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Universidade Católica de Moçambique


Instituto de Educação à Distância
Trabalho de Campo

Tema: Projecto de pesquisa

Nome do Estudante:
Código de Estudante:

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia


Disciplina: Geografia
Ano de frequência: 4º Ano

Docente: dr

Beira, Junho de 2021


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Índice
1. Introdução............................................................................................................................1
1.1. Objectivos........................................................................................................................2
1.2. Objectivos gerais..............................................................................................................2
1.2.1. Objectivos específicos...................................................................................................2
1.2.2. Justificativa...................................................................................................................2
1.2.3. Procedimentos metodológicos......................................................................................2
2. Os problemas urbanos como obstáculo à prosperidade das cidades..............................3
2.1. Ameaças urbanas persistente.........................................................................................4
2.1.1. Alterações no modelo de crescimento urbano............................................................4
2.1.2. Proliferação contínua dos bairros de lata...................................................................5
2.1.3. Saturação dos serviços e infraestruturas urbanas.....................................................6
2.2. Problemas urbanos emergentes......................................................................................8
2.3. Exclusão social, pobreza e desigualdade........................................................................8
2.4. Aumento da migração involuntária...............................................................................9
2.5. Incremento da insegurança e risco...............................................................................11
2.6. Alterações climáticas e degradação ambiental............................................................12
3. Conclusão......................................................................................................................15
4. Referencia bibliografica...............................................................................................16

1. Introdução
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Na actualidade, mais de metade da população mundial reside em áreas urbanas, o que


indica que o mundo atual se está a metamorfosear num local predominantemente
urbano. Com efeito, a gestão das áreas urbanas tem sido apontada como uma das
questões mais desafiantes e pertinentes do século XXI. O acentuado crescimento urbano
continuará, tendencialmente, a verificar-se, dado que as projeções estatísticas recentes
são perentórias na defesa da ocorrência do fenómeno, de forma genérica, nos países
menos desenvolvidos do mundo. De resto, ainda que o grau de urbanização tenha
sofrido variações de acordo com as particularidades de cada país, nenhuma região
vivenciou um decréscimo desta. Certo é que a alusão a este fenómeno surge, do mesmo
modo, acompanhada pela referência aos desafios de índole pluridimensional postos às
áreas urbanas, devido, sobremaneira, ao facto de estas constituírem autênticos polos
atrativos de pessoas, bens, serviços e conhecimento, em virtude dos quais são
consideradas os lugares ideais para o desenvolvimento e realização de múltiplas
ambições pessoais. Portanto, as cidades ao contribuírem de forma impar para a
produção de riqueza, mensurável através do PIB, assumem, também, um papel de
charneira do ponto de vista do dinamismo económico, pelo que facilmente se justifica
que o conceito de prosperidade urbana inclua, além da produtividade e das
infraestruturas, dimensões imateriais como sejam a qualidade de vida, a equidade e
inclusão social e a sustentabilidade ambiental. Com efeito, as áreas urbanas, mais do
que o modo de vida e respetivos aspetos que o caraterizam, são o recetáculo de toda
uma dimensão simbólica relacionada, essencialmente, com a formação de uma
identidade cultural, de acordo com a qual são estabelecidos alguns valores que, de
alguma forma, explicam os indivíduos que a integram.

1.1. Objectivos
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1.2. Objectivos gerais

Analisar a gestão dos problemas urbanas como princípio para a garantia da saúde
pública.

1.2.1. Objectivos específicos

•recolher as representações da população a respeito dos problemas urbanos;

•identificar os fatores que, de acordo com a população, estão na origem dos problemas
urbanos que identificaram;

•diagnosticar as perceções da população alusivas ao impacto dos problemas urbanos na


qualidade de vida da população urbana;

• diagnosticar as perceções da população em relação às soluções para os problemas


apresentados;

•contribuir para que a populacao desenvolvam o conhecimento do espaço urbano e da


sua envolvente;

1.2.2. Justificativa

A escolha deste tema deve-se pelo facto de problemas urbanos ser um princípio
negativo para o desenvolvimento, controlo e bem-estar da população devido a
superpovoacao.porque estes criam colapso de vários serviços incluindo da
saúde,cidades sujos com problema de saneamento, marginalidade, mundice,
criminalidade e a pobreza onde aparece um dos caso de problema urbano que é
problema ambiental tem sofrido grandes prejuizo na qualidade da vida. onde o principal
objectivo era evitar a propagação de doenças nos agrupamentos urbanos, a redução da
mortalidade por doenças hídricas através de lixos nas cidades.

