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WBA0308_v1.

Higiene do trabalho I
Ruído e a saúde do
trabalhador
Bloco 1
Flávio Augusto Carraro
O ruído e a saúde do trabalhador

• Compreender conceitos relacionados à mecânica, à dinâmica e às


características do som/ruído e de suas unidades de medida.
• Estudar a correlação entre as condições ambientais do som/ruído no
ambiente de trabalho e os impactos sobre a saúde do trabalhador.
• Entender os aspectos do som, os efeitos sobre a audição humana e a
relação com os requisitos normativos de prevenção previstos pelos anexos
1 e 2 da NR 15 – Atividades e Operações insalubres (BRASIL, 1978) e pela
NHO 01 – Procedimento técnico: Avaliação da Exposição Ocupacional ao
Ruído. (GIAMPAOLI et al., 2001)
O som/ruído Figura 1 – Exemplo de vibração/onda

O som é decorrente de qualquer vibração, ou


conjunto de vibrações, e ocorre pela transmissão de
ondas mecânicas nos meios sólido, líquido e gasoso.
Do ponto de vista da física, não há diferenciação entre
som, ruído ou barulho.

Fonte: reklamlar/iStock.com.
• Higiene ocupacional: ruído e barulho são
manifestações de som, porém de efeito
indesejável à percepção subjetiva do trabalhador,
podendo ocasionar perturbação do estado de
equilíbrio psicofisiológico do ser humano.
Ondas e segurança no trabalho (NR 15)
Figura 2 – Tipos de ondas e estudo na segurança no trabalho

Manifestações de formas de energia

Ondas mecânicas Ondas eletromagnéticas

Radiações ionizantes e
Som/Ruído Vibrações
não ionizantes

Propagação: sólido, Propagação: sólido,


Propagação: vácuo.
líquido, gasoso. líquido, gasoso.

Anexo 1 – Lim. Tol.


ruídos contínuos ou Anexo 5 – Radiações
intermitentes Anexo 8 – Vibração ionizantes
Anexo 7 – Radiações
Anexo 2 – Lim. Tol. não ionizantes
ruídos de impacto

Fonte: elaborada pelo autor.


Audição humana no reino animal
Para que as vibrações sejam ouvidas, é necessário que estas estejam em uma
frequência sonora entre 20 e 20.000 Hz, com pressão sonora de (2 x 10-5).

Figura 3 – Audição humana em relação à frequência comparada ao reino animal

Infrassons Ultrassons

Humanos

Elefantes

Gatos e cachorros

Golfinhos e morcegos
0 20 20K 40K 160K

FREQUÊNCIA (Hz)

Fonte: elaborada pelo autor.


Ondulatória e o som/ruído
Figura 4 – Partes de uma onda Velocidade: 344 m/s a 20°C
Característica do som Amplitude: força onda/potência que interferirá
1 segundo (s) no meio; medida em decibel ou watts.
Característica
onda
Frequência: ciclos no comprimento por 1 segundo
Amplitude (hertz = Hz).
+ Onda
(potência; força)

1 ciclo 2 ciclos 3 ciclos

Fonte: elaborada pelo autor.

Figura 5 – Frequências (graves e agudos)


Médias Médias
Subgrave Grave Médias Agudos
baixas altas
20 Hz 23 Hz 250 Hz 640 Hz 2,5 kHz 5 kHz 20 kHz
Fonte: elaborada pelo autor.
Diminuição da amplitude no espaço e no tempo
Figura 6 – Emissão do som Figura 7 – Diminuição da amplitude

X (M)

t (s)

Fonte: iLexx/iStock.com. Fonte: elaborada pelo autor.


Amplitude e frequência
Quadro 1 – Comparativo considerando a frequência
Frequência
Som baixo Som alto
Baixa frequência Alta frequência
Grave Agudo
Fonte: elaborado pelo autor.

Quadro 2 – Comparativo considerando a amplitude

Amplitude
Maior energia Menor energia
transportada transportada
> amplitude < amplitude
+ (mais) intensidade - (menos) Intensidade
Fonte: elaborado pelo autor.
Propagação tridimensional do som

Intensidade sonora (IS)


Taxa de energia por unidade de área por unidade de tempo, tal como um
“fluxo”; logo, não é uma propriedade inerente à fonte, tampouco é ouvida ou
medida.

𝑊𝑊(𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝ê𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛)
𝐼𝐼 = = W/m2
𝑆𝑆
Ruído e a saúde do
trabalhador
Bloco 2
Flávio Augusto Carraro
Bel e decibel

• Alexander Graham Bell – Emissão do sinal e recepção.


