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"As recomendações apresentadas são embasadas em pesquisas científicas, mas a Jolivi não apoia a

automedicação. Converse sempre com o seu médico e profissional de saúde sobre qualquer dúvida
ligada aos seus sintomas e seu bem-estar"





















PRIMEIRA VIDEOAULA SOBRE A VERDADE DO COLESTEROL
 

A melhor experiência acreditamos ser em vídeo, mas se preferir você pode ter acesso na versão em
texto abaixo.

Olá, seja muito bem-vindo.

Meu nome é Carlos Schlischka, sou médico, acupunturista, especializado em envelhecimento


saudável e o seu consultor na Jolivi.

Se você está aqui comigo agora, é porque também deseja saber a verdade sobre um dos nomes
apresentado como grande inimigo da saúde cardíaca.

Mais do que isso. Também está interessado em desvendar quais são as formas mais efetivas de

combatê-lo.

Bom. Para começar eu diria que o primeiro grande inimigo que tanto nos ameaça é a teimosia.


Sim, principalmente nós, os homens, somos muito resistentes em fazer da prevenção uma aliada do

nosso bem-estar e só procuramos ajuda quando as coisas saíram dos trilhos.
nosso bem estar e só procuramos ajuda quando as coisas saíram dos trilhos.

Sendo assim, se você está aqui, só posso te dar parabéns.

Parabéns por querer cuidar melhor de si e ter uma vida com muito mais qualidade.

E para ter qualidade, não tem jeito, é preciso ter conhecimento.

Quando o assunto é saúde, há muita desinformação, meias verdades e até mentiras convenientes.

Por isso, escolhi para o nosso primeiro encontro aqui no Dossiê Saúde e Nutrição falar sobre ele, o
colesterol, um dos tópicos mais controversos da medicina da atualidade.

OS NÚMEROS NÃO MENTEM


 

Primeiro, preciso dizer que toda vez que recebo um paciente com o colesterol alto, ele já chega
tremendo de medo e questionando sobre qual medicamento vai tomar.

Não à toa, as estatinas – remédios usados para combater o colesterol – estão entre os mais vendidos
do mundo.

A Jolivi fez um monitoramento das vendas nas farmácias brasileiras e detectou que, só em 2015,
foram vendidas mais de 51,8 milhões de caixas de estatinas no Brasil.

O número representa um aumento de 103% em relação a 2011, quando foram 25,5 milhões de
unidades vendidas.

Neste período, a população brasileira cresceu somente 3,6%, e as mortes por doenças
cardiovasculares não diminuíram, permanecendo como responsáveis por 28% dos óbitos no país.

E AÍ?
 

Na verdade, isso mostra uma realidade perversa que só a informação de qualidade pode deter.

Nestes números astronômicos de venda de medicamentos para o colesterol, estão muitas pessoas
que, assim como você, acham que o remedinho é a única forma de combater um mal que destrói os
corações.



Mas os próprios indicadores de mortes por doenças cardiovasculares no Brasil já são um indício de

que a estratégia é falida.


Para entender este cenário, primeiro é preciso saber o que é colesterol.
Para entender este cenário, primeiro é preciso saber o que é colesterol.

E compreender, de uma vez por todas, que colesterol é vital para o organismo e, justamente por isso,
nem sempre o remédio é a única opção para explorar o que ele tem de oferecer de melhor.

Então vamos lá.

A VERDADE SOBRE O COLESTEROL


 

Colesterol é um lipídio, nome dado à gordura, que tem uma estrutura química complexa.

É um componente de vital importância no metabolismo, sintetizado na sua maior parte pelo fígado.

O colesterol é indispensável para a:

✓ Produção de hormônios esteroides;

✓ Produção de Mielina – uma substância fundamental da membrana das células


nervosas;

✓ Síntese da Vitamina D;

✓ Produção da Bile;

✓ Absorção do Cálcio;

✓ Composição da membrana das células em geral.


 

 O TAL LDL E SUA MÁ FAMA



 


Como o colesterol é insolúvel em água, ele é transportado no sangue por meio da ligação às proteínas

especiais, chamadas lipoproteínas.

Existem 2 tipos principais de lipoproteínas:

Uma delas é chamada de LDL – Low Density Lipoprotein ou lipoproteína de baixa densidade.

A LDL transporta o colesterol do fígado para o interior das células, para que seja utilizado.

