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AVISO SOBRE DIREITOS

AUTORAIS
LEMBRAMOS QUE OS CONTEÚDOS DAS APRESENTAÇÕES
POSSUEM DIREITO DE AUTOR DE ORGANIZAÇÕES, ENTIDADES,
TERCEIROS E DOS PRÓPRIOS AUTORES E POR ISSO NÃO
PODEM SER UTILIZADOS PARA OUTRAS FINALIDADES FORA DO
CURSO E EXCLUSIVAMENTE PARA OS PARTICIPANTES
INSCRITOS NO EVENTO, CONFORME LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
E INTERNACIONAL. AS APRESENTAÇÕES NÃO PODEM SER
GRAVADAS PARA NENHUMA FINALIDADE. VEDADA TAMBÉM A
REPRODUÇÃO DE QUALQUER PARTE DESSE MATERIAL, SOB
PENAS DA LEI.
PROGRAMA PILOTO DE MENTORIA
NIVELAMENTO
AULA 02
ETAPA DE NIVELAMENTO

AULA 01. Inovação & Propriedade Intelectual


▸ Comentários sobre Inovação & PI
▸ Sistema de Propriedade Intelectual
▸ Modalidades de Proteção

AULA 02. Sistema de Patentes


▸ Contextualização Jurídica
▸ Internacionalização das Patentes
▸ Estrutura do Documento de Patentes

AULA 03. Requisitos de Patenteabiildade


▸ Comentários sobre a LPI
▸ Natureza do Pedido de Patentes
▸ Conceitos de Aplicação Industrial, Novidade, Atividade/Ato Inventivo

AULA 04. Informação Tecnológica


▸ Classificação Internacional de Patentes
▸ Busca de Anterioridades
▸ Prospecção Tecnológica
NIVELAMENTO – AULA 02

PARTE II. Sistema de Patentes

▸ Contextualização Jurídica

▸ Internacionalização das Patentes



Aspectos de Mercado

Do Pedido Internacional

O que Depositar no Exterior?

▸ Estrutura do Documento de Patentes



Conceitos Gerais

Relatório Descritivo

Quadro Reivindicatório

Desenho

Resumo
Sistema de Patentes

Contextualização Jurídica

Século XVIII : Não há direito humano


ao Royalty
“A propriedade intelectual estável é o resultado de Leis
sociais, e veio tardiamente no contínuo progresso da
sociedade. Teria sido curioso se uma idéia, fugitiva do
pensamento de apenas um cérebro pudesse de pleno
direito ser assegurada através de um monopólio estável ...

...é a ação do poder de pensar – chamada idéia,


através da qual um indivíduo pode ser único
senhor, desde que ele guarde para si mesmo;
mas, a partir do momento que esta é divulgada,
passa a ser domínio comum de todos...

Texto: Thomas Jefferson


Sistema de Patentes

Contextualização Jurídica

Século XVIII : Não há direito humano


ao Royalty
... Aquele que recebe uma idéia de mim percebe instruções ...
assim como aquele que acende sua vela com a minha é
iluminado sem me escurecer. As idéias devem se espalhar sem
empecilhos, por toda parte, de um para o outro, para uma
distribuição moral e mútua do ser humano, bem como melhoria
da sua condição, como designado pela natureza, quando ela
as fez, como fogo … e como o ar que podemos respirar...
impassível de confinamento ou apropriação exclusiva.

Invenções, portanto, não podem no seu estado natural, ser


sujeitas à propriedade. A sociedade, contudo, pode assegurar
direitos exclusivos...como estímulo... mas isso pode ou não ser
feito, de acordo com a vontade e conveniência da sociedade.” Texto: Thomas Jefferson
Sistema de Patentes

Contextualização Jurídica

Século XXI : Não há direito humano ao


Royalty
“Nos termos da Constituição Federal de 1988, a ordem econômica brasileira
tem como fundamentos a livre iniciativa e a livre concorrência.”

“O monopólio, por inferência lógica direta, é a negação da livre concorrência


e da livre iniciativa. Em um regime monopolístico (livre ou não), apenas uma
pessoa pode ou está autorizada a desenvolver determinada atividade. De um
lado, outros interessados em explorar aquela empresa estão impedidos de
fazê-lo; sua iniciativa, portanto, sofre restrição nesse particular. De outro,
todos os consumidores (lato sensu) daquele bem estão à merce do único
fornecedor existente; todos os benefícios da livre concorrência – competição
e disputa pelo mercado, gerando contenção de preços e aprimoramento da
qualidade – ficam prejudicados em um regime monopolista.”

