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Fundamentos

do Futebol
Sumário
Apresentação

Capítulo 1 – O passe

1.1 Passe Simples


1.2 Passe Peito do pé
1.3 Passe com a lateral externa do pé
1.4 Passe de cabeça
1.5 Passe de Calcanhar
1.6 Passe de bico
1.7 Passe alto (por cima)
1.8 Passe paralelo
1.9 Passe em diagonal

Capítulo 2 – Recepção de Bola

2.1 Recepção de bola com o peito do pé


2.2 Recepção de bola com a parte interna do pé
2.3 Recepção de bola com a parte externa do pé
2.4 Recepção de bola com a sola do pé
2.5 Recepção de bola com a coxa
2.6 Recepção de bola com o peito
2.7 Recepção de bola com a cabeça

Capítulo 3 – Condução de bola

3.1 O que é condução de bola


3.2 Condução de bola com o peito do pé
3.3 Condução de bola com a parte interna do pé
3.4 Condução de bola com a parte externa do pé
3.5 Condução de bola com a sola do pé

Capítulo 4 - Inserir Objetos

4.1 Equilíbrio do corpo


4.2 Posição do pé de apoio
4.3 Posição do pé que irá chutar a bola
4.4 Chutes com a parte interna ou externa do pé
4.5 Chute com o peito do pé
4.6 Chute de bico
4.7 Voleio ou sem pulo
4.8 Bate pronto
Apresentação
Sabemos que todos os dias, meses e anos são realizados vários
campeonatos de futebol pelo Brasil afora, bem como em outros países. E com isto,
vem crescendo demais o número de adeptos deste esporte. Portanto, aprender os
processos pedagógicos para todos os fundamentos básicos do Futebol é
fundamental para mostrar a importância em realizá-los corretamente no
desenvolvimento da prática dessa modalidade esportiva, tanto no lazer ou em sua
prática de rendimento.
Capítulo 1
O passe
1.1 – Passe Simples

No passe simples, a região de contato se inicia no dedão e vai até ao


calcanhar. A perna de apoio fica ligeiramente flexionada e a perna de passe é
elevada do quadril para fora, para que o eixo longitudinal do pé fique perpendicular
à direção da bola. A posição escolhida em que fica a perna do passe impede de se
obter grande distância.

1.2 – Passe Peito de Pé

No passe peito de pé, a posição do corpo também é importante em


determinadas situações do jogo: a posição mais utilizada em bolas rasteiras é o pé
de apoio ao lado da bola, perna de execução flexionada, e tronco inclinado para
frente quando queremos mais força, e o tronco para trás quando queremos mais
precisão.
1.3 – Passe com a lateral externa do pé

O passe com a lateral externa do pé basicamente é o mesmo procedimento


para o passe simples, que é feito com a parte interna do pé, porém com a perna de
apoio colocada ao lado da bola e a perna de passe tocando na bola com a lateral
externa do pé (três dedos).

1.4 - Passe de Cabeça

O passe de cabeça é utilizado em bolas aéreas. Com os olhos sempre


abertos, a parte que toca a bola para dar maior direção é a testa. O passe de cabeça
pode ser utilizado tanto na defesa quanto no ataque.
1.5 – Passe de Calcanhar

O passe de calcanhar normalmente é utilizado em situações em que o


elemento não possui alternativa, causando assim, surpresa ao adversário. O mais
comum é o passe dado com a parte posterior do calcanhar. De execução simples,
consiste em devolver a bola à sua retaguarda ou mesmo surpreender o adversário
em uma tabela na entrada da área de gol.

1.6 – Passe de bico

O passe de bico é um passe mais rápido é não tão preciso quanto os outros
passes. Toca-se na bola com a ponta dos dedos. Existe o perigo de acidente no
caso de um calço no momento deste passe.
1.7 - Passe alto (por cima)

O passe alto é utilizado em situações em que o adversário está na frente da


bola. Então o jogador utiliza a ponta do pé para fazer com que a bola passe acima
da cabeça do adversário e este não alcance a mesma. A posição do jogador deve
ser a seguinte: peso do corpo na perna de apoio, flexão da perna de execução,
elevação da perna de execução rente ao solo para que possa pegar a bola bem por
baixo e alçá-la à frente para um companheiro bem colocado. Devemos ter muito
cuidado na execução desse passe para que o adversário não “roube” a bola.