Como são proteínas de baixa densidade, em certas condições, podem sofrer oxidação, como se
ficassem enferrujadas.

Nesta situação de oxidação, as células não conseguem eliminar substâncias ruins para o corpo –
chamadas de radicais livres.

Os radicais livres são uma espécie de sujeira nociva, que inflamam o corpo. Com ajuda da LDL, os
radicais ficam depositados nas paredes das artérias, formando assim placas de gordura, conhecidas
como arteriosclerose.

Por este motivo, as lipoproteínas LDL são chamadas popularmente de “colesterol ruim”.

O TAL HDL E SUA FAMA DE BONZINHO


 

Já a outra proteína que transporta o colesterol, é a chamada HDL.

A HDL – High Density Lipoprotein ou lipoproteína de alta densidade – transporta o colesterol em


excesso, que não é utilizado pelas células.

O transporte tem como destino o fígado, local onde o colesterol é ligado aos sais biliares, compondo a
bile e sendo eliminado pelo intestino.

Pelo fato de estar relacionada à eliminação do excesso de colesterol, a HDL é popularmente


conhecida como “colesterol bom”.

Teoricamente, indivíduos com alta taxa de LDL e baixa taxa de HDL teriam maior propensão a
desenvolver doenças cardiovasculares.

Antes de continuar, preciso dizer que somente 15 a 30 % do total de colesterol é proveniente da


ingestão alimentar.



O restante, mais de 70% do colesterol existente nas pessoas, é resultado de processos internos que

acontecem involuntariamente no organismo.


A CONTROVÉRSIA
 

Faz muitos e muitos anos que a nossa sociedade assimilou que o colesterol é um dos grandes vilões do
coração e, com isso, algumas comidas foram demonizadas.

Tudo começou em 1913, quando o Dr. Antischkov – da Medical University of St Petersburg – iniciou
uma pesquisa.

Ele conduziu um teste com colesterol diluído em óleo vegetal ingerido por ratos. Depois de vários
meses, observou que as artérias destes animais desenvolveram depósitos semelhantes a placas,
contendo alto percentual de triglicérides e colesterol.

Qual foi a conclusão do estudo?

“A placa de gordura é produzida por causa do colesterol ingerido. Portanto, colesterol é a causa básica
da formação da placa arteriosclerótica.”

Pois é.

Cento e três anos depois, porém, começaram a surgir muitos estudos e fatos que contrariam a
hipótese de Antischkov.



1) Sim, as doenças cardiovasculares constituem um grave problema nas sociedades ocidentais, mas as

sociedades primitivas já apresentavam problemas no coração;


2) Certos países, como Israel e Chile, consomem alimentos com baixo índice de colesterol, mas
2) Certos países, como Israel e Chile, consomem alimentos com baixo índice de colesterol, mas
apresentam altos índices de doenças cardiovasculares;

3) Em países escandinavos, o consumo de gorduras foi reduzido substancialmente, porém o índice de


doenças do coração só aumentou;

4) Muitas civilizações consomem entre 60 e 70% das calorias diárias de origem gordurosa, têm altos
níveis de colesterol no sangue, porém não têm placas e não apresentam sinais de doenças
cardiovascular;

5) A dosagem aumentada de colesterol, por si só, não mostrou nenhuma correlação com a doença
aterosclerótica;

6) Vários estudos demonstraram que não existe correlação entre: a ingestão diária de gorduras, o
colesterol e os níveis de LDL no sangue;

7) As pesquisas também não mostram nenhuma correlação entre os níveis séricos de colesterol e o
grau de desenvolvimento de aterosclerose.

E AÍ?
 

Se a gordura não é vilã e o colesterol não é o culpado direto pela doença cardiovascular, de onde
surgem os problemas?


HERÓI OU VILÃO?
 



Com o processo de envelhecimento – e a queda da produção de hormônios esteroides como

testosterona e estrogênio há um aumento natural da produção de colesterol
testosterona e estrogênio – há um aumento natural da produção de colesterol.

Simultaneamente, há uma diminuição da eliminação do colesterol e isso faz com que a substância se
acumule no corpo.

Isto ocorre porque o Hipotálamo e a Hipófise (localizados no cérebro e que controlam o mecanismo
de produção hormonal), entendem que precisam produzir mais e mais hormônios, enviando então
sinais para o fígado produzir mais e mais colesterol.

Este colesterol, então, é ligado à LDL e levado por meio do sangue para ser utilizado pelas células.