Texto: Luis Roberto Barroso


Sistema de Patentes

Contextualização Jurídica

Século XXI : Tensão Constitucional – Monopólio de


Patentes
“Em atenção a outros interesses e valores que considerou
relevantes, a mesma Constituição de 1988 conferiu ao estado
atuação monopolística em determinados setores da economia.
Trata-se naturalmente de uma exceção radical ao regime de livre
iniciativa...

A lógica no caso patentário é a mesma. Em atenção a outros


interesses considerados importantes, a Constituição previu a
patente, uma espécia de monopólio temporário, como direito a ser
outorgado aos autores de inventos industriais.

É pacífico na doutrina nacional e estrangeira que a patente, isto é, o


privilégio de exploração monopolística que ela atribui, consiste em
um instrumento destinado a equilibrar interesses.”
Texto: Luis Roberto Barroso
Sistema de Patentes

Contextualização Jurídica

Século XXI : Tensão Constitucional – Monopólio


deapós
“Se Patentes
divulgada uma invenção, qualquer pessoa pudesse apropriar-se da
ideia e explorar por si mesma suas utilidades industriais ou comerciais, pouco
estímulo haveria ... para divulgação dos eventos e, provavelmente, a
sociedade seria privada de bens capazes de promover o desenvolvimento e
elevar a qualidade de vida das pessoas. Modernamente, o período de
exploração da patente é, acima de tudo, o mecanismo pelo qual as empresas
se dedicam a invenção podem recompor os investimentos feitos em cada
projeto.

Por outro lado, conferir monopólio a um agente privado, ainda que por tempo
determinado, sempre restringirá a livre iniciativa dos demais indivíduos. ... A
patente cria também uma área de não-concorrência dentro da economia,
sujeitando a sociedade ao risco de abusos que, a experiência tem
demonstrado, costumam acompanhar o regime de monopólios”.
Texto: Luis Roberto Barroso
Sistema de Patentes

Contextualização Jurídica

Lei da Propriedade Industrial – LPI Lei


9.279/96
Art. 1° - Esta lei regula direitos e
obrigações relativos à propriedade
industrial;
Art. 2º - A proteção dos direitos
Art. 5º relativos à propriedade industrial,
XXIX - a lei assegurará considerado o seu interesse social e
aos autores de inventos o desenvolvimento tecnológico e
econômico do País, efetua-se
industriais privilégio
mediante:
temporário para ...
I - concessão de patentes de
proteção às criações invenção e de modelo de utilidade;
industriais … tendo em
II - concessão de registro de desenho
vista o interesse social e industrial;
o desenvolvimentos III - concessão de registro de marca;
tecnológico e econômico
IV - repressão às falsas indicações
do País. geográficas; e
Sistema de Patentes

Contextualização Jurídica

Questões Jurídicas

VALOR DO ENTENDIMENTO
LEGAL

Decisão Decisão
Administrativa Administrativa
Sistema de Patentes

Contextualização Jurídica

Revisão – Aula 01 : Slide 82

NEGOCIAÇÃO
?
INVENÇÃO DEPÓSITO CONCESSÃO
PROTEGIDA
Sistema de Patentes

Contextualização Jurídica

VALOR AGREGADO À
NEGOCIAÇÃO DECISÃO
INVENÇÃO DEPÓSITO BASE DO ENTENDIMENTO LEGAL
Sistema de Patentes

Contextualização Jurídica

VALOR AGREGADO À
NEGOCIAÇÃO
Pesquisador Independente : Controle expectativa /
retorno
(podendo incluir grupos de DECISÃO
pesquisas aplicada das ICT´s)
INVENÇÃO DEPÓSITO
BASE DO ENTENDIMENTO LEGAL
PARCERI
AS
NIVELAMENTO – AULA 02

PARTE II. Sistema de Patentes

Contextualização Jurídica

▸ Internacionalização das Patentes



Aspectos de Mercado
Do Pedido Internacional
O que Depositar no Exterior?

