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“Uma acção de jogo é, uma relação funcional entre o jogador e o contexto situacional em que se
encontra, no qual se desenvolve um conjunto de recursos específicos, com o intuito do
cumprimento de objectivos estratégicos e tácticos.” (Castelo, 2009)
UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TÉCNOLOGIAS 1
Treino das Capacidades Motoras e Técnico-Tácticas
Índice
Temática ........................................................................................................................................ 2
Objectivos do trabalho .................................................................................................................. 3
Revisão Bibliográfica ..................................................................................................................... 4
Jogos desportivos colectivos ..................................................................................................... 4
Futebol ...................................................................................................................................... 4
Manutenção de posse de bola .................................................................................................. 5
Subsistema Táctico/Técnico ...................................................................................................... 6
Passe.......................................................................................................................................... 8
Definição ............................................................................................................................... 8
Execução................................................................................................................................ 8
Opções tácticas dos jogadores no passe ............................................................................... 9
Análises ............................................................................................................................... 10
Combinações Tácticas ............................................................................................................. 11
Caracterização do Jogo de Futebol ......................................................................................... 12
Resistência Específica .............................................................................................................. 13
Efeito da fadiga no passe ........................................................................................................ 14
Proposta de Trabalho .................................................................................................................. 15
Bibliografia .................................................................................................................................. 20
Temática
Objectivos do trabalho
Este trabalho foi desenvolvido com objectivos, sendo que pode ser definido um
objectivo geral e um objectivo específico. Como objectivo geral, este trabalho tem uma
importância no aumento da base teórica sobre o futebol, e sobre o tema escolhido,
nomeadamente, o passe e a manutenção de posse de bola. O objectivo específico deste
trabalho assenta numa melhor compreensão da prescrição de exercícios para o
desenvolvimento do passe para a manutenção de posse de bola, procurando criar
exercícios de treino que aperfeiçoem esta situação técnico/táctica e a sua acção técnica
inerente (o passe), partindo de uma situação mais analítica para situações de maior
complexidade, com um crescendo da intenção táctica adjacente ao exercício e ao seu
objectivo.
Revisão Bibliográfica
Jogos desportivos colectivos
Futebol
possível na baliza adversária (marcar golo) e evitar que esta entre na sua própria baliza
(Castelo, 2009).
Além da relação de oposição entre as equipas em confronto, existe uma relação
de cooperação entre os elementos da mesma equipa, cooperação essa que ocorre num
contexto aleatório e volátil que traduz a essência do jogo (Garganta & Pinto, 1994).
Apesar do jogo de futebol ter uma aparente simplicidade na sua finalidade,
marcar golo e evitar golo, este contém em si uma ampla e complexa variedade de
variáveis quer do domínio técnico, táctico, físico, psicológico e social que se
condicionam mutuamente, complica-se ainda mais pela variedade de estratégias pré-
estabelecidas e através da aplicação de medidas tácticas, consequentes das alterações
previstas ou não, que ocorrem durante um jogo (Castelo, 2009).
No entender de Teoduresco (1984) uma equipa pode ser considerada como um
sistema, “uma vez que as acções dos jogadores são integradas numa determinada
estrutura, segundo um determinado modelo, de acordo com certos princípios e regras;
tem uma determinada funcionalidade uma vez que o objectivo visado e a repartição das
missões de cada jogador são coordenadas com as dos outros companheiros
(organização); é um sistema dinâmico, uma vez que tem a capacidade de auto-
regulação, portanto, de se adaptar às situações (factores de perturbação, isto é, acções
dos adversários) sem se desorganizar com facilidade”.
maximização deste objectivo até que essas condições se reúnam. Assim, a maximização
deste objectivo pressupõe: (i) avaliar e resolver as situações de jogo, em função do
binómio risco/segurança, (ii) quebrar o ritmo de jogo do adversário e, (iii) controlar a
iniciativa do jogo.
(1) Avaliar e resolver as situações de jogo em função do binómio
risco/segurança. Cada jogador quando intervém sobre a bola, deverá
percepcionar e avaliar prognosticamente de forma realista, quais as
vantagens e desvantagens, para os objectivos tácticos da sua equipa, da
execução deste ou daquele comportamento. Assim, dentro de um leque mais
ou menos largo de opções. É preferível uma acção táctico/técnica “a mais”
do que, uma acção que entregue a bola ao adversário. Logo, uma
determinada intervenção táctico/técnica pode não constituir a solução mais
adequada para uma dada situação momentânea de jogo, mas permite à
equipa manter a posse de bola que, é sempre um aspecto positivo.
(2) Quebrar o ritmo do jogo adversário. Os jogadores deverão ter o sentido e a
sensibilidade táctica de, em certas situações de jogo, terem que quebrar o
ritmo de jogo do adversário. Para que isso aconteça, assumem
comportamentos que, imprimam um ritmo mais conveniente à sua própria
equipa. Ou, criar uma falsa noção de ritmo que, proporcione uma acentuação
da iniciativa do ataque, através de acções colectivas realizadas em
profundidade, aproximando-se da grande área adversária, a partir da qual se
circula a bola em termos de largura, utilizando os jogadores dos sectores
mais recuados.
(3) Controlar a iniciativa do jogo. Assumir uma iniciativa constante e agressiva
de jogo é um dos pressupostos fundamentais para: (i) surpreender o
adversário, (ii) cansá-lo fisicamente, (iii) obriga-lo a jogar sobre uma grande
pressão psicológica e, por último (iv) criar condições favoráveis, para que a
equipa adversária evidencie situações de crise de raciocínio táctico. ”
(Castelo, 2009).
Subsistema Táctico/Técnico
Passe
Definição
“Entendemos por passe, a acção táctico/técnica de relação de comunicação material
(com bola), estabelecida entre dois jogadores da mesma equipa. Neste âmbito, o passe é
a acção de relação colectiva mais simples de observar e executar. A acção táctico-
técnica de passe é, considerado o elemento básico de colaboração entre os jogadores de
uma mesma equipa (os quais devem possuir uma ampla “bagagem técnica”, formada
por diferentes tipos de passe), sendo imprescindível para a consecução dos objectivos
tácticos do ataque. O passe é, sem duvida, a acção predominante no jogo de futebol. Em
80% das situações em que o jogador está de posse de bola, a sua intenção é de a passar a
outro companheiro. Nas restantes situações, dribla, finta, conduz, simula ou remata.”
(Castelo, 2009).
Execução
“Segundo Hughes (1990) “nada destrói tão rapidamente a confiança de uma equipa
como um passe impreciso, nada constrói tão rapidamente a confiança de uma equipa
como um passe preciso… não existe nenhum substituto para uma boa acção técnica de
passe e não existe nenhuma estratégia que resista a passe imprecisos”. A execução
táctico/técnica do passe é baseada numa atitude que, procura levar o centro do jogo
rapidamente em direcção à baliza adversária, consubstanciando dois aspectos essenciais:
(i) táctico e, (ii) técnico.
Táctico- Seleccionar o passe. É determinado pela análise da situação
momentânea de jogo que, por si estabelecerá, o objectivo táctico da execução do passe.
