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Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco

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por Alexandre

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Eagle e Dominante Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco
2/10/2014, 16:46 por £ëø
Mø®£ix Violino Brasil :: Os Segredos da Lutheria Página 1 de 1 • Compartilhe • Mais!

»  Afinação das cordas    


30/9/2014, 16:50 por £ëø
Mø®£ix Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco
  £ëø Mø®£ix em 15/1/2011, 23:19
 
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Alexandre  
.
violina  
Mayara
Verginio
  > 1.1 - Aumentar vida útil do encordamento. <
aleki3419   .
DimasBarroco   £ëø Mø®£ix Fato: Quando as cordas passam pela pestana e pelo cavalete, há um atrito
Admin
Italo-Slog   que faz com que as cordas raspem nessas áreas, podendo vir a desfiar a
ozeias-mg   Mensagens: 3137 camada de revestimento das cordas, fazendo com que elas estourem
Reputação: 136
Lucas
  Data de inscrição:
facilmente, tendo como impacto a redução da vida útil das cordas. Esse
Amorim
17/02/2010 processo ocorre durante a afinação, ou o ajuste do posicionamento do
eljusticeiro   Idade: 32
cavalete, que possa vir estar empenado.
.
Solução: Antes de se colocar as cordas no instrumento, pegar um lápis ou
lapiseira, e passar grafite por todas as canaletas da pestana, por onde a
QUEM ESTÁ CONECTADO
corda irá passar. Fazer o mesmo no cavalete, abaixo de onde as cordas irão
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Alexandre > 2.1 - Melhorar visual de espelho de ébano de baixa qualidade <
.
O recorde de usuários online
foi de 106 em 1/9/2012, Fato: Alguns espelhos, mesmo sendo de ébano, não possuem um visual
18:16 impecável. Nota-se claramente veios claros em sua superfície, não tendo o
visual negro impecável de ébanos de alta qualidade. Para quem se incomoda
com isso, há uma camuflagem.
.
Solução: Lixar levemente toda a superfície do espelho com lixa n°240 para
retirar todo o polimento, e depois, com lixa n°400 para dar acabamento.
Depois, embeber um cotonete ou embolo de algodão com tinta Nankin preta,
e passar uma fina camada por toda a superfície. Esperar secar por 20
minutos, e repetir a operação por mais duas vezes.
.

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Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco

Na terceira camada, que deverá ser a última, deixar secar por pelo menos 1
hora. Depois, pegar uma flanela limpa e seca, aplicar cera de polimento
automotiva, e esfregar bem toda a superfície, a fim de remover o excesso da
tinta, e suavizar a textura. Faça-o por duas ou três vezes. Depois, dê lustro
com a outra ponta da flanela, que estiver seca, Esfregar bem, até notar que o
espelho não está mais soltando tinta preta.  
.

> 3.1 - Identificar madeira rajada naturalmente da pintada. <


.
Fato: As madeiras rajadas são vistosas e bonitas num instrumento de cordas.
Mas ultimamente muitos estão sendo enganados com “falsos rajados” nos
instrumentos, sobre tudo nos violinos, violas e guitarras. Esses “rajados”
podem ser feitos de três maneiras distintas: Simples pintura à mão, pintura a
laser por computador, ou trabalho manual com lixa e raspilhas (esse último,
o mais caprichado e, se bem feito, o que mais impressiona à primeira vista).
Mas, independente de que maneira foi feito, é possível identificar o
verdadeiro do falso.
.
Solução: A primeira dica é observar o preço. Madeiras ou instrumentos com
preço muito abaixo da média. A possibilidade de se tratar de uma
“pechincha” é muito remota. Mas como nada é impossível... Fixar um ponto
de observação. Mexer o instrumento ou pedaço de madeira por várias
direções e ângulos.
.
Se as faixas rajadas derem a impressão 3D de estarem se movendo de lugar,
ou aparecendo e desaparecendo, a madeira é rajada. Se mesmo com os
movimentos, as faixas rajadas ficarem fixas no lugar, é pintura. Outra
maneira, no caso de instrumentos prontos, olhar para dentro dos furos “f”. Se
o rajado interno for semelhante ao de fora, é sinal de que a madeira é rajada.
Porém, o primeiro sistema de verificação é mais preciso.
.

