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2-O que é mais valia relativa e o que é mais valia absoluta segundo Marx? Para resolver esse
“problema”,
“mais-valia absoluta” o trabalhador é obrigado pelo seu contrato de trabalho a produzir
durante os outros 20 dias do mês para receber seu salário. Essa produção que excede o
necessário para o pagamento de seu salário é recolhida pelo capitalista. “mais-valia relativa” é
o que ocorre paralelamente ao desenvolvimento tecnológico. Entenda melhor:
A mais-valia relativa apresenta-se quando o desenvolvimento de maquinário mais avançado e
de maior eficiência, o que, teoricamente, levaria à diminuição dos custos e do tempo de
produção, não se traduz em melhorias para o trabalhador. Em princípio, portanto, o
desenvolvimento tecnológico resultaria na diminuição da jornada de trabalho do empregado,
já que este produziria a mesma quantidade de riqueza necessária para pagar por seu trabalho
em um menor espaço de tempo. Todavia, a concretização da mais-valia relativa está na não
diminuição da jornada de trabalho e na manutenção do valor do trabalho aplicado ao produto
independentemente do aumento da produção. Sendo assim, quanto mais avançado o
maquinário ou as ferramentas de produção, maior seria a produção em um mesmo espaço de
tempo e, consequentemente, maior seria a mais-valia.
A teoria da mais-valia é um dos pilares da teoria marxista sobre os conflitos entre classes. O
chamado “materialismo histórico” pauta-se na relação de exploração entre trabalhador e
capitalista, sendo a mais-valia vista, segundo Marx, como o principal fator responsável pela
desigualdade em sociedades capitalistas.
7-Faça uma breve descrição de como o trabalho era encarado nas diferentes sociedades:
Produção nas Sociedades Tribais: A organização dessas atividades caracteriza-se pela divisão
das tarefas por sexo e por idade. Os equipamentos e instrumentos utilizados, eram próprios. A
percepção da necessidade de trabalho se baseava pelo olhar, as sociedades tribais,
basicamente tinha seus métodos de serviço como de economia de subsistência e de técnica
rudimentar.
Escravidão e servidão: Na Grécia e em Roma, o tipo de trabalho que prevalecia era a mão-de-
obra escrava que garantia a produção necessária para suprir as necessidades da população.
Sendo estes trabalhadores explorados e oprimidos pelos senhores e proprietários.
O trabalho na sociedade feudal: repartida entre clero, nobreza e campesinato. Esse modelo
de organização pode ser compreendida através do forte sentimento religioso da época. Na
sociedade Feudal a terra era o principal meio de produção, e os trabalhadores tinham direito a
seu usufruto e ocupação, mas nunca à propriedade. Os. camponeses trabalhavam em regime
de servidão e se submetiam às exigências de um senhor feudal.
O trabalho na sociedade moderna: Nesta fase, os métodos de trabalho se tornaram mais
complexos, passando pelo fator base, onde a moradia e o local de trabalho foram separados,
até que mais a frente separaram o trabalhador de seus instrumentos. Essa transformação
aconteceu por meio de dois processos de organização do trabalho: a cooperação simples; a
Manufatura. Além disso, mais a frente, podemos perceber a introdução da maquino fatura,
pois com ela, o espaço de trabalho, definitivamente, passou a ser a fábrica, pois era lá que
estavam as máquinas que comandavam o processo de produção.
8-O que é cidadania e qual sua relação com o multiculturalismo: A cidadania é o conjunto de
direitos e deveres exercidos por um indivíduo que vive em sociedade, no que se refere ao seu
poder e grau de intervenção no usufruto de seus espaços e na sua posição em poder nele
intervir e transformá-lo. Multiculturalismo, ou pluralismo cultural, é um termo que descreve a
existência de muitas culturas numa região, cidade ou país, com no mínimo uma predominante.
A globalização amplificou o carácter multicultural dos países, designadamente através do
número de línguas, religiões, etnias e culturas. O diálogo intercultural dá mais significado ao
papel da identidade e cidadania. Em um mundo global e globalizante, as sociedades
multiculturais emergentes não só constituem um desafio, como suscitam a urgência de
resposta para problemas como a xenofobia, racismo e nacionalismos exacerbados. Neste
contexto, urge estimular os princípios da tolerância, da solidariedade e da inclusão, enfim, uma
sociedade ordenada, para que se tenha uma exerça efetivamente a cidadania.