Esta análise é baseada em cinco factores: 1- posição dos companheiros. A existência ou
não, de atacantes posicionados ou preparados para explorar espaços vitais do terreno de
jogo, de forma a poderem concretizar o desenvolvimento ou a concretização do ataque;
2- posição dos adversários. Consubstancia o nível de organização defensiva e, a
possibilidade de se poder tirar vantagem da sua precariedade; 3- zona do terreno de
jogo. Onde se calcula a relação entre o risco e a segurança da execução da acção
(observa-se a diminuição percentual da execução deste procedimento à medida que o
centro de jogo se aproxima da baliza adversária). Neste sentido, 60% dos passes são
executados no meio campo, devendo-se ao facto destas zonas do terreno de jogo se
constituírem como espaços preferenciais para a preparação e, construção das acções
1- Passar a bola para um espaço entre a linha defensiva e a linha final do terreno de
jogo, desde que haja companheiros preparados para explorar esse espaço e
rapidamente atacar a baliza adversária.
2- Passar a bola a um companheiro, que esteja posicionado de forma profunda no
ataque, desde que tenha apoio/cobertura por parte dos seus colegas, evitando-se
assim, situações de inferioridade numérica.
Análises
Segundo Castelo (2009) “todas as superfícies corporais podem ser executadas
para a execução desta acção táctico/técnica, mas os mais utilizados são: os pés (parte
interna, externa e peito do pé), a cabeça e as mãos (pelo guarda-redes dentro da sua
grande área e no lançamento de linha lateral). O emprego da melhor superfície para
passar a bola, será função da situação de jogo, da direcção, precisão e velocidade que
queiramos transmitir-lhe. Assim, quanto maior for a área de impacto, maior será a
precisão do passe, mas menor será a distancia que a bola poderá percorrer. Logo, quanto
menor for a superfície de contacto, menos preciso será a acção, mas maior será a
distância a que a bola poderá ser lançada. Portanto, a parte do pé que oferece maior
precisão é a parte interna e, a que permite lançar a bola a uma maior distância é, o peito
do pé, se não considerar-mos a ponta do pé. Observa-se que a parte interna do pé é
preponderante e fundamental em qualquer zona, sector ou corredor do terreno de jogo,
em relação a todas as outras formas de contacto na execução de um passe. A parte
interna do pé é, a superfície corporal de contacto que imprime e transmite uma maior
precisão, eficácia e segurança a esta acção táctico/técnica. Todavia, verifica-se uma
diminuição de utilização desta superfície corporal (cerca de 23%), à medida que o
centro do jogo se aproxima da baliza adversária. Este facto pode ser explicado pela
necessidade dos jogadores terem de utilizar outras partes do pé, adaptando-se rápida e
eficientemente, em função das exigências prementes e determinantes da situação de
jogo (p. ex.: a utilização do calcanhar), ou de imprimirem uma maior velocidade e
potencia à acção de passe (p. ex.: o peito do pé). Outro aspecto importante ligado às
análises da acção de passe é, a relação privilegiada entre os jogadores. Assim observa-se
que o guarda-redes recebe, fundamentalmente passes dos defesas (59%). Os defesas dos
médios (46%) e os jogadores médios recebem fundamentalmente, passes dos
companheiros do mesmo sector (42%). Os jogadores avançados recebem
fundamentalmente passes dos médios (54%).”
Combinações Tácticas
recepção da bola e, (iii) devolução da bola, não ao portador inicial, mas a um 3º jogador
cuja situação favorável resulta de um benefício directo (fruto da acção que
desencadeou) e, um benefício indirecto (fruta da acção desenvolvida pelo primeiro
portador da bola).” (Castelo, 2009).
Os meios de suporte às combinações tácticas resultam essencialmente nos
deslocamentos ofensivos de apoio. As combinações são complementadas com a
introdução de mudanças de ritmo e direcção, as quais assumem consequências muito
acentuadas no equilíbrio defensivo adversário, quer por, resultarem em situações em
que o jogador de posse de bola fica livre de marcação, e por permitirem criar no
momento situações de superioridade numérica nas unidades funcionais da equipa
(Castelo, 2009).
intensidade a apresentarem valores 20% a 40% menores nos últimos 15 minutos do jogo
em comparação com os 15 minutos iniciais. Um maior decréscimo na corrida é
observado quanto mais actividade for realizada na primeira parte do jogo. Estes
resultados indicam que os jogadores apresentam níveis de fadiga no final de um jogo e,
esporadicamente, durante um jogo (Iaia et al., 2009). A fadiga também pode ter um
impacto negativo na precisão, com os jogadores menos aptos a mostrar uma
deterioração mais acentuada no desempenho técnico (Rampinini et al., 2007). Segundo
Mombaerts (1991) 61% do trabalho em jogo é realizado com predomínio da fonte
aeróbia, com valores de VO2max de 60% a 75% e com velocidade de 3 a 10Km/h; 24%
do trabalho é desenvolvido no limiar anaeróbio conforme a qualidade atlética do
jogador com valores de 80% a 85% do VO2max e 10 a 17Km/h; cerca de 14% do
trabalho é desenvolvido utilizando a capacidade anaeróbia aláctica, em “sprints” curtos
de 2 a 3 segundos (10-15m) com velocidades compreendidas entre os 18 e 27Km/h. O
mesmo autor alertou para o facto de ao longo dos anos haver uma evolução no volume
de “sprints” curtos: 1947 (71); 1970 (145); 1985 (185); e 1989 (195). Mombaerts (1991)
afirma que 50% do tempo de jogo se joga sem bola. No tempo que se joga com bola as
acções desenvolvidas são: passes (33%); domínio e controlo de bola (20%); duelos 1x1a
nível do terreno de jogo (20%); duelos 1x1 aéreos (10%); esquemas tácticos (10%);
intercepções (5%); e remates (2%). Agnevik (1975) e Jacobs (1982) citados por
Mombaerts (1991) constataram a existência de uma depleção quase completa dos
“stocks” de glicogénio no final do jogo, relativamente aos dois tipos de fibras
musculares. Esta “depleção” tem implicações ao nível da força muscular, prestação
técnica e prestação motora ao nível das distâncias e intensidades dos deslocamentos.
Resistência Específica
Os jogos reduzidos podem ser usados como um modo eficaz de treino para
melhorar a aptidão aeróbica e performance de jogo em jogadores de futebol. Não foram
encontradas diferenças entre o treino específico e genérico (treino intervalado), a
escolha do modo de treino aeróbio deve ser baseado principalmente na necessidade
prática. Por exemplo, jogos reduzidos podem ser uteis para o treino de aptidão aeróbia e
componentes táctico-técnicas simultaneamente. Este factor pode ser uma vantagem
especialmente para jovens jogadores de futebol, promovendo a melhoria das habilidades
motoras específicas do desporto. Além disso, o uso de jogos reduzidos aumenta a
motivação dos jogadores e faz com que o treino aeróbio de alta intensidade seja mais
aceitável da parte dos jogadores (Impellizzeri et al., 2005).
Para preparar fisicamente um jogo, o planeamento do treino deve incluir várias
actividades físicas específicas, como jogos modificados, treino táctico e treino técnico,
bem como a realização de jogos de preparação (que são partidas de futebol
competitivos) contra equipas adversárias. É evidente que cada actividade física durante
o treino de futebol irá melhorar a condição física dos atletas de diferentes maneiras,
colocando diferentes tipos de cargas fisiológicas aos jogadores (Eniseler, 2005).
