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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE GEOGRAFIA

ESPAÇO AMOSTRAL

Josefa Graça Augusto Nbazo Andrade – 11240337


Chimoio, Março de 2024
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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE GEOGRAFIA

ESPAÇO AMOSTRAL

Trabalho de caracter avaliativo da cadeira de


Estatística o curso de Licenciatura em
Ensino de Geografia a ser submetido na
coordenação da UnISCED. Tutor:

Josefa Graça Augusto Nbazo Andrade – 11240337

Chimoio, Março de 2024


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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................7
1.2. Objectivos............................................................................................................................8
1.2.1. Objectivo geral..................................................................................................................8
1.2.2. Objectivos específicos......................................................................................................8
1.3. Metodologia.........................................................................................................................9
2. Espaço amostral......................................................................................................................9
2.1. Fenómenos determinísticos................................................................................................10
2.2. Fenómenos aleatórios.........................................................................................................10
2.3. Ponto amostral...................................................................................................................10
2.4. Evento................................................................................................................................11
2.5. Diagrama de Venn.............................................................................................................12
2.5.1.Representações do diagrama de Venn.............................................................................12
3. Conclusão..............................................................................................................................14
Referências bibliográficas.........................................................................................................15
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1. Introdução
O presente trabalho tem como finalidade conhecer espaço amostral, portanto há três ramos
principais da estatística: estatística descritiva, que envolve a organização e a sumarização de
dados; a teoria da probabilidade, que proporciona uma base racional para lidar com situações
influenciadas por fatores relacionados com o acaso, assim como estimar erros; e a teoria da
inferência, que envolve análise e interpretação de amostras.
Este trabalho possui como tema a probabilidade.
A probabilidade está presente no nosso dia a dia , e a história de sua teoria se torna muito
intrigante . A teoria da probabilidade tem como seu inicio nos jogos de cartas ( dados ,roletas
etc.) A teoria da probabilidade permite que se calcule a chance de ocorrência de um número
em um experimento aleatório. experimento aleatório- ( para facilitar o entendimento desde
trabalho a definição de experimento aleatório de acordo com o dicionário Aurélio on-line é) é
aquele experimento que quando repetido em iguais condições, podem fornecer resultados
diferentes, ou seja, são resultados explicados ao acaso.
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1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo geral
 Conhecer espaço amostral.

1.2.2. Objectivos específicos


 Descrever os fenómenos determinísticos;
 Descrever os fenómenos aleatórios ;
 Conhecer evento. .

1.3. Metodologia
A metodologia utilizada na realização deste trabalho foi baseada em pesquisas e
levantamentos de materiais bibliográficos através de uma literatura atualizada e especializada
que forneceu subsídios teóricos e confiáveis, como a utilização de texto de apoios, artigos e
livros mediante aplicação de instrumentos de pesquisa com a finalidade de obter informações
precisas na construção e efetivação do presente trabalho.
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2. Espaço amostral
Seja S o conjunto de todos os resultados possíveis desta experiência. O conjunto S é chamado
de espaço amostral (ou espaço de amostras).
Exemplos:
1- Jogamos um dado, o espaço amostral é {1,2,3,4,5,6}, ou seja, o número que aparece na
face do dado.
2- Uma moeda é jogada 3 vezes, e observamos a seqüência de caras (H) e coroas (T). O
espaço amostral é S = { HHH, THH, HTH, HHT, TTH, THT, HTT, TTT}
3- Uma lâmpada é fabricada e testada até queimar, e registra-se o tempo de ocorrência deste
evento. O espaço amostral é S = { x : x 0 }.
4- Um aluno permanece por 3 horas na porta de um estacionamento de shopping center e
registra o número de carros importados que entram no shopping. O espaço amostral é { 0, 1,
2, 3, ..... }.
Nos casos 1 e 2 o espaço amostral é finito. No exemplo 3 o espaço amostral é infinito não
enumerável, e no exemplo 4 é infinito enumerável.
Encontramos na natureza dois tipos de fenômenos: determinísticos e aleatórios.

2.1. Fenómenos determinísticos


Para Morettin (200), os fenômenos determinísticos são aqueles em que os resultados são
sempre os mesmos, qualquer que seja o número de ocorrência dos mesmos.
Exemplo 1: Se tomarmos um determinado sólido, sabemos que a uma certa temperatura
haverá a passagem para o estado líquido.
Exemplo 2: O funcionamento de uma impressora 3D é um evento determinístico, pois é
possível determinar o tempo de impressão de uma peça, ou seja, se uma peça é impressa em
1h20min, então 2 peças serão impressas em 2h40min nas mesmas circunstâncias.

