Assinatura

Eletrônica
Sobre mim

Marcelo Kramer
CEO e Founder da Clicksign
A 1ª plataforma de assinatura eletrônica do Brasil

Mais de 14 milhões de documentos assinados

Mais de 4 milhões de signatários

Investidores:
Para iniciar,
um exemplo
História
em flashes
Século 30 AEC: Tabuletas
de argila na Suméria
Século I: Anéis com insíginas
no Império Romano
No Japão: Hanko
A palavra “assinatura” vem
do latim signo. Signaturum
é “algo prestes a ser selado
ou marcado”.
Século XVII: Estatuto das Fraudes
pelo Parlamento Inglês

O Estatuto de Fraudes (1677) exigia que certos

tipos documentos fossem feitos por escrito,
assinados na presença de testemunhas e
datados.

"For prevention of many Fraudulent Practices

which are commonly endeavoured to be
upheld by Perjury and Subornation" …
Declaração da
independência
americana, 1776
Índia, 1952

Índia, 1952
Constituição do
Brasil de 1988
Assinaturas da
Mesa Diretora.
05 de outubro de
1988.
Electronic
Signatures in
Global and
National
Commerce Act
ESIGN Act
30 Jun/2000
Normas:
linha do tempo
 Lei 14.063
Res. 294 CNSP Res. 4.480 Bacen
MP 2.200 Assinaturas
Meios remotos em Abertura de
Art. 10 ❡2 eletrônicas
seguro e conta por meio
Assinatura em interações com
previdência eletrônico
eletrônica entes públicos

01 02 03 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

Dec. 10.543
assinaturas
Código Civil Instr. 356 (531) CVM Circ. 3.829 Bacen eletrônicas na
Arts. 104, 107, 212 Direitos creditórios; Contratos de administração
Prova; forma não lastro eletrônico câmbio sem ICP-BR pública federal
defesa em lei

Novo CPC Lei 14.129

Arts. 384, 411, 439, 440, 441 Governo Digital
Documentos eletrônicos; prova
Racional
 Contrato de Ficha de
Matrícula
Prestação Comodato Abertura de
Escolar
de Serviços Conta

Cessão de
Contratos Controle de
Empréstimo Direitos
comerciais ponto
Autorais
Assinatura
simples Cédula de
Ordem de Acordo de
Locação Crédito
Serviços Acionistas
Bancária

Contrato
Autorização
Plano de Proposta de de
a consulta
Previdência Seguros Subscrição
no SCR
de Ações
Requisitos para Assinatura Eletrônica

Integridade Liame Autenticidade

Integridade do Não-repúdio à Identificação e
documento assinatura do autenticação do
documento signatário
Autenticações

Documento
oficial
Autenticações

Assinatura
Manuscrita
Autenticações

Biometria
Autenticações

Certificado
digital
Tipos de Autenticação
Conta de e-mail
Conta bancária
Certificado digital

Senha Token - telefone celular

Assinatura manuscrita Documento oficial (RG)
Informações pessoais Comprovante de residência
Endereço de IP; Coordenada GPS

Foto da face
Impressão digital
Voz
Equação da Autenticação

A = Contexto + Clicksign
Pagamento Relacionamento Nome e CPF E-mail
Troca de e-mails SMS IP GPS
Biometria Redes sociais
Certificado digital
Conceitos
Documento

O documento se destina a fixar duradouramente um fato, que pode ser das

mais diversas espécies, envolvendo, por exemplo, uma manifestação de
vontade expressada, uma declaração de ciência, uma manifestação de
pensamento, um negócio jurídico, dentre diversos outros.

"Trata-se, na perspectiva do direito processual civil, de uma prova histórica.

O documento contém, em verdade, a representação de um fato, posto que
esta representação não se confunde com o próprio fato. "

Arruda Alvim
Manual de Direito processual Civil
Documento
“Documento, assim, é o registro de um fato. Conforme anota Rogério Lauria Tucci, a palavra
‘documento’ provém de ‘documentum, do verbo docere, que significa ensinar, mostrar, indicar’. A
característica de um documento é a possibilidade de ser futuramente observado; o documento
narra, para o futuro, um fato ou pensamento presente. Daí ser também definido como prova
histórica. (...) Se esta é a característica marcante do documento, é lícito dizer que, na medida em
que a técnica evolui permitindo registro permanente dos fatos sem fixá-lo de modo inseparável
em alguma coisa corpórea, tal registro também pode ser considerado documento. A tradicional
definição de documento enquanto coisa é justificada pela impossibilidade, até então, de registrar
fatos de outro modo, que não apegado de modo inseparável a algo tangível.

Assim, renovando o conceito de documento – e até retornando à origem do vocábulo –

documento é o registro de um fato. Se a técnica atual, mediante o uso da criptografia assimétrica,
permite registro inalterável de um fato em meio eletrônico, a isto também podemos chamar de
Documento.”

Augusto Tavares Rosa Marcacini

O Documento Eletrônico Como Meio de Prova.
Documento eletrônico
"Já o documento eletrônico, como dito acima, não se prende ao meio físico em
que está gravado, possuindo autonomia em relação a ele. O documento
eletrônico é, então, uma sequência de bits que, traduzida por meio de um
determinado programa de computador, seja representativa de um fato. Da
mesma forma que os documentos físicos, o documento eletrônico não se resume
em escritos: pode ser um texto escrito, como também pode ser um desenho, uma
fotografia digitalizada, sons, vídeos, enfim, tudo que puder representar um fato e
que esteja armazenado em um meio digital.
[...]
O documento eletrônico, então, é uma dada sequência de bits que captada pelos
nossos sentidos com o uso de um computador e um software específico, nos
transmite uma informação."

Augusto Tavares Rosa Marcacini

O Documento Eletrônico Como Meio de Prova.
Assinatura

A assinatura é um estado com três elementos essenciais:

• Integridade: documento adequadamente preservado.
• Autenticidade: signatário adequadamente identificado.
• Não repúdio: liame entre signatário e documento adequadamente formado.

Integridade Liame Autenticidade

Assinatura eletrônica

Lei Nº 14063 DE 23/09/2020

Dispõe sobre o uso de assinaturas eletrônicas em interações com entes públicos (...)

Art. 3º Para os fins desta Lei, considera-se:

I - autenticação: o processo eletrônico que permite a identificação eletrônica de uma

pessoa natural ou jurídica;

II - assinatura eletrônica: os dados em formato eletrônico que se ligam ou estão

logicamente associados a outros dados em formato eletrônico e que são utilizados pelo
signatário para assinar, observados os níveis de assinaturas apropriados para os atos
previstos nesta Lei;

(...)
Assinatura digital

Lei Nº 14063 DE 23/09/2020

Art. 4º Para efeitos desta Lei, as assinaturas eletrônicas são classificadas em:

I - assinatura eletrônica simples:

(...)
II - assinatura eletrônica avançada: a que utiliza certificados não emitidos pela
ICP-Brasil ou outro meio de comprovação da autoria e da integridade de Assinatura
documentos em forma eletrônica, desde que admitido pelas partes como válido digital
ou aceito pela pessoa a quem for oposto o documento, com as seguintes
características:
(...)
III - assinatura eletrônica qualificada: a que utiliza certificado digital, nos
termos do § 1º do art. 10 da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001.
Certificado digital

Lei Nº 14063 DE 23/09/2020

Art. 3º Para os fins desta Lei, considera-se:

(...)

III - certificado digital: atestado eletrônico que associa os dados de validação da

assinatura eletrônica a uma pessoa natural ou jurídica;

IV - certificado digital ICP-Brasil: certificado digital emitido por uma Autoridade

Certificadora (AC) credenciada na Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil),
na forma da legislação vigente.
Tipos de certificado digital

● Certificados para servidores e sites

● Certificados para pessoas físicas e jurídicas
○ e-CPF permite por exemplo, enviar a Declaração do Imposto de Renda
○ e-CNPJ permite por exemplo, emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)
○ OAB permite por exemplo, o peticionamento eletrônico
ICP-Brasil
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil é uma cadeia
hierárquica de confiança que viabiliza a emissão de certificados digitais
para identificação virtual do cidadão.

