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Nú l d
Núcleo de T
Tecnologia
l i em Música
Mú i
Disciplina: Teoria de Áudio e Acústica (TAA)
Prof: Celso Bastos
` C
Corpo vibrante Perturbação Vibrações O
Ouvido
Figura 1 - Representação
Fi R t ã gráfica
áfi dde uma ondad sonora ((onda
d sinusoidal
i id l
ou senoidal: forma de onda periódica simples).
` Amplitude – quantidade de pressão (deslocamento máximo) que uma
forma de onda produz em determinado ponto
ponto.
Exemplo: 440/441Hz
` A velocidade de deslocamento de uma onda sonora depende das
características do meio: pressão,
pressão umidade,
umidade e,
e principalmente,
principalmente temperatura
temperatura.
Independe da freqüência e da amplitude.
` Velocidade do som (valor aproximado) – 345 m/s (22°C).
Ambiente/fonte sonora dB
Conversação Normal 60 – 70 dB
Tráfego intenso 80 – 90 dB
Britadeira 90 – 100 dB
2° harmônico
3° harmônico
resultado
Exemplos de outras fontes sonoras:
` Colunas de ar vibrantes
` Membranas vibrantes
` Placas vibrantes
` COLUNAS DE AR VIBRANTES
Série Harmônica
Representação dos primeiros 24 sons componentes da “série harmônica” em partitura
Resultantes de ondas em instrumentos musicais
` Espectro – amplitude em função da freqüência.
Fonte sonora Sistema HS
Cordas vibrantes Cordofones
Colunas de ar vibrantes Aerofones
Membranas vibrantes Membranofones
Placas vibrantes Idiofones
Reflexão, Difração, Refração e Absorção do Som
` A onda refletida é sempre mais fraca que a onda direta, pois parte da
energia sonora é absorvida pelo objeto que a reflete.
` A maior parte da energia sonora emerge na forma de uma onda que se
propaga
p p g em direção
ç ao alto ((sentido ascendente).
)
` Numa sala de concerto, por exemplo, essa energia não é dissipada, mas
refletida quando atinge o teto. Por isso, a angulação do teto desempenha
papel muito importante na qualidade acústica de uma sala.
` Para uma boa acústica, essa angulação do teto deve ser concebida em
função da projeção do som em direção ao público após a reflexão.
` Difração do som - é a propriedade que a onda apresenta de contornar
obstáculos ou fendas q que encontra durante sua p propagação.
p g ç Como o
comprimento das ondas sonoras é bastante grande a difração sonora é
intensa: sons graves sofrem maior difração do que sons agudos.
` Ocorre a partir da curvatura que uma onda faz ao passar por um obstáculo.
Esta curvatura pode ocorrer em maior ou em menor grau, dependendo da
forma e das dimensões do obstáculo a ser transpassado.
Exemplo 1
A maior parte da onda é refletida
refletida.. A pequena parte que atravessa a
parede pelo orifício será irradiada em todas as direções, como se
fosse uma nova fonte de som
som..
Exemplo 2
T
Transmissão
i ã sem perda
d dde iintensidade.
t id d
` Refração do som - ocorre quando uma onda sonora produzida em um meio
passa p
p para outro,, mudando de velocidade. Neste caso,, a freqüência
q do som
permanece constante.
` O som, ao passar do ar para a água, aumenta de velocidade.
` Quando uma onda sonora encontra um obstáculo
obstáculo, o choque que se segue
faz com que parte de sua energia volte, em forma de onda refletida e que o
restante produza uma vibração das moléculas do novo meio.
` Absorção
Ab ã d do som – é o processo no quall a onda
d sonora perde
d energia
i ao
atravessar um meio ou chocar-se contra uma superfície.
` A maioria dos materiais manufaturados dependem de sua porosidade para
absorção de som..Se o material for suficientemente poroso e tiver a
espessura apropriada, po
` Os sons agudos são mais absorvidos que os graves.
` Exemplos de materiais acústicos:
Cortina Pesada 0 50
0,50
Taco de madeira - 0 12
0,12
Mármore - 0,01
Vidro - 0,027
` Não existe um material universal, que seja bom para todo e qualquer
ambiente.
` Eco e Reverberação - fenômenos causados pela reflexão do som.
` Tempo de resolução do ouvido: tempo gasto no processo de
transformação do som original em impulsos eletroquímicos = +- 1/10 seg.
Varia de uma pessoa para outra.
` Reverberação: o som refletido chega ao ouvido antes que o tímpano tenha
tempo para se refazer da excitação anterior. Menos de 1/10 seg. entre o
som original e o som refletido.
` Tempo de
T d reverberação
b ã – é o ttempo d
durante
t o quall a reflexão
fl ã continua
ti
existindo depois de terminado o som original.
` Eco: O som refletido chega ao ouvido após o tímpano se refazer da
excitação anterior. Mais de 1/10 seg. entre o som original e o som refletido.
` Velocidade do som: 340 m/s
` 1/10 seg. = 34m - como é ida e volta = 17m = distância mínima para
haver eco.