2.2. Fenómenos aleatórios


Nos fenômenos aleatórios, os resultados não serão previsíveis, mesmo que haja um grande
número de repetições do mesmo fenômeno.
Exemplo 1: Se considerarmos a produção agrícola de uma determinada espécie, as produções
de cada planta serão diferentes e não previsíveis, mesmo que as condições de temperatura,
pressão, umidade, solo sejam as mesmas para todas as plantas.
Podemos considerar como experimentos aleatórios os fenômenos produzidos pelo homem.
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Exemplo 2: O lançamento simultâneo de uma moeda e um dado é um evento aleatório, pois


se no primeiro lançamento obtivermos uma cara, para a moeda; e o número 3 para o dado; não
podemos determinar no próximo lançamento qual a face da moeda e do dado que veremos.

2.3. Ponto amostral


Segundo Milone (1995),Um ponto amostral é um resultado possível e único de um
experimento aleatório. No exemplo do lançamento de um dado, os pontos amostrais são: 1, 2,
3, 4, 5 e 6.
Para calcular a probabilidade de um ponto amostral (um resultado único) ocorrer, basta dividir
1, que é a quantidade de eventos favoráveis, ou seja, apenas 1 ponto amostral, pela quantidade
de elementos do espaço amostral. No caso dos dados, a probabilidade de sair o número 2 em
um lançamento é igual a 1/6.

2.4. Evento
Um evento, na teoria de probabilidades, é um conjunto de pontos amostrais de um espaço
amostral, ou seja, é um subconjunto do espaço amostral.
No lançamento dos dados, podemos citar como exemplo de evento “sair um número par”. A
probabilidade desse evento ocorrer, calculada pelo número de casos favoráveis dividido pelo
número de casos possíveis, é a seguinte: como são 3 números pares no dado, a probabilidade
de sair um número par é 3/6 = 1/2.

Propriedades de Eventos
Sejam A e B eventos definidos num espaço amostral S. Então: A ÈB, A ÇB, e são eventos,
onde e denotam os complementos de A e B respectivamente.
Sejam A1, A2,..., An eventos ( note que n< ). Então ÈAi e ÇAi também são eventos. Estas
duas últimas propriedades também são válidas quando n é infinito.
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Eventos Mutuamente Exclusivos


2 eventos A e B são mutuamente exclusivos se A ÇB = Æ . No caso de mais de 2 eventos ( A1,
A2, ...., An ) requer-se que todas as interseções entre os Ai sejam vazias, e também precisamos
que A1 ÇA2Ç ... ÇAn = Æ .
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2.5. Diagrama de Venn

O diagrama de Venn, também conhecido como diagrama de Venn-Euler, é uma maneira de


representar graficamente um conjunto, para isso utilizamos uma linha fechada que não possui
auto-intersecção e representamos os elementos do conjunto no interior dessa linha. A ideia do
diagrama é facilitar o entendimento nas operações básicas de conjuntos, como: relação
inclusão e pertinência, união e intersecção, diferença e conjunto complementar.

2.5.1. Representações do diagrama de Venn


Segundo João (2004), o diagrama de Venn consiste em uma linha fechada (que não se
entrelaça) na qual “colocamos” os elementos do conjunto em questão, logo, podemos
representar um ou vários conjuntos de maneira simultânea. Exemplos:
 Conjunto único
Podemos representá-lo utilizando uma única linha fechada, por exemplo, vamos representar o
conjunto A = {1, 3, 5, 7, 9}:

 Entre dois conjuntos


Devemos fazer dois gráficos como o da representação do conjunto único. Entretanto, das
operações com conjuntos sabemos que: dado dois conjuntos, eles podem ter intersecção ou
não. Caso os dois conjuntos não possuam intersecção, eles recebem o nome de conjuntos
disjuntos.
Exemplo:
Represente, utilizando o diagrama de Venn, os conjuntos A = {a, b, c, d, e, f} e B = {d, e f, g,
h, i}.
Observe que a intersecção é a parte do diagrama que pertence aos dois conjuntos, assim como
na definição.
A ∩ B = {d, e, f}
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 Entre três conjuntos


A ideia por trás da representação utilizando o diagrama de Venn para três conjuntos é
semelhante à da representação entre dois conjuntos. Nesse sentido, os conjuntos podem ser
disjuntos um a um, isto é, não possuem nenhuma intersecção; ou podem ser disjuntos dois a
dois, ou seja, somente dois deles possuem intersecção; ou todos possuem intersecção.
Exemplo:
Representação, utilizando o diagrama de Venn, dos conjuntos A = {a, b, c, d}, B = {d, e, f, g}
e C = {d, e, c, h}.
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3. Conclusão
Concluindo, a probabilidade é estudada na estatística. Ela indicada as chances de um
determinado evento ocorrer. A probabilidade é muito utilizada em nosso dia a dia, como por
exemplo, na previsão do tempo, em casas de apostas e na genética. Esta questão está
relacionada com probabilidade. A probabilidade é uma razão, calculada através da fração
entre o número de possibilidades de um evento ocorrer e o número total de possibilidades.
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Referências bibliográficas
1. João, Pedro. (2004). Estatística. São Paulo.1ª Edição
2. Milone, G. (1995). Estatística Geral e Aplicada. Ed. Cengage Learning.
3. Morettin, L.G. (2000). Estatística Básica - Probabilidade e Inferência. Ed. Pearson.

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