Secretaria Municipal da Educação

Ensino Fundamental - Anos Iniciais

1º e 2º Ano - Março de 2013

CONTOS

TODO MUNDO TEM FAMÍLIA

DESDE QUE O MUNDO É MUNDO EXISTEM FAMÍLIAS. MAS NEM TODAS
SÃO IGUAIS, NÃO É VERDADE?

TEM FAMÍLIA QUE É ASSIM: PAI, MÃE, FILHOS, AVÓS, TIOS E PRIMOS.
MAS TAMBÉM EXISTE FAMÍLIA QUE SÓ TEM PAI, MÃE, FILHOS E UM VÔ OU UMA
VÓ.
TEM FAMÍLIA QUE É SÓ A MÃE COM OS FILHOS.
E TEM FAMÍLIA QUE NÃO TEM FILHOS: É SÓ MARIDO E MULHER.
TEM FAMÍLIA QUE É SÓ O PAI COM OS FILHOS.
OU PODE SER O PAI, A MULHER DO PAI, OS FILHOS DO PAI E A FILHA DA
MULHER DO PAI.
OU A MÃE, O MARIDO DA MÃE, AS FILHAS DA MÃE E UM BEBÊ, FILHO DESSE
NOVO CASAL.
DE VEZ EM QUANDO, OS PAIS MORAM EM CASAS SEPARADAS.
ÀS VEZES SÃO AMIGOS, ÀS VEZES NÃO.
TEM UM PAI E UMA MÃE QUE FICAM JUNTINHOS ATÉ FICAREM VELHINHOS!
MAS QUANDO O CASAMENTO NÃO DÁ CERTO, CADA UM VAI PRO SEU CANTO.
E AÍ, A MÃE E O PAI PODEM TER NOVAS NAMORADAS OU NAMORADOS.
PODE SER QUE A GENTE GOSTE OU NÃO DOS NOVOS COMPANHEIROS DOS
PAIS.
MAS UMA COISA É CERTA: FAMÍLIA TODO MUNDO TEM!
CADA UMA AO SEU JEITO E AO SEU MODO.
TEM QUEM ADOTE UMA FAMÍLIA. ÀS VEZES, É A FAMÍLIA QUE ADOTA ALGUÉM.
TEM TAMBÉM AQUELA PESSOA QUE TRABALHA EM NOSSA CASA HÁ TANTO
TEMPO, QUE FICA SENDO DA FAMÍLIA.
CACHORROS, GATOS, PAPAGAIOS, PERIQUITOS, PEIXES – OU SEJA LÁ QUE
BICHO FOR – ÁS VEZES FAZEM PARTE DA FAMÍLIA.
OUTRAS VEZES, ALGUÉM SEM SER O PAI OU A MÃE CRIA A GENTE E FICA
SENDO A NOSSA FAMÍLIA.
PODE ACONTECER DE ALGUÉM TER AQUELA MADRINHA SUPERESPECIAL. OU
PADRINHO. SEM ESQUECER DOS AVÓS, QUE MUITAS VEZES AJUDAM A CRIAR
OS NETOS.
ENFIM, TEM FAMÍLIA PRA TUDO QUE GOSTO. COMO GOSTO NÃO SE DISCUTE,
QUE TAL MONTAR SUA PRÓPRIA FAMÍLIA?
Ana Claudia Ramos e Ana Raquel. Editora Formato, 2010
 ERA UMA VEZ UM SAPO QUE PENSAVA QUE ERA UM PRÍNCIPE
TRANSFORMADO NO BICHO VERDE E ENRUGADO QUE AGORA ERA. ELE SE
LEMBRAVA DE TER MORADO NUM CASTELO, VESTINDO ROUPAS DE SEDA E
BRINCANDO DE CAVALGAR UM PÔNEI BRANCO DE PELÚCIA.

MAS, PARA CONSEGUIR UM BEIJO DE PRINCESA, ELE PRECISAVA DE UMA

PEPITA DE OURO. ELE CANSOU DE PROCURAR A PEPITA SALVADORA E NÃO
ACHOU. ENTÃO ELE PINTOU UMA PEDRA COM A PEPITA DOURADA E CANTOU A
MÚSICA DE CHAMAR PRINCESAS BEIJOQUEIRAS. APARECEU UMA QUE NUNCA
TINHA BEIJADO UM SAPO ANTES, E POR ISSO, NÃO SABIA DIREITO COMO ERA
UMA PEPITA DE OURO. ELA ACREDITOU QUE A PEDRA PINTADA FOSSE MESMO
DE OURO E FOI LOGO PEGANDO E BEIJANDO O SAPO.

ACONTECE QUE O SAPO NÃO ERA PRÍNCIPE COISA NENHUMA E

CONTINUOU SENDO O BICHO VERDE E ENRUGADO QUE SEMPRE FOI. A
PRINCESA JOGOU A PEDRA PINTADA PARA O SAPO E FOI EMBORA CORRENDO,
ENVERGONHADA, PENSANDO QUE O BEIJO DELA NÃO TINHA FUNCIONADO.