> 4.1 - Identificar filetamento genuíno do pintado <


.
Fato: Não há limites para as fraudes em instrumentos. Os fabricantes
utilizam de muitos artifícios para baratear o custo de um instrumento. Mas
para isso, realizam uma série de “amputações” nos detalhes, nas melhores
qualidades dos instrumentos.
.
E o filetamento é uma delas. Muitos instrumentos, em geral os mais baratos,
fazem pintura que contornam todo o tampo do instrumento. De longe, não é
perceptível, mas de perto, nota-se que há alguma coisa errada, visualmente
falando. E mesmo alguns sendo muito bem-feitos, não é impossível de
identificar à vista se trata-se de uma fraude ou não.
.
Solução: Observar diretamente no filete. Geralmente, os riscos pretos (que
são de ébano nos filetes) são mais finos, não chegando a 1mm, e o espaço
entre os filetes paralelos, não devem ultrapassar 1mm, nos de violinos e
violas. Outro fator, é que a madeira que fica entre as duas linhas de ébano,
deve ter características independentes, ou seja, não deve coincidir com o
desenho natural dos tampos.
.
De início, pode ser um pouco difícil identificar as diferenças, mas depois de
algumas comparações, fica fácil. Para identificar se o filete foi colocado à
mão ou com máquina, basta olhar o grau de perfeição das simetrias. Quanto
mais perfeito, maior o índice de que foi posto à máquina.
.

> 5.1 - Lavar a crina do arco <


.
Fato: Chega um momento, em que se sente a crina está “grossa” ao passar
pelas cordas, ou que o “agarre” dela está estranho, como se estivesse
agarrando muito, e saindo pouco som. Isso indica que há excesso de breu na
crina. Isso se deve a três fatores: Obviamente, passar breu em excesso (não
é necessário passar breu na crina todos os dias), quando já está se passando

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breu há muito tempo (mais de um ano) e quando se usa mais de um tipo de


breu no mesmo arco.
.
Essa combinação resulta em desempenho “confuso” pela mistura das
propriedades individuais que cada breu possui. Em algumas combinações
(desconhecidas), pode ser que se tenha muita sorte, e faça uma mistura
excepcional.
.
Mas na grande maioria das misturas, o resultado é apenas um:
comprometimento de desempenho. Então, quando um desses dois fatores
citados acima se torna evidente, é porque está na hora de lavar a crina para
se retirar o excesso de breu, ou dar um “reset” na crina.  
.
Solução:
.
> Crina animal <
.
Separar uma tigela ou pote (pode ser de margarina, mas deve estar limpo
sem gordura alguma), e 1 litro de álcool etílico 99°, e um pincel. Desrosquear
o pino do talão e soltar a crina. Encha a tigela ou pote até a metade com
álcool, e com cuidado para não deixar o álcool pegar na madeira, lavar a crina
com pinceladas, mergulhando a crina em partes na tigela.
.
Faça por toda a extensão da crina, até o álcool ficar amarelado. Troque o
álcool da tigela por um limpo, e repita a operação até notar que o álcool está
saindo límpido da operação. Depois, pegar a crina pelo talão, e chacoalhar
levemente para não quebrar nenhum fio, a fim de soltar todos os fios do arco.
Esse processo deve ser feito antes do álcool secar na crina, e deverá ajudar a
secar sem que os fios fiquem grudados uns nos outros.
.
> Crina Sintetica <

Desroquear o parafuso da vareta  e lava com detergente neutro e água,


retirando o breu e o pretume, tomando cuidado para não cair água na vareta.
Deixe secar na sombra. Cuidado para o arco não cair no chão e nem
embarraçar os fios da crina. Depois, pegar a crina pelo talão, e chacoalhar
levemente para não quebrar nenhum fio, a fim de soltar todos os fios do arco.
Esse procedimento[b] deverá ajudar a secar sem que os fios fiquem
grudados uns nos outros. 
.
[/b]
> 6.1 – Passar breu corretamente no arco <
.
Fato: Essa parece ser uma tarefa simples, mas também tem seus macetes
para melhorar seu desempenho.
.
Quando se passa breu no arco, tem-se uma tendência a passar mais no talão
e na ponta do arco. O resultado, é que dificilmente se usa os dois primeiros
centímetros do talão, então, o breu fica mais acumulado, e com tempo (não
muito na verdade) ele derrete e gruda de forma irregular na crina daquela
região.
.
E consequentemente, a área fica escura. E o restante da área da crina, não
fica com um “agarre” perfeitamente regular. Então, para evitar tudo isso e
aumentar o potencial de desempenho, faz-se da seguinte maneira:
.
Solução: Passe o breu, sem forçar muito a crina no breu, em toda a extensão
da crina, desde o talão até a ponta, indo e voltando sem parar e retroceder de
algum ponto. Faça ida-e-volta por dez vezes. Desrosqueie o pino do talão e
solte a crina do arco, e chacoalhe a crina segurando pelo talão, levemente
para não quebrar nenhum fio. Rosqueie novamente, e repita a operação. Faça
esse mesmo procedimento por três vezes, sendo que, a tarefa final, é
chacoalhar a crina para retirar o excesso de breu e poeira.  20:08 (2 horas
atrás)     excluir  -» Presidente  
O resultado é o breu espalhado uniformemente por toda a região da crina,
nos fios de dentro e os de fora. Esse procedimento faz também com que não

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precise passar breu todos os dias. Uma vez por semana é o suficiente
(usando um breu de qualidade).
.

> 7.1 – Limpeza de conservação das cordas <


.
Fato: Com o passar do tempo, as cordas têm uma tendência a oxidar devido
ao ácido úrico que nossas mãos e dedos produzem naturalmente. E também,
pode se acumular crostas de breu nas cordas, na região em que o arco passa
para tocar.
.
Solução: O Álcool Isopropílico é muito utilizado em eletrônica e em algumas
fórmulas farmacêuticas, por possuir ação altamente antioxidante. Então
basta limpar as cordas com uma flanela limpa, umedecida com álcool
isopropílico, tomando muito cuidado para não atingir áreas do verniz do
instrumento ou do espelho, pois pode corroer o verniz do instrumento, ou o
polimento do espelho. Essa operação pode ser feita uma vez por mês. .
Observação: Esse método tem como finalidade prevenir ou retardar oxidação
das cordas, mas não corrige e nem recupera cordas oxidadas e enferrujadas.
.

> 8.1 – Identificar verniz Sintético do verniz de Lutheria. <


.
Fato: Os três principais fatores de barateamento dos instrumentos de cordas
são: Técnica de construção, madeiras e verniz. Destacando no caso, o verniz,
nesse tópico, os vernizes sintéticos têm como principal função abafar
qualquer “respiração sinfônica” que um instrumento precisa ter. Totalmente
o inverso dos vernizes de lutheria, que protegem o instrumento, e aderem à
madeira para que os poros não sejam bloqueados. E como identificar um
verniz sintético do verniz de resina natural?
.
Solução: Assim como a dica de identificar madeira, observe primeiramente o
preço. Um verniz de lutheria não é barato de se fazer. Se gasta uma média de
R$ 600,00 só de matéria prima para se fazer um litro. Portanto, instrumentos
muito baratos dificilmente têm um verniz a óleo ou a álcool. Para quem está
acostumado, visualmente identifica os vernizes pela sua textura, aparência e
cheiro. Agora para quem não está acostumado, pegar um cotonete e
umedecer em álcool. Escolha um local nada visível e pouco perceptível (o
único lugar para tal, é no início do verniz de qualquer uma das duas pontas
do braço), e esfregue o cotonete com álcool só um pouquinho, de leve e em
uma área de menos de um milímetro.
.
Se o verniz sair no cotonete, é prova de que ele é de lutheria, pois esses
vernizes são finíssimos e altamente solúveis em álcool. Agora, se não sair
nada no cotonete, o verniz é sintético, pois o álcool não é forte o suficiente
para diluir esse tipo de verniz. Em alguns casos, nem Thinner® é o suficiente
para causar corrosão na superfície desses vernizes.
.
> 9.1 - Melhorar desempenho de cavaletes intermediários. <
.
Fato: Cavaletes como os Aubert®***, Baush® e Teller® são cavaletes
simples, porém, possuem um desempenho razoável com seu custoXbenefício,
tornando-os muito procurados por músicos que não possuem muitas
condições de comprar um Aubert Mirencourt Deluxe (média de R$ 100,00) ou
outro mais caro. Mas há um jeito de melhorar seu desempenho, não muito,
mas a melhora é perceptível.
.
Solução: O cavalete já deve ter sido devidamente adaptado ao instrumento,
não precisando mais nenhum tipo de lapidação. Numa panela pequena
(chaleira, ou o que tiver à mão para fervura), coloque 200 ml de água e uma
colher de sopa de sal (o de cozinha, mesmo). Misture bem para o sal dissolver
completamente, até obter uma mistura homogênea. Ferva o cavalete nessa
água com sal por 10 ou 15 minutos.  
.
Se a água for evaporando, cobrir novamente o cavalete. Não é necessário
acrescentar mais sal, pois o sal não evapora.

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.
Depois, retire o cavalete e coloque-o para secar no forno, em 280°, por uns 8
minutos, com ele de pé, para não empená-lo. Não deixe passar disso, pois aí
começará o processo de carbonização da madeira.
.
Depois retire do forno, e deixe-o secar ao ar livre por mais 4 horas. Isso é
importante, pois quando você retira o cavalete do forno, a madeira está
propícia a se deformar com a temperatura. Em resumo, todo esse processo
gera uma transformação química molecular da madeira, que mudará sua
densidade, melhorando um pouco o seu desempenho.
.
> 10.1 - Melhorar desempenho dos instrumentos <
.
Fato: Você comprou um Violino, Viola, Violoncelo ou Contrabaixo. Mandou
num luthier, e ele já fez os ajustes básicos, como troca ou ajuste de alma,
cavalete, ajustou as cravelhas, a distância do estandarte em relação ao
cavalete, ok.
.
O som ficou bom, mas, dependendo do caso, pode melhorar ainda uns 15%
de uma só vez. Estandarte de metal, aqueles com micro afinação embutida,
ou propriamente micro afinação em cavalete de madeira, seja Ébano,
Jacarandá ou Caviúna, alteram relativamente a qualidade de som, e
consequentemente, há uma redução no desempenho final.
.
Solução: Primeira observação: Se você já levou o instrumento no luthier, e
ele trocou inclusive o kit de montagem que possa ter vindo, por um de Ébano
ou Jacarandá, e você não usa micro afinação, a única melhora que se possa
fazer é utilizar um kit de Jacarandá, ao invés de um de Ébano.
.
Esse é um assunto delicado, pois muitos não abrem mão do Ébano, pois ele
dá certa nobreza no instrumento. Mas o progresso veio, e outros materiais de
kits de montagem progrediram bastante, não sendo mais aquela madeirinha
ridícula e mal pintada de antigamente.

Os kits de Jacarandá, sendo baianos ou não, estão com acabamento de
primeira, sendo então, no mínimo, iguais aos de Ébano, senão mais bonitos,
dependendo da situação. Foi provado que o Jacarandá leva uma mínima
vantagem em cima do Ébano, quando se trata de condução de vibrações.
Tanto que, muitos músicos profissionais de fora do Brasil, estão colocando
esses kits em seus instrumentos.
.
Mas a diferença seria de mais ou menos uns 15%, então, fica a critério do
músico se optará pela nobreza do Ébano, ou pelo desempenho do Jacarandá.
Agora, para aqueles que possuem um estandarte de metal, é obrigatório a
troca para um de Ébano, Jacarandá ou Caviúna. E para quem consegue afinar
sem micro afinação, melhor que os tirem.
.

> 10.2 - Melhorar desempenho dos instrumentos 2. <


.
Fato: Um dos grandes inimigos dos instrumentos de cordas é a umidade, por
causa de sua forte influência na densidade temporária da madeira,
responsável por uma variação temporária do timbre do som, pra pior.
.
Outro fator é o calor exagerado, que pode ressecar demasiadamente a
madeira, afrouxar e danificar a tensão das cordas e, dependendo da
temperatura, derreter a cola das junções das partes, ou ainda, deformar
permanentemente a madeira dos tampos e braço.

Solução: Melhor é que se mantenha o instrumento fora do estojo, se a


temperatura e umidade do local de armazenamento forem estáveis. O que
acontece, é que quando se toca com o instrumento em dias úmidos, ele é
guardado no estojo com a umidade que acumulou no dia. O estojo vai
conservar essa umidade na madeira, até que o instrumento seja retirado
novamente. E dependendo do tempo que o instrumento fica guardado, não é
difícil que se forme bolor no interior do instrumento, onde a madeira não é

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Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco

protegida pelo verniz.  


.
Então, o melhor é mantê-lo num lugar seco e arejado, onde a temperatura
não varie mais do que 16° a 30°, e, obviamente, lugar seguro, longe de
crianças pequenas e animais domésticos. Com isso, a madeira vai pegar
umidade de vez em quando? Vai, mas vai secar naturalmente. Esse processo,
além de estabilizar o desempenho do instrumento, fará com que haja um
amadurecimento e envelhecimento natural da madeira, sem estragá-la, tal
como árvores que amadurecem por estarem expostas as mais diferentes
temperaturas, e às condições climáticas naturais, onde se corrigem as
variantes naturalmente.
.
O ideal é um armário fechado, com porta de vidro, onde haja circulação
natural de ar, mas sem exagero, e sem estar fechado totalmente. Ou até
suportes abertos em parede, onde o local no ambiente não bata sol
diretamente. O estojo é apenas para transportar o instrumento com
segurança, e proteger o instrumento em lugares de risco.
.

> 11.1 – Escolhendo um cavalete bom <


.
Fato: A alma do instrumento é o principal responsável por espalhar as
vibrações para todos os pontos de passagem de vibração do instrumento. E a
barra harmônica, é a principal responsável por recepcionar essas vibrações, e
estabilizá-las separando freqüências graves e equilibrando os graves e
agudos. E o cavalete, é o principal responsável por mandar toda a informação
das cordas para a alma, tampos e barra harmônica.
.
Ou seja, todas as partes funcionam como engrenagens. E, mecanicamente
falando, o cavalete é a primeira engrenagem. A primeira etapa do processo é
dele. Por isso ele tem um valor respeitável em tudo isso, e merece atenção.
Não é preciso falar que existem cavaletes bons, razoáveis ruins e péssimos.
Se você vai num luthier, e compra dele, mas não sabe como escolher, ele te
indica um bom.
.
Mas e se você compra numa loja de instrumentos, aonde aquele que vai te
vender, é apenas um vendedor que só sabe a marca e o preço, e a única
referência que ele te dá é que “costuma sair muito desses”? Como escolher
um bom cavalete para o instrumento?
.
Solução: Primeiramente, vamos separar os bons dos chineses. Anton Breton,
Cremona, Palatino, etc. São todos chineses, feitos de madeira altamente
ruim, e com formato levemente irregular. Cavaletes mínimos aceitáveis, que
são bons e são acessíveis, são o Aubert ***, Baush e Teller. A partir deles, já
entram os ótimos, com madeira mais selecionada, como os Aubert a
Mirencourt, Tourte e Aubert Mirencourt Deluxe.
.
Para saber um bom, há duas maneiras: Separe alguns, segure-o de leve por
um dos pezinhos, e dê “petelecos”, e observe o ruído que fizer. Quanto mais
agudo o som ressoar, próximo do “tic, tic”, melhor o cavalete. Alterne
também, jogando-os devagar sobre uma mesa, e também escute o som. A
outra maneira, a mais difícil e mais confiável, é observar os veios verticais
dele. Quanto mais os veios seguirem retos da ponta do cavalete
.

> 12.1 - Identificando crina animal e crina sintética <


.
Fato: Aí está um erro comum. É muito falado sobre crina animal e “crina
sintética”. Na verdade, a crina é sempre animal, pois tratam-se de fios
biológicos presentes na família dos Eqüinos. Portanto, teoricamente não
existem “crinas sintéticas”, uma vez que o termo seria simplesmente “fios de
nylon”.
.
A superioridade de qualidade e desempenho da crina em cima do nylon é
evidente, pois a crina possui micro escamas que, naturalmente, já dão um
pouco de atrito, e se juntar com breu, resulta numa combinação poderosa e

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Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco

eficiente para a finalidade, sendo que as partículas do breu ficam presas


entre as escamas naturais da crina. Já o nylon é completamente liso, o que o
torna bastante limitado para fricção, e para segurar breu nos fios. Há alguns
tipos de crina.
.
A classificação mais reduzida seria a crina branca e a preta. A crina preta tem
maior capacidade de fricção, devido às características de suas escamas, que
são mais abundantes no que na branca.
.
Porém, as crinas pretas são recomendadas apenas para instrumentos que
exigem maior fricção com as cordas, como o Violoncelo e o Contrabaixo. Nos
violinos e Violas, o “agarre” é tanto que chega distorcer o som, portanto,
recomendado o uso de crina branca nesses dois instrumentos. Mas como
diferenciar uma crina genuína de fios de nylon?
.
Solução: A resposta é mais simples do que a explicação dada. Basta arrancar
um fio do arco. Com um isqueiro ou fósforo, queime a ponta do fio.
.
Se o cheiro que subir for característico de cabelo queimado, e ela não insistir
em manter uma chama acesa no fio durante o processo, é crina genuína, pois
essas são características de fios biológicos. Agora, se subir cheiro de plástico
queimado, e o fio insistir em manter uma chama acesa, mesmo que por um
segundo, é nylon sintético.
.

> 13.1 - Dica para quando o breu é novo. <


.
Fato: Muitos iniciantes se queixam que passam, passam e passam breu no
arco, mas mesmo assim, não sai som quando tocam. Isso acontece, porque,
quando o breu é novo ele vem com a superfície totalmente lisa. O breu
quando está liso, “polido”, não libera partículas de breu.
.
Junte esse fato com o fato de os arcos novos virem totalmente sem breu, e o
resultado é que não existe superfície áspera o suficiente para “corroer” essa
camada lisa de breu, que, praticamente, demorará semanas para começar a
liberar o breu corretamente nos fios do arco.
.
Solução: Basta pegar uma lixa n°180, ou lixa de unha mesmo, se estiver mais
a mão, e lixar toda a superfície lisa de cima (só a de cima) do breu, até o
brilho sumir e se tornar opaco. Pronto. O breu está no ponto para ser usado,
e não levou 30 segundos para isso.
.

> 14.1 - Remover excesso de breu do tampo do instrumento. <


.
Fato: Conforme o tempo vai passando, é normal que haja um pequeno
acúmulo de breu no tampo do instrumento, no espaço entre o cavalete e o
espelho. Ainda mais se é um breu muito barato encontrado em depósito de
construção. E isso, mesmo limpando corretamente com flanela seca logo após
tocar.
.
Agora, se juntar o fato de que o instrumento não é limpo após tocar, e o breu
é barato, o resultado é fulminante. Toda a região do tampo, que tem como
centro o lugar abaixo de onde se toca nas cordas, e se estende em
circunferência até depois dos furos "f", e a região do espelho, ficam
impregnados de breu, o que deixa o aspecto do instrumento horrível, sem
contar que o tampo fica grudento e afeta o verniz. .
Acredite ou não, há quem goste disso. Mas assim como a grande maioria, se
você não é fã de ter "farinha grudenta" em todo o tampo do instrumento, ou
se era fã, mas perdeu o gosto por tal coisa, há uma solução.
.
Solução: Se o negócio é evitar que o breu se acumule, basta limpar com
flanela limpa e seca todas às vezes depois de tocar. O acúmulo do breu será
no mínimo uns 96% menor, e só atingirá, depois de muito tempo, e bem
discretamente, o espaço entre o cavalete e o espelho.
.

http://violinobrasil.forumfacil.net/t68-dicas-para-instrumentos-de-cordas-e-arco[09/10/2014 21:59:48]
Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco

Agora, se você deixou muito tempo o breu acumulado, o processo é um


pouco mais trabalhoso. Existem dois produtos para a remoção da camada:
óleo de peroba e cera automotiva a base de água. O óleo de peroba é
utilizado para casos que o tampo está levemente grudento com o breu. Pegue
uma flanela limpa e seca, aplique duas gotas de óleo no pano, e esfregue bem
com o dedo indicador, sempre no sentido cima-baixo. Verifique se todo o
breu foi removido olhando contra a luz.

Se houver pontos opacos, é sinal de que ainda há breu. Agora, se o seu caso
for mais grave, e o tampo estiver totalmente tomado pelo breu, é aí que
entra a cera automotiva. Primeiramente remova o que der com flanela seca.
.
Depois, com o dedo, espalhe pequenos focos de cera em cima da área
afetada, e, com uma flanela limpa, esfregue com o dedo indicador, colocando
um pouco de pressão, mas tomando muito cuidado para não forçar muito,
principalmente em cima dos furos "f", onde é mais sensível e pode quebrar
facilmente. Esfregue até sumir todos os focos opacos que indicam breu.
Finalizado a ação, dê lustro com a parte seca da flanela.
.

> 15.1 - Desempenar cavalete levemente torto <


.
Fato: Em alguns casos, por causa de muito tempo sem tomar os devidos
cuidados com o cavalete, como observar constantemente se ele está
inclinado para frente ou para trás, ou até mesmo por colocação incorreta do
cavalete, ele acaba ficando torto, para frente ou para trás, por causa do peso
que as cordas fazem em cima dele. Aí o som e o desempenho é prejudicado.
.
Caso perdido? Nem sempre. Alguns casos podem ser revertidos. Mas só
compensa fazer em cavaletes mais caros, aqueles que foi pago 50 reais ou
mais, e empenou no primeiro ou no segundo mês, porque foi mal colocado ou
não foi observado. Cavaletes baratos também podem ser desempenados, mas
é mais aconselhável a troca.
.
Quando aquecida adequadamente, as moléculas da madeira se transformam
provisoriamente com a temperatura, e deixam a madeira amolecida, e voltam
em seu estado normal assim que esfriam. Portanto, pode-se fazer o que
quizer com ela enquanto está naquele estado aquecido. Mas é totalmente
incorreto aquecer a madeira a seco, pois ela pode (e com certeza vai)
queimar.  
.
Solução: Deixe o cavalete em água fervente por 5 minutos. Retire-o com um
garfo para não se queimar, e imediatamente, com a mão e dedos, force firme
e delicadamente para o lado oposto do empenamento, e observe bem se ele
está reto. Fique segurando forçando ele com as mãos em ângulo reto por
mais ou menos 1 minuto, o que já é tempo o suficiente para as moléculas da
madeira retornarem ao seu estado normal. Pronto.
.
Agora que o cavalete já está reto novamente, deixe secar totalmente por pelo
menos um dia, ou, se preferir acelerar o processo de secagem, deixe-o em pé
em uma forma no forno a 250° por 10 a 15 minutos, e não toque nele até
esfriar. Pronto. Você não jogou 100 reais num Aubert Mirencourt Deluxe no
lixo.
.

> Melhoria na dica 2.1 - Melhorar visual de espelho de ébano de qualidade


baixa. <
.
Basta usar graxa preta de sapato no lugar do nanquim. É mais rápido, mais
limpo e o resultado é levemente melhor

Última edição por £ëø Mø®£ix em 19/6/2014, 22:02, editado 2 vez(es)


 

Re: Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco


  fernandoborges em 12/10/2011, 15:37

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Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco

muito bom isso.

fernandoborges
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Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco


  ozeias-mg em 21/1/2012, 19:02

Pensa bem perder R$ 100,00 de um cavalete ta loko kkkkkkkkk

Abraço meu caro.

ozeias-mg
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Re: Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco


  £ëø Mø®£ix em 23/1/2012, 01:37

ozeias-mg escreveu:
Pensa bem perder R$ 100,00 de um cavalete ta loko kkkkkkkkk

Abraço meu caro.

Tem um amigo meu. Nosso irmão na fé. Ele aprendeu a fazer cavaletes depois que
levou um Aubert Deluxe para um luthier que acabou estragando o seu cavalete. O
£ëø Mø®£ix cara era pobre, fez maior esforço para comprar um cavalete. O luthier não deu
Admin
outro. Só de raiva ele comprou cavaletes baratos, e estragou um monte até
Mensagens: 3137 aprender a fazer cavaletes. Resultado foi que ele começou a ganhar dinheiro com
Reputação: 136
Data de inscrição:
isso fazendo para toda a orquestra em que ele tocava.
17/02/2010 .
Idade: 32
Teve um lado positivo, perdeu R$ 100,00, mas ganhou muito mais com seus
serviços.