Proposta de Trabalho
O treino do passe não deve ser dissociado das condicionantes do jogo, como o
posicionamento do adversário e dos colegas, pelos que todos os exercícios que se
seguem apresentam oposição e, os exercícios mais específicos devem ter em conta os
princípios específicos do jogo respeitando as suas orientações.
para garantir a precisão dos passes e assim manter a posse de bola. As dimensões dos
espaços para a realização dos exercícios foram baseadas na tabela 2 do estudo “A
Review on the Effects of Soccer Small-Sided Games”.
Bibliografia
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Horizonte.
Época 2010/2011
Iniciados A
Treinadores:
Bruno Figueiredo
Diogo Padeira
Índice
Normas de conduta
Definição de objectivos
Microciclo Tipo
Caracterização da equipa
Sistema de Jogo
Organização defensiva
Posicionamento defensivo
Exercícios
Aquecimento
Ataque
Ataque Contextualizado
Como treinar bem
- Aquecimento/arrefecimento estruturados; - (DEFINIR ALONGAMENTOS)
- Auxiliar de primeiros socorros;
- Bebidas disponíveis;
- Equipamento completo;
- Retirar qualquer adereço perigoso;
Treinador
- É difícil agradar a todos, e um elemento perturbador precisa de ser tratado de
forma positiva e firme;
- Ensinar bons hábitos desde cedo;
- Usar o “NÓS”;
-Estabelecer desde inicio uma boa relação com os jogadores, e ser respeitável
e adorável para que o respeitem;
- Mostrar dedicação na equipa, e canalizar a energia de uma forma positiva,
mesmo quando as coisas não correm bem no campo;
- Não discutir com funcionários a frente dos jogadores;
- Não ditar leis, nem ser excessivamente inflexível na sua abordagem;
- Evitar comunicar quando estiver descontrolado;
- Ser PROACTIVO, um problema não desaparece de um momento para o
outro;
- Ser consistente – não quebrar as regras ou fazer excepções para certos
indivíduos;
- Nunca presumir;
- Nunca prometer algo que não possa cumprir;
- Não envergonhar jogadores menos talentosos com erros que cometam ou
compara-los com jogadores mais dotados, pois os outros podem ver nisso uma
autorização para ridicularizarem o indivíduo quando não estiver presente;
- Criticar o desempenho e não a pessoa;
- Encorajar os atletas que jogam menos e mostrar que ainda fazem parte da
equipa;
- Ver se os exercícios são benéficos para os jogadores tendo em conta o nível
técnico e a idade;
- Ouvir a opinião dos jogadores, pois pode acontecer que escape alguma coisa;
- Ser responsável;
- Respeito pelos jogadores;
- Ser bom ouvinte/questionador;
- Ser corajoso, e fazer com que a qualidade do treino suba a fasquia da
performance e faze-lo sem medo enquanto sentir que é importante para o jogo
e ser realizável pelos atletas envolvidos;
- Ser claro na mensagem, não dando oportunidade a interpretações erradas;
- Fazer com que qualquer comunicação seja importante;
- Concentrar na CORRECÇÃO, e não no erro;
- Usar linguagem positiva – DESAFIAR os jogadores em vez de os punir;
- Usar o sentido de humor – é bom para aliviar o stress;
- Usar constantemente o FEEDBACK POSITIVO - Sanduíche;
- Terminar sempre a comunicação clarificando o que ficou acordado;
Normas de Conduta
Disciplina
- Chorar ou zangar-se quando se está a perder é inaceitável, pois provoca um impacto
negativo nas outras pessoas;
- Culpar os outros é igualmente inaceitável, seja por o colega ou o arbitro ter errado;
- Qualquer situação de agressão física/verbal também é inaceitável;
- Sem adversário não haveria jogo, por isso, temos de o respeitar;
- Os atletas são responsáveis pelas suas acções, hábitos e comportamentos;
Definição de Objectivos
Os objectivos traçados para esta época desportiva são os seguintes:
Microciclo Tipo
2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
Folga Recuperação Folga Velocidade; Folga Jogo
activa; Esquemas
tácticos;
Finalização;
Tabela de Material
Para que haja uma melhor organização no planeamento dos treinos em cada
Microciclo, os treinadores elaboraram uma Tabela de Material, onde cada atleta é
responsável pelo material durante um período de tempo (Quadro 4).
Gr+4x4x2 Gr+4x3x3
Guarda-redes
Defesa
Ataque
Progressão/ Penetração
Acções técnico-tácticas – Condução de bola, condução para remate, finta e remate;
- 1x0+Gr
Partindo de várias direcções;
Com um obstáculo, obrigando a fazer uma finta;
- 2x0+Gr
Combinação directa;
Condução de bola com cruzamento/ finalização;
~~~~~
Cobertura ofensiva
Acções técnico-tácticas – Passe e recepção;
- 2x1+Gr
- 2x0+Gr
Com passe e apoio
Espaço
Acções técnico-tácticas – Métodos/ Sistemas de Jogo;
- 3x0+Gr/ 4x0+Gr
Cruzamento com finalização
Cobertura defensiva
Acções técnico-tácticas – Marcação e dobra;
-1x2+Gr
- 2x1+1+Gr – Com perseguição de um defesa
Equilíbrio
Acções técnico-tácticas – Intercepção e dobra;
- 3x3+Gr
Com 1 ou 2 jogadores em perseguição;
- 3x2+Gr
Com cruzamento
- Fechar linhas de passe ofensivas, impedindo que haja progressão no terreno de jogo
para zonas pergiosas;
- Ocupar espaços livres, impedindo que os atacantes possam criar situações de
finalização através desse espaço;
- Compensar o posicionamento, mesmo que não seja a sua posição;
2º Recuperar defensivamente;
- Recuperação de posições;
- Utilização da lei do fora-de-jogo, criando dificuldades ao processo ofensivo da equipa
adversária.
Igualdade numérica
Inferioridade numérica
Sector defensivo
Sector Intermédio
Sector Avançado
Diagonais defensivas
Neste exemplo, o médio da equipa adversária faz um passe de ruptura entre o defesa
direito e o defesa central para outro colega de equipa e é o defesa central que faz a
dobra, passando a fazer a contenção e o
defesa direito passa a realizar a cobertura
defensiva.
Passe e recepção
Descrição
O passe é feito com o pé direito e recepção com o pé esquerdo, e depois troca o
sentido da circulação da bola passando a fazer-se o passe com o pé esquerdo e a
recepção com o pé direito.
Técnico-tácticos
- Passe;
- Recepção;
Físicos
- Resistência específica de jogo;
- Velocidade de execução;
Psicológicos
- Concentração;
- Atenção;
Passe e recepção – Com Gr
Descrição
1ª Variante - O jogador na posição 1 faz um passe tenso para o Guarda-redes
defender, seguidamente este dá para o lado e o mesmo jogador passa para o jogador
na posição 2 e assim sucessivamente.
2ª Variante – O jogador 1 faz um passe tenso para o Guarda-redes defender,
seguidamente este dá para o lado e o mesmo jogador passa para o jogador na
posição 2, que faz um passe longo para o outro jogador na posição 1, ocupando
depois a sua posição.
Técnico-tácticos
- Técnica de Guarda-redes
- Passe;
- Recepção;
Físicos
- Resistência específica de jogo;
- Velocidade de execução;
Psicológicos
- Concentração;
- Atençã
Recuperação activa
Descrição
Este exercício tem principal objectivo a posse de bola, formam-se 2 grupos de 4, que
alternavam de 1’30’’ a 1’30’’.Os jogadores que realizam posse de bola, ganham um
ponto após realizarem 10 passes consecutivos.
Técnico-tácticos
- Passe;
- Recepção;
Físicos
- Resistência específica de jogo;
Psicológicos
- Concentração;
- Atenção;
- Vontade de recuperar a posse de bola;
- Capacidade de sofrimento;
Manutenção da posse de bola - Pressing
Descrição
Existem 2 equipas a fazer posse de bola , e outra equipa a fazer pressing. A equipa
azul após fazer 5 passes, ganha 1 ponto e passa para o outro quadrado e assim
sucessivamente. A equipa que faz pressing, tem como objectivo recuperar o maior
número de bolas durante 2’.
Técnico-tácticos
- Passe;
- Recepção;
- Mobilidade;
- Desarme;
Físicos
- Resistência específica de jogo;
- Velocidade de execução;
Psicológicos
- Determinação;
- Capacidade de sofrimento;
Manutenção da posse de bola
Descrição
Neste exercício existem 2 equipas, cada uma delas tem num dos quadrados 6
jogadores a fazer posse de bola, e no outro quadrado tem 3 jogadores a tentar
recuperar a posse de bola.
Uma das equipas faz posse de bola enquanto a outra equipa tenta recupera-la. Se a
equipa que faz posse de bola conseguir executar 10 passes consecutivos ganha 1
ponto, se a equipa que tenta recuperar a bola o conseguir, o treinador lança de
imediato uma bola para o outro quadrado onde as equipas estão a fazer posse de bola
a equipa que recuperou a posse de bola, enquanto a outra equipa que perdeu tenta
novamente recuperá-la
Cada equipa está numerada de 1 ao 9, sendo que cada equipa tem 3 grupos de
jogadores (1-3, 4-6, 7-9), e cada um deste está a recuperar a bola, 3x2’.
Técnico-tácticos
- Passe;
- Recepção;
- Mobilidade;
- Desarme;
Físicos
- Resistência específica de jogo;
- Velocidade de execução;
- Velocidade de deslocamento;
Psicológicos
- Concentração;
- Atenção;
- Capacidade de sofrimento;
- Determinação;
- Vontade de recuperar a posse de bola;
Jogo das 3 equipas
Descrição
Neste exercício existem 3 equipas, sendo que uma delas encontra-se de fora.
A equipa tem 2’ para marcar golo, se o conseguir sai a equipa que perdeu e entra a
equipa de fora, caso nenhuma delas consiga marcar, sai a equipa que está á mais
tempo em jogo.
No final, ganha a equipa que somar mais vitórias, contando esta como 3 pontos. O
empate e a derrota não conta com nenhum ponto.
Técnico-tácticos
- Princípios específicos do jogo defensivos / ofensivos;
Físicos
- Resistência específica de jogo;
Psicológicos
- Concentração;
- Cooperação;
- Determinação;
Sectores defensivos/ ofensivos
Descrição
Existem 2 sectores (defensivo e ofensivo), sendo que no sector ofensivo, os atacantes
encontram-se em superioridade numérica, 5x4+Gr, de forma a ter uma maior
probabilidade de sucesso e permitir uma maior continuidade das acções.
Técnico-tácticos
- Princípios específicos do jogo defensivos/ ofensivos;
Físicos
- Resistência específica de jogo;
- Velocidade de execução;
- Força rápida;
Psicológicos
- Concentração/ Atenção;
- Capacidade de improvisação;
- Imprevisibilidade;
- Determinação;
- Cooperação;
Finalização 1x0+Gr
Descrição
O jogador faz um passe para o treinador, que devolve para o lado de diferentes forma,
(rasteira, meia altura, com efeito, etc.) e este finaliza.
Técnico-tácticos
- Passe;
- Remate;
Físicos
- Resistência específica de jogo;
- Velocidade de execução;
Psicológicos
- Concentração;
- Atenção
Finalização 1x0+Gr
Descrição
Este jogo é conhecido pelo Jogo dos espelhos, ou seja, cada jogador tem uma bola e
partindo ambos de lados opostos, ao chegarem ao cone do meio, e quando estiverem
perto um do outro, mudam rapidamente de direcção e velocidade e tentam finalizar na
respectiva baliza.
Técnico-tácticos
- Remate;
- Condução de bola;
- Condução para remate;
- Finta;
- Simulações;
Físicos
- Resistência específica de jogo;
- Velocidade de execução;
- Velocidade de deslocamento;
- Força rápida;
Psicológicos
- Concentração;
- Atenção;
- Capacidade de improvisação;
- Imprevisibilidade;
- Auto-confiança;
Finalização com cruzamento/ cabeceamento – 1xo+Gr
Descrição
Cada jogador tem de finalizar os quatro cruzamentos, nas diferentes posições “de
primeira”. Repetem esta acção 4 vezes e rodam todas as posições, os jogadores que
cruzam também vão seguidamente finalizar e vice-versa.
Técnico-tácticos
- Técnica de Guarda-redes;
- Cabeceamento;
- Remate;
Físicos
- Resistência específica de jogo;
- Velocidade de execução;
- Velocidade de deslocamento;
Psicológicos
- Capacidade de improvisação;
- Auto-confiança;
- Determinação
Finalização com cruzamento – 3x0+Gr
Descrição
O jogador na posição 1 faz uma combinação directa com o treinador, e de seguida faz
o cruzamento para os 2 atacantes finalizarem.
O exercício é feito alteradamente no lado contrário, seguidamente, passado 10’, troca-
se o lado de execução, treinando-se também a lateralidade.
Técnico-tácticos
- Técnica de Guarda-redes;
- Remate;
- Cabeceamento;
- Passe;
Físicos
- Resistência específica de jogo;
- Velocidade de execução;
- Força rápida;
Psicológicos
- Concentração;
- Atenção;
- Capacidade de improvisação;
- Imprevisibilidade;
- Auto-confiança;
-Determinação;
Finalização 1x1+Gr
Descrição
O jogador 1 faz o passe longo para o jogador 2, e depois deste receber fazem a
situação 1x1+Gr.
Cabe ao atacante tomar a melhorar decisão para finalizar da melhor forma sabendo
que tem um tempo limitado para o fazer (10 segundos).
Ao defesa é muito importante que aplique o princípio específico da contenção.
Técnico-tácticos
- Remate;
- Condução de bola;
- Condução para remate;
- Finta;
- Simulações;
- Contenção;
Físicos
- Resistência específica de jogo;
- Velocidade de execução;
- Força rápida;
- Velocidade de deslocamento;
- Velocidade de aceleração;
Psicológicos
- Concentração;
- Atenção;
- Capacidade de improvisação;
- Imprevisibilidade;
- Auto-confiança;
Finalização 2x1+Gr/ 3x2+Gr
Descrição
Este exercício inicia-se com uma situação de 2x1+Gr, e após a finalização estes 3
jogadores passam a atacar e entram outros 2 defesas fazendo uma situação de
3x2+Gr. Depois de concluído, os últimos defesas passam a atacantes e entra outro
defesa (2x1+Gr), voltando a forma inicial.