A PEDRA BATEU NA CABEÇA DO SAPO E ELE SE LEMBROU DE QUE AS

MEMÓRIAS DE CASTELO, ROUPAS DE SEDA E PÔNEI DE PELÚCIA ERAM UM
SONHO LINDO QUE UMA NOITE ELE TINHA SONHADO.

ENVERGONHADO TAMBÉM, E TRISTE, O SAPO PULOU DENTRO DA LAGOA

ONDE MORAVA RESOLVIDO A SE MATAR AFOGADO. MAS LEMBROU QUE SABIA
NADAR BEM ATÉ DEMAIS, GANHANDO A NOTA MÁXIMA DE SUA TURMA NA
ESCOLA DE NATAÇÃO, E POR MAIS QUE TENTASSE NÃO CONSEGUIA SE
AFOGAR. E ENTÃO JÁ IA PULAR PARA UMA ESTRADA QUE HAVIA LÁ PERTO,
PARA SER ATROPELADO POR UMA CARROÇA, QUANDO VIU UMA SAPA QUE
TOMAVA SOL SOBRE UMA GRANDE FLOR COR-DE-ROSA.

SEU CORAÇÃO BATEU DEPRESSA, SUA LÍNGUA SE ESTICOU PARA FORA

DA BOCA. A SAPA PISCOU PARA ELE, DENGOSA. E LÁ SE FOI O SAPO,
NADANDO NAS ÁGUAS DA LAGOA, JÁ SE ESQUECENDO DE PÔNEIS DE SEDA,
CASTELOS DE PELÚCIA E ROUPAS DE PEDRAS PINTADAS COM TINTA DOURADA!

Flávio de Souza. Príncipes e princesas, sapos e lagartos. São Paulo: FTD, 1989.
 POR QUE A GALINHA-D’ANGOLA TEM PINTAS BRANCAS?

Os mais antigos contam que esta história

aconteceu durante uma das piores secas ocorridas nas
savanas ao sul da África. O sol, inclemente, castigava
todos os seres vivos: plantas e animais. Logo os rios e
lagos secaram, aumentando o sofrimento.
O calor abria fendas no solo e levantava uma
espessa poeira que borrava de cinza o céu bordado de
azul. Os habitantes dos vilarejos, desnorteados, fugiram
para as montanhas, rogando por chuvas, mas não havia
prece que desse jeito na calamidade.
Um dia, porém, uma mancha escura despontou no
horizonte. Todos ficaram excitados. Sinal de que as
chuvas estavam se aproximando. Só que um elefante, desengonçado, atrapalhou
tudo, afugentando a nuvem.
A galinha-d’angola que, naquela época, além de uma crista avermelhada
no alto da cabeça, tinha as penas inteiramente pretas, não se conteve.
Indignada com a atitude do paquiderme, correu horas e horas atrás da nuvem,
suplicando para que ela retornasse, sem se importar com os espinhos que iam
rasgando-lhe as pernas desnudas.
- Por favor, Senhora, volte. Por favor, Senhora, volte – repetia sem cessar,
enquanto o sangue escorria por suas feridas.
A dona das Águas, finalmente, parou e disse:
- Por causa de sua perseverança. Da sua dor e da sua preocupação com o
destino de todas as outras criaturas, eu regressarei. Graças aos meus poderes,
interromperei a seca.
- Obrigada – agradeceu a ofegante corredora.
- E, como você se dirigiu a mim de um modo tão respeitoso, receberá de
presente o brilho das gotas da chuva, que cairão sobre o seu corpo. Assim, será
uma das aves mais bonitas da terra.
Não demorou muito para desabar um temporal, em meio a raios e trovões.
A galinha-d’angola, toda molhada, ganhou como ornamento os pingos que foram
resvalando em suas penas, transformando-a, como fora prometido, em uma das
aves mais lindas de toda a África.
Devido à canseira da galinha-d’angola, suas descendentes ciscam por
vários cantos do planeta, agitando a penugem de cor negra, como a pele da
maioria dos povos de seu extenso continente. Enquanto exibem as penas
salpicadas de pintas brancas, as galinhas-d’angola cacarejam como se
estivessem expressando, até hoje, o esforço empreendido por sua ancestral: Tô
fraca, Tô fraca, Tô fraca, Tô fraca, Tô fraca...

Rogério Andrade Barbosa. Outros contos africanos para crianças brasileiras. São Paulo:
Editora Paulinas, 2011.
 FÁBULAS

A LEBRE E A TARTARUGA
A LEBRE DIZIA QUE ERA A MAIS VELOZ DE
TODOS OS ANIMAIS. UM DIA, ENCONTROU A
TARTARUGA QUE A DESAFIOU PARA UMA
CORRIDA.
A LEBRE CAIU NA GARGALHADA, DIZENDO
QUE NUNCA PERDERIA PARA A TARTARUGA.
A CORRIDA FOI MARCADA PARA O DIA
SEGUINTE. DADA A LARGADA, A LEBRE DISPAROU NA FRENTE. A TARTARUGA
NÃO SE ABALOU E CONTINUOU NA DISPUTA.
A LEBRE ESTAVA TÃO CERTA DA VITÓRIA QUE RESOLVEU TIRAR UMA
SONECA. DORMIU TANTO QUE NÃO PERCEBEU QUANDO A TARTARUGA,
LENTAMENTE, A PASSOU.
QUANDO ACORDOU, CONTINUOU A CORRER, MAS A TARTARUGA, QUE
NÃO PAROU PARA DESCANSAR UM SÓ MINUTO, JÁ TINHA CHEGADO EM
PRIMEIRO LUGAR.
Adaptação pedagógica. Fábulas de Esopo.

