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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Espaço Amostral

Nome de Estudante: Judite Atanásio, Código No 91220518

Pemba, 20 de Março de 2022


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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Espaço Amostral

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Ensino de Geografia da UnI ISCED.

Tutor:

Pemba, 20 de Março de 2022


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Índice
Introdução..........................................................................................................................3

1.Espaço Amostral.............................................................................................................4

1.2.Enventos Mutuamente Exclusivos..............................................................................5

Resolução:.........................................................................................................................5

1.3.Probabilidade de Ocorrência de um Evento................................................................5

1.5.Experimento Aleatório ()...........................................................................................7

Conclusão..........................................................................................................................9

Referencias Bibliograficas...............................................................................................10
3

Introdução

Este trabalho tem como tema: Espaço amostral (Ω) que corresponde o conjunto
formado por todos os resultados possíveis de um experimento aleatório. Em outras
palavras, é o conjunto formado por todos os pontos amostrais de um experimento. O
espaço amostral também é chamado de Universo e pode ser representado pelas outras
notações usadas nos conjuntos. Além disso, todas as operações entre conjuntos valem
também para espaços amostrais. O número de elementos do espaço amostral, número de
pontos amostrais do espaço amostral ou número de casos possíveis em um espaço

amostral é representado da seguinte maneira: n(Ω). A metodologia usada neste trabalho


foi de consulta bibliográfica que resultou na recolha analise e interpretação de dados do
campo, onde os autores estão citados no texto do trabalho e na referencia final
4

1.Espaço Amostral

No nosso cotidiano, lidamos sempre com situações onde está presente a incerteza do
resultado, embora, muitas vezes, os resultados possíveis sejam conhecidos. Por
exemplo: O sexo de um embrião pode ser masculino ou feminino, mas só saberemos o
resultado quando o experimento se concretizar, ou seja, quando o bebê nascer. Se
estamos interessados na face voltada para cima quando jogamos um dado, os resultados
possíveis são 1, 2, 3, 4, 5, 6, mas só saberemos o resultado quando o experimento se
completar, ou seja, quando o dado atingir a superfície sobre a qual foi lançado.

Consideremos o lançamento de um dado. Queremos estudar a proporção de


ocorrências das faces desse dado. O primeiro fato a observar é que existem apenas 6
resultados possíveis, as faces 1, 2, 3, 4, 5, 6. (Adriano, 2007, p.44).

O segundo fato é uma suposição sobre o dado: em geral, é razoável supor que este
seja equilibrado. Assim, cada face deve ocorrer o mesmo número de vezes e, portanto,
essa proporção deve ser 1/6 . Nessas condições, nosso modelo probabilístico para o
lançamento de um dado pode ser expresso da seguinte forma:

Para cada experimento aleatório temos associado um espaço amostral que é o

conjunto de todos os resultados possíveis deste experimento. (Adriano, 2007, p.49).

Exemplo:

1. S1 = { 1, 2, 3, 4, 5, 6}
2. S2 = { 0, 1, 2, 3, ..., M} onde M é o número de rebites utilizado
3. S3 = {T / T  0 }
4. S4 = { t / t  0 }
5

5. S5 = { 1, 2, 3, ... }

1.2.Enventos Mutuamente Exclusivos

É um conjunto resultados possíveis, geralmente representado por um subconjunto do


espaço amostral. É o fenômeno de interesse que se quer estudar através do Cálculo de
Probabilidades. Ex: Em um experimento envolvendo um máquina de caça-níqueis
deseja-se investigar o aparecimento dos resultados que favorecem a banca.

Dizemos que dois ou mais eventos são mutuamente exclusivos quando a realização
de um, exclui a realização do(s) outro(s). Se dois eventos são mutuamente exclusivos, a
probabilidade de que um ou outro ocorra é igual à soma das probabilidades de que cada
um deles se realize, ou seja, os elementos desses eventos não se repetem. P (A U B) =
P(A) + P(B). (Samuel, 2005, p.56).

Considerando dois eventos A e B contidos num mesmo espaço amostral, existirá a


presença de elementos repetidos. Sendo assim: P(A U B) = P(A) + P(B) – P (A ∩ B)

Exemplo: uma urna contém 20 bolas idênticas numeradas de 1 a 20. Extraindo-se


uma bola ao acaso dessa urna, qual a probabilidade de o número da bola sorteada ser: a)
múltiplo de 2 ou 3? b) múltiplo de 5 ou 7?

Resolução:

a) Consideramos os seguintes eventos: A → o número múltiplo de 2: S = {1, 2, 3, 4,


5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20} A = {2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18,
20} → B → o número múltiplo de 3: S = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15,
16, 17, 18, 19, 20} B = {3, 6, 12, 15, 18} → A ∩ B = {6, 12, 18} → Como ou 65%.
(Samuel, 2005, p.56).

b) Consideramos os seguintes eventos: A → o número é múltiplo de 5: S = {1, 2, 3,


4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20} A = {5, 10, 15, 20} = B → o
número é múltiplo de 7: S = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18,
19, 20} B = {7, 14} = Como A ∩ B = ?, então P (A U B) = P(A) + P(B). Assim: ou
30%.

