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Apostila de Futsal - EM

1 - HISTÓRIA

O futebol de salão teria sido inventado por volta de 1934, pelo


professor Juan Carlos Ceriani Gravier, da ACM (Associação Cristã
de Moços), de Montevidéu (Uruguai), dando-lhe o nome de Indoor
Football. O Uruguai, nos anos 1930, era a grande referência no
futebol, sua seleção foi bicampeã olímpica e sede da primeira
Copa do Mundo de Futebol, promovida pela FIFA, sendo também
a primeira seleção campeã. O futebol estava em alta nos dois
países e o intercâmbio dentro da ACM's era constante.

Em 1935, os professores João Lotufo e Asdrubal Monteiro, após


se graduarem no Instituto Técnico da Federação Sulamericana das ACM como secretários diretores de
educação física da ACM, voltaram ao Brasil e introduziram o "Indoor Football" que passou a ser chamado futebol
de salão. Por possuir características do regulamento, ainda a iniciar, o pequeno tamanho da quadra e o peso
da bola, causavam muitos acidentes pela potência dos chutes.

Devido a sua praticidade, tanto no reduzido número de jogadores necessários em uma partida, quanto no
espaço menor que exigia, o esporte rapidamente adquiriu crescente popularidade, atingindo outras localidades,
gerando novos torneios e conquistando adeptos em todas as capitais do país. Em 28 de Julho de 1954 foi
fundada a primeira federação de desporto no Brasil, a Federação Metropolitana de futebol de salão, atual
Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio de Janeiro.

O termo fut-sal foi originalmente cunhado pela FIFUSA (Federação Internacional de Futebol de Salão) em
reação à proibição da FIFA de se usar o nome futebol por entidades que não ela própria. No entanto, acabou
sendo adotado posteriormente sem o hífen pela própria FIFA, tornando-se assim associado à forma que o
esporte adquiriu sob a autoridade desta entidade.

2 - JOGADORES:

A partida será disputada entre duas equipes compostas, cada uma, por no máximo 05 (cinco) jogadores, um
dos quais será o goleiro. É vedado o início de uma partida se uma das equipes tiver menos de 3 (três) jogadores,
nem terá continuação ou prosseguimento se uma das equipes, ou ambas, ficar reduzida a menos de 03 (três)
jogadores na quadra de jogo.

O número máximo de jogadores reservas, para substituições em qualquer partida de uma competição oficial, é
de 9 (nove) jogadores.

Será permitido um número indeterminado de substituições durante a partida.

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3 - POSIÇÕES DOS JOGADORES

• Goleiro - "Este é o responsável por defender e impedir que a bola


ultrapasse a linha de gol. (...) observa-se que o goleiro de futsal deverá
possuir também as mesmas qualidades técnicas dos demais
jogadores de linha".

• Fixo - "Sua função básica é defensiva, porém deve saber o


momento exato participar de algumas manobras ofensivas, como organizador, abrindo espaços para os
companheiros e chegando como homem surpresa para o arremate a gol. Este jogador devera também orientar
os colegas durante a marcação e ter um bom senso de cobertura".

• Alas (direito e esquerdo) - "São os responsáveis pela construção das jogadas e tem a tarefa de marcar e
atacar".

• Pivô - "Este é o responsável pela distribuição das jogadas e, quando acionado, exerce as ações de
finalização e de abrir espaços na área adversária para a penetração de seus companheiros. A sua característica
básica é saber jogar de costas para o gol".

4 - SUBSTITUIÇÕES

As substituições poderão ser realizadas com a bola em jogo ou fora de jogo. Para substituir um jogador devem
ser observadas as seguintes condições ou disposições:

a) O jogador deverá sair da quadra de jogo pela zona de substituição de sua própria equipe, salvo nos casos
excepcionais previstas na regra;

b) O jogador substituto não poderá entrar na quadra de jogo enquanto o jogador substituído não abandonar a
quadra de jogo;

c) O jogador substituto entrará na quadra de jogo pela zona de substituição de sua própria equipe.