1.2.3. Procedimentos metodológicos

Após definirmos trabalhar com a questão do espaço urbano com a populacao, fora dado
início ao planeamento das atividades. Após estas etapas iniciais adentramos em
comunidades. Em um primeiro momento trabalhamos com a abordagem teórica sobre o
espaço urbano, tentando identificar a partir de um diálogo com os residentes devido as
principais características das cidades em relação ao campo, construindo em conjunto um
quadro comparativo. A contraposição em relação ao campo foi utilizada apenas como
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um motivador para que as características da cidade fossem acentuadas, pois, apesar do


espaço rural e o espaço urbano possuem particularidades visíveis nas suas próprias
paisagens e nos modos de vida de seus habitantes esses dois espaços são produzidos em
articulação ao modo de produção capitalista, formando assim uma totalidade. As
principais questões que emergiram do diálogo foram relacionadas com concentração da
população, do tipo de infraestrutura, como ruas asfaltadas e conjunto de habitações e
edifícios, das indústrias, do comércio, dos serviços como atendimento de saúde, escolas
e também o fluxo de circulação de pessoas e veículos. Em seguida passamos à
abordagem de alguns dos principais problemas urbanos que podemos encontrar nas
cidades contemporâneas, como carência de serviços e de infraestrutura, poluição e
ocupação de áreas de risco.

2. Os problemas urbanos como obstáculo à prosperidade das cidades


Iniciado no século XIX com o advento da Revolução Industrial e fortemente
intensificado no decurso do século XXI, o crescimento ímpar dos centros urbanos,
consequência de uma alteração profunda na distribuição da população, ocasionou
significativos desafios. A determinada altura, o ganho de protagonismo das cidades não
podia ser observado separadamente dos aspetos perniciosos nelas existentes, pois estes
interferiam nos contextos da vida diária da população. Face a esta realidade, ainda que
seja indiscutível o potencial que a urbanização trouxe às cidades, transformando-as em
autênticos núcleos de prosperidade e conhecimento, providas de inovação e criatividade,
não é possível relegar para segundo plano que grande parte dos centros urbanos se tem
confrontado, cada vez mais, com problemas de índole pluridimensional, face à
incapacidade de resposta sustentável aos reptos colocados pelas sociedades modernas
(UN-HABITAT, 2016:5). Por certo, se para uma parte cada vez mais crescente da
população mundial, as perspetivas de um futuro promissor estão fortemente associadas
às cidades, e viver nestas é, não raras vezes, sinónimo de uma vida melhor, já que estes
espaços são capazes de satisfazer aquilo que se julgam ser as necessidades mais
prementes dos sujeitos e grupos que nela habitam, a intensa e progressiva ocupação do
espaço urbano, através de um crescimento caótico, é «ela própria geradora de um
conjunto de problemas e de disfuncionamentos internos, cuja influência nas condições
de vida dos cidadãos importa conhecer» (Santos & Martins, 2002:7). De resto, o
crescimento urbano nem sempre se fez acompanhar pelo igual aumento dos respetivos
serviços e infraestruturas, situação que conduziu ao notável desajuste entre as
necessidades dos cidadãos e o conjunto de instalações e equipamentos à disposição dos
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mesmos. Por conseguinte, quando uma cidade é desigual, alguns cidadãos têm, em
detrimento de outros, mais ou melhor acesso a determinados bens essenciais que se
afiguram básicos para o bem-estar individual e coletivo (WHO, 2014:9; UN-HABITAT,
2016:4).

2.1. Ameaças urbanas persistente


Nas últimas décadas, os espaços urbanos têm experienciado, forçosamente, os efeitos
de fenómenos relacionados com as alterações nos padrões de crescimento urbano, com
o aumento significativo de população urbana a residir em bairros de lata e, também,
com os desafios provocados pela necessidade premente em assegurar serviços e
infraestruturas suficientes para a totalidade da população urbana (UN-HABITAT,
2016:1), temas que se têm manifestado constantes e de árdua resolução.

