Mat Emática Mat Emática: Al Fundament Al

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O conteúdo deste livro está adequado à proposta
da BNCC, conforme a Resolução nº 2, de 22 de
dezembro de 2017, do Ministério da Educação.
Matemática Editoração eletrônica e ilustrações

7o ano do Ensino Fundamental Allegro Digital
Judson Santos Capa

Annelise Maymone Gabriella Correia/Nathália Sacchelli/Sophia Karla
Foto: Mizin Roman/shutterstock.com
Editor
Lécio Cordeiro Coordenação editorial
Distribuidora de Edições Pedagógicas Ltda.
Assessor pedagógico Rua Joana Francisca de Azevedo, 142 – Mustardinha
Demóstenes Soares Pessoa. Recife – Pernambuco – CEP: 50760-310
Fone: (81) 3205-3333
Revisão de texto CNPJ: 09.960.790/0001-21 – IE: 0016094-67
Departamento Editorial
Fizeram-se todos os esforços para localizar os detentores dos
Revisão técnica direitos dos textos contidos neste livro. A Distribuidora de Edições
Ubirajara Alves, Diogo Rogério Moço da Pedagógicas pede desculpas se houve alguma omissão e, em
Silva e Marcos André Borba de Araújo. edições futuras, terá prazer em incluir quaisquer créditos faltantes.
Projeto gráfico
Adriana Ribeiro e Nathália Sacchelli Para fins didáticos, os textos contidos neste livro receberam,
sempre que oportuno e sem prejudicar seu sentido original,
uma nova pontuação.
S237s Santos, Judson, 1974-

Sucesso sistema de ensino : matemática : 7º ano : ensino
fundamental / Judson Santos, Annelise Maymone ; ilustrações:
Allegro Digital. – Recife : Edições Pedagógicas, 2019.
288p. : il.
1. MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL. 2.

MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL – PRO-
PLEMAS, EXERCÍCIOS, ETC. I. Maymone, Annelise,
1965-. II. Allegro Digital. III. Título.
CDU 51
CDD 510
PeR – BPE 19-562
As palavras destacadas de amarelo ao longo do livro sofreram

modificações com o novo Acordo Ortográfico.
ISBN Aluno: 978-85-7236-062-3

ISBN Professor: 978-85-7236-063-0
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e
Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
Impresso no Brasil
SSE_Matematica_7A_001a002.indd 2 13/09/19 13:24

Judson Santos | Annelise Maymone
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7
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Judson Santos
Annelise Maymone
7o ano | Ensino Fundamental
Editor: Lécio Cordeiro.

Assessor pedagógico: Demóstenes Soares Pessoa.
Revisão de texto: Equipe Editorial.
Revisão técnica: Ubirajara Alves, Diogo Rogério Moço da Silva e Marcos André Borba de Araújo.
Capa: Adriana Ribeiro e Nathália Sacchelli.
Projeto gráfico: Adriana Ribeiro e Nathália Sacchelli.
Editoração Eletrônica: Allegro Digital.
Coordenação Editorial:
www.editoraconstruir.com.br
Direitos Reservados à Multi Marcas Editoriais Ltda.

Rua Neto Campelo Júnior, 37 – Mustardinha – CEP: 50760-330 Recife/PE
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CNPJ: 00.726.498/0001-74 – IE: 0214538-37
Fizeram-se todos os esforços

M469m Maymone, Annelise, 1965-
para localizar os detentores dos di-
Matemática : 7º ano : ensino fundamental / Annelise May-
reitos das fotos, ilustrações e dos
mone, Judson Santos ; ilustrações: Allegro Digital. – 4. ed. –
textos contidos neste livro. A Edito-
Recife : Ed. Construir, 2019.
ra pede desculpas se houve alguma
288p. : il.
omissão e, em edições futuras, terá
prazer em incluir quaisquer crédi-
1. MATEMÁTICA. 2. MATEMÁTICA – ENSINO FUN-
tos faltantes.
DAMENTAL. 3. MATEMÁTICA – PROBLEMAS E EXER-
CÍCIOS, ETC. I. Santos, Judson. II. Allegro Digital. III. Título.
CDU 51 Para fins didáticos, os textos con-

CDD 510 tidos neste livro receberam, sempre
que oportuno e sem prejudicar seu
PeR – BPE 19-121 sentido original, uma nova pontuação.
ISBN professor: 978-85-403-1269-2

ISBN aluno: 978-85-403-1268-5
Impresso no Brasil
4a edição
As palavras destacadas de amarelo ao longo do livro sofreram

modificações com o novo Acordo Ortográfico.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
O conteúdo deste livro está adequado à proposta

da BNCC, conforme a Resolução nº 2, de 22 de
dezembro de 2017, do Ministério da Educação.

Apresentação
Apresentamos a você, caro aluno, a coleção de Matemática para o Ensino Funda-

mental do 6º ao 9º ano. De forma objetiva, dinâmica e atual, desenvolvemos os conceitos
matemáticos adequados para o seu melhor aproveitamento.
A coleção de Matemática para o Ensino Fundamental foi idealizada — e sua estrutura,
pensada — com base nas seguintes estratégias:
Estimular o seu desejo de conhecer melhor o mundo que nos rodeia.

Promover o respeito e a valorização das pessoas à sua volta.
Ajudar a desenvolver as habilidades matemáticas, permitindo o aprender a aprender.
Priorizar a abordagem de questões contemporâneas, com ênfase na consciência
crítica em relação à sua realidade.
Estimular a pesquisa como instrumento de investigação e reflexão.
A coleção estimula o trabalho com diversas fontes, tendo como propósito desenvol-
ver a capacidade de leitura das linguagens verbal e não verbal, de interpretação e crítica,
relacionando a Matemática com o dia a dia. Dessa forma, incentiva o despertar para o
importante trabalho de introdução aos estudos da Matemática no Ensino Fundamental
do 6º ao 9º ano.
A obra desenvolve também os principais conceitos da Matemática de forma objetiva
e organizada, contextualizando-a por meio de abordagens do cotidiano e enriquecendo o
conhecimento da disciplina com curiosidades. Busca, portanto, tornar a matéria mais pró-
xima e acessível, criando, com isso, um novo paradigma para a aprendizagem da disciplina.
A Matemática é para todos! A grande quantidade de exercícios e as variadas atividades
motivam você a fixar os conceitos e conteúdos explorados.
Apresentamos, a seguir, por meio da reprodução reduzida de páginas, o projeto pro-
priamente dito, com comentários sobre cada parte que integra seu livro. Guardando a
particularidade de cada ano, a estrutura da coleção é a mesma, o que dá unidade à obra.
Um bom ano de trabalho!
Os autores

Estrutura do livro
Abertura de capítulo
Nesta edição da coleção de Matemática, como se vê, apresen-
tamos os livros com um projeto gráfico mais arrojado, enriquecido CAPÍTULO 3
Formas
geométricas e
com imagens intimamente relacionadas aos conteúdos abordados. espaciais
É o que acontece com as ilustrações colocadas ao longo de todos Para começar
os livros e, principalmente, com as imagens de abertura dos capí- Você já percebeu que vivemos em um mundo de formas?
E que, para todos os lados que nós olhamos, existem coisas com formatos
diferentes?
tulos. Entre centenas de gráficos, fotos, pinturas, desenhos, etc.,

Você seria capaz de determinar o nome das formas que estão presentes
em uma sala de aula?
São muitas, não é mesmo?
Desde o surgimento da Matemática, a Geometria também tem sido assunto
escolhemos os que melhor resumissem o conteúdo tratado em

de vários estudos.
Geometria é uma parte da Matemática que estuda as formas da natureza.
Veja:
cada capítulo, procurando traduzir a Matemática em linguagem Geometria vem do grego, geo = Terra + metria = medida.
não verbal: uma boa tentativa de representar toda a beleza que

Formas geométricas
Muitas formas têm um nome específico, outras são mistura de diversas
envolve a disciplina e sua aplicação no nosso cotidiano.

formas, não tendo, assim, um nome exato.
Podemos dividir as formas em:
Regiões planas.
Sólidos geométricos.
Regiões planas
Linhas fechadas ou aber-
tas são figuras de uma
única dimensão.
Linha fechada
Estas são figuras com duas dimensões. Va-

mos estudá-las no Capítulo 8.
Linha aberta
Capítulo 3 — Formas geométricas e espaciais 83
Texto expositivo Matematica_2020_6A_03.indd 83 07/04/2019 09:55:55
Dividido em títulos, sub- múltiplos de 14 e outra com os múltiplos de 16. Como há a condição de ser maior que 100 e
Passo a passo
títulos e tópicos para facilitar
menor que 200, vamos partir do menor múltiplo menor que 200. Para achar, é só multiplicar
e fazer a verificação.
14 . 8 = 112 e 16 . 7 = 112
Após a discussão sobre o
a compreensão, desenvolve M(14) = {112, 126, 140, 154, 168 182, 196}
M(16) = {112, 128, 144, 160, 176, 192}
tema, antes de Aplicação, são

os principais conceitos de for- Divisores de um número natural
Você já conhece a operação da divisão; então, você também já sabe o que é um divisor.
apresentados exercícios resol-
ma organizada e objetiva, com Divisor é o número pelo qual dividimos outro.
Veja:
vidos, que podem aparecer de
exemplificações, destacando 20 : 5 = 4 e 20 : 4 = 5 20 5 20 4
diferentes maneiras, técnicas e

–20 4 –20 5
as conclusões e propriedades
0 0
procedimentos, permitindo a
Como a divisão é exata, podemos dizer que 5 e 4 são divisores de 20, pois o número 20 foi
dividido inteiramente, sem sobrar resto.
para facilitar a assimilação do

Os divisores do número 20 são todos os números que, ao dividi-lo, não deixam resto.
Exemplos:
20 1 20 2 20 4 20 5 20 10 20 20
você, aluno, solucionar as dúvidas
conteúdo abordado. –20 20 –20 10 –20 5 –20 4 –20 2 –20 1
que porventura sejam desper-

0 0 0 0 0 0
Como todas as divisões são exatas, podemos afirmar que 1, 2, 4, 5, 10 e 20 são divisores
tadas na execução dos cálculos.

do número 20, ou que 20 é divisível por 1, 2, 4, 5, 10 e 20.
Podemos representar essa afirmação da seguinte forma:
D(20) = {1, 2, 4, 5, 10, 20}

Lê-se: divisores de 20.
É importante notar que podemos determinar os divisores de um número efetuando várias

divisões.
Solução: Exemplo:
Usando o esquema: Maria precisa encontrar todos os divisores de 12, então ela precisa efetuar:
10 % 4 12 : 1 = 12; 12 : 2 = 6; 12 : 3 = 4; 12 : 4 = 3; 12 : 6 = 2 e 12 : 12 = 1
×10 ×10
100% 40 Note que Maria não precisou efetuar a divisão por 5, 7, 8, 9, 10 e 11, porque a divisão de 12
por esses números não é exata. 1. Mariana comprou um terreno cuja forma 2. Considere a quadra de vôlei mostrada na
Logo, no 6º ano A, há 40 alunos. Agora, observe as seguintes divisões: geométrica é a da figura com dimensões figura.
Se em outro 6º ano houvesse 9 crianças em metros.
loiras, que correspondem a 25% do total, quan-
3,5 m
tos alunos teria essa turma? A preposição de pode indicar uma operação B 7 C
Capítulo 4 — Múltiplos e divisores de um número 97 3m 3m
de multiplicação na solução de problemas de 4
Resolução:
porcentagem. Veja: A
25 % 9 Quanto é 40% de 30? 5
3,8 m
×4 ×4 Solução: 3
100% 360 40
9m
Lembrete
40% ⋅ 30 → ⋅ 30 = 12
100 E 9 D
Teríamos 36 crianças.
Ela deseja cercar esse terreno deixando
Determinando a taxa percentual que um valor representa apenas uma parte aberta, que é a parte do 9m 9m
segmento AB, onde vai colocar um portão.
Às 8h da manhã, em uma barraca de frutas de uma feira, havia o seguinte cartaz:
Sabendo que ela vai cercar com 3 fios de ara-
“Uva-itália: R$ 4,00 por quilo”. Suponha que, para pintar as linhas demarcató-
me e que cada metro do arame custa R$ 1,70,
Nesta seção, leem-se textos determine a quantia que Mariana vai desem- rias da quadra, seja preciso gastar R$ 0,80 por
Às 11h, o cartaz estava assim: metro de linha. Qual o custo da demarcação
bolsar para comprar de arame.
“Uva-itália: R$ 3,00 por quilo”. das linhas dessa quadra?
Solução:
explicativos, com casos especiais

Qual a porcentagem de desconto para quem comprou após as 11 horas? Nesse caso, devemos calcular o perímetro, Solução:
que vai do ponto B e passa por C, D, E e A, O perímetro da quadra é dado por: P = (2 ×
Solução: ou seja, o perímetro de B para A. 18) + (2 × 9) → 36 + 18 = 54 m.
3
Iremos comparar o preço novo sobre o preço antigo, ou seja: = 0, 75 = 75%. 7 + 5 + 9 + 3 = 24 m Devemos adicionar também as linhas que
ou não, fórmulas variadas, etc.,

Como 100% é o preço total, para obter o desconto teremos: 4 Como ela vai fazer a cerca com 3 fios, então demarcam o entorno da rede. Como são
100% – 75% = 25% de desconto. temos: 3 . 24 = 72 m três linhas, temos: 3 . 9 = 27.
Como cada metro custa R$ 1,70, vamos ter: Portanto, vamos pintar 54 + 27 = 81 m.
1,70 . 72 = 122,40 Dividindo 81 por 0,8, temos 81 . 0,8 = 64,8.
que ajudam na compreensão e

Portanto, Mariana vai gastar R$ 122,40 em Portanto, vão ser gastos R$ 64,80 para fazer
arame. a marcação das linhas.
1. Uma livraria realizou uma pesquisa com 200 clientes sobre o tipo de leitura de que mais
gostavam. O gráfico a seguir contribuiu para a apuração dos resultados. complementam os conteúdos
tratados. Facilmente identificá-
Dados obtidos pela livraria:
a) Qual é o gênero mais lido e quantos clientes
o escolheram?
livros
técnicos 18%
Solução: 12. Para enfeitar algumas toalhas, Dona Rosa vai aplicar cerca de 1,45 m de fita colorida.
veis, servem de apoio na hora

ficções 22% Histórias de aventura, com 34% da preferência.
34 a) Escreva, por extenso, a medida 1,45 m.
romances 26% 34% de 200 = ⋅ 2 0 0 = 68 clientes b) Qual é a quantidade total necessária para aplicar as fitas em 5 toalhas?
10 0 c) Cada rolo de fita tem 5 m de comprimento. Tirando, de cada rolo, a quantidade necessária
histórias de 34%
do estudo, tendo seu conteúdo

aventura 68 clientes escolheram histórias de aventuras. para uma toalha, quanto sobra de fita por rolo?
Capítulo 7 — Porcentagem 203 260 Capítulo 9 — Medidas de comprimento e de tempo

destacado em boxes coloridos. Matematica_2020_6A_09.indd 260 07/04/2019 10:58:04

Boxe Importante
Aparece ao longo da explicação do assunto, com o obje-
Observe que: tivo de destacar conclusões, fórmulas e pequenos textos que
trazem definições, propriedades relevantes e complementos
A parte inteira do número está acompanhada da vírgula.
Sob cada ordem, é colocado apenas um número.
A primeira ordem decimal é o décimo.
A segunda ordem decimal é o centésimo.
ao tema. Esses boxes podem estar na lateral da página ou ao

Fazemos a leitura do número decimal lendo primeiramente a parte inteira (seguida da
palavra inteiro) e, depois, a parte decimal (seguida do nome da ordem onde se localiza o último
número da parte decimal).
Fazendo a leitura da quantidade de gorduras trans, podemos dizer que é treze centési-
longo do texto.
mos de grama.
Fazendo a leitura da quantidade de proteínas, dizemos que é de dez inteiros e quatro
décimos de grama.
A palavra inteiro será substituída quando o número decimal vier acompanhado de alguma
unidade de medida.
Observe: 12,35 m = doze metros e trinta e cinco centímetros.
Aplicação
Para exercitar e testar o
Veja como lemos os decimais que não possuem parte inteira ou que têm parte inteira igual a zero.
0,23 vinte e três centésimos

0,008 oito milésimos
0,034
0,5
trinta e quatro milésimos
cinco décimos entendimento do conteúdo
Usando uma calculadora comum
Em números fracionários, pode-se usar uma calculadora para encontrar valores das frações
próprias, impróprias e aparentes, além de efetuar operações. Às vezes transformar frações em
trabalhado, gerar debates e

Quando dizemos que a extensão do Rio São Francisco é de mais de 2,8 mil quilômetros, números decimais deixa nosso cálculo mais simples.
estamos dizendo que ele tem mais de 2 mil e 800 quilômetros de extensão. Para calcular frações com o auxílio da calculadora, é necessário transformar o número fracionário
Representando a partir da leitura, temos: em número decimal. Para isso, também podemos utilizar a calculadora pelo processo da divisão.
questionamentos sobre o que

cinco inteiros e oito centésimos 5,08 2 1 5
Exemplo: Efetuar os cálculos entre as seguintes frações: + − =
8 5 4
quinze inteiros e duzentos e trinta e cinco milésimos 15,235
Passo a passo:
é abordado no capítulo, uma

dezoito milésimos 0,018
Digitar 2 ( : ) 8 ( = ) Resultado: 0,25
Digitar 1 ( : ) 5 ( = ) Resultado: 0,2
Transformando número decimal em fração Digitar 5 ( : ) 4 ( = ) Resultado: 1,25
série de atividades é proposta.

Reiniciar a operação: digitar 0,25 ( + ) 0,2 ( - ) 1,25 ( = )
decimal Resultado: – 0,8
Para transformar um número decimal em fração decimal, devemos:

Escrever o número sem a vírgula, como numerador.
No denominador, escrever o número 1 seguido de tantos zeros quantas forem as casas
decimais no numeral dado.
De forma gradativa e diversi-
Capítulo 6 — Números decimais 173 ficada, os exercícios envolvem
104. Uma caixa-d’água tem capacidade para 5.500 l. Calcule quantos litros equivalem a
1
25
situações-problema que possi-

dessa caixa.
3
105. Um colégio teve dos seus vestibulandos aprovados no vestibular. O colégio tem
Matematica_2020_6A_06.indd 173 07/04/2019 11:16:15 5
1
bilitam o uso do conhecimento

660 alunos, mas apenas do total de alunos prestou vestibular. Qual é o total de alunos
3
aprovados?
prévio do aluno e de suas ha-

106. Em determinada escola, estudam 150 alunos que não são naturais da cidade, vindos de
Matemática +
2
outros municípios para estudar nela. Sendo de São Pedro do Norte, calcule o número de
5
alunos que são de outras cidades.
bilidades lógicas, objetivando

107. De uma cesta de laranjas,
2
5
foram dados a uma pessoa;
ainda restam 10 laranjas. Quantas laranjas havia na cesta?

1
3
do resto, a outra pessoa; e
Apresenta uma seleção o aprofundamento do conhe-

108. Em uma reunião, compareceram
4
sabendo-se que faltaram 18 pessoas. 5
dos convidados. Determine o número de convidados,
de questões para serem resol- 109. Gastei

2
5 cimento e dos conceitos mate-
do meu salário para pagar o aluguel. Sabendo que me restaram apenas R$ 600,00,
determine o valor do meu salário.
vidas em casa que auxiliam na 166 máticos. As atividades buscam

Capítulo 5 — Frações
consolidação, ampliação e no Matematica_2020_6A_05.indd 166

tornar possível a resolução de 07/04/2019 10:37:00
aprofundamento dos conteú- problemas similares no cotidiano. Reúne exercícios de fixação

dos, organizadas por capítulo. para a continuação e o aprofundamento dos conteúdos que
Em determinadas situações, al- estão sendo estudados. São distribuídos pouco a pouco após
gumas questões se mostram a introdução de novos conceitos.
como verdadeiros desafios. Es-
sas atividades, portanto, têm
também como objetivo gerar
reflexões e discussões, orga-
nizar e analisar resultados e
aprofundar as ideias básicas
expostas no texto explicativo.
1. Associe cada situação com a unidade de 2. Um quadrado de 1 m de lado é dividido em

medida adequada. Por exemplo: quadrados menores de 1 mm de lado. Se todos
os quadrados forem colocados em fila, um a
Ex.: 1 → d
um, que comprimento atingirá?
Situação
3. Metro, centímetro, milímetro ou quilômetro?
1 Medir a largura de um terreno Diga qual é a unidade adequada para medir:
Avaliar a duração da gestação da a) A altura de um prédio.
2
mulher b) A espessura do vidro de uma janela.
Medir a duração de um set em uma c) A largura e o comprimento do vidro de uma
3 janela.
partida de vôlei
d) O comprimento do Rio Amazonas.
Avaliar a distância de Natal a Florianó-
4 4. Transforme 0,082 hm em metros.
polis
Medir o tempo gasto na troca de 5. Transforme 70 cm em metros.
5
pneus em uma corrida de Fórmula 1
6. Transforme 92,8 dm em metros.
Saber a quantidade de gasolina neces-
7. Neide acaba de comprar um terreno para
6 sária para encher o tanque de um construir uma casa. O terreno tem 50 m de
automóvel comprimento e 20 m de largura. Neide quer
Medir o diâmetro da grafite de uma cercar seu terreno com 5 voltas de arame.
7
Luis Louro/Shutterstock.com
lapiseira Responda:
a) Quantos metros de arame serão necessários?
8 Avaliar a massa de uma baleia
b) Quantos hectômetros seriam necessários
Controlar a temperatura de cozimen- para cercar seu terreno utilizando apenas 3
9
to de um alimento voltas de arame?
8. Um caracol sobe um muro com 10 m de

Unidade altura. A cada dia, sobe 2 m, mas, à noite, deixa-
-se escorregar 1 m. Ao fim de quantos dias o
a litro caracol chega ao topo do muro?
b tonelada
9. (Udesc) Dois amigos viajaram juntos por um
c grau Celsius período de sete dias. Durante esse tempo, um
d metro deles pronunciou, precisamente, 362.880 pa-
lavras. A fim de saber se falara demais, ele se
e mês questionou sobre quantas palavras enunciara
f minuto por minuto. Considerando que ele dormiu oito
horas diárias, o número médio de palavras
g quilômetro ditas por minuto foi:
h segundo
a) 54 b) 36 c) 189
i milímetro d) 264 e) 378
270 Capítulo 9 — Medidas de comprimento e de tempo

Sumário
Capítulo 1 – Números inteiros .............................................................................................. 10
Para começar................................................................................................................................. 10
O que são números inteiros?....................................................................................................... 12
Onde encontramos a ideia de números inteiros?..................................................................... 13
Representando os números inteiros numa reta....................................................................... 14
Números opostos ou simétricos................................................................................................. 17
Módulo, ou valor absoluto, de um número inteiro................................................................... 17
Comparando números inteiros.................................................................................................... 19
Adição de números inteiros......................................................................................................... 21
Propriedades da adição com números inteiros......................................................................... 24
Subtração de números inteiros................................................................................................... 27
Multiplicação de números inteiros.............................................................................................. 30
Propriedades da multiplicação de números inteiros................................................................ 31
Divisão de números inteiros........................................................................................................ 34
Potenciação de números inteiros................................................................................................ 36
Potência de base 10....................................................................................................................... 38
Radiciação de números inteiros.................................................................................................. 40
Expressões numéricas.................................................................................................................. 43
Matemática +................................................................................................................................ 45
Capítulo 2 – Números racionais ........................................................................................... 47
Para começar................................................................................................................................. 47
O conjunto dos números racionais Q.......................................................................................... 48
Relação entre os conjuntos (N, Z, Q)........................................................................................... 48
Adição e subtração de números racionais................................................................................. 57
Problemas com números fracionários........................................................................................ 58
Multiplicação de números racionais........................................................................................... 62
Divisão de números racionais...................................................................................................... 65
Potenciação de números racionais............................................................................................. 67
Potências de base 10..................................................................................................................... 68
Radiciação de números racionais................................................................................................ 70
Expressões numéricas com números racionais........................................................................ 72
Matemática +................................................................................................................................ 76
Capítulo 3 – Introdução à Álgebra ........................................................................................ 78
Para começar................................................................................................................................. 78
Sentenças matemáticas................................................................................................................ 79
Símbolos matemáticos.................................................................................................................. 79
Expressões literais......................................................................................................................... 79
Termos de uma expressão algébrica, ou literal......................................................................... 80
Expressões algébricas literais e seu valor numérico................................................................ 82

Operações algébricas.................................................................................................................... 86
Multiplicação de termos algébricos............................................................................................ 87
Matemática +................................................................................................................................ 90
Capítulo 4 – Equações com uma variável ............................................................................... 92
Para começar................................................................................................................................. 92
Equações......................................................................................................................................... 93
Termos de uma equação.............................................................................................................. 93
Raiz de uma equação.................................................................................................................... 93
Equivalência (⇔) ........................................................................................................................... 96
Resolução de equações................................................................................................................ 98
Equações com parênteses............................................................................................................ 99
Equações impossíveis e identidades........................................................................................... 100
Problemas envolvendo equações do 1o grau............................................................................. 101
Matemática +................................................................................................................................ 105
Capítulo 5 – Inequações do 1o grau com uma variável ............................................................. 108
Para começar................................................................................................................................. 108

Inequações..................................................................................................................................... 109
Equivalência entre desigualdades............................................................................................... 110
Princípio aditivo............................................................................................................................. 111
Propriedade multiplicativa........................................................................................................... 111
Resolvendo inequações................................................................................................................ 113
Sinais de relação (=, < e >)........................................................................................................... 115
Matemática +................................................................................................................................ 117
Capítulo 6 – Equações do 1o grau com duas variáveis .............................................................. 118
Para começar................................................................................................................................. 118

Par ordenado e sua representação gráfica................................................................................ 119
Equação do 1o grau com duas incógnitas................................................................................... 123
Representação gráfica da equação de 1o grau.......................................................................... 124
Sistemas de equações com duas incógnitas.............................................................................. 126
Resolvendo problemas................................................................................................................. 130
Matemática +................................................................................................................................ 134
Capítulo 7 – Probabilidade e Estatística ................................................................................. 135
Para começar................................................................................................................................. 135

O que é probabilidade?................................................................................................................. 135
Estatística........................................................................................................................................ 138
Gráficos: retratos de informação................................................................................................ 139
Medidas de tendência central...................................................................................................... 140
Média aritmética ponderada (MP)............................................................................................... 143
Sequências numéricas.................................................................................................................. 145
Pesquisa e dados estatísticos...................................................................................................... 145
Mediana.......................................................................................................................................... 146
Moda............................................................................................................................................... 147
Noções de amplitude.................................................................................................................... 147
Matemática +................................................................................................................................ 150

Capítulo 8 – Razões ............................................................................................................ 152
Para começar................................................................................................................................. 152

Termos da razão............................................................................................................................ 153
Razões inversas e equivalentes................................................................................................... 156
Grandeza........................................................................................................................................ 158
Razão entre grandezas da mesma espécie................................................................................ 158
Outras razões especiais................................................................................................................ 160
Matemática +................................................................................................................................ 163
Capítulo 9 – Proporção ........................................................................................................ 165
Para começar................................................................................................................................. 165

Elementos de uma proporção..................................................................................................... 166
Tipos de proporção....................................................................................................................... 166
Propriedade fundamental das proporções................................................................................ 167
Média geométrica.......................................................................................................................... 169
Transformação de uma proporção............................................................................................. 171
Propriedades das proporções (propriedades estruturais)...................................................... 171
Divisão em partes diretamente proporcionais.......................................................................... 178
Divisão em partes inversamente proporcionais....................................................................... 180
Matemática +................................................................................................................................ 183
Capítulo 10 – Regra de três e grandezas proporcionais ........................................................... 185
Para começar................................................................................................................................. 185

Grandezas diretamente proporcionais....................................................................................... 186
Grandezas inversamente proporcionais.................................................................................... 186
Regra de três.................................................................................................................................. 189
Matemática +................................................................................................................................ 198
Capítulo 11 – Porcentagem e juros ...................................................................................... 200
Para começar................................................................................................................................. 200

Razão centesimal........................................................................................................................... 200
Porcentagem.................................................................................................................................. 201
Aumento ou redução com porcentagens nas operações de mercadorias............................ 204
Juros simples.................................................................................................................................. 208

Juros compostos............................................................................................................................ 210
Matemática +................................................................................................................................ 211
Capítulo 12 – Ângulos ......................................................................................................... 212
Para começar................................................................................................................................. 212

Ângulos e seus elementos............................................................................................................ 213
Ângulo............................................................................................................................................. 213
Medidas de um ângulo................................................................................................................. 215
Classificação de ângulos............................................................................................................... 216
Transformação de unidades........................................................................................................ 218
Operações com medidas de ângulo............................................................................................ 220
Tipos de ângulo.............................................................................................................................. 223
Bissetriz de um ângulo.................................................................................................................. 225
Retas perpendiculares.................................................................................................................. 227
Ângulos complementares............................................................................................................. 227
Ângulos suplementares................................................................................................................ 229
Ângulos opostos pelo vértice....................................................................................................... 230
O uso de softwares no estudo dos ângulos................................................................................ 231
Matemática +................................................................................................................................ 232
Capítulo 13 – Estudo de triângulos, quadriláteros e circunferências ......................................... 234
Para começar................................................................................................................................. 234

O triângulo e seus elementos...................................................................................................... 234
Os quadriláteros e seus elementos............................................................................................. 241
Quadriláteros especiais................................................................................................................ 241
Classificação dos quadriláteros................................................................................................... 243
Áreas................................................................................................................................................ 245
Decomposição de polígonos em triângulos e quadriláteros................................................... 249
Circunferência................................................................................................................................ 251
Equidistância na Geometria......................................................................................................... 253
Grandezas e medidas.................................................................................................................... 254
Blocos retangulares....................................................................................................................... 256
Matemática +................................................................................................................................ 257
Caderno de respostas ......................................................................................................... 261

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Números
CAPÍTULO 1
inteiros
Para começar
Já conhecemos os números naturais e sabemos que esse conjunto surgiu da
necessidade do Homem de contar, uma vez que esta é uma necessidade primitiva.
Também já conhecemos os números fracionários, cuja prática indica uma
divisão.
Primitivamente, efetuavam-se as operações:
Adição: Subtração:
2 + 3 + 5 = 10 5-3=2
25 + 37 = 62 28 - 16 = 12
Multiplicação: Divisão:
5 . 3 = 15 30 : 6 = 5
18 . 10 = 180 126 : 7 = 18
Múltiplos de um número natural são os números obtidos pela multiplicação desse

número por outros números naturais. O conjunto dos múltiplos de um número
natural é um conjunto infinito.
Exemplo:
2.0=0
2.1=2
2.2=4
2.3=6
E assim por diante.
Divisores de um número natural são todos os números naturais que, ao dividi-

rem esse número, resultam numa divisão exata. O conjunto dos divisores de um
número natural é um conjunto finito.
Exemplo:
10 ÷ 1 = 10
10 ÷ 2 = 5
10 ÷ 5 = 2
10 ÷ 10 = 1
10 Capítulo 1 — Números inteiros

Note que os números naturais só trabalham com valores positivos.
Com o início do Renascimento, surgiu a expansão comercial, que aumentou a circulação
de dinheiro, obrigando os comerciantes a expressarem situações envolvendo lucros e prejuí-
zos. A maneira que eles encontraram de resolver tais situações-problema consistia no uso dos
símbolos + e -.
Suponha que um comerciante tenha três sacas de arroz de 10 kg cada em seu armazém. Se
ele vendesse 5 kg de arroz, escreveria o número 5 acompanhado do sinal -; se ele comprasse
7 kg de arroz, escreveria o numeral 7 acompanhado do sinal +.
Utilizando essa nova simbologia, os matemáticos da época desenvolveram técnicas operató-
rias capazes de expressar qualquer situação envolvendo números positivos e negativos. Surgia
um novo conjunto numérico, representado pela letra Z (significa: Zahlen, número em alemão),
sendo formado pelos números positivos (naturais) e seus respectivos opostos, podendo ser
escrito da seguinte forma:
Z = {...-3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...}
O ponto mais alto da superfície terrestre é o Monte Everest, no Nepal, com 8.850 m acima
do nível do mar.
O ponto mais baixo é a Fossa das Marianas, no Oceano Pacífico, com 11.033 m abaixo do
nível do mar (ou -11.033 m).
A altitude do ponto mais alto (8.850 m) menos a altitude do ponto mais baixo (-11.033 m)
nos dá a diferença entre eles, ou seja, a sua distância. Veja:
8.850 - (- 11.033) = 8.850 + 11.033 = 19.883 m
Perceba que houve a subtração
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de dois inteiros com sinais opostos;
Monte Everest
como o segundo vem precedido de
um sinal negativo, ele muda seu si-
nal, e a operação se transforma em
adição.
O período entre o surgimento e
a aceitação do conceito de número
negativo abarcou mais de 1.000 anos,
envolvendo uma grande quantidade
de matemáticos. A extensão desse
período é compreensível quando se
pensa nas dúvidas despertadas hoje
em dia em um aluno ao entrar em
contato com os números inteiros,
muitas das quais também colocadas
por grandes matemáticos. Por exem-
plo, o grande matemático francês
Pierre-Simon Laplace (1749-1827)
comentou a dificuldade de conceber
a igualdade entre um produto de (-a)
por (-b) e entre a e b, tão questiona-
Fossa das Marianas
da nas salas de aula.
Capítulo 1 — Números inteiros 11

Hoje, podemos encontrar os números inteiros (positivos e negativos) em várias situações
do nosso cotidiano.
Você já viu um extrato bancário? BANCO
O extrato bancário é o resu- DEMONSTRATIVO Agência 0000 Conta 00000-0
mo da movimentação bancária de Dia Tipo Histórico Nº Doc. Débito Crédito Saldo

SALDO DISPONÍVEL –357,34
uma conta. Nele, os valores que re- 28 C CHEQUE COMPENSADO 00000 37,66
presentam entrada de dinheiro são C CHEQUE COMPENSADO 00000 53,50
positivos, e os valores que repre- COMPRA DÉBITO AUTOMÁTICO 00000 -38,06
sentam gastos ou saída de dinheiro COMPRA DÉBITO AUTOMÁTICO 00000 -41,35
são negativos. SAQUE COM CARTÃO 00000 -90,00
Observe o extrato bancário ao SALDO DISPONÍVEL –435,59
lado. 29 C CHEQUE COMPENSADO 00000 170,00
Na coluna saldo, confira cada COMPRA DÉBITO AUTOMÁTICO 00000 -35,00

COMPRA DÉBITO AUTOMÁTICO 00000 -11,97
item e verifique os valores positivos, TAR. SAQUE TERMINAL – AA -2,00
que indicam crédito, e os negativos, DEP. DINHEIRO POUP. CORR. 1.400,00
que indicam débito. SALDO DISPONÍVEL 1.085,44
O que são números inteiros?

Através dos exemplos vistos, você pôde ter uma ideia do que são números inteiros.
O conjunto dos números inteiros é formado por números negativos, positivos e pelo zero.
Ele é representado pela letra Z.
Veja a representação do conjunto dos inteiros na reta a seguir.
Números inteiros (Z)
-5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5 +6
Números positivos
+1 +2 +3 +4 +5 +6
Números negativos
-6 -5 -4 -3 -2 -1
Observe que o número 0 não está presente na reta dos números positivos nem na dos
números negativos. Isso acontece porque o número 0 é especial, ele é o único número inteiro
que não é negativo nem positivo.
O conjunto dos números inteiros é infinito nos dois sentidos, por isso a reta tem uma seta
nas extremidades.
Os subconjuntos dos números inteiros são partes de Z que possuem uma característica em comum.
Podemos representar o conjunto dos números inteiros entre chaves.

Veja:
Z = {..., -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3, ...}
Onde encontramos a ideia de números inteiros?

Fuso horário - Cada fuso horário é uma faixa situada entre pares de meridianos dentro
da qual prevalece a mesma hora.
Para mensurar altitudes - Altitude de um ponto é a distância vertical medida entre esse
ponto e o nível médio do mar.
Para mensurar temperatura - Temperatura é o nível de agitação térmica de um corpo
qualquer. No Brasil, a unidade de medida de temperatura que usamos é o grau Celsius (°C).
Sistema financeiro - Nas relações de crédito e débito e muitas outras aplicações.
1. Em uma cidade do Alasca, o termômetro Solução:

marcou -15 °C pela manhã. Se a temperatura No ponto A, a temperatura é de 20 °C; como
descer mais 13 °C, quanto o termômetro vai a cada 1.000 pés a temperatura diminui 2 °C,
marcar? em 10.000 pés a temperatura diminui 20 °C.
Solução: Logo, na altitude de 10.000 pés a tempera-
O termômetro vai marcar -28 °C, pois, como tura é de 0 °C.
a temperatura desce, então vamos adicionar
-13 °C a -15 °C. b) Qual é a temperatura a 35.000 pés acima
do mesmo ponto A?
2. Uma pessoa na cidade de São Paulo resolve Solução:
fazer uma ligação às 9 horas da manhã para Em 35.000 pés, a temperatura diminui 70 °C; as-
um amigo que está em Tóquio, cujo fuso sim, a temperatura nessa altitude é de: 20 °C
horário é de mais 12 horas. A que horas o - 70 °C = -50 °C
amigo atenderá a ligação?
Solução: 4. Quais os primeiros 7 múltiplos de 95 no con-
Devemos adicionar 12 horas (fuso horário de junto dos números naturais?
Tóquio) às 9 horas (horário em que a ligação Solução:
foi feita). Logo, o amigo atenderá às 21 horas. 95 × 0 = 0;
95 × 1 = 95; 95 × 2 = 190; 95 × 3 = 285;
3. A troposfera, que é a primeira camada da 95 × 4 = 380; 95 × 5 = 475; e 95 × 6 = 570
atmosfera, estende-se do nível do mar até a
altitude de 40.000 pés; nela, a temperatura Então: M = {0, 95, 190, 285, 380, 475, 570}
diminui 2 °C a cada aumento de 1.000 pés
na altitude. Suponha que, em um ponto A, 5. Qual o conjunto dos divisores de 1.975?
situado ao nível do mar, a temperatura seja Solução:
de 20 °C. Pergunta-se: Realizando as divisões possíveis, temos: D =
{1, 5, 25, 79, 395, 1.975}
a) Em que altitude, acima do ponto A, a tem- Obs.: Para encontrá-los, observe que a mul-
peratura é de 0 °C? tiplicação dos extremos sempre terá como
resultado 1.975 : (1 . 1.975; 5 . 395 e 25 . 79)

Representando os números inteiros numa reta
Quando representamos o conjunto dos números inteiros numa reta, devemos identificar,
primeiramente, o ponto de origem, onde se localiza o número 0. A partir daí, usando uma uni-
dade de medida de comprimento u, determinaremos os pontos à direita e à esquerda do 0, que
corresponderão aos números positivos e negativos respectivamente.
Veja:
A O M
u u u u u u u u u u u
-5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5
Na reta numérica dos inteiros, o ponto A representa a imagem geométrica de -3, e o ponto
M representa a imagem geométrica de +3.
Os números -3 e +3 são opostos, ou simétricos, pois estão à mesma distância da origem.
A distância entre o número e o 0 na reta, chamamos de módulo, ou valor absoluto.
1. Determine quantos e quais são os divisores dos números abaixo.
a) 22
b) 35
c) 40
d) 18
2. Na tabela abaixo, marque de vermelho os múltiplos de 7 e de azul os múltiplos de 4.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72

3. Analise a figura e determine o número po-
sitivo ou negativo correspondente à altitude 30 m
de cada objeto indicado. Lembre-se: ao nível
do mar, a altitude é zero.
a) Peixe
b) Automóvel 15 m
c) Topo da árvore
0m
d) Fundo do barco
2m 6m
e) Planta aquática 4m
f) Estrela-do-mar
4. Marcelo tinha R$ 100,00 no banco, emitiu um cheque de R$ 180,00 e depositou R$ 70,00.

Depois disso, ele deve ao banco? Quanto?
5. O esquema a seguir representa a rua onde Elvira mora.