10-Qual a principal ambiguidade em relação aos direitos humanos? Explique de que modo as
classes privilegiadas se beneficiam dessa ambiguidade: A principal ambiguidade em relação
aos direitos humanos está na questão de que o mesmo deveria beneficiar e garantir direitos
como segurança, educação, saúde a todas as pessoas independente da raça, opção sexual e
religião. Porém na atual sociedade percebe-se que a classe privilegiada (classe média alta e
classe alta) é quem realmente se beneficia de todos os direitos, de forma desigual e
segregacionista. E ainda, existe um conceito distorcido do real conceito de direitos humanos,
quando dizem que os Direitos Humanos defende bandido. E há razões para o conceito ser
comumente relacionado a determinados grupos políticos.Direitos humanos são os direitos
básicos de todos os seres humanos, como, simplesmente, o direito à vida. Mas estão incluídos
neles também o direito à moradia, à saúde, à liberdade e à educação."São muitos direitos -
civis e políticos, como o direito ao voto, à liberdade. E o direito ao devido processo legal", diz
a advogada especialista em direitos humanos Joana Zylbersztajn, doutora em direito
constitucional pela USP e consultora da Comissão Intramericana de Direitos Humanos na OEA
(Organização dos Estados Americanos).
12- Faça um quadro comparativo sobre Direitos humanos da primeira, segunda, terceira e
quarta geração.
Os direitos humanos são construídos através dos diferentes contextos históricos, se moldando
às necessidades de cada época. Isso dá a eles uma noção de evolução que ocorre a cada
geração. Por isso, em 1979, um jurista chamado Karel Vasak criou uma classificação de
“gerações de direitos”, que não possui pretensões científicas, mas ajuda a situar as diferentes
categorias de direitos no contexto histórico em que surgiram.
DIREITOS DE PRIMEIRA GERAÇÃO- Os direitos fundamentais de primeira dimensão são os
direitos individuais com caráter negativo por exigirem diretamente uma abstenção do Estado,
seu principal destinatário. Alguns exemplos de direitos fundamentais de primeira geração são
o direito à vida, à liberdade, à propriedade, à liberdade de expressão, à participação política e
religiosa, à inviolabilidade de domicílio, à liberdade de reunião, entre outros.
DIREITOS DE SEGUNDA GERAÇÃO: Ao contrário dos direitos de primeira geração, em que o
Estado não deve intervir, nos direitos de segunda geração o Estado passa a ter
responsabilidade para a concretização de um ideal de vida digno na sociedade.
Ligados ao valor de igualdade, os direitos fundamentais de segunda dimensão são os direitos
sociais, econômicos e culturais. Direitos que, para serem garantidos, necessitam, além da
intervenção do Estado, que este disponha de poder pecuniário, seja para criá-las ou executá-
las, uma vez que sem o aspecto monetário os direitos de segunda dimensão, não se podem
cumprir efetivamente.
DIREITOS DE TERCEIRA GERAÇÃO: Os direitos fundamentais de terceira geração emergiram
após a Segunda Guerra Mundial e, ligados aos valores de fraternidade ou solidariedade, são os
relacionados ao desenvolvimento ou progresso, ao meio ambiente, à autodeterminação dos
povos, bem como ao direito de propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade e ao
direito de comunicação. São direitos transindividuais, em rol exemplificativo, destinados à
proteção do gênero humano. Em caráter de humanismo e universalidade, os direitos
fundamentais de terceira geração direcionam-se para a preservação da qualidade de vida,
tendo em vista que a globalização a tornou necessária.
DIREITOS DE QUARTA GERAÇÃO: Apesar de ser pouco discutido na doutrina, os direitos
fundamentais de quarta geração são importantíssimos, pois compreendem os direitos à
democracia, a informação e ao pluralismo.
Tal direito versa sobre o futuro da cidadania e a proteção da vida a partir da abordagem
genética e suas atuais decorrências. Esta imposição de reconhecimento e garantia por parte do
Estado se dá porque as normas constitucionais estão em constante interação com a realidade.