Áudio analógico X áudio digital
Gravação
Captação do som
Microfone = Conversão das vibrações do ar (pressão sonora) em sinais elétricos
(variação de corrente)
Sinais elétricos = diretamente análogos ao som original
Altas freqüências = altas voltagens
Reprodução (processo inverso)
Taxa de amostragem (sampling rate) = número de vezes por segundo (Hz) que as
amostras do som original são registradas pelo conversor A/D. Quanto maior a taxa
de amostragem, maior a fidelidade ao som original
TAXA DE TAMANHO DO
ESTÉREO/
RESOLUÇÃO AMOSTRAGEM ARQUIVO QUALIDADE
MONO
(KHz) (1 MINUTO)
16 bits 44,1 Estéreo 10,5 MB Qualidade de CD
Boa para locução e para
16 bits 44,1 Mono 5,25 MB a maioria dos efeitos de
som
Insuficiente nas
16 bits 22,05 Estéreo 5,25 MB
freqüências mais altas
16 bits 22,05 Mono 2,6 MB Útil para locuções
Boa opção para placas
8 bits 44,1 Estéreo 5,25 MB
de som de 8 bits
Boa opção para placas
8 bits 44,1 Mono 2,6 MB
de som de 8 bits
Qualidade moderada,
8 bits 22,05 Estéreo 2,6 MB muito utilizado em
multimídia
Razoável para efeitos de
8 bits 22,05 Mono 1,3 MB
som e locução
Pode funcionar para
8 bits 11 Mono 650 KB
algumas locuções
Inaceitável para quase
8 bits 5,5 Mono 325 KB
tudo
16 bits, 44 KHz, estéreo – 3,55 MB; qualidade de CD.
16 bits, 22,05 KHz, estéreo – 1,77 MB; insuficiente nas freqüências mais altas.
8 bits, 11 KHz, mono – 227 KB; não adequado para música.
8 bits, 5,5 KHz, mono – 113 KB; inaceitável.
16 bits, 44 KHz, estéreo – 3,55 MB; qualidade de CD.
Exemplos de formatos de arquivos de áudio
PC (Windows)
Sound Forge*
Vegas*
Wave Lab
Pro Tools
Sonar (Cakewalk)*
Cubase
Nuendo
Sound Designer*
Wave Lab
Sound Edit*
Peak*
Deck II*
Pro Tools
Cubase
Nuendo
Logic Audio*
Digital Performer*
Vision Pro*
ACÚSTICA PSICOLOGIA
(Estímulo acústico) (Percepção)
PSICOACÚSTICA
(Fletcher)
O ouvido não percebe da mesma forma sons com a mesma intensidade e com
freqüências diferentes.
Curvas de Fletcher
2 – Cardióides (Unidirecionais)
É padrão de microfone mais utilizado.
Ângulo de cobertura: 180°.
Captam com toda a intensidade na parte da frente do microfone (eixo central) e na parte
traseira possui um cancelamento natural.
Vantagem: não costumam causar realimentação em relação a alto‐falantes (microfonia).
3 – Supercardióides
Ângulo de cobertura: 152°.
Captam com toda a intensidade na parte da frente do microfone (eixo central) e menos que os
cardióides nas laterais.
No entanto, são dotados de um vazamento na parte traseira, ou seja, a 180°.
Vantagem: captam com menor intensidade sons que venham pelos lados. Indicado para fontes
de sinal que estejam próximas. Ex: Metais.
4 – Hipercardióides
Ainda mais diretivos: 140° de ângulo de cobertura.
Captam com grande intensidade na parte frontal e com menor intensidade nas laterais.
Possuem uma vazamento na parte traseira (180°) ainda maior que os supercardióides.
Também é muito usado para fontes sonoras muito próximas, deixando que interfiram o
mínimo possível umas nas outras. Ex: Ton‐tons de bateria e percussão.
5 – Bidirecionais
Microfones com captação em dois lados, podendo também ser frente e fundo.
Usado em gravações de entrevistas, ambiência e simulações estereofônicas.
6 – Shotgun
São os microfones mais diretivos de todos, principalmente nas altas freqüências, com um
ângulo de cobertura de 60° a 30°.
Usados para captações à distância, sem que outros sinais interfiram muito no sinal captado.
São compridos e possuem ranhuras na extensão do seu corpo.
Shotgun significa espingarda.
Muito usado em gravações para TV.
7 – Microfones de superfície (PZM)
Construídos em uma placa ou colocados em uma superfície, com o objetivo de direcionar o
ângulo de cobertura (180°).
Ficam imunes aos sons que são emitidos do outro lado da placa.
Escola de Música de Brasília
Núcleo de Tecnologia em Música
Disciplina: Teoria de Áudio e Acústica (TAA)
Prof.: Celso Bastos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALTEN, Stanley R.. Audio in Media. Boston, MA: Wadsworth, 2010. 9a Edição.
MACHADO, Renato Muchon. Som ao vivo: conceitos e aplicações básicas em sonorização. Rio de
Janeiro: H. Sheldon, 2001.
Ratton, Miguel. Dicionário de audio e tecnologia musical. Rio de Janeiro: Música & Tecnologia, 2ª
Edição, 2009.
THOMPSON, Daniel M.. Understanding Audio: Getting the Most Out of Your Project or Professional
Recording Studio. Boston, MA: Berklee Press, 2005.
TOFANI, Arthur; SABOIA, Tom. Introdução à tecnologia musical: usando o computador para
produção musical. Rio de Janeiro: H. Sheldon, 2001.
VALLE, Sólon do. Microfones. Rio de Janeiro: Música & Tecnologia, 2ª Edição, 2009.
__________________. Manual Prático de Acústica. Rio de Janeiro: Música & Tecnologia, 3ª Edição,
2009.
ZUBEN, Paulo. Música e tecnologia: o som e seus novos instrumentos. São Paulo: Irmãos Vitale,
2004.