Banco
Igreja
Correio
Casa de Elvira
Padaria Escola
Praça
0 100 200 300 400 500 600

Certo dia, Elvira saiu de casa e fez o seguinte trajeto: foi até o correio mandar uma carta para
sua amiga e, em seguida, foi assistir à missa. Após a missa, comeu um lanche na padaria, foi ao
banco pagar uma conta, buscou sua filha na escola e, em seguida, parou na praça para tomar um
sorvete. Depois disso, as duas foram para casa. Quantos metros Elvira andou nesse percurso?
6. Considere o texto e responda ao que se pede.
Os limites do corpo humano vão além de dualismos como frio/quente ou alto/baixo. A

busca pela maior temperatura suportada pelo corpo humano iniciou-se no século XVIII com o
médico inglês Charles Blagden e de uma forma não muito comum: Sr. Blagden resolveu entrar
num cômodo aquecido a 105 °C, tendo conseguido permanecer no local por 15 minutos. Testes
mais recentes e menos perigosos foram capazes de descobrir a exata temperatura máxima
que podemos aguentar: 127 °C, por 20 minutos. Na verdade, o suor é o grande responsável
por suportarmos altas temperaturas. Nesse sentido, quando o ar está seco, podemos suportar
maiores temperaturas, uma vez que o suor rouba calor do corpo e evapora. Já quando o ar está
úmido, qualquer temperatura acima dos 40 °C pode se tornar insuportável, pois o mesmo não
encontra condições de evaporar e amenizar a temperatura do corpo.
A verdade é que não se sabe até onde vai a capacidade do corpo humano quando levado ao
extremo. Em 1992, durante a maratona aquática de Saint-Jean, em Quebec, no Canadá, a maior
parte dos nadadores chegou ao fim da prova com uma temperatura corporal de 23 oC. Rezam os
manuais de Medicina que, quando a temperatura do corpo se encontra abaixo dos 27 oC, a pessoa
está tecnicamente morta. Pesquisadores da Universidade de Quebec atribuíram a excepcional
resistência dos nadadores ao frio, em grande parte, à determinação em completar a prova.
Qual a maior e a menor temperatura suportada pelo corpo humano, em graus Celsius, de
acordo com o texto?

7. Observe os seguintes números: -15, +6, -1, 0, +54, +12, -93, -8, +23, -72, +72. Agora, responda:
a) Quais os números inteiros negativos?
b) Quais são os números inteiros positivos?
c) Qual o número inteiro que não é nem positivo nem negativo?
8. Classifique as sentenças abaixo em verdadeiras ou falsas.

a) -25 ∈ Z
b) -25 ∉ N
c) 0 ∈ Z
Os símbolos ⊂ e ⊄ indicam se um conjun-
d) 0 ∈ N to está contido ou não está contido em outro
e) N ⊂ Z conjunto.
Os símbolos ∈ e ∉ indicam se um elemento
f) {-1, 0, 1} ⊃ N pertence ou não pertence a um conjunto qualquer.
g) {-1, 0, 1} ⊃ Z N representa o conjunto de números naturais.
h) se x ∈ N, então x ∈ Z
9. As temperaturas acima de 0 °C são representadas por números positivos; e as temperatu-

ras abaixo de 0 °C, por números negativos. Represente as seguintes situações com números
inteiros relativos.
a) 5 °C acima de zero
b) 3 °C abaixo de zero
c) 9 °C abaixo de zero
d) 15 °C acima de zero
10. Marina precisava efetuar uma adição com números inteiros. Então, com seu lápis, ela iniciou
um deslocamento sobre a reta numerada a partir do ponto 0, movendo 8 unidades no sentido
negativo e, em seguida, 10 unidades no sentido positivo. Determine o valor que Marina encontrou.
11. Quais dos números abaixo são divisíveis por 3 e por 9?
105 - 127 - 252 - 27 - 612 - 626 - 108 - 39
12. Dada a tabela com números naturais, indique:

a) De azul, os múltiplos de 3.
b) De vermelho, os múltiplos de 4.
c) De amarelo, os múltiplos de 5.
d) De verde, os múltiplos de 9.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
30 31 32 33 34 35 36 37 38 39
40 41 42 43 44 45 46 47 48 49

Números opostos ou simétricos
Dois números inteiros são opostos, ou simétricos, quando a distância entre eles é igual.
Na prática, o oposto de um número é o mesmo algarismo com o sinal contrário. Assim:
O oposto de -4 é +4.
O oposto de +6 é -6.
O 0 não tem oposto, ou simétrico.
A M
-3 -2 -1 0 +1 +2 +3
2 unidades 2 unidades
Os pontos A e M estão situados a uma mesma distância do ponto de origem.

Se A é imagem geométrica de -2 e M é imagem geométrica de +2, podemos afirmar que a
distância de -2 até a origem é igual à distância de +2 até a origem. Portanto, +2 e -2 são dois
números inteiros opostos, ou simétricos.
Módulo, ou valor absoluto, de um número inteiro

É o valor do numeral sem considerarmos o seu sinal.
Sua representação é feita com duas barras verticais | | e o número entre elas. Exemplo:
|-6| = 6 (Lê-se módulo de -6 é igual a 6.)
|+11| = 11 (Lê-se módulo de +11, ou 11, é igual a 11.)
Observe esta reta graduada:
A 0 B
-3 -2 -1 0 +1 +2 +3
A distância do ponto A (representado por -2) à origem é 2.

A distância do ponto B (representado por +2) à origem também é 2.
Neste exemplo, o número 2, que expressa a distância de A à origem, é chamado de valor

absoluto, ou módulo, do número inteiro -2.
Assim, o valor absoluto de -2 é 2.
Do mesmo modo:
O valor absoluto de +2 é 2.
O valor absoluto de -3 é 3.
O módulo de +3 é 3.
O valor absoluto de -5 é 5.
O módulo de +9 é 9.

Veja:
a) +2 = 2 b) −3 = 3 c) +3 = 3 d) −5 = 5 e) +9 = 9
Generalizando:
|-x|= x |-76|= 76 |+7| = 7 |9| = 9
O módulo de um número diferente de zero é sempre positivo.
13. Determine o módulo dos números abaixo.

a) −2 = b) −18 = c) −20 = d) −30 = e) −1 =
14. Associe corretamente a primeira coluna com a segunda coluna.
a O valor absoluto de -4. I

+7 ou -7
b O oposto de +8. II
Não existe
c Número inteiro que tem valor absoluto 7. III -6
d O oposto de zero. IV -8
e O simétrico de 6. V 4
15. O pai de Isis propôs a ela que indicasse corretamente o valor absoluto de cada número
abaixo, pois lhe daria como mesada R$ 2,00 por cada indicação. Vamos ajudar Isis a ganhar sua
mesada e indicar os valores pedidos.
a) +21 b) -33 c) +45 d) +123 e) -2.025
16. Júlio perguntou a Mariana, Natália, Paula, Renata e Vanessa o número da casa onde elas
moravam, uma vez que já sabia a rua onde cada casa se encontrava. Elas responderam que o
número da casa era dado pela expressão representada pela primeira letra do nome de cada
uma. Qual o número da casa das meninas se as expressões são:
M = −2 + −17 − +3
N = −5 × +9 + +4
P = −72 − +45
R = −8 + − 3
V = −1 + −9 + −21 + −42

Comparando números inteiros
Comparação (também conhecida como analogia) é uma figura de linguagem usada
para demonstrar qualidades ou ações de elementos.
Comparar dois números significa dizer se o primeiro é maior do que (>), menor do que
(<) ou igual (=) ao segundo.
Para fazer a comparação de números inteiros relativos, podemos usar vários recursos, como
pensar em temperaturas, em débitos e créditos, usar a reta graduada e outros.
Na reta dos inteiros, quanto mais à direita estiver um número, maior ele será.
Observe:
-4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4
Em uma comparação entre dois números inteiros, o maior será aquele que estiver à direita
do outro, na reta numerada.
Em geral, é na comparação que estabelecemos a ordem crescente ou decrescente de uma
sequência numérica.
Em resumo:
Para comparar números inteiros, podemos seguir os seguintes critérios:
O número que está à direita de outro na reta numérica é maior do que ele.
O número que está à esquerda de outro na reta numérica é menor que ele.
O zero é maior que qualquer número negativo.
O zero é menor que qualquer número positivo.
-4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4
Comparando o número 0 com qualquer número inteiro negativo, podemos perceber que ele
está à direita de todos os números negativos. Logo, 0 é maior do que qualquer número negativo.
0 > -4 0 > -10 -3 < 0 -1 < 0
Sendo assim, 0 será menor do que qualquer número inteiro positivo, pois todos os positivos
estão à sua direita.
0 < +1 0 < +10 +8 > 0 +2 > 0
O número inteiro -1 é o maior inteiro negativo.

Na comparação de dois números inteiros positivos, o maior deles será o que tiver o maior módulo.
Exemplo: +9 > +3, pois |+9| > |+3|
Comparando dois inteiros negativos, o maior será o que tiver o menor módulo.
Exemplo: -9 < -3, pois |+9| > |+3|

1. Compare os pares de números inteiros a 3. Em um torneio de futebol, o número de gols
seguir. de seis times participantes foi: -8, +7, +1,
a) -3 e +5 -1, -3 e +5. Sabe-se que o time que teve o
Solução: -3 < +5 maior saldo de gols foi o campeão. Nessas
condições, coloque em ordem decrescente e
b) -18 e -10
indique o campeão e o vice-campeão desse
Solução: -18 < -10
torneio de acordo com o número de gols.
c) -12 e -6 Solução:
Solução: -12 < -6 +7, +5, +1, -1, -3, -8
d) +24 e +3 O campeão marcou sete gols. O vice-cam-
Solução: +24 > +3 peão marcou cinco gols.
2. Patrícia perguntou a Alessandra qual era 4. Complete as sentenças com os símbolos >
o maior dos dois numerais, -8 ou -2. Ela (maior que) ou < (menor que).
respondeu que o maior desses dois núme- a) 25 31 b) 28 -12
ros era o menor. Explique a razão que levou
c) 0 5 d) 0 -7
Alessandra a fazer essa afirmativa e se estão
corretas as palavras dela. e) -9 -15
Solução: Solução:
De fato -2 (o menor valor absoluto) é maior a) 25 < 31
que -8 (o maior valor absoluto), pois, na b) 28 > -12
comparação de dois números negativos, o c) 0 < 5
maior é o que tem o menor módulo. d) 0 > -7
e) -9 > -15
17. Ana, Júnior, Lúcia, André e Marta estavam

Ana Saldo negativo de R$ 35,00
fazendo uma vaquinha para arrecadar dinheiro
para presentear um colega aniversariante. Veja Júnior Saldo positivo de R$ 20,00
ao lado o saldo bancário dos cinco. Escreva em Lúcia Saldo positivo de R$ 15,00
seu caderno o número inteiro correspondente André Saldo negativo de R$ 18,00
a cada um dos saldos. Em seguida, coloque os
cinco números em ordem crescente. Marta Saldo zero
18. Considere o texto para responder as questões a e b.

Trata-se de um grande edifício com terraços interligados por escadarias, erguendo-se em
forma de anfiteatro, e onde eram cultivados estupendos jardins, embelezados com fontes e
estátuas. Para a irrigação desses jardins, bombeavam-se as águas do Rio Eufrates até o terraço
mais alto. Foi construído por Nabucodonosor como presente à sua esposa Semíramis. Os jardins
não eram propriamente suspensos. O efeito provinha do fato de os terraços se situarem em

Reprodução
diversos planos. Calcula-se que estivessem apoiados em
colunas, cuja altura variava de 25 m a 100 m, rodeadas de
escadas de puro mármore.
Fonte: faustomoraesjr.sites.uol.com.br. Publicado em 10/02/2009.
a) Supondo que um pesquisador tenha encontrado a loca-

lização exata desses jardins em 2014, quantos anos teria
essa construção?
b) Imagine uma pessoa postada à base de uma das colunas
e indique com números inteiros seu movimento de descida
Jardins Suspensos da Babilônia — uma das ma- e subida, tomando como referência a coluna de 25 m até
ravilhas do mundo antigo — Caldeia — 580 a.C. uma coluna de 100 m.
19. “Imprevidente é aquele que não se previne.” Francisco foi ao banco na segunda-feira e anotou
um saldo na sua conta de +R$ 1.300,00. Quando chegou a sexta-feira, ele voltou ao banco e viu
que o saldo passou a ser de -R$ 1.300,00. Quanto foi que ele gastou nesse intervalo de tempo?
20. Dois times terminam empatados na fase de classificação de um campeonato. O desempate

se dá pelo maior saldo de gols. O time A teve um saldo de 7 gols a favor, enquanto o time B teve
um saldo de 10 gols a favor. Nessas condições, responda:
a) Qual o time mais bem classificado?

b) Qual a comparação feita entre os números inteiros correspondentes?
Adição de números inteiros

Nas operações com números inteiros, devemos observar não só os valores numéricos, mas
os sinais que os acompanham também.
Na adição, por exemplo, temos quatro situações a considerar.
Veja:
Na soma de dois números inteiros com sinais iguais:
a) Os dois sinais são positivos.

Exemplo: (+2) + (+3) =
Efetuando a operação utilizando a reta numérica, temos:
-5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5
Como dois sinais são positivos, então nos deslocamos para a direita. Partindo da origem,
caminhamos duas unidades para a direita, pois o número +2 é positivo, e, depois, caminhamos
mais 3 unidades para a direita, pois o número +3 também é positivo. O ponto onde paramos
representa a soma das parcelas +2 e +3.
Logo: (+2) + (+3) = +5
b) Os dois sinais são negativos.

Exemplo: (-2) + (-3) =

Vamos efetuar essa adição com ajuda da reta real:
-5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5
Agora os dois sinais são negativos; nesse caso, vamos nos deslocar para a esquerda.
Partindo da origem, caminhamos duas unidades para a esquerda, pois o número -2 é ne-
gativo, e, depois, caminhamos mais três unidades para a esquerda, pois o número -3 também
é negativo. O ponto onde paramos representa a soma das parcelas -2 e -3.
Logo: (-2) + (-3) = -5
Então, concluímos que, na soma de dois ou mais números inteiros que possuem o mes-
mo sinal, somamos seus valores absolutos e conservamos o sinal.
Na soma de dois números inteiros com sinais diferentes:
c) Os números têm sinais e módulos diferentes.

1º Exemplo: (+3) + (-2) =
Vamos efetuar a adição com a ajuda da reta real:
-5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5
Partindo da origem, caminhamos três unidades para a direita, pois o número +3 é positivo,
e, depois, caminhamos duas unidades para a esquerda, pois o número -2 é negativo. O ponto
onde paramos representa a soma das parcelas +3 e -2.
Logo: (+3) + (-2) = +1
2º Exemplo: (-3) + (+2) =

Vamos efetuar a adição usando a reta real:
-5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5
Partindo da origem, caminhamos três unidades para a esquerda, pois o número -3 é nega-
tivo, e, depois, caminhamos duas unidades para a direita, pois o número +2 é positivo. O ponto
onde paramos representa a soma das parcelas -3 e +2.
Logo: (-3) + (+2) = -1
Podemos enunciar, com base nos exemplos do item c, que:
Na soma de dois números inteiros que possuem sinais diferentes, subtraímos seus
valores absolutos, prevalecendo o sinal do número de maior módulo.

d) Os números têm o mesmo módulo com sinais diferentes.
Exemplo: (+3) + (-3) =
Efetuando através da reta real:
-5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5
Partindo da origem, caminhando três unidades para a direita e, depois, voltando três uni-
dades para a esquerda, chegamos à origem novamente.
Como os números têm o mesmo módulo e sinais diferentes, a soma é igual a 0.
Logo: (+3) + (-3) = 0
Podemos enunciar, com base no exemplo do item d, que:
A soma de dois números inteiros opostos é igual a 0.
Generalizando:
sinais iguais sinais diferentes
+ + Somamos os valores + - Subtraímos os valores e

e conservamos o conservamos o sinal do número
- - sinal. - + de maior valor absoluto.
No quadrado mágico, a soma dos números de cada linha, coluna e diagonal é igual.
-2 -1 -3 Ou pensaríamos:
-3 -2 -1 (+) crédito
-1 -3 -2 (-) débito
São vários os recursos que podemos utilizar para efetuar a adição de dois números inteiros.
Analise cada exemplo e as regras dadas abaixo e procure assimilar um ou mais recursos que
achar conveniente. Se quiser, pode imaginar outras formas de cálculo.
a) Adição de -2 e +5
André, Lúcia e Ana efetuaram a adição de 3 formas diferentes. Examine.
André: O Fluminense sofreu 2 gols (-2) e fez 5 gols (+5). Ficou com saldo positivo de 3 (+3).
Ana: A temperatura estava -2 °C e subiu 5 °C. Ficou +3 °C.
Lúcia: Na reta graduada, saio de -2 e ando 5 para a direita (+5). Chego a +3.
-5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5

Indicamos essa adição assim:
(-2) + (+5) = +3 ou -2 + 5 = +3
Resumindo, temos:
Adição e subtração de números inteiros.

1ª - sinais iguais: somam-se os valores e conserva-se o sinal.
2ª - sinais diferentes: subtraem-se os valores e conserva-se o sinal do número de maior módulo.
+ 5 + 6 = + 11 →1ª
- 6 + 2 = - 4 → 2ª
Adição e subtração de números inteiros com a presença de parênteses.

Para eliminarmos os parênteses, devemos realizar um jogo de sinal, observe:
+(+)=+
+(-)=-
-(+)=-
-(-)=+
Após a eliminação dos parênteses, basta aplicarmos a 1ª ou a 2ª regra.
+(+9) + (−6) → 9 − 6 = +3
−(−8) − (+6) → +8 − 6 = +2
+(−14) − (−8) → −14 + 8 = −6
Propriedades da adição com números inteiros

Propriedade do elemento neutro
Quando uma parcela é somada ao elemento neutro, o resultado da operação será sempre
o seu valor. O elemento neutro da adição é o zero. Exemplo:
(+3) + 0 = +3
(−4) + 0 = −4
Propriedade comutativa
A ordem das parcelas não altera a soma.
Exemplo:
(−4) + (+3) = −1

(−4) + (+3) = (+3) + (−4)
(+3) + (−4) = −1

Propriedade associativa
Em uma adição com mais de duas parcelas, podemos substituir duas dessas parcelas por
sua soma.
Exemplo: Logo:
(−1) + (+4) + (+2) = (+3) + (+2) = +5 (−1) + (+4) + (+2) = (−1) + (+4) + (+2)
     
 
(−1) + (+4) + (+2) = (−1) + (+6) = +5
Para adicionarmos 3 ou mais números inteiros com (−4) + (+5) + (+6) + (−1) + (−2) =
sinais diferentes, fica mais prático somarmos todas as
parcelas positivas e, depois, todas as parcelas negativas
(+ 5) + (+6)

+ (−4) + (−1) + (−2) =

Adição das parcelas posittivas Adição das parcelas negativas
e, só então, efetuar a adição com apenas duas parcelas.
(+11) + (−7) = +4
Propriedade do fechamento
A soma de dois números inteiros é um número inteiro.
Exemplo:
(−5) + (−9) = (−14)

Se (−5) ∈ Z e(−9) ∈ Z , então (−14) ∈ Z.
Propriedade do elemento oposto

Todo número possui um elemento oposto, ou simétrico, sendo a soma desse número com
o seu oposto igual a 0.
Exemplo:
-6 é o elemento oposto de +6, pois (-6) + (+6) = 0.
Você percebeu que as propriedades da adição com números naturais também são válidas para
números inteiros? Conhecer as propriedades ajuda na resolução de operações com números inteiros.
1. O número expresso em cada vagão indica

sua capacidade de carga. Desprezando a
+65 kg +96 kg +79 kg
carga da locomotiva, calcule a carga que o
trem está puxando.
Solução: (+65) + (+96) + (+79) = 240

2. Assinale V para verdadeiro e F para falso nas 3. A tabela indica a movimentação de uma
sentenças abaixo, justificando sua resposta. conta bancária durante um mês.
a) (−8) + (−1) + 3 = (−8) + (−1) + 3 Dia Depósito (em R$) Retirada (em R$)
 
b) +7 + (−2) = −2 + 7 01 1.250 0
c) 0 + (−7) = 7 05 780 690

d) (−9) + (−5) = −4 16 60 700
Solução: 22 400 500
a) (−8) + (−1) + 3 = (−8) + (−1) + 3 é verda- 29 350 0
 
deira efetuando a sentença pela propriedade
associativa. Qual o saldo dessa conta no dia 30?
b) +7 + (−2) = −2 + 7 é verdadeira efetuando
a sentença pela propriedade comutativa. Solução:
c) 0 + (−7) = 7 é falsa, pois, de acordo com a Podemos construir a seguinte expressão:
propriedade do elemento neutro, o resultado 1.250 + 780 + 60 + 400 + 350 +
é -7.  
−690 − 700 − 500 →
d) (−9) + (−5) = −4 é falsa, pois o resultado  
é -14. 2.840 + (−1.890) = 950
21. O professor propôs um problema comercial. O menino indicou e efetuou a adição correspondente.
Um lucro de 20 e um prejuízo de 15 vão dar... um lucro de 5.
Exemplo: 20 + (−15) = 5
Faça como o menino nestes casos:

a) Um prejuízo de 14 com um prejuízo de 8 vão dar...
b) Um lucro de 7 e um prejuízo de 15 vão dar...
c) Um lucro de 16 com um lucro de 13 vão dar...
d) Um prejuízo de 17 e um lucro de 13 vão dar...
22. Uma pequena empresa Previsão de balanço - junho

tem a seguinte previsão para Valor Histórico
a contabilidade do mês: - R$ 4.200,00 Pagamento de funcionários
- R$ 3.500,00 Impostos
- R$ 800,00 Água, luz, telefone, etc.
- R$ 1.200,00 Cursos para funcionários
- R$ 1.600,00 Manutenção das instalações
+ R$ 45.000,00 Receita

a) Escreva a adição da receita com as despesas e obtenha o saldo final do mês.
b) Observe que a empresa paga cursos para seus funcionários. Você vê alguma vantagem para
a empresa ao fazer isso?
23. Em 20/5, o saldo bancário de Roberto era de R$ 6.500,00 a seu favor. Entre os dias 20/5 e
25/5, o extrato bancário de Roberto mostrou a seguinte movimentação: dia 21/5: retirada de
R$ 4.000,00; dia 22/5: retirada de R$ 4.500,00; dia 23/5: depósito de R$ 10.000,00; dia 24/5: re-
tirada de R$ 1.500,00; dia 25/5: depósito de R$ 3.000,00. Qual era o saldo bancário de Roberto
no final do dia 25/5?
24. Associe a primeira coluna com a segunda, de modo que torne as sentenças verdadeiras.
a (+6) + (?) = +10 -5
b (−6) + (?) = −10 -2
c (+6) + (?) = +4 +4
d (+6) − (?) = −4 -4
e (−6) − (−1) = ? +10
25. O saldo de um comerciante era de R$ 1.690,00. Ele emitiu dois cheques de R$ 490,00, um che-
que de R$ 800,00 e fez um depósito de R$ 580,00. Após isso, qual passou a ser o seu novo saldo?
Subtração de números inteiros

A subtração com números inteiros é semelhante à adição de números com sinais diferentes.
Também podemos recorrer à ideia de débito e crédito. Veja:
(+4) + (−3) = +4 − 3 = +1
(+4) − (+3) = +4 − 3 = +1
Observe que, na subtração, quando retiramos os parênteses do número (+3), o seu sinal muda.
Veja o exemplo de subtração a seguir. Agora que temos os números negativos, podemos
efetuar a subtração 2 - 5. Veja como podemos interpretá-la.
Se tenho R$ 2,00 (2) e gasto R$ 5,00 (5), fico devendo R$ 3,00 (3). Indico o resultado por
-R$ 3,00 (-3).
Se um time marca 2 gols e sofre 5, ele fica com um saldo negativo de 3, que indico por -3.
Para calcularmos a diferença entre dois números inteiros, adicionamos o primeiro nú-
mero ao oposto do segundo.

Generalizando:
Sendo a e b dois números inteiros, a subtração entre eles pode ser assim representada:
a − (+b) = a − b
a − (−b) = a + b
A subtração de números inteiros possui a propriedade do fechamento. Veja:

Se a ∈ Z e b ∈ Z, então a − b ∈ Z.
(+3) − (+2) = +3 − 2 = +1
(+8) − (−3) = +8 + 3 = +11
As expressões numéricas que contêm operações de adição e subtração com os números

inteiros são chamadas de adições algébricas, e seu resultado é chamado de soma algébrica.
Observe o exemplo a seguir:
30 + {-15 - [-8 - (-7 + 12)] - 20}

30 + {-15 - [-8 -5 ] - 20}
30 + {-15 + 13 - 20}
30 + {-22} A regra de sinais da subtração é a mesma da adição.
30 - 22 = 8
26. Efetue, em seu caderno, a subtração correspondente a cada situação e escreva qual a tem-
peratura resultante.
a) A temperatura era de 14 °C e baixou 4 °C.

b) A temperatura era de 9 °C e baixou 9 °C.
c) A temperatura era de 1 °C e baixou 3 °C.
d) A temperatura era de 0 °C e baixou 4 °C.
27. Se a = 3 e b = -2, então a - b = 3 - (-2) = 5. Usando esse exemplo, copie e complete as

tabelas em seu caderno.
a) b)
a 12 -5 -7 -3 5 -8 a 17 6 10
b 15 7 -1 4 -2 8 b 10 14 -4
a-b -12 -6 a-b 8 9 -5 10 12 3

28. Veja as temperaturas máximas e mínimas de alguns planetas:
Planeta Temperatura máxima Temperatura mínima
Mercúrio 427 ºC –183 ºC
Terra 56 ºC –88 ºC
Marte 25 ºC –120 ºC
Calcule a diferença entre a temperatura máxima e mínima de cada um desses planetas:

a) Mercúrio b) Terra c) Marte
29. Dona Vera sempre faz compras no armazém Bom e Barato. Seu José, dono do armazém,
marca tudo num caderno. Ele marcou os créditos com o sinal + e as dívidas com o sinal -.
Observe o que aconteceu num certo mês e registre como você imagina que seu José fez suas
anotações:
Ela fez uma compra de 18 reais e não pagou.

Ela fez uma compra de 10 reais e também não pagou.
Ela foi ao armazém e pagou 20 reais ao seu José.
a) Dona Vera tem crédito ou dívida com o seu José? De que valor?
No mês seguinte a esse, em 14 dias, dona Vera fez outras compras:
b) Ela fez uma compra de 30 reais e não pagou. Seu José não se esqueceu da situação de dona
Vera no final do mês anterior e registrou tudo. Como ficou esse registro?
c) Ela fez uma compra de 15 reais e pagou 40 reais. Como foi registrado?
d) Ela foi ao armazém e pagou 20 reais para o seu José. E agora, dona Vera tem crédito?
30. Sabemos que estimar significa formar uma opinião com base em um julgamento de valor
aproximado. Analise cada uma das subtrações abaixo e, sem efetuar os cálculos, faça uma es-
timativa e indique aquelas cujos resultados são negativos.
a) 386 - 149 b) 926 - 1.560 c) 5.689 - 5689 d) 74 - 2.014
31. Sendo:
{
A = 32 + −15 − 14 − (−5) − 12
  } Encontre o valor de:
{
B = 14 − (−2) + (−5) − (−39)
  } a) A + B
b) B - C

 {
C = 9 + (−23) − 60 + −11+ (−11) − 13
 } c) A - C

Multiplicação de números inteiros
Vamos recordar: multiplicação é uma adição de parcelas iguais. Representamos com o sinal
× ou simplesmente com um ponto ..
2 + 2 + 2 → 3× 2 = 6, ou 3 ⋅ 2 = 6 Note que adiciono 2 três vezes.
A multiplicação de números inteiros é feita de modo semelhante, porém devemos respeitar

algumas orientações básicas.
Multiplicação com números inteiros de mesmo sinal

Quando os números inteiros tiverem o mesmo sinal, efetuamos a multiplicação prestando
atenção na quantidade de fatores envolvidos, quando os fatores são negativos e a quantidade
de sinais for par, o resultado fica positivo. Sendo ímpar, o resultado fica negativo. Exemplos:
(+5) ⋅ (+3) = 15 Observe que, ao serem tirados dos parênteses, os núme-

(+10) ⋅ (+4) ⋅ (+5) = 200 ros positivos ficaram sem o sinal. Isso acontece devido a
uma convenção já vista no início do capítulo: um número
(−8) ⋅ (−4) = 32 positivo pode ser representado sem o sinal de +.
(−3) ⋅ (−5) ⋅ (−4) = −60
Observando os exemplos nos dois casos acima, podemos enunciar que:
Na multiplicação de números inteiros com sinais iguais, multiplicamos os seus

valores absolutos. O produto será um número inteiro positivo se todos os sinais forem
positivos ou se a quantidade de sinais negativos for par. Será negativo se a quantidade
de sinais negativos for ímpar.
Multiplicação de números inteiros com sinais contrários

O produto de números inteiros com sinais contrários dependerá da quantidade de sinais
negativos.
(+10) ⋅ (−3) = 3 ⋅ (−10) = −30 (1 fator negativo)

(−8) ⋅ (+5) ⋅ (−3) = (−40) ⋅ (−3) = +120 (2 fatores negativos)
(+2) ⋅ (−3) ⋅ (−4) ⋅ (−1) = (−6) ⋅ (−4) ⋅ (−1) → (+24) ⋅ (−1) = −24 (3 fatores negativos)
Observe que o sinal negativo prevaleceu na resposta quando a quantidade de fatores ne-
gativos foi ímpar e mudou quando a quantidade fatores negativos foi par.
Veja, nos quadros abaixo, a regra de sinais para a multiplicação:
+ + + -
+ Produto positivo - Produto negativo
- - quantidade par de - + quantidade ímpar de
sinais negativos sinais negativos

1. Complete as sentenças de modo a torná-las A ficha com uma ? está virada. Qual o pro-
verdadeiras. duto entre essas quatro fichas se, na ficha
interrogativa, houver:
a) (?) ⋅ (+5) = +15 b) (−4) ⋅ (?) = +12
a) o número +1?
c) (+6) ⋅ (?) = −36 d) (?) ⋅ (−4) = 16 b) o número -1?
c) o número 0?
Solução:
Tomando por base a igualdade, temos:
Solução:
a) (+3) ⋅ (+5) = +15 Inicialmente, calculamos o produto entre as
três fichas conhecidas.
b) (−4) ⋅ (−3) = +12
(+36)⋅ (−12)⋅ (−8) = +3.456
c) (+6) ⋅−6 = −36 Se na ficha interrogativa:
d) (−4) ⋅ (−4) = 16 a) Houver o número +1, então o produto
será +3.456.
2. Calcule os produtos dos números indicados b) Houver o número -1, então o produto
em cada ficha. será -3.456.
c) Houver o número 0, então o produto será
+36 -12 -8 ? 0.
Propriedades da multiplicação de números

inteiros
Propriedade do elemento neutro
O número 1 é o elemento neutro na multiplicação.
Exemplo:
(+6) ⋅ (+1) = (+1) ⋅ (+6) = +6
Propriedade comutativa
A ordem dos fatores não altera o produto.
Exemplo:
(+3) ⋅ (−2) = −6

(+3) ⋅ (−2) = (−2) ⋅ (+3)
(−2) ⋅ (+3) = −6
Propriedade associativa
Em um produto de três ou mais fatores, podemos associar fatores de formas diferentes
sem alterar o produto.

Exemplo:
(−3) ⋅ (+4) ⋅ (−5) = (−12) ⋅ (−5) = +60
 
(−3) ⋅ (+4) ⋅ (−5) = (−3) ⋅ (−20) = +60
Logo:
(−3) ⋅ (+4) ⋅ (−5) = (−3) ⋅ (+4) ⋅ (−5)
   
Propriedade do fechamento
O produto de dois números inteiros é sempre um número inteiro.
Exemplo:
(−6) ⋅ (+2) = (−12) .

Se −6 ∈ Z e + 2 ∈ Z , então −12 ∈ Z.
Propriedade distributiva da multiplicação em relação à

adição
O produto de um número inteiro por uma soma algébrica pode ser obtido multiplicando-se
o número por cada um dos termos da soma e adicionando-se, a seguir, os produtos obtidos.
Exemplo:
(+2) ⋅ (−3) + (+4) = (+2) ⋅ (−3) + (+2) ⋅ (+4) = (−6) + (+8) = +2
32. A pirâmide II foi montada seguindo o padrão descrito na pirâmide I. Baseado nisso, complete-a.
60
3
a.b
b 5
a a -2
pirâmide I pirâmide II

33. Complete a seguinte tabela calculando as operações de números inteiros e aplicando as
regras de sinais da adição, subtração e multiplicação.
x y x+y x-y xy x + xy xy - y
+3 +2
-1 +5
+7 -4
-4 -2
-1 0
34. Efetue as multiplicações.
a) (−7) ⋅ (−9) ⋅ (+13) = b) (+18) ⋅ (+2) ⋅ (+3) ⋅ (−2) =
c) (−4) ⋅ (+2) ⋅ (−12) = d) (+4) ⋅ (−7) ⋅ (+9) ⋅ (−13) =
35. Se (x + y) = -9 e (x - y) = -4, então (x + y) . (x - y) é:
36. Considere as expressões vistas por Maria Nina durante um trajeto da brincadeira Morte-
mática, na gincana da escola. Tendo como expressão inicial (+3) ⋅ (−2) , multiplique o resultado
por (−3) ⋅ (+4) , adicione ao produto (−12) ⋅ (−2) e subtraia por (+3) ⋅ (+15). Qual o resultado
apresentado por Maria Nina?
37. Nas sentenças abaixo, indique a propriedade utilizada.
a) (+9) ⋅ (−3) = (−3) ⋅ (+9) = −27
b) (+5) ⋅ (−3 + 4 + 1) = (+5) ⋅ (−3) + (+5).(+4) + (+5) ⋅ (+1)
c) (−2) ⋅ (−8) ⋅ (+3) = (+3) ⋅ (−8) ⋅ (−2) = (−8) ⋅ (+3) ⋅ (−2)
d) (+6) ⋅ (+1) = (+1) ⋅ (+6) = +6
38. Considere o tiro ao alvo mostrado na figura.
10
Suponha que em um torneio seja estabelecido que:
20 Legenda:
30 A: 10 pontos
40 Se o atirador acertar à direita dos valores, será
50 B: 20 pontos positivo; se à esquerda, negativo; à exceção do
A B C D E C: 30 pontos alvo de maior pontuação, cujo valor permanecerá
D: 40 pontos inalterado.
A quantidade de dardos atirados acompanhará
E: 50 pontos
o sinal de sua localização.

A tabela mostra o resultado de três participantes.
Dardos atirados em:

Participante
A B C D E
Manoel +1 -2 -1 +1
Otávio -1 -1 +2 1
Paulo +1 -1 +1 -2
Qual o resultado de cada atirador? Quem obteve o maior resultado?
Divisão de números inteiros

Para dividirmos números inteiros (Z), procedemos da mesma forma que com os números
naturais (N); porém, devemos observar as regras de sinais com atenção.
Observe os números no quadro abaixo:
+35 -24 +45 -18 -12 +2 -5
+3 +7 -8 +16 -4 +9
Albertinho e sua amiga Laura estão brincando com os números inteiros, fazendo as divisões
que estão dentro do quadro. Ganha a brincadeira quem conseguir resolver o maior número de
divisões exatas.
Veja os resultados que Albertinho e sua amiga encontraram:
Kiselev Andrey Valerevich/Shutterstock.com
B-D-S Piotr Marcinski/Shutterstock.com

Albertinho Laura
(+35) : (+7) = +5 (+9) : (+3) = +3

(-24) : (-8) = +3 (+45) : (-5) = -9
(-12) : (+3) = -4 (-8) : (-4) = +2
(+16) : (-4) = -4 (-18) : (+3) = -6
Eles empataram!
Você seria capaz de encontrar mais exemplos?
Observando os exemplos que Albertinho e Laura encontraram, podemos concluir que:
Na divisão exata entre números inteiros, sendo o quociente diferente de 0, obtemos

um quociente inteiro positivo (se os sinais do dividendo e do divisor forem positivos ou se
a quantidade de sinais negativos for par) ou negativo (se os sinais do dividendo e do divisor
apresentarem uma quantidade ímpar de sinais negativos).

Veja, nos quadros abaixo, a regra de sinais para a divisão.
+ + + - Quociente
+ Quociente
positivo - negativo
- - quantidade par de - + quantidade ímpar de
sinais negativos sinais negativos
A divisão em Z não possui as propriedades comutativa, associativa e distributiva.
Não existe divisão com divisor igual a 0.

A regra de sinais da divisão é a mesma da multiplicação.
39. Calcule os quocientes abaixo.
a) (−5) : (+5) = b) (−64) : (−8) = c) (+2.470) : (+10) =
d) (+144) : (−12) = e) (+121) : (+11) = f) (−1.024) : (−32) =
40. Determine os valores de x.
a) x : (−3) = +1 b) (−36) : x = −12
c) x : (−5) = +15 d) 90 : x = +10
41. No caderno, copie e complete.
a) ×(-4) b) ×2 c) ×3
8 −36 −10
:(–2) : :(–6) : :5 :
=x =x =x
42. Considerando somente os sinais, como ficaria o resultado das divisões?
a) (−) : (−) : (+) : (+) = b) (−) : (−) : (+) : (−) =
c) (−) : (−) : (−) : (−) = d) (+) : (+) : (−) : (+) =

43. Classifique em verdadeiro (V) ou falso (F).
a) O quociente de dois números negativos é sempre positivo.

b) O quociente de dois números com sinais diferentes é sempre positivo.
c) Qualquer número inteiro dividido por 0 é positivo.
d) Dois números positivos têm quociente positivo.
44. Sendo:
A = (−8) ⋅ (−1) + (+2) ⋅ (−18) : (−2) ,B = (−3) + (+36) : (−6)e C = (2 − 11) : 15 + (−6) ,
   
calcule o valor de:
a) A . B b) B . C c) A . B . C d) C . (A + B)
45. Sendo:
A = -6 + 19 -1 B = 3 + 4 -1 -9
Calcule:
a) A . B b) A : B
Potenciação de números inteiros

Quando estudamos a potenciação dos números naturais, vimos que potência é o produto
de n fatores iguais à base, em que n representa o valor do expoente.
A potência dos números inteiros segue o mesmo procedimento; porém, é necessário ob-
servar as regras de sinais, já vistas na multiplicação.
Veja:
Em N → 23 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = +8
3
Em Z → (−2) = (−2) ⋅ (−2) ⋅ (−2) = −8
Além das regras de sinais, podemos ressaltar três conceitos práticos que facilitam o cálculo
das potências de números inteiros.
Para qualquer número inteiro diferente de 0 acompanhado de parênteses quando ele-

vado a um expoente par, a potência será um número inteiro positivo.
Exemplos:
(+6)² = (+6) . (+6) = +36
(-10)² = (-10) . (-10) = +100
Para qualquer número inteiro diferente de 0 elevado a um expoente ímpar, a potência

terá o sinal da base.