A ONÇA E A RAPOSA

A ONÇA QUERIA PEGAR A RAPOSA.

POR ISSO ELA SE FINGIU DE MORTA.
OS BICHOS VIERAM VER A ONÇA
MORTA.
A RAPOSA VEIO TAMBÉM. MAS A
RAPOSA ERA MUITO ESPERTA. ELA
FICOU DE LONGE E DISSE BEM ALTO:

- QUEM MORRE DE VERDADE ESPIRRA TRÊS VEZES!

ENTÃO A ONÇA QUIS MOSTRAR QUE ESTAVA MORTA MESMO. ELA FEZ
ASSIM:
- ATCHIM! ATCHIM! ATCHIM!
A RAPOSA DEU UMA RISADA E FUGIU, RÁPIDA COMO UM RAIO.
Luciana M. M. Passos. Adaptação do Folclore
 POEMAS
A SOPA
QUE É QUE TEM NA SOPA DO
NENÉM?
QUE É QUE TEM NA SOPA DO
NENÉM?
SERÁ QUE TEM ESPINAFRE?
SERÁ QUE TEM TOMATE?
SERÁ QUE TEM FEIJÃO?
SERÁ QUE TEM AGRIÃO?
É UM, É DOIS, É TRÊS.
QUE É QUE TEM NA SOPA DO
NENÉM?
QUE É QUE TEM NA SOPA DO
NENÉM?
SERÁ QUE TEM FARINHA?
SERÁ QUE TEM BALINHA?
SERÁ QUE TEM MACARRÃO?
SERÁ QUE TEM CAMINHÃO?
É UM, É DOIS, É TRÊS.
QUE É QUE TEM NA SOPA DO
NENÉM?
QUE É QUE TEM NA SOPA DO
NENÉM?
SERÁ QUE TEM RABANETE?
SERÁ QUE TEM SORVETE?
SERÁ QUE TEM BERINJELA?
SERÁ QUE TEM PANELA?
É UM, É DOIS, É TRÊS.
QUE É QUE TEM NA SOPA DO
NENÉM?
QUE É QUE TEM NA SOPA DO
NENÉM?
SERÁ QUE TEM MANDIOCA?
SERÁ QUE TEM MINHOCA?
SERÁ QUE TEM JACARÉ?
SERÁ QUE TEM CHULÉ?
É UM, É DOIS, É TRÊS.
QUE É QUE TEM NA SOPA DO
NENÉM?
QUE É QUE TEM NA SOPA DO
NENÉM?
SERÁ QUE TEM ALHO PORÓ?
SERÁ QUE TEM SABÃO EM PÓ?
SERÁ QUE TEM REPOLHO?
SERÁ QUE TEM PIOLHO?
É UM, É DOIS, É TRÊS.
QUE É QUE TEM NA SOPA DO
NENÉM?
QUE É QUE TEM NA SOPA DO
NENÉM?
SERÁ QUE TEM CAQUI?
SERÁ QUE TEM JAVALI?
SERÁ QUE TEM PALMITO?
SERÁ QUE TEM PIRULITO?
É UM, É DOIS, É TRÊS.
Música: A SOPA – Palavra Cantada
 LETRA MÁGICA

QUE PODE FAZER VOCÊ

PARA O ELEFANTE
TÃO DESELEGANTE
FICAR ELEGANTE?
ORA, TROQUE O F POR G!
MAS SE TROCAR, NO RATO,
O R POR G,
TRANSFORMA-O VOCÊ
(VEJA QUE PERIGO!)
NO SEU PIOR INIMIGO:
O GATO. José Paulo Paes

PASSARINHO FOFOQUEIRO

UM PASSARINHO ME CONTOU

QUE A OSTRA É MUITO FECHADA,

QUE A COBRA É MUITO ENROLADA,

QUE A ARARA É UMA CABEÇA OCA,

E QUE O LEÃO MARINHO E A FOCA...

XÔ , PASSARINHO! CHEGA DE

FOFOCA!

José Paulo Paes

 QUAL É O SEU NOME ?