Como as células não o utilizam na sua totalidade, o colesterol fica acumulado no sangue.

A LDL por si só não constitui o problema, como já vimos.

O problema acontece quando a LDL sofre oxidação e não consegue mais eliminar os radicais livres.

Com este acúmulo de sujeira, o organismo procura neutralizar a situação e acaba formando as placas
de gordura.

Estas placas de gordura têm colesterol, mas não são causadas pelo mesmo.


Sim, amigo leitor, as placas de gordura podem entupir as artérias e com isso causar infartos e

acidentes vasculares cerebrais.


Mas costumo dizer que quando estes problemas ocorrem, o colesterol é um “inocente que foi pego na
Mas costumo dizer que quando estes problemas ocorrem, o colesterol é um inocente que foi pego na
cena do crime, bem na hora errada”.

Ele está lá, mas não foi o culpado pela bagunça.

Compreendeu?

A GRANDE INFLUÊNCIA DA ALIMENTAÇÃO


 

Já entendemos que, para levar o colesterol para a cena do crime, é preciso que o corpo sofra o
processo de oxidação e de manutenção dos radicais livres.

Mas de onde aparecem estes radicais livres?

As fontes de radicais livres podem ser internas e externas.

As internas são praticamente incontroláveis.

Durante a digestão, respiração ou trabalho dos músculos, ações conhecidas como processos
metabólicos, produzimos involuntariamente os radicais livres.

Como dissemos, o acúmulo de radicais livres enferruja o corpo e lesa as membranas. A lesão provoca
a inflamação.

E a inflamação, sim, é um perigo incontestável para o coração.

Além das fontes internas, existem também fontes externas de radicais livres.

 AQUI VÃO ELAS:



 


✓ alimentos muito ricos em açúcar;

✓ carboidratos ingeridos em excesso;

✓ gorduras industrializadas, como a margarina;

✓ certos óleos vegetais, entre eles soja, canola, milho e outras gorduras
hidrogenadas;

✓ aditivos alimentares, como corantes e conservantes artificiais;

✓ bebidas alcoólicas;

✓ poluição ambiental;

✓ tabagismo;

✓ uso abusivo de recipientes de plásticos (bisfenol);

✓ uso abusivo de agrotóxicos: um grave problema de saúde pública;

✓ algumas doenças também são ainda mais inflamatórias, como pressão alta, excesso
de ácido úrico, diabetes e artrite;

✓ sono inadequado;

✓ estresse.
 






PARA DETECTAR O RISCO
 

A questão é: se o colesterol é um provável inocente na cena de um crime, como identificar se estamos


com radicais livres em excesso e que com isso o colesterol está sendo oxidado?

Simples, por meio da dosagem de certas substâncias no sangue, chamados de “marcadores de


inflamação”, sendo eles:

MARCADORES DE INFLAMAÇÃO:
 

✓ proporção das gorduras, e verificação dos triglicérides;

medição do HDL;


✓ dosagem de Homocisteína – um aminoácido que, em excesso, indica sinal de risco de várias

doenças;


✓ dosagem de proteína C reativa ultrassensível;
g p

✓ avaliação do ácido úrico;

✓ identificação da presença de algumas enzimas do fígado;

✓ avaliação da insulina, glicose, hemoglobina glicosilada, interleucinas e outros.


 

Estes exames simples devem ser feitos pelo menos 1 vez ao ano e devem ser solicitados pelo médico
no check-up anual.

Se ele não solicitar, cobre.

A PROTEÇÃO NATURAL
 

O primeiro passo para que o colesterol cumpra o seu papel vital é repensar a alimentação.

A alimentação precisa ser o mais natural possível, saudável e balanceada, rica em vegetais, frutas e
fibras (aveia é rica em fibras e é uma das minhas preferidas).

Evite, sempre que possível, alimentos enlatados, envidrados, embalados em plástico, processados e
defumados, como também conservas em geral.

Não abuse de açúcar.

Evite frituras.

O aquecimento excessivo da gordura para fritar libera muitos radicais livres. Se for fritar algo, dê
preferência às gorduras de alta resistência ao calor: banha de porco ou óleo de coco.

Só cuidado para não confundir o óleo de coco com a gordura de coco, que é hidrogenada, o que
significa ser gordura trans.

Evite alimentos cozidos em excesso e as carnes muito tostadas porque ambos são indutores de
radicais livres.