• A relação entre a referência de emissão de onda (qualidade) e o que
efetivamente era a entrega da onda no receptor; apresentavam valores
distintos em grandezas muitos significativas.
• Não obedeciam a uma escala linear (escala aritmética).
• Escala logarítmica (escala geométrica).
Comparação de grandezas
• Bel como sinônimo de razão em 10 vezes entre duas grandezas.
Quadro 3 – Relações de grandezas de Bel (B) e decibel (dB)
Quantidade de vezes superior ou inferior
Escala bel (B) Escala decibel (dB)
em relação ao valor de referência
1 bel 10 decibéis 10 vezes (101)
2 bels 20 decibéis 100 vezes (102)
3 bels 30 decibéis 1000 vezes (103)
4 bels 40 decibéis 10000 vezes (104)
5 bels 50 decibéis 100000 vezes (105)
6 bels 60 decibéis 1000000 vezes (106)
B = log (P2/P1) dB =10 x log (P2 / P1)

• Decibel: escala logarítmica, aproxima a leitura real à da percepção do ouvido às flutuações da


intensidade e pressão sonora mensuradas.
• Bel: escala relativa (sem dimensão); compara uma quantidade superior ou inferior a algum
valor de referência.
Fonte: elaborado pelo autor.
Intensidade sonora e nível de intensidade sonora
Intensidade sonora (IS): uma onda sonora é definida como a taxa de energia por
unidade de área por unidade de tempo, tal como um “fluxo”; logo, não é uma
propriedade inerente à fonte, tampouco é ouvida ou medida.

𝑾𝑾(𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑)
𝑰𝑰 = = W/m2
𝑺𝑺
W: potência onda | S: área transversal à propagação.

Nível de intensidade sonora (NIS)


𝑰𝑰 10x watt/m2 W/m2
𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵 = 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍 = −12 = 10*(x-12) dB  adimensional ( )
𝑰𝑰𝟎𝟎 10 watt/m2 W/m2

• Intensidade sonora real (I): intensidade emitida e aferida


• Intensidade sonora percebida: (I0) = 10-12 watt/m2, referência intensidade
sonora no limiar da audibilidade.
Pressão sonora e nível de pressão sonora
Pressão sonora ou acústica (p) (N/m2 ou watts/m2): capacidade de movimentação
e variação da reação em cadeia provocada pela pressão emitida da fonte às
partículas do meio em que a onda se propaga. Dependente do ambiente acústico
ao redor da fonte sonora.

Nível de pressão Sonora (Lp ou NPS): relação logarítmica entre a pressão sonora
no ambiente e a pressão sonora de referência, expresso em dB.
p p 2 10x N/m2
𝐍𝐍𝐏𝐏𝐏𝐏 = 𝟐𝟐𝟐𝟐 𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍( ) = 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍( p ) = 20* −5 = 20*(x-5) dB
p𝟎𝟎 𝟎𝟎 10 N/m2
N/m2
( )
N/m2

• Pressão sonora real (p): intensidade emitida e aferida.


• Pressão sonora percebida: (p0)= 10-5 N/m2, é tomada por referência pressão
sonora no limiar da audibilidade.
Pressão sonora e potência sonora
Quadro 4 – Pressão sonora e potência sonora

Pressão Sonora Potência Sonora


É aquela ouvida e medida. É uma propriedade inerente
Depende do ambiente à fonte sonora e independe
acústico (umidade, do ambiente sonoro. É a
temperatura, pressão e razão de energia sonora
componentes químicos emitida por uma fonte e a
presentes no ar) ao redor da quantidade de energia
fonte sonora, chamado de sonora radiada por unidade
campo sonoro. de tempo.
N/m2 ou watts/m2 Watt (W) = Joule/s
Fonte: elaborado pelo autor.
Ruído e a saúde do
trabalhador
Bloco 3
Flávio Augusto Carraro
O entendimento da acústica
• Subsídios para minimizar os riscos inerentes ao
agente de risco ruído.
• O som é uma onda mecânica e seus efeitos
acontecem de modo longitudinal (à medida que
se propaga).
• Suas características são intrínsecas aos tipos de
onda, à frequência e à amplitude da onda.
• A acústica, assim, permite “dissipar” ou
“enfraquecer” a níveis aceitáveis de ruído
normativamente estabelecidos.
• Auxilia na mitigação dos efeitos do ruído no ser
humano.
Dinâmica das ondas de som no ambiente do trabalho

• Componentes da onda (amplitude e frequência).