Estrutura do Documento de Patentes


Relatório Descritivo
Quadro Reivindicatório
Desenho
Resumo
Sistema de Patentes

Internacionalização das Patentes

Não existe patente


internacional

Revisão – Aula 01 : Slide


81
Sistema de Patentes

Internacionalização das Patentes

Onde Depositar?
Sistema de Patentes

Internacionalização das Patentes

Quem produz? Quem


compra?
Sistema de Patentes

Internacionalização das Patentes

Inventei uma prancha de


surfe. Onde Depositar?

https://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia
Sistema de Patentes

Internacionalização das Patentes

Quem produz? Quem


compra?

https://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia
Sistema de Patentes

Internacionalização das Patentes

Quem produz? Quem


compra?

https://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia
NIVELAMENTO – AULA 02

PARTE II. Sistema de Patentes

Contextualização Jurídica

▸ Internacionalização das Patentes


Aspectos de Mercado

Do Pedido Internacional
O que Depositar no Exterior?

Estrutura do Documento de Patentes


Relatório Descritivo
Quadro Reivindicatório
Desenho
Resumo
Sistema de Patentes

Internacionalização das Patentes

Como Proteger Seu Invento No Exterior ?


Sistema de Patentes

Internacionalização das Patentes

Como Proteger Seu Invento No Exterior ?

VIA C U VIA P C
P T

o
u

ATÉ 12 MESES PARA INICIAR


FASE INTERNACIONAL DO
PEDIDO
Sistema de Patentes

Internacionalização das Patentes

Como Proteger Seu Invento No Exterior ?


Convenção da União de Paris (CUP) - 1883

Primeiro acordo internacional relativo à Propriedade Intelectual, assinado em 1883 em Paris, para a
Proteção da Propriedade Industrial.

Deu origem ao Sistema Internacional da Propriedade Industrial, objetivando uma


harmonização internacional dos diferentes sistemas jurídicos nacionais relativos a PI.

Atualmente conta com 173 países membros. O Brasil foi um dos 14 (quatorze) países
signatários originais.

Elaborada de modo a permitir razoável grau de flexibilidade às legislações nacionais, desde que
fossem respeitados alguns princípios fundamentais. Cria-se um "território da União",
Fonte: INPI ; wikipedia
constituído pelos países contratantes, onde se aplicam os princípios gerais de proteção aos Direitos de
Propriedade Industrial.
Sistema de Patentes

Internacionalização das Patentes


Como Proteger Seu Invento No Exterior ?
Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes - 1970

Criado com o objetivo de simplificar, tornando mais eficaz e econômico, no caso de solicitação para
proteção patentária em vários países.

A fase nacional é obrigatória, sendo a confirmação do depósito internacional junto a cada estado
contratante, que deverá ocorrer no prazo de 30 (trinta) meses a partir da data da prioridade
unionista ou do depósito, através da apresentação do pedido internacional em idioma vernáculo de
cada país.
Fonte: INPI ; wikipedia

Conta atualmente com 152 países contratantes (Julho 2017).


Sistema de Patentes

Internacionalização das Patentes

Como Proteger Seu Invento No Exterior ?

CUP

PCT
NIVELAMENTO – AULA 02

PARTE II. Sistema de Patentes

Contextualização Jurídica

▸ Internacionalização das Patentes


Aspectos de Mercado
Do Pedido Internacional

O que Depositar no Exterior?

Estrutura do Documento de Patentes


Relatório Descritivo
Quadro Reivindicatório
Desenho
Resumo
Sistema de Patentes

Internacionalização das Patentes

O Que Proteger No Exterior ?


TOTAL DE PEDIDOS DE PATENTES 2003 – 2018
DEPÓSITO POR ESCRITÓRIO ( DIRETO + FASE NACIONAL PCT )
Sistema de Patentes

Internacionalização das Patentes

O Que Proteger No Exterior ?


15,4%
NÚMERO DE PEDIDOS DE PATENTE DE INVENÇÃO 1996 – 2015
COMPARAÇÃO PERCENTUAL RESIDENTE X NÃO RESIDENTE

REFERÊNCIAS PARA COMPARAÇÃO


84,6%
BRASIL

13,7%

86,3%
CHINA

- 2015
32,8%

67,2%
MUNDO
Sistema de Patentes

Internacionalização das Patentes

O Que Proteger No Exterior ?


Sistema de Patentes

Internacionalização das Patentes

O Que Proteger No Exterior ?