2.1.1. Alterações no modelo de crescimento urbano


Ao longo do tempo, as mudanças ocorridas ao nível da configuração espacial das áreas
urbanas, instigadas pela rápida urbanização, têm levantado obstáculos à prosperidade
das cidades, na medida em que dificultam o planeamento dos referidos espaços. Além
das preferências pessoais por um estilo de vida urbano, outras razões subjazem à
expansão e dispersão urbanas e consequente redefinição dos limites da cidade, como
sejam a má gestão do território, a ausência de regulamento sobre as áreas periurbanas,
ou, num sentido positivo, a vulgarização do transporte individual, dos transportes
públicos e a melhoria geral das acessibilidades (Mateus, 2011:651; Assumpção,
2015:20; UN-HABITAT, 2016:37). À medida que as cidades se vão expandindo para
fora dos seus limites físicos iniciais, assiste-se à proliferação dos mercados de trabalho,
comercial, habitacional, industrial, agrícola, financeiro e serviços pelo território
jurisdicional (UN-HABITAT, 2016:36), assistindo-se a uma fratura nos critérios de
localização das atividades (Pereira, 2004:132) e a uma mudança das áreas funcionais
dos centros urbanos em direção à periferia, onde as recentes configurações que aí se
assumem, produzem novas dinâmicas sociais e económicas. Estas novas
territorialidades que se originam são, essencialmente, o reflexo dos padrões de
crescimento morfológico relacionados com a suburbanização, a periurbanização e a
rurbanização (UN-HABITAT, 2016:37) apresentando, por isso, fragilidades territoriais
e ambientais várias que se relacionam com o elevado consumo de espaço e energia,
custos significativos de infraestruturas e de gestão dos serviços, diminuição gradual dos
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espaços abertos e, também, o deterioramento ou possível ausência súbita das paisagens


rurais (Pereira, 2004:132.

O planeamento urbano estratégico e as plataformas mais abrangentes de política urbana


surgem como possíveis forças transformadoras dos espaços urbanos. Porém, a postura
adotada relaciona o planeamento urbano com o aparecimento, cada vez mais acentuado
de problemas, principalmente, quando esta realidade se reporta aos países
desenvolvidos, acabando por promover a pobreza e a exclusão urbanas. Enquanto em
relação às cidades, se verificou uma mudança drástica nos respetivos padrões de
crescimento, tal não sucedeu ao nível do planeamento, onde a adaptação ocorrida foi de
tal forma impercetível que, ao invés de atuar como instrumento eficaz em prol da
mudança urbana sustentável, contribuindo para o bem-estar humano e ambiental, tem
originado sérios problemas (UN-HABITAT, 2009:3). Assim, uma vez reconhecida a
necessidade premente de converter as cidades em lugares prósperos, aprazíveis, com
elevados níveis de conforto e forte capacidade atrativa, os problemas urbanos estão a
tornar-se nos principais focos de preocupação das entidades governativas, pelo que urge
adaptar o planeamento urbano a uma nova abordagem com técnicas e métodos eficazes
que estejam à altura dos desafios colocados pela expansão e desenvolvimento urbanos
(WHO & UN-HABITAT, 2010:6), cuja adequação passa, inevitavelmente, por refletir
as necessidades das populações que serve (UN-HABITAT, 2016:134), bem como pela
leitura das dinâmicas socioculturais e possibilidade de participação efetivamente ativa
por parte das comunidades.

2.1.2. Proliferação contínua dos bairros de lata


O alojamento constitui um dos principais problemas urbanos, uma vez que a carência
habitacional contribui para a segregação socioespacial de determinados grupos sociais
que habitam os espaços urbanos. A pressão demográfica exponencial que se exerceu
sobre as cidades, despoletada pelo processo de industrialização, impossibilitou que a
estrutura física destas últimas resistisse ao fluxo crescente de indivíduos, oriundos,
sobretudo, de territórios rurais, que nela vinha a manifestar-se. Face à incapacidade do
tecido urbano em garantir uma estrutura residencial que desse resposta à procura da
população, e devido à ausência de planeamento, os espaços urbanos continuaram a
expandir-se e a desenvolver-se sob os desígnios dos novos ocupantes, levando à
disseminação de habitações de índole clandestina, isto é, de residências que não têm em
consideração as normas legais de urbanização e cujas infraestruturas não estão
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preparadas para suportar as elevadas densidades populacionais aí existentes. Regra


geral, os bairros de génese ilegal apresentam-se idênticos, em termos de tipologia e
qualidade dos materiais, aos de construção lícita (Barata-Salgueiro, 2005:325), não
constituindo, forçosamente, bairros degradados Por outro lado, o crescimento horizontal
das cidades está relacionado com a expansão dos bairros de lata, situação que se traduz
numa autêntica urbanização da pobreza, ou seja, numa mudança dos fenómenos de
pobreza das áreas rurais para os espaços urbanos (UNHABITAT, 2003:26). A
construção destes bairros ocorreu, particularmente, em virtude da falta de habitação
social, da procura de alojamentos a preços acessíveis (Barata-Salgueiro, 2005:323), do
crescimento e progresso das infraestruturas de transporte e dos transportes público e
privado (Antunes, 2011:4). Quando se deslocam para um novo território, os migrantes
tendem a fixar-se em áreas onde as comunidades partilham de raízes étnicas e culturais
idênticas, de forma a facilitar a sua integração. Contudo, estas aglomerações são
constituídas, por norma, por indivíduos com fraca capacidade económica, o que origina
a existência de bairros de lata, também designados por bairros de barracas (Barata-
Salgueiro, 2005:325), isto é, formas marginais de implantação urbana, densamente
povoadas, caraterizadas por uma elevada concentração de pobreza, geralmente
segregadas, estigmatizadas e geograficamente isoladas, cuja população residente, na
maioria dos casos, apresenta baixos níveis de escolaridade, formação e qualificação
profissional (BarataSalgueiro, 2005:326), e se encontra desempregada, circunstâncias
que a posiciona numa reconhecida desvantagem social, ao dificultar-lhe a participação e
integração na comunidade (UN-HABITAT, 2003:32; UN-HABITAT, 2016:51).