Exemplos:
(+6)³ = (+6) . (+6) . (+6) = +216
(-10)³ = (-10) . (-10) . (-10) = -1.000
Para todo número inteiro elevado ao expoente 1, a potência será igual à base.
Exemplos:
Quando a base é um número nega-
(+3)¹ = +3 tivo, é necessário escrevê-la entre pa-
(-4)¹ = -4 rênteses.
Para facilitar a compreensão, veja este resumo:
Expoente Potência
Par +
Base positiva
Ímpar +
Par +
Base negativa
Ímpar -
Observe as potências:
(−3)2 = +9
Para todo número inteiro diferente
(−3) ≠ −3 , pois  2
2 2
−3 = −9 de 0 elevado a um expoente 0, indepen-

dentemente do sinal da base, a potência
 2
3
6
será sempre igual a 1.
 2
3
23 (−2)  = (−2) = +64
(−2)  ≠ (−2) , po ois 

 Exemplos:
  23 8
(−2) = (−2) = +256 0
(−2) = 1

0
(+5) = 1
Veja as propriedades das potências em Z.
1a propriedade
Em uma multiplicação de potências com bases iguais e diferentes de 0, o produto é uma
potência de mesma base com expoente igual à soma dos expoentes dos fatores.
am ⋅ an = am+n
Exemplos:
3 2 3 +2 5 2 4 2+ 4 6
(+5) ⋅ (+5) = (+5) = (+5) (−2) ⋅ (−2) = (−2) = (−2)
2a propriedade
Quando dividimos potências com bases iguais e diferentes de 0, o quociente é uma potência
de mesma base com expoente igual à diferença dos expoentes dos fatores.
am : an = am−n

Exemplos:
4 3 4 −3 1 6 4 6− 4 2
(+5) : (+5) = (+5) = (+5) (−2) : (−2) = (−2) = (−2)
3a propriedade
Para elevar uma potência a um novo expoente, conservamos a
base e multiplicamos os expoentes.
1a propriedade
(a )
n
m
= am⋅n a m ⋅ a n = a m+ n
Exemplos: 2a propriedade
a m : a n = a m−n
4 2
 2 2⋅4 8  3 3⋅2 6
(−3)  = (−3) = (−3) (+2)  = (+2) = (+2)
    3a propriedade
n
(am ) = am⋅n
Em relação à 3a propriedade, convém destacar que, se a base 4 a propriedade
estiver sem parênteses, calcula-se a potência primeiro, ou seja: (a ⋅ b ) n = a n ⋅ b n
Exemplos:
2
Com parênteses (23 ) = 23⋅2 = 26
ATENÇÃO
2
Sem parênteses 23 = 23⋅3 = 29
m
 a  m
4 propriedade
a   = a
 b  bm
Para se elevar um produto a um expoente, eleva-se cada fator
a esse expoente.
m
(a ⋅ b) = a m ⋅ bm
Exemplos:
2
(+2) ⋅ (+3) = (+2)2 ⋅ (+3)2
 
5
(−1) ⋅ (+2) = (−1)5 ⋅ (+2)5
 
Potência de base 10
Quando a base de uma potência for 10, então devemos considerar dois casos distintos:
Expoente positivo.
A potência será dada pelo número 1 seguido de tantos zeros quanto determinar o expoente.
101 = 10 → expoente igual a 1, então um zero.

102 = 100 → expoente igual a 2, então dois zeros.
103 = 1.000 → expoente igual a 3, então três zeros.
.
.
.
10n = 1 → seguido de n zeros.

Expoente negativo.
A potência será dada pelo número antecedido de tantos zeros quanto determinar o expoente.
10 -1 = 0,1 → expoente igual a 1, então um zero.

10 -2 = 0,01 → expoente igual a 2, então dois zeros.
10 -3 = 0,001 → expoente igual a 3, então três zeros.
.
.
.
10 -n = 1 → antecedido de n zeros.
1. Escreva as sentenças abaixo na escrita ma- 3

b) (−2) = (−2) ⋅ (−2) ⋅ (−2) = −8
temática e dê o resultado correspondente a
0
cada uma delas. c) (−9) = 1 d) 111 = 11
a) Potência de base três e expoente quatro.
2. Utilizando as propriedades de potência, cal-
b) Potência de base dois negativo e expoen-
cule:
te três.
b) 53 : (51 ⋅ 53 )
1 2 3
c) Menos nove elevado a zero. a) (−2) ⋅ (−2) ⋅ (−2)
d) Onze elevado a um.
Solução:
Solução: 1 2 3 1+2 +3 6
a) (−2) ⋅ (−2) ⋅ (−2) → (−2) = (−2) → +64
a) 34 = 3 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 3 = 81
b) 53 : (51 ⋅ 53 ) → 53 : (51+3 ) → 53 : 54 = 53−4 → 5−1
46. Classifique com V as alternativas verdadeiras e com F as falsas.
a) Com base negativa, escrita dentro de parênteses, e expoente par, o resultado é positivo.
b) Com base negativa e expoente 0, o resultado é sempre positivo.
c) Com base positiva, escrita dentro de parênteses, e expoente ímpar, o resultado é sempre
negativo.
d) Com base negativa, escrita dentro de parênteses, e expoente ímpar, o resultado é sempre
negativo.
47. Represente os números abaixo em potências de base 10.
a) (-1.000) = b) (+10. 000) =

c) (-10.000.000) = d) (+1.000.000.000) =

48. Escreva como potência de base 10.
a) 0,0001 = b) 0,1 = c) 0,00001 = d) 0,000001 =
49. Calcule as expressões abaixo.

a) x 2 y 3 − x 3 y 2 → quando x = -1 e y = 1
b) p4 : q2 − p3 : q + 1 → quando p = -4 e q = 2
50. Associe a primeira coluna de acordo com a segunda.

a −26 I
0
2
b (−3) II
64
6
c (−2) III
-9
2
 1 
d − (2) + 30  IV 9
 
e 27 − 27 V
-64
51. Indique e efetue as potenciações correspondentes.
a) Nove elevado a três b) Menos cinco elevado a dois

c) Três negativo elevado a zero d) Dez elevado a quatro
52. Utilize as propriedades e reduza a uma só potência.

6 7 2 3 1
a) 32 ⋅ 35 ⋅ 34 b) (−2) ⋅ (−2) ⋅ (−2) ⋅ (−2) ⋅ (−2)
3
2
 4 

3
  22 
2
d) ( )  
2 3
e) (−4) ⋅ (−4) ⋅ (−4) : (−4) 
3
c) 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 2 ⋅ 2

      
53. Nas sentenças abaixo, coloque V para verdadeiro e F para falso.

0 5 3 8
a) (−5) = −1 b) (−2) + (−2) = (−2) c) x ⋅ x 2 ⋅ x 3 = x 5
4
d) (−3) = 81 e) −27 = −128
Radiciação de números inteiros

Antes de extrairmos a raiz quadrada de um número inteiro, vamos lembrar uma das se-
quências mais importantes da Matemática: a sequência dos quadrados perfeitos.
Veja:
{0, 1, 4, 9, 16, 25, 36, 49, 64, 81...}
Essa sequência é obtida através da multiplicação de um número natural por ele mesmo.

Assim:
02 = 0 ⋅ 0 = 0 → 2 0 = 0 12 = 1⋅ 1 = 0 → 2 1 = 1
22 = 2 ⋅ 2 = 4 → 2 4 = 2 32 = 3 ⋅ 3 = 9 → 2 9 = 3
4 2 = 4 ⋅ 4 = 16 → 2 16 = 4
Números quadrados perfeitos

São números cuja raiz quadrada é exata. Exemplo:
2 4
16 = 4 → (4) = 4 ⋅ 4 = 16 4
58 = 25 → (25) = 25 ⋅ 25 ⋅ 25 ⋅ 25 = 58 = 390 ⋅ 625
Quando o índice do radical é 2, não precisamos colocar o número, pois o índice n do radical
deve ser maior ou igual a 2 (n ≥ 2 ) .
Os radicandos devem ser, necessariamente, positivos quando o expoente for par. Isso se dá
porque não existe, no conjunto dos números inteiros, raiz de índice par cujo radicando é negativo.
Comprove neste exemplo:
2 2
(+4) = (+4) ⋅ (+4) = +16 → +16 = +4 (+2) = (+2) ⋅ (+2) = +4 → 4 = +2
2 2
(−4) = (−4) ⋅ (−4) = +16 → +16 = +4 (−2) = (−2) ⋅ (−2) = +4 → 4 = +2
(+ 4) ⋅ (−4) = −16 → −16 ∃ em Z

(+ 2) ⋅ (−2) = −4 → −4 ∃ em Z

Números diferentes eros diferentes
Núme
Observe os exemplos:
− 9 = −3
− 16 = −4
Nesses exemplos, foi possível extrair a raiz, pois o sinal está do lado de fora do radical, ou
seja, não está no radicando, ele apenas acompanha a resposta.
Agora, observemos também estes exemplos:
2
(−5) =5
4
4
(−2) =2
Nesses exemplos, foi possível extrair a raiz, pois, apesar de o sinal estar do lado de dentro
do radical, ou seja, estar no radicando, ele será retirado quando determinarmos a potência
requerida.
2
(−5) = 25 = 5 Note que, depois de calculada a potência, o radicando ficou
4 positivo.
4
(−2) = 4 16 = 2
3
Se o índice for ímpar, por exemplo: 3
−27 , o número existe em Z, pois (−3) = −27 .

É possível calcular a raiz de números inteiros negativos apenas
Índice
Radical quando o índice for ímpar.
2 Veja:
9 =3
Raiz
3
−8 = −2 , pois (−2) ⋅ (−2) ⋅ (−2) = −8
Radicando 5
−32 = −2 , pois (−2) ⋅ (−2) ⋅ (−2) ⋅ (−2) ⋅ (−2) = −32
1. Considerando:
(
A = 21+ 49 e B = 4 − − 100 , determine) Solução:
a) Verdadeira
o valor de:
a) A + B 3
3
−8 = −2 , pois (−2) = (−2) ⋅ (−2) ⋅ (−2) = −8
b) A − B
5
c) A ⋅ B −243 = −3 , pois
d) A : B 5
(−3) = (−3) ⋅ (−3) ⋅ (−3) ⋅ (−3) ⋅ (−3) = −243
Solução: b) Falsa, só vai existir raiz se o índice for ím-
A = 21+ 49 → A = 21+ 7 = 28 par.
( )
B = 4 − − 100 → B = 4 − (−10) = 4 + 10 = 14
(−4) não possui raiz apesar dos parên-
teses.
a) A + B = 28 + 14 → 42
b) A − B = 28 − 14 → 14 4
(−4)
3
não possui raiz apesar dos parên-
c) A ⋅ B = 28 ⋅ 14 → 392 teses.
d) A : B = 28 : 14 → 2
2. Assinale V para verdadeiro e F para falso nas c) Verdadeiro, todo quadrado perfeito tem
sentenças abaixo justificando sua resposta. raiz exata.
a) Todo número negativo tem raiz desde que
d) Verdadeiro, pois, quando o radical possui
o índice seja ímpar.
índice par, só poderemos calcular a raiz se o
b) Todo número negativo entre parênteses radicando for positivo.
tem raiz, independentemente do índice.
c) Quadrado perfeito é todo número positivo e) Falso, apesar de 64 ser um quadrado per-
que possui raiz exata. feito, não podemos dizer o mesmo do seu
d) Se o índice é par, a raiz só vai existir se o simétrico, uma vez que é negativo.
numero for positivo.
e) -64 é um quadrado perfeito, pois 8 . 8
= 64.

54. Considerando o valor de A = 5 + 36 e B = 3 − − 81 , calcule. ( )
a) A + B = b) A - B = c) A . B = d) A : B =
55. Encontre o valor das raízes abaixo.
a) − 49 = b) − 64 = c) − 144 = d) − 100 =
3 5
e) 121 = f) −64 = g) −32 =
56. É possível determinar dois números para a raiz de 400. Quais são eles?
57. Considere as sentenças:

2
I - −36 = −6 II - 5 −32 = −2 III - (−9) = −9
Das sentenças, podemos afirmar que estão incorretas:
a) Apenas a II. b) I e II. c) II e III.
d) Apenas a I. e) Todas.
Expressões numéricas
Na solução de expressões numéricas com números inteiros, utilizamos a mesma ordem
que seguimos com os números naturais.
Resolvemos os cálculos na seguinte ordem:
1º) Potências e raízes (na ordem em que aparecem).

2º) Multiplicações e divisões (na ordem em que aparecem).
3º) Adições e subtrações (na ordem em que aparecem).
Os cálculos entre os sinais de associação devem ser eliminados, respeitando-se a ordem

a seguir:
1º) Parênteses.
2º) Colchetes.
3º) Chaves.
Observe o exemplo abaixo:
{ 25 + (22 − 1) ⋅ (−3) + 49 + (−4)


2
}
2

{ }
Calculando as potências e as raízes: 5 + (4 − 1) ⋅ 9 + 7 + 16
Eliminando os parênteses: {5 + 3 ⋅ 9 + 7} + 16
Eliminando os colchetes: {8 ⋅ 9 + 7} + 16
Calculando a multiplicação: {72 + 7} + 16
Eliminando as chaves: 79 + 16 = 95
1. Resolva as expressões a seguir.

4 3
a) +3 ⋅ (−9) − (−1) + (−2) − 1 = c) 
 { 2

5
25 − (−16) : (−2)  ⋅ (−1) = }
−27 − (+1) + (−8) − 1 =
{ }
5 − (−16) : 4  ⋅ (−1) =
 
−27 − 1− 8 − 1 = −37
5 − {−4  ⋅ (−1)} =
5 − {+4} =
b) 202 − {+100 − −8 + 13 − 20} =
5−4 = 1
Solução:
202 − {+100 − −8 + 13 − 20} =

2 
{ 2
d) (−7) :  81 + (−3)  − 11 =
  }
400 − {+100 − +5 − 20} = Solução:
400 − {+100 − 5 − 20} = 49 : {9 + 9 − 11} =
400 − {+75} = 49 : {18 − 11} =
400 − 75 = 325 49 : 7 = 7
58. Resolva as expressões numéricas.
a) 36 : 4 − 16 ⋅ ( )
121− 1 b) (−2) ⋅ (−3) + (−1+ 5)
c) (−12 + 10) ⋅ (−20 + 30) d) (+20 − 5) ⋅ (+12 − 4) − (−1+ 3)

2 2
e) (−2) ⋅ (−5 + 3) − (−4 + 7) ⋅ (+4 − 1) f) −(−5) + (−10 + 51) − (−4)

2
10−4 ⋅ 10 4 ⋅ (103 )
59. O valor de é:
10−7
a) 1011 b) 1012 c) 1013 d) 1014
3 −128
1. Calcule o valor das expressões. a) (−4) b)
−4
a) 12 − (−3) + (−1) − (−7) c) (−32) ⋅ (−2) d) −4 3
b) −5 + (−2) − 6 − (−8) e) −82 f) 0 + (−64)
2
c) (−4 + 7 − 1) − (−2 − 4 − 6) g) (−8) h) 0 ⋅ (−64)
d) (7 − 10) + (10 − 7) − (−10 − 7) i) (+16) ⋅ (−3) j) 0 − (−64)
2. Calcule o valor de x nas sentenças abaixo. 6

k) (−2) l) −26
a) x + 5 = 0 b) x - 1 = -1
6. Calcule o valor da expressão.
c) x - 2 = -3 d) x - 1 = 1
e) x + 2 = -3 f) x + 10 = -10 (−4 + 7)
2
−
2
(−5 + 8) + (−9 + 5) 2
3. Sabendo que x = 2 e y = -2, determine o 7. Encontre:

valor das expressões abaixo.
a) A metade de 50.
a) x + y - 4 b) -x + y -1 b) A terça parte de 243.
c) x - y +2 d) -x -y +7 c) A quarta parte de -1.200.
d) A quinta parte de -175.
4. Escreva, nos parênteses, o número inteiro
que dividido por -5 dá: 8. Uma escola precisa comprar mesas e cadei-
ras novas para seu refeitório. Cada mesa deve
a) -3 (..........) b) +1 (..........) ter 4 cadeiras, que serão distribuídas nos 3 se-
c) +2 (..........) d) -4 (..........) tores do refeitório. Em cada setor do refeitório,
e) -10 (..........) f) -1 (..........) cabem 8 fileiras de mesas, e, em cada fileira,
cabem 14 mesas. Quantas mesas e cadeiras
deverão ser compradas?
5. Separe as operações de cada item em três
grupos:
a) 112 mesas e 448 cadeiras
1 ) As que têm resultado igual a +64.
O
b) 112 mesas e 1.344 cadeiras
2 O) As que têm resultado igual a -64. c) 336 mesas e 448 cadeiras
3 O) As que têm resultado diferente de +64 e d) 336 mesas e 896 cadeiras
de -64. e) 336 mesas e 1.344 cadeiras

9. Considere os valores a = -3, b = -1, c = +4 e d = -10 e calcule o valor destas expressões.
a a+b 2
a) b) c) b − d d) (d + b)
b c
a⋅d
e) b3 ⋅ c 2 f) g) a ⋅ b ⋅ c h) a + b − c − d
c −b
10. Uma empresa monta todo semestre um gráfico que indica o saldo final de seus negócios
(receita-despesa). A tabela e o gráfico abaixo registram os valores do primeiro semestre de um
ano.
a) Copie-os e complete-os em seu caderno.
Mês Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Receita (em reais) 60.000 72.000 80.000 74.000
Despesa (em reais) 70.000 45.000 62.000 57.000 60.000 64.000
Saldo (em reais) -20.000
saldo b) Responda:
40.000
Em que meses houve lucro e em que meses
fev.
30.000 maio houve prejuízo?
20.000 mar. jun. Qual foi o saldo final do semestre?
10.000
mês
Em que mês o prejuízo foi maior?
–10.000
jan.
–20.000
abr.
–30.000
–40.000
11. O reinado de certa dinastia teve início em 225 a.C. e perdurou até 149 d.C. Quantos anos
durou esse governo?
a) 350 b) 360 c) 372 d) 374 e) 385
12. Considere um número inteiro x e faça com ele as seguintes operações sucessivas: multiplique
por 2, some 1, multiplique por 3 e subtraia 5. Se o resultado for 220, o valor de x é:
a) Um número primo. b) Um número par.

c) Um número entre 40 e 50. d) Um número múltiplo de 3.
e) Um número cuja soma dos algarismos é 9.
Neste capítulo, aprendemos:
O conjunto dos números inteiros.

Como representar esses números numa reta.
A determinar o módulo, ou valor absoluto, de um número inteiro.
A comparar os números inteiros.
As operações com números inteiros.
A resolver problemas com números inteiros.

Números
CAPÍTULO 2
racionais
Para começar
Você já deve ter percebido que, na Matemática, tudo é interligado e possui
uma sequência lógica.
A evolução da Matemática foi assim: primeiro, vieram os números naturais;
depois, os inteiros; e, em seguida, os fracionários. Quando a teoria dos núme-
ros fracionários foi aceita, não trouxe apenas a ideia de números opostos dos
números naturais, mas também de opostos das frações. Assim, o conjunto dos
números racionais estava completo.
Racional vem de razão, que lembra, em Matemática, comparação pela

divisão.
O conjunto dos números racionais (Q) é formado por todas as frações

positivas, todas as frações negativas, todos os números naturais e todos os
números inteiros. Veja:
Q Então:
O conjunto dos números racionais é for-
mado por todos os números que podem ser
Z representados na forma de fração, ou seja, que
podem ser escritos como o quociente de dois
números inteiros com divisor diferente de zero.

 a 
 x x = , com a ∈ Z , b ∈ Z e b ≠ 0
Q =
N 

 b 
O conjunto dos números racionais, ou racionais relativos, é representado

pela letra Q (de quociente).
Podemos dizer que todos os números resultantes da divisão de dois

números inteiros são denominados números racionais.
Um mesmo número racional pode ser escrito por diferentes frações:

3 6 24
= = ...
4 8 32
Capítulo 2 — Números racionais 47

O conjunto dos racionais (Q)
Os números fracionários são racionais, mas por que os números inteiros (Z) também são
racionais? Os números inteiros podem ser representados na forma de fração com denominador
igual a 1, assim como todos os números naturais (N).
Apesar de o número 0 ser racional e inteiro, ele não possui sinal, pois é considerado neutro.
Os números decimais exatos e as dízimas periódicas são números racionais.
Há quatro formas de se apresentarem os números racionais: frações (próprias ou impró-

prias), números mistos (que é uma variação das frações impróprias), números decimais exatos
(de escrita finita) e, por fim, as dízimas, que são números decimais inexatos, em cuja escrita
aparecem períodos numéricos infinitos. Eis alguns exemplos:
2 7
Fração: ,
7 8
3 8
Numeral misto: 5 , 2
4 9
Números decimais de escrita finita (decimais exatos): 2,7; 8,003
Dízimas periódicas (decimais inexatos): 3,555...; 0,121212...
Relação entre os conjuntos (N, Z, Q)

Já vimos que:
N = {0, 1, 2, 3...}, ou N = {0, +1, +2, +3...}, indica o conjunto dos números naturais.
Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3...}, ou Z = {...,-3, -2, -1, 0, +1, +2, +3...}, indica o conjunto
dos números inteiros.
 a 

Q =  x x = , com a ∈ Z , b ∈ Z e b ≠ 0
 indica o conjunto dos números racionais.
 b 


Note que:
Q
Z O diagrama relaciona os
conjuntos numéricos, N, Z
N e Q.
48 Capítulo 2 — Números racionais

Representando os números racionais na reta numérica
Fazer a representação de um número racional na reta numérica é localizar nela um ponto
que represente esse número.
Como a fração é um quociente, basta dividirmos os termos para precisar a marcação do
número. Por exemplo:
1
= 1: 2 = 0, 5, entre 0 e 1.
2
Vamos construir uma reta numérica e localizar nela pontos que representem os seguintes
números:
1 3
6, − 2, − e
2 4
-6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6
B A
1 3
−
2 4
C D
Observe que colocamos letras para indicar cada um dos pontos. Elas representam a imagem
1 3
geométrica dos números 6,−2,− e
2 4
Para encontrarmos o ponto exato onde se localiza uma fração, podemos:
Dividir o numerador pelo denominador e encontrar o número decimal que representa
a fração.
Exemplo:
8
A fração se localiza entre dois números inteiros. Quais são eles?
5
Dividindo 8 por 5, obtemos 1,6.
8
Logo, se localiza entre os números 1 e 2. Veja:
5
-6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6
8
5
8
A fração + é a abscissa do ponto M.
5
Decompor a fração e encontrar um número misto equivalente a ela.
Exemplo:
13
A fração se localiza entre dois números inteiros. Quais são eles?
4

13 4 4 4 1 1
Decompondo , obtemos: + + + = 3
4 4
4 4 4 4
inteiros
13
Logo, se localiza entre 3 e 4.
4
N
-6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6
13
4
13
A fração é abscissa no ponto N.
4
Existem frações que originam dízimas periódicas simples e compostas.
Determinação da geratriz de uma dízima periódica

Como sabemos, dízima periódica é um número decimal inexato que apresenta uma regu-
laridade na sua casa decimal, ou seja, apresenta algarismos (na casa decimal) que se repetem.
Quando a dízima periódica apresenta somente os algarismos repetidos, dizemos que ela
é uma dízima periódica simples. Veja:
2,3333... apresenta o algarismo 3 se repetindo.

0,36363636... apresenta os algarismos 3 e 6 se repetindo.
2,718718718718... apresenta os algarismos 7, 1 e 8 se repetindo.
Quando a dízima periódica apresenta um ou mais algarismos na casa decimal que não se
repetem, então temos uma dízima periódica não simples, ou uma dízima periódica com-
posta. Veja:
0,15555... apresenta, na casa decimal, o algarismo 1, que não se repete, e o algarismo 5,

que se repete.
2,678888... apresenta, na casa decimal, os algarismos 6 e 7, que não se repetem, e o
algarismo 8, que se repete.
0,0256256256... apresenta, na casa decimal, o algarismo 0, que não se repete, e os alga-
rismos 2, 5 e 6, que se repetem.
a) Dízima simples
período
g=
um nove por algarismo do período

Exemplos:
Ache a geratriz de:
7 23
1. 0,777...= 2. 0,2323...= Parte periódica - parte do número que
9 99
se repete.
b) Dízimas compostas Parte não periódica - parte do número
parte não periódicaseguida que não se repete.
0, 3444...
de um período menos a
parte não periódica
g=
um nove por algarismo do período parte periódica
seguido de
e tantos zeros quantos são
os algarismos da parte não perió
ódica parte não periódica
Exemplo:
Ache a geratriz de: A parte periódica é representada por uma
barra horizontal em cima do número. Ex.: 0, 34
213 − 2 211
1. 0,21313...= =
990 990
Claro que lembro!

Olhe os exemplos:
1. Ana precisa representar, na reta, os números: Ana, você lembra como
é que transformamos 23 72
2, 3 = ; 0, 72 = ;
1 10 30 100 40 um número decimal em 10 100
− , ,− , e− fração decimal? 7
2 4 7 500 50 0, 777... =
9
Ela sabe que vai ser fácil se colocar as frações
na forma de número decimal. Represente-os,
então, na forma de número decimal, como
Ana faria.
Solução:
Para representar uma fração na forma de
número decimal, basta calcular o quociente. michaeljung/Shutterstock.com
Assim, temos:
1 10 30
− = −0, 5; = 2, 5; − =
2 4 7
−4 , 285714285714285714...
100 40 Siga o exemplo de Ana e transforme em fração
= 0, 2 e − = −0 , 8 decimal os números 3,4; 4,57; 0,444...; e 0,098.
500 50
Solução:
2. Maria Nina lembrou a Ana que os decimais 34 457 4
exatos podem ser escritos na forma de fração 3, 4 = ; 4 , 57 = ; 0, 444... = ;
10 100 9
decimal. Observe o diálogo entre as duas.
98
e 0, 098 =
1.000

3. Transformando 0,12333..., 2,4555... e 9,007777... Solução: Alternativa c.
em fração decimal, vamos obter respectiva-
123 − 12 111
mente: 0,12333... = →
900 900
120 221 8.007 111 220 8.007
a) , e b) , e
900 90 900 900 90 900 245 − 24 221
2, 4555... = →
111 221 8.107 111 221 8.107 90 90
c) , e d) , e
900 90 900 90 900 90
111 221 8.107 9.007 − 900 8.107
e) , e 9, 00777... = →
9 90 900 900 900
1. Observe os pontos A, B, C, D, E na reta r abaixo e escreva os números racionais correspondentes.
A B C D E
r
-1 0 +1
2. Considere as fichas coloridas abaixo e ligue-as ao seu correspondente.
3 2 18 3
5 5 36 9
0,5 0,333... 0,4 0,6
3. Fernanda foi ao supermercado fazer compras para sua casa. A mãe dela lhe deu uma lista
dos produtos que ela deveria comprar, e essa lista estava escrita da seguinte forma:
10 7 1 55
Café → kg Açúcar → kg Arroz → kg Carne → kg
400 2 2 10
Chegando ao supermercado, Fernanda notou que o que sua mãe tinha escrito não era a mesma
coisa que tinha nas embalagens e, para comprar, teria que transformar as frações em números
decimais. Como ela ainda não aprendeu a fazer essa transformação, ajude Fernanda e escreva
na forma decimal a lista recebida de sua mãe.
 5 1 16 
4. Considere o conjunto de números A = −3; 0; ; 34 ; − ; 0,17; − 2; 3;  e indique:
 2 6 4 
a) Os números inteiros.
b) Os números naturais.
c) Os números racionais.

5. Escreva C para certo e E para errado em cada sentença.
1
a) 7 ∈ N b) −15 ∉ Q c) ∈Z d) 0, 24 ∈ Q e) −0, 888... ∉ Z
7
6. Uma fração é irredutível quando não podemos mais simplificá-la, isto é, não há um número
que divida o numerador e o denominador ao mesmo tempo. Assim, escreva na forma de fração
irredutível os seguintes números racionais.
a) 0,15 b) -0,36 c) 0,005 d) -8,4 e) 1,36
O oposto de um número racional

Assim como nos números inteiros, o oposto de um número racional é aquele que possui
a mesma distância em relação ao número 0 em sentido oposto. Veja:
C A B D
-2 -1 0 1 2
3 3
− +
2 2
3 3
Logo, o oposto de -1 é 1, e o oposto da fração − é a fração +
2 2
Dois números são opostos quando possuem o mesmo valor absoluto, porém com sinais
opostos.
Dizemos também que -1 e 1 são representados pelas imagens geométricas A e B e que os
pontos A e B são simétricos em relação à origem.
Os pontos C e D também são simétricos em relação à origem.
3 3
Logo, − é o oposto de + .
2 2
O módulo de um número racional

Para compreendermos melhor o que é o módulo de um número racional, vamos representá-lo
na reta numérica.
Consideremos os números:
A B
-1 0 +1 Como já sabemos, o módulo de um nu-

meral é o número sem o sinal. Todo número
1 1
+ + racional representado por uma fração própria
2 2 está localizado na reta numérica entre -1 e 1.

O módulo de um número, ou valor absoluto de um número racional, corresponde à
distância entre o ponto em que se localiza esse número e a origem (mesma definição dada aos
números inteiros).
1 1
Logo, o módulo de − é a distância do ponto A até a origem, ou seja: .
4 4
1 1
Podemos dizer também que o módulo de é a distância do ponto B até a origem, ou seja: .
2 2
Você percebeu que o módulo dos números é positivo? Isso porque o módulo representa
uma distância, e, geometricamente, não há distâncias negativas.
A ideia de distância entre dois pontos é formalizada e generalizada pela Matemática através
do conceito de métrica. Um espaço onde há uma distância ou métrica definida é chamado de
espaço métrico.
Dois números simétricos possuem o mesmo módulo, pois distam igualmente da origem.
Veja:
A N
-3 -2 -1 0 1 2 3
3 unidades 3 unidades
Logo, os módulos de -3 e +3 são iguais a 3.
Representamos matematicamente o módulo de um número da seguinte maneira:

Módulo de -5 →|-5|
Módulo de +6 →|+6|
Exemplos:
a) Determine os módulos de -8 e +1.
Logo:
|-8| = 8
|+1| = 1
b) Para que valores de x, temos: |x| = 4?

Solução:
|x| = 4
Os possíveis valores de x serão: +4 e -4, pois |+4| = 4 e |-4| = 4.
Comparando racionais
A comparação de números racionais fica mais fácil quando utilizamos a reta numérica.
Assim como nos números inteiros, ao compararmos dois números racionais, será maior
aquele que estiver à direita do outro, pois a reta numérica é crescente à direita. Veja na reta
seguinte:

A N
-4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4
9 3 1 7 5
−− + + +
4 2 2 4 2
Quando compararmos dois números racionais positivos com mesmo denominador, o maior
será aquele que tiver o maior numerador. Quando os denominadores forem diferentes, teremos
de reduzir as frações a um mesmo denominador antes de compará-las.
a) Racionais positivos
5 1
Denominadores iguais: > , pois 5 > 1.
2 2
7 5
Denominadores diferentes: + e+ .
4 2
7 10 10 5 
MMC (4, 2) = 4 → <  e são equivalentes . Logo, 5 > 7 .
4 
44 2  2 4
Sempre que precisar, transforme as frações em números decimais. Eles nos dão uma ideia mais
nítida do valor de cada fração.
b) Racionais na forma decimal

Comparamos os sinais, que podem ser iguais ou diferentes.
Se forem diferentes, o número negativo será menor.
Comparamos a parte inteira se os sinais forem iguais.
Comparamos a parte decimal se as partes inteiras forem iguais.
1 3
1. Compare os racionais a seguir usando > Solução: − < +
ou <. 3 2
1 3 1 2
a) + e + c) − e −
2 2 5 4
1 3
Solução: + < +
2 2 1 2
Solução: − > −
1 3 5 4
b) − e +
3 2

2. Compare os módulos dos números racionais b) −3 e +2
a seguir usando >, < ou =.
Solução: −3 > +2
2 1 1 1
a) − e + c) − e +
5 5 5 5
2 1 1 1
Solução: − >+ Solução: − = +
5 5 5 5
7. A tia de Ricardo preparou, para seu aniversário, três receitas: bolo, pudim e sorvete. Veja
quanto de açúcar ela utilizou em cada uma:
1 3 2
Bolo: 2 xícaras Pudim: 1 xícara Sorvete: 1 xícara
2 4 5
Em qual das três receitas ela gastou mais açúcar? Em qual ela gastou menos?
8. Considere as letras gregas abaixo e o valor dado a cada uma delas.

1 3 5
Ω = + ; ψ = − ;φ = 0 e ϖ = −
5 4 4
Escreva na ordem crescente esses símbolos.
9. Analise as seguintes sentenças e coloque V para verdadeiro e F para falso em cada sentença.
2 2 7 7
a) − = + b) +5 = 5 c) − =− d) −6 = 6
3 3 9 9
2 1 18 3
10. Localize na reta abaixo os seguintes pontos: A = −8 ; B = − ;C = ;D = ; e E=
5 2 5 10
... -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5 +6 +7 +8 ... X
11. Considere as figuras:
0,3 -0,24 1 -0,218
Coloque-as na ordem decrescente.

7
12. Para marcar o número , primeiro devemos escrevê-lo na forma de um numeral misto,
2
1
3 . Desenhe uma reta numérica e faça a marcação desse número.
2
13. Compare os números abaixo utilizando os símbolos > ou <.
a) − −100 e − −1
64
b) − e −30
7
28 40
c) + e−
7 5
1
d) −5 e −
5
Adição e subtração de números racionais

Efetuar adições ou subtrações com frações não é novidade para você, mas, para efetuá-las
com os racionais, é preciso um pouco mais de atenção.
A adição e a subtração de dois ou mais números racionais são efetuadas de forma semelhan-
te às operações com números inteiros quando a operação envolver apenas racionais inteiros,
e também de forma semelhante às frações quando a operação envolver números fracionários.
Podemos transformar as frações decimais em números decimais, e vice-versa.

Ex.:
82 721
8, 2 = ; = 7, 21
10 100
Lembremos que:
(-2) + (-5) = -7 Com sinais iguais, somamos e repetimos o sinal.
(−2) + (+5) = 3 Com sinais diferentes, subtraímos e consideramos o sinal do valor que

(−5) + (+2) = −3 tiver o maior módulo.

2 5 7 Com o mesmo denominador, repetimos o denominador e somamos ou subtraí-

+ =
3 3 3 mos os numeradores.
2 3 2 ⋅ 2 + 3 ⋅ 5
 19

 + = →

 5 2 10 10 Com denominadores diferentes, reduzimos as frações ao mesmo


 7 8 3⋅7−2⋅8 5 denominador e, em seguida, efetuamos a operação indicada.
 − = →

4 6
 12 12

Em resumo, para calcular a soma ou a subtração de racionais na forma de frações, temos de
reduzi-las ao mesmo denominador e, depois, efetuar as operações seguindo as regras de sinal.
+ + + - Subtraímos e damos
Somamos e o sinal do número de
- - conservamos o sinal. - + maior valor absoluto.
Efetuar uma subtração com racionais é o mesmo que efetuar uma adição algébrica em que
somamos um número ao oposto do outro.
Exemplo:
 1  3 
+  − +  = + 1 − 3 = + 5 − 6 = − 1
 2   5  2 5 10 10 10
Problemas com números fracionários

I - Pontos a ponderar
Na solução de problemas com frações, devemos lembrar que:
a) O todo que está sendo repartido pode ser sempre representado por uma fração com
numerador igual ao denominador.
2 5
→ parte → todo
5 5
b) Para achar uma fração de outra fração, basta multiplicar uma pela outra.
3 2 3 2 6 2
de = ⋅ = =
7 3 7 3 21 7
c) Quase todos os problemas sobre frações se resumem, no final, a uma simples questão
de redução à unidade; na passagem do todo para a parte ou da parte para o todo.
Parte para o total:
3 1
→ 3.600 (parte conhecida) → 3.600 : 3 = 1.200 (valor unitário)
4 4
4
→ 1.200 ⋅ 4 = 4.800 (total procurado)
4
Total para a parte:

7 1
→ 56 bolas (total conhecido) → 56 : 7 = 8 bolas (valor unitário)
7 7
5
→ 8 ⋅ 5 = 40 bolas (parte procurada)
7

Note que, quando os denominadores são iguais, eles não influem no raciocínio, bastando tra-
balhar com os numeradores.
3
1. Durante uma festa, foram consumidos de 5 1 7
5 = 560 → → 560 : 5 = 112 e →
um barril de 120 litros. Quantos litros foram 7 7 7
consumidos? 112 ⋅ 7 = 784
Solução:
Para resolver esse problema, basta dividir Logo, a mesada de Rita é de R$ 784,00.
120 (total) pela parte (5 - vai ser dividido
em cinco partes) e, em seguida, multiplicar 3. Por um trabalho realizado, Diogo recebeu
pela quantidade desejada. 7
R$ 1.800,00. Destes, gastou nas despesas
9
5 3
= 120 → → (120 : 5) ⋅ 3 = 24 ⋅ 3 = 72 da casa e deixou o restante na sua conta
5 5
bancária. Quanto gastou Diogo nas despesas
da casa?
2. Da sua mesada, Rita colocou R$ 560,00 na
caderneta de poupança. Se o valor que ela Solução:
7
colocou na caderneta de poupança equivale Agora é só calcular de R$ 1.800,00.
9
5 7
a de sua mesada, qual o valor da mesada de 1.800 → 7 ⋅ (1.800 : 9) =
7
9
de Rita? 7.200 → 1.400
Solução:
Nesse caso, vamos fazer o caminho da parte Logo, Diogo gastou R$ 1.400,00 nas despesas
para o total. da casa.
II - Trabalho associado: “problemas das torneiras”

Enchendo-se o tanque com duas torneiras abertas simultaneamente:
T1 ⋅ T2
N=
T1 + T2
N = tempo para encher o tanque.
Enchendo-se com três torneiras ou mais:
T1 ⋅ T2 ⋅ T3
N=
T1 ⋅ T2 + T1 ⋅ T3 + T2 ⋅ T3

Os rebanhos de animais sempre foram con-
Reprodução
tados em quantidades inteiras ou exatas. Mas,
no Antigo Egito, quando o Homem começou a lo-
tear a terra, deparou-se com a necessidade de
dividir igualmente extensões de terras que não
eram medidas exatas. Com isso, tornou-se neces-
sário trabalhar com quantidades numéricas que
representassem medidas contínuas. Isso não era
possível com o conjunto dos números inteiros.
Assim, surgia um novo conjunto numérico, o dos
números racionais.
1. Um pedreiro poderia fazer um muro em 40 tempos e o denominador será a soma. Isso

dias, e outro pedreiro faria o mesmo muro sempre funciona.
em 60 dias. Trabalhando os dois juntos, em Logo, no exemplo anterior, o tempo será de:
quantos dias concluiriam o muro? T1 ⋅ T2 3⋅2 6
N= → = → 1, 2 hora
a) 12 T1 + T2 3+2 5
b) 20
c) 24 3. Considere o texto.
d) 26
Os banhos públicos na Roma Antiga
e) 28
Reprodução
Solução:
40 ⋅ 60 2.4 00
N= = = 24
40 + 60 100
2. (FCC - Adaptado) Abrindo-se uma tor-

neira A, um reservatório ficará cheio em 3
horas. Abrindo-se a torneira B, encherá o
reservatório em 2 horas. Em quanto tempo
conseguiremos encher o reservatório caso
as duas torneiras sejam abertas simulta-
neamente?
Solução:
Sempre que quisermos achar o tempo em
que duas torneiras enchem um reservatório
quando abertas ao mesmo tempo, iremos
calcular esse tempo como sendo uma fração
em que o numerador será o produto dos

Hoje, quando falamos em tomar banho, apenas para se lavar, mas para participar da
remetemos a algo particular de nossa vida. vida social da cidade.
Contudo, na Roma Antiga, tomar banho pu-
blicamente não era um escândalo ou uma Vamos admitir que três torneiras A, B e C encham
indecência, mas era algo comum da cultura individualmente o tanque em 3, 4 e 5 horas,
daquele povo. Embora os romanos não tenham respectivamente. Em quanto tempo essas três
inventado os banhos públicos, pois os caldeus torneiras juntas encherão esse tanque? (Con-
e os gregos já faziam uso dessa prática, foram sidere na divisão apenas duas casas decimais.)
os romanos que os popularizaram. Durante o
Solução:
Império (27 a.C.–476 d.C.), os banhos públi-
T1 ⋅ T2 ⋅ T3
cos se tornaram algo comum do cotidiano do N= →
povo, havendo banhos públicos em todas as T1 ⋅ T2 + T1 ⋅ T3 + T2 ⋅ T3
províncias e na maioria das cidades, levando 60 60
homens e mulheres a irem a tais locais não = → 1, 27 hora
12 + 15 + 20 47
14. Rosana comprou uma broa de fubá na padaria da esquina. Veja a etiqueta que estava na
embalagem com algumas informações sobre sua compra.
Responda em seu caderno:
a) Quanto foi o troco recebido se Rosana pagou
BROA DE FUBÁ com R$ 5,00?
PESO LÍQ. 0 , 170 kg b) Se o peso líquido tivesse sido de 0,220 kg,
R$/kg: 7,00 qual seria o total a pagar?
TARA 0,000 kg DATA 14.03.19
VALIDADE 17 . 03 . 19 c) Qual deve ser o peso líquido para que o total
a pagar seja R$ 1,05?
TOTAL R$ 1,19
8  6  2  1  1  1 2   1 1

15. Sendo A =   + −  − −  , B = −  −   + 1  −  e C =   + 0, 5 + , indique o
 5   5   5   3   5   3  5   30  6
 
valor da expressão A + B + C.
16. Assinale a alternativa correta sobre números racionais.
a) Um número decimal nunca pode ser escrito como um número fracionário.

b) Um número fracionário nunca pode ser escrito como um número decimal.
c) Um número racional é sempre um número positivo.
d) Um número decimal sempre pode ser escrito como uma fração.
e) Nenhuma das alternativas.
17. Considere a tabela e dê o que se pede. (Considere duas casas decimais para responder às
questões propostas.)