TIMELINE BÁSICO DO PEDIDO DE
PESQUISA PATENTES
APLICADA
12 24 36
ZERO
MESE MESE MESE
S S S

INTERNACIONALIZAR

INÍCIO ANUIDADES

PEDIDO EXAME
PC
Sistema de Patentes

Internacionalização das Patentes

O Que Proteger No Exterior ?


Sistema de Patentes

Internacionalização das Patentes

O Que Proteger No Exterior ?


NIVELAMENTO – AULA 02

PARTE II. Sistema de Patentes

Contextualização Jurídica

Internacionalização das Patentes


Aspectos de Mercado
Do Pedido Internacional
O que Depositar no Exterior?

▸ Estrutura do Documento de Patentes



Conceitos Gerais

Relatório Descritivo

Quadro Reivindicatório

Desenho

Resumo
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Conceitos Gerais

Aspectos do Pedido de
Patente
Aspectos Aspectos
Materiais
Originam-se na capacidade Formais
Estão relacionados às
criativa do inventor, estando legislações, normas e instruções
relacionado aos critérios de que regulam os direitos de
funcionamento e ao conceito Propriedadae Intelectual.
original de seu invento. Os aspectos formais são de
Os aspectos materiais são caráter abrangente, sendo
intrínsecos ao surgimento das aplicados a qualquer invento
idéias que materializam a intelectual, independente de
invenção. suas particularidades.
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Conceitos Gerais
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Conceitos Gerais

Partes do Pedido de
Patente
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Conceitos Gerais

Revisão – Aula 01 : Slide


72
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Conceitos Gerais

Arquivo 1 : Relatório Arquivo 2 : Quadro


Descritivo Reivindicatório
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Conceitos Gerais

Arquivo 3 : Desenhos Arquivo 4 : Resumo


NIVELAMENTO – AULA 02

PARTE II. Sistema de Patentes

Contextualização Jurídica

Internacionalização das Patentes


Aspectos de Mercado
Do Pedido Internacional
O que Depositar no Exterior?

▸ Estrutura do Documento de Patentes


Conceitos Gerais

Relatório Descritivo
Quadro Reivindicatório
Desenho
Resumo
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Relatório Descritivo

LEI DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL - LEI Nº 9.279 de 14 de maio de 1996

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº030 /2013

identificar as CATEGORIAS do pedido


Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Relatório Descritivo

EXEMPLO 01 LEI DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL - LEI Nº 9.279 de 14 de maio de 1996

CATEGORIA

Análise do Título:

O pedido de patente
deve reivindicar:

- 01 Produto
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Relatório Descritivo
LEI DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL - LEI Nº 9.279 de 14 de maio de 1996
EXEMPLO 02

CATEGORIA CATEGORIA

Análise do Título:

O pedido de patente
deve reivindicar:

- 01 Produto
- 01 Produto
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Relatório Descritivo

LEI DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL - LEI Nº 9.279 de 14 de maio de 1996


EXEMPLO 03

CATEGORIA

Análise do Título:

O pedido de patente
deve reivindicar:

- 01 Processo
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Relatório Descritivo

LEI DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL - LEI Nº 9.279 de 14 de maio de 1996


EXEMPLO 04

CATEGORIA CATEGORIA CATEGORIA

Análise do Título:

O pedido de patente
deve reivindicar:

- 01 Produto
- 01 Processo
- 01 Produto
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Relatório Descritivo

LEI DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL - LEI Nº 9.279 de 14 de maio de 1996


EXEMPLO 05

CATEGORIA CATEGORIA CATEGORIA

Análise do Título:

O pedido de patente
deve reivindicar:

- 01 Produto
- 01 Processo
- 01 ? (Uso)
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Relatório Descritivo

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº030 /2013


Art. 2º O relatório descritivo deverá cumprir as
seguintes especificações:
IV. descrever o estado da técnica que possa ser
considerado útil à compreensão, à busca e ao exame da
invenção, citando, sempre que possível, os documentos
que o reflitam, destacando os problemas técnicos
existentes;

V. definir os objetivos da invenção e descrever, de forma


clara, concisa e precisa, a solução proposta para o
problema existente, bem como as vantagens da
invenção em relação ao estado da técnica;

VI. ressaltar, nitidamente, a novidade e evidenciar o


efeito técnico alcançado;

(1º descrição macro)


Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Relatório Descritivo

EXEMPLO:

(2º transição)
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Relatório Descritivo

EXEMPLO:

(3º descrição micro)


Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Relatório Descritivo

Resumo Relatório - EXAMINADOR ADMINISTRATIVO


- TERCEIRO INTERESSADO
Descritivo - PODER JUDICIÁRIO
- PERITO

O QUE O LEITOR ESPERA ENCONTRAR PARA PODER AVALIAR MÉRITO?

 1 – OS OBJETIVOS DA INVENÇÃO CLARAMENTE DEFINIDOS ;

 2 – OS PROBLEMAS TÉCNICOS EXISTENTES ;

 3 – A SOLUÇÃO PROPOSTA PARA O PROBLEMA EXISTENTE ;

 4 – VANTAGENS DA INVENÇÃO EM RELAÇÃO AO ESTADO DA TÉCNICA ;

 5 – TRECHO RESSALTANDO, NITIDAMENTE, A NOVIDADE E O EFEITO

TÉCNICO (ou MELHORIA FUNCIONAL) ALCANÇADO


1. PARTES DE UM PRODUTO
 6 – DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DA INVENÇÃO OU

2 – ETAPAS DE UM PROCESSO
NIVELAMENTO – AULA 02

PARTE II. Sistema de Patentes

Contextualização Jurídica

Internacionalização das Patentes


Aspectos de Mercado
Do Pedido Internacional
O que Depositar no Exterior?

▸ Estrutura do Documento de Patentes


Conceitos Gerais
Relatório Descritivo

Quadro Reivindicatório
Desenho
Resumo
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Quadro Reivindicatório

LEI DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL - LEI Nº 9.279 de 14 de maio de 1996


Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Quadro Reivindicatório

QUADRO REIVINDICATÓRIO

DsjskdjjlksdfjdlksjflksjflksdjflskdjflksjflkdfjklsjfklJidofidzasxaxax
RELATÓRIO DESCRITIVO fisdoufiodsufiosufsiofusfsdfuoisdufdsouosiduffodKdfjlkdsjflksdjflk
dsjflksjflksdjflksdjflksdjflksdfjlsdkfjdlskfjsjskdjslkdjlskfjlksdfjdlksjflk
sjflksdjflskdjflksjflkdfjklsjfkljJidofiosdfisdo.
DsjskdjjlksdfjdlksjflksjflksdjflskdjflksjflkdfjklsjfklJidofidzasxaxax
fisdoufiodsufiosufsiofusfsdfuoisdufdsouosiduffodKdfjlkdsjflksdjflk
dsjflksjflksdjflksdjflksdjflksdfjlsdkfjdlskfjsjskdjslkdjlskfjlksdfjdlksjflk
OdFKdfjlkdsjflksdjflkdsjflksjflksdjflksdjflksdjflksdfjlsdkfjdlskfjxzxz
sjflksdjflskdjflksjflkdfjklsjfkljJidofiosdfisdoufiodsufiosufsiofusfsdfuo
ajskdjslkdjlskfjlksdfjdlksjflksjflksdjflskdjflksjflkdfjklsjfkljJidofiosdfisd
isdufdsouos
oufiodsufiosufsiofusfsdfuoisdufdsouosiduffodKdfjlkdsjflksdjflkdsjfl
ksjflksdjflksdjflksdjflksdfjlsdkfjdlskfsjskdjslkdjlskf.
OdKdfjlkdsjflksdjflkdsjflksjflksdjflksdjflksdjflksdfjlsdkfjdlskfjxzxz
ajskdjslkdjlskfjlksdfjdlksjflksjflksdjflskdjflksjflkdfjklsjfkljJidofiosdfisd
oufiodsufiosufsiofusfsdfuoisdufdsouosiduffodKdfjlkdsjflksdjflkdsjfl
ksjflksdjflksdjflksdjflksdfjlsdkfjdlskfsjskdjslkdjlskfjlksdfjdlksjflksjflks
djflskdjflksjflkdfjklsjfkljJidofiosdfisdoufiodsufiosufsiofusfsdfuoisduf
dsouosiduffodKfjlkdsjflksdjflkdsjflksjflksdjflksdjflksdjflksdfjlsdkfjdls
kfjsjskdjslkdjlskfjlksdfjdlksjflksjflksdjflskdjflksjflkdfjklsjfkljJidofiosdfi
sdoufiodsufiosufsiofusfsdfuoisdufdsouosiduffodKdfjlkdsjflksdjflkd
sjflksjflksdjflksdjflksdjflksdfjlsdkfjdlskfjsjskdjslkdjlskfjlksdfjdlksjflksj DIRETRIZES DE EXAME DO INPI
flksdjflskdjflksjflkdfjklsjfkljJidofiosdfisdoufiodsufiosufsiofusfsdfuois
dufdsouosiduffodKdfjlkdsjflksdjflkd