A qualidade do edificado, por seu turno, não se afigura alheia a esta realidade, já que
nestes contextos degradados, prevalecem condições de habitabilidade e conforto
mínimas, a reduzida dimensão das habitações, deficiências de construção e precariedade
dos materiais utilizados, questões às quais se junta a ausência de instalações sanitárias,
de infraestruturas básicas de saneamento e de condições de higiene e salubridade
mínimas (Cardoso & Perista, 1994:105; Tomé, 2014:72). Estes territórios caraterizam-
se, ainda, por englobarem uma mistura dos usos do solo, pelo que, com frequência, se
encontram próximos de fontes poluentes e de depósitos de lixo (Barata-Salgueiro,
2005:326). Logo, havendo uma relação entre a insuficiência de condições de
habitabilidade dos bairros de lata e os diversos problemas de saúde dos que neles
habitam (UN-HABITAT, 2003:32), parece inútil qualquer tentativa de solucionar os
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problemas ambientais sem antes perspetivar a resolução dos desafios subjacentes à


pobreza e à desigualdade social (WCED, 1987:12), sobre as quais radica,
fundamentalmente, a formação e proliferação da habitação precária.

2.1.3. Saturação dos serviços e infraestruturas urbanas


As sociedades contemporâneas, sobretudo as mais desenvolvidas, têm o cunho do
desenvolvimento acentuado dos serviços. Na verdade, qualquer indivíduo que habite o
espaço urbano estabelece com aqueles uma relação de proximidade, ao constituírem-se
como «produtores (prestadores), utilizadores ou simples atores das relações
interpessoais e sociais» (Teixeira, 2006:232). Ainda que seja patente a relação que liga a
oferta de infraestruturas e o nível de urbanização – os países que disponibilizam um
maior número de infraestruturas são, tendencialmente, mais urbanizados (WHO & UN-
HABITAT, 2016:30) – no cômputo dos desafios mais persistentes dos espaços urbanos
está a ausência ou dificuldade de resposta dos serviços e infraestruturas às necessidades
imediatas da população. Comummente, é expectável que as áreas urbanas ofereçam aos
cidadãos a possibilidade de usufruto de um conjunto variado de serviços como, por
exemplo, o saneamento básico, redes de distribuição de água, gás, eletricidade ou
transporte ou, ainda, outros serviços, de natureza auxiliar, mas que têm uma influência
direta na qualidade de vida dos habitantes urbanos, como a limpeza, recolha e gestão
dos resíduos urbanos ou a manutenção dos espaços públicos (UN-HABITAT, 2016:14).
Por outro lado, a proporção de população urbana com acesso aos serviços básicos tende
a aumentar à medida que os respetivos países sejam capazes de melhorar os seus níveis
económicos.

No entanto, ainda que a gestão pública domine, por excelência, a aposta em termos da
prestação de serviços básicos e do fornecimento das infraestruturas (UN-HABITAT,
2016:15), tem-se verificado uma privação crónica do ponto de vista dos recursos
humanos e respetivas capacidades técnicas, bem como no que concerne ao capital
financeiro, o que revela uma certa incapacidade governativa. O «Estado é o principal
responsável por alargar os serviços sociais a toda a população, num contrato social
básico entre o povo e o seu Estado» (PNUD, 2014:86), pelo que é de notar que a
ausência, rutura ou esgotamento dos serviços tenha uma influência direta na
produtividade dos seus utilizadores. A complexidade subjacente a esta realidade advém,
essencialmente, do avultado investimento de capital, nem sempre suportável por parte
das nações mais desfavorecidas, e da dificuldade de recuperação do capital investido
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numa primeira fase (UN-HABITAT, 2013:113), situação que, além de pôr em causa a
cobertura universal dos serviços sociais básicos e o respetivo acesso aos mesmos,
conduz ao aprovisionamento direcionado, fortemente segmentado e estigmatizado para
todos aqueles que recorrem a estes serviços (PNUD, 2014:85). Outra tendência
preocupante respeitante à oferta de serviços urbanos remete para o facto de os serviços
públicos coletivos serem, também, bastante deficitários e insuficientes.