Moeda Compra (R$) Venda (R$)
Dólar Comercial 2,2572 2,2577
Euro 3,0308 3,0326
Libra 3,7960 3,7980
Peso Argentino 0,2740 0,2742
a) Paulo quer conhecer a Disneylândia com sua noiva e, para isso, dispõe de R$ 55.785,00 para
trocar na casa de câmbio. Quantos dólares aproximadamente Paulo vai adquirir se, no momento
da troca, a taxa for a que está na tabela?
b) Após a visita à Disneylândia, Paulo foi conhecer a Itália, cuja moeda usada é o euro. Sabe-se
que Paulo tem R$ 10.300,00. Quantos euros Paulo tem aproximadamente?
18. Calcule e represente em fração irredutível:
a) -3 - (-2,35) b) -0,48 + (-1,6)

c) 1 + (-0,47) - (+1,9) - (-0,63) d) -0,7 + 2 - 1,75
e) 0,6 + 1,24
1
19. Neuza comprou duas barras de chocolate exatamente iguais. Sua irmã comeu da primeira
4
5
barra e da segunda barra. Qual o valor da adição da fração que sobrou da primeira barra
6
com a fração que sobrou da segunda barra?
20. Janaína, a mãe de Leleco, comprou uma pizza e orientou que ele não deveria comê-la em
1 2
um só dia. No 1O dia, Leleco comeu da pizza; no 2O dia, comeu da pizza. Que fração da pizza
3 5
Leleco comeu? E qual a fração que sobrou para o 3 O dia?
Multiplicação de números racionais

A multiplicação de números racionais na forma de fração segue os mesmos procedimentos
utilizados no produto de frações. Devemos, porém, observar as regras de sinais da multiplicação
e divisão vistas no estudo dos números inteiros.
Exemplo:
2 1 2 ⋅1 2  2   1 2  2   1 2
I. ⋅ = → II. +  ⋅ −  → − III. −  ⋅ −  = +
3 5 3⋅5 15  3   5  15  3   5  15
Quando oportuno, devemos deixar o número racional na forma irredutível, ou seja, deve-
mos simplificá-lo.
3 2 6 6:6 1
⋅ = → =
4 9 36 36 : 6 6

Observe as situações abaixo:
3
a) No aniversário da minha irmã, os convidados comeram do bolo. Minha mãe deu, à
4
2
minha avó, do que restou do bolo. Que porção do bolo minha avó recebeu? Que porção do
5
bolo nos restou?
Solução:
4
O bolo todo:
4
3
Parte do bolo que os convidados comeram:
4
4 3 1
Parte que restou: − =
4 4 4
2 1
Porção do bolo que minha avó recebeu: de
5 4
2 1 2:2 1
⋅ = =
5 4 20 : 2 10
1 1
Porção do bolo que nos restou: −
4 10
1 1 5 2 3
− = − =
4 10 20 20 20
1 3
Logo, minha avó recebeu do bolo, e nos restou do bolo.
10 20
Observe que, para resolver a situação, lançamos mão de várias operações e que a multi-
plicação foi uma delas.
Na resolução de problemas, muitas vezes utilizamos uma variedade de raciocínios e opera-
ções. Por isso, é necessário conhecer todas as operações e as regras de sinais válidas para elas.
2
b) Em uma competição esportiva, 81 atletas iniciaram a prova; no final de cada fase, dos
3
competidores foram eliminados. Quantas fases a competição teve até chegar ao vencedor?
2 
1a fase: eliminados:  de 81 = 54 , ficaram: (81 - 54) = 27
 3 
2 
2a fase: eliminados:  de 27 = 18 , ficaram: (27 - 18) = 9
3 
2 
3a fase: eliminados:  de 9 = 6 , ficaram: (9 - 6) = 3
3 
4a fase: eliminados: 2, ficou 1 (vencedor)
A competição teve 4 fases.
 2
c) Efetuando (0, 5) ⋅ −  , que resultado encontramos?
 5 

 2
Solução: (0, 5) ⋅ − 
 5 
 51   2  2:2 1 1
   
  ⋅ − 1  = − =− Logo, o resultado encontrado é − .
5
 10   5  10 : 2 5
2  3
d) Efetuando o produto   ⋅ −  , que resultado encontramos?
 3   2 
Solução:
Podemos efetuar essa multiplicação de duas formas.
Veja: Pelo cancelamento:

 2   3   1   1
  ⋅ −  = − 6 : 6 = −1  2   3 
 3   2  6:6  1  ⋅ − 1  = −1
 3   2 
Quando calculamos o produto dos racionais na forma fracionária, devemos:
Multiplicar numerador por numerador e denominador por denominador.

Seguir a regra de sinais do produto de inteiros.
+ + Produto positivo. + - Produto negativo.

Quantidade par de Quantidade ímpar
- - sinais negativos - + de sinais negativos
2
21. Renata dividiu uma figura em 5 partes iguais e pintou de uma das partes. Que fração da
3
figura ela pintou?
22. Efetue, fazendo, antes, os cancelamentos possíveis.
11 2 500 3 142 7
a) ⋅ ⋅ b) ⋅ ⋅
250 3 11 71 7 9
600 7 2 4 18 5
c) ⋅ ⋅ d) ⋅ ⋅
7 1.200 3 15 16 7

23. Vamos calcular:
 3 5 9  7   2   1  7  5
a) (−4) ⋅ −  b) ⋅ c) −  ⋅   ⋅ −  d) +  ⋅ (−3) ⋅ − 
 11 9 20  9   7   6   3   14 
24. Em muitas ocasiões, é preferível transformar um número decimal em fração decimal a fim
de efetuar, por exemplo, o produto entre eles. Assim, transforme os números decimais em
fração decimal e encontre o produto em cada item deixando o resultado encontrado na forma
de um número racional fracionário.
 9  2 
a) (−2, 5) ⋅ 80 b) (−0, 03) ⋅ −  c) 0, 04 ⋅ −  d) 8, 3 ⋅ (−3, 8)
 10   100 
2
25. Seu José levou dois dias para colocar cerâmica em de uma sala retangular. Se a sala foi
3
dividida em 7 partes iguais, em que fração da sala seu José colocou cerâmica?
Divisão de números racionais

A divisão de números racionais na forma de fração é feita da mesma forma que a divisão
de frações, considerando apenas as regras de sinais que você já conhece. Também podemos
multiplicar em forma de “X”.
Lembrando a divisão de fração:
 2   3   2 
  :   → Repetir a primeira fração   e multiplicar pelo inverso da segunda fração.
 5   8   5 
3 8  2   3  2 8 16
O inverso de   é   . Assim, temos:   :   → ⋅ =
 5   8  5 3 15
 8   3 
Para dividirmos dois números racionais, devemos:
Multiplicar a primeira fração pelo inverso da segunda.

Seguir as regras de sinais da multiplicação de inteiros.
Observe também a situação a seguir:

3
Mara separou de uma quantia e comprou 2 cadernos iguais. O preço de cada caderno
4
corresponde a que fração da quantia total?
3 
 : 2 = 3 ⋅ 1 = 3 
 4 4 2 8 
Veja outros exemplos:

a) Calcule o valor de (1,25) : (-0,5).
Transformando em fração:
 125   5   125   −101 

25
   25
( )(
1, 25 : − 0 , 5)     
=  : −  =  ⋅ 
10 
  1 
=− = −2 , 5
100   10   100   5   10
b) Resolva a seguinte expressão: -5,10 : [(-0,08) : 0,4].

Transformando em fração:
 2 1
  510  8 4 510  8 10 
−5,10 : (−0, 08) : 0, 4  = − : − :  =− : − ⋅ =
  100  100 10  100  100 10 4 1 
 
510  2  
510  10  51
− : −  = − ⋅− = = 25, 5

100  10   100  2  2
1
26. Em certo país, a lei que rege a divisão de heranças determina que deve ficar com o go-
10
1 1
verno; do restante, fica com a viúva, e é repartido igualmente entre os filhos. Se a herança
2 2
era de 6.000 unidades monetárias e havia 3 filhos, quanto recebeu cada um?
27. Leia a tabela, analise os dados e responda em seu caderno:
Os mais pobres
Oito em cada dez habitantes do planeta vivem em países subdesenvolvidos.
Três quintos não têm saneamento básico.
Um terço não tem acesso à água tratada.
Um quarto não tem moradia adequada.
Um quinto não tem acesso a serviços de saúde.
Um quinto das crianças estuda menos de cinco anos.
Fonte: relatório FNUAP/1999.
a) Quantos por cento dos habitantes do planeta vivem em países subdesenvolvidos?

b) Qual é a porcentagem das crianças do planeta que estudam menos de cinco anos?
c) Que fração da população do planeta é maior: a que não tem acesso à água tratada ou a que
não tem acesso a serviços de saúde?
d) Que fração da população do planeta é menor: a que não tem saneamento básico ou a que
não tem moradia adequada?
e) Converse com um colega sobre a situação geral de pobreza nos países subdesenvolvidos. Na
opinião de vocês, o que é possível fazer para melhorar esse quadro?

28. Calcule:
 6  9  5   10   27  30  5 
a) +  : −  b) −  : −  c) (−9) : +  d) : − 
 7   7   27   9   11 7  14 
29. Uma indústria produziu 183 peças e quer colocá-las em 12 caixas, de modo que todas as
caixas tenham o mesmo número de peças. Quantas peças serão colocadas em cada caixa?
Potenciação de números racionais

As regras da potenciação com números racionais são as mesmas das frações, porém de-
vemos nos lembrar de que a regra da potenciação dos inteiros deve ser aplicada aos racionais
também. Agora, faremos uma breve revisão sobre potenciação.
As potências surgiram para representar multiplicações em que os fatores eram iguais.

Dessa forma, algumas propriedades foram criadas nas operações envolvendo potencia-
ções de bases iguais ou diferentes, simplificando os cálculos. Observe o desenvolvimento
de uma potência:
3² = 3 × 3 = 9
4³ = 4 × 4 × 4 = 64
10³ = 10 × 10 × 10 = 1.000
25 = 2 × 2 × 2 × 2 × 2 = 32
6 4 = 6 × 6 × 6 × 6 = 1.296
As potências possuem inúmeras aplicações no cotidiano. Os cálculos envolvendo juros

compostos são desenvolvidos baseados na potenciação das taxas de juros. A função ex-
ponencial também é um exemplo no qual utilizamos potências. A notação científica utiliza
potências no intuito de representar números muito grandes ou pequenos. É notória a
importância das potências nos cálculos matemáticos modernos, facilitando e contribuindo
na resolução de problemas cotidianos.
Fonte: http:www.mundoeducacao.com
Observe alguns exemplos:

Toda potência é igual ao produto da base por ela mesma tantas vezes quanto determinar
o expoente.
a n = a ⋅ a ⋅ a...(n vezes)...a → a é a base, e n é o expoente.
Exemplo:
3
(5) → 5 é a base, e 3 é o expoente; portanto, devemos multiplicar 5 por ele mesmo 3 vezes:
3
(5) = 5 ⋅ 5 ⋅ 5 → 125 (125 é a potência)
A base elevada a 1 tem como potência a própria base.
a1 = a

Exemplo:
1 1
 8   3 
  = 8 −  = − 3
 9  9  5  5
Toda base diferente de zero elevada a zero tem como resultado a unidade, ou seja, todo
número elevado a zero é igual a 1 (um).
a0 = 1, ∀a ≠ 0 ( ∀ indica para todo)
Exemplo:
0
 100  0
−  =1 (0, 0006) =1
 111
A potência gerada por um expoente negativo é igual à potência do inverso da base (5a pro-
priedade da potenciação de números inteiros).
−2 2
1  2   3 9
= −  = +
−1
(+2) = + − 
2  3   2  4
Potências de base 10
Expoente positivo
São dadas colocando-se o número 1 seguido de tantos zeros quanto determinar o expoente.
n
(10) = 1 seguido de n zeros
Exemplo:
104 = 10.000
Expoente negativo
É composto de tantas casas decimais quanto determinar o expoente; começa com zero e
termina sempre em 1.
−n
(10) = 0,...1
Exemplo:
10−4 = 0, 0001 As quatro casas decimais são contadas a partir da vírgula.
Base negativa (−3)4 = (−3) ⋅ (−3) ⋅ (−3) ⋅ (−3) → 81

Expoente par → resultado positivo 
Expoente ímpar → resultado negativo  −3 3 = −3 ⋅ −3 ⋅ −3 → −27
( ) ( )( )( )

Propriedades das potências de números racionais
Vamos relembrar as propriedades das potências dos números inteiros. Essas propriedades
também se aplicam aos números racionais.
No produto de potências de bases iguais diferentes de zero, conservamos a base e soma-
mos os expoentes.
Exemplo:
4 3 4 +3 7
 2   2  2  2
+  ⋅ +  = +  = + 
 3   3   3   3 
As propriedades das potências se aplicam aos conjuntos dos números naturais, inteiros e
racionais.
No quociente de potências de bases iguais diferentes de zero, conservamos a base e sub-

traímos os expoentes.
Exemplo:
3 2 3−2 1
 1  1  1  1
+  : +  = +  = + 
 3   3   3   3 
Na potência de um produto, elevamos cada Nas potências de potências, conservamos

fator do produto ao expoente da potência. a base e multiplicamos os expoentes.
Exemplo: Exemplo:
3
 2 5 
2
   
2 2  2 2⋅3 6
 ⋅  =  2  ⋅  5   3    3 

 3 


 3 7   3   7  +   = +  = + 
 5    5  5
1. Calcule. Solução:
2  4  2
 2    2  − 2   : − 2   = 16 : − 4  =
     2   =
2
      
a) −   : −    3     3   81  9 
 3     9  
 
164  91  4   4
⋅ − = ⋅ −1 = −
1 
81  4  9
9 9

2
 1  1  3  
2 3 2
2 2
 1 5  5  −  : −  :   =
b) +  ⋅   :   = c)  5   3   5  
 2  3   4   
 3  4
1 5 25 1 51 164 4 1  1  34 1  3  5 25 25
⋅ : = ⋅ ⋅ = : − 3  : 4 = 2 ⋅ −  ⋅ =−
4 3 16 
25  3  5  5  1  3 4
3
41 3 255 15   3
30. Calcule as potências.
2 3 3 2 1
 3  3  2   2  2
a) −  ⋅ −  = b) −  ⋅ −  ⋅ −  =
 4  4   3  3   3 
4 1 2 −2 5
 1  1  1  1  1
c) −  : −    
⋅ −  = d) −  ⋅ −  =
 5  5  5   2   2 
31. Calcule.
1
4
 1   1 
2 4
 2  2
−3  2  2
3
 3  :   =
a)   :   = b) +  : +  = c)     2 
4 4  5   5   2  
32. Determine as potências seguintes.
3
 2
 2 1  
3
 2   6
 1   1
−2
−   =  1  1
a)   3    b) −   : −  = c) 5 :   = d) − 
−1
=
    6    6  5  5 
3
33. Restaram da mesada de João Francisco, que correspondem a R$ 36,00. De quanto é a
mesada? 5
−2
 
34. Considerando A = (0, 3) , B = 1+ 1 3 −1
e C = (+1, 35) , calcule.
 3 
a) A + B + C b) B0 c) A -2
Radiciação de números racionais

Para extrairmos a raiz quadrada de um número racional de quadrado perfeito, é preciso
que ele seja positivo. Sendo positivo, extraímos a raiz do numerador e do denominador e en-
contramos um número racional positivo.

Veja os exemplos:
4 2  2   2  4
= , pois:   ⋅   = Não existe raiz quadrada de números negativos
9 3  3   3  9
no conjunto dos números inteiros e racionais, pois o
quadrado de um número racional é sempre positivo.
81 9  9   9  Logo, para obtermos uma raiz quadrada negativa, fa-
= , pois:   ⋅   = 81
100 10 10  10  100 zemos a indicação colocando o sinal antes do radical.
Veja:
 11  11 121 25 5

121 11 − =−
1, 21 = = , pois:   ⋅   = 16 4
100 10 10  10  100
Nos números racionais, não existe raiz quadrada de números que não sejam quadra-
dos perfeitos. Veja:
5 5
= → 5 Não é um número racional.
9 3
Observe dois exemplos curiosos a seguir.
Extraia a raiz quadrada dos seguintes números racionais:

32 72
e
8 50
À primeira vista, parece não haver raiz quadrada em nenhum dos casos, porém veja:
32
= (32 : 8 = 4) = +4 = 2
8
72  72 : 2 36  36 6
= =  = =

50  50 : 2 25  25 5
Você observou que, às vezes, podemos simplificar os dois termos da fração para assim obter
uma raiz exata? Mas atenção! Ao simplificar, devemos dividir os dois termos por um mesmo número
diferente de zero, senão estaremos alterando erroneamente o valor da fração.
Em 1202, Leonardo Fibonacci, em seu livro de cálculo, mostra o que hoje é raiz como
radix quadratum 16 aequalis 4 (latim). Quando passado para o português, significa o lado
do quadrado de 16 é igual a 4. Ele levou essa informação para a Europa, mas só chegou a
essa conclusão na África, quando trabalhava como comerciante com o seu pai, onde passou
a conhecer e estudar as obras árabes.

A palavra radix é associada
com a origem do símbolo da raiz.
Passado o tempo, após terem
feito cópias em cima de cópias, o
resultado foi símbolo que hoje em
dia usamos: .
1. Calcule a raiz. 3. Qual é o valor da expressão?
36 6 16 4 9 1 1
a) = b) − =− + −
49 7 81 9
100 25 4
100 10 25 5 Solução:
c) − =− d) =
9 3 4 2 3 1 1 3 + 2 −5 0
+ − = = =0
10 5 2 10 10

2 ⋅ 0, 64 − 3 ⋅ 0,16 + 0, 25
4 64 1 9
− + +
36 9 100 64
Solução:
64 8 Solução:
0, 64 = = = 0, 8
100 10
2 8 1 3
16 4 − + + =
0,16 = = = 0, 4 6 3 10 8
100 10
1 8 1 3
25 5 − + + =
0, 25 = = = 0, 5 3 3 10 8
100 10 40 − 320 + 12 + 45 223
=
Logo, 2 . 0,8 - 3 . 0,4 + 0,5 = 0,9 120 120
Expressões numéricas com números racionais

Para calcularmos o valor de uma expressão numérica envolvendo números racionais, deve-
mos seguir as mesmas regras que usamos na resolução de expressões com números inteiros.
Para encontrarmos o valor numérico da expressão, devemos calcular nesta ordem, à me-
dida que forem aparecendo:
As potências e raízes.
As multiplicações e divisões.
As adições e subtrações.

Quando a expressão for organizada pelos sinais de associação, resolveremos os cálculos
que estiverem contidos, primeiramente, entre parênteses ( ); depois, entre colchetes [ ]; e, por
fim, entre chaves { }.
Se observarmos atentamente a utilização dos critérios de resolução de expressões, ou seja,
seguindo os passos resolutivos apresentados, poderemos chegar, com certo grau de facilidade,
ao resultado final de qualquer que seja a expressão proposta como atividade. Assim como em
todo o grande campo da Matemática, deveremos sempre depositar o máximo de atenção ao
lidar com os cálculos por ela propostos, pois desprezar a importância de um dos seus elementos
de composição é estar fortemente propenso ao insucesso em sua correta resolução.
Vejamos os dois exemplos a seguir:
2
 1
 16  2 3  
a) −  ⋅ + − +  ⋅ 0, 5 =
 2 25  5 2  

Calculando potências e raízes:

1
1 4  4 15  1
+ ⋅ + − +  ⋅  =
41 5  10 10  2 
 
Efetuando multiplicações e divisões e eliminando parênteses:

1  11 1 
+ ⋅  =
5  10 2 
1 11
Eliminando colchetes: + =
5 20
4 11
Efetuando adições: + =
20 20
15 : 5 3
Simplificando: =
20 : 5 4
 1 
  + 0, 8 − 1 : 4 
b)   ( ) 
 3  5  25 
 
8 4 2
Transformando 0, 8 = e calculando =
10 25 5
 1 8 1 2 
 + −  : 
 3 10 5  5 
Eliminando-se os colchetes e resolvendo a expressão:

 10 + 24 − 6  2   28 2  28 5
  :  →  :  = ⋅
 30  5   30 5  30 2

2814 ⋅ 5 14 : 2 7
Resolvendo a divisão: = =
6
30 ⋅ 2 6:2 3

1. Resolva as expressões seguintes.
2 3  1 1  1  1 2  1  10 
a) − ⋅ +  b) 0, 8 + − +  −  +  ⋅    =
7 5  2 3   5  4 3  2   3  
=  
3 1  2 1  
    

+ ⋅ −  8  1  −5  1  
4 3  5 4  + − +   + ⋅ 1 =
10  5  12  2  
2 3  5  2 15
− ⋅  − 8  1  −5 + 6  
7 5  6  7 30 + − +   ⋅ 1 =
=
3 1  3  3 1  3 
= 10  5  12  
+ ⋅  + ⋅ 
4 3  20  4 3  20  8  1 1 
+ − +  =
10  5 12 
60 − 105 −45
210 = 210 = 8 −12 + 5 
+ =
15 + 1 16 10  60 
20 20 8 7 48 − 7 41
15 − = =
45 20 1
15 10 60 60 60
− ⋅ =−
21 0
7
16 8 56
A partir das pesquisas de Pitágoras, foram estabelecidas as 7 notas fundamentais da

música, porque se determinou uma maneira precisa de produzi-las por meio de frações
das cordas. Nessa escala pitagórica, um padrão interessante é que os numeradores e os
denominadores das frações são 1, 2 ou 3 ou potências de 2 ou 3, como 4, 9, 16, etc.
Com os progressos na arte musical e na fabricação de instrumentos, a escala pitagó-
rica acabou sendo ligeiramente modificada, por volta do século XVII. Atualmente, se uma
2
corda tem o som de dó, o som de sol não corresponde exatamente a dela. No entanto,
3
2
corresponde ainda a aproximadamente da corda.
3
35. Calcule o valor das expressões.
2 −1 −2
 1 1 1  1  1
a) 3 81− 2 ⋅   + 4
−1
b) 4 ⋅ +5⋅ +   −  
 2  4 25  3   2 

36. (EEAR) Calcule o valor da expressão.
2
5 1  1 
110 + ⋅  + 1 +  − 2
4  5   2 
37. Observe a operação a seguir e justifique se está correta ou incorreta:
x3 x3 x2
x3 : x y = = =
xy xy y
38. Leia o texto.
Foi por volta de 2500 a.C. que os egípcios desenvolveram a técnica de fabricar folhas de
papiro, considerado o precursor do papel. Para confeccionar o papiro, corta-se o miolo esbran-
quiçado e poroso do talo em finas lâminas. Depois de secas, essas lâminas são mergulhadas em
água com vinagre para, ali, permanecerem por seis dias, com o propósito de eliminar o açúcar.
Secas, as lâminas são ajeitadas em fileiras horizontais e verticais, sobrepostas umas às outras.
A sequência do processo exige que as lâminas sejam colocadas entre dois pedaços de tecido
de algodão, sendo então mantidas e prensadas por seis dias. E é com o peso da prensa que as
finas lâminas se misturam homogeneamente para formar o papel amarelado, pronto para ser
usado. O papiro pronto era, então, enrolado a uma vareta de madeira ou marfim para criar o
rolo que seria usado na escrita.
Vamos então ligar os papiros ao seu correspondente:
22,4
2 3
a) ⋅ 0.81 + ⋅ 0, 49
5 7
10 30
2 ⋅ 0.81 + 3 ⋅ 0, 49
9⋅ 0.81 + ⋅ 7 0, 49
5 716
0 , 8 64 30⋅ 625
4
10 ⋅ +
b) 2 ⋅ 0.81 +325 ⋅ 0, 49
9⋅ 0.81 + ⋅7 0, 49
5 7
16
0
10, 8 ⋅ 64 + 30⋅ 625
⋅ 0.81 +25 ⋅ 0, 49
9 7
c) 0, 8 ⋅ 64 +
16
25
⋅ 625 0,66
39. (Uerj) Cientistas da Agência Espacial Americana (Nasa) recalcularam a idade da estrela mais
velha já descoberta, conhecida como Estrela Matusalém, ou HD 140283. Eles estimam que a
estrela possua 14,5 bilhões de anos, com margem de erro de 0,8 bilhão para menos ou para
mais, o que significa que ela pode ter de x a y bilhões de anos.
Adaptado de g1.globo.com, 11/03/2013.
De acordo com as informações do texto, qual o valor da soma x + y?

1. Leia o testamento do bondoso velhinho. 5. Constroem-se e sombreiam-se 18 quadrados
iguais, como mostra a figura. Qual fração da
1 área total é sombreada?
Deixo de minha fortuna para os meninos de
rua. 2
1
Deixo para a luta contra a Aids.
3
Deixo 1 (e só isso) para meus netos.
9
7 4 1
O bondoso velhinho dividiu completamente a) b) c)
18 9 3
sua fortuna? Se lhe restou uma parte, quanto
é essa parte? 5 1
d) e)
9 2
2. Vicente vendeu uma peça de tecido para
6. Qual o valor numérico da expressão
três clientes. O primeiro ficou com 3 da peça;
8
4 7 11
o segundo, com do que havia sobrado; e o a - b - c, quando a = + , b = -2 e c = + ?
5 3 2
terceiro, com o restante.
3
7. Se são decorridos de um dia, um relógio
a) Calcule a fração correspondente à compra deve estar marcando: 10
de cada um em relação à peça toda.
b) Sabendo que toda a peça tinha 10 m, calcule
a) 7h12min b) 7h24min
quanto cada cliente comprou de tecido, em
metros. c) 7h20min d) 7h29min
8. Os alunos de uma classe vão sair em excur-

2 1
3. Quando x = − , o valor numérico da ex- são. A metade dos participantes irá a pé; ,
3 3
pressão 3 x 2 − x − 2 é: de bicicleta; e 5, de carro. Quantos alunos vão
sair em excursão? Quantos vão a pé? Quantos
a) 0 b) 1 vão de bicicleta?
7
1  5   3 
c) -1 d) 9. Se x = 1+ −  ⋅ +  − 11 , qual o valor (em
3  9   4  21
−
2 fração) do número x? 22
e) −
3
10. Assinale quais das alternativas abaixo são
4. Calcule o valor da expressão verdadeiras.
1   1  1  e determine entre
− 2 − −  : −  quais números inteiros I. A sua altura pode ser um número racional
2   3   4 
 está esse resultado. ou inteiro.

II. A sua idade pode ser um número racional 12. Sendo A o numerador e B o denominador
negativo. da fração que representa o valor da expressão:
III. Todo número inteiro é um número racional. 
  1 
2
2 4  36 
IV. O preço de um pãozinho é um número ra- 
5 −  + 3 +  − − 2 + −2
cional.   2   3 5  625 
 
Qual a soma dos algarismos de A e o produto
dos algarismos de B?
a) Todas as alternativas são verdadeiras.
b) As alternativas I, II e III são verdadeiras.
c) As alternativas II, III e IV são verdadeiras. 13. (UFRGS) Um adulto humano saudável abriga
cerca de 100 bilhões de bactérias somente em
d) As alternativas I, II e IV são verdadeiras.
seu trato digestivo. Esse número de bactérias
e) As alternativas I, III e IV são verdadeiras. pode ser escrito como:
11. (Vunesp) Uma prova de ciclismo foi reali- a) 109 b) 1010 c) 1011
zada em duas etapas. Dos participantes que d) 1012 e) 1013
1
iniciaram a competição, desistiu durante a
5 14. (Enem) Uma torneira não foi fechada cor-
primeira etapa. Dos restantes que iniciaram a retamente e ficou pingando, da meia-noite às
1 seis horas da manhã, com a frequência de uma
segunda etapa, também desistiu, sendo que
3 gota a cada três segundos. Sabe-se que cada
a prova se encerrou com apenas 24 ciclistas. gota de água tem volume de 0,2 ml. Qual é o
Então, no início da primeira etapa da prova, o valor mais aproximado do total de água des-
número de ciclistas participantes era de: perdiçada nesse período, em litros?
a) 40 b) 45 c) 50 a) 0,2 l b) 1,2 l c) 1,4 l

d) 60 e) 62 d) 12,9 l e) 64,8 l
A definir e reconhecer números racionais como parte integrante de um conjunto.

A representar números racionais em uma reta numérica.
A diferenciar decimal exato de inexato, bem como transformar frações decimais em
números decimais e números decimais em frações decimais.
A reconhecer uma dízima periódica e determinar sua fração geratriz.
A estabelecer a diferença entre oposto, ou simétrico, e módulo de um número.
A comparar número racional em reta numérica.
A reconhecer número racional.
A efetuar a comparação de números racionais.
A determinar as operações com números racionais.
A resolver problemas envolvendo números decimais e/ou frações.
A encontrar o valor de uma expressão numérica envolvendo as operações fundamentais
com números decimais, bem como as operações potenciação e radiciação de números
racionais.

Introdução à
CAPÍTULO 3
Álgebra
Para começar
A Matemática é uma ciência muito antiga e abrange várias áreas do co-
nhecimento humano. Alguns dos ramos da Matemática, você já conhece: a
Aritmética e a Geometria.
Aritmética, derivada do grego arithmos, que significa número, é o ramo da
Matemática que você tem estudado até hoje; a Geometria trata das formas
geométricas, que você também já estudou.
Agora, vamos conhecer um ramo da Matemática que utiliza letras para
expressar números: a Álgebra, palavra derivada do vocábulo árabe Al-jabr,
muitas vezes transliterado por al-jebr.
A linguagem matemática não é composta apenas de números, mas de sinais,
de regras e até de letras do nosso alfabeto e do alfabeto grego. Essa linguagem
é muito prática e, por isso, universal. Podemos transmitir uma ideia matemática
de maneira clara e precisa usando apenas os símbolos matemáticos.
Observe os exemplos a seguir:
a) 5 + 3 = 8
b) 4² = 16
c) 9 =3
d) 3x = 6
b ⋅h
e) A = → Fórmula da área do triângulo
2
f) V = Vo + α ⋅ t → Fórmula da velocidade
Nos exemplos a, b e c, temos expressões aritméticas, pois elas utilizam

apenas símbolos e números para transmitir uma ideia.
Nos exemplos d, e e f, temos expressões literais, pois, além de símbolos
e números, elas contêm letras que foram utilizadas para representar valores
desconhecidos.
As expressões algébricas literais nos auxiliam na composição e na resolução
de problemas que, pela Aritmética, não seriam possíveis de se resolver.
A palavra álgebra é derivada da expressão árabe al-jabr (reunir), usada

no título do livro do matemático árabe Al-Khwarizmi, escrito no século IX.
78 Capítulo 3 — Introdução à Álgebra

Sentenças matemáticas
Sentenças matemáticas são expressões que envolvem uma relação de igualdade ou desi-
gualdade, além de outras relações.
Podemos classificar as sentenças matemáticas em fechadas ou abertas.
Sentença matemática fechada

As sentenças como 6 < 8, 3 + 2 = 5, em que não há valor algum oculto, são denominadas
sentenças fechadas.
Sentença matemática aberta

Na expressão ? + 13 = 50, você percebe algo que está oculto, mas você pode descobrir o
valor: trinta e sete (37).
Sentenças em que há valor oculto como x + 3 = 5, ? > 3, …+ 62 = -9 são denominadas
sentenças abertas.
Em tais casos, quase sempre teremos meios de descobrir o valor que transformaria a sen-
tença aberta em uma sentença fechada.
Na sentença aberta x + 6 = 8, o valor 2, colocado no lugar do x, transformaria a sentença
em 2 + 6 = 8, que é uma sentença fechada.
Símbolos matemáticos
Até o século XVI, expressões matemáticas eram escritas de modo excessivamente verbal
ou retórico. Por exemplo, em 1591, Viète, para representar a equação 5A² + 9A- 5 = 0, escrevia
em bom latim: 5 in A quad et 9 in A planu minus 5 aequatur 0.
No século XVI, a linguagem simbólica ganhou um grande impulso. William Oughtred (1574-1660),
em três de seus livros, usou mais de 150 símbolos, muitos criados por ele. Destes, porém, pou-
cos permanecem em uso.
A implementação de alguns símbolos usados hoje em dia foi acontecendo naturalmente
ao longo de décadas ou séculos, sob a égide da praticidade e do pragmatismo. Pouco pode se
afirmar com precisão sobre essa evolução. Outros símbolos, graças ao prestígio de seus criado-
res, tiveram aceitação imediata. Como exemplo destes últimos, podemos citar alguns símbolos
criados por Leonhard Euler (1707-1783):
f (x): indica “função de x”.

Σ: “somatória” (o símbolo é a letra maiúscula grega sigma, que corresponde ao nosso S).
i: “unidade imaginária”, representada também por −1 .
e: base dos logaritmos neperianos, igual a 2,718...
A letra π (=3,14159...), embora usada por William Jones em 1706, teve o seu emprego
consagrado por Euler.
Expressões literais
São expressões que construímos quando passamos uma sentença da linguagem corrente
para a linguagem matemática.
Capítulo 3 — Introdução à Álgebra 79

Na Antiguidade, recorria-se ao uso de palavras para indicar os cálculos e as operações na
resolução de problemas. Com isso, os cálculos se tornavam longos e cansativos.
Com o passar do tempo, os homens foram superando muitas dificuldades, aprendendo a
substituir as palavras por letras e as operações por sinais, para tornar os cálculos mais fáceis.
Foi por volta do século III antes de Cristo que o filósofo grego Aristóteles e o matemático Euclides
passaram a usar letras e símbolos para representar números e indicar a solução de um problema.
Hoje, vivemos em uma sociedade em que a quantidade de informações numéricas que nos são
apresentadas dia a dia são imensas e variadas. E, para resolver os problemas decorrentes dessas
informações, podemos traduzi-los para a linguagem matemática. Observe, a seguir, sentenças que
estão expressas em linguagem corrente, bem como sua representação na linguagem matemática:
a) Um número mais o quádruplo dele é igual a 10 → x + 4x = 10
b) A metade do número de eleitores de uma cidade é igual a 1.642 → x = 1.642

2
c) Os três quartos de um número menos dois é igual a 35 → 3 − 2 = 35
x
4
Uma expressão matemática que apresenta somente letras ou números e letras é cha-
mada de expressão algébrica, ou literal.
Termos de uma expressão algébrica, ou literal

Cada termo em uma expressão algébrica, ou literal, é formado por uma parte numérica
(quando vem acompanhado de letras, é chamado de coeficiente) e uma parte literal (letras).
Quando em uma expressão aparecer algum número sem estar acompanhado de uma letra,
chamamos esse número de termo independente.
Veja que a expressão algébrica 2a + 2b é formada por duas parcelas que são chamadas
de termos algébricos.
No termo algébrico 2a, destacamos:
A parte numérica (2), chamada de coeficiente numérico.

A letra (a), chamada de parte literal.
Variável
O valor desconhecido de uma sentença matemática aberta com sinal de igualdade é con-
siderado incógnita, ou variável. Na maioria das vezes esse valor é expresso por uma letra de
nosso alfabeto.
Exemplo:
4 x − 2 = 10 , variável x
2 y + 2 − 8 = 0 , variável y
Termo semelhante em uma expressão algébrica

Um termo algébrico é dito semelhante a outro quando possui a mesma parte literal. Assim,
podemos afirmar que, na expressão 5x + 2y - 4x + y - z:
5x ~ -4x, lê-se: 5x é semelhante a -4x.

2y ~ y, lê-se: 2y é semelhante a y.

Em uma expressão algébrica, qualquer número sem parte literal é semelhante a outro
nas mesmas condições.
Em geral, utilizamos x e y para representar números desconhecidos, mas isso não

impede de usarmos outras letras.
Reconhecemos, nas sentenças, um termo desconhecido quando aparece nelas o
artigo indefinido um.
O coeficiente numérico está sempre multiplicando a parte literal.
Quando a parte literal não contiver um número explícito, então consideramos o coe-
ficiente igual a 1 (um).
1. Faça a tradução para a linguagem matemática:

a) O dobro de um número.
Solução:
Chamando “um número” de x, para escrever seu dobro basta multiplicar por dois, portanto 2x.
b) O triplo de um número aumentado de seis unidades.

Solução:
Usando o mesmo raciocínio, escrevemos: 3x + 6
A
1. Represente, com expressões literais, as fra-
ses abaixo.
a
b
a) O dobro da minha idade mais o triplo da
idade do meu pai.
b) A terça parte da base do triângulo ao lado
mais a altura dele. B C
c
2. Renato foi comprar material escolar na papelaria de seu tio Raul, que era um tremendo brin-
calhão. Só para chatear, no lugar de dar o preço de cada material, o tio Raul representou o preço,
em reais, do caderno por x e, a partir dele, representou os demais preços usando expressões
algébricas. Veja cada informação dada e escreva a expressão algébrica correspondente.
I) O compasso custa o dobro do caderno. II) O livro custa R$ 9,00 a mais que o compasso.
III) O lápis custa R$ 3,00 a menos que o caderno. IV) A régua custa a metade do lápis.

3. Sabendo que o preço do caderno é R$ 4,00, isto é, x = 4, descubra os demais preços desses itens:
a) Compasso b) Lápis c) Livro d) Régua
4. Se Renato deseja comprar 1 compasso, 3 livros, 2 lápis e 1 régua, como deve ser representada
essa informação em expressão algébrica?
5. Escreva, em linguagem matemática, as seguintes sentenças.
a) A diferença entre o triplo de um número e dois.

b) O dobro de um número mais oito.
c) A metade de um número aumentado de dez.
d) A quarta parte de um número acrescido de vinte unidades.
e) Dois quintos de um número acrescidos de quinze é igual à diferença entre o dobro desse
número e oito unidades.
Expressões algébricas literais e seu valor

numérico
As expressões literais são recursos que utilizamos muito em Matemática.
Quando estudamos a área de figuras geométricas, como o quadrado e o triângulo, por
exemplo, utilizamos a fórmula de área para facilitar o nosso cálculo.
O quadrado O triângulo
A área do quadrado pode ser calculada A área do triângulo é dada pela metade
através da multiplicação de seus lados. do produto da base (b) pela altura (h).
b ⋅h
L A = L ⋅ L → A = L2 h A=
2
b
L
Considere o texto.
A arte secular do jateamento artístico

Desde o surgimento do vidro, o homem vem modificando-o na sua forma ou cor, para obter
um melhor resultado em sua aplicação final. Ao observar uma rajada de vento contra uma vidraça,
em 1870, o americano Benjamin Tilghman descobriu o processo de jateamento por areia. A técnica
de trabalhar o vidro trocando sua transparência pelo aspecto leitoso surgiu dessa observação.