Sjflksjflksdjflksdjflksdjflksdfjlsdkfjdlskfjsjskdjslkdjlskfjlksdfjdlklklk
lksjflksjflksdjflskdjflksjflkdfjklsjfkljJidofiosdfisdoufiodsufiosufsiofusf
sdfuoisdufdsouosiduffodKdfjlkdsjflksdjflkdsjflksjflksdjflksdjflksdjflk
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kljJidofiosdfisdoufiodsufiosufsiofusfsdfuoisdufdsouosiduffodKdfjlk
dsjflksdjflkdsjflksjflksdjflksdjflksdjflksdfjlsdkfjdlskfjsjskdjslkdjlskfjlk
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ofusfsdfuoisdufdsouosiduffodKdfjlkdsjflksdjflkdsjflksjflksdjflksdjflk
sdjflksdfjs.
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Quadro Reivindicatório

LEI DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL - LEI Nº 9.279 de 14 de maio de 1996

DIRETRIZES DE EXAME DO INPI - Resolucao_093-2013


Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Quadro Reivindicatório

LEI DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL - LEI Nº 9.279 de 14 de maio de 1996

FLUXOGRAMA DE ANÁLISE DO ART.32 NO CASO DE MATÉRIA CONTIDA NO RELATÓRIO


DESCRITIVO E NÃO PLEITEADA ATÉ O REQUERIMENTO DO EXAME DO PEDIDO

RD
RELATÓRIO DESCRITIVO
QUADRO REIVINDICATÓRIO ORIGINALMENTE
DEPOSITADO

DESENHOS QUADRO REIVINDICATÓRIO MODIFICADO


RELATÓRIO DESCRITIVO
QUADRO REIVINDICATÓRIO ORIGINALMENTE
DEPOSITADO

DESENHOS QUADRO REIVINDICATÓRIO MODIFICADO


Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Quadro Reivindicatório

Estrutura do Quadro Reivindicatório


(QR):
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Quadro Reivindicatório

Estrutura do Quadro Reivindicatório


(QR):
Art. 5º (IN 30/2013) As reivindicações independentes deverão cumprir as
seguintes especificações:

I. as reivindicações independentes visam a proteção de características técnicas


essenciais e específicas da invenção em seu conceito integral, cabendo a cada
categoria de reivindicação (INÚMERAS) pelo menos uma reivindicação
independente;

IV. as reivindicações independentes devem, quando necessário, conter, entre a


sua parte inicial e a expressão "caracterizado por", um preâmbulo explicitando
as características essenciais à definição da matéria reivindicada e já
compreendidas pelo estado da técnica;

V. após a expressão "caracterizado por" devem ser definidas as características


técnicas essenciais e particulares que, em combinação com os aspectos
explicitados no preâmbulo, se deseja proteger;
( obs aqui determina-se:

ESSENCIAL MATÉRIA PRINCIPAL A SER REIVINDICADA

PARTICULAR INÉDITA – INEXISTENTE – NOVA )


Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Quadro Reivindicatório

Estrutura do Quadro Reivindicatório


(QR):
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Quadro Reivindicatório

Estrutura do Quadro Reivindicatório


(QR):
Estrutura das Reivindicações
INICIADAS PELO TÍTULO OU CONTER, ENTRE A SUA PARTE INICIAL E A EXPRESSÃO
PARTE DO TÍTULO "CARACTERIZADO POR", UM PREÂMBULO EXPLICITANDO AS
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS À DEFINIÇÃO DA MATÉRIA
REIVINDICADA E JÁ COMPREENDIDAS PELO ESTADO DA
TÉCNICA

TÍTULO … PREÂMBULO …
“CARACTERIZADO POR” ... NOVIDADE

APÓS A EXPRESSÃO "CARACTERIZADO POR" DEVEM


SER DEFINIDAS AS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
OBRIGATORIAMENTE CONTER UMA ÚNICA ESSENCIAIS E PARTICULARES QUE, EM COMBINAÇÃO
EXPRESSÃO "CARACTERIZADO POR" COM OS ASPECTOS EXPLICITADOS NO PREÂMBULO, SE
DESEJA PROTEGER
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Quadro Reivindicatório