1.8 - Passe paralelo

O passe paralelo é utilizado como uma variável do passe de meia altura.


Quando temos o elemento à frente e não podemos realizar o passe por cima,
utilizamos o passe paralelo e a meia altura, por ser mais rápido e mais fácil de
executar. A técnica é a mesma do passe por cima, só que passamos a bola ao
companheiro do lado do adversário, na altura da cintura do mesmo.
1.9 - Passe em diagonal

O passe em diagonal é aquele dado ao companheiro em que está mais bem


colocado diagonalmente ao adversário. Este tipo de passe é realizado com a parte
interna do pé ou com o peito do pé. Caracteriza-se por sua utilidade e rapidez no
jogo.

É hora de recapitular!
Neste capítulo conhecemos as formas básicas e corretas para a realização
de um passe em boas condições dentro da prática dessa modalidade.
Capítulo 2
Recepção de Bola
Agora você conhecerá os melhores meios para se obter um bom domínio de
bola dentro da modalidade de Futebol de campo.
Fique atento (a) a cada detalhe!

2.1 - Recepção de bola com o peito do pé


A recepção de bola com o peito do pé é um procedimento que requer um
bom domínio e ação rápida, normalmente é utilizado em situações em que a bola
vem de maior altura, colocando o pé embaixo da bola que vem caindo. O peso do
corpo recai sobre a perna de apoio, ligeiramente flexionada, enquanto a perna que
irá executar a recepção deve-se elevar o possível e no contato com a bola, inicia-
se o abaixamento da mesma, coincidindo a velocidade da descida com a velocidade
da bola. Então, esta deve ficar como que colada ao peito do pé até chegar ao solo.
2. 2 - Recepção de bola com a parte interna do pé

A recepção com a parte interna do pé é elemento indispensável durante


qualquer partida. Em uma bola rasteira, a perna de apoio fica ligeiramente
flexionada e a outra perna afastada para fora, para que o eixo longitudinal do pé
fique perto da bola. O tronco inclina-se um pouco para trás, os braços se colocam
ao lado do corpo e o olhar se volta para a bola. No momento do contato, em que a
bola alcança a superfície interior do pé, afastamos a perna para trás; este
afastamento deve ser um pouco mais lento que a velocidade de chegada da bola.
Se a bola vem numa altura inferior que a do joelho, podemos também, recebê-la
com a parte interna do pé. A execução do movimento é quase idêntica à técnica do
recebimento da bola rasteira; na altura da bola que chega. Com o afastamento da
perna no momento do contato com a bola para trás, a força da mesma diminui e
facilita o seu domínio.

2. 3 - Recepção de bola com a parte externa do pé

Na recepção de bola com a parte externa do pé, o tronco é ligeiramente


inclinado para o lado oposto à recepção da bola, semiflexão do joelho, ponta do pé
ligeiramente voltada para dentro, perna de apoio estendida e olhar voltado para a
bola. Esta técnica é mais utilizada em situações de emergências. Devemos ter muito
cuidado para evitar que ocorra lesão no tornozelo, fato comum nos jogadores que
não dominam o movimento correto.
2. 4 - Recepção de bola com a sola do pé

A recepção de bola com a sola do pé é utilizada para receber bolas


rasteiras e com muita velocidade. Neste tipo de bola, esta forma de recepção se
torna mais recomendável e fácil e ainda proporciona a oportunidade de repor a bola
imediatamente em jogo. A posição correta para a recepção é: tronco ligeiramente
inclinado para frente, perna de apoio ligeiramente flexionada e a perna de recepção
ligeiramente elevada, com a ponta do pé também elevada em relação ao calcanhar.

2 5 - Recepção de bola com a coxa

Na recepção de bola com a coxa, se a bola vem pelo alto numa altura em
que não é possível pará-la nem com o pé, nem com o peito, podemos dominá-la
com a superfície da coxa. Portanto, o atleta deverá estar de frente para a bola, peso
do corpo sobre a perna de apoio, perna de recepção à frente e flexionada de
encontro à trajetória da bola que chega; no momento do contato, deve-se, então,
abaixá-la de acordo com a velocidade da bola.
2.6- Recepção de bola com o peito

Utilizamos a recepção de bola com o peito quando a bola vem pelo alto em
parábola ou em linha reta. Nesses casos a recepção com o peito é a mais
recomendada, devido à grande superfície de contato. No momento de recepcionar
a bola no peito, procuramos inspirar (murchar no peito) para que a bola amorteça e
deslize ao longo do corpo até chegar aos pés e destes ao solo. Devemos procurar
a posição mais favorável para executar o movimento. Podemos utilizar a recepção
de peito para executarmos até um drible. Esse fundamento requer grande
habilidade para se realizar o trabalho de maneira satisfatória. O tronco tem
importância fundamental; dependendo da circunstância de jogo ele pode ficar
inclinado para frente, para trás ou de lado.

2.7 - Recepção de bola com a cabeça


Muitas vezes recepcionamos a bola numa trajetória muito alta, onde não
podemos alcançá-la, senão com a cabeça. Devemos fazer com que a bola, depois
de ser recepcionada, caia o mais próximo possível de nossos pés. No momento
deste tipo de recepção, os olhos deverão estar sempre abertos, levantar o pescoço
e ficar na posição de ponta de pés para melhor se executar o movimento.

É hora de recapitular!
Neste capítulo você conheceu os melhores meios e técnicas para exercer um
bom domínio de bola quando se trata da recepção da mesma.
Capítulo 3
Condução de Bola
Após o estudo sobre a recepção da bola, agora conheceremos a técnica de
condução dominada, quais são os melhores meios para mantermos essa bola sobre
nosso domínio, conduzindo-a de maneira segura e eficaz.

3.1 - O que é uma condução de bola

A condução de bola é a forma mais indicada e de maior aplicabilidade em


como movimentar-se após ter dominado a bola, sem, contudo, perdê-la de contato,
ou seja, é o movimento que se faz levando a bola sobre o seu domínio.

3.2 - Condução de bola com o peito do pé

Na condução de bola com o peito do pé, a bola deverá ser movimentada após
o seu domínio com a superfície superior do pé (peito do pé). É a forma de condução
menos utilizada, haja vista a dificuldade em se manter a bola em movimento e sobre
domínio. O corpo deve estar ligeiramente inclinado para frente mantendo a bola a
uma distância máxima de aproximadamente 80 cm dos pés que a conduzirão até o
momento de um passe ou chute a gol.
3.3 - Condução de bola com a parte interna do pé

A Condução de bola com a parte interna do pé é o meio mais utilizado em


uma partida de futebol, ou seja, movimentando-se dentro da área de jogo e levando
a bola sobre seu domínio com a parte interna de um dos pés ou mesmo utilizando
ambos alternadamente para conduzi-la.

3.4 - Condução de bola com a parte externa do pé

A condução de bola com a parte externa do pé também é muito utilizada,


tendo em vista um deslocamento mais longo e rápido com a bola sobre seu domínio.
Neste caso, a bola poderá ultrapassar apenas uma distância de aproximadamente
80 cm dos pés.
3.5 - Condução de bola com a sola do pé

Dentro do futebol de campo, a condução de bola com a sola do pé é pouco


utilizada, pela dificuldade de locomoção. Tendo em vista que a superfície de jogo
em muitas das vezes não é regular. Consiste em movimentar-se com a bola
dominada levando-a com a sola de um dos pés, sem perdê-la de contato com seu
corpo. É um deslocamento lento, porém muito seguro.

Observação:
Em todos os casos de condução de bola o atleta deverá manter seu corpo
ligeiramente inclinado para frente, o olhar dividido entre a bola e seu objetivo (passe,
chute ou drible), manter a bola a uma distância recomendável para que não se tenha
esta bola por perdida (+ ou – 8 cm).

É hora de recapitular!
Neste capítulo você conheceu as melhores e mais eficientes maneiras para
conduzir a bola em condições de jogo.
Capítulo 4
Chutes a Gol
Neste capítulo você conhecerá as técnicas mais utilizadas para que se
execute um bom chute a gol.
A seguir conheceremos os fatores que contribuem para a eficiência do chute.
Portanto, fique atento (a)!

