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Índice
Introdução..........................................................................................................................4

Condução da bola..............................................................................................................5

Condução de bola com o peito do pé.................................................................................5

Toque da bola com o peito do pé.......................................................................................5

A técnica de toque com o peito do pé total.......................................................................6

O ensino do toque com o peito do pé................................................................................7

Os níveis sistemáticos do ensino do toque com o peito do pé são os seguintes:...............7

Erros comuns (faltas) cometidas no toque de bola com o peito do pé..............................7

Erros comuns no contacto com o peito do pé....................................................................8

Conclusão........................................................................................................................10

Bibliografia......................................................................................................................11
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Introdução
O presente trabalho é da cadeira de futebol onze, inserida no curso de formação dos
profissionais de educação física e desporto 3º Ano. Com este trabalho, pretende-se
abordar sobre Erros comuns no contacto com o peito do pé (condução da bola).

Em todos os casos de condução de bola o atleta deverá manter seu corpo ligeiramente
inclinado para frente, o olhar dividido entre a bola e seu objectivo (passe, chute ou
drible), manter a bola a uma distância recomendável para que não se tenha esta bola por
perdida.

Com tudo, o mesmo apresenta conclusão e a bibliografia dos livros que ajudaram na
efectivação deste.
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Condução da bola
De acordo com Mutti (2009), “A condução é a habilidade do jogador em controlar e ter
a bola sempre sob seu domínio”. “Sua condução poderá ser em linha recta, curva, em
diagonal ou em ziguezague, porém sempre com movimentação solta e por meio de
toques sucessivos.”

Para Mutti (2009), “Neste modo o seu toque na bola poderá ser em velocidade,
normalmente utilizando o dorso do pé, e trotando usando a parte interna e externa, ou
com a sola do Pé, e também em movimentos de ziguezague com toques variados”.

“A condução pode ser feita com passes curtinhos para frente, ou com toque mais longos,
este ultimo ocorre a medida que se aumenta a velocidade, visto que correr sem a bola é
mais fácil, assim tende atingir uma velocidade maior do que se estivesse com a bola”
(NAVARRO & ALMEIDA, 2008).

A condução de bola é a forma mais indicada e de maior aplicabilidade em como


movimentar-se após ter dominado a bola, sem, contudo, perdê-la de contacto, ou seja, é
o movimento que se faz levando a bola sobre o seu domínio.

Condução de bola com o peito do pé


Na condução de bola com o peito do pé, a bola deverá ser movimentada após o seu
domínio com a superfície superior do pé (peito do pé). É a forma de condução menos
utilizada, haja vista a dificuldade em se manter a bola em movimento e sobre domínio.
O corpo deve estar ligeiramente inclinado para frente mantendo a bola a uma distância
máxima de aproximadamente 80 cm dos pés que a conduzirão até o momento de um
passe ou chute a golo.

Toque da bola com o peito do pé


O peito do pé é a parte anterior da parte dianteira do pé que se estende desde o início
dos dedos para o tornozelo. Para uma melhor compressão, também é dito que é a parte
do pé coberto pelos atadores das botas. Este tipo é o toque de maior efeito em
determinadas situações. Com o peito do pé total pode-se alcançar o tiro mais longo e
seco (não varia de trajectória ou direcção). Por que pode-se enviar a

bola para uma distância longa com o toque com o peito do pé? Primeiro pela corrida, a
força do pé executor (construção anatómica do pé), as forças actuam exactamente na
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direcção do toque. Ao chutar a bola com o peito do pé há fazer o contacto bem no


centro desta.

Com este tipo de toque, a bola recebe menos rotação, e pode chegar ao seu destino
geralmente em linha recta, ou seja, pelo itinerário mais curto. O ensino do toque com o
peito do pé não é tarefa fácil, como o pé está muito esticado durante o toque, os dedos
vetarão muito próximos do solo e, consequentemente, nos alunos que ainda não
desenvolveram sentidos musculares, as lesões são muito comuns.

O jogador de futebol iniciante está cheio de inibições e executa movimentos


timidamente, levando isto a uma técnica inadequada. Assim, procedendo correctamente
este tipo de toque de bola, deve-se ensinar mais tarde, quando as crianças já tiverem
desenvolvido as articulações e sistemas musculares. Pode-se usar o toque com o peito
do pé para entregar, interceptar, chutar, rematar a baliza e para os pontapés livres, de
canto, de baliza e de penálti.