Técnico-tácticos
- Remate;
- Condução da bola;
- Condução para remate;
- Finta;
- Simulações;
- Mobilidade;
- Contenção;
- Cobertura defensiva;
- Progressão;
- Cobertura ofensiva;
Físicos
- Resistência específica de jogo;
- Velocidade de execução;
- Força rápida;
- Velocidade deslocamento;
- Velocidade de aceleração;
Psicológicos
- Concentração;
- Atenção;
- Capacidade de improvisação;
- Imprevisibilidade;
- Auto-confiança;
Finalização contextualizada – Fora-de-jogo
Descrição
No exercício situado a meio-campo o jogador na posição 1 faz o passe para o 2, que
recebe e passa para o jogador 3 que recebe de forma orientada e conduz a bola em
direcção aos cones (simulação de adversário) e faz uma finta rematando
seguidamente á baliza com o pé direito.
Após a conclusão deste exercício passa para a posição 4, depois faz o passe para a
posição 5, este faz novamente o passe para a posição 6. O jogador 6 após a recepção
da bola de forma orientada conduz a bola para o meio de 2 defesas (representado
pelos cones vermelhos) e faz um passe em ruptura para o jogador 7 que se desmarca
para depois finalizar.
Na 1ª parte do exercício é treinado o lado direito e na 2ª parte é treinado o lado
esquerdo, dando desta forma importância á lateralidade. Os jogadores vão mudando
de posição pela ordem de números 1 a 7.
Aspectos principais do exercício
Técnico-tácticos
- Remate;
- Condução da bola;
- Condução para remate;
- Finta;
- Simulações;
- Desmarcações;
Físicos
- Resistência específica de jogo;
- Velocidade de execução;
- Força rápida;
- Velocidade de deslocamento;
- Velocidade de aceleração;
Psicológicos
- Concentração;
- Atenção;
- Capacidade de improvisação;
- Imprevisibilidade;
- Auto-confiança;
Curso de Treinadores de Futsal
1º Nível
Dezembro/08
Janeiro/09
Capacidades Motoras
Caderno de Exercícios
Bruno Torres
1
Modelo de Activação Funcional
2
Operacionalização: Activação
Funcional. Grupos de dois elementos
com uma bola, efectuam passes
consecutivos entre si, sendo que quem
não tem bola, alterna movimentos de
quebra, paralelas, diagonais sempre
com o intuito de receber a bola. Alternar
entre passe pelo chão e passe aéreo.
3
Operacionalização: Formar equipas de 3
elementos, mais um pivot, que joga sempre
de quem tem posse de bola. Uma equipa
defende, com a preocupação de efectuar
pressão na bola e fechar espaços interiores.
Após roubar a bola devolve e continua a
defender. As outras duas equipas tentam
manter a posse de bola. Após 2 min, troca a
equipa que defende.
8
Operacionalização: Grupos de 2
elementos. Formar campos reduzidos
com duas balizas laterais. Jogadores na
linha de fundo. Um jogador efectua
passe e vai defender 1x1, sendo que o
jogador atacante tem como objectivo
finalizar numa das balizas. Alterna entre
quem ataca e defende.
13
Operacionalização: Formar grupos de
2 elementos. Um grupo ataca e o outro
defende. Quem defende está situado
nos cones perto da linha de fundo e
quem ataca está sentado nas cadeiras
ataca. Ao estimulo levanta da cadeira,
salta as barras e espera a bola do
guarda redes e simultaneamente quem
vai defender efectua pique entre cones
e faz retorno defensivo.
17
Operacionalização: Circuito de Força
Geral. Realizar os seguintes exercícios:
1. Abdominais
2. Remates
3. Dorsais
4. Mudanças de Direcção
5. Flexões
6. Mudanças de Sentido
•Mudanças de direcção;
•Multi-saltos;
•Aceleração;
•Finalização.
ANTF
VÍTOR URBANO
Estrutura e Organização de Exercícios de Treino em
Futebol
Exercícios Fundamentais
Fase I
Fase II
Fase III
Exercícios Complementares
Integrados
Separados
O exercício inicia-se com o jogador A, a deslocar-se em velocidade, após receber a bola do jogador B
conduz até aproximar-se do jogador C, efectuando um passe a este.
Contorna o sinalizador e recebe a bola do jogador C, tendo que de 1ª devolver a bola ao jogador B.
• A – Condução de Bola
• B – Condução e Passe
• C – Passe e desmarcação
• Exercício inicia-se com duas bolas
• O jogador vai para onde passa a bola com
bom ritmo
• Para aumentar a dificuldade introduzir
mais bolas
• Cada período de trabalho é 3 a 5 minutos
• Saem 2 bolas em simultâneo, de A e C, o
passe é efectuado para B e D
respectivamente, devolvendo estes
através de passe curto a A e C
• Após o passe a movimentação com o
máximo de velocidade
• Após períodos de trabalho de 3 a 5
minutos mudam as posições.
Finalização sem oposição e com oposição
Estrutura: 1x0 + G.R.
• Passe longo por alto do jogador A que se encontra junto
aos postes da baliza para o jogador B que se encontra á
saída do circulo central e corrida rápida até ao lugar do
jogador C.
• Recepção de bola pelo jogador B e tabela com o
Jogador C.
• Jogador C executa a tabela ao 1º toque e vai rápido
para o lugar do jogador B.
• O Jogador B após o passe para a tabela arranca e
procura finalizar.
Estrutura: 2x1+ G.R.
• O mesmo movimento agora com oposição, saindo 2
jogadores da linha final (A e A1), encontrando-se 2
jogadores atacantes (C e C1) á saída do circulo central.
• O jogador A o passe para C1 e arranca para o lugar do
jogador B e ao mesmo tempo A1 vai a bom ritmo para o
lugar de C1.
• O jogador C1 domina a bola e passa a B que lhe
devolve e arranca para o lugar de C.
• O jogadores C e C1 vão tentar fazer golo, tendo a
oposição do jogador D.
• O jogador que não remata ao golo vai para a posição do
defesa (D) no lance seguinte.
Variantes:
• Podem ainda sair 3 jogadores da linha final e mais 3
jogadores posicionados junto ao circulo central e então
terá que existir 2 defesas, para se efectuar (3x2).
Finalização com superioridade numérica
A – Avançados
B – Defesas
C – Treinador
A – Pontas de lança
B – Médios Ala ou extremos e laterais
C – Médios Interiores
O exercício inicia-se com condução de
bola por parte do ala/lateral, após
efectuar um passe curto para o médio
interior, desmarca-se rapidamente,
para receber o passe do jogador C.
O lateral/ala deve cruzar de preferência
de 1ª, procurando executar com
precisão, alternando para o ponta de
lança que ocupa o 1º poste ou para o
ponta de lança que ataca o 2º poste.
Os pontas de lanças devem procurar a
finalização de 1ª (A) sem deixar a
bola bater no solo
Exercícios para executar nos dois
flancos.
Aperfeiçoamento da movimentação pelos corredores laterais
Princípios de Jogo
-Ofensivos
-Defensivos
Exercício :
princípio de jogo de ataque
penetração
Objectivo :
aperfeiçoar a penetração. Desenvolver acções de finalização.
Espaço: 20mx20m
Forma: 4 equipas + 2 G.R.
Tempo: Variável
Descrição: 1 G.R. Em cada baliza. Uma equipa em cada canto da área de exercício. As bolas nas
equipas do mesmo lado. Os elementos da equipa com bola passam a bola para os colegas do outro
lado, na diagonal, que devem receber, penetrar e finalizar. De seguida, quem passou passa para
receptor.
