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Docente: dr
Índice
1. Introdução............................................................................................................................1
1.1. Objectivos........................................................................................................................2
1.2. Objectivos gerais..............................................................................................................2
1.2.1. Objectivos específicos...................................................................................................2
1.2.2. Justificativa...................................................................................................................2
1.2.3. Procedimentos metodológicos......................................................................................2
2. Os problemas urbanos como obstáculo à prosperidade das cidades..............................3
2.1. Ameaças urbanas persistente.........................................................................................4
2.1.1. Alterações no modelo de crescimento urbano............................................................4
2.1.2. Proliferação contínua dos bairros de lata...................................................................5
2.1.3. Saturação dos serviços e infraestruturas urbanas.....................................................6
2.2. Problemas urbanos emergentes......................................................................................8
2.3. Exclusão social, pobreza e desigualdade........................................................................8
2.4. Aumento da migração involuntária...............................................................................9
2.5. Incremento da insegurança e risco...............................................................................11
2.6. Alterações climáticas e degradação ambiental............................................................12
3. Conclusão......................................................................................................................15
4. Referencia bibliografica...............................................................................................16
1. Introdução
2
1.1. Objectivos
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Analisar a gestão dos problemas urbanas como princípio para a garantia da saúde
pública.
•identificar os fatores que, de acordo com a população, estão na origem dos problemas
urbanos que identificaram;
1.2.2. Justificativa
A escolha deste tema deve-se pelo facto de problemas urbanos ser um princípio
negativo para o desenvolvimento, controlo e bem-estar da população devido a
superpovoacao.porque estes criam colapso de vários serviços incluindo da
saúde,cidades sujos com problema de saneamento, marginalidade, mundice,
criminalidade e a pobreza onde aparece um dos caso de problema urbano que é
problema ambiental tem sofrido grandes prejuizo na qualidade da vida. onde o principal
objectivo era evitar a propagação de doenças nos agrupamentos urbanos, a redução da
mortalidade por doenças hídricas através de lixos nas cidades.
Após definirmos trabalhar com a questão do espaço urbano com a populacao, fora dado
início ao planeamento das atividades. Após estas etapas iniciais adentramos em
comunidades. Em um primeiro momento trabalhamos com a abordagem teórica sobre o
espaço urbano, tentando identificar a partir de um diálogo com os residentes devido as
principais características das cidades em relação ao campo, construindo em conjunto um
quadro comparativo. A contraposição em relação ao campo foi utilizada apenas como
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mesmos. Por conseguinte, quando uma cidade é desigual, alguns cidadãos têm, em
detrimento de outros, mais ou melhor acesso a determinados bens essenciais que se
afiguram básicos para o bem-estar individual e coletivo (WHO, 2014:9; UN-HABITAT,
2016:4).
A qualidade do edificado, por seu turno, não se afigura alheia a esta realidade, já que
nestes contextos degradados, prevalecem condições de habitabilidade e conforto
mínimas, a reduzida dimensão das habitações, deficiências de construção e precariedade
dos materiais utilizados, questões às quais se junta a ausência de instalações sanitárias,
de infraestruturas básicas de saneamento e de condições de higiene e salubridade
mínimas (Cardoso & Perista, 1994:105; Tomé, 2014:72). Estes territórios caraterizam-
se, ainda, por englobarem uma mistura dos usos do solo, pelo que, com frequência, se
encontram próximos de fontes poluentes e de depósitos de lixo (Barata-Salgueiro,
2005:326). Logo, havendo uma relação entre a insuficiência de condições de
habitabilidade dos bairros de lata e os diversos problemas de saúde dos que neles
habitam (UN-HABITAT, 2003:32), parece inútil qualquer tentativa de solucionar os
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No entanto, ainda que a gestão pública domine, por excelência, a aposta em termos da
prestação de serviços básicos e do fornecimento das infraestruturas (UN-HABITAT,
2016:15), tem-se verificado uma privação crónica do ponto de vista dos recursos
humanos e respetivas capacidades técnicas, bem como no que concerne ao capital
financeiro, o que revela uma certa incapacidade governativa. O «Estado é o principal
responsável por alargar os serviços sociais a toda a população, num contrato social
básico entre o povo e o seu Estado» (PNUD, 2014:86), pelo que é de notar que a
ausência, rutura ou esgotamento dos serviços tenha uma influência direta na
produtividade dos seus utilizadores. A complexidade subjacente a esta realidade advém,
essencialmente, do avultado investimento de capital, nem sempre suportável por parte
das nações mais desfavorecidas, e da dificuldade de recuperação do capital investido
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numa primeira fase (UN-HABITAT, 2013:113), situação que, além de pôr em causa a
cobertura universal dos serviços sociais básicos e o respetivo acesso aos mesmos,
conduz ao aprovisionamento direcionado, fortemente segmentado e estigmatizado para
todos aqueles que recorrem a estes serviços (PNUD, 2014:85). Outra tendência
preocupante respeitante à oferta de serviços urbanos remete para o facto de os serviços
públicos coletivos serem, também, bastante deficitários e insuficientes.
