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Desafios enfrent ados por organizações produt ivas populares: um est udo a part ir de 12 experiências …
Marco Aurelio Cabral Pint o
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Falanstério – palavra formada pela contração de “falange” e “monastério”.
Proposta de reforma social defendida por Fourier, socialista utópico fran-
cês do século XIX, na qual se criariam colônias associativistas baseadas na
junção do trabalho na agricultura e na indústria.
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A emancipação é um processo previsto em lei, que se caracteriza pelo fato
do Incra promover a autonomização do assentamento de forma a que este
se torne uma comunidade de agricultores familiares. Com isso as famílias
perdem direito de acesso às políticas públicas específicas para a reforma
agrária e passam a tratar seus problemas estruturais com as municipalida-
des e não mais com o Incra. Há uma série de normas a serem cumpridas
para que o Incra possa promover a desapropriação. No período FHC foram
promovidas emancipações ilegais e irresponsáveis, até hoje contestadas ju-
dicialmente.
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•
desenvolvimento gradual do movimento cooperativo.
Das formas simples às formas superiores e das peque-
nas às grandes cooperativas;
• elevação constante do nível cultural do campesinato
sem o qual é impossível o domínio das técnicas moder-
nas;
• absoluto cumprimento da democracia cooperativista:
elegibilidade dos órgãos de direção, direito dos coope-
rativistas à crítica etc.;
• necessidade de ajuda material, técnica e financeira por
parte do Estado;
• subordinação dos interesses da produção cooperativa
aos interesses gerais da economia nacional sem que isto
implique administração pelo Estado;
• necessidade de manter o vínculo estreito da cooperativa
com o campesinato que a rodeia (Barrios, 1987, p. 5-6).
Já no caso brasileiro, a luta pela terra e pela reforma agrária
trouxe acúmulos importantes em termos das formas de organi-
zação e princípios de funcionamento das experiências de coo-
peração. Seguem alguns dos princípios desenvolvidos pelo MST
(Concrab, 1997):
• é fundamental desenvolver a cooperação em suas mais
diversas formas; o importante não é a forma, mas o ato
de cooperar. A cooperativa é apenas uma dessas formas
e não deve ser a única a ser impulsionada;
• é preciso respeitar a voluntariedade das pessoas. mas
lembrar que “a necessidade comanda a vontade”, ou
seja, nem sempre os agricultores participam porque
estão conscientes da necessidade da cooperação ou de
seu papel estratégico, mas sim porque estão necessita-
dos. A ideia é partir das necessidades objetivas para ir
construindo uma forma de cooperação que dê conta dos
problemas e necessidades e avance na conscientização
dos sócios;
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los por parte dos governos. Mais bem era fruto das iniciativas
autônomas dos agricultores e promovidas por seus intelectuais
orgânicos (agentes religiosos, lideranças etc.) que viam na coo-
peração uma forma essencial de organizar a vida nas colônias e
comunidades rurais. Somente a partir da tipificação e inserção
do cooperativismo na legislação nacional começam a surgir po-
líticas públicas voltadas a fomentar a cooperação, ao menos em
algumas de suas formas modernas, como o PAA e a Pnae.
Referências bibliográficas
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS PARANÁ (ANP). No Paraná são reconhecidos
quatro novos faxinais, in: <http://www.mpabrasil.org.br/noticias/no-
-parana-sao-reconhecidos-quatro-novos-faxinais>. Acesso em: abr.
2015 e jun. 2013.
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