Variante: 1x1 + G.R.
2x1 + G.R.
Exercício: princípio de jogo de ataque - penetração
Objectivos: penetração/finalização
Forma: 4 avançados x 3 defesas + 1 guarda-redes
Espaço: campo reduzido, 35x20 mais o espaço até á baliza
Tempo: várias repetições
Desenvolvimento
O exercício decorre livre 4 avançados x 3 defesas um dos avançados joga diferenciado e
sem marcação.
1- o exercício inicia-se com posse de bola da equipa da equipa defensiva, esta tem
como objectivo fazer 10 passes sem perder a posse de bola. Ao perder a posse
de bola vai fazer marcação individual.
2 – Ao ganhar a posse de bola a equipa ofensiva deve:
2.1- ter atitude ofensiva orientando-se para a baliza adversária.
2.2- procurar entregar a bola ao jogador que joga como referência
2.3- fazendo desmarcações de apoio e ruptura para facilitar o portador da bola e
desequilibrar a estrutura defensiva
3 – O jogador que joga como referência em posse da bola deve:
3.1- orientar-se para a baliza adversária e tentar o remate
3.2- em caso de oposição procurar fazer o passe para o colega melhor colocado
perto da baliza adversária.
Atribuições defensivas
10 passes seguidos – 1 ponto
Atribuições ofensivas
penetração com finalização – 2 pontos
Nota: após 5 repetições as equipas trocam
Exercício :
princípio de jogo de ataque – cobertura ofensiva
Este exercício tem como objectivo trabalhar o princípio de cobertura ofensiva quando a
equipa se encontra em zonas ofensivas do terreno de jogo.
Jogando em estrutura, esta tarefa será efectuada por um dos médios ofensivos da
equipa vermelha.
O exercício inicia-se sempre com reposição de bola pelos vermelhos, desenvolvendo-se
num 5x5 + G.R.
Este realiza-se em estrutura onde a equipa dos vermelhos é composta por dois médios
ofensivos, dois médios alas e um ponta de lança. Os azuis jogam com um G.R., dois
laterais, dois centrais e um médio defensivo. O objectivo dos vermelhos é efectuar
golo, nunca esquecendo o principio de cobertura ofensiva enquanto que o objectivo
dos azuis é evitar o golo, e recuperar a bola para jogar rapidamente através de um
passe nas duas balizas pequenas que se encontram no meio campo.
Esta cobertura ofensiva será efectuada conforme se pode verificar nas figuras seguintes:
Situação 1
Bola encontra-se num médio ala : quem faz o apoio de cobertura ofensiva é o médio ofensivo do lado
da bola (no caso da figura é o jogador 10). Se a bola entra no médio ala do outro corredor lateral
será o jogador 8 a efectuar a cobertura ofensiva.
Situação 2
Bola encontra-se num médio ofensivo : quem faz o apoio de cobertura ofensiva é o outro médio
ofensivo (no caso da figura é o jogador 8).
Situação 3
Bola encontra-se no ponta de lança : quem faz o apoio de cobertura ofensiva é um dos médios
ofensivos (no caso da figura é o jogador 8). O outro médio ofensivo efectua uma desmarcação de
ruptura, no sentido de criar desequilíbrios ofensivos ao adversário.
Considerações gerais:
A organização ofensiva deverá ser efectuada no sentido de permitir que quando um jogador recebe a
bola, tenha de uma forma imediata e espontânea, por parte dos seus companheiros de equipa
soluções para o desenvolvimento do processo. Assim o portador da bola deverá receber dos seus
companheiros acções de cobertura ofensiva (atrás da linha da bola) e acções de apoio (á frente da
linha da bola), para que possuam várias opções táctico-técnicas no sentido de facilitar a sua tarefa,
bem como do desenvolvimento eficaz e eficiente quer do processo ofensivo, quer do processo
defensivo da sua equipa.
As acções de cobertura ofensiva consubstanciam segundo Castelo (1996) três objectivos:
• Facilitar a resposta táctica do portador da bola fornecendo-lhe várias opções de solução
táctico-técnica no desenvolvimento do processo ofensivo;
• Diminuir a pressão dos adversários ao portador da bola;
• Possibilitar a manutenção do equilíbrio defensivo em relação ao companheiro de posse
de bola.
Desta forma poderemos dizer que o local onde se desenrola a acção e o jogador em
cobertura ofensiva são os limites de segurança para o jogador em posse de bola, dado
que ao colocar-se em cobertura ofensiva o primeiro atacante com o 1º atacante o 2º
atacante, está numa posição boa para defender se for perdida a posse de bola.
Em linhas gerais:
1- Responde ao 3º princípio de ataque (mobilidade);
2- Contraria o desenvolvimento das acções de ataque que visam os desequilíbrios defensivos;
3- Reage à promoção desses desequilíbrios;
4- Mantêm estabilidade e o próprio equilíbrio;
5- Não permite situação de vantagem a outro atacante;
6- Promove cobertura de espaços e jogadores livres;
7- Promove cobertura linhas de passe;
8- Desenvolve-se através de acções de dobra e marcação;
9- Garante a acção e actuação do N/G.R.
Concentração
Objectivos:
Diminuir os espaços e concentrar os jogadores da equipa que defende na zona da bola.
Formar duas linhas de defesa e sair rápido no ataque.
Exemplificação:
A equipa ● defende sempre o lado da bola, nenhum
jogador deve ficar na marcação ao extremo do lado
contrário. A equipa que ataca tem como objectivo procurar
a linha final e obter golo. Os alas devem estar sempre bem
abertos.
Jogo de 4x4.
Cada equipa tem 4 jogadores de apoio, que só podem dar 1 toque.
Sempre que o movimento ofensivo é um ataque organizado, a bola saindo do G.R. é
jogada nos jogadores de apoio.
A equipa que não tem a bola procura reduzir os espaços, fechando-se bem e quando
recupera a bola deve sair rápido para finalizar.
Treino de finalização (2x2).
Finalização rápida.
Após o passe do jogador atacante, sai um defensor que vai tentar impedir o 2x1 ofensivo.
O jogador atacante mais avançado, devolve o passe ao seu colega e desmarca-se para
receber a tabela ou para arrastar o seu marcador directo e assim permitir a finalização do
outro avançado.
Aquecimento com cada jogador com uma bola (condução com controlo da bola e
cruzamentos sucessivos).
Exercícios com bola em grupos de 3 e 4 jogadores.
Complemento do aquecimento
Jogo 3x3 com 2 jogadores a apoiar
Jogadores de apoio só podem dar 2 toques
Objectivo do jogo é colocar a bola para lá da linha da equipa contrária
Aquecimento c/bola
Os jogadores são divididos em grupos de 4
Os jogadores ocupam as 5 estações de trabalho
Em cada estação o período de trabalho é de 3 minutos
Quando terminam o período de trabalho em cada estação, deslocam-se para a estação seguinte,
executando um exercício físico
Os grupos rodam no sentido das setas do esquema
Nota: Esta criação de espaços tem muitas outras variantes para a colocação da bola no
espaço vazio
4 – Criação de espaços com movimentação na zona intermediária
Movimentação para explorar os flancos
5 – Criação de espaços com movimentação na zona intermediária
Movimentação para diagonais dos médios alas
Finalização rápida
Desmarcações para criar espaços para a velocidade dos médios alas
Associação de Futebol de Coimbra
Formando:
Décio Miguel Ribeiro Benedito
Índice
I – Introdução .................................................................................................................. 3
V- Conclusão.................................................................................................................. 20
I – Introdução
Este documento visa descrever toda uma semana de treino (microciclo) de uma
equipa de Futebol 7 no escalão de Infantis Sub-13 do Caldas Sport Clube.