Tilghman concebeu um sistema através do qual
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um jato de areia, impulsionado por vapor a gran-
de velocidade, limpava e ornamentava lápides
de túmulos e também se prestava a criações
artísticas em vidros. Logo depois da invenção
da máquina, o fenômeno do fosqueamento
se alastrou pela Europa, tendo como fonte de
inspiração o movimento Art nouveau. Em 1885,
outro americano, Mathewson, aperfeiçoou o
invento, patenteando um mixador de ar e areia
que substituiu o vapor pelo ar comprimido.
Durante pelo menos 50 anos, esse sistema foi
utilizado nas indústrias, com auxílio de esca-
fandro, alimentado por oxigênio, na tentativa
de proteger o artista dos efeitos dos abrasivos,
que continham elementos altamente nocivos
à saúde. O vidro jateado já teve momentos de
grande popularidade em décadas passadas.
Atualmente, com a segurança das máquinas, o
trabalho está retornando com plena força, já que
se trata de um serviço artesanal que valoriza o
ambiente e o embeleza.
1. Mariana quer decorar um vidro quadrado mo preço pela mão de obra. Quanto pagaria
cujo lado mede 2,5 metros. Se, para jatear Demóstenes por metro quadrado em cada
uma peça qualquer, o preço do metro qua- uma das lojas pesquisadas?
drado é R$ 75,00, quanto Mariana vai pagar
para jatear a peça que ela quer? Solução:
Sendo x o preço do metro quadrado, para
Solução: obter seu valor basta dividir o valor dado
Inicialmente, devemos calcular a área do por 98; assim, temos:
quadrado de 2,5 m de lado. Loja Compre certo:
A = (2,5)² = 6,25 m²
1.567, 02
Agora é só multiplicar a área pelo preço co- x= → R$15, 99
brado. 98
6,25 × 75 = 468,75 Loja Poupe bem:
Logo, Mariana vai pagar R$ 468,75.
1.273, 02
x= → R$12, 99
2. A fim de dar um melhor conforto à sua famí- 98
lia, Demóstenes resolveu colocar revestimen- Loja Tudo em conta:
to de PVC em toda a sua casa. Ele calculou
1.371, 02
a área de cada cômodo a ser revestido e x= → R$13, 99
98
obteve um total de 98 metros quadrados
de área. Ao fazer uma pesquisa, obteve três 3. Em um concurso, cada participante deve
orçamentos distintos. responder a 20 perguntas. Para cada res-
posta correta, ele ganha 3 pontos e, para
Loja Compre Certo R$ 1.567,02 cada resposta errada, ele perde 2 pontos.
Loja Poupe Bem R$ 1.273,02
a) Mirtes participou desse concurso; acertou
Loja Tudo em Conta R$ 1.371,02
11 questões e errou 9. Quantos pontos
Ele sabe que todas as três cobraram o mes- ela fez?

Solução: c) Quantos acertos teve um participante que
15 pontos (11 . 3 - 9 . 2 = 33 - 18 = 15) obteve 35 pontos?
Solução:
b) Se x representa o número de acertos de 15 acertos
uma pessoa, qual destas expressões indica 3x - 2(20 - x) = 35 →
sua pontuação? 3x - 40 + 2x = 35 → 5x = 75 →
3x − 2 x x = 15;
3 x − 2(20 − x ) 15 acertos e 5 erros → 1
5 . 3 - 5 . 2 = 45 - 10 = 35
3(20 − x ) − 2 x
Observe que o valor numérico de uma ex-
Solução: pressão algébrica varia de acordo com o valor
x acertos: 3x - 2 (20 - x) das variáveis (letras ou incógnitas).
6. Considere um número x. A esse número, some 7. Multiplique essa soma por 5. Subtraia o
triplo do número. Assim, você obtém um resultado R.
a) Se x = 3, quanto vale R?
b) Se x = -5, quanto vale R?
7. Uma pessoa ganha R$ 30,00 por dia de trabalho. Qual a expressão que representa quanto
essa pessoa ganhará durante alguns dias de trabalho?
8. Sabemos que o perímetro P de uma figura é dado pela soma dos seus lados.
a) Encontre uma fórmula para determinar o perímetro da figura

x
ao lado.
b) Se x = 2,5, qual vai ser o valor do perímetro dessa figura?
x+4
9. Associe cada sentença escrita na linguagem corrente à sentença escrita na linguagem ma-
temática.
a Dez por cento de uma quantia. 6x + 4

x
b O quíntuplo da metade de um número. + (−x )
6
x
c A adição do sêxtuplo de um número com quatro unidades. 5⋅
2
d A sexta parte de um número acrescida do seu simétrico. 1, 2 ⋅ x

10
x
e O preço de x sorvetes, cada um dos quais custa R$ 1,20. 100

10. Sendo A = x 2 + 8 x + 9 e B = 7 x + 3 x − 4( x + 1) , calcule o valor de A + B para x = -2 em A e x =
3 em B.
11. Iara mandou um bilhete codificado para o seu pai, a fim de mostrar a ele que estava apren-
dendo muito bem matemática. A tabela abaixo indica o código usado e as expressões algébricas
que ela queria dizer ao pai.
A B C D E F G H I J K L M
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
N O P Q R S T U V W X Y Z
14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
Ela lembrou ao pai que o fato de a família ser composta por 4 pessoas indica o número que a
parte literal deveria assumir. Decifre então a mensagem de Iara.
x 2 + 1, x 3 − 43, x + 1, 256 + x − 2, 2 x + 1, x , x 2 − 1
x 2 , x − 3, 3 x − 3
5x , 2 x − 3
3 x + 1, x 2 − 1
21− 5 x ,3
12. Considere a figura.

3x
a) Encontre uma expressão algébrica que

x 2x indique o perímetro P dessa figura.
b) Determine o perímetro para x = 5.
4x
p−1 − q−1
13. (EsPCEx) Sendo p = 2 e q = -2, determine o valor da expressão: −1
( p ⋅ q)
Dois termos são semelhantes quando possuem a mesma parte literal. Veja:
São termos semelhantes.
Cuidado!
3a + 4b + 5a - 3b 3a e 5a² → não são semelhantes, pois a ≠ a²
São termos semelhantes.

Operações algébricas
Só podemos fazer a adição de termos algébricos quando estes têm a mesma parte literal,
ou seja, são semelhantes.
Podemos efetuar adições com 2 ou mais termos algébricos. Veja:
a) O perímetro do triângulo abaixo pode ser calculado somando-se a medida de seus lados.
2x 3x P=2 x + 3x
+ 4 x = 9 x

Termos semelhantes
4x
Esse exemplo representa o perímetro do triângulo.
b) O perímetro do quadrilátero abaixo pode ser calculado somando-se os termos algébricos

semelhantes.
9y
3x P = 3 x + 9 y + 5 x + 15y
5x
P = (3 x + 5 x ) + (9 y + 15y )
P = 8 x + 24 y
15y
Nesse exemplo, o perímetro do quadrilátero é representado pela soma de 2 termos algé-

bricos:
P = 8x + 24y
Na adição de 2 ou mais termos algébricos semelhantes, somamos os coeficientes nu-

méricos e conservamos a parte literal.
1. Faça a redução dos termos semelhantes. Solução:

1 2
a) 3a + 2b + 5a − 6b = 5z 3 x − z 3 x + 8 x 2 y + x y
2
Solução: 16 x 2 y + 1x 2 y
4 z3 x + =
3a + 5a + 2b − 6b = 8a − 4 b 2
17 2
4 z3 x + x y
1 2
b) 5 z 3 x + 8 x 2 y − z 3 x + x 2 y =
2

c) 2 x − 3 y + 2 x y + 4 y − 8 x = Solução:
Solução: 4x y −3 y −5 y − x y =
4 x y − x y − 3 y − 5 y = 3x y − 8 y
2x − 8x − 3 y + 4 y + 2x y =
−6 x + y + 2 x y e) 3 x 2 y 2 − x + 7 x 2 y 2 + 9 x =
Solução:
d) 4 x y − 3 y − (5 y + x y ) =
−x + 9 x + 3 x 2 y 2 + 7 x 2 y 2 = 8 x + 10 x 2 y 2
14. Determine o coeficiente numérico e a incógnita em cada item.

x 6ab
a) 35a b) -x c) 24ab d) e) − f) -12x2y
5 3
15. Faça a redução dos termos semelhantes.
a) 4 x − 6 y + 8 x − 10 x + 2 y − x = b) 5 x + 8 y − 9 x + 16 y − 4 x =
c) x − 7 x + 10 y + 3 x = d) 4ab − 5 x + 4 x − 8ab =
16. (Fuvest) O valor da expressão a³ - 3a²x²y², para a = 10, x = 2 e y = 1 é:
a) 100 b) 50 c) 250 d) -150 e) -200
17. Calcule.
a) 6 x + (3 x − 6 x − 8 x ) b) 9a + 12a − 20a + 15a
 x
c) 12a + 24a − 14a d) 5 x − 4 x − 
 2
Multiplicação de termos algébricos

Para multiplicar termos algébricos, devemos:
Efetuar a multiplicação numérica.

Aplicar a propriedade da multiplicação de potências de mesma base quando os termos
forem semelhantes.
Escrever a parte literal normalmente quando os termos não forem semelhantes.
Exemplo:
5 x y ⋅ (−2 x + 3 y 2 − 4 z + 2) → −10 x 2 y + 15 x y 3 − 20 x yz + 10 x y

Vamos calcular a área do retângulo a seguir:
Dados:
h 2a b = 3c
h = 2a
A=b.h
b
3c
Ao efetuarmos a multiplicação de 2 ou mais termos algébricos, multiplicamos os coeficientes
algébricos entre si e a parte literal também.
Observe outros exemplos:

Para calcularmos o volume de um paralelepípedo, é necessário multiplicarmos as suas 3
dimensões.
No paralelepípedo abaixo, as dimensões estão expressas em centímetros.
Vamos calcular o volume.
Solução:
V=c.L.h
h 2x
V = 6x . 3x . 2x
V = (6 . 3 . 2) . (x . x . x)
L V = 36 . x³ ou V = 36 x³ cm³
c
3x
6x
O senhor Mário comprou um terreno quadrado de lados (L) medindo 20 m cada um. Bem
no meio do terreno, existe uma casinha com 7 m de frente e dos lados. O novo proprietário quer
saber em que área do terreno ele poderá formar um pomar. Para isso, será preciso calcular a
área do terreno sem a área da casinha.
Solução:
A1 Área do terreno: A1 = 20 . 20 = 400

Área da casinha: A2 = 7 . 7 = 49
A2 7 L Área do pomar: Ap = A1 - A2
7 Ap = 400 - 49
Ap = 351 m2
Representamos o produto de 2 ou mais termos algébricos sem a necessidade de escrever o sinal

de multiplicação entre letras e números.
Exemplo:
2 x ⋅ 3 y = (2 ⋅ 3) ⋅ ( x ⋅ y ) = 6 ⋅ x ⋅ y
Então:
2x ⋅ 3 y = 6x y

A álgebra surgiu na Casa da Sabedoria, uma importante academia científica de Bagdá,
com grande esplendor na época do califa Al-Ma’mun (período de 813 a 833). Uma ciência
nascida em língua árabe e criada pelo pioneiro da ciência Muhammad Ibn Musa Al-Khwarizmi.
Certamente, o que a moderna Matemática entende por álgebra de hoje é o resultado da
evolução — em desenvolvimento contínuo — da velha al-jabr.
1. Calcule. 2. Represente algebricamente a área das figu-

ras abaixo.
a) 20 x − 2 ⋅ (4 x − 3 y ) =
a)
Solução:
h = 3x
20 x − 8 x + 6 y =
12 x + 6 y
 x   −3 y   2 x  b = 2y
  
b)  6  ⋅  4  :  5  =
b⋅h 2 y ⋅ 3x
Solução: A = → A= = 3x y
2 2
Solução: b)
h = 2a
 1   1  
 x   − 3 y   5 
 2  ⋅   ⋅  1  =

 6    4   2 x 
 1  − y   5  −5 y b = 5c
  ⋅   ⋅   =
 2   4   2  16 Solução: A = b ⋅ h → A = 5c ⋅ 2a → A = 10ac
18. Calcule as expressões.

ab  4b 
a) (−6 y) ⋅ (−7 y ) ⋅ (−3) = b) ⋅ −  = c) 8 x ⋅ (3 x y ) ⋅ +(−3 y ) =
2  3 
 x x 3
d) −3 ⋅ (−x ) ⋅ −  = e) 2 x ⋅   ⋅ =
 2  3  4

n(n − 3)
19. Se d = é a fórmula para calcular as diagonais, calcule o valor de d para n = penta-
decágono. 2
 8 x   5 y  12 z 
  ⋅   ⋅   escrita na sua forma mais simples é igual a:
20. A expressão 
 3   4   5 
a) 6xyz b) 7xyz c) 8xyz d) 9xyz e) 10xyz
21. Já sabemos que, para calcular a área de um retângulo, basta multiplicar suas dimensões.
Assim, indique a área do retângulo da figura.
11x
3ax
x+y
1. Escreva a expressão algébrica correspon- 4. Calcule o valor numérico de para
dente à área hachurada. 1+ x y
b 1 1
x= e y=
2 4
5. A Companhia de Energia Elétrica do Estado de
a Pernambuco (Celpe) informa aos consumidores
que o gasto de energia mensal de um aparelho
elétrico pode ser calculado pela fórmula:
P⋅H⋅D
G= , em que:
2. Calcule p( p − 1)( p − 2) para p = 5. 1.000
3. O matemático suíço Leonhard Euler (lê-se G Gasto em quilowatts-hora (kWh)

“Óiler”) descobriu a relação entre o número P Potência do aparelho em watts (W)
de vértices (V ), de faces (F ) e de arestas (A) H NO de horas que o aparelho funciona
nos poliedros convexos. Essa relação é repre- D NO de dias em que o aparelho funciona
sentada por V + F = A + 2 e é conhecida como
a cada mês
Relação de Euler.
Vamos supor que um chuveiro fique ligado
a) O dodecaedro é um poliedro convexo de 12 0,5h por dia (4 banhos diários), 30 dias por
faces e 30 arestas. Use a Relação de Euler para mês. A potência varia de um aparelho para o
descobrir quantos vértices ele tem. outro. Suponhamos que a desse chuveiro seja
b) Em qualquer pirâmide, temos V = F. Qual é 3.800 W. Desse modo, qual o consumo desse
o nome da pirâmide que tem A = 12? chuveiro em 1 mês?

6. Observe a figura abaixo e responda. 9. Sendo A = 2, B = -1 e C = 3, qual é o valor
A2 − 5B
numérico da expressão ?
C
a 10. Considere a sentença:
“A um número x devemos adicionar cinco uni-
dades e, em seguida, multiplicar por três, ob-
tendo assim a diferença do dobro do número
b x com dez”. Matematicamente, como podemos
escrever essa sentença?
a) Qual é a expressão algébrica que representa
a metade do perímetro? 11. Sendo p = -1 e q = -2, determine o valor
b) Qual é a expressão que representa o triplo numérico da expressão:
da área?
p2 − q 3 1 1
− +
p⋅q p q
7. Baseado no exemplo da questão 5, queremos
saber: quanto tempo por dia deve ficar ligado 12. Na concentração do Corinthians, cada joga-
o chuveiro descrito para que seu gasto seja de dor tem um quarto, representado pela figura
apenas 40 kWh? abaixo. Qual o polinômio que representa a área
de cada quarto?
8. Represente algebricamente: 2x + 3
3x - 2
a) A soma de dois números consecutivos.
b) A soma de dois antecessores de um número
pelo produto de seus sucessores.
A passar uma sentença escrita na linguagem corrente para a linguagem matemática.

O conceito de expressão algébrica, ou literal.
A identificar um coeficiente numérico e a parte literal de um termo algébrico.
O conceito de variável, ou incógnita, numa expressão algébrica.
A determinar o valor numérico de uma expressão algébrica.
A distinguir termos semelhantes.
A efetuar operações básicas com termos algébricos.

Equações com
CAPÍTULO 4
uma variável
Para começar
Você já teve contato com
Reprodução
a álgebra quando aprendeu a
expressar conclusões gerais e
obter fórmulas com expressões
literais. Chegou a hora de saber
que o estudo das equações e de
sua resolução faz parte desse
ramo matemático.
No período que vai, apro-
ximadamente, do século XVIII
a.C. ao século XVIII d.C., ocorreu
o estudo das equações e dos
métodos de resolvê-las.
Os egípcios já utilizavam esse
tipo de cálculo em 1700 a.C., ou
seja, a álgebra vem ajudando a
humanidade a resolver proble-
mas há muito tempo.
Na verdade, o estilo simbó-
lico começou a se impor entre o final do século XVI e o começo do século XVII,
graças aos matemáticos franceses François Viète (1540-1603) e René Descartes
(1596-1650).
Primeiramente, todo problema deve ser traduzido para a linguagem mate-
mática, utilizando símbolos, números e letras do nosso alfabeto para representar
valores desconhecidos.
Quando é necessária a utilização de letras para descrever um problema,
temos uma sentença aberta, e, se essa sentença for expressa por uma igual-
dade, teremos, então, uma equação.
Vejamos este exemplo:
Caio quer comprar um tênis que custa R$ 120,00 em 4 prestações iguais.
Qual será o preço da parcela, sabendo-se que não haverá acréscimo?
Traduzindo para a linguagem matemática, a sentença obtida é aberta e é
expressa por uma igualdade:
4 . x = 120
Logo, a sentença representa uma equação, e a variável x, ou incógnita, é o

valor da prestação.
92 Capítulo 4 — Equações com uma variável

Equações
Equação é uma maneira de resolver situações nas quais surgem valores desconhecidos
quando se tem uma igualdade. A palavra equação vem do latim equatione, equacionar, que
quer dizer igualar, pesar, igualar em peso. E a origem primeira da palavra equação vem do
árabe adala, que significa ser igual a, de novo a ideia de igualdade. Por serem desconhecidos,
esses valores são representados por letras. Por isso, na língua portuguesa existe uma expres-
são muito usada: “O x da questão”. Ela é utilizada quando temos um problema dentro de uma
determinada situação. Matematicamente, dizemos que esse x é o valor que não se conhece.
Mas foram os árabes que, cultivando a Matemática dos gregos, promoveram um acentuado
progresso na resolução de equações. Para representar o valor desconhecido em uma situação
matemática, ou seja, em uma equação, os árabes chamavam o valor desconhecido de coisa.
Em árabe, a palavra coisa era pronunciada como xay. Daí surge o x como tradução simplificada
da palavra coisa em árabe.
Termos de uma equação

Na equação ax + b = 0, a ≠ 0, dizemos que:
ax + b é o primeiro membro da equação.

0 é o segundo membro da equação.
Exemplos:
2
3x + 8 = 0 5x − 4 = 2 x + 9 3 ⋅ (6 x + 1) = ⋅ ( x + 8)
3
Uma equação está na forma normal quando o segundo membro é zero (0).
Chamamos de equação toda sentença matemática que contém pelo menos uma letra e é
expressa por uma igualdade. São exemplos de equação:
a) 3x = 12 b) y - 5 = 16
Generalizando:
Uma equação do 1O grau com uma incógnita é toda equação que pode ser reduzida à forma
ax = - b, com a e b sendo número qualquer e a ≠ 0.
−b
Se colocarmos x antes da igualdade, temos: x =
a
Raiz de uma equação

A igualdade 2x + 8 = 14 - x é uma equação verdadeira quando x = 2, pois, nesse caso,
ambos os lados da expressão resultarão no mesmo valor 12, já que 2 . 2 + 8 = 14 - 2 , ou seja,
12 = 12. Nesse exemplo, o número 2 é a raiz, ou solução, da equação, pois, ao substituir a parte
literal x por 2, tornamos a equação verdadeira.
Capítulo 4 — Equações com uma variável 93

Conjunto universo e conjunto verdade
O conjunto universo (U) é o conjunto de todos os valores que uma incógnita pode assumir.
Observe o exemplo a seguir:
Sendo U = {4, 5, 6}, calcule o valor que torna a equação 2x + 1 = 11 verdadeira.

Substituindo a incógnita por todos os valores de U, temos:
Para x = 4 → 2 ⋅ 4 + 1≠ 11
Para x = 5 → 2 ⋅ 5 + 1= 11 → equação verdadeira
Para x = 6 → 2 ⋅ 6 + 1≠ 11
V = {5} → conjunto solução, ou verdade da equação
Toda equação é uma igualdade. Uma igualdade apresenta as seguintes propriedades:

Reflexiva: a = a, para qualquer número racional a. Ex.: 4 = 4
Simétrica: a = b → b = a, para quaisquer a e b. Ex.: 6 + 4 = 10 → 10 = 6 + 4
Transitiva: a = b e b = c → a = c, para quaisquer a, b e c.
Ex.: 3 + 6 = 9 e 9 = 7 + 2 → 3 + 6 = 7 + 2
Conjunto verdade, ou
conjunto solução O conjunto verdade de uma equação tam-
O conjunto verdade, ou conjunto solução, bém pode ser chamado de conjunto solução
é o conjunto dos valores de U que são raízes da equação.
da equação, ou seja, são os valores que, ao
substituírem as incógnitas, tornam a equação Quando a raiz encontrada não fizer parte
verdadeira. Indica-se por V ou S. do conjunto universo dado, dizemos que o
Para a equação 2x + 4 = x + 2, cujo con- conjunto verdade da equação é vazio e o re-
junto universo é U = {-2, 0, 2}, temos que, presentamos pela letra grega fi (∅).
desses três elementos, apenas o elemento
2 torna a equação verdadeira, pois 2 . (-2)
+ 4 = -2 + 2. Então, o conjunto verdade, ou
solução, é: V = {-2}. V = ∅ ou V = { }, V nunca será {∅}.
1. Verifique se (+8) é raiz das seguintes equa- Solução:

ções.
7 ⋅ (+8) 56
7x = 6 ⋅ (+8) − 20 → = 48 − 20 →
a) = 6 x − 20 2 2
2
28 = 28 Logo, (+8) é raiz da equação.

 1
b) −5 x : −  = 3 x + 144 2. O dobro de um número somado com seu
 3 
triplo dá como resultado 45. Que número
Solução: é esse?
 8 Solução:
−5 ⋅ (+12) : −  = 3 ⋅ (+8) + 144 A sentença pode ser assim escrita matema-
 3 
ticamente: 2x + 3x = 45
 1
(−40) : −  = +24 + 144
 3 Reduzindo os termos semelhantes, temos
(−40) ⋅ (−3) = 168 5x = 45
+120 = 168
O único número que responde à igualdade
Logo, (+8) não é raiz dessa equação. é 9, pois 9 × 5 = 45. Portanto, V = {9}
1. Entre as sentenças abaixo, identifique aquelas que representam equações.
a) 4x + 8 = 12 b) a < b c) 10 + 4 = 8 + 6 d) 6x > 15
e) 3x = 18 f) x = 4
2. Em uma indústria, trabalham x homens e y mulheres. Nessas condições, escreva uma equação
do 1O grau com duas incógnitas que expresse cada uma das seguintes situações:
a) Na fábrica, trabalham 60 pessoas.

b) O número de homens que trabalham na fábrica é o triplo do número de mulheres.
c) O número de homens que trabalham na fábrica supera o número de mulheres em 10.
3. Sendo U = {0, 1, 2}, para quais das equações abaixo o conjunto verdade é vazio?
a) 6x = 36 b) 18 = 6x + 6
c) 5x = 6x - 1 d) 2 x = x + 1
4. Determine, de acordo com o conjunto universo, o conjunto verdade das seguintes equações.
1 1
a) x - 3 = - 5, sendo U = N b) x − = , sendo U = Z
4 4
c) 2x + 4 = 20, sendo U = Q d) 6x - 14 = 10, sendo U = N
x
e) + 8 = 10, sendo U = Z
2
5. Vamos resolver as seguintes equações do 1O grau, sendo U = Q:
a) 5x - 40 = 2 - x
b) 20 + 6x = -2x + 26
c) 3,5x + 1 = 3 + 3,1x

Equivalência (⇔)
Princípio aditivo da igualdade
Adicionando ou subtraindo um mesmo número nos dois membros de uma igualdade,
obtém-se outra sentença que ainda é uma igualdade.
Para melhor visualizarmos uma igualdade, vamos observar a balança de dois pratos.
Na figura, temos uma balança em equilíbrio, pois a quantidade de cubos que tem em um
prato é a mesma que tem em outro. Os cubos verdes e laranja representam a mesma massa.
Agora, se nessa mesma balança acrescentarmos ou retirarmos cubos, o que irá acontecer?
6 + 2 = 1 + 7
Para que a balança continue em equilíbrio, o mesmo peso que colocarmos em um lado
deverá ser colocado do outro, então:
Acrescentando três cubos laranja em cada lado.
6 + 2 + 3 = 1 + 7 + 3
Se retirarmos alguns cubos, devemos remover a mesma quantidade de cada lado para que
a balança continue equilibrada.
Princípio multiplicativo da igualdade

Multiplicando ou dividindo por um mesmo número (diferente de zero) os dois membros de
uma igualdade, obtém-se uma nova sentença que ainda é uma igualdade.
Observe a balança abaixo:
2+3 = 1+4
Se dobrarmos a quantidade de cubos em cada lado, teremos:
Concluímos que 2 + 3 = 1 + 4 e 2 . (2 + 3) = 2 . (1 + 4)
2 . (2 + 3) = 2 . (1 + 4) são duas igualdades.

Para transformar as equações em outras equivalentes, utilizamos:
O princípio aditivo da equivalência de equações, que é consequência do princípio aditivo

da igualdade.
O princípio multiplicativo da equivalência de equações, que é consequência do princípio
multiplicativo da igualdade.
1. Usando o princípio aditivo de equivalência, Solução:

encontre a raiz da equação 2x + 3 = x + 4 Utilizando primeiro o princípio aditivo, temos:
6x + 2 -2 = -4 -2 → 6x = -6
Solução:
Agora, utilizamos o princípio multiplicativo:
Pelo princípio aditivo da igualdade, podemos
subtrair x e 3 dos dois membros da equação, 6x −6
6 x = −6 → = → x = −1
que não vamos alterá-la. 6 6
2x - x + 3 - 3 = x - x + 4 - 3
Como −1∉ N, então a equação não tem raiz.
Fazendo as operações indicadas, temos: 4. Dona Socorro vai construir em sua fazenda
x+0=0+1 uma horta de forma retangular. Ela quer
que a largura dessa horta seja a metade do
Logo x = 1, que é a raiz da equação. comprimento e que o perímetro seja de 48 m.
Quais as medidas da horta de dona Socorro?
2. Utilizando o princípio multiplicativo da equi- Solução:
valência, determine a raiz da equação: Seja x o comprimento C do retângulo.
2 x
x=4 Então a largura será , pois, se a largura tem
3 2
Solução: de ser metade do comprimento, dividimos
Vamos multiplicar os dois membros da equa- o comprimento por dois.
ção por 3. P = 2 . b + 2 . h em que a base é o compri-
mento do retângulo e a altura é a largura.
2 2 Assim, temos:
x = 4 → 3⋅ x = 3⋅ 4
3 3
x x
Daí, eliminamos o denominador da fração. 2x + 2 ⋅ = 48 → 2 x + 2 ⋅ = 48
2 2
2 2 Utilizando o princípio multiplicativo, obte-
x = 4 → 3 ⋅ x = 3 ⋅ 4 → 2 x = 12
3 3 mos:
Utilizando o mesmo princípio, agora dividin- 3x 48
do por 2, temos: = → x = 16
3 3
2x 12 Como a largura equivale à metade do com-
2 x = 12 → = → x =6
2 2 primento, logo a largura mede 8 m.
5. Sabe-se que uma corrida de táxi é paga em
3. Encontre a raiz da equação 6x + 2 = -4 função do quilômetro rodado adicionado
sendo U = N. a uma taxa fixa chamada bandeirada. Su-
ponha que a bandeirada cobrada em uma

cidade seja de R$ 3,50 e o quilômetro rodado Usando o princípio aditivo, temos:
seja R$ 1,75. Sendo x o quilômetro rodado,
dê o que se pede. 1, 75 x + 3, 5 − 3, 5 = 150, 5 − 3, 5 → 1, 75 x = 147
a) Qual a expressão que permite calcular Usando o princípio multiplicativo, temos:

uma determinada corrida?
Solução: 1, 75 x 147
1, 75 x = 147 → = → x = 84
Como o quilômetro rodado custa R$ 1,75; e 1, 75 1, 75
a bandeira, R$ 3,50, o custo de uma corrida
pode ser calculada pela expressão 1,75 . x 6. Encontre a raiz da equação −3 x + 10 = 3
+ 3,50. 5
Solução:
Usando o princípio multiplicativo, temos:
b) Qual o valor de uma corrida de 24 km?
3
Solução: 5 ⋅ (−3 x + 10) = 5 ⋅ → −15 x + 50 = 3
Nesse caso, basta substituir 24 no lugar de 5
x e efetuar a operação. Usando o princípio aditivo na equação obtida:
1,75 . 24 + 3,50 = 42 + 3,50 = 45,50
Logo, a corrida custará R$ 45,50. −15 x + 50 − 50 = 3 − 50 → −15 x = −47
c) Se uma corrida custou R$ 150,50, quantos Usando novamente o princípio multiplica-

quilômetros rodou esse táxi? tivo, temos:
Solução: − 15 x −47 47
Nesse caso, vamos descobrir a raiz da equação: = →x=
− 15 −15 15
1,75x + 3,5 = 150,5
6. Utilizando os princípios de equivalência, encontre a raiz de cada equação.
a) x + 3 = 0 b) 5x + 6 = 4x c) 3x - 3 = 2x + 8
2 2 x 12
d) 9x -12 = 5x + 8 e) x + 3 = 23 f) + =x
3 5 7
Resolução de equações
Resolver uma equação significa encontrar Adição Subtração
o seu conjunto verdade, ou solução, e tornar a
sentença matemática verdadeira.
Para resolver uma equação, passamos Multiplicação Divisão
para o primeiro membro os termos que contêm
variáveis, e, para o segundo membro, aqueles
que não contêm variáveis. É o que chamamos Subtração Adição
de método prático.
Para isso, trocamos a operação que envol-
ve o termo pela operação inversa. Divisão Multiplicação

Geralmente, nas equações, a divisão aparece escrita na forma de fração.
Podemos cancelar os denominadores de uma equação desde que todos eles sejam iguais.
Podemos trocar todos os sinais de uma equação sempre que for necessário. Para isso,
basta multiplicarmos todos os termos da equação por (-1).
1. Resolva cada equação abaixo.

a) x + 9 = 21 c) 5x +12 = 2x +17
x = 21 - 9 → Está adicionando, passa para o outro mem-
bro subtraindo. 12, que está somando, vai
x = 12 para o outro membro sub-
V = {12} traindo.
5 x + 12 = 2 x + 17
5 x − 2 x = 17 − 12
b) 3x - 5 = 2x + 8 2x está adicionando (sinal posi-
3x = 5 tivo), passa para o outro mem-
Solução: bro subtraindo.
5
x=
3 x − 5 = 2x + 8 5 está subtraindo, vai para o 3
outro membro adicionando.  5  3 está multiplicando, passa
3 x − 2 x = +8 + 5 V =  para o outro membro divi-
2x está adicionando (sinal  3  dindo.
x = 13 positivo), passa para o outro
membro subtraindo.
V = {13}
Equações com parênteses

Quando as equações vierem escritas com elementos entre parênteses, devemos efetuar
as operações que nos permitam eliminá-los.
Exemplo:
Resolva as equações.
3(2 x − 4) − 2 ( x + 8) = 4 (−x + 9) − 5 → Eliminamos os parênteses.
6 x − 12 − 2 x − 16 = −4 x + 36 − 5 → Passamos os elementos de um membro para o outro.
6 x − 2 x + 4 x = 36 − 5 + 12 + 16 → Reduzimos os termos semelhantes.
8 x = 59 → Isolamos a variável passando seu coeficiente para o outro lado. Se ela estava
59 multiplicando, deve passar dividindo, e vice-versa.
x=
8
 59 
V = 
 8 

Alguns procedimentos facilitam a resolução de equações
Podemos mudar o termo de um membro para o outro desde que seja trocada a operação que
envolve esse termo.
Equações impossíveis e identidades

Observe esta equação:
0 . x = +12
Você percebeu que, para qualquer número atribuído a x, a equação jamais será verdadeira?
É que não existe nenhum número que, multiplicado por 0, seja igual a 12. Como não há
solução, dizemos que a equação é impossível e V = Ø.
Agora, observe esta outra equação, considerando U = Q.
3x + 4 = 2x + 4 + x
3x + 4 = 3x + 4
Equação impossível: não há solução.
3x - 3x = 4 - 4
Equação identidade: há infinitas soluções.
0.x=0
Ela tem infinitas soluções, pois qualquer número considerado em U multiplicado por zero
é igual a zero.
Logo: V = Q.
Esse tipo de equação é chamada de identidade.
1. Sendo U = Q, resolva as seguintes equações.
x 15 2 x  2
a) = + b) 4 ⋅ (r − 2) − 3 ⋅ (1+ r ) = 7r − 7 − 6 ⋅ r +  =
8 3 16  3 
2
x 2x 2x − 2x 4 r − 8 − 3 − 3r = 7r − 7 − 6r − 6 ⋅=
− =5→ =5 3
8 16 16 4 r − 3r − 7r + 6r = −7 − 4 + 8 + 3 =
(
2−2 x )
= 5 → 0 ⋅ x = 80 → V = ∅
r − r = −11+ 11
16 0⋅r = 0 → V = Q
Equação impossível Equação identidade

7. Resolva as equações da maneira que você quiser, sendo U = Q.
x
a) = 4 b) 7x - 4 = 5x + 6 c) 3(x - 2) - (1 - x) = 13
8
d) 6(4 - t) - 55 = - 5(2t + 3) e) 5 - 4(x - 1) = 4x - 3(4x - 1) - 4
8. Determine o conjunto verdade das equações abaixo, sendo U = Q.
a) 3 - 2x = 7 - 3x b) -9 + 3y - 1 = y + 7 c) -6x = -36
d) -2 = 3 - 3x e) x - 3x + 5 = 1 - x f) -(p + 4) + 3(1 + p) - p = 2(1 + 2p)
9. Classifique as equações em impossível ou identidade.
2x 2x
a) 5 . (2x - 3) - 4(x - 4) = 6x + 1 b) +3 = −3
3 3
c) 2(x + 3) - x = x - 14 d) 4x + 8 = 15 + 4x
10. O triplo de um número menos 40 é igual à sua metade mais 20. Qual é esse número?
11. Sendo U = N, encontre o conjunto verdade das equações:
x 40  3 x + 4 
a) = b) 7x - 8 = 5x + 22 c) 2   = 42
3 8  4 
d) 10 -2(y +1) + 3(1- y) = y +1 e) -3(3x - 42) = 2(7x -52)
Problemas envolvendo equações do 1o grau

Muitas vezes nos deparamos com problemas que precisam ser equacionados antes de
serem resolvidos. Para isso, é preciso:
Leitura atenta do problema.

Identificação do termo desconhecido.
Representação do problema por meio de uma sentença.
Determinação do valor do termo desconhecido.
Apresentação da resposta.
A seguir, estudaremos a resolução de problemas de Matemática do dia a dia.

1. Se eu multiplicar minha idade por 3, somar Logo, cada pessoa receberá, nesta ordem,
8 anos ao resultado e dividir o total obtido R$ 58,80, R$ 29,40 e R$ 9,80.
por 4, ficarei com 17 anos. Quantos anos
eu tenho? 3. Um pai tem 50 anos, e seu filho tem 22. Há
quantos anos a idade do pai era o quíntuplo
Solução:
da idade do filho?
Adotando x como variável que representa a
idade, temos: (3x + 8) : 4 = 17 Solução algébrica:
Pelo método prático: Adotando x como a incógnita que representa
os anos passados, temos:
3x + 8 (3x + 8) Há x anos, as idades do pai e filho eram:
= 17 → 4 ⋅ = 17 ⋅ 4
4 4 Pai = (50 - x)
3 x = 68 − 8 → 3 x = 60 Filho = (22 - x)
60 Há x anos, a idade do pai era o quíntuplo da
x= → x = 20 idade do filho.
3
Logo:
Verificando se 20 é a raiz da equação: 50 - x = 5 . (22 - x)
(3x + 8) : 4 = 17 → (3 . 20 + 8) : 4 = 17 Pela propriedade distributiva:

(60 + 8) : 4 = 17 → 68 : 4 = 17 50 - x = 110 - 5x → 5x - x = 110 - 50
17 = 17 4x = 60
60
A igualdade é verdadeira. x=
Logo, minha idade é igual a 20 anos. 4
2. Reparta R$ 98,00 entre 3 pessoas, de modo x = 15

que a primeira receba o dobro da segunda; e Verificando:
esta, o triplo da terceira. Quanto vai receber (50 - x) = 5 . (22 - x)
cada uma delas? (50 - 15) = 5 . (22 - 15)
35 = 5 . 7 → 35 = 35
Solução: Igualdade verdadeira
Logo:
Método algébrico: Há 15 anos, a idade do pai era o quíntuplo
Adotando x como variável, temos: da idade do filho.
1a pessoa → 2 ⋅ (3 x ) = 6 x → o dobro da 2a
2a pessoa → 3x → o triplo da 3a Método aritmético:
3a pessoa → x Quando a idade do pai era o quíntuplo da
do filho, a diferença das idades, ou 50 - 22
Pelo método prático: = 28 anos, continha 4 vezes a idade do filho.
98 O filho, então, tinha 28 : 4 = 7 anos.
10 x = 98 → x = → x = 9, 80 22 - 7 = 15 anos
10
Logo, há 15 anos.
Verificando:
1a pessoa → 6 x = 6 ⋅ 9, 80 = 58, 80 4. A soma de 3 números consecutivos é 39.
2a pessoa → 3 x = 3 ⋅ 9, 80 = 29, 40 R$ 98,00
3a pessoa → x = 9, 80 = 9, 80 Quais são os números?

Solução algébrica:
Adotando x como variável, temos: x 1x 1x 210 → Reduzindo ao mesmo
= + +
1o número x 1 3 5 1 denominador.
2o número x + 1
3o número x + 2 MMC (3, 5) = 15
x + x + 1 + x + 2 = 39
15 ⋅ x 5⋅ x 3x
3.150 → Eliminando os
= + +
Pelo método prático: 15 15 15 15 denominadores.
x + x + x = 39 - 2 - 1 15x - 5x - 3x = 3.150
3x = 36 7x = 3.150
36 3.150
x= x=
3 7
x = 12 x = 450
1o número = x = 12
2o número = x + 1 = 12 + 1 = 13 Método aritmético:
3o número = x + 2 = 12 + 2 = 14 I - somamos as frações:
12 + 13 + 14 = 39
Logo, os números são 12, 13 e 14. ×1 1 5 + 3 8 → Total de votos válidos,
+ = =
:3 5 15 15 como o todo é 15 (deno-
Método aritmético: minador).
Exemplo: suponha a sequência de numerais MMC (3, 5) = 15
inteiros consecutivos (1, 2, 3). Note que a II - temos:
diferença do 2o número para o 1o é 1, e a 15 8 7
diferença do 3o número para o 1o é 2. − = → Votos ausentes.
15 15 15
Logo, ao subtrairmos 39 - 3 (resultado
de 1 + 2) = 36, encontraremos o triplo do 210 : 7 = 30 (cada pedaço)
menor. Logo: 30 . 15 = 450
Dividindo por 3 (quantidade de números),
4
encontraremos o menor: 6. Os de minha mesada equivalem a R$ 28,00.
7
36 : 3 =12
O 2o número será 12 + 1 =13. De quanto é a minha mesada?
O 3o número será 13 + 1 =14. Solução:
1 Adotando x como o valor total da mesada,
5. Na eleição para a diretoria de um clube,
3 temos:
1
dos sócios votou na chapa A, votou na
5 4x
= 28 →
chapa B, e 210 não compareceram. Quantos 7
sócios tem esse clube? Pelo método prático:
Solução: 4x = 7 . 28
Método algébrico:
196
Adotando x como a variável que representa 4 x = 196 → x = → x = 49
4
o número de sócios, temos:
Logo, a mesada é igual a R$ 49,00.
1x
Votaram na chapa A:
3 7. Em um quintal, há galinhas e coelhos, to-
talizando 140 pés e 50 cabeças. Calcule o
1x
Votaram na chapa B: número de galinhas e o número de coelhos.
5
Solução:
Não compareceram: 210 São 50 cabeças, ou seja, 50 animais.

