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Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Ciências da Saúde


Núcleo de Educação Física e Desportos

Sistema Tático

Docente: Me. Débora Oliveira


Metodologia do Ensino do Basquetebol
Objetivos

• Compreender os sistemas
defensivos e de ataque
• Como aplicar em aulas
Sistema Tático

• No basquetebol, similar a outras


modalidades esportivas, ocorrem
situações de jogo que requerem das
equipes, tanto em movimentos
individuais quanto coletivamente, uma
organização para o ataque e a defesa.

A variação entre atacar e defender –


Sinaliza o perfil colaborativo e de
oposição entre jogadores
Sistemas de Defesa

• Os sistemas de defesa representam táticas


em equipe, com o intuito de uma melhor
performance da defesa no jogo.
• As funções dos alunos/jogadores no sistema
de defesa deve considerar suas
características, tanto físicas quanto técnicas.

SISTEMAS DE DEFESA:
-Individual
-Zona
-Misto
-Pressão
Revisando...
Sistema de Defesa
Individual
Caracterizado pela situação de 1x1 com um defensor marcando um atacante.

Para exercer a marcação o defensor deve:


✓ Ficar entre o atacante e a cesta;
✓ Tentar levar o atacante para o seu lado
de menor habilidade e para as laterais
limitando a sua ação;
✓ Não tentar tomar a bola a qualquer
custo, cometendo faltas desnecessárias.
Sistema de Defesa
Zona

Caracterizado pela marcação considerando as áreas e os deslocamentos da


defesa nessas áreas.
O deslocamento sinalizado é definido pela movimentação da bola.

Variações: 2-1-2, 1-3-1, 3-2, 2-3, 1-2-2, 2-2-1

As defesas por zona apresentam vulnerabilidade, tendo em vista os


deslocamento dos defensores, que podem ser aproveitados pelos atacantes.
Sistema de Defesa
Zona
Sistema de Defesa
Zona

Eficiente nos rebotes defensivos Não possui um rebote tão eficiente


Sistema de Defesa
Mista
Caracterizado pela junção de dois sistema concomitantes em um mesmo ataque, como um
defensor que marca de forma individual, e os companheiros da defesa marcam por zona.
Sistema de Defesa
Mista
Sistema de Defesa
Sob Pressão

✓Caracterizado por dois defensores que


marcam um atacante de forma
agressiva. Por isso, exige maior
condicionamento físico, que favoreça,
além de suportar a marcação,
surpreender o adversário.
✓Em geral, a utilização desse sistema
ocorre quando o objetivo é tirar
diferenças de pontos e próximo ao
final do jogo.
Sistemas de Ataque
O ataque configura-se em uma possibilidade
estruturada para se finalizar.

• Os sistemas de ataque são


caracterizados por movimentações
táticas com o objetivo da cesta.
• Visam romper as defesas montadas,
tentando colocar os jogadores
adversários para fora de suas posições
favoráveis de marcação, para abrir
espaço aos atacantes e colocar um
jogador em condições de finalização.
Fases do Ataque

1. Recuperação imediata da
posse de bola através do
rebote defensivo, de um
roubo de bola ou erro do
adversário;
2. Desequilíbrio da defesa
adversária e finalização.
Princípios de elaboração do ataque
Organização

• Tipo de defesa enfrentada


O ataque deve vislumbrar atacar com a máxima assertividade, o que
pode se dar através do processo denominado desequilíbrio defensivo.
Desequilíbrio defensivo
✓Ações individuais ou coletivas, que conduzem os defensores a
falhas/distrações espaciais na quadra, criando espaços e/ou situações
em que o ataque pode finalizar.
Princípios de elaboração do ataque
Movimentação ordenada

• Após a organização, é o momento de definir a função e o


deslocamento de cada atacante. Trata-se de favorecer o atacante para
um arremesso à cesta.

Rebote de ataque

• Definir os atacantes que participarão do rebote ofensivo;


Princípios de elaboração do ataque
Equilíbrio defensivo

• Junto com o rebote de ataque, é necessário definir quais os atacantes


que se responsabilizarão pela volta para defesa, em caso de rebote
que não recupere a posse de bola.

Continuidade

• Permanecer com as movimentações focadas no favorecimento de


arremesso à cesta.
Princípios ofensivos

• Equilíbrio de quadra
• Penetração
• Bloqueios
Referências bibliográficas
• DE ROSE JR, D e TRICOLI, V (Org) Basquetebol: uma visão integrada
entre ciência e prática, Editora Manole. 2005

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