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ESPAÇO AMOSTRAL
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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED
ESPAÇO AMOSTRAL
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Índice
I. Introdução............................................................................................................................4
1.2. Metodologia.........................................................................................................................5
2.3. EVENTOS....................................................................................................................7
III. Conclusão.......................................................................................................................12
IV. Referências.....................................................................................................................13
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I. Introdução
O termo experimento significa fazer ou observar alguma coisa sob certas condições,
resultando em algum estado final de acontecimentos ou resultados. Na prática, os
experimentos não são precisamente repetíveis, mesmo sob condições supostamente idênticas.
Este é o caso quando há factores afectando os resultados, mas não há conhecimento desses
factores ou como controlá-los e ainda quando há factores supostamente sob controlo, mas que
na realidade não estão. Os resultados, então, não podem ser preditos a partir do conhecimento
das "condições" (aquelas levadas em consideração), sob as quais o experimento é executado.
Trata-se de um experimento envolvendo eventualidade ou, simplesmente, experimento
aleatório.
Historicamente, esta teoria surgiu por volta do século XVII, baseado principalmente nos jogos
de azar, como roleta e cartas. Este uso de probabilidade contínua fazendo parte da vida da
maioria das pessoas que desconhecem as regras para seus cálculos, mas utiliza a
probabilidade de ganho em jogos de loterias, bingos, corrida de cavalo etc. Todavia hoje a
utilização das probabilidades ultrapassou de muito o âmbito desses jogos. Governos e
empresas passaram a incorporar a teoria das probabilidades em suas actividades, dando
prioridade a aquelas que apresentam uma relação custo/benefício maior. Inúmeras são estas
situações como, por exemplo: pesquisa de mercado para introdução de um novo produto,
previsão de safras, avaliação do impacto de uma redução de impostos sobre a inflação,
impacto de campanhas de saúde etc. Tudo isso contém algum elemento de acaso, não se sabe
o resultado final, mas com certeza existe uma forte associação com o sucesso dos
experimentos de acordo com suas probabilidades.
Como o resultado do experimento não pode ser predito, é um de muitos resultados possíveis,
um modelo que o represente deve incluir uma relação desses resultados. O conjunto de
resultados possíveis é o espaço amostral do experimento. O segundo e principal componente
de um modelo para um experimento aleatório é o conhecimento de probabilidade, que
formaliza o conceito de que alguns conjuntos de resultados são mais ou menos frequentes do
que outros. No presente trabalho, importa-nos falar em todo do espaço amostral
especificamente.
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1.2. Metodologia
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II. Embasamento Teórico
Segundo Ribeiro (2009), podemos distinguir dois tipos de experimentos. Observe as seguintes
situações:
1. Experimentos do tipo I: Uma injecção contendo uma substância letal, altamente eficaz, que
tem efeito em apenas 10 minutos, é aplicada em 10 cobaias. Após duas horas, o número de
sobreviventes é contado.
Já os experimentos do tipo II são chamados aleatórios e, por mais que nos esforcemos em
prever o resultado, ele só é determinado após a realização do experimento. Portanto, os
experimentos aleatórios são aqueles que repetidos sob as mesmas condições podem levar a
resultados distintos. Estes sim, são objectos de interesse da Teoria da Probabilidade.
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Exemplo I: Nascimento de uma criança quanto ao sexo. S = {M, F}.
Exemplo II: Nascimento de duas crianças quanto ao sexo: S = {MM, MF, FM, FF}.
Exemplo III: Nascimento de três crianças quanto ao sexo: S = {MMM, MMF, MFM, FMM,
FFM, FMF, MFF, FFF}. Exemplo
Exemplo V: Lançamento de dois dados: S = {11, 12, 13, 14, 15, 16, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 31,
32, 33, 34, 35, 36, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 61, 62, 63, 64, 65, 66}.
Solução:
cara-cara;
cara-coroa;
coroa-cara;
coroa-coroa.
II.3. EVENTOS
S: {1,2,3,4,5,6}
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Evento certo: é aquele que coincide com espaço amostral. É aquele que ocorre em
qualquer prova de experimento. Exemplo: No lançamento de um dado verificar o
número de elementos do seguinte evento: A = {xi / xi <7} => A = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
- Evento igual ao Espaço Amostral;
Evento impossível: é subconjunto {} vazio do espaço amostral. É aquele que não
ocorre em nenhuma prova do experimento. Exemplo: No lançamento de um dado
verificar o número de elementos do seguinte evento: A = {xi / xi > 6} => A = { } -
A não possui elementos.