A escolha desta equipa para a realização deste relatório deveu-se ao facto de
ser eu mesmo o Treinador Principal. Seria obviamente mais enriquecedor observar
uma outra equipa e um outro colega de profissão, porque a experiencia seria outra e
poderia ter proveitos em ver outros métodos de trabalho, mas devido ao calendário
apertado do curso de treinadores com sucessivas viagens até Coimbra e também ao
facto de esta equipa estar a disputar a fase final de campeonato, fez com que a minha
disponibilidade também fosse reduzida para outro tipo de trabalho.
Este relatório será composto por 3 planos de treino, plano de microciclo e ficha
de jogo do respectivo microciclo. Farei também uma breve abordagem do clube e
escalão em questão, pois entendo ser importante ter uma ideia geral das condições de
trabalho diárias.
2.1. Funções
2.2. A Equipa
O Caldas Sport Clube possui três locais espalhados pela cidade onde as
suas equipas efectuam os treinos. A equipa Sénior realiza os seus treinos e jogos no
Campo da Mata, em que o piso é relvado natural. As equipas do Futebol Juvenil
dividem-se um pouco pelos outros dois campos existentes. Assim, o Campo Municipal
da Quinta da Boneca é a principal referência para o futebol juvenil para treinos e jogos,
campo este que possui relvado sintético. No entanto devido às muitas equipas que o
Caldas Sport Clube possui, é necessária a utilização de um terceiro campo de terra
batida.
• 20 Bolas de tamanho 4;
• 3 Conjuntos de sinalizadores;
• 16 Pinos;
• 8 Varas;
• 5 Bolas de tamanho 4 exclusivas para as competições;
• 2 Jogos de coletes (8 amarelos e 8 vermelhos)
Relatório do Microciclo
Época 2008/2009
Questões Gerais:
Questões Técnicas:
Penso que se deve repetir alguns conteúdos abordados pois em alguns exercícios nota-mos que existem algumas acções técnico-
tácticas que precisam de ser melhoradas;
De um modo geral as unidades correram de acordo com o planeado não havendo necessidade de alterar nada;
Questões Pedagógicas:
Foi uma semana em que não houve grandes desperdícios de tempo na explicação dos exercícios;
Houve alguns casos em que os atletas não estavam com os índices de concentração elevados, mas que rapidamente alteraram a sua
atitude;
Questões Disciplinares:
Comentário Final:
No futuro devemos repetir e aplicar exercícios que trabalhem os aspectos individuais do jogo, pois notou-se ao longo deste microciclo
que muitos jogadores não estavam a realizar bem a contenção;
15´ 15´
Fase Fundamental
1º Exercício
Forma: Complementar – com direccionalidade
Espaço: Campo de 7
Intensidade: Média-Alta
Nº de Jogadores: 14 Jogadores 5´
Objectivo Principal: Preparar os atletas para a parte Fundamental; + 25´
Desenvolvimento da contenção e desarme; 5´
Objectivo Complementar: Recriação dos jogadores com bola;
Orgânica: Grupos de 2 jogadores com uma bola. O jogador com bola
faz progressão fazendo algumas fintas e o outro jogador treina a
contenção e o desarme; ao sinal do treinador os atletas trocam de
funções;
Critérios de Êxito: os atletas devem manter os apoios de forma correcta
ao fazerem a contenção;
2º Exercício
Forma: Complementar
Espaço: Campo de futebol 7
Intensidade: alta
Nº de Jogadores: 14
Objectivo Principal: Transições rápidas;
Objectivo Complementar: Lateralidade, mudança do flanco de jogo; 30´ 55´
Critérios de Êxito: os jogadores devem fazer uma boa manutenção da
posse de bola e boas movimentações para se desmarcarem para poderem
passar com a bola pelos cones; o ponta de lança deve fazer a
movimentação consoante a movimentação da equipa;
Orgânica: posse de bola na zona do meio campo e os jogadores tem que
passar com a bola controlada pelos cones; a equipa contraria deve
recuperar rapidamente para que a outra equipa não consiga chegar rápido
a baliza;
3º Exercício
Fase Final
Hidratação e Alongamentos; 10´ 85´
Relatório de Treino:
Âmbito Geral
A UT começou a hora prevista;
A UT uma vez mais contou com todos os jogadores;
Âmbito Técnico
De uma forma geral os exercícios correram bem;
De realçar que o segundo exercício muitos dos atletas não estavam a realizar
bem a contenção o que levou a que os treinadores dessem muitos feedback’s
individuais;
Os exercícios correram de uma forma bastante dinâmica nomeadamente o
exercício das transições;
Âmbito Pedagógico
A organização e a explicação dos exercícios foram bastante rápidas e simples
pois os exercícios não eram muito complexos;
A transição entre os exercícios foi feita de forma rápida e organizada pois os
exercícios já se encontravam montados quando da mudança de exercício;
Âmbito Disciplinar
Os atletas estavam algo desconcentrados durante a sessão do treino o que
levou a que houvesse algumas chamadas de atenção por parte dos
treinadores;
Parte Principal
1º Exercício
Forma: Fundamental
Espaço: Grande área de Futebol 7
Intensidade: Média-alta 5´
Nº de Jogadores: 14 + 15´
Objectivo Principal: Aquecimento para a parte fundamental; 5´
Objectivo Complementar: Pressão sobre o portador da bola
Orgânica: jogo reduzido com 4x4;
Critérios de Êxito: os atletas devem pressionar o portador da bola
na tentativa de recupera-la mais rapidamente possível;
2º Exercício
Forma: Fundamental
Intensidade: Alta
Nº de Jogadores: 14
Objectivo Principal: Desenvolvimento da lateralidade e largura de
jogo, com transições rápidas;
Objectivo Complementar: Manutenção da posse de bola; 15´ 30´
Critérios de Êxito: As equipas devem defender bem as duas balizas
movimentando se consoante a outra equipa, e a atacar devem variar o
centro de jogo;
Orgânica: 3 equipas; exercícios por vagas; quando a equipa perde a
posse de bola ou sofre golo sai e entra a outra equipa;
3º Exercício
Forma: Fundamental
Espaço: Campo de 7
Intensidade: Alta
25´ 55´
Nº de Jogadores: GR+6x6+GR
Objectivo Principal: Jogo Formal com o objectivo dos exercícios
anteriores;
Parte Final
Âmbito Técnico
De uma forma geral os exercícios correram bem pois não eram muito
complexos;
De realçar que os guarda-redes estavam a treinar a parte com o Treinador de
guarda-redes, sendo chamados sempre que necessário;
Âmbito Pedagógico
A organização e a explicação dos exercícios foi bastante rápida e simples o
que permitiu que não se perdesse muito tempo;
No segundo exercício, tivemos que parar o exercício pois os atletas não tinham
percebido bem como funcionava dai o exercício não ter durado o tempo
previsto;
Durante o jogo, houve muitas pausas para explicar mos aos atletas aquilo que
se pretendia, pois como era jogo muitas vezes esqueciam se dos objectivos
propostos;
Âmbito Disciplinar