2.2. Problemas urbanos emergentes


Outros desafios mais recentes, associados, sobretudo, à governação urbana, incluem as
alterações climáticas, a exclusão e o aumento da desigualdade social, o incremento da
concentração da pobreza, a insegurança e criminalidade e, ainda, o aumento da
migração internacional (UN-HABITAT, 2016:1)

2.3. Exclusão social, pobreza e desigualdade


A exclusão social pode ser interpretada à luz de uma rutura com a sociedade instigada
pela carência de recursos básicos que afeta, especialmente, populações fragilizadas, e
como consequência de mecanismos de estigmatização que afetam sobretudo as minorias
étnicas (Rodrigues, 2000, citado por Martins, 2014:40). Face à sua natureza
multidimensional, o conceito «ultrapassa a dimensão material da pobreza» (Ribeiro,
2014:19), tendo subjacente outras dimensões, além da social. A exclusão surge sempre
que há uma desarticulação ao nível das relações sociais que se estabelecem entre o
indivíduo e a sociedade, agravando-se com a agudização das desigualdades «entre
aqueles que efetivamente mobilizam os seus recursos no sentido de uma participação
social plena e aqueles que, por falta desses mesmos recursos, se encontram
incapacitados para o fazer» (Rodrigues, Samagaio, Ferreira, Mendes & Januário,
1999:64). Assim, todos aqueles que não adotam ou participam do conjunto de valores
ou universo simbólico de representações sociais dominantes, não integram a sociedade
ou vêemse afastados e privados do pleno envolvimento nesta (Fernandes, 1995, citado
por Rodrigues et al., 1999:65). Por conseguinte, a exclusão social implica,
forçosamente, exclusão do sistema social e, naturalmente, negação da participação na
vida comunitária A par da exclusão social, intensifica-se o fenómeno de pobreza, tido
como a dimensão mais visível da exclusão social, que remete para uma situação de
privação provocada pela carência de recursos fundamentais para satisfazer as
necessidades mínimas de um sujeito (Bruto da Costa, 2007, citado por Simões,
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2010:10). Assim, a pobreza é uma forma de exclusão social, mas esta última não inclui
obrigatoriamente formas de pobreza, dado que a pobreza enfatiza o aspeto distributivo
do fenómeno e o conceito de exclusão social frisa as questões relacionais (Pereirinha,
1992, citado por Rodrigues et al., 1999:66). À semelhança do que acontece com a
exclusão social, que conserva uma natureza cumulativa, também a pobreza se afigura
persistentemente cíclica e duradoura, evoluindo e reproduzindo-se por via de
transmissão geracional (Rodrigues et al., 1999:65; Simões, 2010:13). De resto, a
pobreza é, ela própria, um exemplo de desigualdade, na medida em que permite a
distinção entre «quem tenha mais do que precisa, e quem não tenha o mínimo
necessário» (Sabença, 2012:11). A análise em torno dos conceitos de pobreza urbana e
pobreza suburbana adquire, neste contexto, maior ênfase, já que, enquanto dimensões
do fenómeno em causa, traduzem formas de pobreza espacial que prejudicam,
especificamente, a população residente nos espaços urbanos. Quando considerados os
quatro domínios de ação da pobreza, como sejam as condições de habitação, de saúde,
educação e emprego (Almeida et al., 1992, citado por Simões, 2010:10), e no que alude,
especificamente às áreas urbanas, verifica-se uma evidente ameaça aos direitos e à
própria condição de cidadania devido à impossibilidade de satisfação de determinadas
necessidades e inacessibilidade a bens, serviços ou recursos, situações que, no limite,
conduzem à diferenciação social.

A progressiva desigualdade social integra, também, a esfera das ameaças ao progresso


humano, já que nela radicam as principais causas dos desequilíbrios de poder, riqueza,
acesso a serviços e equipamentos básicos, condições ambientais e, ainda, rendimento
(PNUD, 2011:6). A desigualdade surge quando um determinado grupo se depara, de
forma recorrente, com situações de desfavorecimento, havendo, uma oposição entre
este, que não consegue alcançar uma total participação societal devido à falta de
recursos, e todos os que não estão impedidos de o fazer (Rodrigues, 1999, citado por
Martins, 2014:40)..

