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This article deals with the relevance of education and its pedagogical practices in the
current system of learning through the current political system. Making a parallel
between the history of education and education today, the existing differences and the
changes that have taken place over time are striking and significant to understand the
educational model of today. Despite the historical nuances contributing strongly to the
current education, the current model is somewhat differentiated and singular, endowed
with its own and daring methods, until then considered inappropriate for the social and,
mainly, school context. The so-called constructivist method that gives greater focus on
the student's personal learning, no longer having the teacher as the center of
knowledge and knowledge, but making the student also a transforming and
participatory agent of the knowledge that must be acquired by himself. This educational
knowledge. Intellectual thinking gains its greatest focus through reading, which, carried
out through adequate methodological practices, can make the student a good reader,
which is one of the most fruitful aspects of knowledge, not only for their school life, but
also for their entire life. personal and social life. However, barriers are encountered,
INTRODUÇÃO:
A educação tem sido ao longo da história foco de muitos estudos, visto que
este tema tem sido bastante relevante e afeta os mais diversos âmbitos e classes
sociais. O processo de educação no Brasil em particular é um caso a parte, sofrendo
ao longo do tempo modificações drásticas, sejam elas de acréscimo em relação à
melhoria do quadro educacional ou em defasagens desse mesmo ensino. A educação
jesuítica foi um dos primeiros modelos de educação virgente em terras brasileiras,
dando assim início ao processo de educar dos nativos que aqui viviam.
Com a evolução da sociedade a educação seguiu esse mesmo processo, o de
evoluir e avançar para áreas mais complexas. Exemplo disso, é que durante o
Período Imperial a escola era proclamada como espaço privilegiado para o
desenvolvimento dos valores de civilização. As camadas populares formadas por
pobres, negros (escravizados e libertos) e mestiços formavam o grupo a ser civilizado
(VEIGA, 2007), trazendo assim, grupos antes eram discriminados e segregado, para
a escola.
Mesmo assim, a educação passou e ser instrumento do momento em que o
Brasil se encontrava, como o crescimentos das grandes indústrias e o monopólio da
educação nas mãos da elite, mesmo que ainda existissem cursos de preparação para
o mercado de trabalho, modelo de educação que se tornou meramente lucrativo e de
interesses próprios. O ensino básico regular sofreu alterações, o curso superior estava
em estado de revolução e inovações para atender ao modelo de ensino visionário
desse período.
Muitos outros momentos foram decisivos para a educação no Brasil, como o
período da Ditadura militar, que modificou significativamente a educação como um
todo, vetando muitas práticas educacionais e instituindo outras longe daquelas
desejas pela população mais carente. Muito da educação foi monopolizada à elite.
Outro fato foi em relação a LDB. Lei n° 5.692/71. O objetivo dessa nova lei era fazer
com que a educação se tornasse mais técnica que propriamente formadora de
conhecimento intelectual ou crítico.
Sendo assim, as fortes influências históricas a respeito dos moldes
educacionais remodelaram a educação daquelas época e mudaram as perspectivas
para uma nova educação. Educação essa que passou por muitos obstáculos ao longo
de todos esse tempo e se adaptou de acordo com as demandas sociais e políticas.
Trazendo assim, novas perspectivas educacionais baseadas em visões ideológicas e
políticas de como essas teorias pedagógicas deveriam ser aplicadas no contexto
educacional para atender melhor o seu público.
Em um contexto mais atual, apesar dos índices alarmantes das décadas
passadas, o sistema de ensino passou a contar com a urbanização e a implementação
de cursos preparatório para suprir essa nova demanda. Assim, a educação perde seu
teor tradicional estagnado, e passa a se adequar à nova ordem social. Neste sentido,
é imperativo ressaltar que nos moldes educacionais atuais as políticas de ensino estão
voltadas diretamente para a relação entres os envolvidos (alunos), os responsáveis
por esse alunado (professores), a escola em geral, e principalmente, a família.
Como citado, ambos têm um parcela de contribuição para o desenvolvimento
do aluno, visto que a educação não se baseia mais somente em métodos tradicionais
que fundamentam-se no “copiar e colar” do aluno, mas em métodos mais
incentivadores e de participação mútua entre alunos, professores, família e
instituições escolar. Nesse molde, a educação perde sua função robótica e se torna
frutuosa mediante as realidades de ensino nas escolas municipais e estaduais
brasileiras.
