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RESUMO
A análise sobre o tema Trabalho e Consumo como tema transversal é possível discutir como
as diferentes tecnologias modificam a vida das pessoas, criando novas e múltiplas relações
entre os lugares, alterando hábitos e padrões culturais.
Esta análise num primeiro momento abordará um pouco do histórico, características e
problemas que configuram a sociedade de consumo.
Outro ponto interessante é constituído pelo impacto da programação televisiva na formação
de novos hábitos e valores ao público infantil. Sempre é interessante verificar como as
concepções ou pontos de vista infantis, sobre tudo se são espontâneos, diferem de nossos
saberes já elaborados de adultos.
A partir do consumo, serão abordados também os elementos que definem o currículo. Esta
tentativa será feita mediante a leitura e interpretação de experiências anteriores.
Terminarei essa exposição com propostas que tem a intenção de ser linhas de trabalho, e com
um exemplo que tenta ser uma ponte entre a teoria e a própria prática pedagógica.
PALAVRAS CHAVE: Trabalho. Consumo. Televisão.
ABSTRACT
The analysis on the theme Work and Consumption as traverse theme is possible to discuss as
the different technologies they modify the people's life, creating new and multiple
relationships among the places, altering habits and cultural patterns.
This analysis in a first moment will approach a little of the report, characteristics and
problems that configure the consumption society.
Another interesting point is constituted by the impact of the programming by television in the
formation of new habits and values to the infantile public. It is always interesting to verify as
the conceptions or infantile point of view, on everything if they are spontaneous, they differ of
ours you already know elaborated of adults.
Starting from the consumption, they will also be approached the elements that define the
curriculum. This attempt will be made by the reading and interpretation of previous
experiences.
I will finish that exhibition with proposed that has the intention of being work lines, and with
an example that tries to be a bridge between the theory and the own pedagogic practice.
WORDS KEY: Work. Consumption. Television.
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INTRODUÇÃO
A sociedade atual caracteriza-se pelo consumo. Assim como em outros países
industrial e economicamente desenvolvidos, a vida em nosso ambiente tem experimentado
nos últimos anos, mudanças substanciais na estrutura de produção e distribuição de bens e
serviços. Consequentemente, o consumo tornou-se um fenômeno chave da sociedade em que
vivemos ao qual temos que acudir para explicar a nossa realidade atual.
O consumo pode ser considerado o modo como uma sociedade se organiza e procura a
satisfação das necessidades de seus membros, e também é a expressão de significados e
estratificações (condutas, modelos, estruturas). Desta perspectiva ampla antiga como a própria
humanidade, e, por outro, uma problemática social de especial relevância em nosso ambiente
e momento atual.
Todos precisam consumir para viver: comer, vestir, morar, passear, viajar fazem parte
do ritual de compra, venda e troca que persegue o homem há séculos. Mas para grande padre
da humanidade, o ato de comprar atingiu um sentido quase transcendente. Ter virou sinônimo
de ser. A capacidade de adquirir e possuir, passou a ser termômetro que mede valores como
competência, felicidade e sucesso. Quem pode consumir está no topo, quem não pode é
ignorado pelo outro lado. A saída para essa equação poderia ser simples, embora de difícil
execução, bastaria estender a capacidade de comprar a todos os seres humanos, assim o
sucesso chegaria a todos sem exceção. Uma bandeira que soa legítima, sem dúvida, mas esse
deve ser o objetivo dos que buscam um mundo diferente.
Para Ortiz, a situação ultrapassa o simples ato de comprar um objeto, seja supérfluo ou
não. “É o consumo que diferencia e valoriza os indivíduos na sociedade globalizada e
massificada, é o consumo que cria a ilusão da liberdade de escolha, de exercício da
cidadania.”
protestante deve levar uma vida ascética, de costumes simples, e o que pode se poupar deve
ser reinvestido no trabalho, dessa forma gerando mais oportunidade para outros trabalharem.
A concepção protestante e puritana em relação ao trabalho vai servir muito bem à
burguesia comercial e depois à industrial, que precisava de trabalhadores dedicados, sóbrios e
dóceis em relação às condições de trabalho e aos baixos salários.