A técnica de toque com o peito do pé total


A técnica do toque com o peito do pé l é a mais fácil entre todas as modalidades de
toque. A corrida tem início atrás da bola a uns 6-7 m. A direcção da corrida coincide
plenamente com a direcção do progresso posterior da bola. Os primeiros passos são
mais curtos, mas o último é um passo alongado. A perna de apoio está situada
aproximadamente a 10-15 cm próximo à bola.

A ponta da bota indica a direcção da bola. A perna de toque (chutadora ou executora)


realiza uma retroversão maior que nas outras modalidades de toque, com a perna bem
aflouxada desde o quadril. A perna é fortemente flexionada no joelho. O braço contrário
à perna chutadora move-se para frente; o outro braço oscilara lateralmente um pouco
para trás do corpo.

O tronco está quase verticalmente e os olhos estão fixos na bola. A partir daqui o
começa o impulso em direcção a bola e o toque. No momento do contacto com a bola, o
joelho está ligeiramente flexionado e perpendicular à bola se queremos que a trajectória
da bola seja rasa, por outro lado, se queremos chutar a uma altura média ou elevada
então a perna de apoio e o joelho do pé chutador ficam numa posição mais retraçada.
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A técnica descrita refere-se ao toque de bola estando esta estática. A técnica de toque de
bola rolando chão é idêntica a descrita. O problema aqui é essencialmente o cálculo
exacto da posição em relação a bola.

O ensino do toque com o peito do pé


Para evitar os factores obstaculizastes, vamos começar o ensino do toque com o peito do
pé com bolas aéreas ao invés de estáticas no solo. Neste método deve ser sublinhado
que não é apenas aconselhável porque é indicado pela sucessão gradual e difícil desta
modalidade, mas porque, graças à execução da técnica a partir de bolas lançadas tendo
como objectivo que os alunos chutem de primeira, o sentido muscular dos alunos
desenvolve melhor.

Os níveis sistemáticos do ensino do toque com o peito do pé são os seguintes:


 Começamos fazendo chutes a uma bola suspendida pelas mãos através de uma
pequena corda;
 Soltar a bola das mãos e passar ou chutar a bola a um parceiro situado de frente
a aproximadamente 4-5 metros;
 Soltar a bola das mãos, deixar bater no solo e passar a um companheiro a frente
ou para a parede a uma distância de aproximadamente 4-5 metros;
 O mesmo que 3, mas depois de executar alguns passos;
 Retornar uma bola enviada de forma arqueada por um companheiro de frente a
uma distância de 4-5 metros;
 O mesmo como 5, mas depois de executar alguns passos em direcção a bola;
 Na posição de parado, prender a bola nas mãos e após soltar deixar bater no solo
e imediatamente chutar de primeira para um companheiro de quarto ou parede;
 Toque de bola estático no chão e, em seguida, depois de um passo em forma de
salto;
 Devolução da bola para a mão de um parceiro que nos enviou frontalmente.