4.1 - Equilíbrio do corpo

Na hora em que acionamos a perna do chute, o corpo tem que estar em


perfeito equilíbrio. Este movimento livremente acionado como uma alavanca e a
ligeira inclinação do corpo para o lado da perna de apoio impedem que a ponta do
pé raspe o solo no momento de bater na bola. É preciso manter os braços afastados
do corpo, quase abertos, para garantir perfeito equilíbrio. No momento do chute, os
olhos devem estar fixos na bola, porém o desfecho final deve-se ter sido visto
antecipadamente.

4.2 - Posição do pé de apoio


O pé de apoio é o que fica fixo ao solo no momento do chute, quando se
deseja lançar o máximo de força à bola. É uma trajetória tão reta quanto possível e
deve-se pôr este pé justamente ao lado da bola, de modo que o maleolo interno
(saliência óssea do tornozelo) coincida mais ou menos com o eixo horizontal da
bola.
4.3 - Posição do pé que irá chutar a bola

O pé que irá chutar a bola deve ficar completamente estendido, mantendo-


se rígida a articulação tibiotárica, isto é, o tornozelo, de modo que o peito do pé bata
em cheio na bola, justamente no ponto que corresponde ao seu eixo anteroposterior.
Observados estes detalhes iniciais, acrescente-se que no momento em que ser
bater na bola, o corpo deve estar bem dobrado sobre ela, que será arrancada
violentamente do solo e tomará uma trajetória baixa, reta ou com curva. No chute,
a perna realiza o movimento de um pêndulo que, ao tocar a bola, está no ângulo
intermediário e após o toque é completada a extensão. Este movimento é
impulsionado não só pela própria inércia da perna, como também, por toda a força
desse grupo muscular potentíssimo da coxa.
Desde que o jogador bata na bola respeitando os ensinamentos descritos
neste item, toda essa força será melhor aproveitada.
4.4 – Chutes com a parte interna ou externa do pé

Chutes com a parte interna do pé - Chute com mais precisão e menos


violência. É dado conforme todo procedimento prescrito anteriormente, porém, com
a parte interna do pé, visando que a bola tome uma trajetória com curva de fora
para dentro, como que se ela fosse sair do gol, porém voltando-se para ele após a
metade de sua trajetória.

Chutes com a Parte externa do pé - Chute com precisão e de pouca


violência. É dado conforme todo procedimento prescrito anteriormente, porém, com
a parte externa do pé, visando que a bola tome uma trajetória com curva de dentro
para fora, como que se ela fosse na direção de um lado do gol, porém voltando-se
para um outro lado após a metade de sua trajetória. É um chute de difícil execução
e na maioria das vezes com trajetória irregular.
4.5 - Chute com o peito do pé

O chute com o peito do pé é de precisão e violência. É muito utilizado em


cobranças de faltas e pênaltis. O atleta aplica todos os métodos citados
anteriormente, batendo na bola com a superfície superior do pé, fazendo com que
a bola tome uma trajetória mais em forma de parábola e em linha reta.

4.6 - Chute de bico

O chute de bico é um procedimento não muito preciso e de grande violência,


utilizado como meio de surpreender a defesa e o goleiro adversário. É dado com a
ponta dos dedos, fazendo com que a bola tome uma trajetória reta e violenta. Produz
um som forte ao se bater na bola. Os procedimentos de execução são os mesmos
citados anteriormente.
4.7- Voleio ou sem pulo

É o chute desferido quando a bola se dirige ao jogador pelo ar, caindo perto
dele (meia altura). É muito perigoso para o goleiro adversário por não pressentir a
direção deste tipo de chute. De extrema violência, porém com direção indefinida.

4.8 - Bate pronto

É o chute desferido quando a bola se dirige ao jogador pelo ar, caindo perto
dele. É muito perigoso para o goleiro adversário por não pressentir a direção deste
tipo de chute. De extrema violência, porém com direção indefinida.

Bons estudos e
Sucesso!

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