A experiência não foi de toda bem-sucedida, pois os colonos não aceitavam tamanha
exploração e muitas vezes fugiam da fazenda, ou mesmo se revoltavam contra esse sistema,
como foi o caso da revolta, em 1857, na fazenda Ibicaba, de propriedade do próprio senador
Vergueiro.
Só a partir da revolução de 30, que foi mais um golpe do estado visando a tomada do
poder por um novo setor das classes dominantes, como também a uma nova reorganização
destas no cenário nacional, é que os governos passam a se preocupar com o salário mínimo.
Assim o salário mínimo inicia sua trajetória no Brasil, nivelando por baixo todas as
remunerações, trazendo muitos benefícios aos empresários e rebaixando o salário de quem
ganhava mais do que o mínimo.
Na primeira fase, o que se pode afirmar é que o salário mínimo faz parte da
intervenção do governo brasileiro na economia como um todo e, mais especialmente, nas
relações entre trabalho e o capital.
A luta dos trabalhadores será sempre no sentido de fazer valer a legislação do salário
mínimo e procurar elevar os salários, além de melhorar as condições de trabalho e vida.
As políticas econômicas ao longo de todo esse período no sentido de se desenvolver
uma industrialização voltada para os consumidores de poder aquisitivo mais alto, havendo em
consequência uma concentração de renda jamais vista anteriormente.
O CONSUMO E A EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE
Ao longo de sua história as nações e seus diversos grupos sociais conheciam tensões
entre o externo e o interno, resultantes do comercio e das relações internacionais, das lutas de
classe e as divisões do trabalho.
“Com a industrialização (século XVIII), a produção de bens separou-se de
sua comercialização ou mercado. Passou-se a consumir ou comprar o que os outros
produziam fora do ambiente mais imediato
No século XX encontramos as primeiras manifestações concretas de uma
sociedade de consumo massificada. Nos países desenvolvidos, do ponto de visa
industrial e econômico a produção em série institucionaliza-se socialmente e
especializa-se setorialmente, convertendo-se em produção para um mercado ou
comercio impessoal ou anônimo.
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Toda essa problemática infantil atual e futura e futura está exigindo uma educação em
matéria de consumo. Neste âmbito, os campos de intervenção educativa referem-se
diretamente à família, aos meios de comunicação de massa e à escola. Essa análise centra-se
na escola, mas é bom esclarecer que a família é o sistema primário de vida e o mais influente,
e que a mídia possibilita em grande parte a aprendizagem dos repertórios e usos de consumo.
A escola deve proporcionar ao menino e à menina elementos de conhecimento,
procedimentos e atitudes que lhe permitam situar-se na sociedade de consumo de uma
maneira consciente, crítica, responsável e solidária.
A MELHOR PARCERIA
ESCOLA E TELEVISÃO
devem ser conduzidos por professores animados, bem pagos e bem formados, em atualização
constante, trabalhando em ambientes seguros e culturalmente estimulantes. É por isso que é
fundamental quando a escola reúne pais e professores. Isso faz com que a gente sinta um
pouco a nossa responsabilidade educativa, que não é coisa só da escola, nem só da família, é
uma parceria.
CONCLUSÃO
As diversas mídias que estão à disposição da sociedade diariamente, agem diretamente
sobre os cidadãos como formadores de opinião, influenciando no comportamento,
principalmente das crianças e adolescentes, incitando ao consumo e ditando moda.
A responsabilidade de educar cabe principalmente à família, que em seu seio apresenta
exemplos e modelos comportamentais que a criança tende a seguir como exemplo, esta
responsabilidade é partilhada com a escola e todo o corpo docente e discente que através de
ações direcionadas pode ampliar e direcionar o pensamento da criança através de atividades
de integração.
Concluo este trabalho na certeza de que a educação é papel importante e que devem
ser utilizados os mais diversos meios para se atingir o objetivo de educar, entretanto com a
responsabilidade de dosar tanto o tempo quanto a qualidade do que é exposto às crianças não
deixando de lado a responsabilidade de cada um família, escola e comunidade no papel de
formar cidadãos responsáveis e cônscios de seu papel na sociedade contemporânea.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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WHEELER, Joe. Comando a distância: como a TV o afeta a si e à sua família. Portugal:
Atlântico, 1997.
GADOTTI, Moacir. A escola e a pluralidade de meios. Escola & Vídeo, jan. 1994. n.º 6.