Em termos de disciplina os atletas tiveram bastante concentrados e
empenhados durante a sessão de treino;
A excepção de dois atletas que se encontravam algo apáticos no treino, o que
levou a que fossem chamados a atenção no sentido de melhorarem os seus
índices de concentração;
Parte Principal
1º Exercício
Forma: Complementar
Intensidade: Alta
Nº de Jogadores: 12
Objectivo Principal: Aquecimento, mobilização articular; Preparação
para a parte fundamental do treino; Velocidade de reacção e de
aceleração; 10´ 15´
Orgânica: 3 colunas os atletas fazem aquecimento normal para jogo,
mobilização articular; Após este aquecimento os atletas começam com
Skipping e reagem ao estímulo dado pelo treinador partindo em
velocidade ate ao cone;
2º Exercício
Forma: Fundamental
Espaço: Meio-campo de Futebol de 7
Intensidade: Alta
Nº de Jogadores: 14 10´ 25’
Objectivo Principal: Velocidade em competição com bola;
Orgânica: O treinador lança a bola e os atletas partem em velocidade,
o primeiro a chegar a bola finaliza;
3º Exercício
Forma: Fundamental
Espaço: 2 Meio-campo de Futebol de 7
Intensidade: Alta
15´ 40´
Nº de Jogadores: 14
Objectivo Principal: Circulações tácticas; combinações rápidas com
cruzamento e finalização;
Orgânica: a bola sai de um dos médios ala para o avançado que
recebe a bola e coloca no médio centro; o médio centro devolve para o
ala que iniciou a jogada para este fazer o cruzamento; o avançado
movimenta-se para o primeiro poste, o ala contrario vai ao segundo
poste enquanto o médio centro desloca-se para o meio; Funciona nos
dois meio-campo;
4º Exercício
Forma: Fundamental
Intensidade: Alta
Nº de Jogadores: 14 25´ 65´
Objectivo Principal: Aplicar os objectivos dos exercícios anteriores;
Orgânica: GR+6x6+GR
Parte Final
Relatório de Treino:
Âmbito Geral
A UT começou com um atraso de 10 minutos, que foram compensados no final
do treino, pois foi possível ficarmos lá mais tempo;
A UT contou com todos os jogadores;
Âmbito Técnico
De uma forma geral os exercícios correram bem;
Os exercícios correram de uma forma bastante dinâmica nomeadamente o
terceiro exercício, visto ser um exercício que os atletas já tinham realizado
varias vezes;
Os guarda-redes tiverem treino especifico com o treinador de guarda-redes,
sendo chamados a participar nos exercícios sempre que necessário;
Âmbito Pedagógico
A organização e a explicação dos exercícios foram bastante rápidas e simples
pois os exercícios não eram muito complexos;
A transição entre os exercícios foi feita de forma rápida e organizada pois os
exercícios já se encontravam montados quando da mudança de exercício;
Âmbito Disciplinar
Em termos de disciplina os atletas tiveram empenhados durante a sessão de
treino pois quiseram aproveitar o treino para mostrar aos treinadores que
mereciam entrar na convocatória;
João Cruz 0 60 60
Tiago 0 60 60
Silva
Dennis 0 28 36 60 52
David 0 41 41
Faria
Rafael 0 60 60
Pedro 0 17 34 60 43
Sousa
Rodrigo 0
Reis
Fernando 0
Francisco 17 34 41 51 27
Filipe 0
Miguel 28 36 51 60 17
Verdugo
ANDAMENTO DO RESULTADO
1-0 1-1 1-2 2-2 3-2 3-3
Análise Qualitativa
Equipa Inicial:
Dinâmica de jogo
GR – Durante todo o jogo deve obter elevados níveis de concentração. Deve ser uma
voz de comando em processo defensivo.
DC – Durante o processo defensivo, marcação do avançado quando este cair na sua
área, enquanto o outro defesa centro faz cobertura. Devem sair a jogar durante o
processo ofensivo.
AD/AE – Constantes combinações com o médio centro e com o ponta de lança,
criando situações para este finalizar e criando condições para também eles
finalizarem. Manter o equilíbrio quando a bola circula pelo corredor oposto apoiando
no meio. Ajuda a defender recuando no corredor e dá cobertura defensiva aos DC.
MC – Deve criar situações de finalização com os alas através de combinações.
Sempre que possível deve jogar no PL, e em caso de recuperação de bola do
adversário deve recuperar rápido ajudando no processo defensivo. Deve apoiar mais
os companheiros com posse de bola para criar linhas de passe e ser ele próprio a
organizar o jogo da equipa.
PL – Começámos com um avançado mais estático que gosta de jogar mais com a bola
no pé. Este deve fazer combinações com os alas e movimentar-se para a área.
Defensivamente não deve deixar a equipa adversaria sair a jogar cortando as linhas
de passe para o médio centro contrario.
Balanço do Jogo
Não foi o melhor jogo do Caldas. Marcamos primeiro numa altura em que o
Alcobaça parecia melhor. O que veio a verificar-se, pois ao intervalo o Alcobaça vencia
por 1-2. O intervalo porém fez-nos bem já que viemos com muita vontade de dar a
volta ao resultado. Com muita justiça isso veio a acontecer. O Alcobaça chega ao
empate através de um pontapé de canto batido curto. A defesa reagiu tarde e
possibilitou que o atacante entrasse na área solto de marcação e rematasse à baliza.
O Micha (GR) defende mas deixa a bola fugir no sentido da baliza e agarra novamente
a bola. A dúvida que ficou foi se a bola teria entrado ou não. O que interessa é que o
árbitro validou e o resultado acabou com um empate. Apesar de tudo os atletas
tiveram uma boa segunda parte, tendo porem consciência que poderíamos ter saído
deste jogo com outro resultado.
Preocupações a reter: Posse de bola e saída com bola do meio campo defensivo;
transição ataque - defesa
Equipa Adversária
Processo Defensivo
Método de Jogo – O método de jogo defensivo era defesa individual;
Processo Ofensivo
Método de jogo – Método de jogo ofensivo era preferencialmente o ataque rápido;
Outras observações: o jogador nº8, que actuava como médio centro, possuía
excelente técnica e uma boa estrutura física. Era o único jogador que desequilibrava,
especialmente devido a sua corporalidade. Jogador a ter especial atenção no próximo
jogo, pois anulando este, a equipa perde um forte pilar.
Prelecção
Prelecção antes do jogo:
Foi dito o que se pretendia para o jogo;
Relembrou-se algumas acções individuais e colectivas da equipa;
Motivou-se os atletas para o jogo, pois sabíamos que era importante para os
atletas alcançarem um bom resultado;
Prelecção ao intervalo:
Após primeira parte menos conseguida, referimos alguns aspectos que os
atletas deveriam melhorar;
Tentamos que os atletas pelo facto de após uma primeira parte com algumas
ocasiões de golo não concretizadas, estes não desmotivassem;
Conversa individual com o médio centro (Rafael Pereira), no sentido de este
apoiar mais os seus companheiros e criar mais linhas de passe no sentido de
ser a ele a construir o jogo;
V- Conclusão