2.4. Aumento da migração involuntária


No âmbito dos problemas urbanos emergentes, os fluxos migratórios forçados que se
têm presenciado configuram novos desafios e implicações para as cidades. Questões
como a falta de oportunidades, o desemprego, a desigualdade e a pobreza impelem os
migrantes numa arriscada jornada para alcançarem uma vida melhor, mais satisfatória, e
com mais possibilidades de realização pessoal, profissional ou económica. No entanto,
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há toda uma outra diversidade de razões subjacentes a estes movimentos migratórios,


tais como a privação de recursos ou meios de subsistência, uma sensação de desespero
resultante da evasão aos conflitos, guerras ou regimes opressivos. No âmago destas
migrações, ainda se podem considerar os impactes provocados pelas alterações
climáticas ou questões epidémicas que, muitas vezes, causam deslocações populacionais
sem precedentes (UN-HABITAT, 2016:22). Em contrapartida, a difusão da informação
e do conhecimento, através dos meios de comunicação, fortalece a ideia de que o
alcance de melhores condições de vida radica no estrangeiro, bem como «uma imagem
construída da Europa associada a uma ideia de direito de proteção internacional para
toda a vida» (Matos, 2011:40) motivo que explica os mais de 1 milhão de indivíduos
chegados à Europa, em 2015, quando, em 2014, se calcularam somente 280 mil registos
(UN-HABITAT, 2016:21).

Entendidas como uma migração forçada, no contexto da qual um indivíduo é obrigado a


deixar o país de origem e ingressa num país de acolhimento (Rodrigues, Correia, Pinto,
Pinto & Cruz, 2013:85), as migrações involuntárias instigam impactes profundos,
chegando a alterar a demografia dos países e os seus limites fronteiriços (WHO & UN-
HABITAT, 2010:10). O caráter repentino destas mudanças impede que o indivíduo se
faça acompanhar pelo conjunto de especificidades que, até à data, o distinguiam, tais
como os hábitos, os laços sociais, o estatuto profissional, o lar, entre outras (Borges,
2013:153; Silva, 2016:39). Está-se, por conseguinte, na presença de um refugiado, e não
de um migrante, pois aquele primeiro não projetou a sua vida no novo país nem, tão
pouco, arquitetou a sua partida em direção ao mesmo (Borges, 2013:153), havendo, por
isso, uma qualidade distintiva referente a esta categoria de migração que se relaciona
com a sua natureza indesejada. Assim, denomina-se por migração forçada por ser
extrínseca à vontade do indivíduo, que «acaba por se fixar não onde quer, mas onde
pode» (Castro, 2014:7).

Ao princípio, os países acolhedores viam, nos migrantes, uma oportunidade acrescida de


desenvolvimento económico e social, já que estes integravam a esfera dos contribuintes,
havendo, por isso mesmo, para com eles, uma forte manifestação de solidariedade
(UNHABITAT, 2016:21). Contudo, face à ausência de políticas de integração, assistiu-
se à formação de guetos onde as comunidades marginalizadas de migrantes se
concentram, por não auferirem de rendimentos suficientes que lhes permita arrendar ou
adquirir habitação nas mesmas áreas urbanas onde residem os autóctones (Castro,
12

2014:7), acabando por habitar em situações precárias, inseguras e de superlotação. Em


consequência, observa-se a difusão de um sentimento anti-imigração que se faz
acompanhar por protestos, manifestações de violência e outras formas de vandalismo
(UN-HABITAT, 2016:22) para com a população em causa. Na maior parte das vezes,
os refugiados são melhor conceituados face aos imigrantes económicos, estes últimos
percecionados como fonte de problemas, uma vez que «representam uma ameaça nos
domínios económicos, da segurança e da identidade» (Ramos, Vala & Pereira,
2008:257).. Devido à sua condição, os refugiados compõem verdadeiros focos de
vulnerabilidade à discriminação, racismo e xenofobia, bem como a um conjunto
diversificado de transgressões aos direitos humanos que compreendem,
indubitavelmente, violações do direito à habitação condigna (SDH/PR, 2013:28).

2.5. Incremento da insegurança e risco


As apreensões em torno da insegurança e do risco urbano têm ocupado um lugar de
proeminência no debate das sociedades hodiernas. Em virtude da elevada concentração
populacional presenciada, particularmente nas megacidades, estão a levantar-se enormes
desafios no campo de ação do desenvolvimento sustentável, já que estes espaços são
considerados territórios de elevado risco global (Kennedy et al., 2015:5985), seja este
de índole antrópica ou natural. Ao permitirem, por inerência, o convívio entre grupos
socioeconómicos e políticos distintos, cujas raízes culturais são, também, tantas vezes
distintas, os espaços urbanos tornam-se terrenos férteis para a emergência de conflitos
de natureza diversa, como, por exemplo, o incremento da insegurança, da perceção do
risco (Barata-Salgueiro, 2005:277), do aumento da violência e de manifestações de
crime (UNHABITAT, 2016:22), o surgimento da delinquência, da segregação, «a par da
perda do sentido do bem comum e de laços afetivos com o lugar de residência»
(Wacqant, 1998, citado por Heitor, 2007:1). Estes fenómenos representam, no limite,
aspetos inibidores da qualidade de vida urbana que resultam em fortes punições para a
população, dificultando «o modo como o espaço urbano é fruído e a quotidianidade
exercida» (Heitor, 2007:2).