Estrutura do Quadro Reivindicatório


(QR):

ESTADO DA TÉCNICA
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Quadro Reivindicatório

Estrutura do Quadro Reivindicatório


(QR):
1 - Dispositivo para comprimir e manter juntos duas
ou mais folhas de papel caracterizado por ser uma
fina haste de pelo menos 1 mm de espessura, em
corpo único, moldada de modo a apresentar pelo
menos três curvaturas principais e em que a dita fina
haste é constituída de material flexivel.

ESTADO DA TÉCNICA
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Quadro Reivindicatório

Estrutura do Quadro Reivindicatório


(QR):
1 Dispositivo para prender vários documentos CARACTERIZADO
POR ser um constituido por um fio variando de 2 mm a 5 mm de
espessura, comprimento de 1 cm de 10 cm, onde o dito fio está
dobrado sobre si mesmo num único plano assumindo 4 angulos
de cerca de 70º (1), dois angulos de cerca de 90º (2), e onde o
comprimento do fio (3) entre um angulo de cerca de 90º e o angulo
de cerca de 70º varia de 1 cm a 5 cm e onde o comprimento do fio
(5) entre o um terminal (4) e um angulo de cerca de 70º
corresponde a 2/3 do tamanho do fio entre um angulo de cerca de
90º e um angulo de cerca de 70º.
ESTADO DA TÉCNICA
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Quadro Reivindicatório

Análise Preliminar do Quadro


Reivindicatório (QR):
1. Qual a categoria da Reivindicação ?

2. A Reivindicação é Independente ou
Dependente ?

3. Quais características técnicas são


apresentadas como essenciais e
EXEMPLO 04

particulares ?

Análise do Título:

O pedido de patente deve


reivindicar:

- 01 Produto
- 01 Processo
- 01 Produto
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Quadro Reivindicatório

Análise Preliminar do Quadro


Reivindicatório (QR):
1. Qual a categoria da Reivindicação ?

2. A Reivindicação é Independente ou
Dependente ?

3. Quais características técnicas são


apresentadas como essenciais e
particulares ?
NIVELAMENTO – AULA 02

PARTE II. Sistema de Patentes

Contextualização Jurídica

Internacionalização das Patentes


Aspectos de Mercado
Do Pedido Internacional
O que Depositar no Exterior?

▸ Estrutura do Documento de Patentes


Conceitos Gerais
Relatório Descritivo
Quadro Reivindicatório

Desenho
Resumo
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Desenhos
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº030 /2013
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Desenhos

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº030 /2013


NIVELAMENTO – AULA 02

PARTE II. Sistema de Patentes

Contextualização Jurídica

Internacionalização das Patentes


Aspectos de Mercado
Do Pedido Internacional
O que Depositar no Exterior?

▸ Estrutura do Documento de Patentes


Conceitos Gerais
Relatório Descritivo
Quadro Reivindicatório
Desenho

Resumo
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Resumo
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Resumo
Sistema de Patentes – Estrutura do Documento de Patentes

Conceitos Gerais

A2 - pedido de patente de invenção


publicado sem o relatório de busca
A8 – modificação na folha de rosto
de um pedido de patente
B1 - patente de invenção concedida
B8 - modificação na folha de rosto da
patente de invenção concedida
C8 – segunda modificação na folha
de rosto da patente de invenção
concedida
U2 - pedido de patente de modelo de
utilidade publicado sem o relatório de
busca
U8 - modificação na folha de rosto de
10 - pedido de patente de 20 - pedido de patente de modelo um pedido de patente de modelo de
invenção depositado no INPI e de utilidade depositado no INPI e utilidade
via CUP via CUP Y1 - patente de modelo de utilidade
11 - pedido de patente de 21 - pedido de patente de modelo concedida
invenção depositado via PCT de utilidade depositados via PCT Y8 – modificação na folha de rosto de
12 - pedido de patente de 22 - pedido de patente de modelo uma patente de modelo de utilidade
invenção dividido de utilidade dividido concedida
13 - certificado de adição Z8 – segunda modificação na folha de
rosto de uma patente de modelo de
utilidade concedida
Obrigado!

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