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Tema - 7

1. Critérios tecnólgicos
a) Encravamentos baseados em relés vitais
 A implementação da função lógica a ser realizada pelo circuito com reles, é feita através
da interconexação dos contactos e bobinas dos relés vitais, e dos demais componentes
dos circuitos por meio de fios.
 Por esta razão esta forma de implementação de uma função lógica é denominada de
“lógica fiada” ou “lógica a fio”.
b) Encravamentos baseados em microprocessadores
A lógica de encravamento dos sistemas baseados em microprocessadores é executada em
uma plataforma da hardware e software, com alguma redundância:
 Por razões de disponibilidade e confiabilidade
 Os resultados lógicos de cada parte do sistema redundante são processados
independetemente, e comparados a cada etapa.
 Se ocorrer uma divergência o sistema é levado ao estado seguro com restrição da
circulação dos comboios.
2. Critérios geográficos
Esta classificação divide os encravamentos em:
 Distribuídos:
Encravamentos nas housings

 Centralizados:
Encravamentos no centro

A decisão por uma dessas opções deve ser fundamentada na:


 Qualidade e capacidade do sistema de comunicação e
 Confiabilidade do protocolo de comunicação utilizado
Na opção distribuída, o processamento de segurança é todo local, em cada encravamento
abrigado em house, havendo somente uma transmissão de dados de controlo e de
indicações para o CCO (centro de controlo operacional)
Critérios geográficos (cont..)
Na opção centralizada, o meio de comunicação é propoderante, pois está inserido dentro da
lógica do processamento que responde pela segurança da circulação.
Nesta opção a lógica de segurança reside no centro de processamento do domínio. Que
fisicamente deve preferencialmente estar no centro de domínio.
Critérios geográficos (cont…)
Na opção centralizada, o meio de comunicação é propoderante, pois está inserido dentro da
lógica do processamento que responde pela segurança da circulação.
Nesta opção a lógica de segurança reside no centro de processamento do domínio. Que
fisicamente deve preferencialmente estar no centro de domínio.
3. Critérios de posicionamento
Este critério, devide os encravamentos em:
 Convencionais
 Baseados na comunicação
a) Convencional
o Estes sistemas utilizam para determinar a posição de um comboio na via, detetores de
tecnologia convencional e consagrada, tais como: Circuitos de via, contadores de eixo,
etc.
o São sistemas extremamente confiáveis e robustos, mas a informação de posicionamento
do comboio, embora não comprometa a segurança do sistema, tem resolução restrita ao
CDV
o São utilizados sinais externos ou na cabine para exibir as licenças de circulação
3. Critérios de posicionamento
a) Baseados em comunicação
o Estes sistemas empregam métodos baseados em comunicação para determinação da
posição da locomotiva do comboio;
o Estes sistemas exigem sofisticados sistemas computarizados instalados a bordo para o
controlo da circulação e da obidiencia das licenças;
o As licenças são transmitidas para o equipamento de bordo via rádio, geralmente, digital.
4. Critérios de espaçamento entre comboios
Esta classificação devide os encravamentos em:
o Blocos fixos
o Blocos móveis
4.1 Blocos Fixos
o Os encravamentos de blocos fixos geralmente empregam circuitos de via para compor
um bloco.
o Como o bloco está fixamente atrelado a geometria da via e ao tamanho do circuito de via,
embora o tamanho dos blocos varie, eles são sempre fixos, daí a razão para esta
denominação.
o O dimensionamento do bloco deve ser feito para o pior caso, levando em consideração o
tamanho e o peso do comboio, geometria da via, e por consequência a distancia de
frenagem, a qual por razões de segurança deve ser dimensionada para o pior caso.
Icremento da capacidade limitado:
não produz efeitos para ambas direcções

Icremento de capacidade:
função da dimensão das secções de bloco
4. 2 Blocos móveis
o Neste tipo de encravamento o dimensionamento do bloco, e por consequência o
espaçamento entre comboios é variável, e leva em consideração as características de
frenagem do comboio, o tamanho do comboio, a velocidade do comboio e o perfil da via.
o Teoricamente pode proporcionar maior ocupação da via, por poder otimizar o
espaçamento entre comboios, atribuindo blocos de tamanho móvel em função da
necessidade da distancia de frenagem, a qual é diferente para diferentes tamanhos e
pesos de comboios, velocidade de comboios e geometria da via.
o O computador de bordo das locomotivas neste tipo de encravamentos deve ter uma base
de conhecimento com a geometria da via a ser percorrida e com espaçamento para o
comboio à frente.
Nota: Bloco móvel é flexível, não tem limites fixos atrelados a via, ou se não houver uma
obstrução do comboio, o comboio pode percorrer com sua velocidade máxima permitida
pela distancia maior.
4. 2 Blocos móveis
o Todo o tempo a locomotiva se comunica com o sistema de controlo deste ponto
desejado, no “termino do tapete”, continua em movimento, tão distante quanto o tráfego
permita. Se a comunicação é perdida o comboio sempre vai parar “no termino do tapete”
o Quando um comboio rápido segue atrás de um comboio lento o rápido seguirá a sua
curva de freio.
Cobertura
continua
Cobertura
continua

Radio

±10km ± 10 km
± 5km ± 5km 1500 m

Doa ± 22 km Mapangali ± 22 km Sinjal

Cobertura Radio Continua


Comunicação c/ máquina
Legenda:
- Motor de agulha Sinalizar via única
- Sinal de figura Redundância e alto tráfego
- Contador de eixo
- Balizas
Km

Reduzida capacidade de incremento de tráfego

Km
tempo

tempo

Alta capacidade de capacidade + Gestão integrada da rede

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