Contrariamente ao que sucedia com a cidade medieval, onde os perigos eram um fator
externo à mesma, atualmente, os perigos radicam na cidade, sendo os mais temidos os
de origem humana (Barata-Salgueiro, 2005:276). O medo do crime e da violência segue
a difundir-se nas áreas urbanas, constituindo uma das primeiras inquietações na vida
diária dos cidadãos (UN-HABITAT, 2016:22). No que tange aos países em
13

desenvolvimento, a criminalidade e a violência são questões societais centrais, cada vez


mais alarmantes, uma vez que têm registado um aumento gradual, coibindo a existência
dos residentes (Lourenço, 2010:1), a qual é, repetidamente, ameaçada. Nos referidos
territórios, a violência urbana, nomeadamente sob a forma de violência armada, é das
principais causas associadas à mortalidade (idem, p.5). Ainda neste contexto, quando se
discute a violência urbana, a sua definição engloba três dimensões que importa referir, e
que ajudam a compreender o conceito, sendo estas a violência económica, a violência
social e a violência política. A violência económica refere-se aos crimes que têm lugar
no espaço urbano quando se aliam a pobreza e o acesso desigual às oportunidades
económicas, como sejam os assaltos, o uso de estupefacientes ou o sequestro, isto é,
constitui um tipo de violência que resulta de uma economia informal onde os mais
necessitados encontram formas de sustento ao prestarem serviços informais (IFRC,
2010:72. A insegurança urbana assume perímetros bastante diluídos que englobam
toxicodependência, exclusão, pobreza, marginalidade, delinquência, furtos e mesmo
incivilidades (Fernandes & Carvalho, 2000, citados por Augusto, 2014:20), no âmago
dos quais se geram cisões sociais profundas que revolvem e reformam as cidades
(BarataSalgueiro, 2005:277).. Com efeito, a centralidade política, social e económica
dos espaços urbanos coloca-os na esfera da visibilidade mundial, pelo que, cada vez
mais, são alvos preferenciais de ataques terroristas. A forte concentração populacional e
de infraestruturas permite que as cidades estejam desprotegidas face a ataques
devastadores e a interrupções de serviços vitais (idem, p.23). Ainda no contexto urbano,
é muito difícil e dispendioso garantir a vigilância e a fiscalização da população dadas as
instalações públicas de grande dimensão, como sejam centros comerciais, escolas,
instituições financeiras, hospitais, entre outros, que nele se encontram (idem, ibidem).
Por outro lado, as cidades são locais de eleição no que concerne à germinação de
conflitos políticos e ideológicos, pelo que se tem assistido ao aumento do número de
mortes resultantes de guerras civis (idem, ibidem). Por último, mas não menos
relevante, cabe afirmar que o advento da era tecnológica facilitou o surgimento de um,
igualmente novo, risco urbano que é o da insegurança cibernética, que supera os limites
das fronteiras físicas e se estabelece ao nível do universo digital, logo, muito difícil de
combater (idem, p.24).

2.6. Alterações climáticas e degradação ambiental


Atualmente, os impactes ambientais resultantes do processo de urbanização, há muito
que são experienciados, um pouco por todo o mundo, através da crescente ocorrência de
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fenómenos climáticos extremos, como, por exemplo, as vagas de frio, as ondas de calor
ou as tempestades severas, bem como de doenças infeciosas e de poluição atmosférica
(WHO & UN-HABITAT, 2010:16). De facto, um dos principais problemas com que as
cidades se deparam remete para as mudanças climáticas, ou não constituíssem os
espaços urbanos territórios críticos em termos de consumo de energia e de emissão de
gases com efeito de estufa (Figura 6). Na realidade, estes fenómenos têm vindo a
agravar-se, de forma gradual, nos grandes centros urbanos (Cadena, Dobbs, & Remes,
2012:8), já que à medida que os países se desenvolvem, a natureza e a gravidade dos
seus problemas ambientais tendem a evoluir (PNUD, 2011:51), pelo que a ausência de
qualidade ambiental exclui a possibilidade de se alcançar uma qualidade de vida urbana
plena.