• Substituição do goleiro

a) Qualquer jogador reserva poderá substituir o goleiro, sem a necessidade de avisar os árbitros e sem que o
jogo esteja paralisado.

b) Qualquer jogador de quadra poderá trocar de posição com o goleiro.

c) O jogador de quadra quando for trocar de posição com o goleiro deverá fazer no momento em que o jogo
estiver paralisado e deverá avisar previamente os árbitros.

5 - FUNDAMENTOS DO FUTSAL

Os principais fundamentos do futsal são:

• Passe: É quando o jogador passa a bola para um companheiro da sua equipe.

• Drible: É o ato em que o jogador utiliza-se da bola para enganar o adversário.

• Finta: É o ato de enganar o adversário sem tocar na bola.

• Cabeceio: É a ação de cabecear a bola que tem como objetivo defender ou marcar um gol.

• Chute: É a ação de chutar a bola,quando a bola estiver parada ou em movimento, visando dar a ela uma
trajetória em direção a um objetivo, seja este o gol, outro jogador ou tirá-la de jogo (existem varias formas de
chute).
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• Recepção: É a ação de interromper a trajetória da bola vinda de passes ou arremessos.

• Condução: É a ação de progredir com a bola por todos os espaços possíveis de jogo.

• Domínio de bola: Como no futebol, usa-se os pés para dominar a bola.

6 - SAÍDA DE BOLA

Dado o sinal pelo árbitro, a partida será iniciada por um dos jogadores, que movimentará a bola com os pés em
direção ao lado contrário, devendo a mesma nesse momento estar colocada imóvel sobre o centro da quadra,
cada equipe deverá estar em seu próprio lado e nenhum jogador da equipe contrária a iniciadora da partida
poderá aproximar-se a menos de 03 (três) metros da bola e nenhum jogador de ambas as equipes, poderá
invadir a meia quadra do adversário enquanto a bola não estiver em jogo. A bola estará em jogo quando
ultrapassar inteiramente a linha de meia quadra.

Se na bola de saída no 1º ou 2º períodos ou na reposição de bola após sofrer um gol, o jogador movimentar a
bola para o lado ou para trás, deverá ser repetido o lance e se tornar a fazê-lo durante todo o jogo deve ser
penalizado com cartão amarelo por atitude antidesportiva. A equipe continuará com o direito de executar a
saída de bola.

Não será válido o gol consignado diretamente de bola de saída.

7 - TIRO DE META

A execução do arremesso de meta será realizada exclusivamente pelo goleiro,


com o uso das mãos, de qualquer ponto da área penal.

Após o goleiro executar o arremesso de meta e a bola ter entrado em jogo,


não poderá recebê-la de um companheiro de sua equipe, em sua meia quadra,
sem que a bola tenha antes sido jogada ou tocada por um adversário.

Se o goleiro arremessar a bola e a mesma tocar em qualquer jogador,


inclusive o goleiro adversário, e penetrar na meta, o gol será válido. Se a bola entrar diretamente sem tocar em
qualquer jogador, o gol não será válido. Será concedido um arremesso de meta em favor da equipe 82
adversária.

Após o goleiro executar o arremesso de meta e a bola ter entrado em jogo, não poderá recebê-la de um
companheiro de sua equipe, em sua meia quadra, sem que a bola tenha antes sido jogada ou tocada por um
adversário.

8 - TIRO DE CANTO

Para a cobrança do tiro de canto a bola deve ser colocada dentro do quadrante.
Será executado por um jogador da equipe adversária, com o uso dos pés. O
executor do tiro de canto pode ter o pé de apoio em cima da linha lateral, de meta,
do lado de fora ou dentro da quadra.

Para a cobrança do tiro de canto a bola deve ser colocada dentro do quadrante.
Será executado por um jogador da equipe adversária, com o uso dos pés. O
executor do tiro de canto pode ter o pé de apoio em cima da linha lateral, de meta, do lado de fora ou dentro
da quadra.

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9 - TIRO DE LATERAL

O jogador no momento em que executar o tiro lateral deverá fazê-lo com uma parte
de um dos pés sobre a linha lateral ou na parte externa da quadra de jogo. Não
podendo estar com o pé totalmente dentro da quadra.

Se um jogador executar o tiro lateral contra a sua própria meta ou meta adversária,
e a bola tocar ou for tocada por qualquer jogador e penetrar na meta, o gol será
válido. Se penetrar na meta diretamente o gol não será válido. Será cobrado tiro de
canto ou tiro de meta respectivamente em favor da equipe adversária.

10 - MARCAÇÃO INDIVIDUAL

Existem dois princípios fundamentais em que a aplicação da marcação individual está assente:

A lei do 1x1. Cada defensor marca um atacante, procurando impedi-lo de receber a bola, sejam quais forem as
circunstâncias. Conforme a distância para a baliza seja menor ou maior, o defesa terá menor ou maior
agressividade, respectivamente.

O princípio da responsabilidade individual. Na marcação individual não pode haver falhas individuais. A falha
de um jogador pode por a equipe em elevado risco.

• Aspetos favoráveis

o As funções de cada jogador são mais bem compreendidas, pois a atenção concentra-se num único
jogador;

o Provoca um grande desgaste físico e psicológico aos adversários;

o Reduz a capacidade de iniciativa dos jogadores da equipa contrária;

o Mantém o equilíbrio numérico em qualquer situação de jogo.

• Aspetos desfavoráveis

o A falha de um único jogador de defesa é um risco elevado que pode comprometer a eficácia do método;

o O desgaste físico é elevado, pois os defensores reagem e acompanham constantemente todas as


movimentações dos adversários diretos;

o Permite criar espaços livres em zonas vitais do terreno com facilidade;

o Dificulta o relançamento do processo ofensivo, dependendo da desorganização da equipe e da colocação


dos adversários diretos;

o Diminui a iniciativa dos jogadores, tanto defensiva como ofensivamente;

o Devido à impossibilidade de cumprir a cobertura defensiva, a organização defensiva é menos coesa e mais
permutável.

o Anulação de um jogador de grande capacidade técnica e tática, por um jogador com recursos inferiores.

Livro nacional de regras 2017 - Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS) - Aprovado pela FIFA
http://tudodefutsal.blogspot.com.br/2013/04/futsal-posicoes-funcoes-e-sistemas-de.html
http://www.teoriadofutebol.com/apps/blog/show/prev?from_id=9922760
http://universidadedofutebol.com.br/tipos-de-marcacao-no-futebol-quantas-sao-as-possibilidades/

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O conceito de Ética

Penso que seja necessário, em primeiro lugar, porque isto me parece fortemente cunhado no pensamento
profissionalizante, refletir sobre o que não é ética. Ética não é reserva de mercado. Ética não é pretexto para
esconder mazelas profissionais e irresponsabilidades de pares. Ética também não é o simples filosofar e induzir
a dúvidas. "Ética, enfatize-se, desserve apenas para adornar a retórica; é algo que pode e deve pautar a
conduta de um ser consciente" (ALONSO, 2002: 83).

Ética deriva do grego e significa em sua grafia original "costumes". Estamos falando, portanto, do
comportamento humano, vinculado a um determinado grupo, ambiente ou cultura.

Ética no esporte

Não nos faltam discussões a respeito da ética no esporte, pelo


menos no mundo das torcidas e da mídia. Podemos acompanhar
diariamente, nos comentários pelas ruas ou pelos jornais, escritos,
falados e televisionados assuntos pertinentes à moral e à ética nos
esportes. Poderíamos arrolar centenas de fatos que suscitariam
polêmicas discussões a respeito. Vou lembrar algumas delas: Medalhistaolímpico,Ryan Lochte é pego no
doping porcausa de foto.
• As supostas falcatruas da Confederação Brasileira de
Futebol, os chamados "gatos" do esporte, que falsificam carteiras de identidade para tirar proveito de
uma idade menor;
• Rubinho ter que deixar Schumacher passar à frente para somar mais pontos no Mundial de fórmula 1
em 2003;
• Um determinado árbitro que, no campeonato brasileiro de 2005, foi preso por manipular resultados de
jogos;
• A descoberta constante do uso de anabolizantes por parte de atletas de alto nível.
A distribuição das cotas de televisão na Série A 2018, com bolo de R$ 1,3 bilhão

A mídia prega a todo instante chavões morais e de


fair play, quando ela mesma, na prática profissional de
seus agentes, usa de meios inescrupulosos para manter
seus níveis de audiência. O canibalismo da disputa pelos
direitos de transmissão do futebol, por exemplo, não
condiz com os princípios do fair play, enquanto que "na
disputa pelas quotas de vendas e audiências fogem do
plano do fair play como o diabo da cruz e não parecem
nada incomodados com isso.

Resta-nos avaliar alguns pontos contraditórios para delinear novas perspectivas para uma ética no esporte.

Temos um esporte que se profissionaliza cada dia mais e se submete às regras do mercado do trabalho
economicamente produtivo e que, se por um lado se distancia da puritana ética protestante do trabalho, por
outro, e pelos mesmos motivos, cerceia as liberdades individuais, o livre arbítrio e a possibilidade do ser humano
se reconhecer no produto de seu próprio trabalho, cedendo lugar aos interesses do rendimento individualista,
das vantagens econômicas e da perversidade da desestruturação trabalhista. Quais são as preocupações
éticas com o fim da carreira esportiva? Os segmentos sociais que cuidam do esporte estão preocupados em
como será a vida dos cidadãos, que lutaram vários anos para melhorar e manter altos índices de performance,
estiveram no foco da mídia e, de repente, vivem no anonimato e muitas vezes na miséria?

Profº Fábio Araújo 2020


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Não quero me referir apenas ao âmbito do alto rendimento, que é sem dúvida o desaguadouro de inúmeras
mazelas éticas, mas também à iniciação esportiva e à descoberta de talentos.

Cito, como exemplos, dois temas importantes: Um que diz respeito ao papel dos pais. Até que ponto pode
se considerar ética a participação dos pais no desenvolvimento esportivo de seus filhos. Os pais estão
conscientes e conversam com seus filhos a respeito das consequências positivas e negativas da prática
esportiva? Os pais permitem a livre escolha da prática esportiva de seus filhos? As crescentes expectativas de
trabalho no esporte, criadas por pais e filhos, que levam ao sonho da riqueza e do sucesso, são compatíveis
com a realidade do mundo esportivo?

O outro tema é o das assim denominadas "peneiras", que frequentemente mandam de volta para casa
centenas de jovens decepcionados e frustrados por não terem conseguido um "lugar ao sol", como a que vimos
recentemente na televisão, no caso específico do futebol, inclusive com a participação de renomados técnicos
nacionais.

O esporte que inicialmente era apenas competição, usado para demonstrações de superioridade, agora é
tratado como “esporte para todos’, o que abriu margem para grandes campanhas de valorização das práticas
esportivas, reforçando muito o aumento da abrangência do renovado conceito esporte. A razão social do
esporte, anteriormente atrofiada pelas próprias limitações do esporte de competição, cresceu muito em
relevância, com isso passou a ser utilizado pelos canais de mídia (canais de televisão, jornais, revistas, rádio,
internet) como meio de divulgação e comércio dos mais variados produtos.

A visão de esporte imposta pela mídia

Atualmente, principalmente em países subdesenvolvidos, as pessoas não dispõem de grandes


oportunidades para melhoria da qualidade de vida. Nesse ponto, o principal papel da mídia é mostrar para a
sociedade o esporte como uma forma rápida, sem muito esforço e/ou prazerosa da tão sonhada oportunidade
de melhoria sócio-econômica.

