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Instituições Sociais


Trabalho
Qual seu papel na sociedade ao longo da história?
Tomemos como exemplo o rápido processo de mudança que
atingiu os países europeus no início do século XVIII, o qual hoje
chamamos de Primeira Revolução Industrial. As relações de
trabalho, anteriormente, eram fortemente agrárias, constituídas
dentro do âmbito familiar. O ofício dos pais era geralmente
passado aos filhos, o que garantia a construção de uma forte
identidade ligada ao labor a que o sujeito se dedicava. O indivíduo
estava ligado à terra, de onde tirava seu sustento e o de sua
família. A economia baseava-se na troca de serviços ou de
produtos concretos, e não no valor fictício agregado a uma moeda.
Da mesma forma, o trabalho também estava agregado à obtenção
direta de bens de consumo, e não a um valor variável de um
salário pago com uma moeda de valor igualmente variável. A
estrutura social era rígida, com pouca ou nenhuma mobilidade
para os sujeitos, ou seja, um camponês nascia e morria camponês
da mesma forma que um nobre nascia e morria nobre.

As mudanças trazidas pelo surgimento da indústria alteraram


profundamente o sentido estabelecido para o trabalho e para a relação
do sujeito com ele. A impessoalidade nas linhas de montagem que a
adoção do Fordismo trouxe, em que milhares de pessoas
amontoavam-se diante de uma atividade repetitiva em uma linha de
montagem, sem muitas vezes nem ver o resultado final de seu esforço,
passou a ser a principal característica do trabalho industrial.
"como e porque ocorreram mudanças institucionais"

Segundo Durkheim, existem dois tipos de coesão referentes a dois tipos de


sociedade: as sociedades pré-capitalistas unem-se por meio da solidariedade
mecânica, em que todos os indivíduos estão integrados como um mecanismo. Já
as sociedades pós-capitalistas possuem uma forma de coesão mais complexa, pois
elas se dividem em grupos de interesse. Os grupos de interesse são, basicamente,
as categorias profissionais que fazem com que os indivíduos unam-se para buscar
objetivos comuns.

uma alteração da Matriz imposta pela interação humana, em um amplo contexto,


com a intenção de produzir resultados benéficos e inovadores. Assim as relações
trabalhistas também passaram por mudanças, surgindo assim à figura do patrão
explorador e da massa de trabalhadores que se submetia a condições muitas vezes
indignas de trabalho. Essas mudanças todas ocorreram pelo avanço industrial que
a sociedade estava sofrendo. E novos ideias surgindo.
características de controle

O controle social são formas pelas quais a sociedade inculca os valores na mente
de seus
membros, para evitar que adotem comportamentos divergentes. Os valores,
crenças e hábitos
passados por gerações por meio dos grupos e instituições
sociais influenciam o comportamento dos indivíduos no
sentido de continuarem a perpetuar os padrões socialmente
aceitos de uma determinada época e evitá-los em outra.

Ocorrem mudanças de tempos em tempos, padrões


sociais e morais aceitos hoje não eram bem vistos há
tempos atrás. Pode-se observar, por exemplo, que em
tempos atrás as mulheres não eram socialmente aceitas em
círculos sociais ou no trabalho fora do lar, e atualmente, é
aceitável e mesmo recomendado o trabalho fora do lar a fim de contribuir no
orçamento familiar.
quais mudanças sofreu

Na Idade Média, trabalhar na agricultura era uma tarefa árdua. Quem era No século 18, começou a industrialização na Europa. Enquanto a
obrigado a trabalhos forçados por seus patrões, não tinha escolha. Mas, quem a população crescia, diminuía o espaço cultivável. As pessoas
tinha, preferia fazer festa e não se preocupar com o amanhã. Pensar em algum migraram para as cidades em busca de trabalho em fábricas e
tipo de lucro era considerado vício. Uma cota de até cem dias livres por ano fundições. Em 1850, muitos ingleses trabalhavam 14 horas por dia,
servia para garantir que o trabalho seis dias por semana. Os salários mal davam para sobreviver.
Descobertas como a máquina a vapor e o tear mecânico triplicaram
não ficasse em primeiro plano . a produção.

Com as fábricas surge uma nova classe: o proletariado. Para Karl Marx, que
cunhou este termo, o trabalho é a essência do homem. O genro de Marx, o
socialista Paul Lafargue, constatou em 1880: “Um estranho vício domina a classe
trabalhadora em todos os países (…) é o amor ao trabalho, um vício frenético, que
leva à exaustão dos indivíduos”. O cartaz acima diz: “Proletários do mundo, uni-
vos”

Enquanto isso, são criados na Europa mais empregos no setor de prestação de


serviços. Cuidadores de idosos são procurados desesperadamente. Novos campos
de trabalho estão se abrindo como resultado das transformações sociais e dos
avanços tecnológicos. Com o passar do tempo, a jornada de trabalho foi reduzida
e o volume de trabalho per capita diminuiu 30% entre 1960 e 2010.
Por que é uma Instituição Social
Uma pessoa se torna membro de uma comunidade através do processo
Instituição social é todo tipo de organização que promove integração social, de identificação com a cultura desse grupo. Esse processo é a
através de regras e hábitos, sendo que o objetivo desses procedimentos é socialização e ela é dividida em dois tipos: socialização primária e
organizar a nossa sociedade. A instituição social é um dos estudos da socialização secundária. Segundo a função e o espaço social que se
sociologia e são fundamentais para o funcionamento das relações humanas. desenvolvem, as instituições são classificadas em: Instituições
Segundo o sociólogo Émile Durkheim, elas possuem um papel pedagógico e Espontâneas, Instituições Criadas, Instituições Reguladoras e as
nos ensinam como ser parte da sociedade em que nascemos. Instituições Operacionais.

O trabalho é a atividade por meio da qual o ser humano produz sua própria
existência. Essa afirmação condiz com a definição dada por Karl Marx quanto ao
que seria o trabalho. A ideia não é que o ser humano exista em função do
trabalho, mas é por meio dele que produz os meios para manter-se vivo. Dito isso,
o impacto do trabalho e do seu contexto exercem grande influência na construção
do sujeito. Assim, existem áreas do conhecimento dedicadas apenas a estudar as
diferentes formas em que se constituem as relações de trabalho e seus
desdobramentos na vida de cada um de nós.

É a instituição social para qual todos os indivíduos são preparados na


sociedade capitalista. Ele consiste num conjunto de normas e regras
que devem ser desempenhadas pelo indivíduo para que haja o correto
funcionamento da sociedade, na visão de Durkheim. Essa etapa da vida
consiste na maior e mais importante fase da convivência em sociedade,
sendo que ela necessita da aplicação de tudo aquilo que foi aprendido
nas etapas anteriores de socialização.

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