O ambiente formou, desde que há memória, o habitat da população humana, e se a


natureza se mostrou como um meio de subsistência pela enorme quantidade de recursos
que disponibilizava, «a civilização era, pois, sinónimo de dominação do ambiente pela
técnica e pela organização social» (Barata-Salgueiro, 2005:274). Contudo, a
urbanização despertou modificações nos padrões de produção e consumo, que se
traduziram no aumento substancial do consumo de energia e de superfície de terra
ocupada, que acarretou, por sua vez, alterações significativas em termos ambientais e
ecológicos. Certo é que, o século XX, sobretudo a partir da década de 60, foi palco de
um importante acervo de investigações no sentido de melhor se interpretarem as
imensas repercussões que o modelo de crescimento vigente fazia pairar sobre os
recursos naturais, tendo surgido uma tímida, mas progressiva, consciência ambiental
(idem, ibidem). Não obstante, se as preocupações relativamente ao ambiente se
reforçaram, sobretudo na década de 90, o número de catástrofes naturais a que se foi
assistindo desde então, também se intensificou, tendo surgido uma posição de dever
para com as gerações vindouras, consciente do facto de as desigualdades no
desenvolvimento humano agravarem a degradação ambiental (PNUD, 2011:1).

A vulnerabilidade dos espaços urbanos em termos de segurança ambiental resultou, em


larga medida, dos padrões de crescimento, desenvolvimento económico e planeamento
urbano que aí ocorreram. De resto, no que toca aos fatores inerentes às cidades,
questões como a categoria sexual, etnia, idade ou o rendimento podem, igualmente,
acarretar consequências profundas, sobretudo, em determinados grupos desfavorecidos
(UN-HABITAT, 2016:17). O intenso crescimento urbano, bem como o significativo
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aumento demográfico, deixou, às cidades, uma herança arriscada em termos de impactes


ambientais, estes últimos causados, fundamentalmente, por uma inconsciência face à
importância dos recursos naturais, cuja procura e concorrência acrescida conduziu à
insustentabilidade de diversos ecossistemas. No cerne dos problemas urbanos mais
comuns, contam-se a poluição e má qualidade do ar atmosférico, a emissão de gases
poluentes e com efeito de estufa, a excessiva produção de resíduos sólidos, a
proliferação de produtos químicos tóxicos e respetivo tratamento, o elevado tráfego
automóvel e respetivo congestionamento (WCED, 1987:17; Cardoso, 2015:63.

Depois, os resíduos urbanos líquidos e sólidos e o respetivo não-tratamento adequado


impõem-se como fatores prejudiciais à saúde pública, caso se atenda ao facto de a
poluição das águas ocorrer a um ritmo mais acelerado comparativamente à poluição
atmosférica, e se tenha em consideração que a quantidade de compostos nocivos e
tóxicos lançados nas águas é superior ao número de poluentes que se encontram na
atmosfera (Fellenberg, 1972, citado por Nucci, 2008:20). O lixo sólido, por sua vez, se
não for devidamente recolhido, tratado e reciclado contribui para a deterioração do valor
estético da paisagem urbana, para a difusão de maus odores ou, até mesmo, obstrução
dos cursos de água (Nucci, 2008:20). No que diz respeito aos países mais pobres e
vulneráveis mundialmente, as catástrofes ambientais assumem uma importância que
importa analisar, na medida em que são estes que suportam o maior fardo causado pelas
alterações climáticas, lidando com a devastação dos já escassos meios de subsistência,
com a destruição das já insuficientes infraestruturas de apoio, presenciando, por fim, a
fragilidade da respetiva vida humana, ecossistemas e desenvolvimento humano (PNUD,
2014:50). As cidades dos países em desenvolvimento são, pois, particularmente
vulneráveis, não só por conta da ocorrência de fenómenos climáticos extremos, como,
ainda, pelo facto de nelas se vivenciar e experienciar, exacerbadamente, fenómenos de
pobreza e stress ambiental (UN-HABITAT, 2016:16).
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3. Conclusão

Depois de ter feito otrabalho com este tema dos problemas urbanos, o que permite
realizar um ponto de situação relativamente às linhas de discussão desta matéria,
nomeadamente as que se referem às atuais tendências urbanas e à existência de um
conjunto de problemas, de carácter perene ou em desenvolvimento, que constituem
autênticos obstáculos à prosperidade das cidades e cuja análise tornou evidente a
pertinência da respetiva abordagem pelas numerosas e crescentes reflexões a que tem
dado origem, o que demonstra a importância que lhe é conferida. Efetivamente, o tema
dos problemas urbanos constitui um dos que mais interesse e preocupações desperta
junto dos estudantes, devido ao facto de a sociedade hodierna ser essencialmente
urbana, o estudo dos problemas urbanos advém da análise das dinâmicas internas das
áreas urbanas, e esta, por seu turno, está inserida num dos três eixos em torno dos quais
se abordam os conteúdos alusivos aos espaços organizados pela população, devendo o
nível de abordagem atentar à saturação das infraestruturas urbanas, aos efeitos
ambientais adversos e refletir sobre os aspetos socioeconómicos.
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4. Referencia bibliografica

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