O número de galinhas = x x = 30 → 50 - x = 20
O número de coelhos = 50 - x
São 140 pés, as galinhas têm 2 pés, e os coe- Logo:
lhos têm 4 pés. O número de galinhas é 30, e o número de
Logo: coelhos é igual a 20.
Pés de galinha: 2 . x
Pés de coelho: 4 . (50 - x) Método aritmético:
Admita que todos são galinhas (2 pés), então:
2x + 4 . (50 - x) = 140 50 animais (cabeças) . 2 = 100 pés.
2x + 200 - 4x = 140 Mas temos 140 pés, então:
2x - 4x = 140 - 200 140 - 100 = 40 (diferença), pois há coelhos.
-2x = -60 (-1) Logo:
40 : 2 = 20 (coelhos)
60
2 x = 60 → x = → x = 30 diferença dos pés
2 Como são 50 animais e 20 são coelhos, logo
Então: temos 30 galinhas.
12. Segundo a lenda, no túmulo do matemático grego Diofanto (que ninguém mais sabe onde
fica) estava escrito o seguinte:
1 1
“Foi menino de sua vida. Passou-se mais de sua vida, e nasceu-lhe a barba. Passou-
12 6
1
-se mais da vida e casou-se. Depois de 5 anos, teve um filho, que infelizmente viveu apenas
7
1
da vida do pai.
2
Depois disso, o sábio viveu apenas 4 anos mais, e seu único consolo foi a Matemática”.
Se tudo isso é verdade, quantos anos viveu Diofanto?
13. A soma de dois números é 132. O maior deles supera o menor em 34 unidades. Determine
esses números.
14. Três números ímpares consecutivos somam 831. Determine o maior deles.
15. Três números pares consecutivos somam 702. Determine o menor deles.
16. A idade de Alice é o quíntuplo da idade de Paulo. A soma das idades dos dois é de 78 anos.
Qual é a idade de Alice?
17. A soma de 2 números naturais é 527, e o menor é superado pelo maior em 321 unidades.
Qual é o valor do menor número?
18. A soma de três números inteiros e consecutivos é 60. Qual é o produto desses três números?
19. A soma de 3 números inteiros consecutivos é -51. Obtenha esses 3 números.

20. A soma de 2 números inteiros consecutivos é igual a 117. Quais são esses números?
7 11
21. A diferença entre 2 números racionais é , e o maior deles é igual a do menor. Qual é
o valor do maior número? 16 8
22. Reparta 24 figurinhas entre Bruno, Luiz e Manoel de modo que o primeiro receba o dobro
do que o segundo recebeu, e este receba 4 figurinhas a mais do que o terceiro. Quantas figu-
rinhas receberá cada um?
23. No Rio do Grande Sul, um programa de rádio propôs este problema:
Nós dois juntos temos 35 maçãs,

2
você tem do que eu tenho.
5
Quantas maçãs eu tenho?
Quem resolvesse o problema ganharia cinco convites para assistir a qualquer filme no cinema
do shopping da cidade, mas ninguém conseguiu. Resolva a questão e ajude algum ouvinte a
ganhar o prêmio.
1
24. Ao sair de férias, o professor Lécio recebeu o seu salário e mais do mesmo, como manda
3
a lei, mas teve como desconto 10% sobre o valor recebido. Qual é o salário do professor Lécio
em reais se ele recebeu, já com os descontos, R$ 1.480,00?
25. Um carro foi comprado por R$ 37.500,00 e pago em 4 vezes da seguinte forma:
O 2o pagamento foi o dobro do 1o.

O 3o pagamento foi o dobro do 2o.
O 4 o pagamento foi o dobro do 3o.
Qual o valor do 1o pagamento, em reais?
1. As pombas e o gavião
— Cem pombas não somos nós; com mais 2
Você conhece essa charada? tantos de nós e com você, meu caro gavião,
O gavião chega ao pombal e diz: 100 pássaros seremos nós.
— Adeus, minhas 100 pombas!
As pombas respondem em coro: Quantas pombas estavam no pombal?

2
2. Reparta R$ 100,00 entre 3 pessoas de modo 8. Em um retângulo, o lado menor mede do
3
que a primeira receba R$ 17,00 a mais que a
segunda e esta R$ 10,00 a mais do que a ter- lado maior. O seu perímetro é de 35 m. Qual é
ceira. Quanto receberá cada uma? a medida de cada lado?
3. Alfredo tinha 7 anos quando Valéria nasceu. 9. — Eu lhe dei o dobro da quantia que você
Hoje, a soma de suas idades é 31 anos. Qual é possuía.
a idade atual de cada um? — Agora, cada um de nós tem R$ 45,00.
4. Na sucessão dos números ímpares, ache Quanto cada um possuía antes da transação
dois números ímpares consecutivos (vizinhos) monetária?
cuja soma seja 516.
10. Um campeonato de surfe no Havaí oferece
2 12 mil dólares aos 3 primeiros colocados. O se-
5. Paguei da minha dívida e fiquei devendo, gundo colocado ganha mil dólares a mais que
5
ainda, R$ 300,00. De quanto era minha dívida o terceiro. O primeiro colocado ganha o dobro
total? do segundo. Qual é o prêmio de cada um?
11. Perguntaram para o professor de Matemáti-

6. João tinha 9 anos quando Maria nasceu, e
ca a sua idade. Ele respondeu misteriosamente:
Maria tinha 4 anos quando José nasceu. A soma
daqui a 21 anos, a terça parte de minha idade
das idades atuais dos 3 é de 62 anos. Qual é a
será a metade da idade que tenho agora. Des-
idade atual de cada um?
cubra a idade do professor.
7. Este problema é um desafio. As 2 pilhas têm
um mesmo segredo. 12. Um arquiteto vai projetar uma casa em
um terreno de 1.230 m². Ele recebeu esta ins-
trução: parte do terreno será reservado a um
I 1
72 jardim, que deverá ter da área ocupada pela
5
30 42 construção. Qual deve ser a área ocupada pela
13 17 25 construção?
7 6 11 14
13. A idade de Dona Helena é igual à soma do
3 4 2 9 5
número de filhos e netos que ela tem. Cada
um de seus 9 filhos tem tantos filhos quantos
são seus irmãos. Sabendo-se que Dona Helena
II tem entre 70 e 85 anos, podemos concluir que
56 sua idade, em anos, é:
27
29 a) 72 b) 75 c) 78
d) 80 e) 81
15
10 14. Três sócios de uma empresa vão repartir o
lucro de R$ 38.000,00 de acordo com o investi-
mento de cada um. José deve receber o dobro
a) Observe bem a pilha I e explique qual é esse da quantia de Rafael e ainda mais R$ 5.000,00.
segredo. Maurício deve receber o triplo da quantia de
b) Preencha a pilha II. José. Quanto vai receber cada sócio?

15. A professora Júlia reservou 10 folhas de 19. Uma construtora vai aproveitar um terreno
papel sulfite para cada aluno do 7o B. Como de 1.700 m², dividindo-o em duas partes: uma
naquele dia faltaram 5 alunos, foi possível dar 1
12 folhas para cada um dos que compareceram. área x para construção e dessa área para
estacionamento. 3
Qual é o número de folhas de papel sulfite
distribuídas pela professora Júlia?
a) Qual será a área ocupada pela construção?
16. A população de uma cidade M é o triplo da b) Qual será a área do estacionamento?
população da cidade N. Se as duas cidades jun-
tas têm uma população de 100.000 habitantes,
quantos habitantes tem a cidade N? 20. Em um determinado momento, a som-
bra de uma torre mede o dobro de sua altura.
17. De uma caixa com x moedas, retiram-se 16 Adicionando-se 16 à soma dessas medidas,
3 obtemos 49. Qual é a altura da torre?
e, depois, retiram-se do restante. Sobram
4
8 moedas. Veja como fica o esquema dessa
21. Em uma loja de departamentos, deparei-
situação:
-me com o seguinte dilema para ajudar na festa
3
16
− ( x −16) da escola.
x − → x − 16  
4
→8
“Ou compro 20 unidades de um produto e fico
a) Descreva essa situação por meio de uma sem dinheiro, ou compro apenas 14 unidades
equação. para sobrar para mim R$ 30,00”. Qual o valor
b) Encontre o valor de x. unitário do produto que quero comprar?
18. Um fazendeiro tem alguns coelhos e algumas galinhas. Quando coloca um dos coelhos em
uma cesta, verifica que o “peso” é de 4 kg. Em seguida, ele tira o coelho da cesta, coloca nela
uma das galinhas e verifica que o “peso” é de 5 kg. Se o coelho e a galinha “pesam”, juntos, 3 kg,
quanto “pesa” a cesta vazia?
A identificar uma equação do 1o grau.

A diferença entre conjunto universo, raiz e conjunto verdade da equação.
Os princípios de equivalência e suas aplicações.
Um método prático para resolver equações.
A reconhecer equação identidade e equação impossível.
A aplicar o conhecimento obtido para resolver problemas envolvendo equação do 1o
grau.

Inequações do
CAPÍTULO 5
1o grau com
uma variável
Para começar
A cada dia, os cientistas e matemáticos estão descobrindo e criando novas
formas de ajudar o progresso da humanidade.
O matemático inglês Robert Recorde (1510-1558) não imaginava a impor-
tância que teria sua criação: o sinal de igualdade (=). A relação de igualdade já
existia, porém eram usadas palavras para descrevê-la.
Com essa novidade, novos sinais foram aparecendo, como a notação de
diferença (≠), que indica justamente o oposto do sinal de igualdade.
Mais tarde, um outro matemático inglês, Thomas Harriot (1560-1621), criou
outros dois sinais que indicam desigualdade:
> (maior que) e < (menor que)
Quando esses sinais expressam uma desigualdade entre duas expressões

abertas, temos uma inequação.
Neste capítulo, estudaremos as inequações do 1o grau com uma variável.

Você vai notar que são muito semelhantes às equações, com exceção do
resultado, que, ao contrário da equação do 1o grau, apresenta um conjunto de
soluções.
Para entender as relações de desigualdade, observe esta situação:
João está vendendo um terreno por R$ 12.000,00. Ofereceu a seus amigos,

e alguns deles se interessaram em comprá-lo.
Veja a situação de cada um:
1. Se Rosana tivesse o dobro do dinheiro que tem, ainda assim não daria pra
comprar o terreno.
2. Com a metade do dinheiro que tem, Paulo pode comprar o terreno, e ainda
sobra algum.
3. Se João fizer um desconto de R$ 1.000,00, Lucas poderá comprar o terreno,

e não lhe sobra nada.
4. Um terço do dinheiro que Isabel tem não chega à metade do valor do

terreno.
Podemos representar matematicamente essas afirmações traduzindo-as

algebricamente da seguinte forma:
108 Capítulo 5 — Inequações do 1o grau com uma variável

x m
2 . y <12.000; > 12.000; z = 11.000; < 6.000
2 3
Em algumas ruas da cidade, a velocidade máxima permitida aos automóveis é de 60 km/h.
Assim, os sistemas de controle de trânsito permitem aos veículos trafegarem com valores de
velocidade que vão até 60 km/h. Esta é uma aplicação prática do conhecimento das inequações
em que um sistema eletrônico de radar se baseia: velocidade 60 km/h. Assim, a velocidade de
cada veículo que passa pelo radar é analisada e comparada com a velocidade-limite. Podemos
perceber, então, que, quando nos referimos às inequações, é comum considerarmos condições
de valores máximo ou mínimo.
Inequações
Inequação é uma sentença matemática aberta que expressa uma desigualdade.
Para expressar desigualdade, utilizamos os sinais:
> maior que

< menor que
≥ maior ou igual que Toda desigualdade que tem letras representando nú-
meros desconhecidos é inequação.
≤ menor ou igual que
Veja alguns exemplos:
a) x + 8 > 15 b) 3x < 20 c) 4x + 6 < 12x - 9 d) x ≥ 16
Assim como nas equações, as letras representam termos desconhecidos que podem ter
qualquer valor; por isso, elas são chamadas de variáveis, ou incógnitas.
Observe a inequação a seguir:
5x + 6 > 26
Podemos identificar, nessa inequação, o primeiro membro, 5x + 6, situado antes da desi-

gualdade, e o segundo membro, 26, situado depois da desigualdade.
A inequação 5x + 6 > 26 é do 1o grau, porque a sua variável x tem expoente igual a 1.
Uma inequação pode ser expressa por diferentes tipos de desigualdade.
Veja:
a) 4x > 16 b) 3x < 15 c) 2x ≥ 8 d) x ≤ 10
1. Dentre as expressões abaixo, assinale apenas as que forem inequações.
a) 6x - 4 > 12 b) 5x = 20 c) 3x + 8 ≤ 27
d) 2x + 3 = 20 e) 16 - 4x ≥ 8 f) 15x + 12 = 42
Capítulo 5 — Inequações do 1o grau com uma variável 109

2. Copie, no seu caderno, a tabela abaixo e identifique o primeiro e o segundo membro das
inequações.
Membros
Inequações
1o 2o
5x - 4 < 3x - 2
7x - 3 > 2x - 8
x + 6 > 2x - 1
x 1 x −1
− ≥
2 3 6
( x − 1) ( x + 2) 1
≥ −
5 − ( x + 1) 10 2
3. Determine a inequação que representa cada uma das situações abaixo.
a) A quinta parte de um número menos 16 é maior que 24.

b) O quádruplo de um número menos 8 é menor que 24.
c) A oitava parte de um número aumentado de 15 é maior que 17.
d) A terça parte de um número somada a 13 é menor que 30.
4. Coloque > , < e = de modo que as sentenças se tornem verdadeiras:
a) -17 -19 b) (1 + 1) 0 1 c) 2³ 2²
d) 2 + 3 (1 - 6) e) -10² (-10)²
5. Encontre todos os valores naturais de x que tornam verdadeira a sentença x < 4.
Equivalência entre desigualdades

Duas inequações são equivalentes quando, em relação a um mesmo conjunto universo,
possuem o mesmo conjunto verdade (não vazio).
Observe as duas inequações a seguir, sendo U = Q.
a) 3 x > 12 b) 2x + 2 > 10
12 2x > 10 - 2
x> x > 4
3
x>4
Podemos dizer que as inequações 3x > 12 e 2x + 2 > 10 são equivalentes, pois possuem o
mesmo conjunto verdade.
Observe que o conjunto verdade das inequações indicam a que conjunto universo per-
tence x. Como nas inequações não é possível representar os infinitos números racionais que
compõem as soluções, vamos representá-los por meio da propriedade que caracteriza seus
elementos.

Logo:
Nos exemplos, o conjunto verdade é: V {x ∈ Q | x > 4}.
Para facilitar a resolução de inequações, utilizamos os princípios das desigualdades.
Princípio aditivo
Ao adicionarmos ou subtrairmos um mesmo número aos dois membros de uma desigual-
dade, obtemos uma desigualdade equivalente.
Observe a desigualdade a seguir:
10 > 8
Adicionando-se 2 unidades a cada membro, temos: Resolver uma inequação é en-
10 + 2 > 8 + 2 → 12 > 10 contrar todas as suas possíveis
soluções.
Observe que a desigualdade não mudou de sentido.
Propriedade multiplicativa
Ao multiplicarmos ou dividirmos os membros de uma desigualdade por um mesmo número
(diferente de 0), temos duas situações:
a) Se o número for positivo, obteremos uma desigualdade equivalente de mesmo sinal.

12 > 6
Multiplicando-se os dois membros da desigualdade pelo número positivo (+2), temos:
12 . (+2) > 6 . (+2) → +24 > +12
A desigualdade não mudou nem de sentido nem de sinal.
b) Se o número for negativo, obteremos uma desigualdade equivalente de sinal contrário.

18 > 15
Multiplicando-se os dois membros da desigualdade pelo número negativo (-2), temos:
18 . (-2) > 16 . (-2) → -36 < -30
Observe que a desigualdade mudou de sinal e de sentido.
Ao multiplicarmos uma inequação por (-1), todos os sinais serão alterados, inclusive o sinal
da desigualdade:
8
−2 x > 8 ⋅ (−1) → 2 x < −8 → x < − → x < −4
2

1. Utilize os princípios de equivalência das desigualdades, indicando-os em cada passagem, e
encontre o valor de x que satisfaz cada desigualdade.
a) -3x < 48 b) 5x -13 > 6x

−3 x < 48 5 x − 13 > 6 x Princípio aditivo
−3 x < 48 ⋅ (−1) Princípio multiplicativo b 5 x − 6 x + 13 − 13 > 6 x − 6 x + 13
3 x > −48 Princípio multiplicativo a −x > 13 Princípio multiplicativo b
3 x −48 x < −13 Note que adicionamos 13 aos dois membros e
> → x > −16 subtraímos 6x dos dois membros.
3 3
6. Verifique se as inequações x - 7 + 1 < 0 e x - 4 < 2 são equivalentes.
7. Sendo U = Z, identifique quais das inequações possuem um conjunto verdade.
a) 4 - 9 ≤ - 5x b) x > -4 c) 3x - 20 < 47 d) x - 16 > 2x

5x
e) x - 5 < 2 f) ≤ −2
3
8. (UFRS) Se -1< 2x + 3 <1, então 2 - x está entre:
a) 1 e 3 b) -1 e 0 c) 0 e 1 d) 1 e 2 e) 3 e 4
9. Resolva as inequações em R.
5x + 3
a) 2 x + 1> 0 b) > 9 c) 2(x - 3) < x + 8
2
10. Um número é maior que -3 e menor que 2. Como podemos representar essa afirmação e
quais são os valores inteiros que esse número pode assumir?
11. Classifique as afirmações em verdadeiras ou falsas.
a) Se 7 < 10, logo: 7 + 3 < 10 + 3 b) Se 2x > 20, logo: x > 10

c) Se -2x < 8, logo: x > -4 d) Se 4x + 2 < 10, logo: x > 2
e) Se 2x ≤8, logo: x ≥ 4

12. Determine o conjunto verdade da inequação 5x + 9 < 4:
a) U = N b) U = Z c) U = Q
13. Observe a desigualdade a seguir e encontre os possíveis valores de x:

6(x - 5) - 2(4x +2) ≥ 80.
Resolvendo inequações
As inequações são sentenças abertas; logo, possuem valores desconhecidos.
Resolver uma inequação é encontrar todos os valores que tornam a desigualdade verda-
deira dentro de um determinado conjunto universo.
Resolução de uma inequação do 1o grau

Resolvemos uma inequação do 1o grau de forma semelhante à resolução da equação do 1o
grau. Porém, não devemos esquecer que dessa vez estamos trabalhando uma desigualdade,
portanto o seu conjunto solução será um intervalo.
Quando a variável, ou incógnita, estiver negativa, devemos multiplicar toda a inequação
por -1, alterando assim o sinal da variável e todos os outros sinais, inclusive o da desigualdade.
Se tiver >, passa a ser < após a multiplicação por -1.

Se tiver <, passa a ser > após a multiplicação por -1.
1. Resolva em Q as seguintes inequações:

2 x 1
a) 3x +12 > 6 c) x +3< −
5 3 5
Solução:
Solução:
3 x + 12 > 6 → 3 x > 6 − 12
−6 2 x 1
3 x > −6 → x > → x > −2 x + 3 < − ; MMC (5, 3) = 15
3 5 3 5
V = { x ∈ Q x > −2}
6 x 45 5 x 3
+ < −
15 15 15 15
b) 2(x - 4) - 3(-x - 8) ≥ 4x + 4 6 x + 45 < 5 x − 3 →
6 x − 5 x < −3 − 45
Solução:
x < −48
2 ( x − 4) − 3(−x − 8) ≥ 4 x + 4
V = { x ∈ Q x < −48}
2 x − 8 + 3 x + 24 ≥ 4 x + 4
2 x + 3 x − 4 x ≥ 4 + 8 − 24
x ≥ −12 d) 20x + 60 ≤ 21x - 48
V = { x ∈ Q x ≥ −12}

Solução: Pelo princípio multiplicativo:
20 x + 60 ≤ 21x − 48  1  1
20 x − 21x ≤ −48 − 60 2 x ⋅   < −9 ⋅  
 2   2 
−x ≤ −108 Variável negativa → ×(−1)
9
x ≥ 108 x <−
2
V = { x ∈ Q x ≥ 108}

 9
Logo, V =  x ∈ Q x < − 


 2

2. Considerando que o conjunto universo para
todos os exemplos seja U = Q, vejamos: c) Resolvendo a inequação:
a) Mariana disse que o quádruplo de um x 1 x 1

+ < −
número menos 5 é menor que -8 e que 2 3 4 2
o número é representado por uma fração. Que valores obteremos para x?
Que número é esse? Solução:

x 1 x 1
Solução: + < −
4 x − 5 < −8 → Equacionando 2 3 4 2
MMC (2, 3, 4) = 12
4 x − 5 + 5 < −8 + 5 → Pelo princípio aditivo Reduzindo ao mesmo denominador:
4 x < −3 6x 4 3x 6
+ < −
12 12 12 12
 1  1
4 x ⋅   < −3 ⋅   → Pelo princípio multi-
 4   4  plicativo
Cancelando os denominadores:
3 6x + 4 < 3x - 6
x <− → É um número racional
4
Pelo princípio aditivo:

 
3 6x - 3x < - 6 - 4
S =
x ∈ Q x < − 



 4


Pelo princípio multiplicativo:
Logo, o número pode ser qualquer x racional
 1  1
menor que −
3 3 x ⋅   < −10 ⋅  
 3   3 
4
10
b) Consideremos a inequação: x <−
3
2(x + 1) - 4(x + 3) > -1  10 
Logo, V =  x ∈ Q x < − 
Solução:  3 
Pela propriedade distributiva:
2(x + 1) - 4(x + 3) > -1 2
2x + 2 - 4x - 12 > -1 d) Em certa escola, dos estudantes são
3
Pelo princípio aditivo: meninas. A diretoria da escola deseja
2x - 4x - 10 > -1 distribuir 120 camisetas para que as me-
-2x > -1 + 10 ninas formem uma torcida uniformizada.
Quantos alunos, no máximo, essa escola
Multiplicando por -1, inverte-se: pode ter para que não faltem camisetas?
2x < -9 Solução:
Seja x o número de estudantes.

Inequação: Área do trapézio:
2 120 (B + b)⋅ h
⋅x ≤ A=
3 1 2
2 x ≤ 360 (2 x + 4 + 4)⋅ 5
360 A=
x≤ 2
2 5
10 x + 4020
x ≤ 180 A= 1
→ A = 5 x + 20
2
Resposta: Essa escola pode ter no máximo A desigualdade pode ser expressa por: área
180 estudantes. do retângulo é maior que a área do trapézio.
15x > 5x + 20
e) Vamos determinar para quais valores de
x a área do retângulo é maior do que a Pelo princípio aditivo:
área do trapézio. 15x - 5x > 20
10x > 20
Pelo princípio multiplicativo:

20
3 x> → x >2
10
Logo, os valores de x que tornam a área do
5x
retângulo maior que a área do trapézio são
os valores maiores que 2.
Veja a representação na reta numerada.
4
–7 –6 –5 – 4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7
5
2x + 4 Portanto, qualquer número racional maior

que 2 satisfaz a condição do problema.
Determinando as áreas:
Note que a resolução só se diferencia da
Área do retângulo: equação pelo sinal da desigualdade e pelo
A=b.h intervalo que dá a solução ao conjunto ver-
A = 5x . 3 dade.
A = 15x
Sinais de relação (=, < e >)

O símbolo Ψ, colocado entre duas expressões iguais, era utilizado para indicar a relação de
igualdade (2 + 1 Ψ 3). Como já mencionado, o sinal composto por dois pequenos traços parale-
los (=) surgiu em 1557, quando o matemático inglês Robert Recorde, nascido no País de Gales,
tornou-se o primeiro matemático a utilizar o sinal = (igual) para indicar igualdade.
Para alguns autores, nos manuscritos da Idade Média, o sinal = aparece como uma abre-
viatura da palavra est.
Nos estudos do matemático alemão Guilherme Xulander, em fins do século XVI, a igualdade

era indicada por dois pequenos traços paralelos verticais ( ‫) اا‬. Até então, a palavra aequalis era
utilizada para ligar os membros de uma igualdade (2 + 1 aequalis 3).
14. Resolva as inequações, sendo U = Q.
a) 2(x + 6) - 3(x + 1) + 5(x - 4) > 0 b) 4(1 - x) + 3 ≤ 2(2x - 4)

c) 3(x + 1) + 4(x + 2) < 2(1 - x) d) 3(x + 5) - 2(1 - 3x) ≥ 4 (1 + x) - 2
e) (x + 4) - (x - 7) ≥ 2x - 3 f) 5(1 - x) + 3(x + 2) < x - 4
15. Se a é uma solução da inequação 3x + 6 ≤ x -10, então:
a) a ≥ 8 b) a ≤ -8 c) a ≥ -8 d) a ≤ 8
x −7 x
16. Qual é o conjunto solução da inequação + − 1< 0 , sendo U = Q?
5 10
17. O dobro da idade de uma pessoa diminuído de 9 anos é menor que 37 anos. O que podemos
afirmar sobre a idade dessa pessoa?
18. (Unaerp) Se 3 < 5 - 2x < 7, então:
a) -1 < x ≤ 1 b) 1 ≤ x ≤ -1 c) -1 ≤ x ≥ 1
d) x = 1 e) x = 0
1 5
19. Sendo x um número racional, qual é a solução da inequação 15 x − < 8 x + ?
3 3
20. O dobro de um número x somado com sua terça parte é maior que 14. Os números racionais
que satisfazem essa sentença são:
a) x < 6 b) x > 6 c) x > 2 d) x < 2

1+ 7 x 2
21. (Unifor) O menor número inteiro que satisfaz a inequação > x − é:
5 3
a) -3 b) -2 c) -1 d) ∅ e) 1
22. Subtraindo 256 de um número, a diferença ficará menor que -100. Que número é esse?
23. (FGV - Adaptada) Indique quantas e quais são as raízes inteiras e menores que 5 que a
2x −1 3x − 2
inequação − 2x < admite.
3 6

24. (PUC) Fábio quer arrumar um emprego de modo que, do total do salário que receber, possa
1 2
gastar com alimentação, com aluguel e R$ 300,00 em roupas e lazer. Se, descontadas todas
4 5
essas despesas, ele ainda pretende que lhe sobrem, no mínimo, R$ 85,00; então, para que suas
pretensões sejam atendidas, seu salário deve ser no mínimo:
a) R$ 950,00 b) R$ 1.100,00 c) R$ 980,00

d) R$ 1.500,00 e) R$ 1.000,00
1. (Mackenzie) Sendo U = N, o produto das a) 1.094 b) 1.095

soluções da inequação 2x - 3 ≤ 3 é: c) 1.096 d) 1.097
a) Maior que 8 b) 6 c) 2 4. O triplo de um número, somado a 4, é maior

d) 1 e) 0 que seu quíntuplo diminuído de 4. Que número
é esse?
2. O perímetro de um polígono de 6 lados é −4 m 2 4 m − 1− 5
5. Resolvendo − + > 0 , pode-
menor do que 60. Observe a figura e deter- 3 5 2
mine quais os possíveis valores inteiros de x, mos encontrar m com quais valores possíveis?
sabendo-se que ele é maior que 8.
6. Sendo U = Q, encontre o conjunto solução
16 de cada equação.
4
6 12
a) x -2 > 8
x x b) 6x - 4 ≥ 2x - 9
3. (Saresp) Um espião de guerra enviou ao seu
comando a seguinte mensagem: c) 2x - 4 + 6x > -3
5n + 25 > 5.500
-8n + 3.501 > 210 - 5n d) 4x - 5x -2x ≤ 4 -10 + 4 + 5
O comando sabia que a letra n era o número e) 2(1+ x) - 3(x + 5) > 0

de foguetes do inimigo. Fazendo os cálculos, o
comando descobriu que o total de foguetes era: f) -(x + 3) - (x - 5) ≥ x + 6
A definição de inequação do 1o grau.

O conceito de equivalência de inequações e suas propriedades.
A efetuar a resolução de inequações.
A resolver problemas envolvendo inequações.

Equações do 1o
CAPÍTULO 6
grau com duas
variáveis
Para começar
É comum, em nosso cotidiano, nos depararmos com fatos que necessi-
tam de solução. Frequentemente, nós usamos conceitos e procedimentos que
aprendemos com nossos pais ou na escola para solucioná-los.
Daí a necessidade do estudo das equações e inequações nos capítulos
anteriores.
Em outras ocasiões, aquilo que ninguém nos ensinou, ou que aprendemos
sozinhos, é que nos ajuda a entender um pouco mais sobre a Matemática.
Veja, por exemplo, o jogo de xadrez. Ele, além de desenvolver o raciocínio
lógico, também nos dá uma noção de espaço. Jogos como xadrez e batalha naval
vão nos ajudar a compreender esse assunto.
y 8
7
4 6
5
3
4
2 3
2
1
1
0 1 2 3 4 x A B C D E F G H
O plano acima é composto de duas retas numeradas que determinam um

espaço com duas dimensões, da mesma forma que no tabuleiro do jogo de xadrez,
em que cada casa possui um endereço, que é formado por um número e uma letra.
ideyweb/Shutterstock.com
118 Capítulo 6 — Equações do 1o grau com duas variáveis

O xadrez é um jogo muito antigo que desenvolve o raciocínio lógico e a concentração
e possibilita, em seu processo, a escolha da melhor solução para um problema. É para ser
jogado entre dois participantes, cada um com um grupo de dezesseis peças identificadas
por duas cores. As peças são as seguintes: um rei, uma rainha, duas torres, dois bispos, dois
cavalos e oito peões. Que tal uma partida de xadrez?
Par ordenado e sua representação gráfica

Para localizarmos uma casa no tabuleiro de xadrez, utilizamos o seu endereço, que é re-
presentado por uma letra e um número nesta ordem.
Veja:
O rei está localizado na casa (A4).
Dessa forma, fica fácil localizar uma peça ou saber para qual casa queremos movê-la.
Quando buscamos identificar um ponto dentro de um plano, também precisamos de um
endereço. Esse endereço é formado por um par de números, que obedecem a certa ordem,
por isso é chamado de par ordenado.
Em Matemática, um par ordenado (x, y) é um par de objetos matemáticos cuja ordem de

ocorrência é significante. Consiste de dois elementos, digamos x e y, dos quais x é designado
como primeiro elemento e y como segundo elemento.
Exemplos:
(3, 2); (5, -1); (0, 8)
Um par ordenado (x, y) é igual a outro par ordenado (a, b) se, e somente se, x = a e y = b.
Exemplo:
O par ordenado (-2, 3) é igual ao par ordenado (a, b) somente se a = -2 e b = 3.
A ordem em que estão dispostos os elementos é muito importante, pois, se invertermos
suas posições, obteremos um ponto diferente do ponto inicial. Veja:
(x, y) ≠ (y, x) (2, 3) ≠ (3, 2)
Representamos um ponto no plano localizando esse ponto através de seu endereço, o par
ordenado (x, y).
Capítulo 6 — Equações do 1o grau com duas variáveis 119

Os números que formam o par ordenado são chamados de coordenadas cartesianas.
O plano cartesiano é formado por duas retas perpendiculares entre si.
A reta horizontal x é o eixo das abscissas, e a reta vertical y é o eixo das ordenadas.
O ponto onde os eixos se cruzam é chamado de ponto de origem (0, 0).
y (eixo das ordenadas)
4
3
2
1
x (eixo das abscissas)
–4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4
–1
–2 ponto de origem
–3
–4
Na reta horizontal, observe que à direita do zero, as unidades determinadas sobre ela
serão identificadas pela sucessão dos números inteiros positivos e, à esquerda do zero, pela
sucessão dos números inteiros negativos.
Na reta vertical, observe que acima de zero, as unidades determinadas sobre ela serão
identificadas pela sucessão dos números inteiros positivos e, abaixo do zero, pela sucessão dos
números inteiros negativos.
Sendo A o par ordenado (2, 3), localize o ponto no plano cartesiano determinado por essas
coordenadas.
y
4 Traçamos uma linha pontilhada perpendicular a x na
3 A (2, 3) abscissa 2.
2 Traçamos uma linha pontilhada perpendicular a y na
1 ordenada 3.
x O ponto comum às duas será o ponto indicado pelo
–4 –3 –2 –1 1 2 3 4 par ordenado (2, 3).
–1
–2 Todo ponto é indicado por uma letra maiúscula.
–3 Escolhemos a letra A para indicar o ponto (2, 3).
–4
Você percebeu que os dois eixos dividem o plano em quatro regiões?

Cada uma dessas regiões representa um quadrante, e cada quadrante possui características
diferentes quanto aos sinais de suas coordenadas.

Veja:
y
4
(–, +) 3 (+, +)
2
1 Quando precisamos localizar um ponto no plano
cartesiano, fica mais fácil se identificarmos os sinais
x das coordenadas cartesianas primeiro.
–4 –3 –2 –1 1 2 3 4
–1
–2
–3
(–, –) –4 (+, –)
Observe a localização dos pontos abaixo no plano cartesiano:
2o 4 1o
C A (+3, +2) → 1o quadrante
3
E A B (+2, -1) → 4 o quadrante
2
1 C (-1, +3) → 2o quadrante
F
x D (-4, -2) → 3o quadrante
–4 –3 –2 –1 1 2 3 4
–1 B E (0, +2) → No eixo de y
D –2
F (-3, 0) → No eixo de x
3o –3 4o
–4
Observe que, na representação dos pares ordenados em um plano cartesiano, representa-

mos os pontos e não traçamos a reta, uma vez que a reta tem muitos pontos cujas coordenadas
saem do domínio do conjunto estudado nesta série.
Você percebeu que os pontos E e F não estão localizados nos quadrantes, e sim nos eixos?
Isso acontece quando uma das coordenadas é o número 0.
1. Determine o valor de x e de y sabendo que ( x − 5, 4) = (3, y + 6)

Solução:
Como o problema está indicando que os pares são iguais, então temos:
x - 5 = 3 → x = 3 + 5 → x = 8 e y + 6 = 4 → y = 4 - 6 → y = -2
Portanto, x = 8 e y = -2

2. Ao fazer a análise de um mapa, Antônio verificou que uma das coordenadas geográficas
era o par (-2, -4) e que havia uma outra (2x + 4, 5y + 6). Antônio sabia que as coordenadas
eram iguais, mas que os valores de x e de y indicavam um ponto Z onde estava escondido um
tesouro. Qual a coordenada Z?
Solução:
Para encontrar a coordenada Z, basta encontrar os valores de x e de y.
(2 x + 4, 5 y + 6) = (−2,−4)
 −6
2 x + 4 = −2 → 2 x = −2 − 4 → 2 x = −6 e x = → x = −3
 2
 −10
5 y + 6 = −4 → 5 y = −4 − 6 → 5 y = −10 e y = → y = −2
 2
Portanto, a coordenada Z é (-3,-2).
1. Localizar os pontos A(-1, 1), B(2, 3), C(-3, -1), D(4, -2), E(7, 0) e F(0, 4).
0
0
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 7
-1
-2

2. Determine os valores desconhecidos em cada igualdade.
x 
a) (3x - 8, 2y + 6) = (x + 16, 12) b)  , 7 − y  = (2, 2 y − 1)
4 
 2 y − 5   x + 2   5 x   1 
c) 3,  =  , 2 d) 3 + , 9 = 3 x − , 2 y 
 4   3   8   2 
Equação do 1o grau com duas incógnitas

Em uma equação do tipo ax + by = c, em que x e y são incógnitas e a e b são números ra-
cionais e diferentes de zero, podemos determinar infinitas soluções. Veja o exemplo:
Vamos observar que a equação 2x - y = 4 tem mais que uma solução:
Se x = -1, y = -6 Se x = 1, y = -2
2 . (-1) - (-6) = 4 2 . (1) - (-2) = 4
-2+6=4 2+2=4
4=4 4=4
Se x = 0, y = -4 Se x = 2, y = 0
2 . (0) - (-4) = 4 2 . (2) - (0) = 4
0+4=4 4-0=4
4=4 4=4
Os pares ordenados (-1, -6), (0, -4), (1, -2) e (2, 0) são algumas das infinitas soluções da equação
2x - y = 4. Conclui-se que uma equação do 1o grau com duas variáveis admite infinitas soluções.
Observe que, para cada valor que atribuímos a x, encontramos valores diferentes para y
que tornaram as igualdades verdadeiras.
B
Sendo A × B dois conjuntos, chamamos de produto
cartesiano o conjunto de todos os pares ordenados (1,5) (2,5) (3,5)
5
(x, y), em que x ∈ A e y ∈ B.
Representamos por A × B.
4
Exemplo: (1,4) (2,4) (3,4)
A× B = {( x , y ) x ∈ A e y ∈ B} 3
Sendo A = {1, 2, 3} e B = {4 , 5}, determine A x B. 2

A× B = {(1, 4) ,(1, 5) ,(2, 4) ,(2, 5) ,(3, 4) ,(3, 5)}
1
A
1 2 3 4 5
A×B=B×A

Representação gráfica da equação de 1o grau
Como você pôde observar, uma equação do 1o grau com duas variáveis possui infinitas
soluções em Q. Assim, todas as soluções representam infinitos pontos, que, juntos, podem ser
representados por uma reta no plano cartesiano. Veja o exemplo:
Para determinar o gráfico da equação x - y = 5, vamos atribuir valores a x para encontrar
os pares ordenados que representam as soluções da equação:
Para x = 1, temos: y = -4 → A(1, -4)

Para x = 2, temos: y = -3 → B(2, -3)
Para x = 5, temos: y = 0 → C(5, 0)
Representando esses pares ordenados no plano cartesiano, poderemos construir a reta

suporte, que representa todas as soluções da equação x - y = 5.
Veja:
y
5 No estudo da função polinomial do 1o grau y = ax + b,
cujo gráfico também é uma reta, podemos utilizar uma
4
regra prática para construir o gráfico da equação do 1o
3 grau, ou seja:
2 Marca-se o valor de b (termo independente) no eixo y.
Resolve-se a equação (raiz da equação) e marca-se
1 o resultado no eixo x.
C x–y=5
Exemplo: y
x
–1 1 2 3 4 5 a = 2
 2,5
–1 2x − 5 = 0


b = −5
–2
 x
2x − 5 = 0 → 2x = 5 →
–3 B 5
x = = 2, 5
2 −b
–4 x=
A
b = –5 a
–5 raiz da equação
1. Construa a reta que representa as soluções da equação 2x + 2y = 4 no plano cartesiano.

Solução:
Atribuindo valores a x e encontrando os valores de y, temos:
Para x = 0 → 2 ⋅ 0 + 2 ⋅ y = 4 → y = 2 (0, 2)
Para x = 1→ 2 ⋅ 1+ 2 ⋅ y = 4 → y = 1→ (1, 1)
Para x = 2 → 2 ⋅ 2 + 2 ⋅ y = 4 → y = 0 → (2, 0)

Com os pares ordenados encontrados, ligamos os pontos e construímos a reta que contém
as soluções da equação.
A (0, 2) B (1, 1) C (2, 0)

y
3
A
2
B
1
C x
–2 –1 1 2 3 4
–1
–2
reta 2x + 2y = 4
3. Determine os pares ordenados.
a) O 1o elemento é 6, e o 2o é -2.
b) O 1o elemento é 4, e o 2o é 4.
c) O 1o elemento é -3, e o 2o é 2.
4. Determine o valor de x e y para que cada igualdade seja verdadeira.
a) (x + 1, y + 2)= (5, 6)
b) (4, y + 5) = (x, 6)
c) (x + 2, y -1) = (6, 7)
d) (x, y + 3)= (8, 6)
e) (x, - 2) = (6, y)
f) (x + 3, y) = (5, - 2)
5. Usando o cálculo mental, encontre o valor das variáveis e desenhe, em seu caderno, este par
em um plano cartesiano. P(x + y = 7, x - y = 1)
6. Considerando que o conjunto A tem 4 elementos (a, b, c, d) e o conjunto B tem 3 elementos

(x, y, z):
a) Determine o produto A × B.
b) Responda quantos elementos o produto A × B tem.
c) Determine o produto B × A.
d) Responda quantos elementos o produto B × A tem.

7. Dado o plano cartesiano abaixo, diga quais são os pares ordenados indicados pelos pontos:
a) A
b) B
c) C
d) D
y
D
1 A
C
−5 1 2 3 x
−5 B
8. Considerando a equação 2x + y = 4 e atribuindo para x os valores 2, -5 e 3, determine, de-

pois, os valores para y.
9. Construa a reta suporte do gráfico de equações (2x - 1; 3) = (5; y - 1).
Sistemas de equações com duas incógnitas

Chamamos de sistemas de equações o conjunto de duas ou mais equações que possuem
o mesmo conjunto solução. Veja um exemplo:
As equações x + y = 7 e x - y = 3 individualmente possuem infinitas soluções, mas, ao
formarem um sistema, apenas uma dessas soluções poderá ser a solução do sistema.
Usamos chaves para indicar um sistema de equações.
Veja:

 x+ y =7



x − y = 3

Para encontrarmos a solução do sistema, devemos procurar o par ordenado que torne as
duas igualdades verdadeiras.
Quando determinamos o par ordenado, então encontramos a solução do sistema.
Podemos resolver um sistema através de vários métodos. Um deles é atribuindo valores
a x e determinando vários pares ordenados para as duas equações até encontrarmos um par
que seja comum às duas.
Veja:
Sendo as equações x + y = 7 e x - y = 3, alguns dos pares ordenados que representam as

soluções dessas equações são:

Para a equação x + y = 7, temos: Para a equação x - y = 3, temos:
Para x = 1, y = 6 → (1, 6) Para x = 1, y = -2 → (1, -2)
Para x = 2, y = 5 → (2, 5) Para x = 2, y = -1 → (2, -1)
Para x = 3, y = 4 → (3, 4) Para x = 3, y = 0 → (3, 0)
Para x = 4, y = 3 → (4, 3) Para x = 4, y = 1 → (4, 1)
Para x = 5, y = 2 → (5, 2) Para x = 5, y = 2 → (5, 2)
Verificamos que o único par ordenado que é solução das duas equações ao mesmo tempo
é o par (5, 2).
Logo, a solução do sistema de duas equações será (5, 2).
Representamos a solução de um sistema desta forma:
S = {(5, 2)}
Apesar de fácil, esse método é muito trabalhoso, por isso vamos conhecer outros métodos
mais práticos.
Método da substituição
A resolução de sistemas de equações do 1o grau pelo método da substituição consiste em
representarmos uma das incógnitas em função da outra e substituir na outra equação o valor
encontrado.
Veja o exemplo:
 x = 3 + y (I) → x = 3 + y

3 x + y = 17 (II)
Substituindo (I) em (II), temos:

3 ⋅ (3 + y ) + y = 17 → 9 + 3 y + y = 17
3 y + y = 17 − 9 → 4 y = 8 → y = 2
Então, substituindo y = 2, na equação (I):

x=3+2=5
A solução do sistema é S = {(5, 2)}.
10. Se x = 2m + 1 e y = m - 3, determine o valor de m, x e y na equação 2x + 3y = 7.
11. Se y = 6, determine a solução da equação 3x + 7y = -12.

12. Sendo x = y + 2, determine a solução da equação 2x + 5y = 16.
13. Considerando x = 10 - 3y, determine o valor de y na equação 7x - 2y = 18.
14. Considere o método da substituição e resolva os sistemas abaixo.
 x + y = 24  x = 3 y 3 x + y = 8
a)  b)  c) 
 x − 3 y = −16 2 x + 5 y = 6  x + 3 y = 6
Método da adição ou do cancelamento das incógnitas

É outro método prático para a resolução de sistemas de equação.
a) Veja a resolução do sistema a seguir pelo método da adição.
 x + y = 40

 x − y = 26
Para resolvermos, primeiramente somaremos termo a termo as duas equações.
x + y = 40 → + x − y = 26 → 2 x + 0 = 66
Equação com uma incógnita:

66
2 x = 66 → x = → x = 33
2
Substituindo o valor de x em qualquer uma das equações, temos:
1a equação: x + y = 40
Valor de x → 33 + y = 40 → y = 40 - 33 → y = 7
Logo, a solução do sistema de equações é (33, 7), ou S = {(33, 7)}.
b) Agora, vamos resolver pelo método da adição um sistema de equações em que, a prin-
cípio, nenhuma das incógnitas pode ser cancelada.
Veja:
3 x + 2 y = 5

3 x − y = 2
Para resolvermos esse sistema, será necessário encontrarmos um número que, multiplicado
por uma das equações, torne possível a resolução pelo método da adição.
(3x − y = 2) ⋅ (+2) → Multiplicando cada membro da segunda equação por +2.

9
3 x + 2 y = 5 → +6 x − 2 y = 4 → 9 x + 0 = 9 → 9 x = 9 → x = → x =1
9
Substituindo o valor de x em qualquer uma das equações:
2
3 x + 2 y = 5 → 3 ⋅ 1+ 2 y = 5 → 3 + 2 y = 5 → 2 y = 5 − 3 → y = → y =1
2
Logo, a solução do sistema será (1, 1), ou S = {(1, 1)}.

Veja este sistema:
2 x − 3 y = −1




3 x + 4 y = 9

Essa é uma situação em que precisamos multiplicar as duas equações por números diferentes,
(+4) e (+3), para efetuar o cancelamento de uma das incógnitas. Observe:
2 x − 3 y = −1⋅ (+4) → 8 x − 12 y = −4


3 x + 4 y = 9 ⋅ (+3) → 9 x + 12 y = 27

Percebeu?
1. Sendo U = Q, resolva o sistema de equações Agora que já sabemos o valor de y, iremos

definido por: determinar o valor de x, substituindo o valor
de y em qualquer uma das equações.
Veja:

 x+ y =9


 x+y=9
x − y = 1

x+4=9
x=9-4
Solução: x=5
Vamos escolher a primeira equação e, a par-
tir dela, representaremos o valor de x em Podemos verificar que os valores de x e y
função de y. tornam as duas equações verdadeiras.
x + y = 9 → 5+4 = 9
x+y=9
x − y = 1→ 5 − 4 = 1
x=9-y
Logo, a solução do sistema é o par ordenado
Agora, vamos substituir o x da segunda equa- (5, 4), ou S = {(5, 4)}.
ção pelo valor que encontramos.
Obs.: Poderíamos também optar pelo mé-
2a equação → x - y = 1 todo da adição.
2a equação com uma incógnita: Valor de x 2. Resolvendo o sistema a seguir pelo método
→ (9 - y) - y =1 da substituição, que solução encontraremos?
3 x + y = 5 (I)
Resolvendo pelo método prático: 
2 x + 2 y = 6 (II)
9 − y − y = 1→ 9 − 2 y = 1 
−2 y = 1− 9 → −2 y = −8 ⋅ (−1) Solução:
Escolhendo a 1a equação, vamos determinar
8 o valor de y em função de x.
2y = 8 → y = → y=4
2

3x + y = 5 → y = 5 - 3x Substituindo o valor de x em qualquer uma
das equações, obteremos o valor de y.
Substituiremos o valor de y na segunda Veja:
equação.
2x + 2 y = 6 →
2ª Equação → 2x + 2y = 6 2 ⋅ (1) + 2 y = 6 →
2ª Equação com uma incógnita:
2 +2y = 6 → 2y = 6−2 →
2x + 2 . (5 - 3x) = 6
4
y = → y =2
Resolvendo pelo método prático: 2
2 x + 10 − 6 x = 6 → −4 x + 10 = 6 Logo, a solução do sistema de equações será:
−4 x = 6 − 10 → −4 x = −4 ⋅ (−1) S = {(1, 2)}.
4 Obs.: Poderíamos também optar pelo mé-

4x = 4 → x = → x =1 todo da adição.
4
Resolvendo problemas
É através da resolução de problemas que exploramos continuamente o falar e o escrever
sobre Matemática e que são apresentadas atividades desafiadoras.
A resolução de muitos problemas depende da construção de uma equação; outras vezes,
é necessário construir mais de uma equação para organizar os dados fornecidos. Nesse caso,
podemos montar um sistema.
Depois de montado, devemos resolver o sistema por qualquer um dos métodos menciona-
dos neste capítulo. Após verificarmos se a solução está correta, devemos apresentar a resposta.
Observe o exemplo:
O perímetro de um retângulo é 110 cm. Sabe-se que o comprimento é 15 cm maior que a

altura. Determine as suas dimensões.
Solução: C
P = 110 cm
P = A + A + C + C = 2A + 2C A A
2A + 2C = 110
C
Sendo o comprimento 15 cm maior que a altura, podemos representar o problema em
forma de duas equações. Veja:
2C + 2 A = 110

C = A + 15
Escolhendo o método da substituição, teremos:

2C + 2A = 110
Substituindo o valor de C na 1a equação:

2 . (A + 15) + 2A = 110
Aplicando a propriedade distributiva da multiplicação:

2A + 30 + 2A = 110

Resolvendo pelo método prático, temos:
80
2 A + 2 A = 110 − 30 → 4 A = 80 → A = → A = 20
4
Vamos encontrar o valor de C substituindo o valor de A na 2a equação.
C = A + 15 → C = 20 + 15 → C = 35
Logo, as medidas do retângulo são 35 cm de comprimento e 20 cm de altura.
25 2. Em uma folha de papel, há desenhos de

1. Determine uma fração equivalente a
18 triângulos e quadrados, em um total de 105
sabendo que a diferença entre os termos figuras e 375 lados. Calcule o número de
é igual a 56. quadrados e triângulos.
Sendo x a quantidade de triângulos e y a
 x − y = 56 quantidade de quadrados, temos o seguinte

 25 x sistema:
 = → frações equivalentes
18 y
 x + y = 105
A partir da 1a equação, encontramos a re- 
3 x + 4 y = 375
lação (I):
25 y
x= A segunda equação nos dá a relação da quan-
18 tidade de lados.
Aplicando o valor de x na 2a equação, temos:
25 y A partir da 1a equação, encontramos a re-
− y = 56 lação (I):
18
25 y 18 y 1.008
− = x = 105 - y
18 18 18
25 y − 18 y = 1.008 Aplicando a relação (I) na 2a equação, temos:
7 y = 1.008
3 . (105 - y) + 4y = 375
1.008
y= → y = 144 -3y + 315 + 4y = 375
7
Aplicamos o valor de y na relação (I): -3y + 4y = 375 - 315
25 ⋅ 144 8 y = 60
x= → x = 200
18
Aplicando esse resultado na relação (I):
A fração equivalente pedida é:
x 200 x = 105 - y
=
y 144 x = 105 - 60 → x = 45

Portanto, na folha existem 45 triângulos e triângulo ou tudo é quadrado; se tudo fosse
60 quadrados. quadrado, teríamos:
105 . 4 (lados) = 420 lados, porém temos:
Esse exercício pode ser resolvido também
por meio da resolução aritmética, já aborda- 420 - 375 = 45 (diferença)
da em capítulos anteriores, ou seja: tudo é 45 : 1 = 45 triângulos
15. Leia o diálogo entre a neta e o avô.
Tenho x notas de 10 e y notas de 50, Então, 10x mais 50y dá 560.

em um total de 560 reais. Ah! Agora tenho um sistema
Quanto é x? E quanto é y? de duas equações e duas
Esqueci de dizer: x mais y dá 20! incógnitas.
AVAVA/Shutterstock.com
AVAVA/Shutterstock.com
a) Descubra os valores de x e y.
b) Apresente dois possíveis valores de x e de y, de acordo com a informação do avô.
16. (Saresp) Em um pátio, existem motos e carros, em um total de 36 veículos. Sendo 126 o
número de rodas, quantos carros e quantas motos existem?
1 3
17. (Saresp) A soma de dois números é igual a , a diferença é . Quais são esses números?
2 2
18. (Saresp) A diferença entre dois números é 36. Determine-os sabendo que o maior é o triplo
do menor.
19. João gosta muito de animais de estimação e de charadas. Certo dia, um amigo perguntou-
-lhe quantos cachorros e quantos gatos ele tinha. Prontamente João respondeu com o seguinte
enigma: “A soma do dobro do número de cachorros e do triplo do número de gatos é igual a
17. E a diferença entre o número de cachorros e de gatos é apenas 1”. Será que você consegue
desvendar esse enigma e descobrir quantos cachorros e quantos gatos João possui?
20. Em sua rua, André observou que havia 20 veículos estacionados, dentre motos e carros.
Ao abaixar-se, ele conseguiu visualizar 54 rodas. Qual é a quantidade de motos e de carros
estacionados na rua de André?

21. Em um teste no colégio, um aluno, em 40 questões, acertou 9 vezes o número de erros.
Quantas questões acertou e quantas errou?
22. (Saresp) Em uma loja, uma calça e uma camisa juntas custam R$ 55,00. Comprando 3 calças
e 2 camisas, o valor será de R$ 140,00. Qual o preço de cada calça e cada camisa?
23. (Ifal) As equações 2x + y = 5 (I) e x - 2y = -5 (II) são conhecidas como equações do 1o grau
com duas incógnitas. Separadamente, cada uma dessas equações tem infinitas soluções. Nesse
caso, existe apenas uma solução que satisfaz às duas equações ao mesmo tempo. Com base
no exposto acima, assinale a alternativa correta.
a) O par (2, 1) não é uma das soluções da equação I.

b) O par (1, -3) é uma das soluções da equação II.
c) O par (1, 2) é a solução do sistema formado pelas equações I e II.
d) O par (1, 3) é a solução do sistema formado pelas equações I e II.
1 
e) O par  , 4 não é uma das soluções da equação I.
2 
24. (IFCE) A soma de dois números naturais é 561. O maior é igual à diferença entre o dobro do
menor e 231. O máximo divisor comum entre esses números é:
a) 27 b) 33 c) 81 d) 121 e) 792
25. (Unesp) Uma pessoa necessita de 5 mg de vitamina E por semana, a serem obtidos com a
ingestão de dois complementos alimentares α e β. Cada pacote desses complementos fornece,
respectivamente, 1 mg e 0,25 mg de vitamina E. Essa pessoa dispõe de exatamente R$ 47,00
semanais para gastar com os complementos; cada pacote de α custa R$ 5,00 e de β custa R$ 4,00.
O número mínimo de pacotes do complemento alimentar α que essa pessoa deve ingerir se-
manalmente, para garantir os 5 mg de vitamina E ao custo fixado para o mesmo período, é de:
5 3
a) 3 b) 3 c) 5,5 d) 6 e) 8
16 4
Joseph-Louis Lagrange (1736-1813) nasceu

em Turim, Itália. Bem jovem se tornou professor,
fazendo sua primeira publicação em 1759, na Mis-
celânea. Publicou importantes obras sobre Mecâ-
nica, as primeiras ideias de funções e importantes
trabalhos sobre teoria das equações. Em Teoria
dos Números, fez importantes demonstrações,
provando, por exemplo, que todo inteiro positivo
é a soma de, no máximo, quatro quadrados per-
feitos. Sua ideia fundamental influiria muito nas
reformas educacionais da Revolução Francesa.
Para Lagrange, a Matemática era uma arte sublime,
sua própria razão para existir.

1. (Fuvest) Os elementos do par ordenado (x, 6. Demonstre, através do par ordenado, a so-
y) que são a solução do sistema lução dos sistemas.
2 x − y = 0 x = y + 3
 x − 3 y = 0

 
 

 
2 x = − y + 9 
 x + 2 y = 10
 x − 3 y = − 5  
 2
têm por soma e produto, respectivamente, os 7. (IFSC) Um cinema recebeu R$ 663,00 pela
números: venda de ingressos durante uma única ses-
são. Nessa sessão, o número de ingressos
1 2 1 3 1 vendidos para adultos foi o triplo do núme-
a) −2, b) − , c) ,
2 3 2 2 2 ro de ingressos vendidos para crianças. O
ingresso para adulto custava R$ 12,00; e o
das crianças, R$ 3,00. Considere que x seja o
1 3 1 2
d) ,− e) ,− número de ingressos vendidos para os adul-
2 2 2 3 tos e y o número de ingressos vendidos para
as crianças.
2. (EsPCEx) Na garagem de uma transportadora,
há veículos de transporte de 4 rodas e veículos
de 6 rodas. Ao todo, são 40 veículos e 190 rodas. Assinale a alternativa que expressa correta-
Quantos veículos há de cada tipo na garagem? mente a equação que permite determinar o
número de ingressos vendidos para crianças,
3. (EEAR) O suplemento da soma de dois ângu- bem como para os adultos.
los é 55º. Um deles é a metade do suplemento
do outro. Determine a diferença entre eles.  x = y + 3 x = 3 y

a)  b) 
4. (Epcar) Uma sacola contém bolas brancas e 12 x + 3 y = 663 
 x + y = 663

vermelhas. O número total de bolas é 65, e as
x = y + 3
 12 x + 3 y = 663
bolas brancas são iguais a
5
do número de c)  d) 
  x = 3 y
8  x + y = 663

bolas vermelhas. Quantas são as bolas brancas? 3 x + 12 y = 663
e) 
5. Sendo x = 6, encontre y em 2x + y = 8.  x = 3 y
A identificar um par ordenado (x, y).

A relacionar o par ordenado com um ponto no plano cartesiano.
A localizar um ponto no plano através das coordenadas cartesianas.
O conceito de equação do 1o grau com duas variáveis.
A achar pelo menos um conjunto solução dentre vários de uma equação com duas variáveis.
A resolver um sistema de equação com duas variáveis.
A resolver problemas utilizando os conhecimentos de sistema de equação com duas variáveis.

Probabilidade
CAPÍTULO 7
e Estatística
Para começar
No nosso dia a dia, é comum tentarmos prever determinados aconteci-
mentos que venham a mudar, de alguma forma, o curso normal de nossa vida.
Em certos casos, esses tipos de acontecimento não têm como ser previstos de
maneira segura. Será que hoje, mesmo com o dia de sol, não irá chover? Será
que acertarei os números da Mega-Sena? Será que meu time irá ganhar? Por
outro lado, em vários casos, podemos, usando cálculos matemáticos, calcular
a chance de um determinado evento acontecer.
Jogando uma moeda para cima, a probabilidade de essa moeda cair com
cara ou coroa é igual?
Um time provável para vencer a copa é o Brasil?
A palavra probabilidade deriva do latim probare (provar ou testar).

Informalmente, provável é uma das muitas palavras utilizadas para eventos
incertos ou conhecidos, sendo também substituída por algumas palavras
como sorte, risco, azar, incerteza, duvidoso, dependendo do contexto.
Já a estatística tem por objetivo a observação, a captação, a organização

e a exposição de determinadas ocorrências sob a forma de gráficos e tabelas
com o objetivo de dispor os dados de forma sistematizada.
Nesta unidade de nosso estudo, iremos ampliar nosso conhecimento sobre
probabilidade e estatística.
O que é probabilidade?
Na nossa vida, temos a oportunidade de nos deparar com situações e ex-
perimentos cujo resultado podemos prever. Por exemplo, se lançarmos uma
pedra para cima com uma determinada velocidade, ela subirá até atingir uma
altura máxima e, depois, cairá novamente.
Por outro lado, temos a oportunidade de nos deparar com situações ou
experimentos cujo resultado final não conseguimos prever.
Experimentos aleatórios
Constituem situações em que os acontecimentos possuem variabilidade de
ocorrência, isto é, o mesmo experimento pode ter vários resultados diferentes.
No lançamento de um dado, qual valor ficará com a face voltada para cima?
Capítulo 7 — Probabilidade e Estatística 135

Esse tipo de evento, podemos chamar de experimento aleatório, mesmo que joguemos
o dado uma única vez, pois apresenta resultado imprevisível.
Nesse caso, temos as seguintes possibilidades para o resultado: os números que podem
estar na face voltada para cima são 1, 2, 3, 4, 5 ou 6.
Essa característica de ter um resultado imprevisível determina qual a chance de um certo
resultado acontecer. Esse tipo de cálculo, chamamos probabilidade.
A Teoria da Probabilidade é uma parte da Matemática que tenta medir a chance de ocor-
rência de um determinado resultado em um experimento aleatório.
A probabilidade também indica a razão entre os casos que nos interessam sobre o universo
das informações.
oquequero
P (E ) =
oque tenho
1. Pesquise no cotidiano e cite dois exemplos de experimentos aleatórios e dois exemplos de

experimentos que não sejam aleatórios.
2. Alguns acontecimentos são prováveis de acontecer; outros são certos de acontecer; e ou-
tros, impossíveis. Dê um exemplo de cada um desses tipos de acontecimento, baseando-se em
situações do cotidiano.
3. Em um colégio, existem 3 salas com alunos de 7º ano. Na primeira sala, temos 20 meninas e
18 meninos; na segunda, 15 meninas e 23 meninos; e na terceira, 30 meninas e 8 meninos. Em
um sorteio, em qual das salas é mais provável termos como resultado:
a) Um menino sorteado? Por quê? b) Uma menina sorteada? Por quê?
Cálculo de probabilidade
n
Para calcular a probabilidade de um evento aleatório, usamos a razão P (E ) = , que pode
ser traduzida da seguinte maneira: U
o que quero O que quero = n → evento pretendido

P (E ) =
o que tenho O que tenho = U → quantos elementos tenho
Probabilidade é a razão (fração) entre o que preciso (informação pedida) e o que tenho
(total de dados).
136 Capítulo 7 — Probabilidade e Estatística

1. Em uma sala de 20 alunos, com 5 meninos quantidade que quero 2 : 2
e 15 meninas, qual é a probabilidade de, em P (E ) = = →
quantidade que tenho 6 : 2
um sorteio, o escolhido ser menina?
1
Solução: ≅ 0, 33
3
Meninos → 5
A probabilidade de ocorrer um número ímpar
Meninas → 15 (o que quero - n) menor que 5 é de aproximadamente 33%.
Total → 20 (o que tenho - U)
3. Qual a probabilidade de escolher um dia que
n 15 : 5 3 caia no fim de semana quando for escolher
P (E ) = → = → 0, 75
U 20 : 5 4 um aleatório da semana?
Solução:
A probabilidade é de 75%. 2
P (E ) = → 0, 285
2. No lançamento de um dado, qual é a pro- 7
babilidade de obtermos: A probabilidade é de 28,5%.
a) Um número par? 4. Ao lançarmos 2 moedas para cima, qual é a

probabilidade de obtermos 2 caras?
Solução:
Números que há em um dado → 1, 2, 3, 4, 5 1a moeda 2a moeda
e 6 (o que tenho); quantidade: 6 Cara Cara evento desejado
Cara Coroa
Números pares do dado → 2, 4 e 6 (o que
quero); quantidade: 3 Coroa Cara
Coroa Coroa
quantidade que quero 3 : 3
P (E ) = = → Combinação (cara, cara) = 1 ocorrência
quantidade que tenho 6 : 3
Combinações possíveis = 4 ocorrências
1
= 0, 5 1
2 = 0, 25 = 25% → Probabilidade de obter-
4 mos 2 caras
A probabilidade de ocorrer um número par
é de 50%. 5. Em uma sacola, existem 12 bolas de cores
diferentes: 5 brancas, 3 azuis e 4 vermelhas.
Qual é a probabilidade de tirarmos, dessa
b) Um número ímpar menor que 5? sacola, uma bola vermelha?
Solução: Total = 12 bolas
Números que há em um dado → 1, 2, 3, 4, 5 Vermelhas = 4 bolas
e 6 (o que tenho); quantidade: 6
4 1
= = 0, 333... = 33, 3% → Probabilidade
Números ímpares do dado → 1,3 e 5 12 3 de tirarmos uma
Menores que 5 → 1 e 3 (o que quero); quan- bola vermelha
tidade: 2

Geralmente a probabilidade é dada em forma de fração ou de porcentagem. O valor
porcentual pode ser um decimal exato ou inexato (periódico ou não periódico).
4. Uma moeda é lançada 3 vezes sucessivamente. Qual é a probabilidade de observarmos:
a) Exatamente 1 cara? b) No máximo, 2 caras?
5. Observe o desenho e determine qual é a em frente à seta fixa. Qual é a probabilidade

probabilidade de retirarmos, dessa sacola, um de uma pessoa adquirir a premiação máxima
quadrado. nesse jogo?
6. Qual é a probabilidade de se obter um ponto

par no lançamento de um dado?
7. Qual é a probabilidade de se obter uma dama 9. O professor de Matemática resolveu sortear,

retirando-se ao acaso uma carta de um baralho? entre os alunos que conseguiram tirar nota
7,0 ou mais na sua avaliação de verificação de
8. Em um parque de diversões, existe um aprendizagem, uma caixa de bombom. Dos
brinquedo que oferece premiação aos par- 45 alunos da classe, 15 alunos tiraram 6,0; 18
ticipantes: é um círculo multicor, como mos- alunos tiraram 7,0; 4 alunos tiraram 7,5; 2 alu-
tra a figura. O azul representa a cor que dá a nos tiraram 8,0; 3 conseguiram 9,0; e 1 aluno
maior premiação ao participante. Após girar o conseguiu nota 10,0. Qual é a probabilidade
círculo, a cor premiada será aquela que parar de o aluno sorteado ter tirado entre 7,5 e 10,0?
Estatística
Estatística é a ciência que se utiliza das teorias probabilísticas para explicar a frequência
da ocorrência de eventos. Dedica-se à coleta, análise e interpretação de dados. Além disso,
preocupa-se com os métodos de recolha, organização, resumo, apresentação e interpretação
dos dados, com base nas tabelas e nos gráficos produzidos a partir dos dados recolhidos.
Com base nessas tabelas e nesses gráficos, podemos realizar análises detalhadas, detectar
problemas, tirar conclusões e sugerir soluções para eles.

O termo estatística surge da expressão latina statisticum collegium, “palestra sobre os
assuntos do Estado”, que originou a palavra em língua italiana statista, que significa “homem
de Estado”, ou "político", e a palavra alemã Statistik, designando a análise de dados sobre
o Estado. A palavra foi proposta pela primeira vez no século XVII, em latim, por Schmeitzel
na Universidade de Jena e adotada pelo acadêmico alemão Godofredo Achenwall. Apareceu
como vocabulário na Enciclopédia Britânica em 1797 e adquiriu um significado de coleta e
classificação de dados no início do século XIX.
Gráficos: retratos de informação

Representações gráficas
Para obtermos determinados gráficos, é necessário coletar dados, através de pesquisas ou
censos, organizá-los em forma de tabelas e, depois, construir o gráfico que melhor represente
aquela situação.
Como tipos de gráfico, temos:
a) Gráfico de segmentos
A melhor aplicação desse tipo de gráfico é quando temos o estudo de uma determinada va-
riação de valores (podendo ser em porcentagem) por um certo período de tempo. Veja o exemplo:
500 Variação pluviométrica (mm)
400
O gráfico mostra a variação
300 pluviométrica (quantidade de
chuva ocorrida em uma determi-
nada região) durante os primeiros
200
7 meses do ano de 2012.
100
Meses
janeiro fevereiro março abril maio junho julho
b) Gráfico de colunas
Esse tipo de gráfico pode ser montado a partir da observação da variação entre produtos
de uma mesma característica de consumo. Veja:
Consumidores (mil)
50
40
Esse gráfico de colunas mos-
30 C G tra a preferência dos consumido-
E P
O C A res no momento de adquirir um
20 L L O
T L carro popular.
R I
10 A S O
A
Modelos de carros populares

c) Gráfico de barras Há, também, o gráfico setorial, que utiliza
Gráfico de características idênticas às do porcentagens.
gráfico de colunas, com apenas uma inversão
na representação dos eixos. d) Gráfico de setores
Gráfico que representa frequências e am-
Modelos de carros populares plitudes em uma pesquisa estatística. Também
conhecido como gráfico circular, ou de pizza.
CORSA
Distribuição da folha salarial
PALIO
12,5% 12,5% Ensino
Fundamental
GOL
Ensino
Médio
CELTA 75% Ensino

Superior
10 20 30 40 50
Consumidores (mil)
Medidas de tendência central

Em alguns casos, as pesquisas realizadas tendem a ser muito extensas em relação aos dados
apresentados. Nessa circunstância, precisamos aglutinar ou sintetizar a pesquisa tendo um valor
central (que a caracterize) de modo a torná-la mais acessível a estudos futuros. Para que isso ocorra,
utilizamos, nessa síntese, parâmetros (valores centrais), que podem ser: média aritmética, moda ou
mediana dos dados pesquisados. Estudaremos, a seguir, cada um dos parâmetros separadamente.
a) Média aritmética simples (MA)

É o quociente da soma dos valores envolvidos no processo pelo número de parcelas dessa
soma, ou seja, pela quantidade de parcelas envolvidas.
1. A tabela mostra o número de jogos realizados no fim de semana no Campeonato Brasileiro

e os gols marcados nessa rodada. Qual é a média aritmética de gols?
Local dos jogos Gols dos visitantes Gols dos mandantes Total de jogos
Região Nordeste 10 8 5
Região Sul 7 15 3
Região Sudeste 5 20 10
Região Centro-
3 12 7
-Oeste

Solução:
a1 + a2 + a3 + ... + an ,
Ma =
18 + 22 + 25 + 15 80 : 5 16 n
Ma = = = = 3, 2
25 25 : 5 5
em que a1, a2, a3, …, an → são parcelas
Ma entre (a1, a2, a3, …, an) é dada por: n → número de parcelas envolvidas
2. A tabela mostra a quantidade de pratos mais consumidos em um restaurante no fim de semana.
Sexta-feira Sábado Domingo

Peixe frito 3 4 6
Frango à passarinha 4 5 6
Filé à milanesa 5 6 2
Lasanha 3 5 4
Macarronada 4 4 6
Com base na tabela, responda:
a) Qual é a média de pratos consumidos na b) Qual é a média de pratos consumidos no

sexta-feira? sábado e no domingo?
Basta calcular a média aritmética dos pedi- Sábado
dos da sexta-feira.
4 +5+6+5+ 4 24
Ma = → = 4,8
3+ 4 +5+3+ 4 19 5 5
Ma = → = 3, 8
5 5 Domingo
6+6+2+ 4 +6 24
Ma = → = 4,8
5 5
3. Seu Matias, motorista de um ônibus escolar, verificou que, certo dia, ele teve que fazer oito pa-
radas, contando com o seu ponto de partida.
Na primeira parada, que é o ponto de partida, subiram no coletivo nove estudantes. Na
segunda parada, doze estudantes; na terceira, quarta, quinta e sexta paradas, subiram seis
estudantes. Na sétima parada, subiram três estudantes, e a oitava parada era na escola, onde
desceram todos.
Nessas condições, responda:
a) Quantos estudantes foram para a escola no ônibus de seu Matias?

b) Qual é a média aritmética do número de estudantes que subiram no ônibus em cada parada?
Solução:
a) Adicionando o número de estudantes, temos:
9 + 12 + 6 + 6 + 6 + 6 + 3 = 48
b) Nesse caso, vamos contar apenas com as paradas onde subiram estudantes, ou seja, sete
paradas. E a média é dada por:
48
Ma = → 6, 85
7

10. Um operário realizou a construção de um muro da seguinte forma.
Segunda Construção de 4 m de muro.
Terça Construção de 3 m de muro.
1
Quarta Construção de m de muro.
2
1
Quinta Construção de 2 m de muro.
2
Sexta Construção de 8 m de muro.
Qual é a média de construção desse operário nessa semana de trabalho?
11. (UFPE - adaptado) Em uma sala de aula com igual número de meninos e meninas, a média
dos meninos foi 9,2 e a das meninas 8,8. Qual a média final da turma?
12. Roberto precisa manter seu carro para trabalhar. No mês de março de 2012, ele, que recebe
uma ajuda de custo por quilômetro rodado, resolveu anotar os litros de gasolina gastos em cada
semana. O resultado está na tabela dada. Com base nela, responda ao que se pede.
Semana do mês Litros gastos / semana
1a semana 22 l
2a semana 18 l
3a semana 14 l
4a semana 30 l
a) Qual é a média de litros de gasolina gastos no mês?

b) Se o litro de gasolina custa R$ 2,20, qual é a média de gasto que Roberto tem com combustível?
c) Se, por litro de combustível consumido, Roberto recebe R$ 0,68, qual é a média recebida por
ele com a ajuda de custo?
13. Há quatro jovens reunidos numa sala. Eles têm em média 15 anos. Se entrar na sala um
rapaz de 25 anos, qual passa a ser a média das idades das pessoas do grupo?
14. Um grupo de pessoas apresenta as idades de 10, 13, 15 e 17 anos. Se uma pessoa de 12
anos se juntar ao grupo, o que acontecerá com a média de idade do grupo?
15. A média aritmética de cinco números é 13. Quatro desses números são 7, 8, 11 e 14. Qual
é o quinto número?

Média aritmética ponderada (MP)
É o valor obtido pela soma das parcelas resultantes do produto de cada número pelo seu
respectivo peso (número de vezes que um dado se repete), dividindo-se o resultado dessa soma
pela adição dos pesos considerados.
Seja a1, a2, a3, …, an as parcelas e p1, p2, p3, …, pn seus respectivos pesos.
A média aritmética ponderada é dada por:
a1 × p1 + a2 × p2 + a3 × p3 + ... + an × pn
Mp =
p1 + p2 + p3 + ... + pn
1. Determine a média ponderada de 20, 30, 45 e Salário médio de cada classe

55 com os pesos 4, 3, 2 e 6, respectivamente. 1.000 + 2.000
1→ M= → 1.500
Solução: 2
(20 ⋅ 4) + (30 ⋅ 3) + (45 ⋅ 2) + (55 ⋅ 6) 2→ M=

2.000 + 3.000
→ 2.500
Mp = =
4 +3+2+6 2
3.000 + 4.000
80 + 90 + 90 + 330 590 3→ M= → 3.500
= → M p ≅ 39, 3 2
15 15
4.000 + 5.000
2. (FGV) A tabela abaixo representa a distri- 4→ M= → 4.500
2
buição de frequências dos salários de um
grupo de 50 empregados de uma empresa Note que temos um número de empregados
em certo mês. Determine o salário médio definidos em cada classe. Assim, temos nessa
dos empregados nesse mês. empresa 50 empregados:
20 ×1.500 + 18 × 2.500 + 9 × 3.500 + 3× 4.500

Número de Salário do Número de Mp = →
50
classe mês (R$) empregados 30.000 + 45.000 + 31.500 + 13.500 120.000
= →
50 50
Mp = 2.400
1 1.000 a 2.000 20
2 2.000 a 3.000 18 3. Um copo de morango custa R$ 2,50, e um

copo de leite custa R$ 1,00. Misturando-se 20
3 3.000 a 4.000 9 copos de morango e 30 copos de leite, qual
é o preço do copo dessa mistura?
4 4.000 a 5.000 3 Solução:
Parcelas → R$ 2,50 e R$ 1,00

Pesos → 20 e 30 respectivamente Qual é o preço médio do quilo do tomate?
2, 5× 20 + 1× 30 50 + 30 80
Mp = → = → 1, 6 Solução:
20 + 30 50 50
Portanto, o preço do copo da mistura será 5×6 + 4 ×10 + 3× 24
Mp =
de R$ 1,60. 6 + 10 + 24
4. Em uma feira, o tomate estava sendo ven- 30 + 40 + 72
→ →
dido assim: 40
142
6 kg R$ 5,00 cada kg → 3, 55
40
10 kg R$ 4,00 cada kg
24 kg R$ 3,00 cada kg Portanto, o preço médio é R$ 3,55.
16. Na sala de aula em que Rebeca estuda, existem 25 alunos matriculados. A idade dos alunos
matriculados encontra-se distribuída na tabela. Determine a média de idade dos alunos dessa
sala com base na tabela apresentada.
Números de alunos Idade dos alunos

7 8 anos
8 9 anos
6 10 anos
4 11 anos
17. (Fuvest) Em uma classe de um colégio, existem estudantes de ambos os sexos. Em uma
prova, as médias aritméticas das notas dos meninos e das meninas foram, respectivamente,
iguais a 6,2 e 7,0. A média aritmética das notas de toda a classe foi igual a 6,5. A maior parte
dos estudantes é composta de meninos ou de meninas?
18. (Unesp) Em um concurso de vestibular para dois cursos, A e B, compareceram 500 candidatos
para o concurso A e 100 candidatos para o concurso B. Na prova de Matemática, a média arit-
mética geral, considerando os dois cursos, foi 4,0. Mas, considerando apenas os candidatos ao
curso A, a média cai para 3,8. A média dos candidatos ao curso B, na prova de Matemática, foi:
a) 4,2 b) 5,0 c) 5,2 d) 6,0 e) 6,2
19. Para conseguir aprovação no ano letivo, Rodrigo precisa ficar com a média final das quatro
etapas igual ou maior que 5,0. Na tabela abaixo, são mostradas as médias das três primeiras
etapas. Com base na mesma, qual é a nota que Rodrigo terá que tirar para conseguir a aprovação?
Etapas Pesos Notas

1ª Etapa 1 6,0
2ª Etapa 2 4,5
3ª Etapa 3 3,0
4ª Etapa 4 ?

20. Qual é a média ponderada dos números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, sabendo que seus respectivos
pesos são 5, 5, 5, 5, 4, 4, 4, 4 e 2?
a) 4,5 b) 2,8 c) 4,2 d) 2,9 e) 4,4
21. Uma empresa de comunicação conta com duas categorias de funcionários: telemarketing e
diretoria. Os funcionários da primeira categoria recebem R$ 950,00 mensalmente, enquanto os
da segunda recebem R$ 9.500,00. Sabendo que essa empresa possui 63 funcionários no setor
de telemarketing e 5 diretores, o salário médio pago a eles é de, aproximadamente:
a) R$ 5.985,00 b) R$ 4.750,00 c) R$ 1.580,00

d) R$ 950,00 e) R$ 905,00
22. (Uniube) Comprei 5 doces a R$ 1,80 cada um, 3 doces a R$ 1,50 cada e 2 doces a R$ 2,50
cada. O preço médio por doce foi de:
a) R$ 1,75 b) R$ 1,85 c) R$ 1,93 d) R$ 2,00
Sequências numéricas
Constantemente encontramos conjuntos que possuem elementos ordenados. Podemos
citar os dias da semana, as datas de um calendário em um determinado mês, a idade que com-
pletamos a cada ano, os apartamentos de um edifício, etc.
Podemos chamar essas sequências de sucessão. O caso específico em que essa sucessão
pode ser aplicada por números ou algarismos, denominamos de sequência numérica. A or-
dem indica se a sequência é crescente, decrescente ou estacionária. Os elementos podem ser
classificados quanto a uma ordem finita ou infinita.
Exemplos:
(2, 5, 8, 11, 14) é uma sequência finita

( 5, 4, 8, 1, 3, 5, 4, 8, 1, 3, 5, 4, 8...) é uma sequência infinita
(2, 2, 2, 2) é uma sequência estacionária.
Pesquisa e dados estatísticos

Quando identificamos um problema ou uma situação que contenha opinião pública, rea-
lizamos uma pesquisa. Esta, em larga escala, quando envolve um grande número de opiniões.
Quanto ao modelo, a pesquisa pode ser amostral ou censitária. A avaliação amostral procura
fornecer o resultado coletado de uma problemática, e a censitária procura abranger toda ou
a maior parte das opiniões a que se destina.
Para que uma pesquisa estatística seja completa, necessita-se de algumas tarefas sequenciais:
Planejamento: Quando se sabe o que se vai pesquisar, o tema, o objetivo a ser solucionado.
Coleta de dados: É o que chamamos de entrevista. É o questionamento realizado
a respeito de um determinado assunto ou tema. A interpessoalidade na coleta se faz
necessária.

Construção de tabelas e gráficos: Concluída a coleta de dados, passa-se ao item
construção da tabela, que representa a resposta numérica da coleta. Posteriormente ela
é transferida para um gráfico, resultando assim numa interpretação de informações que
servirá como dado estatístico a ser trabalhado por um grupo ou instituição.
Exemplo:
Tema: idade média dos alunos do 6 o ano, turma A, do Colégio O Pensador.
Processo: Escolhido o tema, faz-se a coleta de dados, entrevistando cada aluno e realizando
anotações para que o questionamento possa ser expresso em gráfico.
Montagem de tabela: Construção de gráfico:

12
Alunos Idade
10
12 09 anos 8 9 anos
6 10 anos
08 10 anos
11 anos
4
05 11 anos 12 anos
2
05 12 anos 0
Idade
Pode ser aplicado qualquer tipo de gráfico; no exemplo, utilizamos o gráfico de colunas.
Mediana
A mediana de um conjunto de valores dispostos segundo uma ordem (crescente ou de-
crescente) é o valor central desta distribuição.
É o valor que ocupa exatamente o meio de uma série estatística (conjunto de dados); quando
os valores encontrados nessa série estão distribuídos em ordem crescente, temos dois casos
a considerar:
a) Quantidade par de números (valores): somam-se os termos do meio e divide-se o

resultado por 2 (média aritmética simples). Então, a mediana será a média aritmética entre os
dois termos centrais. Veja o exemplo abaixo:
Determine a mediana dos valores: 20, 22, 22, 24, 26, 28, 29 e 30.
Solução:
20 22 2224 26 28 29 30

3 dados mediana 3 dados
24 + 26
Mediana = = 25
2
b) Quantidade ímpar de termos: a mediana é o valor central (termo do meio) que divide
a série em 2 partes iguais. Veja o exemplo abaixo:
Sejam os valores:
5, 7, 14, 15, 20, sua mediana é 14, termo central.