Os vegetais devem ser consumidos de preferência crus. Se cozidos, procure fazê-los a vapor.

Ervas e temperos naturais estão liberados. Eles são a melhor forma de eliminar os radicais livres do

corpo.

Peço atenção especial à canela.


Procure usar canela em pau. Geralmente a moída (em pó) não é pura. Ela é muito benéfica para quem

está com o colesterol oxidado.
está com o colesterol oxidado.

Existem também os nutracêuticos, que podem ser consumidos como suplementos e, naturalmente,
ajudam a equilibrar o seu corpo. Para o colesterol, os nutracêuticos sugeridos são complexos de
vitaminas B6, B12, ácido fólico, Betaína e Niacina.

As Niacinas, naturalmente, você encontra nas castanhas e nas oleaginosas.






O ácido fólico nos vegetais verde-escuro, como couve e brócolis. Já a Betaína é conseguida via
beterraba e frutos do mar.

As vitaminas B6 têm como principal fonte o bife de fígado, a banana e o frango. E a vitamina B12
pode ser encontrada em mexilhões, leites e iogurtes.






É claro que, além da mudança alimentar, existem outras intervenções naturais que melhoram a
inflamação e que precisam ser acordadas junto com o seu médico.

As cápsulas de Resveratrol, entre 100 mg a 250 mg por dia, por exemplo, são indicadas.

Além da ingestão balanceada de ômega 3 e ômega 6, na proporção de 1:1 (2 a 8 gramas ao dia).

É sugerido ainda tratar a carência hormonal, já que com a queda dos hormônios – com o passar da
idade – o cérebro entende que é preciso produzir muito mais colesterol.

O médico saberá por meio da sua dosagem hormonal dizer quais são as suas deficiências.

PEÇA FUNDAMENTAL
 

E não podemos deixar de falar dos exercícios físicos. Eles são fundamentais.


De preferência, faça as modalidades aeróbica e diárias, no mínimo meia hora por dia.


O exercício aumenta a produção de HDL, facilitando a eliminação do colesterol em excesso e

diminuindo o risco de ocorrer oxidação do mesmo. Além disso, aumenta a secreção do hormônio do
diminuindo o risco de ocorrer oxidação do mesmo. Além disso, aumenta a secreção do hormônio do
crescimento, que tem efeito regenerador e anti-inflamatório.

E MEDICAÇÃO: COMO E QUANDO?


 

Saiba que as recomendações que você conheceu hoje são eficazes na prevenção de uma doença
inflamatória crônica, chamada arteriosclerose.

Se esta “bendita” já está instalada em seu corpo, essas medidas são essenciais para evitar sua
progressão, porém pode ser necessário o uso de alguma medicação no sentido de evitar o seu
agravamento.

Sobre as estatinas, aqueles medicamentos que rendem bilhões às indústrias farmacêuticas, a minha
recomendação é: caso decida usar, que o faça em dosagens baixíssimas e sempre como última opção.

As estatinas são altamente tóxicas para os músculos, o coração, o fígado e o cérebro.

Elas agem diminuindo a produção energética na célula. Baixam o colesterol, porém não resolvem os
problemas na raiz. Pior, interrompem uma sequência bioquímica essencial ao organismo.

Os órgãos que sofrem primeiro são os que têm menor quantidade de mitocôndrias (estruturas
responsáveis pela respiração celular).

Assim, os sintomas de alerta da ação indesejada das estatinas consistem em:

SINTOMAS DE ALERTA:
 

✓ dores;

✓ fraqueza muscular;

✓ comprometimento do fígado (aumento das enzimas TGO e TGP no sangue);

✓ alterações cardíacas, deixando o coração fora de ritmo e com diminuição da força de contração;

✓ alterações cerebrais, confusão, e impacto na memória.


 

Retirando-se o medicamento ou diminuindo as doses, ocorre rápida regressão do quadro clínico.




É sempre bom lembrar que o melhor a fazer é a prevenção.


Podemos obter ótimos resultados antes de apelar para medicamentos, especialmente as estatinas,

que devem ser reservadas para os casos sem bons resultados com a terapêutica baseada em
que devem ser reservadas para os casos sem bons resultados com a terapêutica baseada em
alimentação, exercício, nutracêuticos e reposição hormonal.

O acompanhamento médico especializado é essencial.

Espero que tenha gostado desta abordagem.









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