Erros comuns (faltas) cometidas no toque de bola com o peito do pé


 A direcção da corrida não coincide com o toque, o que faz com que não se toque
a bola com a superfície adequada do choque (geralmente com as partes internas
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e externas do peito do pé) e, assim, a bola recebe uma rotação. Pode-se corrigir
esta falta marcando no chão uma linha recta. Coloca-se a bola numa extremidade
e o jogador tem que aproximar-se à bola através da linha marcada;
 O pé não está completamente tenso. Como consequência dessa falha a trajectória
da bola será curta devido a elasticidade da superfície de toque. O pé desliza-se
por abaixo da bola pela ausência de tensão esta sobe desnecessariamente. Chutar
a bola com o peito do pé tendo o pé não tenso só com um milagre;
 O jogador lança a perna em direcção a bola apenas a partir do joelho. Esta falta
manifesta-se na menor velocidade da bola. A sua causa deve-se ao facto de o
último passo antes do toque ser demasiado curto. Assim não há tempo parpara
ançar a perna executora para trás. O esforço executado a partir do joelho é
geralmente desfavorável porque a bola vai ser mais frouxa. Mas executado a
frente da baliza surpreende frequentemente o Guarda-redes justamente pela sua
curta e quase invisível preparação;
 Com iniciantes o que pode acontecer muitas vezes ao se querer executar chutes
longos, o joelho é estendido prematuramente durante o esforço no sentido da
bola, tornando o toque com uma perna totalmente esticada no joelho. Nesta falta
é muito comum o toque com o solo. Com o jogador que comete tais falhas, nós
deve exercer toques na posição de parado para que possa fazer apenas chutar a
bola a partir do joelho;
 Uma falta frequente é que perna que não chuta fica indevidamente atrás da bola
ao tomar-se a posição do chute. O resultado é que a trajectória da bola será
muito alta. Podemos contribuir para corrigir esta falta em iniciantes assinalando
no terreno de jogo a posição da perna de apoio ao lado da bola;
 A bola alta demasiado arqueada pode ser resultado da posição incorrecta do
tronco. A parte superior do corpo se inclina repentinamente para trás, mesmo
durante o período do impulso. Podemos corrigir esta falta se podemos
ordenando o aluno a exercer o exercício seguinte: deve procurar tocar com o seu
pé a mão oposta após executar o chute.

Erros comuns no contacto com o peito do pé


 A bola chutada recebe uma rotação desnecessariamente forte. A causa deve-se
de o jogador estar completamente posicionada a frente da bola. Desta maneira
não se pode torcer o pé para fora com sucesso, o que fará com que não seja
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possível acertar a bola perto de seu centro se o pé não fazer contacto com o lado
da borda exterior da bola;
 Alguns jogadores não são capazes de levantar a bola para cima ou para uma
altura média, isto porque o pé esticado não toca adequadamente a bola por baixo
devido à inclinação exagerada do tronco para frente e também da colocação do
pé de apoio muito para frente;
 Principalmente nos avançados, a falta frequente é a inclinação para trás
exagerada a partir do quadril da perna de apoio no momento do toque. A
consequência é, em quase todos os casos, um remate por cima da baliza. Para
evitar a inclinação excessiva, deve-se prescrever para o jogador como exercício
forçado que, imediatamente após remate, tentar tocar o pé que executa o remate
com a sua mão oposta;
 Uma falta menos frequente é perna de apoio estar demasiado distante
lateralmente da bola. O resultado é que grande parte da força de impulso não age
no sentido de toque e assim a bola terá menos velocidade;
 Da mesma forma, um fenómeno raro é que alguns jogadores de futebol chutam
com a parte do peito do pé interno do dedo grande do pé, quase na ponta da bota.
Esta superfície é muito pequena e, portanto, insegura.

Esta falta é frequentemente devido a uma inibição. Provável que o jogador tenha um pé
larga e tema uma lesão. Se o jogador é uma defesa, a falta não será grave porque para as
defesas a precisão do passe não é um requerimento primordial! No caso médios e
volantes tem que haver uma correr técnica imediata. A perna de apoio deve ser colocada
de princípio lateralmente mais longe da bola. Se o medo de futebolista vem de um
sentido errado do movimento, em seguida, durante os exercícios de colocar a bola sobre
uma pequena elevação (montículo, areia, grama, etc.).
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Conclusão
O jogador de futebol iniciante está cheio de inibições e executa movimentos
timidamente, levando isto a uma técnica inadequada. Assim, procedendo correctamente
este tipo de toque de bola, deve-se ensinar mais tarde, quando as crianças já tiverem
desenvolvido as articulações e sistemas musculares. Pode-se usar o toque com o peito
do pé para entregar, interceptar, chutar, rematar a baliza e para os pontapés livres, de
canto, de baliza e de penálti.
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Bibliografia
MUTTI, D. (2009). Futsal da iniciação ao alto nível. 2ª ed. Phorte; São Paulo.

NAVARRO, A. C.; Almeida, R. (2008). Técnicas de Condução da Bola no futebol. 3ª


Ed. Phorte; São Paulo

Nhantumbo, D, J. Manual de Educação Física e Desporto, UCM, 3º ano, Moçambique.

www.google.com fundamentos de futebol.

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