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Momento de Marketing:
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* Está precisando de Métodos de violino ou lutheria e Videos Aulas?
http://violinobrasil.forumfacil.net/t157-quem-quer-de-material-de-estudos-e-video-aulas-para-violino#863
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* Ajustes básicos em Violino de fábrica (Chinês)?
http://violinobrasil.forumfacil.net/t159-ajustes-basicos-dos-violinos-de-fabricas
.
Compre o seu violino aqui (Feitos a mão e de fabrica:
http://violinobrasil.forumfacil.net/t233-vendo-violinos-feitos-a-mao-modelos-strad#1851

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Re: Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco


  £ëø Mø®£ix em 23/1/2012, 01:39

Quem precisar de trocar cavalete, fazer regulagens em violinos. Estou a disposição.


.
Se precisarem comprar um violino bom e regulado. Eu tenho alguns para vender
para todos os bolsos.
.
Quem quiser adquirir o meu material de estudos em DVD com livros que ensina
lutheria e violino mais video aulas de lutheria e violino, só me dar um toque.
.
Abração a todos.
£ëø Mø®£ix
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Posso, mesmo, usar cera automotiva para retirar o


Cristina Mirapalheta breu?
Mensagens: 3   Cristina Mirapalheta em 25/9/2012, 20:14
Reputação: 0
Data de inscrição: Meu violino está comigo há 40 anos. Meu pai o comprou em Porto Alegre de um
25/09/2012 luthier alemão.
Idade: 49

É um violino antigo e já era reformado. Muitos anos depois, outro luthier disse que
haviam trocado o verniz... não tenho certeza.

Ele tem a incrição da marca Steiner na junção do tampo inferior com o braço e
algumas datas no interior escritas a lápis, provavelmente do(s) luthier(s) que
mexeram nele nos anos de 1960. Dou esta informação porque é um violino diferente
dos violinos que conheço: mais bojudo. O som é 'gordo' ou 'cheio' e bastante alto.

Toquei com ele na orquestra da UFSM até meus 19 anos. Depois disso ficou
guardado por muitos anos.

Foi usado a última vez em 2004 quando rebentaram 3 cordas e agora quero voltar a
tocar. Tenho um encordoamento antigo que coloquei mas o som sai áspero. Preciso
também comprar breu e um arco novos. O que tenho é de pau-brasil é o outro se
perdeu nas mudanças ou emprestei...

Problemas: como faz muito tempo que estou afastada do meio musical, não sei que
cordas comprar, cavalete e cravelhas que precisam ser trocadas. E o tampo está
muito opaco com bastante acúmulo de breu, por falta de limpeza e anos guardado.

Gostaria de algumas 'dicas'.


 

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Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco

Re: Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco


  £ëø Mø®£ix em 27/9/2012, 00:38

Cristina Mirapalheta escreveu:


Meu violino está comigo há 40 anos. Meu pai o comprou em Porto Alegre de um
luthier alemão.

É um violino antigo e já era reformado. Muitos anos depois, outro luthier disse que
haviam trocado o verniz... não tenho certeza.

Ele tem a incrição da marca Steiner na junção do tampo inferior com o braço e
£ëø Mø®£ix algumas datas no interior escritas a lápis, provavelmente do(s) luthier(s) que
Admin
mexeram nele nos anos de 1960. Dou esta informação porque é um violino
Mensagens: 3137 diferente dos violinos que conheço: mais bojudo. O som é 'gordo' ou 'cheio' e
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Data de inscrição:
bastante alto.
17/02/2010
Idade: 32
Toquei com ele na orquestra da UFSM até meus 19 anos. Depois disso ficou
guardado por muitos anos.

Foi usado a última vez em 2004 quando rebentaram 3 cordas e agora quero voltar
a tocar. Tenho um encordoamento antigo que coloquei mas o som sai áspero.
Preciso também comprar breu e um arco novos. O que tenho é de pau-brasil é o
outro se perdeu nas mudanças ou emprestei...

Problemas: como faz muito tempo que estou afastada do meio musical, não sei
que cordas comprar, cavalete e cravelhas que precisam ser trocadas. E o tampo
está muito opaco com bastante acúmulo de breu, por falta de limpeza e anos
guardado.

Gostaria de algumas 'dicas'.