1.3.Probabilidade de Ocorrência de um Evento


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Em um fenômeno aleatório, as possibilidades de ocorrência de um evento são


igualmente prováveis. Sendo assim, podemos encontrar a probabilidade de ocorrer um
determinado resultado através da divisão entre o número de eventos favoráveis e o
número total de resultados possíveis:

Começar estilo tamanho matemático 18px reto P parêntese esquerdo reto A parêntese
direito igual a numerador reto n parêntese esquerdo reto A parêntese direito sobre
denominador reto n parêntese esquerdo reto ómega maiúsculo parêntese direito fim da
fração igual a numerador número espaço de espaço casos espaço favoráveis sobre
denominador número espaço de espaço casos espaço possíveis fim da fração fim do
estilo. Sendo:1

 p(A): probabilidade da ocorrência de um evento A.


 n(A): número de casos favoráveis ou, que nos interessam (evento A).
 n(Ω): número total de casos possíveis.

O resultado calculado também é conhecido como probabilidade teórica. Para


expressar a probabilidade na forma de porcentagem, basta multiplicar o resultado por
100.

Resolução: Sendo o dado perfeito, todas as 6 faces têm a mesma chance de caírem
voltadas para cima. Vamos então, aplicar a fórmula da probabilidade. Para isso,
devemos considerar que temos 6 casos possíveis (1, 2, 3, 4, 5, 6) e que o evento "sair
um número menor que 3" tem 2 possibilidades, ou seja, sair o número 1 ou 2. Assim,
temos:

Reto P parêntese esquerdo reto A parêntese direito igual a numerador reto n


parêntese esquerdo reto A parêntese direito sobre denominador reto n parêntese
esquerdo reto ómega maiúsculo parêntese direito fim da fração reto P parêntese
esquerdo reto A parêntese direito igual a 2 sobre 6 igual a 1 terço reto P parêntese
esquerdo reto A parêntese direito aproximadamente igual 0 vírgula 33 Para responder na
forma de uma porcentagem, basta multiplicar por 100.

1
(Samuel, 2005, p.56).
7

Reto P parêntese esquerdo reto A parêntese direito aproximadamente igual 0 vírgula


33 sinal de multiplicação 100 aproximadamente igual 33 sinal de percentagem.
Portanto, a probabilidade de sair um número menor que 3 é de 33%.

Exemplo 2: O baralho de cartas é formado por 52 cartas divididas em quatro naipes


(copas, paus, ouros e espadas) sendo 13 de cada naipe. Dessa forma, se retirar uma carta
ao acaso, qual a probabilidade de sair uma carta do naipe de paus? (Ticiana, 2008, sp).

Solução: Ao retirar uma carta ao acaso, não podemos prever qual será esta carta.
Sendo assim, esse é um experimento aleatório.

1.4.Teoria Matemática dos Conjuntos

Um conjunto é uma coleção de objetos, usualmente representados por letras


maiúsculas. Por exemplo: A = { 1, 2, 3, 4}  2A

B é o conjunto de todos os números reais entre 0 e 1. Implica que 0,05 pertence a B

C = { x / -1  x  1 }  2C

O conjunto Universo (fundamental) é o conjunto de todos os objetos que estejam


sendo estudados e é usualmente representado pela letra U. O conjunto vazio (nulo) é o
conjunto que não possui nenhum elemento, representado pelo símbolo . Quando o
conjunto A é um subconjunto de B escrevemos A  B.

Suponha-se que U = todos os números reais, A = { x / x 2 + 2x – 3 = 0}, B = { x / (x-


2) (x2 + 2x – 3) = 0 } e C = { x / x = -3, 2, 1 }. Estabeleça as relações entre A, B e C
usando os sinais  e =.

Operações com conjuntos

A  B é a união de todos os elementos que pertencem a A, pertencem a B ou a


ambos os conjuntos. C  D é a interseção entre o conjunto C e D, ou seja, é um novo
conjunto formado por todos os elementos que pertencem a C e pertencem a D.
Ac é o complementar de A, ou seja, é um novo conjunto formado por todos os
elementos que não pertencem a A. (Ticiana, 2008, sp).

1.5.Experimento Aleatório ()


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Entende-se por experimento aleatório (não-determinístico) a observação de um


determinado fenômeno de interesse cujos resultados não são previsíveis com 100% de
certeza, como as leis da Física e da Matemática. Alguns exemplos serão dados aqui:2
 1.Jogue um dado e observe o número mostrado na face para cima
 2. Uma asa de avião é fixada por um grande número de rebites. Conte o número
de rebites defeituosos.
 3. Meça a resistência à tração de uma barra metálica.
 4. Conte o tempo que se leva para conseguir conexão à Internet em diferentes
horas do dia.
 5. Tábuas percorrem uma esteira através de um equipamento detetor de defeitos.
Conte o número de tábuas que passam até que surja a primeira defeituosa.

2
(Ticiana, 2008, sp).
9

Conclusão

Representado pela letra Ω(ômega), o espaço amostral corresponde ao conjunto de


todos os pontos amostrais, ou , resultados possíveis obtidos a partir de um experimento
aleatório.

Por exemplo, ao retirar ao acaso uma carta de um baralho, o espaço amostral


corresponde às 52 cartas que compõem este baralho. Da mesma forma, o espaço
amostral ao lançar uma vez um dado, são as seis faces que o compõem: Ω = {1, 2, 3, 4,
5, 6}.

A quantidade de elementos em um conjunto chama-se cardinalidade, expressa pela


letra n seguida do símbolo do conjunto entre parênteses. Assim, a cardinalidade do
espaço amostral do experimento lançar um dado é n(Ω)=6.
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Referencias Bibliograficas

Adriano, Mendonça. (2007). Departamento de Estatística. 1ª Edição. São Paulo.

Samuel, Govela. (2005). Espaço Amostral. 10ª Edição. Rio de Janeiro.

Ticiana Marinho. (2008). Teoria das Probabilidades. 12ª Edicao. São Paulo.

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