Corroborando com essa ideia de educação moderna e construtivista, Parkins
(1992) classifica como o ambiente de aprendizagem que ofereça aos alunos
ferramentas de construção e possibilidade de interação com a realidade, muitas vezes
simulada. E é justamente essa realidade simulada que prepara o aluno para se tornar
apto a resolver quaisquer tipo de situação usando seu próprio domínio e
conhecimento. É essa realidade se justifica no ato construtivista de ensino e torna o
aluno capaz de agir por si mesmo, sem muita interferência do professor como o
detentor de todo o conhecimento. A colaboração se torna mútua e de igual a
aprendizagem tanto para professores, como principalmente para os alunos.
A prática e a realização de atividades autônomas por parte dos alunos em um
ambiente de aprendizagem se torna uma forma de educar para gerar frutuoso
conhecimento individual, porém também de interesse de pais e professores. A
oportunidade de interação entre os alunos e o ambiente em que se encontram ou que
se propunham se torna um desafio de aprendizagem. Pois, segundo Nunes, o
ambiente social e o ambiente físico ocasionam oportunidades de interação entre
sujeito e objeto, gerando conflitos e, consequentemente, uma reestruturação, pelo
sujeito, de suas construções mentais anteriores. O equilíbrio/equilibração surge
quando o indivíduo organiza o conhecimento (Nunes, 1990).
A vivência do aluno, suas experiências, seus erros e seus acertos devem ser
usados como ferramentas de aprendizagem. Mediante os aspectos citados, Nunes
afirma que “o professor deve lembrar à criança as conquistas que ela fez antes de
formular sua ideia “errada”, com o objetivo de estimular seu entendimento” (NUNES,
1990). Seria esse um método eficaz de motivação e formação de perspectiva por parte
dos alunos para a realização de suas mais variadas tarefas, sejam elas escolares ou
simplesmente cotidianas.
O hábito da leitura deve se tornar uma tarefa obrigatória para o
desenvolvimento desse alunado, que com o próprio contato com o texto, a língua
escrita, poderá tirar dessa experiência seu conhecimento próprio. Por isso, Nunes
(1990) defende a ideia de que as crianças da Educação Infantil devem ter contato com
a língua escrita. A professora, ao ler para a criança, proporciona que esta perceba a
leitura em si e adquira interesse em escrever. Tanto a leitura quanto a escrita devem
estar presentes no ambiente alfabetizado. Assim como defende Fossile: a sala de aula
deve ser enriquecida com atividades que englobem discussão, reflexão e tomada de
decisões; os alunos são os responsáveis pela defesa, pela justificativa e pelas ideias
(Fossile, 2010).
Todo esse modelo de ensino é pautado na ideologia do aluno dominante de
suas próprias atitudes e capaz de desenvolver seu senso crítico e racional. Sendo
assim, prioriza-se não mais a quantidade, e sim a qualidade do ensino ofertado com
base nas capacidades individuais de cada aluno e sua participação nas atribuições
escolares. Diante disso, um fato que conta muito para essa autonomia e valorização
do indivíduo é o seu hábito de leitura, parte fundamental em todo processo de ensino-
aprendizagem que se torna capaz por construir o ser social e crítico que tanto se
almeja. Tarefa árdua e de difícil aplicabilidade, portanto, é essencial fazer entender
que o discente e o hábito de ler mantém uma correlação.
Essa correlação existente entre o discente e o seu hábito de leitura é
fundamental para sua formação intelectual, crítica, pensativa. Portanto, ela tem o
poder de influenciar seu leitor, de abrir sua mente, e torná-lo criticamente pensante e
atuante. Mas isso nem sempre acontece de forma prazerosa ou frutuosa, acontecendo
muitas vezes do pequeno hábito de leitura que ainda existe em poucos, ser afanado
pelos desafios de se tornar um bom leitor.