O modelo adotado pelo Brasil foi o de certificação com raiz única, sendo
que o ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação), além de
desempenhar o papel de Autoridade Certificadora Raiz – AC-Raiz, também
tem o papel de credenciar e descredenciar os demais participantes da
cadeia, supervisionar e fazer auditoria dos processos.
Assinatura eletrônica e assinatura digital

Assinatura eletrônica é o “gênero” referente

a todos os métodos utilizados para assinar Assinatura eletrônica
um documento eletrônico. De forma
genérica, a assinatura eletrônica acontece "N" métodos de
Assinatura digital
autenticação
quando um dado eletrônico (p.ex. um
Email Certificado digital
documento) é ligado ou logicamente Foto ICP-Brasil
Liveness
associado a outro dado eletrônico (p.ex. um Pix
(...)
certificado digital) utilizado como método
de autenticação.
Legislação
Assinatura
Eletrônica
 Lei 14.063
Res. 294 CNSP Res. 4.480 Bacen
MP 2.200 Assinaturas
Meios remotos em Abertura de
Art. 10 ❡2 eletrônicas
seguro e conta por meio
Assinatura em interações com
previdência eletrônico
eletrônica entes públicos

01 02 03 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

Dec. 10.543
assinaturas
Código Civil Instr. 356 (531) CVM Circ. 3.829 Bacen eletrônicas na
Arts. 104, 107, 212 Direitos creditórios; Contratos de administração
Prova; forma não lastro eletrônico câmbio sem ICP-BR pública federal
defesa em lei

Novo CPC Lei 14.129

Arts. 384, 411, 439, 440, 441 Governo Digital
Documentos eletrônicos; prova
MP 2.200-2/2001: eficácia

A MP n° 2.200-2/01 não foi convertida em lei nem perdeu sua eficácia:

Constituição Federal, artigo 62 § 3°: as medidas provisórias não convertidas em

lei no prazo de sessenta dias (prorrogáveis por um único e igual período) perdem
a sua eficácia.

Emenda Constitucional n° 32, art. 2o: "As medidas provisórias editadas em data
anterior à da publicação desta emenda continuam em vigor até que medida
provisória ulterior as revogue explicitamente ou até deliberação definitiva do
Congresso Nacional."

A MP n° 2.200-2, de 24 de Agosto de 2001, foi editada antes da EC n° 32, de 11 de

Setembro de 2001, e não restou revogada por MP posterior ou foi objeto de
deliberação pelo Congresso. Assim, permanece em vigor.
MP 2.200-2/2001: destaques
Institui a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, transforma o Instituto
Nacional de Tecnologia da Informação em autarquia, e dá outras providências.
(...)
Art. 1o Fica instituída a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, para
garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos em forma
eletrônica, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem
certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas seguras.
(...)
Art. 10. Consideram-se documentos públicos ou particulares, para todos os fins legais, os
documentos eletrônicos de que trata esta Medida Provisória.
§ 1o As declarações constantes dos documentos em forma eletrônica produzidos
com a utilização de processo de certificação disponibilizado pela ICP-Brasil
presumem-se verdadeiros em relação aos signatários, na forma do art. 131 da Lei no
3.071, de 1o de janeiro de 1916 - Código Civil.
MP 2.200-2/2001: Art 10. § 2o

Art. 10. Consideram-se documentos públicos ou particulares, para todos os fins legais, os
documentos eletrônicos de que trata esta Medida Provisória.
(...)
§ 2o O disposto nesta Medida Provisória não obsta a utilização de outro meio de
comprovação da autoria e integridade de documentos em forma eletrônica,
inclusive os que utilizem certificados não emitidos pela ICP-Brasil, desde que
admitido pelas partes como válido ou aceito pela pessoa a quem for oposto o
documento.
MP 2.200-2/2001: neutralidade tecnológica

“Se há neutralidade tecnológica, por consequência não há privilégio de

determinada técnica em detrimento de outra. Todas as técnicas são aceitáveis,
desde que cumpram o papel objetivado pelo legislador, no caso, o de certificar a
autoria e a integridade dos documentos eletrônicos. Outra qualidade da lei
tecnologicamente neutra é a sua perenidade, pois não há a necessidade de
alteração da norma em razão das constantes inovações da tecnologia."

Alessandro Vicente de BRITO

Os contratos no comércio eletrônico (uma análise sobre a sua validade)
MP 2.200-2/2001: neutralidade tecnológica

“Além da liberdade conferida às partes, o §2° do art. 10 da MP 2.200-2 também

pode ser encarado a partir de outra perspectiva: a de abertura de espaço ao
princípio da neutralidade tecnológica. A expressão ‘utilização de outro meio de
comprovação de autoria e integridade, inclusive os que utilizem certificados não
emitidos pela ICP-Brasil’ denota a intenção de não restringir os métodos de
comprovação de autoria que podem ser admitidos como meio de prova. Todavia,
a desvantagem da utilização de meios como senhas, assinaturas digitalizadas e
dados biométricos é que não terão status jurídico diferenciados, em que pese
possam perfeitamente ser admitidos como meios de prova.”