Evento elementar: qualquer subconjunto unitário do espaço amostral;
Evento mutuamente exclusivo: são aqueles que a ocorrência de deles
impossibilita a ocorrência dos demais acontecimentos na mesma prova.
Exemplo: adquiriram-se dois bilhetes de lotaria. «o premio sair para o primeiro bilhete e não
sair para o segundo bilhete»; «o premio não saiu para primeiro bilhete e saiu para segundo
bilhetes»; «o premio saiu para ambos bilhetes»; «nenhum dos bilhetes foi premiado».
Ex.: «ao lançar-se uma moeda a saída de cara e a saída de coroa são acontecimentos
igualmente possíveis».
A
A
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II.4. DIAGRAMAS DE VENN
Segundo Marins (1999), diagrama de Venn é uma técnica utilizada para visualizar o espaço de
resultados associado a uma experiência aleatória, consiste em utilizar figuras geométricas, tais
como círculos, rectângulos ou quadrados para representar os acontecimentos.
- Acontecimento A implica B:
- Acontecimento Intersecção
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Exemplo – Considere a experiência aleatória que consiste em averiguar num grupo de 5
amigos, constituído pelo João, Manuel, Tiago, Tomás e David, se praticam algum desporto e
se são casados ou não. Se soubermos que o João, o Tomás e o David são casados e que o
Tiago e David praticam desporto, temos, representando por C o acontecimento “ser casado” e
por N o acontecimento “não praticar desporto”:
C∪N = {João, Manuel, Tomás, David} isto é, o João, o Manuel, o Tomás e o David ou são
casados ou não praticam desporto.
- Acontecimentos Disjuntos
- Acontecimento Impossível
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Se dois acontecimentos são disjuntos, então A∩B = ∅ .
Ir ao cinema
Ir a distância
- Acontecimento Diferença
Exemplo 12 (cont.) – Representando por C = {ir ao cinema, ir à discoteca}, vem B-C = {ir
passear}, representado no diagrama de Venn, a tracejado
S B
Ir passear
Ficar em casa
Ir ao cinema
C Ir a distância
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III. Conclusão
Tendo findado o presente trabalho de exploração bibliográfica, é possível ver como a lógica
dos conjuntos e noção da frequência relativa intervêm na construção do conceito de
Probabilidade de um Acontecimento. Foi com base nesses acontecimentos que Kolmogrov
concebeu a primeira construção axiomática geral para a teoria das probabilidades.
Com este trabalho, fui capaz de entender o que é um experimento aleatório e qual sua
diferença para experimentos determinísticos. Também, que experimentos probabilísticos ou
aleatórios são aqueles cujos resultados podem não ser os mesmos, ainda que sejam repetidos
sob condições essencialmente idênticas. Porém muito embora não se possa afirmar que
resultado particular ocorrerá é sempre possível descrever o conjunto de todos os possíveis
resultados de um experimento.
Também será capaz de gerar espaços amostrais de experimentos, bem como dominar o
conceito de eventos e como cada um deles pode ser investigado. Percebi que o estudo das
probabilidades é útil porque auxiliam a desenvolver estratégias em busca das decisões mais
acertadas. Decisões estas que estão associadas às chances de ocorrência destes eventos. Subi
diferenciar eventos mutuamente exclusivos daqueles que não são mutuamente exclusivos,
bem como eventos condicionados a um ou mais eventos daqueles que são independentes.
Tendo domínio sobre toda esta base inicial do cálculo de probabilidade, irei encontrar
facilidade na aplicação do estudo das probabilidades, principalmente naqueles experimentos
mais afins a minha área de estudo ou trabalho.
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IV. Referências
Castro, Jorge Luiz de e Silva; Fernandes, Maria Wilda; Almeida, Rosa Lívia Freitas De.
(2015) Estatística e Probabilidade. Matemática. 3ª edição Fortaleza - Ceará
Martins, Maria Eugénia Graça; Monteiro, Cecília; Viana, José Paulo e Turkman, Maria
Antónia Amaral. (1999) Probabilidade e Combinatória. 12o ano de escolaridade,
departamento de ensino secundário
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