2010:10). Assim, a pobreza é uma forma de exclusão social, mas esta última não inclui
obrigatoriamente formas de pobreza, dado que a pobreza enfatiza o aspeto distributivo
do fenómeno e o conceito de exclusão social frisa as questões relacionais (Pereirinha,
1992, citado por Rodrigues et al., 1999:66). À semelhança do que acontece com a
exclusão social, que conserva uma natureza cumulativa, também a pobreza se afigura
persistentemente cíclica e duradoura, evoluindo e reproduzindo-se por via de
transmissão geracional (Rodrigues et al., 1999:65; Simões, 2010:13). De resto, a
pobreza é, ela própria, um exemplo de desigualdade, na medida em que permite a
distinção entre «quem tenha mais do que precisa, e quem não tenha o mínimo
necessário» (Sabença, 2012:11). A análise em torno dos conceitos de pobreza urbana e
pobreza suburbana adquire, neste contexto, maior ênfase, já que, enquanto dimensões
do fenómeno em causa, traduzem formas de pobreza espacial que prejudicam,
especificamente, a população residente nos espaços urbanos. Quando considerados os
quatro domínios de ação da pobreza, como sejam as condições de habitação, de saúde,
educação e emprego (Almeida et al., 1992, citado por Simões, 2010:10), e no que alude,
especificamente às áreas urbanas, verifica-se uma evidente ameaça aos direitos e à
própria condição de cidadania devido à impossibilidade de satisfação de determinadas
necessidades e inacessibilidade a bens, serviços ou recursos, situações que, no limite,
conduzem à diferenciação social.
Contrariamente ao que sucedia com a cidade medieval, onde os perigos eram um fator
externo à mesma, atualmente, os perigos radicam na cidade, sendo os mais temidos os
de origem humana (Barata-Salgueiro, 2005:276). O medo do crime e da violência segue
a difundir-se nas áreas urbanas, constituindo uma das primeiras inquietações na vida
diária dos cidadãos (UN-HABITAT, 2016:22). No que tange aos países em
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fenómenos climáticos extremos, como, por exemplo, as vagas de frio, as ondas de calor
ou as tempestades severas, bem como de doenças infeciosas e de poluição atmosférica
(WHO & UN-HABITAT, 2010:16). De facto, um dos principais problemas com que as
cidades se deparam remete para as mudanças climáticas, ou não constituíssem os
espaços urbanos territórios críticos em termos de consumo de energia e de emissão de
gases com efeito de estufa (Figura 6). Na realidade, estes fenómenos têm vindo a
agravar-se, de forma gradual, nos grandes centros urbanos (Cadena, Dobbs, & Remes,
2012:8), já que à medida que os países se desenvolvem, a natureza e a gravidade dos
seus problemas ambientais tendem a evoluir (PNUD, 2011:51), pelo que a ausência de
qualidade ambiental exclui a possibilidade de se alcançar uma qualidade de vida urbana
plena.
3. Conclusão
Depois de ter feito otrabalho com este tema dos problemas urbanos, o que permite
realizar um ponto de situação relativamente às linhas de discussão desta matéria,
nomeadamente as que se referem às atuais tendências urbanas e à existência de um
conjunto de problemas, de carácter perene ou em desenvolvimento, que constituem
autênticos obstáculos à prosperidade das cidades e cuja análise tornou evidente a
pertinência da respetiva abordagem pelas numerosas e crescentes reflexões a que tem
dado origem, o que demonstra a importância que lhe é conferida. Efetivamente, o tema
dos problemas urbanos constitui um dos que mais interesse e preocupações desperta
junto dos estudantes, devido ao facto de a sociedade hodierna ser essencialmente
urbana, o estudo dos problemas urbanos advém da análise das dinâmicas internas das
áreas urbanas, e esta, por seu turno, está inserida num dos três eixos em torno dos quais
se abordam os conteúdos alusivos aos espaços organizados pela população, devendo o
nível de abordagem atentar à saturação das infraestruturas urbanas, aos efeitos
ambientais adversos e refletir sobre os aspetos socioeconómicos.
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4. Referencia bibliografica
Antunes, J. (2011). Projecto de Requalificação Urbana dos Bairros de Génese Ilegal das
Galinheiras e dos Fetais dentro do tema das Novas Centralidades. Dissertação de
Mestrado, Universidade de Lisboa, Instituto Superior Técnico, Lisboa.