Fabiano MENKE
Assinatura Eletrônica no Direito Brasileiro
MP 2.200-2/2001, art. 10

Art. 10. Consideram-se documentos públicos ou particulares,

para todos os fins legais, os documentos eletrônicos de que
trata esta Medida Provisória.
§ 1o As declarações constantes dos documentos em
Não há hierarquia entre as
forma eletrônica produzidos com a utilização de processo assinaturas
de certificação disponibilizado pela ICP-Brasil
presumem-se verdadeiros em relação aos signatários, O cerne da norma é a
na forma do art. 131 da Lei no 3.071, de 1o de janeiro de 1916 diferença entre requisitos
- Código Civil. para o reconhecimento
§ 2o O disposto nesta Medida Provisória não obsta a jurídico (e não os efeitos
utilização de outro meio de comprovação da autoria e jurídicos decorrentes).
integridade de documentos em forma eletrônica,
inclusive os que utilizem certificados não emitidos pela
ICP-Brasil, desde que admitido pelas partes como válido
ou aceito pela pessoa a quem for oposto o documento.
CC 104 e 107, e a autonomia privada

Art. 104. A validade do negócio jurídico

requer: Efeito da autonomia privada
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou "(...) agregar a essa manifestação livre
de vontade um caráter tal que lhe
determinável;
confere força de lei privada.”
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade
Nery, Instituições de Direito Civil; contratos,
volume III.
Art. 107. A validade da declaração de
vontade não dependerá de forma especial,
senão quando a lei expressamente a exigir.
Lei nº 13.874 / 2019: liberdade econômica

Art. 1º Fica instituída a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica, que

estabelece normas de proteção à livre iniciativa e ao livre exercício de atividade
econômica e disposições sobre a atuação do Estado como agente normativo e
regulador (...)
(...)
§ 2º Interpretam-se em favor da liberdade econômica, da boa-fé e do respeito
aos contratos, aos investimentos e à propriedade todas as normas de
ordenação pública sobre atividades econômicas privadas.
Resolução Bacen nº 4.480/ 2016

Art. 1º § 1º Consideram-se meios eletrônicos os instrumentos e os

canais remotos utilizados para comunicação e troca de Dispõe sobre a abertura e o encerramento de contas de
informações, sem contato presencial, entre clientes e as
instituições referidas no caput. depósitos por meio eletrônico e dá outras Providências.

Art. 2º As instituições mencionadas no art. 1º podem realizar a abertura de contas

de depósitos por meio eletrônico, para pessoas naturais (...).
§ 1º É admitida a utilização de assinatura digital, nos termos da legislação em vigor (...) Cartão com autógrafos
§ 2º É admitida a coleta de assinatura por meio de dispositivos eletrônicos para
efeito do cumprimento do disposto no art. 11 da Resolução nº 2.025, de 1993.

Art. 3º Na abertura de conta de depósitos por meio eletrônico, as instituições mencionadas no art. 1º devem
adotar procedimentos e controles que permitam confirmar e garantir a identidade do proponente, a
autenticidade das informações exigidas, bem como adequar os procedimentos relativos à prevenção à
lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, inclusive mediante confrontação das informações
com as disponíveis em bancos de dados de caráter público ou privado.
Lei 14.063/2020: âmbito

Dispõe sobre o uso de assinaturas eletrônicas

em interações com entes públicos (...)

Art. 2º Este Capítulo estabelece regras e procedimentos sobre o uso

de assinaturas eletrônicas no âmbito da:

I - interação interna dos órgãos e entidades da administração

Comunicação
direta, autárquica e fundacional dos Poderes e órgãos interna em entes Entes Públicos ↺
públicos
constitucionalmente autônomos dos entes federativos;

II - interação entre pessoas naturais ou pessoas jurídicas de direito Comunicação entre

Entes Públicos PFs e PJs
privado e os entes públicos de que trata o inciso I do caput deste privado e público

artigo;

III - interação entre os entes públicos de que trata o inciso I do Comunicação entre
privado e público
Entes Públicos Entes Públicos

caput deste artigo.

Lei 14.063/2020: fora do âmbito

Parágrafo único. O disposto neste Capítulo não se aplica:

I - aos processos judiciais;

II - à interação:

a) entre pessoas naturais ou entre pessoas jurídicas de direito privado;

b) na qual seja permitido o anonimato;

c) na qual seja dispensada a identificação do particular;

III - aos sistemas de ouvidoria de entes públicos;

IV - aos programas de assistência a vítimas e a testemunhas ameaçadas;

V - às outras hipóteses nas quais deva ser dada garantia de preservação de sigilo da identidade do
particular na atuação perante o ente público.
Lei 14.063/2020: classificação de assinaturas

Art. 4º Para efeitos desta Lei, as assinaturas eletrônicas são classificadas em:

I - assinatura eletrônica simples (...)

II - assinatura eletrônica avançada (...)

III - assinatura eletrônica qualificada (...)

§ 1º Os 3 (três) tipos de assinatura referidos nos incisos I, II e III do caput deste artigo caracterizam o nível
de confiança sobre a identidade e a manifestação de vontade de seu titular, e a assinatura eletrônica
qualificada é a que possui nível mais elevado de confiabilidade a partir de suas normas, de seus padrões
e de seus procedimentos específicos.
 Lei 14.063/2020 art 4o I: Simples

Art. 4º Para efeitos desta Lei, as assinaturas eletrônicas são classificadas em:

I - assinatura eletrônica simples:

a) a que permite identificar o seu signatário;

b) a que anexa ou associa dados a outros dados em formato eletrônico do signatário;

(...)
 Lei 14.063/2020 art 4o II: Avançada

Art. 4º Para efeitos desta Lei, as assinaturas eletrônicas são classificadas em:

(...)

II - assinatura eletrônica avançada: a que utiliza certificados não emitidos pela ICP-Brasil ou outro meio de
comprovação da autoria e da integridade de documentos em forma eletrônica, desde que admitido pelas
partes como válido ou aceito pela pessoa a quem for oposto o documento, com as seguintes
características:

a) está associada ao signatário de maneira unívoca;

b) utiliza dados para a criação de assinatura eletrônica cujo signatário pode, com elevado nível de
confiança, operar sob o seu controle exclusivo;

c) está relacionada aos dados a ela associados de tal modo que qualquer modificação posterior é
detectável;
 Lei 14.063/2020 art 4o III: Qualificada

Art. 4º Para efeitos desta Lei, as assinaturas eletrônicas são classificadas em:

(...)

III - assinatura eletrônica qualificada: a que utiliza certificado digital, nos termos do § 1º do art. 10 da
Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001.

§ 1º Os 3 (três) tipos de assinatura referidos nos incisos I, II e III do caput deste artigo caracterizam o nível
de confiança sobre a identidade e a manifestação de vontade de seu titular, e a assinatura eletrônica
qualificada é a que possui nível mais elevado de confiabilidade a partir de suas normas, de seus padrões
e de seus procedimentos específicos.
 Lei 14.063 & Regulamento Europeu 910/2014
Art. 4º Para efeitos desta Lei, as assinaturas eletrônicas são classificadas em:
I - assinatura eletrônica simples:
a) a que permite identificar o seu signatário;
b) a que anexa ou associa dados a outros dados em formato eletrônico do
signatário;
II - assinatura eletrônica avançada: a que utiliza certificados não emitidos pela
ICP-Brasil ou outro meio de comprovação da autoria e da integridade de
documentos em forma eletrônica, desde que admitido pelas partes como
válido ou aceito pela pessoa a quem for oposto o documento, com as
seguintes características:
a) está associada ao signatário de maneira unívoca;
b) utiliza dados para a criação de assinatura eletrônica cujo signatário pode,
com elevado nível de confiança, operar sob o seu controle exclusivo;
c) está relacionada aos dados a ela associados de tal modo que qualquer
modificação posterior é detectável;
III - assinatura eletrônica qualificada: a que utiliza certificado digital, nos termos
do § 1º do art. 10 da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001.
‘electronic signature’ means data in electronic form which is attached to or logically
associated with other data in electronic form and which is used by the signatory to sign
‘advanced electronic signature’ means an electronic signature which meets the
requirements set out in Article 26 (...) An advanced electronic signature shall meet the
following requirements:
(a) it is uniquely linked to the signatory;
(b) it is capable of identifying the signatory;
(c) it is created using electronic signature creation data that the signatory can, with a high
level of confidence, use under his sole control; and
(d) it is linked to the data signed therewith in such a way that any subsequent change in
the data is detectable.
‘qualified electronic signature’ means an advanced electronic signature that is created
by a qualified electronic signature creation device, and which is based on a qualified
certificate for electronic signatures;
‘qualified certificate for electronic signature’ means a certificate for electronic signatures,
that is issued by a qualified trust service provider and meets the requirements laid down in
Annex I;
Lei 14.063/2020 art 5o: utilização

Art. 5º No âmbito de suas competências, ato do titular do Poder ou do órgão constitucionalmente autônomo de
cada ente federativo estabelecerá o nível mínimo exigido para a assinatura eletrônica em documentos e em
interações com o ente público.
(...)
I - a assinatura eletrônica simples poderá ser admitida nas interações com ente público de menor impacto e que
não envolvam informações protegidas por grau de sigilo;
II - a assinatura eletrônica avançada poderá ser admitida, inclusive:
(...)
c) no registro de atos perante as juntas comerciais;
(...)
§ 2º É obrigatório o uso de assinatura eletrônica qualificada:
I - nos atos assinados por chefes de Poder, por Ministros de Estado ou por titulares de Poder ou de
órgão constitucionalmente autônomo de ente federativo;
(...)
III - nas emissões de notas fiscais eletrônicas (...)
IV - nos atos de transferência e de registro de bens imóveis, ressalvado o disposto na alínea "c" do inciso II do
§ 1º deste artigo;
(...)
Decreto nº 10.543/2020: conceitos

Dispõe sobre o uso de assinaturas eletrônicas na administração

pública federal e regulamenta o art. 5º da Lei nº 14.063

Art. 3º Para os fins deste Decreto, considera-se:

I - interação eletrônica - o ato praticado por particular ou por agente público, por meio de edição eletrônica
de documentos ou de ações eletrônicas, com a finalidade de:

a) adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir ou declarar direitos;

b) impor obrigações; ou

c) requerer, peticionar, solicitar, relatar, comunicar, informar, movimentar, consultar, analisar ou avaliar
documentos, procedimentos, processos, expedientes, situações ou fatos;
 Decreto nº 10.543/2020: conceitos

Art. 3º Para os fins deste Decreto, considera-se:

(...)

II - validação biométrica - confirmação da identidade da pessoa natural mediante aplicação de método de

comparação estatístico de medição biológica das características físicas de um indivíduo com objetivo de
identificá-lo unicamente com alto grau de segurança;

III - validação biográfica - confirmação da identidade da pessoa natural mediante comparação de fatos da
sua vida, tais como nome civil ou social, data de nascimento, filiação, naturalidade, nacionalidade, sexo,
estado civil, grupo familiar, endereço e vínculos profissionais, com o objetivo de identificá-la unicamente com
médio grau de segurança; e

IV - validador de acesso digital - órgão ou entidade, pública ou privada, autorizada a fornecer meios seguros
de validação de identidade biométrica ou biográfica em processos de identificação digital.
 Decreto nº 10.543/2020: assinatura simples

Art. 4º Os níveis mínimos para as assinaturas em interações eletrônicas com a administração pública federal direta,
autárquica e fundacional são:

I - assinatura simples - admitida para as hipóteses cujo conteúdo da interação não envolva informações protegidas
por grau de sigilo e não ofereça risco direto de dano a bens, serviços e interesses do ente público, incluídos:

a) a solicitação de agendamentos, atendimentos, anuências, autorizações e licenças para a prática de ato ou

exercício de atividade;

b) a realização de autenticação ou solicitação de acesso a sítio eletrônico oficial que contenha informações de
interesse particular, coletivo ou geral, mesmo que tais informações não sejam disponibilizadas publicamente;

c) o envio de documentos digitais ou digitalizados e o recebimento de número de protocolo decorrente da ação;

d) a participação em pesquisa pública; e

e) o requerimento de benefícios assistenciais, trabalhistas ou previdenciários diretamente pelo interessado;

 Decreto nº 10.543/2020: assinatura simples

Art. 4º Os níveis mínimos para as assinaturas em interações eletrônicas com a administração pública federal direta,
autárquica e fundacional são:

I - assinatura simples - admitida para as hipóteses cujo conteúdo da interação não envolva informações protegidas
por grau de sigilo e não ofereça risco direto de dano a bens, serviços e interesses do ente público, incluídos:

a) a solicitação de agendamentos, atendimentos, anuências, autorizações e licenças para a prática de ato ou

Lei 13.709/2018: LGPD
exercício de atividade;
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou
b) apor
realização de autenticação
pessoa jurídica de direito ou solicitação
público de acesso
ou privado, com oaobjetivo
sítio eletrônico oficial
de proteger osque contenha
direitos informações
fundamentais de de
interesse particular,
liberdade coletivo ouegeral,
e de privacidade o livremesmo que tais informações
desenvolvimento não sejam
da personalidade disponibilizadas
da pessoa natural. publicamente;

c) oArt. 2º Ade
envio disciplina da proteção
documentos digitais de
ou dados pessoais
digitalizados e otem como fundamentos:
recebimento de número de protocolo decorrente da ação;
I - o respeito à privacidade;
d) aII participação
- a autodeterminação informativa;
em pesquisa pública; e
III - a liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião;
IV - a inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem;
e) o requerimento de benefícios assistenciais, trabalhistas ou previdenciários diretamente pelo interessado;
(...)
 Decreto nº 10.543/2020: assinatura avançada
II - assinatura eletrônica avançada - admitida para as hipóteses previstas no inciso I e nas hipóteses de interação com o ente
público que, considerada a natureza da relação jurídica, exijam maior garantia quanto à autoria, incluídos:

a) as interações eletrônicas entre pessoas naturais ou pessoas jurídicas de direito privado e os entes públicos que envolvam
informações classificadas ou protegidas por grau de sigilo;

b) os requerimentos de particulares e as decisões administrativas para o registro ou a transferência de propriedade ou de

posse empresariais, de marcas ou de patentes;

c) a manifestação de vontade para a celebração de contratos, convênios, acordos, termos e outros instrumentos
sinalagmáticos bilaterais ou plurilaterais congêneres;

d) os atos relacionados a autocadastro, como usuário particular ou como agente público, para o exercício de atribuições, em
sistema informatizado de processo administrativo eletrônico ou de serviços;

e) as decisões administrativas referentes à concessão de benefícios assistenciais, trabalhistas, previdenciários e tributários que
envolvam dispêndio direto ou renúncia de receita pela administração pública;

f) as declarações prestadas em virtude de lei que constituam reconhecimento de fatos e assunção de obrigações;

g) o envio de documentos digitais ou digitalizados em atendimento a procedimentos administrativos ou medidas de

fiscalização; e

h) a apresentação de defesa e interposição de recursos administrativos; e

 Decreto nº 10.543/2020: assinatura qualificada

III - assinatura eletrônica qualificada - aceita em qualquer interação eletrônica com entes públicos e obrigatória
para:

a) os atos de transferência e de registro de bens imóveis, ressalvados os atos realizados perante as juntas
comerciais;

b) os atos assinados pelo Presidente da República e pelos Ministros de Estado; e

c) as demais hipóteses previstas em lei.

 Lei no 14.129/2021: governo digital
Dispõe sobre princípios, regras e instrumentos para o Governo Digital e para o aumento da eficiência pública

Art. 3º São princípios e diretrizes do Governo Digital e da eficiência pública:

(...)
XXII - o estímulo ao uso das assinaturas eletrônicas nas interações e nas comunicações entre órgãos públicos e entre
estes e os cidadãos;
(...)
Art. 7º Os documentos e os atos processuais serão válidos em meio digital mediante o uso de assinatura eletrônica,
desde que respeitados parâmetros de autenticidade, de integridade e de segurança adequados para os níveis de
risco em relação à criticidade da decisão, da informação ou do serviço específico, nos termos da lei.
(...)
Art. 24. Os órgãos e as entidades responsáveis pela prestação digital de serviços públicos deverão, no âmbito de
suas competências:
(...)
III - integrar os serviços públicos às ferramentas de notificação aos usuários, de assinatura eletrônica e de meios de
pagamento digitais, quando aplicáveis;
(...)
Art. 26. Presume-se a autenticidade de documentos apresentados por usuários dos serviços públicos ofertados por
meios digitais, desde que o envio seja assinado eletronicamente.