E fiz um A ,
E fiz um N,
E fiz um G,
E fiz um E ,
E fiz um L ,
Todo mundo tem um nome. E fiz um A ,
Diga lá qual o seu . O que é que dá? Ângela !
Mariana, Rodrigo, Júlia ou André,
O seu nome, qual é que é ? E fiz um R,
Eu tenho uma tia que se chama E fiz um O ,
Raimunda. E fiz um M,
Ela tem coceira na ponta do pé. E fiz um E ,
Quando tira o seu sapato, E fiz um U ,
Ai, meu deus, mas que chulé ! E no final o que é que deu ?
Romeu !
Marco Antonio Hailer
www.morandini.com.br

INHO – NÃO!
Andrezinho tem "Inho", "inha", "ito", "ita"
três anos São para ele humilhação,
E já se acha bem O diminutivo o irrita
grandão, O "Andrezim" prefere um "ão"!
É por isso que não
gosta Chama "gala" a galinha,
De diminutivo, Não aceita correção,
então. "Escrivana", a "escrivaninha",
E o vizinho é "vizão".
Não suporta que lhe digam:
“Dá a mãozinha" (em vez de Chama "coza" a cozinha
mão), O toucinho é "toução"
Ou que mandem: "A boquinha É "campana" a campainha -
Abre e come, coração!" E ele próprio é o "Dezão"...

Tatiana Belinky. Um Caldeirão de Poemas.

São Paulo: Cia das Letrinhas.
 VOCÊ TROCA?

VOCÊ TROCA UM GATO CONTENTE

POR UM PATO COM DENTE?

VOCÊ TROCA UM CANGURU DE PIJAMA

POR UM URUBU NA CAMA?

VOCÊ TROCA UM COELHO DE CHINELO

POR UM JOELHO DE COGUMELO?

VOCÊ TROCA UM LEÃO SEM DENTE

POR UM DRAGÃO OBEDIENTE?

VOCÊ TROCA UM RATINHO DE CAMISOLA

POR UM PASSARINHO NA GAIOLA?

VOCÊ TROCA UMA TATURANA MOLHADA

POR UMA BANANA DESCASCADA?

VOCÊ TROCA UM ESPIÃO COM PREGUIÇA

POR UM LADRÃO DE SALSICHA?

VOCÊ TROCA UM TUTU DE FEIJÃO

POR UM TATU DE CALÇÃO?

VOCÊ TROCA UM RATO ASSUSTADO

POR UM GATO AMARRADO?

VOCÊ TROCA UM LOBINHO DELICADO

POR UM CHAPEUZINHO MALVADO?

VOCÊ TROCA UM PINGUIM FANTASIADO

POR UM PATIM ALUCINADO?

VOCÊ TROCA UM MAMÃO BICHADO

POR UM BICHÃO MIMADO?

VOCÊ TROCA UM GATO DE BOTA

POR UM SAPO BOBOCA?

VOCÊ TROCA UM VARAL DE FEITICEIRA

POR UM FINAL DE BRINCADEIRA?
Eva Furnari, São Paulo: Moderna, 2012.
 N Ã O C ON F U N D A
NÃO CONFUNDA MOCHILA CHOCANTE COM GORILA MUTANTE.
NÃO CONFUNDA VELHOTA NARIGUDA COM GAIVOTA
BIGODUDA.
NÃO CONFUNDA FEIOSO AMARELADO COM MEDROSO
ESVERDEADO.
NÃO CONFUNDA PICOLÉ SALGADO COM JACARÉ MIMADO.
NÃO CONFUNDA PETECA VIOLENTA COM MELECA NOJENTA.
NÃO CONFUNDA CARECA BANGUELA COM CUECA AMARELA.
NÃO CONFUNDA CABELO CURTO COM CAMELO SURDO.
NÃO CONFUNDA CENOURA FUGITIVA COM VASSOURA
CRIATIVA.
NÃO CONFUNDA O VIZINHO DO NICOLAU COM O PADRINHO
DO JUVENAL.
NÃO CONFUNDA OVELHA ABELHUDA COM ABELHA ORELHUDA.
NÃO CONFUNDA CACHECOL DE BORBOLETA COM CARACOL DE
MALETA.
NÃO CONFUNDA COCEIRA DE PORQUINHO COM BANHEIRA DE
PATINHO.
NÃO CONFUNDA VACA EMPACOTADA COM PACA
AVACALHADA.
NÃO CONFUNDA QUEIJO E UMA MORDIDA COM BEIJO DE
DESPEDIDA.

Eva Furnari. Não confunda. Editora Moderna. 2012.

 ASSIM ASSADO
ERA UMA VEZ UM BICHO ESBRANQUIÇADO.
SE TOMASSE MUITO SOL, FICAVA ASSIM ASSADO.

ERA UMA VEZ UMA ESTRANHA COZINHEIRA.

FAZIA BISCOITOS CROCANTES, COM GOSTO DE
PRATELEIRA.

ERA UMA VEZ UM TIME DA PESADA.

JOGAVA FUTEBOL COM BOLA QUADRADA.

ERA UMA VEZ UM GATO DIFERENTE.

COMIA REFRIGERANTE, TOMAVA CACHORRO-QUENTE.

ERA UMA VEZ UMA MENINA AVENTUREIRA.

NAVEGAVA NO SOFÁ E VOAVA NA BANHEIRA.

ERA UMA VEZ UM ESPELHO ENCANTADO.

QUEM USASSE DEMAIS, ESTRAGAVA O PENTEADO.

ERA UMA VEZ UMA VELHA COROCA.

CARREGAVA O GATO NA BOLSA,
CONVERSA COM MINHOCA.

ERA UMA VEZ UM SAPO CABELUDO.

PARA VER A NAMORADA, PUNHA ROUPA DE VELUDO.

ERA UMA VEZ UM MÉDICO APRENDIZ.

SE OPERAVA A PACIENTE, AUMENTAVA-LHE O NARIZ.

ERA UMA VEZ UM GATO NANICO.

PULOU NA JANELA, CAIU NO PENICO.

ERA UMA VEZ UMA CONVERSA FIADA.

UM DIZIA: “A CHUVA É SECA” E O OUTRO JURAVA: “A POEIRA É MOLHADA!”

ERA UMA VEZ UM FAXINEIRO MODERNO.

LAVAVA A CALCULADORA, DAVA BANHO NO CADERNO.

ERA UMA VEZ UM HOMEM PIRADO.

NA FALTA DE CHAPÉU, USAVA TELHADO.

ERA UMA VEZ UM AMIGO DO MEU VIZINHO.

SEU NARIZ PARECIA AEROPORTO DE PASSARINHO.

Eva Furnari. Assim assado. Editora Moderna. 2011

 SE AS COISAS FOSSEM MÃES
SE A LUA FOSSE MÃE, SERIA MÃE DAS ESTRELAS, O CÉU SERIA SUA
CASA, CASA DAS ESTRELAS BELAS.

SE A SEREIA FOSSE MÃE, SERIA MÃE DOS PEIXINHOS, O MAR SERIA UM

JARDIM E OS BARCOS SEUS CAMINHOS.

SE A CASA FOSSE MÃE, SERIA MÃE DAS JANELAS, CONVERSARIA COM A

LUA SOBRE AS CRIANÇAS ESTRELAS, FALARIA DE RECEITAS, PASTÉIS DE
VENTO, QUINDINS, EMPRESTARIA A COZINHA PRA LUA FAZER PUDINS.

SE A TERRA FOSSE MÃE, SERIA A MÃE DAS SEMENTES, POIS MÃE É TUDO
QUE ABRAÇA, ACHA GRAÇA E AMA A GENTE.

SE UMA FADA FOSSE MÃE, SERIA A MÃE DA ALEGRIA, TODA MÃE É UM

POUCO DE FADA... NOSSA MÃE FADA SERIA.

SE A BRUXA FOSSE MÃE, SERIA MAMÃE GOZADA: SERIA A MÃE DAS

VASSOURAS, DA FAMÍLIA VASSOURADA!

SE A CHALEIRA FOSSE MÃE, SERIA A MÃE DA ÁGUA FERVIDA, FARIA CHÁ

E REMÉDIO PARA AS DOENÇAS DA VIDA.

SE A MESA FOSSE MÃE, AS FILHAS, SENDO CADEIRAS, SENTARIAM

COMPORTADAS, TERIAM “BOAS MANEIRAS”.

CADA MÃE É DIFERENTE: MÃE VERDADEIRA, OU POSTIÇA, MÃE VOVÓ E

MÃE TITIA, MARIA, FILÓ, FRANCISCA, ________________ (ESCREVA AQUI O NOME
DE SUA MÃE) GERTRUDES, MALVINA, ALICE, TODA MÃE É COMO EU DISSE.

DONA MAMÃE RALHA E BEIJA, ERRA, ACERTA, ARRUMA A MESA.

COZINHA, ESCREVE, TRABALHA FORA, RI, ESQUECE, LEMBRA E CHORA. TRAZ
REMÉDIO E SOBREMESA...

TEM ATÉ PAI QUE É “TIPO MÃE”... ESSE, ENTÃO, É UMA BELEZA!

Sylvia Orthof. Se as coisas fossem mães. Rio de Janeiro: Editora Singular, 2009.
 LIMERIQUES DAS COISAS BOAS
NA VIDA HÁ MUITA BELEZA,
AMIGOS, AMOR, NATUREZA,
HÁ RISOS, SABORES,
HÁ SONS E HÁ CORES.
DEIXEMOS PRA LÁ A TRISTEZA!
GOSTOSO É, AO SAIR DA ESCOLA,
CURTIR UM BOM JOGO DE BOLA.
VÔLEI, FUTEBOL...
DEBAIXO DO SOL,
A BOLA QUE PULA E QUE ROLA.
QUEM É QUE NÃO GOSTA DE
FRUTA?
SÓ MESMO ALGUÉM QUE É BIRUTA!
DOCE OU AZEDINHA,
MACIA OU DURINHA,
A FRUTA, ELA É SEMPRE BATUTA!
NOSSA! QUE ESCURO!
CADÊ A LUZ?
DEDO APAGOU.
CADÊ O DEDO?
ENTROU NO NARIZ.
CADÊ O NARIZ?
DANDO UM ESPIRRO.
CADÊ O ESPIRRO?
FICOU NO LENÇO.
CADÊ O LENÇO?
DENTRO DO BOLSO.
BRINQUEDO LEGAL É PETECA,
UM JOGO ANIMADO E SAPECA,
DE HABILIDADE
E DE AGILIDADE,
É BOM PRA MOLEQUE E MOLECA.
DELÍCIAS SÃO MEL E PUDIM,
SORVETE, COCADA E QUINDIM,
GELÉIA E BOMBOM –
AI, COMO ISSO É BOM!
DELÍCIAS PRA TI E PRA MIM.
E VAMOS DANÇAR, PORQUE A DANÇA
SACODE A PREGUIÇA E A PANÇA,
ANIMA E AGITA
ALEGRE E BONITA...
A DANÇA, ELA CANSA E DESCANSA!
Limeriques das coisas boas. Tatiana Belinky,
Formato
CADÊ
CADÊ O BOLSO?
FOI COM A CALÇA.
CADÊ A CALÇA?
NO GUARDA-ROUPA.
CADÊ O GUARDA-ROUPA?
FECHADO A CHAVE.
CADÊ A CHAVE?
HOMEM LEVOU.
CADÊ O HOMEM?
ESTÁ DORMINDO
DE LUZ APAGADA.
NOSSA! QUE ESCURO!
José Paulo Paes
 AMIGOS DO PEITO

TODO DIA EU VOLTO DA ESCOLA O BAIRRO ONDE MORO É

COM A ANA LÚCIA DA ESQUINA. ASSIM,
DA ESQUINA NÃO É SOBRENOME, TEM GENTE DE TUDO QUE É
É O ENDEREÇO DA MENINA. JEITO.
O IRMÃO DELA É MAIS VELHO PESSOAS QUE SÃO MUITO
E MESMO ASSIM É MEU AMIGO, CHATAS,
SEMPRE DEPOIS DO ALMOÇO, E UM MONTE DE AMIGOS DO
ELE JOGA BOLA COMIGO. PEITO:
JÁ O CARLOS ALBERTO DO LADO, O BRUNO DO PRÉDIO DA
(DO LADO NÃO É NOME TAMBÉM) FRENTE,
TEM UMA BICICLETA LEGAL, O RICARDO DO SÉTIMO
MAS NÃO EMPRESTA PRA NINGUÉM. ANDAR,
O IRMÃO DA LÚCIA DA
ESQUINA,
O FILHO DO DONO DO BAR.
O NOME COMPLETO DELES
EU NUNCA SEI OU ESQUEÇO.
AMIGO NÃO TEM SOBRENOME:
AMIGO TEM ENDEREÇO.

Cláudio Tebas. Amigos do peito.

Formato
 DUAS DÚZIAS DE COISINHAS À-TOA QUE DEIXAM A GENTE
FELIZ

Pintinho saindo do ovo Barquinho na enxurrada

Começar caderno novo Queijo com goiabada
Alegria do meu povo Beijinhos da namorada

Espaguete al dente Joaninha no nariz

Um pé de meia quente Respingo de chafariz
Melancia sem semente Fazer um amigo feliz

Acordar com cafuné Estrelinha piscando no céu .

Visita pela chaminé Melar o dedo no mel
Estalar os dedos do pé Abrir clipe de papel

Queijinhos vindos da França Alguém sempre por perto

Menina loira com trança Um saco de bombom
Dom Quixote e Sancho Pança aberto
Uma rima que deu certo.
Otavio Roth. Melhoramentos.

OUTRAS DUAS DÚZIAS DE COISINHAS À-TOA QUE DEIXAM A

GENTE FELIZ

Passarinho na janela Papagaio que conversa

Pijama de flanela Pisar em tapete persa
Brigadeiro na panela Eu te amo e vice-versa

Gato andando no telhado Vaga-lume aceso na mão

Cheirinho de mato molhado Dias quentes de verão
Disco antigo sem chiado Descer pelo corrimão

Pão quentinho de manhã Almoço de domingo

Dropes de hortelã Revoada de flamingo
O grito do Tarzan Herói que fuma cachimbo

Tirar sorte no osso Anãozinho no jardim

Jogar pedrinha no poço Lacinho de cetim
Um cachecol no pescoço Terminar o livro assim.

Otavio Roth. Melhoramentos.

 CAIXA MÁGICA DE SURPRESA

UM LIVRO UM LIVRO
É UMA BELEZA, É PARQUE DE DIVERSÕES
É CAIXA MÁGICA CHEIOS DE SONHOS COLORIDOS,
SÓ DE SURPRESA. CHEIO DE DOCES SORTIDOS,
CHEIO DE LUZES E BALÕES.
UM LIVRO
PARECE MUDO, UM LIVRO
MAS NELE A GENTE É UMA FLORESTA
DESCOBRE TUDO. COM FOLHAS E FLORES
E BICHOS E CORES,
UM LIVRO É MESMO UMA FESTA,
TEM ASAS UM BAÚ DE FEITICEIRO,
LONGAS E LEVES UM NAVIO PIRATA NO MAR,
QUE DE REPENTE, UM FOGUETE PERDIDO NO AR,
LEVAM A GENTE É AMIGO E COMPANHEIRO.
LONGE, LONGE.
Elias José. Caixa mágica de surpresa. São
Paulo: Paulus.
 TEXTOS INFORMATIVOS

OS GOLFINHOS

OS GOLFINHOS SÃO MAMÍFEROS E NÃO PEIXES.

ELES SÃO ANIMAIS DE SANGUE QUENTE COMO O
HOMEM E DÃO À LUZ A UM FILHOTE DE CADA VEZ.
SÃO SOCIÁVEIS E COSTUMAM BRINCAR.
A MAIORIA DAS ESPÉCIES VIVE EM ÁGUA SALGADA E
COMEM PEIXES E LULAS.
OS MAIS CONHECIDOS, DE FOCINHO LONGO,
TEM CERCA DE 2 METROS DE COMPRIMENTO E VIVE UMA MÉDIA
DE 30 ANOS.
Adaptação pedagógica - Revista Recreio Virtual

O ELEFANTE BEBE ÁGUA PELA TROMBA?

A TROMBA DO ELEFANTE É NA VERDADE UM PROLONGAMENTO DE

SEU NARIZ. APESAR DE NÃO POSSUIR OSSOS, É MUITO FORTE E
MUSCULOSA.
MUITAS PESSOAS ACHAM QUE O ELEFANTE BEBE ÁGUA PELA
TROMBA PORQUE ELE SUGA A ÁGUA PELO NARIZ (TROMBA) E DEPOIS
ESGUICHA EM SUA BOCA OU NO PRÓPRIO CORPO PARA SE REFRESCAR.
O ELEFANTE É O MAIOR MAMÍFERO TERRESTRE DO MUNDO E
COSTUMA VIVER UMA MÉDIA DE 120 ANOS.

Adaptação pedagógica - Edição de 04/10/2009 do Jornal Cruzeiro Do Sul, pág 2, Caderno

Cruzeirinho.

O MISTÉRIO SOBRE A ZEBRA

Ela é branca de listras pretas ou preta com listras brancas?
Os cientistas só solucionaram essa dúvida depois de estudar os
filhotes na barriga da mãe.
Quando está no útero, primeiro o bebê ganha uma cobertura de
pelos pretos e depois surgem as listras brancas. Assim, as zebras
são pretas com listras brancas.
Recreio, nº 361, 8 fev. 2007.
FICHA DO BICHO: ZEBRA

ONDE VIVE: ÁFRICA

COME: CAPIM, FOLHAS E CASCAS DE ÁRVORES.
PESA: DE 200 A 450 QUILOS.
MEDE: ATÉ 1,5 METROS DE ALTURA.
VIVE: 25 ANOS, EM MÉDIA.

VOCÊ SABIA QUE... MAIS OU MENOS UMA HORA DEPOIS DE NASCER, OS

FILHOTES DE ZEBRA JÁ CONSEGUEM FICAR EM PÉ E CORRER JUNTO COM O
RESTO DO BANDO?
Revista Recreio Virtual - Adaptações pedagógicas

FICHA DO BICHO: GORILA

ONDE VIVE: ÁFRICA

ALIMENTAÇÃO: ADORA RAÍZES, PLANTAS E FRUTAS, ÀS
VEZES, COME FORMIGAS E CUPINS. QUASE NÃO BEBE
ÁGUA.
TAMANHO: PODE CHEGAR ATÉ 2 METROS
PESO: A FÊMEA PODE CHEGAR ATÉ 140 QUILOS E O MACHO
ATÉ 275 QUILOS.
TEMPO DE VIDA: CERCA DE 35 ANOS.
VOCÊ SABIA QUE... OS GORILAS SÃO NOSSOS PARENTES PRÓXIMOS.
ELES FAZEM PARTE DA MESMA ORDEM DE ANIMAIS QUE O HOMEM, OU
SEJA, OS PRIMATAS. ESSES BICHOS ESTÃO AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO POR
CAUSA DA DESTRUIÇÃO DAS ÁREAS ONDE ELES VIVEM E DA CAÇA ILEGAL.

Revista recreio virtual-Adptações pedagógicas.

FICHA DO BICHO: CACHORRO LABRADOR

PESO: PODE VARIAR DE 35 A 45 QUILOS.

ALTURA: 55 a 58 CENTÍMETROS.
CORES DO PELO: AS MAIS COMUNS SÃO
AMARELO, MARROM E PRETO.
O CACHORRO LABRADOR É UM GRANDE AMIGO DO HOMEM: É FIEL,
BRINCALHÃO E OBEDIENTE. GOSTA MUITO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS,
PRINCIPALMENTE DE NADAR. É UM ÓTIMO NADADOR.
É FACILMENTE TREINADO E ADORA COMPANHIA.
Revista recreio virtual-Adptações pedagógicas.
 É VERDADE QUE AS FORMIGAS NÃO DORMEM?

FORMIGAS E OUTROS INSETOS NÃO DORMEM COMO A GENTE, MAS TÊM

UM PERÍODO DE RELAXAMENTO, QUANDO FICAM IMÓVEIS E NÃO SE
ALIMENTAM. ESSE TEMPO DE DESCANSO DEPENDE DAS NECESSIDADES DA
COLÔNIA. UMA FORMIGA NUNCA FICA PARADA ENQUANTO O FORMIGUEIRO É
ATACADO POR UM INIMIGO OU INUNDADO PELA CHUVA, POR EXEMPLO.
QUANDO ESTÁ TUDO CALMO, ELAS REPOUSAM ENTRE OITO E DOZE MINUTOS
A CADA DOZE HORAS. MAS AS FORMIGAS NÃO DESCANSAM TODAS AO MESMO
TEMPO, ELAS SE REVEZAM PARA QUE A COLÔNIA NÃO FIQUE DESPROTEGIDA.
Recreio, n. 366, 15 mar. 2007.

SEMPRE EXISTIU O DINHEIRO?

NÃO. QUANDO OS HOMENS COMEÇARAM A NEGOCIAR, TROCAVAM, POR

EXEMPLO, SACOS DE TRIGO POR UMA VACA, OU UM CARNEIRO POR
MADEIRA... DEPOIS, HÁ PELO MENOS 4000 ANOS, TIVERAM A IDEIA DE
ADOTAR UM SISTEMA QUE FOSSE MAIS PRÁTICO: A MOEDA. PARA VENDER E
COMPRAR, USARAM PRIMEIRO PEQUENOS PEDAÇOS DE METAL. SOMENTE BEM
MAIS TARDE É QUE PASSARAM A UTILIZAR MOEDAS. E MUITO TEMPO DEPOIS
SURGIRAM AS CÉDULAS.
Daneile Alibert-Kouraguine. As grandes invenções. Tradução de Luiz Cláudio de
Castro. São Paulo: Scipione, 1994.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=7781

MILHÕES DE PECINHAS PARA SEPARAR E ENVIAR

O intestino é, com certeza, a parte mais fedorenta do seu
corpo. No entanto, ele faz um trabalho delicado e fundamental. Sem
ele, o que você comeu ou bebeu não serviria para nada (a não ser
para deixar você bem contente!)
O intestino é um separador. Ele separa e transfere para o
sangue os nutrientes de que seu corpo precisa para continuar
funcionando. É ele quem pega a pizza e decide que partes dela vão
virar caca e quais vão se transformar em energia para você ficar
mais vivo que nunca. O intestino é um tubo enrolado, com nove
metros de comprimento e cheio de malcheirosas voltas pra cá e pra
lá.
Fátima Mesquita. A incrível fábrica de cocô, xixi e pum. São Paulo: Panda
Books, 2007.
 QUE SERVE A SALIVA?

A saliva é um líquido produzido pelas glândulas salivares, situadas

dentro da boca. Ela realiza a primeira parte do trabalho de digestão:
molha os alimentos, que os dentes mastigam, fazendo-os se misturar
melhor uns aos outros. A saliva transforma o alimento numa massa mole,
o bolo alimentar, que pode ser engolida com facilidade.
Germaine Finifter e Philipe Daure. Meu corpo: respostas a pequenas curiosidades. São Paulo:

Scipione, 1993.

SEM GRILOS!

Nem cachorro nem passarinho. O bicho de estimação do povo chinês

é o grilo, conhecido como hábil cantor. Na china as pessoas colecionam
grilos e há mais de 250 utensílios usados na criação desse animal. São
caixinhas onde os grilos são guardados e objetos para colocar seu
alimento, entre outros. (...)
Henrique Chiang, 10, conta que já caçou grilo com os primos. “Onde
tem aranha, sei que tem grilo.” Os meninos guardam o grilo num pote e
depois o devolvem à natureza. “Eu só caçava para passar o tempo. Não é
legal ter grilo de estimação porque ele pula muito e a gente pode esmagá-
lo no chão.”
Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 ago. 2002. Folhinha. (Fragmento.)

A HISTÓRIA DOS BRINQUEDOS

A bola é um dos brinquedos mais antigos que

existem. Há 6.500 anos já eram feitas bolas de fibra de
bambu no Japão e de pelos de animais na China. Romanos
e gregos usavam bexiga de boi para confeccionar suas
bolas! No Brasil, a bola mais popular é sem dúvida a de
futebol, que chegou por aqui em 1894, trazida pelo inglês
Charles Miller. E você sabia que a bola de futebol branca
foi inventada por um brasileiro? Joaquim Simão teve essa ideia em 1935,
para que os jogadores pudessem enxergar a pelota à noite.
As bonecas são muito antigas. Surgiram como figuras que eram
adoradas como deusas, há 40 mil anos. Mas só muito tempo depois, no
Egito de 5 mil anos atrás, se transformaram em brinquedo. A primeira
fábrica de bonecas surgiu na Alemanha em 1413. Barbie, a boneca mais
famosa do mundo, foi criada em 1959.
Cristina Von, A História dos Brinquedos. Editora
Alegro.
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

Ciranda das letras. Editora Ciranda Cultural

Ciranda das letras. Editora Ciranda Cultural

Eva Furnari- Amigo da Bruxinha. Editora Moderna

Eva Furnari
Eva Furnari