• Propagação tridimensional do som assim como a:
− Intensidade.
− Pressão.
− Potência do som.
Fenômenos do som e da acústica (mitigação) Figura 9 – Reflexão
Figura 8 – Reflexão Ar Ar
Reflexão: eco e reverberação
Onda
O som, ao bater em uma superfície, mantém sonora
incidente
suas características praticamente originais,
havendo inversão de fase, ou seja, som Velocidade de
Onda
sonora
refletido, conhecido como eco. O ângulo de propagação transmitida
som
incidência determina o direcionamento do Fonte:
“reflexo”. https://commons.wikimedia.org/
Fonte: elaborada pelo autor.
wiki/File:Reflexao.svg

Refração: quando o som passa de um meio


para outro com diferente índice de refração
(ar e a água, por exemplo), muda sua
velocidade de propagação e o seu
comprimento de onda, mas nunca há
variação da frequência (que depende da
fonte emissora).
Fenômenos do som e da acústica (mitigação) Figura 10 – Difração

Difração: o som contorna os obstáculos entre a fonte emissora e


a receptora; o grau de difração depende diretamente do
comprimento de onda e da largura do obstáculo (ex.: escutar
atrás da porta).

Fonte: ttsz/iStock.com.
Figura 11 – Absorção
Absorção: relação direta com a
organização molecular do
material que recepcionará a
intensidade do som; pela
característica de onda mecânica,
pode ser absorvido por alguns
materiais (espuma), dissipando
sua energia.
Fonte: asikkk/iStock.com.
Fenômenos do som e da acústica (mitigação)
Figura 12 – Polarização
Ressonância: materiais possuem uma frequência
natural; o fenômeno acontece quando um sistema
físico (emissão do som e receptor) trabalha nessa
mesma frequência, levando a amplitudes maiores
devido à superposição de ondas. Fonte: ttsz/iStock.com.

Polarização: acontece em ondas transversais e


tridimensionais, nas quais uma das direções tem seu
percurso favorecido, sendo impedidas de passar por
um dispositivo denominado polarizador; mais comum
de acontecer com a luz e mais difícil com o som.
O som e o ouvido humano
Figura 13 – Aparelho auditivo humano • Ouvido interno: neurológica da audição.
Ouvido externo Ouvido médio Ouvido interno
• Ouvido externo e médio: mecânica ou condutiva
da audição.

Fonte:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Anatomy_of_the_Hu
man_Ear_pt.svg
Prevenção ao ruído nos ambientes de trabalho
Figura 14 – Ruído contínuo
dB
NR 15 (BRASIL, 1978) – Ruído
90
• Anexo n. 1 – Limites de tolerância de ruído contínuo ou intermitente.
80
• Anexo n. 2 – Limites de tolerância de ruídos de impacto. 70
60

Figura 15 – Ruído impacto/impulsivo Tempo


dB Fonte: elaborada pelo autor.

90
80
70
60

Tempo
Fonte: elaborada pelo autor.

NHO 01 – Procedimento Técnico: Avaliação da Exposição


Ocupacional ao Ruído. (GIAMPAOLI et al., 2001)
Definição de ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto

Anexo 2 da NR 15
“Entende-se por Ruído de Impacto aquele que apresenta picos de
energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos
superiores a 1 (um) segundo.” (BRASIL, 1978, p. 1).

Anexo 1 da NR 15
“Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de
aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de
impacto”. (BRASIL, 1978, p. 1)
Curvas de Compensação ou Ponderação
Figura 16 – Aparelho auditivo humano Os aparelhos de aferição de
Circuito A (curva): amplo uso ruídos, desse modo, já estão
(aproximação do ouvido humano); calibrados por essas curvas
medições de níveis de ruído contínuo de ponderação, sendo mais
e intermitente, para baixos níveis de usuais.
pressão sonora.
Circuito B (curva): usado para níveis
médios de pressão sonora.
Circuito C (curva): para níveis de
pressão sonora mais altos.
Fonte: adaptada de Saliba (2018).
Circuito D (curva): curva
especializada para medições em
aeroportos.
Curvas de Compensação ou Ponderação/Frequências
Quadro 5 – Frequências e curvas/circuitos de compensação

Bandas Curva/circuito Curva/circuito Curva/circuito Curva/circuito


frequências “A” “B” “C” “D”
(Hz)
63 Hz -26,8 -9,3 -0,8 -10,9
125Hz -16,1 -4,2 -0.2 -5,5
250 Hz -8,6 -1,3 0 -1,6
500Hz -3,2 -0,3 0 -0,3
1000Hz 0 0 0 -0
2000Hz 1,2 -0,1 -0,2 7,9
4000Hz 1,0 -0,7 -0,8 11,1
8000Hz -1,1 -2,9 -3,0 5,5
16000Hz -6,6 -8,4 -8,5 -
Fonte: adaptado de Saliba (2018).
Teoria em Prática
Bloco 4
Flávio Augusto Carraro
Reflita sobre a seguinte situação
Considere que você está em um período de experiência em
uma indústria e possui formação em segurança do trabalho.
Foi demandado pela diretoria da empresa que você avaliasse a
situação na qual um funcionário, sem ter o desvio da função,
tem o seu fluxo de trabalho submetido a três condições
diferentes de risco ao ruído na primeira leitura do
decibelímetro:
Quadro 6 – Situação A
Tempo Máxima
Nível ruído
Setor exposição Exposição Diária
dB(A)
(Horas) (Cn) (Horas) (Tn)
Setor A 75 2 32
Setor B 83 3 10,33
Setor B 82 3 12,08
Fonte: elaborado pelo autor.
Reflita sobre a seguinte situação

• Você inicialmente percebeu que se tratava


de uma situação na qual aplicaria as
seguintes fórmulas:

𝐶𝐶1 𝐶𝐶2 𝐶𝐶3 𝐶𝐶𝐶𝐶


𝐷𝐷 = + + ± ⋯+
𝑇𝑇1 𝑇𝑇2 𝑇𝑇3 𝑇𝑇𝑇𝑇

Dx8
𝐋𝐋eq = 16,61 log + 85
T
Reflita sobre a seguinte situação
Outros cenários apresentados

Quadro 7 – Situação B
Setor Nível ruído Tempo exposição Máxima Exposição
dB(A) (Horas) (Cn) Diária (Horas) (Tn)
Setor A 90 2 4
Setor B 83 3 10,33
Setor B 82 3 12,08
Fonte: elaborado pelo autor.

Quadro 8 – Situação C
Setor Nível ruído Tempo exposição Máxima Exposição
dB(A) (Horas) (Cn) Diária (Horas) (Tn)
Setor A 90 4 4
Setor B 83 3 10,33
Setor B 82 2 12,08
Fonte: elaborado pelo autor.
Reflita sobre a seguinte situação
Assim, diretoria lhe solicitou um relatório, no qual
devem constar a análise dos diferentes
posicionamentos (A, B e C) e a influência em termos
de Db para cada uma das condições impostas,
definindo qual seria a menos prejudicial ao
trabalhador.

C
Norte para a resolução... (situação 1)

Vamos supor que durante uma medição você levantou os seguintes


dados:

Quadro 9 – Resolução

Nível de Tempo de
Máxima Exposição
ruído exposição
Diária (Horas) (Tn)
dB(A) (Horas) (Cn)
75 2 32
83 3 10,33
82 3 12,08

Fonte: elaborado pelo autor.


Norte para a resolução... (situação 1)
Quadro 10 – Resolução
𝟎𝟎,𝟔𝟔𝟔𝟔 𝒙𝒙 𝟖𝟖
Nível de Tempo de 𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳 = 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟔𝟔𝟔𝟔 𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍 + 85
𝟖𝟖
Máxima Exposição
ruído exposição
Diária (Horas) (Tn)
dB(A) (Horas) (Cn) 87,32
75 2 32 dB(A)
83 3 10,33
82 3 12,08
Fonte: elaborado pelo autor.

𝟐𝟐 𝟑𝟑 𝟑𝟑
𝑫𝑫 = + + = 𝟎𝟎, 𝟔𝟔𝟔𝟔
𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟎𝟎𝟎𝟎
Norte para a resolução... (situação 2)

Alterando os valores de níveis de ruído:

Quadro 11 – Resolução

Nível de Tempo de
Máxima Exposição
ruído exposição
Diária (Horas) (Tn)
dB(A) (Horas) (Cn)
90 2 4
83 3 10,33
82 3 12,08

Fonte: elaborado pelo autor.


Norte para a resolução... (situação 2)
Quadro 12 – Resolução
𝟏𝟏,𝟎𝟎𝟎𝟎 𝒙𝒙 𝟖𝟖
Nível de Tempo de 𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳 = 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟔𝟔𝟔𝟔 𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍 + 85
Máxima Exposição 𝟖𝟖
ruído exposição
Diária (Horas) (Tn)
dB(A) (Horas) (Cn)
85,28
90 2 4 dB(A)
83 3 10,33
82 3 12,08
Fonte: elaborado pelo autor.