Na escola há uma grande parcela de meios que desestimulam os alunos, já
que os mesmos deveriam ser estimulados, deveriam se sentir seguros de tal ato, visto
que “a leitura e a escrita são fundamentais para o aprendizado de todas as matérias
escolares. Por isso, em cada ano e série, o aluno precisa desenvolver mais e mais
sua capacidade de ler e de escrever” (BRASIL, 2006). Exatamente por isso, a
escolarização da leitura aqui é repudiada, tendo em vista que não contribui com
eficiência para o desenvolvimento do aluno em todo o seu potencial.
Mas, mesmo diante destes desafios citados que desestimulam o discente a ter
um bom hábito de leitura, cabe aqui ressaltar que nada substitui o contato íntimo,
pessoal do leitor ao se deparar com o texto. Segundo Paraná (2008, p. 56), “ao ler o
indivíduo busca experiências com os seus conhecimentos prévios, a sua formação
familiar, religiosa, cultural, enfim, as várias vozes que o constituem”. Esses são pontos
que a escola não pode ensinar, mas que dizem respeito somente ao leitor em sua
intimidade com o texto.
Ler não significa somente observar o que está escrito, mas, é um processo no
qual se deve extrair o que o texto tem de melhor, então quando um aluno faz uma
leitura com preguiça ele está lendo somente de maneira superficial e não entende de
fato o que está implicitamente nas entrelinhas do texto, não se tem entendimento,
como aponta Martins:
É notável então que o aluno quando faz uma leitura cuja visão é superficial, ao
ler uma coisa que não gosta ele reage de forma inversa ao se desestimular
automaticamente pelo gosto da leitura deixando de lado esse hábito tão importante.
Por isso, a ludicidade permitida e aplicada pela pelas novas metodologias de ensino
são de grande ajuda para fazer com que o aluno se interessem pelos mais variados
aspectos educacionais, principalmente pela leitura, que é fundamental em qualquer
fase escolar. Portanto, esse é um modelo adotado para melhoria e qualidade do
ensino.
CONCLUSÃO:
Dado a pesquisa deste estudo, que se realizou com base em material como
sites, artigos, e outros textos, é possível concluir que a educação é, de fato, um tema
que merece atenção de cada leitor, principalmente aqueles interessados em
compreender o processo percorrido pela educação diante de sua trajetória histórica,
mas principalmente daqueles que se preocupam ainda mais como a educação vigora
nos dias atuais, seus métodos e suas práticas.
O fato deste estudo se basear no método educacional construtivista, implica
dizer que muito é possível se fazer a respeito da melhoria da educação, com a
execução de novas metodologias e métodos mais eficazes no contexto escolar, mas
também que muitos desafios serão encontrados ao longo do caminho, e que esses
obstáculos se tornam desafios cotidianos.
Considerando esse contexto, foi evidenciado que mesmo diante dos contínuos
problemas enfrentados em sala de aula: desinteresse do aluno, falta de hábito de
leitura, entre tantos outros, o professor como mestre no conhecimento tem a obrigação
de objetivar o aprendizado de todos os seus alunos, sem exceção. Sobre isso “[...]
para o nosso caso, enquanto educadores as mediações precisam ser potencializadas,
desenvolvidas, trabalhadas [...]” (OROFINO, 2005, p. 51, apud FONSECA, 2008).
Se faz necessário dizer também que a importância de se tratar de um tema tão
grandioso enriquece ainda mais conhecimentos já estabelecidos, complementando-
os em seus mínimos detalhes e tornando ainda mais enriquecedor. Já em relação
direta ao que diz respeito ao fruto deste estudo, é relevante dizer que nem tudo são
rosas, e que mesmo diante de um tema tão grandioso, há muito ainda o que se
discutir.
Diante disso, o trabalho proposto encontrou algumas limitações para que fosse
alcançados de um modo geral todos seus objetivos, a partir da necessidade de se ter
um contato mais direto com informações que contribuíssem diretamente para sua
elaboração e enriquecimento do seu conteúdo, apesar, é claro, da extensa pesquisa
realizada construção.
Por fim, os meios que a educação busca para realizar suas práticas permeia
não somente o ambiente escolar, mas diz respeito ao ambiente externo, cumprindo
assim sua função institucional e social, que é a de capacitar indivíduos capazes de
agir e pensar por si próprios.
REFERÊNCIAS: