Você está na página 1de 10

EDUCAÇÃO FÍSICA

NATAÇÃO
O QUE É NATAÇÃO?
Natação é a capacidade do homem e de outros animais de se deslocarem através de
movimentos efetuados no meio líquido, geralmente sem ajuda artificial.
A NATAÇÃO É COMPOSTA DE 4
ESTILOS:
Crawl Costas

Peito Borboleta
CRAWL A fase aérea: de recuperação,
que compreende o momento
• Se posiciona com a parte frontal do corpo voltada para o fundo da entre a saída e a entrada dos
piscina. membros inferiores da água.
• Braços e pernas se movimentam alternadamente. A fase subaquática: de
• Enquanto um braço está dentro da água, tracionando para provocar o propulsão responsável pela
movimento, o outro estará fora da água. progressão do nadador. A
• A respiração é feita girando a cabeça (sem elevar) para o lado do braço respiração no nado ocorre de
que está fora da água. forma lateral, correspondendo
ao membro superior que se
encontra na fase de
recuperação, podendo ainda
iniciar-se no final da fase
propulsiva. À medida que este
vai retornando para o interior da
água, a cabeça retoma sua
posição inicial, quando será
efetuada a expiração.
NADO COSTAS
• O nadador se posiciona com o corpo plano sobre a água, o dorso voltado
para o fundo da piscina.
• O movimento das pernas é como o do crawl, só que a força é de baixo para
cima.
• Os braços estendidos à frente do ombro fazem o movimento passando
próximos da orelha, alternadamente, a palma da mão virada para fora.
• A mão entra na água em movimento perpendicular, sendo o dedo mínimo o
primeiro a entrar em contato com a água.
• O braço deve empurrar a água no sentido do quadril. A respiração é
natural, já que o rosto do nadador estará fora d’água.
NADO PEITO
• O corpo do nadador deve ser mantido com os ombros paralelos à superfície da água.
• Os movimentos de pernas e braços, ao contrário dos nado crawl e nado costa, devem ser
simultâneos e no mesmo plano horizontal.
• As mãos devem ser empurradas para frente e trazidas para trás na superfície ou abaixo. Os pés
devem estar voltados para fora durante o movimento para trás. O rosto deve estar dentro
d’água.
• O início do movimento é com as pernas totalmente estendidas. As pernas são trazidas
simultaneamente para junto do corpo, com os joelhos dobrados e abertos, enquanto os braços
se recolhem na altura do peito.
• Pernas são novamente jogadas para trás e os braços estendidos. O movimento de perna
no nado peito é semelhante ao da rã, também conhecido como "chicotada".
• A respiração é feita no final da puxada do braço, com a cabeça erguida fora d’água.
NADO BORBOLETA
• Exige ao mesmo tempo força para empurrar a água e flexibilidade para o
movimento de lançar os braços fora d’água.
• O corpo do nadador estará com a barriga voltada para o fundo da piscina.
• O movimento da perna é em ondulações, com as pernas alongadas e
juntas, sem bater os pés (são duas pernadas por ciclo).
• Ambos os braços devem ser trazidos à frente simultaneamente sobre a
água e depois levados para trás juntos, simultânea e simetricamente.
• O nadador pode respirar a cada ciclo ou a cada duas braçadas.
PROPRIEDADES DO MEIO LIQUIDO

▪ Flutuação
▪ Densidade
▪ Equilíbrio
▪ Hidrodinâmica
▪ Viscosidade
▪ Propulsão
▪ Hidrostática
SEQUÊNCIA METODOLÓGICA DA RESPIRAÇÃO

A seguir, será detalhado uma sequência metodológica para ganho de habilidade motora aquática que poderá ser usado
durante as aulas para potencializar o aprendizado do aluno.
Essa metodologia foi retirada do artigo: “A Problemática da Respiração no Ensino da natação”, escrita por Barbosa &
Queiróz, embasada em estudos de Carvalho.
Molhar a face: O aluno deverá desde cedo não sentir reticências em manter a face molhada. Para tal deve-se solicitar que
ele molhe a rosto.
Imergir e abrir os olhos: O passo seguinte será promover a imersão da cabeça, mantendo os olhos abertos dentro de
água, impedindo os reflexos oculofaciais que levam geralmente ao fechar dos olhos. Essas imersões serão com a cabeça
parcial ou totalmente mergulhada, podendo, por exemplo, empurrar com a cabeça uma bola que se encontra a flutuar na
superfície ou então, ir buscar objetos ao fundo da piscina.
Pode-se dividir esta etapa em duas fases: numa primeira fase, realizar-se-ão imersões de curta duração (1-5 segundos).
Numa fase subsequente, promove-se a execução de imersões acrescidas. Isto é, propõe-se um prolongamento do tempo
da imersão, consequência de um maior à vontade do aluno na execução das tarefas.
Expiração na água: O aluno deverá compreender que para expirar ele terá de efetuar expirações ativas, caso contrário o
ar não consegue vencer a pressão exercida pela água. Pedir ao aluno que expire para a água ou que empurre uma bola
de tênis de mesa com o sopro, são exemplos de tarefas que poderão ser apresentadas com este objetivo. A duração da
expiração deverá ser gradualmente aumentada até ser possível a expiração completa.
Expiração ritmada: A ideia subjacente consiste na criação de um ritmo respiratório, onde a fase inspiratória será
realizada em intervalos temporais constantes. Por exemplo, inspirar a um tempo e expirar a quatro tempos será uma
sugestão para se promover a realização de expirações ritmadas.
Expiração ritmada associada ao batimento alterado dos membros inferiores: Por forma a associar e sincronizar a
função respiratória com a função propulsiva, deve-se apresentar tarefas que solicitem a sincronização entre o ato
inspiratório e a ação dos membros inferiores. Por exemplo, pedir ao aluno para inspirar em cada dois, quatro ou seis
batimentos dos membros inferiores. Este último padrão de sincronização será dos mais oportunos, dado que é análogo
ao adaptado nas técnicas alternadas.
Ritmo respiratório: também é necessário sincronização da respiração com membros superiores. Isto porque é a ação
dos membros superiores que, em qualquer técnica de nado formal, irá determinar o momento de inspiração, ou seja, o
ritmo respiratório.
Controle respiratório: O controle respiratório pode ser efetuado frontalmente, através da extensão da cabeça ou
lateralmente, através de uma rotação lateral da mesma. As inspirações laterais são do tipo unilateral, ou seja, através da
rotação da cabeça sempre para um dos lados. Uma outra alternativa é a inspiração bilateral, isto é, a rotação alternada
para cada lado, em ciclos inspiratórios consecutivos. Este tipo de inspiração lateral terá particular interesse na medida
em que poderá ser uma transferência motora positiva para a técnica inspiratória realizada na técnica de Crawl.

Você também pode gostar