𝟐𝟐 𝟑𝟑 𝟑𝟑
𝑫𝑫 = + + = 𝟏𝟏, 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟒𝟒 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟎𝟎𝟎𝟎
Norte para a resolução... (situação 3)

Alterando a carga horária de permanência:


Quadro 13 – Resolução

Nível de Tempo de
Máxima Exposição
ruído exposição
Diária (Horas) (Tn)
dB(A) (Horas) (Cn)
90 4 4
83 3 10,33
82 2 12,08

Fonte: elaborado pelo autor.


Norte para a resolução... (situação 3)
Quadro 14 – Resolução

Nível de Tempo de 𝟏𝟏,𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒 𝟖𝟖


Máxima Exposição 𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳 = 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟔𝟔𝟔𝟔 𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍 + 85
ruído exposição 𝟗𝟗
Diária (Horas) (Tn)
dB(A) (Horas) (Cn)
90 4 4 86, 86
83 3 10,33 dB(A)
82 2 12,08
Fonte: elaborado pelo autor.

𝟒𝟒 𝟑𝟑 𝟐𝟐
𝑫𝑫 = + + = 𝟏𝟏, 𝟒𝟒𝟔𝟔
𝟒𝟒 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟎𝟎𝟎𝟎
Norte para a resolução... (resumo)
𝟐𝟐 𝟑𝟑 𝟑𝟑
A 𝑫𝑫 = + + = 𝟎𝟎, 𝟔𝟔𝟔𝟔
𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟎𝟎,𝟔𝟔𝟔𝟔 𝒙𝒙 𝟖𝟖
𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳 = 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟔𝟔𝟔𝟔 𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍 + 85 87,32 dB(A)
𝟖𝟖

𝟐𝟐 𝟑𝟑 𝟑𝟑
B 𝑫𝑫 = + + = 𝟏𝟏, 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟒𝟒 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟏𝟏,𝟎𝟎𝟎𝟎 𝒙𝒙 𝟖𝟖
𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳 = 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟔𝟔𝟔𝟔 𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍 + 85 85,28 dB(A)
𝟖𝟖

𝟒𝟒 𝟑𝟑 𝟐𝟐
C 𝑫𝑫 = + + = 𝟏𝟏, 𝟒𝟒𝟔𝟔
𝟒𝟒 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟏𝟏,𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒 𝟖𝟖
𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳 = 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟔𝟔𝟔𝟔 𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍 + 85 86, 86 dB(A)
𝟗𝟗
Dica do Professor
Bloco 5
Flávio Augusto Carraro
Dica do Professor
Indicação 1
• Sistema auditivo e percepção do som.
• Canal no YouTube: MED-EL.
• Vídeo: Vídeo sobre como a audição funciona.

Indicação 2
• Escala decibel e a audição.
• Canal no YouTube: Khan Academy Brasil.
• Vídeo: Escala decibel.
Referências
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Anexo 1 e anexo 2 da NR 15 - Atividades e Operações Insalubres .
Portaria MTb n. 3.214, de 8 de junho de 1978a. Publicação D.O.U. 06/07/78. Disponível em:
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-atualizada-2019.pdf. Acesso em:
27.03.2020.

CUNHA, I. A.; GIAMPAOLI, E. NHO 09 – Procedimento Técnico: Avaliação da Exposição Ocupacional a Vibração de
Corpo Inteiro. São Paulo: Fundacentro, 2013.

CUNHA, I. A.; GIAMPAOLI, E. NHO 10 - Procedimento Técnico: Avaliação da Exposição Ocupacional a Vibração em
Mãos e Braços. Ministério do Trabalho e Emprego. São Paulo: Fundacentro, 2013.

GIAMPAOLI, E. et al. NHO 01 – Procedimento Técnico: Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído. São Paulo:
Fundacentro, 2001.

GRONCHI, C. C.; GOMES, R. S.; CECATTI, S. G. P. NHO 05 – Procedimento Técnico: Avaliação da Exposição
Ocupacional aos Raios X nos Serviços de Radiologia. São Paulo: Fundacentro, 2001.
Referências
LEIDEL, N. A.; BUSCH, K. A.; LYNCH, J. R. Ocuppational expusure sampling strategy manual. 1977.
Disponível em: https://www.cdc.gov/niosh/docs/77-173/pdfs/77-
173.pdf?id=10.26616/NIOSHPUB77173. Acesso em: 3 mar. 2020.

SALIBA, T. M. Curso básico de segurança e higiene ocupacional. 8. ed. São Paulo: LTR, 2018.

SALIBA, T. M.; LANZA, M. B. F. Manual prático de higiene ocupacional e PPRA: avaliação e controle
dos riscos ambientais. 9. ed. São Paulo: LTr, 2018.
Bons estudos!

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