À medida que a mídia vai promovendo mais e mais a repetição deste pensamento, a sociedade vai aceitando
e encarando-o como verdadeiro. “Para tanto, a indústria midiática contribui decisivamente, pela força do apelo
imagético e por seu efeito multiplicador, para que estas interpretações se tornem ‘familiares’ e sejam
incorporadas à cultura esportiva” (PIRES, 2005, p. 115).

Por sua vez, o Capitalismo impõe que as pessoas estejam sempre buscando a melhoria de sua situação
financeira. Sendo assim, o papel da mídia é mostrar e idolatrar alguns pouquíssimos atletas que conseguem
obter sucesso através do esporte e fazer com que estes passem a servir como modelos para outros milhões de
pessoas que tentarão em vão este mesmo sucesso.

Analisando a afirmativa de Kenski (1995), a autora diz que “o atleta super star é valorizado comercialmente
como espaço publicitário por onde podem ser veiculadas as mensagem dos patrocinadores. Divulga-se o
campeão e, junto com ele uma imagem símbolo, valorizada socialmente, de saúde, força, poder, [dinheiro,
fama], vitória e prestígio”.

Assim, a mídia, como aliada do Capitalismo, utiliza este atleta campeão como parâmetro de sucesso para a
sociedade. As empresas o utilizam para fazer propaganda de seus produtos e aumentar suas vendas. Por sua
vez, a população acaba procurando e comprando os produtos anunciados pelo atleta campeão. Não significa
que isto não possa ou não deva de forma alguma ser feito, significa que o esporte não pode ser resumido a
isso e utilizado apenas pra esse fim, apenas com interesses econômicos.

Podemos perceber que atualmente na mídia há uma predominância quase total do “Esporte Rendimento’’
(ou “Esporte Espetáculo”) em detrimento do “Esporte Saúde e/ou Social’’. Pouco se vê reportagens falando
sobre os benefícios de determinado esporte para a saúde, ou, raramente se vê alguma reportagem falando
sobre algum projeto social esportivo e mostrando os benefícios sociais do esporte, como inclusão, integração,
socialização, fuga do mundo da criminalidade...
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Quando algo parecido com isso aparece nos programas esportivos, é alguém que veio de origem humilde e
que conseguiu se tornar um bom atleta, um campeão. Assim, fala-se de sua vida sofrida, dos obstáculos
vencidos e de como obteve sucesso... Apenas do conto de fadas!

Nesse caso, a mídia afirma que qualquer pessoa pode ter sucesso através do esporte, inclusive as de origem
mais humilde. Isso, sem dúvida, é pura ilusão. Um ou outro conseguem, no universo de milhões. As pessoas
não têm chances iguais, principalmente as menos favorecidas economicamente. No entanto, outros inúmeros
milhões de pessoas, principalmente estas de origem mais humilde, cultivarão e correrão atrás deste mesmo
sonho irrealizável para ver se conseguem deixar a pobreza.

O espetáculo esportivo, que antes acontecia apenas para o deleite das arquibancadas, foi globalizado. A
televisão multiplicou a plateia de milhares para criar a audiência e o mercado de milhões (...). A indústria do
esporte cresceu e com ela a qualidade dos eventos e dos equipamentos esportivos. Os espetáculos esportivos
estão cada vez mais elaborados, cada vez mais espetaculares e, ao mesmo tempo, mais ajustados ao formato
exigido pela mídia. O esporte foi metamorfoseado definitivamente pelo dinheiro. Modificou-se tudo que foi
necessário para seu novo formato, desde o ideal até as regras. Uma nova equação foi produzida: espetáculo
esportivo mais mídia é igual a lucros milionários (PILATTI; VLASTUIN, 2004).

Referências

• ALONSO, F.R. Requisitando os fundamentos da ética. In: J.A.A. COIMBRA (Org.). Fronteiras da Ética.
São Paulo: Senac, 2002. p. 75-119).

• https://efdeportes.com/efd76/etica.htm

• www.efdeportes.com/efd123/ilusao-em-massa-o-papel-da-midia-no-esporte.htm

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