Olá, tudo bem, querida? Seja bem vinda ao Fórum! Que bom que esse desejo
incansavel da música está novamente em seu coração. Sempre é bom aprender
coisas boas. Faz bem para alma.
.
Já peguei alguns violinos antigos nas mãos e toquei. Realmente é uma experiencia
unica. Se trocaram o verniz é realmente uma pena.
.
Que bom que não afetou muito o som dele. Já vi alguns violinos com esse detalhes
do nome na junção do braço com a caixa harmonica.
.
Quando as cordas, eu recomendo a Pirastro Tônica, são cordas macias, com alta
sonoridade e dão bem em qualquer violino. Tecnologia moderna. São cordas feitas a
mão na Alemanha com um excelente preço. Melhor custo Beneficio. Creio que para
um violino igual ao seu, cairia maravilhosamente bem.
.
Se precisar eu tenho essas cordas para vender a pronta entrega.
.
Quando ao breu, recomendo um breu frances, anti-alergico que não solta pó. Da
uma aderencia incrivel. Também tenho dele apronta entrega.
.
Em relação ao arco, eu trabalho com arcos intermediarios octogonal da uma
excelente estabilidade nas arcadas e tem um resultado excelente nos Spiccatos, e
outros golpes que exigem bastante do arco para um resultado satisfatorio. Preço é
otimo.
.
E as cravelhas eu trabalho com kit de montagens franceses. Eu tenho o em Ebano
de Moçambique com madre perola e o frances. Se precisar somente das cravelhas eu
tenho também.
.
Quando ao polimento do seu violino, eu posso aconselhar é que ele seje levado ao
luthier para um polimento, possivelmente para troca do cavalete também, pois o
cavalete deve ser trocado a cada 2 anos. Se precisar eu faço todo esse serviço de
polimento, troca de cavalete, adpatação das cravelhas, e outros ajustes necessários.
.

http://violinobrasil.forumfacil.net/t68-dicas-para-instrumentos-de-cordas-e-arco[09/10/2014 21:59:48]
Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco

Se precisar de meus serviços e produtos, estou a sua disposição.


.
Mando eles para você. Parcelo no cartão de crédito se precisar.
.
Se tiver interesse, só mandar um email para mim: violinistamorlix@bol.com.br ou
MSN violinistamorlix@hotmail.com
.

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Re: Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco


Cristina Mirapalheta   Cristina Mirapalheta em 27/9/2012, 21:07

Mensagens: 3 Obrigada pelas dicas.


Reputação: 0
Data de inscrição:
25/09/2012 Converso com você no e-mail.
Idade: 49

Re: Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco


  £ëø Mø®£ix em 28/9/2012, 00:32

Qualquer dúvida pode postar, querida. Dentro do mais rápido possivel eu lhe
responderei.

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Re: Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco


JosianeMeiry   JosianeMeiry em 6/2/2014, 21:17

Mensagens: 1 Olá meu violino tem uns dois anos.sem uso e observei que a crina está com uma
Reputação: 1
Data de inscrição: espécie de cola amarela espessa, como se estivesse derretendi. O que pode ser
06/02/2014 isso?
 

Cello Parrot
felipe.gatti   felipe.gatti em 22/7/2014, 15:37

Mensagens: 1 Olá!

http://violinobrasil.forumfacil.net/t68-dicas-para-instrumentos-de-cordas-e-arco[09/10/2014 21:59:48]
Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco

Reputação: 1
Data de inscrição: Não sei se esse seria o melhor canal para a pergunta, porém foi o lugar que
22/07/2014 encontrei melhores respostas.

Adquiri um violoncelo Parrot que veio com vários "problemas":

1- Espelho com um certo "degrau";


2- Cavalete desajustado;
3- Alma na diagonal, forçando o tampo e fazendo-o ficar mais alto em um dos lados.

Quanto aos itens 1 e 2, consigo dar um jeito. Mas quanto a alma, eu deveria
arriscar colocá-la no lugar? Como o tampo está sendo forçado, se eu retirar a alma
ele corre o risco de rachar ou algo do gênero? O desnível é equivalente a 0,5 cm.

Não tenho condições de levá-lo à um Luthier, tampouco conheço algum que faria o
serviço de bom grado.

Grato.

Última edição por felipe.gatti em 22/7/2014, 16:34, editado 1 vez(es) (Razão : acentuação)
 

Re: Dicas para Instrumentos de Cordas e Arco


newnation   newnation em 22/7/2014, 21:29

Mensagens: 59 Sempre que for mexer na alma deve-se afrouxar as cordas, para que a pressao das
Reputação: 17
Data de inscrição: mesmas nao afunde e quebre o tampo superior. Caso esqueca disso voce pode
04/11/2012 acabar danificando seu instrumento.
Idade: 28

Existem alguns videos que mostram como arrumar a alma e cavalete, mas
recomendo que procure um luthier, pois o barato pode sair caro, ja que voce nao
tem nenhuma ferramenta especializada e o servico de um luthier sera bem melhor
que o voce pode fazer caso nao tenha experiencia. 

Dependendo de onde morar e possivel encontrar varios profissionais e escolher um


preco que caiba no seu bolso.
 

   

Violino Brasil :: Os Segredos da Lutheria Página 1 de 1

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