Moda
A moda é o valor que surge com mais frequência em uma determinada série.
Esta medida é especialmente útil para reduzir a informação de um conjunto de dados qua-
litativos, apresentados sob a forma de nomes ou categorias, para os quais não se pode calcular
a média e por vezes a mediana.
Exemplo:
Calcule a moda da seguinte série: 8, 3, 3, 5, 7, 8, 9, 3, 9, 8, 5, 8, 9, 3, 8.
Solução:
Números Quantidade de vezes que o número aparece

3 4
5 2
7 1
8 5
9 3
Moda = 8, porque é o número que mais aparece na série acima.
Moda é o valor que mais se repete em um conjunto de valores.
Noções de amplitude
Quando realizamos a diferença entre os números de maior e menor valor num conjunto
de dados, estamos determinando a amplitude entre esses dados.
1. Determine a mediana e a moda dos valores Moda = 2

dados em cada alternativa. (pois é o valor que mais se repete na série).
a) 4, 4, 10, 14, 18, 22, 26 2. Considerando os conjuntos de dados:

Solução: a) 3, 5, 2, 6, 5, 9, 5, 2, 8, 6
Valor da mediana = 14 b) 20, 9, 7, 2, 12, 7, 2, 15, 7
Moda = 4 c) 51,6; 48,7; 50,3; 49,5; 48,9
(pois é o valor que mais se repete na série).
d) 15, 18, 20, 13, 10, 16, 14
b) 2, 1, 2, 5, 1, 2 Encontre a moda e a mediana de cada con-

junto.
Solução:
2+2
Valor da mediana = =2
2

Solução: A moda de a é 5, de b é 7, de c é 48, se con-
Inicialmente, vamos colocar os dados de cada siderarmos apenas a parte inteira, e d não
conjunto em ordem crescente: tem moda.
5 + 5 10
a) 2, 2, 3, 5, 5, 5, 6, 6, 8, 9 Mediana de a → = →5
b) 2, 2, 7, 7, 7, 9, 12, 15, 20 2 2
c) 48,7; 48,9; 49,5; 50,3; 51,6 Mediana de b → 7, pois é o termo central.
d) 10, 13, 14, 15, 16, 18, 20 Mediana de c → 49,5, pois é o termo central.
Mediana de d → 15, pois é o termo central.
Observando os conjuntos, podemos afir-
mar que:
23. Uma pesquisa de opinião foi realizada para Primeiro, trace os dois eixos:
avaliar os índices de audiência de alguns canais
de televisão, entre 20h e 21h, durante uma de- População (em milhares)
terminada noite. Os resultados obtidos estão
representados no gráfico abaixo: 80 1 cm
100 75
80
70
60
65
40
20 60
2 cm
0 Ano
TvA TvB TvC TvD Nenhum
Canal 1997 1998 1999 2000
a) Qual é o número aproximado de residências
alcançadas nessa pesquisa? Depois, vá marcando os pontos:
b) Qual dos canais obteve aproximadamente População (em milhares)

10% de audiência naquela noite?
1 cm
80
24. Construa um gráfico de segmentos a par-
tir da tabela, seguindo as instruções. Use as 75
malhas quadriculadas. 70
Variação da população em Ziriguidum 65
60
Ano 1997 1998 1999 2000 2 cm
Ano
1997 1998 1999 2000

Pop. 60.000 65.000 71.000 78.000
No ano de 1998, subiu-se até a marca de 65.000.

25. Veja as alturas em centímetros das alunas de um 7º ano.
Faixa de altura (cm) Frequência

147 150 151 156 157 158 158 159
Menos de 150 1
De 150 a 154
161 161 162 163 163 167 168 171 De 155 a 159
De 160 a 164
a) Calcule a altura média das alunas da classe. De 165 a 169
b) Complete a tabela. Mais de 169
26. Determine a mediana, a moda e amplitude dos valores dados em cada item pedido.
a) 15, 20, 30, 30, 40, 50 b) 2, 5, 7, 8, 8, 9, 10 c) 15, 22, 22, 30
27. (CFO - Adaptada) A tabela que segue é demonstrativa de um levantamento realizado por
determinado batalhão de Polícia Militar. No que se refere às idades dos policiais integrantes do
grupo especial desse batalhão:
Qual a moda, a média, a mediana e a amplitude dessa distribuição?
Idade Número de policiais

25 12
28 15
30 25
33 15
35 10
40 8
28. (Esaf – Adaptada) Considere a seguinte amostra aleatória das idades em anos completos dos
alunos em um curso preparatório. Com relação a essa amostra, marque a única opção correta:
21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41
a) A média e a mediana das idades são iguais a 31,5.

b) A moda e a média das idades são iguais a 32,5.
c) A mediana das idades é 31, e a média é 31.
d) A moda e a mediana das idades são iguais a 30,5.
29. Para pensar:
a) A média é sempre um elemento de uma sequência apresentada?

b) Se dissermos que a média da idade dos alunos de uma classe é 22 anos, significa que há,
pelo menos, uma pessoa com essa idade na classe?

1. (Fuvest) A distribuição dos salários de uma e) O número de meninos com idade maior que
empresa é dada na tabela a seguir. 15 anos é maior que o número de meninas
nesse mesmo intervalo de idade.
Salário (em R$) Número de funcionários
3. Um par de dados é lançado. Se ocorrem
500,00 10 números diferentes, encontre a probabilidade
1.000,00 5 de a soma ser um número primo.
1.500,00 1
Tatiana Popova/Shutterstock.com
2.000,00 10
5.000,00 4
10.500,00 1
Total 31
Qual é a média e qual é a mediana dos salários

dessa empresa?
2. (Ufscar) Em um curso de iniciação à Infor-

4. Dispondo-se de um conjunto de bolas nu-
mática, a distribuição da idade dos alunos,
meradas conforme sequência abaixo, calcule
segundo o sexo, é dada pelo gráfico seguinte.
a média desses valores: 4, 5, 7, 7, 8, 9, 10.
4,0
meninas
5. Em um grupo de 30 pessoas, temos 15
meninos professores, 12 engenheiros e 3 enfermeiras.
3,0 Escolhendo-se ao acaso uma pessoa desse
grupo, qual é a probabilidade de:
2,0
a) Sair um professor?
b) Sair um engenheiro?
1,0
6. Em uma cidade de 50.000 habitantes, 42.000
têm menos de 40 anos de idade. Qual é a por-
0,0 centagem dos que têm 40 anos ou mais?
14 15 16 17 18
Com base nos dados do gráfico, pode-se afir- 7. (Sta. Casa-SP) A média aritmética dos 100
mar que: números de um conjunto é 56. Retirando-se
a) O número de meninas com, no máximo, 16 os números 48 e 64 daquele conjunto, a média
anos é maior que o número de meninos nesse aritmética dos números restantes será:
mesmo intervalo de idade.
b) O número total de alunos é 19. a) 28
c) A média de idade das meninas é 15 anos. b) 38
d) O número de meninos é igual ao número c) 56
de meninas. d) 48,5

8. (Funcab) A tabela abaixo representa os dados 10. Responda à questão abaixo:
dos balanços das operações do Batalhão de Po-
lícia de Trânsito (BPTran) da Polícia Militar em Média, mediana e moda são medidas de:
três grandes feriados nacionais do ano de 2012.
a) Dispersão
Dia do 220 acidentes, 2 mortos, 78
b) Posição
Trabalhador feridos
c) Assimetria
Dia de 186 acidentes, 2 mortos, 54 d) Curtose
finados feridos
11. (UFC) A média aritmética das notas dos
Proclamação 219 acidentes, 1 morto, 51 alunos de uma turma formada por 25 meninas
da República feridos e 5 meninos é igual a 7. Se a média aritmética
das notas dos meninos é igual a 6, a média
O valor que melhor representa a média do aritmética das notas das meninas é igual a:
número de feridos, de acordo com a tabela
acima, é: a. 6,5.
b. 7,2.
a) 57
c. 7,4.
b) 59
d. 7,8.
c) 61
e. 8,0.
d) 63
e) 65
12. (Mackenzie) A média aritmética de n nú-
9. Considere a distribuição a seguir relativa a meros positivos é 7. Retirando-se do conjunto
notas de dois alunos de informática durante desses números o número 5, a média aritmé-
determinado semestre: tica dos números que restam passa a ser 8. O
valor de n é:
Aluno (A) = 9,5; 9,0; 2,0; 6,0; 6,5; 3,0; 7,0; 2,0.
Aluno (B) = 5,0; 5,5; 4,5; 6,0; 5,5; 5,0; 4,5; 4,0. a. 2.
b. 3.
a) Calcule as notas médias de cada aluno. c. 5.
b) Qual aluno apresentou resultado mais ho- d. 6.
mogêneo? Justifique. e. 9.
O que é probabilidade.
A fazer cálculos probabilísticos.
A analisar dados em gráficos ou não, bem como a construir alguns tipos de gráfico.
O conceito de medidas de tendências centrais e como efetuar o cálculo dessas medidas.
A reconhecer termos estatísticos como moda, mediana e média, coleta de dados, pes-
quisas, amplitude e tabelas.
A reconhecer e determinar sequências.
A resolver problemas envolvendo os conhecimentos adquiridos.

CAPÍTULO 8 Razões
Para começar
Reprodução
Desde o momento em que a
humanidade começou a estudar
o Universo, houve a necessidade
de se criarem formas para me-
dir o tamanho dos astros e de
se determinarem as distâncias
entre eles e a Terra, para com-
preender o seu funcionamento.
Muitas descobertas foram
feitas através da comparação,
observando-se os astros e como
se posicionam em determina-
da época do ano. Dessa forma,
mesmo antes de ser inventado
o primeiro supertelescópio, o
ser humano já sabia que o Sol
é maior do que a Terra e que a
Terra é maior do que a Lua.
Essas descobertas se basearam em comparações. Até Euclides, grande
matemático e geômetra, usou as comparações para determinar a altura das
pirâmides do Egito.
Quando comparamos duas medidas, dois valores ou até duas grandezas,
estamos determinando uma relação entre os dois números que os representam.
Quando essa relação é determinada por uma divisão, chamamos de razão.
É uma figura de linguagem usada para confrontar qualidades ou ações

de elementos. A relação entre esses elementos pode formar uma compa-
ração simples ou uma comparação por similaridade.
Já imaginou quantas vezes você faz comparações durante um dia?

Por exemplo:
De quantidades.
De medidas.
De números.
De idades.
De temperaturas, etc.
152 Capítulo 8 — Razões

Em Matemática, comparar duas grandezas significa dividir uma pela outra. Por exemplo:
Suponha que na sua classe tenha 16 meninos e 32 meninas.
O número de meninos comparado com o número de meninas pode ser representado assim:
número de meninos 16 1
= =
número de meninas 32 2
Isso quer dizer que, para cada menino, existem duas meninas.
a
Razão entre um número a e um número b ≠ 0 é o quociente , que também se
indica por a : b. b
a
A razão ou a : b pode ser lida: “razão entre a e b” ou “razão de a para b” ou, simples-
b
mente, “a está para b”.
a) De 1.200 peças de roupas de uma loja de moda, apenas 120 eram camisas. Qual a razão
entre o número de camisas e o número de peças de roupa dessa loja?
Solução:
:12
12 0 12 1
→ →
1.20 0 120 :12 10
Concluímos que 1 peça de roupa em cada 10 é camisa.
b) Dos 1.000 alunos da Escola Todo Conhecimento, 450 são alunos do Ensino Fundamental I.
Como podemos representar a razão entre o número de alunos dessa escola com o número de
alunos do Ensino Fundamental I?
Solução:
:5
45 0 45 9
→ =
1.00 0 100
:5
20
Termos da razão
Podemos representar uma razão das seguintes formas:
Voltemos ao exemplo na definição de razão.
Se quisermos comparar o número de meninas em relação ao número de meninos, indica-
mos assim:
número de meninas 32 2
= =
número de meninos 16 1
Isso quer dizer que, para cada 2 meninas, há 1 menino.
Observe que esta fração (trinta e dois dezesseis avos) é lida diferentemente da razão
32 está para 16.
Capítulo 8 — Razões 153

Se quisermos comparar o número de meninos em relação ao número total de alunos dessa
sala, temos:
número de meninos 16 16 1
= = =
número total de alunos 16 + 32 48 3
A ordem dos números no cálculo de uma razão é importante.
Isso quer dizer que, para cada 3 alunos, 1 é menino.
Assim, dizemos que:
1
A razão entre o número de meninos e o número de meninas é , em que o 1 é o ante-
2
cedente e o 2 é o consequente.
2
A razão entre o número de meninas e o número de meninos é , em que o 2 é o ante-
1
cedente e o 1 é o consequente.
1
A razão entre o número de meninos e o número total de alunos é , em que o 1 é o
antecedente e o 3 é o consequente. 3
1. Quarenta é um número “grande” ou “pequeno”?

Solução:
Se compararmos, por exemplo, 40 alunos japoneses com o número total de alunos do mun-
do inteiro, aproximadamente 500.000.000, então 40 é “pequeno”. Mas, se compararmos,
por exemplo, 40 alunos japoneses com o número total de alunos de uma sala de 50 alunos,
então 40 é “grande”, e isso pode ser mais bem entendido quando você transforma a razão
em porcentagem. Veja:
40 alunos japoneses 40
= → 0, 00000008 = 0, 000008%
total de alunos do mundo 500.000.000
40 alunos japoneses 40
= → 0, 8 = 80%
50 alunosde uma sala 50
2. O proprietário de um supermercado comprou 100 caixas de leite da marca x. Entre elas, 18

estavam estragadas. Comprou também 200 caixas de leite da marca y e, entre elas, 20 esta-
vam estragadas. Qual das marcas de leite deu mais prejuízo ao supermercado?

Solução:
20 10 10
Se compararmos as caixas estragadas, dire- = e = 10%
mos que a marca y deu um prejuízo maior, 200 100 100
pois 20 > 18. Como 18% > 10%, o prejuízo maior foi cau-
sado pela marca x.
Mas, nesse caso, o correto seria pensar as- 3. Vamos considerar um retângulo de base
sim: Marca x: 18 em 100 estavam estraga- 10 cm e altura 8 cm e um triângulo de área
das. Logo, o prejuízo em relação ao total de 4 dm². Qual é a razão entre a área do re-
caixas foi: tângulo e a área do triângulo?
18 18 Solução:
e = 18%
100 100 área do retângulo (10 cm)×(8 cm)
= =
área do triângulo 4 dm2
Marca y: 20 em 200 estavam estragadas.
Logo, o prejuízo em relação ao total de cai- 80 cm2 8 0:8 cm2 1
= = cm2
xas foi: 4 dm 2 :8
40 0 cm 5
2
1. O 7o ano B tem 48 alunos, dos quais 12 são flamenguistas. Calcule a porcentagem de alunos
flamenguistas em relação ao total de alunos da sala.
2. (Fuvest) No mapa abaixo, a distância em linha geralmente expressa em habitantes por qui-
reta entre as cidades de Araçatuba e Campinas lômetro quadrado (hab./km²).
é de 1,5 cm. Qual é a distância real, em quilô-
metros, entre essas duas cidades? 4. Uma equipe de basquete disputou 40 par-
tidas e ganhou 28.
a) Qual a razão do número de partidas ganhas

para o número de partidas disputadas?
b) Qual a razão do número de partidas perdidas
Araçatuba 1,5 para o número de partidas disputadas?
cm
c) Qual a razão do número de partidas ganhas
para o número de partidas perdidas?
Campinas
5. A planta baixa da casa de Janaína está na es-
cala 1 : 75. Explique o que essa escala significa.
1:25.000.000
a
6. Considere a razão e demonstre-a nos
3. A superfície (área) de uma cidade A é 80.000 b
km², e essa cidade tem uma população de quesitos abaixo de forma simplificada.
125.000 habitantes. Qual é a densidade de-
mográfica da cidade A? a) a = 15 e b = 81
b) a = -64 e b = -42
Nota: A densidade demográfica é a relação c) a = 25 e b = 75
entre a população e a superfície do território, d) a = 81 e b = -36

Razões inversas e equivalentes
Razões inversas
Temos duas razões inversas quando trocamos a posição dos seus termos.
Veja:
3 5 A razão inversa da razão

3
(três está para cinco) é
5
(cinco está para três).
5 3
5 3 Observe que o produto de duas razões inversas é igual a 1.
Comprove:
1 1
3 5 15 3 5
⋅ = = 1 ou 1 ⋅ 1 = 1
5 3 15 5 3
Razões equivalentes
Para encontrarmos uma razão equivalente a outra, procedemos da mesma forma que nas
frações (multiplicamos ou dividimos seus termos por um número diferente de zero).
Quando queremos determinar a classe de equivalência de uma fração, multiplicamos os
dois termos dessa fração pelos números naturais.
4
Para encontrarmos as razões equivalentes a , multiplicaremos a razão por 2, 3...
3
4×2 8×3 24×4 96
= = =
3×2 6×3 18×4 72
8 24 96 4
Logo, , e são razões equivalentes à razão .
6 18 72 3
Observe este exemplo:
4
Encontre a razão equivalente a cujo consequente é igual a 20.
Veja: 5
4 x
=
5 20
Como encontrar o antecedente?
Devemos dividir o consequente 20 por 5 para saber por qual número iremos multiplicar
o número 4 para encontrarmos o antecedente da nova razão ou multiplicar em forma de X os
termos da razão.
Assim: 20 : 5= 4
Logo,
×4
A representação decimal de uma razão é determi-
4 16 16 nada pela divisão do antecedente pelo consequente.
= A nova razão é
20
.
5 20 Veja: a razão
8
5
equivale a 1,6, pois este é o quo-
×4 ciente da divisão de 8 por 5.

3
1. Determine a razão equivalente a cujo con- Solução:
sequente seja 45. 5
0,3 dm
5 cm
Solução:
5 cm 5 cm 2 cm 2 cm
3 x
= →
5 45 5 cm
45 : 5 = 9 → 0,3 dm
×9
3 27 A= 52 = 25 cm2
=
5×9
45
Como 0,3 dm = 3 cm, temos:
27
Logo, o antecedente é 27, e a razão é .
45 A= 2 × 3 = 6 cm2
2. Obtenha uma razão equivalente entre o A 25 cm2 25

Razão entre as áreas: = =
cálculo da área de um quadrado de lado A 6 cm2 6
5 cm e de um retângulo de base 2 cm e
25×2 50
altura 0,3 dm. Razão equivalente: =
6×2 12
7. Determine as razões inversas e calcule o seu valor proporcional.
3 7 0, 3
a) b) 2,5 : 7,5 c) d) e) 6 : 18
5 30 0, 4
a 15 b
8. Se a razão é igual a , qual é o valor da razão ?
b 8 a
9. Se a razão de x para y é 8, qual é a razão de y para x?
10. Qual é a razão equivalente a 8 cujo consequente é 45?

9
11. (Saresp) Qual é a razão equivalente a 3 cujo antecedente é 9?

8
12. (Saresp) Escreva uma razão equivalente a 7 cujos antecedente e consequente sejam múl-
tiplos de 3. 9
13. Uma roda dá 80 voltas em 20 minutos. Quantas voltas dará em 28 minutos?

Grandeza
É todo valor que, ao ser relacionado a outro, quando há a variação de um termo, o outro
varia também como consequência.
Podemos ainda chamar de grandeza tudo o que pode ser medido e comparado.
No nosso cotidiano, quase tudo se associa a duas ou mais grandezas. Por exemplo: quando
falamos em velocidade, tempo, peso, espaço, etc., estamos lidando com grandezas que estão
relacionadas entre si.
Exemplo:
Uma moto percorre um determinado espaço físico em um tempo maior ou menor depen-
dendo da velocidade a que ela pode chegar em seu percurso realizado.
Assim, também a quantidade de trabalho a ser realizado em um determinado tempo de-
pende do número de operários empregados e trabalhando na obra a ser concluída.
Razão entre grandezas da mesma espécie
Razão de duas grandezas é a razão entre os números que as exprimem quando medidas
com a mesma unidade.
Para compararmos duas grandezas de mesma espécie, basta determinar o quociente dos
números que expressam essas grandezas na mesma unidade de medida.
Observe os exemplos a seguir:
a) O salário de Maria é R$ 1.500,00, e o de João é R$ 1.250,00. A razão entre o salário de

Maria e o de João é igual a:
1.50 0 150 : 5 30 : 5 6
= = =
1.25 0 125 : 5 25 : 5 5
b) A altura de Bruno é 1,70 m, e a de Victória é 1,20 m. A razão entre a altura de Victória e

a de Bruno é igual a:
1, 2 0 1, 2 ⋅ 10 12
= = A razão entre duas grandezas homogêneas é um número
1, 7 0 1, 7 ⋅ 10 17
abstrato.
Razões especiais — são aquelas cujo conceito envolve uma relação entre grandezas he-
terogêneas (espécies diferentes).
Escala
A razão entre a medida de uma maquete (medida representada no desenho) e a medida
do edifício (medida real) que ela representa é chamada de escala.
Veja:
A altura de uma maquete é 0,80 m, e o edifício que ela representa mede 40 m.

Logo, a razão entre a medida da maquete e a do edifício é igual a:
0, 8 ⋅ 5 4:4 1
= =
40 ⋅ 5 200 : 4 50
Isso significa dizer que cada unidade de medida da maquete equivale a 50 unidades de
medida do edifício.
Utilizamos a escala para representar o desenho de uma casa, de uma cidade ou até mesmo
para fazer um mapa. Ao aplicá-la na redução ou ampliação de desenhos, devemos escolher o
tipo de escala que iremos utilizar.
Veja:
Comprimento do desenho
Escala =
Comprimento real
a) Usando a escala 1 : 100, Sandra desenhou a planta de uma casa de 13 m de comprimento.

Qual é a medida do desenho de Sandra?
Solução:
Transformando: 13 m = 1.300 cm
Fórmula da escala:
1×13 x
= → x = 13 cm
100 ×13
1.300
O desenho de Sandra tem 13 cm de comprimento.
b) Em um mapa, a distância entre duas cidades é de x cm, e a distância real entre as duas é
1
igual a 720 km. Sabendo que a escala utilizada para desenhar o mapa foi de , calcule
a distância entre as duas cidades no mapa. 1.000.000
Solução:
Transformando: 720 km = 72.000.000 cm
Medida no mapa 1×72 x

Escala = → = → x = 72 cm
Medida real 1. 000.000
×72
72. 000.000
c) Augusto é apaixonado por aviões. Ele faz coleção de aeromodelos e faz questão de cons-
truir cada aviãozinho, detalhe por detalhe. Augusto construiu uma réplica do modelo tucano.
A escala usada foi de 1 : 50. O aeromodelo foi construído com quantos centímetros de compri-
mento, sabendo-se que o avião tem 18 m da hélice até o leme?
Solução:
Transformando: 18 m = 1.800 cm
Medida do aeromodelo 1 x
Escala = → = →
Medida real 50 1.800
1×36 x
1.800 : 50 = 28 → = → x = 36 cm
50 ×36
1.800
Logo, o comprimento do aeromodelo é de 36 cm.

Outras razões especiais
Às vezes, necessitamos determinar razões entre grandezas de espécies diferentes (hetero-
gêneas). Para relacioná-las, devemos indicar o seu quociente acompanhado de suas unidades
de medida. Veja alguns exemplos a seguir que estão presentes no nosso cotidiano:
Velocidade média (Vm): É a razão entre a distância percorrida e o tempo gasto para percorrê-la.
Distância percorrida
Velocidade média =
Tempo gasto
Exemplo:
Papai fez a viagem de Fortaleza a João Pessoa em 5h. Sabendo-se que a distância entre as
duas cidades é de 1.000 km, calcule a velocidade média da viagem de papai.
Solução:
1.000 km
Velocidade média = = 200 km/h
5h
Logo, a velocidade média foi de 200 km/h, o que corresponde a percorrer 200 km a cada
hora da viagem.
b) Densidade demográfica: É a razão entre o número de habitantes de uma região e a área

dessa região. Essa razão normalmente é expressa em hab./km².
Número de habitantes
Densidade demográfica =
Área da região
Exemplo:
Em uma cidadezinha de Mato Grosso do Sul chamada Piraputanga, vivem 8.000 pessoas.
A região tem muitas fazendas e é formada por uma grande área de 1.000 km². Calcule a densi-
dade demográfica dessa região.
Solução:
8. 000 hab.
Densidade demográfica = 2
= 8 hab./km2
1. 000 km
Logo, a densidade demográfica de Piraputanga é de 8 hab./km², ou seja: para cada quilô-

metro quadrado, existem 8 habitantes.
c) Consumo médio: É a razão entre a distância percorrida e o volume (em litros) de com-
bustível consumido.
Distância percorrida
Consumo médio =
Volume de combustível consumido
Exemplo:
Quando meu pai viajava para nossa fazenda em Palmeiras, fazia revisão e abastecia o carro.
O combustível tinha de ser suficiente para ir e voltar. Um dia, havia apenas 25 l de combustível,
mas ele resolveu viajar. Sabendo que a distância de nossa casa até a fazenda era de 130 km e
que a gasolina acabou na volta, 10 km antes de chegarmos em casa, qual foi o consumo médio
de combustível nessa viagem?
Solução:
Distância (ida e volta) percorrida = 130 + 130 - 10 = 250 km

Volume (em litros) de combustível = 25 l
250 km
Consumo médio = = 10 km/
25
Logo, a cada litro de gasolina, o carro de meu pai percorreu 10 km. Dizemos que o consumo
do carro foi de 10 km/l (quilômetros por litro).
d) Renda per capita: É a razão entre o Produto Interno Bruto e o número de habitantes de
um país. Vem do latim e quer dizer “renda, dinheiro por pessoa”.
PIB
Renda per capita =
Número de habitantes
Exemplo:
No País das Maravilhas, existem 100 habitantes, e a arrecadação total desse país é de
R$ 50.000,00. Qual é a renda per capita de lá?
Solução:
50.000 reais
Renda per capita = = 500 reais/hab.
100 hab.
Logo, se dividirmos a renda do País das Maravilhas igualmente por todos os seus habitantes,
a renda per capita será igual a R$ 500,00 por habitante.
Matemática contra o câncer de pulmão

Um cálculo específico da velocidade de resposta das células cancerígenas nos tumores
de pulmão nas primeiras semanas de tratamento pode prever o sucesso do tratamento
médico, segundo um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford (Es-
tados Unidos).
O trabalho médico destaca que o êxito dos tratamentos não depende diretamente de
sua capacidade para matar as células cancerígenas, mas de desacelerar a taxa de divisão
das células do tumor.
“Com uma simples medição matemática, podemos determinar quando o câncer se
associa a um determinado gene e como responderá ao tratamento aplicado”, afirmou
Dean Felsher, professor de Patologia e autor do estudo divulgado pela revista Science
Translational Medicine.
A equipe de Felsher, que se associou com o professor de radiologia David Paik,
utilizou um método de biologia matemática para estudar um fenômeno denominado
oncogene associado, que mostra que o câncer é dependente da atividade de um só
gene causador.
Os tumores que são dependentes de uma só proteína em mutação para seu cresci-
mento retrocedem mais rapidamente quando a atividade do oncogene é bloqueada.
“Com o novo tratamento, iria preferir esperar meses e ver se retrocede ou seria
melhor conhecê-lo após algumas semanas? Descobrimos que a velocidade de regressão
pode prever se o tumor é associado a um oncogene, podendo ser tratado com sucesso
em tratamentos específicos”, considerou Felsher.

1. Calcule a velocidade média de um carro que 2. Uma torneira tem uma vazão de 42 l por
percorre 200 km em 4h. minuto. Qual será a razão equivalente que
Solução: demonstrará a vazão em meia hora?
200 km Solução:
Velocidade média = = 50 km/h Vazão média da torneira: 42 . 30 = 1.260 l
4h
42 1.260
Logo, a velocidade será de 50 km/h. Logo, a razão equivalente será: =
1 30
14. Observe as figuras e calcule:
Fig. 1 Fig. 2
a) A razão entre a área colorida e a área em

branco na figura 1.
b) A razão entre a área colorida e a área em
branco na figura 2.
15. A distância entre duas cidades, em linha reta, é 360 km e foi representada em um mapa por
um segmento de 12 cm. Qual foi a escala em que foi construído esse mapa?
16. (Unicamp) Na planta de um edifício em construção, cuja escala é 1 : 50, as dimensões de

uma sala retangular são 10 cm e 8 cm. Calcule a área real da sala projetada.
17. Observe as figuras e calcule o que se pede.

8 cm
4 cm
a) A razão entre o perímetro da figura A e o
perímetro da figura B.
4 cm A B 5 cm
b) A razão entre a área da figura A e a área da
figura B.
18. Calcule a velocidade média de um carro que percorreu uma distância de 480 km e gastou,
para isso, 4h.
19. Um tigre tem 2,5 m de comprimento, e um gato tem 35 cm. Qual é a razão entre o compri-
mento do tigre e o do gato?

20. De São Paulo ao Rio de Janeiro, um carro gasta 5h, e um avião percorre a mesma distância
em 40 min. Determine a razão entre os tempos.
21. Uma torneira tem uma vazão de 95 l/min. Qual será a razão equivalente que demonstrará
a vazão em uma hora?
22. Uma quantidade de óleo de cozinha ocupava completamente uma jarra com 1 litro de volu-
me. Sabe-se que a densidade do óleo é de, aproximadamente, 0,86 g/cm³. Determine a massa
do óleo, em gramas.
23. A distância entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo é de, aproximadamente, 400 km.
Um carro levou 5 horas para percorrer esse trajeto. Determine a sua velocidade média.
24. A escala da planta de um terreno na qual o comprimento de 60 m foi representado por um

segmento de 3 cm é:
a) 1 : 10.000 b) 1 : 2.000 c) 1 : 3.000

d) 1 : 6.000 e) 1 : 4.000
3
1. (Saresp) Em 50 min de exercícios físicos, per- 7. (Unifor) Se a razão entre dois números é ,
co 1.600 calorias. Mantendo o ritmo, quanto 5
perderei em 2 h? a razão entre o quíntuplo do primeiro e a terça
parte do segundo é igual a:
2. Dividiu-se uma linha de 23 m em 37 partes
1 1
iguais. Se a linha tivesse 92 m e fosse dividida a) b) c) 1
em partes iguais às da primeira divisão, quantas 9 3
partes seriam obtidas?
d) 3 e) 9
3. Em um mapa, cada 5 cm de distância equivale

8. (UFRJ) Um bar vende suco e refresco de fru-
a 18 km. Sabendo que uma cidade A dista 90
tas. Em ambos, está diluído em água o concen-
km da cidade B, qual é a distância entre elas
no mapa? trado das frutas. As proporções são de uma
parte de concentrado para três de água, no
caso do suco, e de uma parte para seis, no
4. (UFSM) Em uma prova de Matemática com 40 caso do refresco. O refresco também poderia
questões objetivas, um vestibulando errou 12 ser fabricado diluindo x partes de suco em y
questões. Qual foi seu percentual de acertos? partes de água, se a razão fosse igual a:
5. (UFC) Em um mapa, 6 cm representam 120 km. 1 4

a) b)
No mesmo mapa, quantos centímetros repre- 2 3
sentarão 4.400 km? 3
c) d) 2
4
6. Uma dúzia de laranjas custa R$ 1,20. Quanto
custam 60 laranjas? e) 1

9. No mesmo instante em que um prédio de 15. Determine a densidade demográfica de
4,5 m de altura projeta uma sombra de 13,5 cada região abaixo:
m, qual a sombra projetada por uma torre
de 130 m de altura? Área aproximada
Região População
(em km²)
a) 290 m
b) 390 m
c) 490 m Norte 12.901.000 3.870.000
d) 590 m
e) 690 m
Sul 25.108.000 580.000
10. Uma fábrica engarrafa 3.000 refrigerantes
em 6 horas. Quantas horas levará para engar-
rafar 4.000 refrigerantes? 16. O carrinho de Lucas possui uma indica-
ção de que está na escala de 1 : 24. Se o com-
primento nesta miniatura é de 23 cm, qual o
11. Uma torneira despeja em um tanque 50 litros
comprimento real, em metros?
de água em 20 minutos. Quantas horas levará
para despejar 600 litros?
17. Uma pastelaria produz 100 pastéis a cada
quatro horas. Sabendo que ela fica aberta du-
12. Um ônibus, a uma velocidade média de rante 12 horas, quantos pastéis ela produzirá
60 km/h, fez um percurso em 4 horas. Quan- nesse período?
to tempo levará se aumentar a velocidade
média para 80 km/h?
18. Um ciclista percorre 60 km em duas horas,
se pedalar com velocidade constante de 30
13. Um velocista correu os 100 m rasos de km/h. Se esse mesmo ciclista percorrer esse
uma competição em 12 s. Qual foi, aproxima- trecho com velocidade constante de 20 km/h,
damente, a velocidade média desse velocista quantas horas ele levará para completar o
nessa prova? percurso?
14. Qual a escala de um desenho em que o 19.Uma moto percorre 252 km utilizando 21
comprimento de 3 m está representado por litros de gasolina. Quantos litros ela precisa
um comprimento de 5 cm? para percorrer 672 km?
O conceito de razão.
A relacionar razão e grandezas.
Fórmulas para algumas razões especiais.
A resolver problemas envolvendo razão.

CAPÍTULO 9 Proporção
Para começar
A noção de proporção é intuitiva e está tão presente no nosso cotidiano
que compreendê-la se torna fácil.
A humanidade conhece e faz uso das proporções desde o tempo de Pitá-
goras, filósofo matemático que viveu seis séculos antes de Cristo. Mais tarde,
Euclides dedicou o volume 5 de sua obra Os Elementos aos primeiros conceitos
de razão e proporção. Nessa obra, Euclides apresenta conhecimentos herdados
de outros estudiosos, como Eudóxio e Pitágoras.
Hoje, utilizamos o conceito de proporção em quase tudo: em construções,
desenhos, fabricação de móveis e objetos e até na medida do seu caderno.
Veja o exemplo prático.
Dona Olívia é costureira. Ela está fazendo bermudas encomendadas para
uma instituição. Com 1,40 m de tecido, ela fez duas bermudas. Agora, ela quer
saber de quantos metros precisa para fazer seis bermudas.
Ela fez as contas e foi conferir com seu filho Carlos.
Cada um calculou de uma forma diferente.
Calcule você também e, depois, compare as resoluções.
Eu pensei assim: se para fazer Vou calcular quantos metros eu gasto para
duas bermudas minha mãe gasta fazer uma bermuda e, depois, para fazer seis
1,40 m, como 6 é o triplo de 2, ela bermudas.
gastará o triplo de 1,40 m. 1,40 m = 140 cm 70 cm × 6 = 420 cm,
1,40 × 3 = 4,20 m 140 cm 2 ou 4,20 m
00 70 cm
rui vale sousa/Shutterstock.com
Então, Dona Olívia

Shutterstock.com
precisa de 4,20 m
de tecido.
Capítulo 9 — Proporção 165

Dizemos que dois objetos são proporcionais quando apresentam uma equivalência har-
moniosa entre suas medidas.
Observe os edifícios de sua cidade, eles possuem dimensões proporcionais aos terrenos onde
foram construídos. Existe proporção desde as páginas deste livro até uma simples lata de lixo.
Neste capítulo, estudaremos a proporção e suas propriedades. Você poderá perceber que
nela se baseiam outros conceitos matemáticos, como as divisões proporcionais. Comprove!
Chamamos de proporção a igualdade entre duas razões.
a c a c
Se é uma razão e é outra razão, então a igualdade = é uma proporção.
b d b d
Portanto, se duas razões são iguais, elas formam uma proporção.

Uma proporção é lida da seguinte maneira:
a c
= → a está para b, assim como c está para d.
b d
Note que o sinal de igual (=) é o ponto de equilíbrio entre duas razões e é lido
assim como.
Elementos de uma proporção

Uma proporção é formada pela igualdade entre duas razões: quatro números racionais
diferentes de zero que formam a proporção. Assim, temos:
a c
= ou ainda a : b = c : d
b d
a e d → extremos
b e c → meios
Tipos de proporção
Proporção contínua: é aquela em que os meios são sempre iguais, ou seja, o consequente
da primeira razão é igual ao antecedente da segunda razão.
Exemplos:
2 4 5 7
= ; =
4 8 7 9, 8
Proporção múltipla: é a proporção simultânea entre três ou mais razões. Encontraremos

esse tipo de proporção nas questões de regra de três composta, objeto do nosso estudo mais
adiante.
Exemplos:
3 6 12 21 10 50 40 2 6 8 100
= = = ; = = ; = = =
5 10 20 35 11 55 44 9 27 36 450
166 Capítulo 9 — Proporção

Propriedade fundamental das proporções
Podemos dizer que a propriedade fundamental da proporção é:
O produto dos meios é sempre igual ao produto dos extremos.
Veja alguns exemplos:
1 2 3 6
a) = 1:2=2:4→1.4=2.2→4=4 b) =
2 4 5 10
(verdadeiro) Produto dos meios = 5 . 6 = 30
Produto dos extremos = 3 . 10 = 30
Produto dos meios = 2 . 2 = 4
Produto dos extremos = 1 . 4 = 4
a c
Seja a proporção = , a igualdade entre as razões não se altera quando permutamos:
b d
d c a b
Os extremos: = . Os meios: = .
b a c d
d b b d
Os meios e os extremos: = . Quando invertemos as razões: = .
c a a c
Propriedade fundamental - aplicações

Uma proporção é formada por quatro números diferentes de 0. Quando não conhecemos
algum de seus termos, podemos encontrá-lo aplicando a propriedade fundamental das pro-
porções.
Veja os exemplos a seguir:
5 15
a) Determine o valor desconhecido da proporção = .
Solução: 6 x
5 15 90
= → 5 x = 6 ⋅ 15 → 5 x = 90 → x = → x = 18
6 x 5
Logo, o valor desconhecido é 18.
6 30
b) Calcule o valor do termo desconhecido da proporção = .
x 40
Solução:
Observe que, neste exemplo, devemos ter x ≠ 0, pois, se x = 0, a proporção não existe.
6 30 24 0
= → 30 x = 6 ⋅ 40 → 30 x = 240 → x = → x =8
x 40 30
Logo, o valor desconhecido é 8.

c) Determine o valor de x, sabendo que 3, 7, 18 e x formam, nessa ordem, uma proporção.
Solução:
3 18 126
= → 3 x = 7 ⋅ 18 → 3 x = 126 → x = → x = 42
7 x 3
Logo, o valor de x é igual a 42.
Terceira proporcional
Sendo a e b dois números diferentes de zero, chamamos de terceira proporcional desses
números o valor desconhecido que completa a proporção e a torna verdadeira.
Observe: a terceira proporcional de 4 e 6 é representada por x, e os meios da proporção
são iguais a 6.
Solução:
4 6
=
6 x
Observe que, na terceira proporcional, repetimos o segundo número na proporção para
encontrar o valor de x.
4 6 36
= → 4 x = 6 ⋅ 6 → 4 x = 36 → x = → x =9
6 x 4 Calculamos a terceira proporcio-
Logo, a terceira proporcional de 4 e 6 é 9. nal em proporções contínuas, ou seja,
Generalizando: em proporções nas quais os meios
são iguais, um dos extremos é a ter-
a b
A terceira proporcional de a e b → = ceira proporcional do outro extremo.
b x
Para achar a terceira proporcional de uma razão, basta igualá-la a uma outra razão
cujo numerador seja igual ao denominador da razão dada.
2 2 8 64
Veja: a terceira proporcional de é 32, pois = → 2 x = 64 ∴ x = → x = 32
8 8 x 2
Quarta proporcional
Sendo a, b e c três números diferentes de 0, chamamos de quarta proporcional desses
números o valor desconhecido que completa a proporção e a torna verdadeira.
Observe:
2 16
= → 2 x = 5 ⋅ 16 →
5 x
80
2 x = 80 → x = → x = 40
2
A quarta proporcional de 2, 5 e 16 é representada por x.
Logo, a quarta proporcional de 2, 5 e 16 é 40.

Generalizando:
a c
A quarta proporcional de a, b e c → =
b x
Média geométrica
Quando, em uma proporção contínua, os meios representam o termo desconhecido, temos
a média geométrica, ou proporcional dos extremos.
Veja:
32 x Quando calculamos a média

= → x ⋅ x = 2 ⋅ 32 → x 2 = 64 → x = 64 = 8
x 2 geométrica, estamos calculando
a 3ª proporcional.
Logo, 8 é a média geométrica entre 32 e 2.
1. Calcule a quarta proporcional entre 2, 3 e 4. 2. Calcule a terceira proporcional de 2 e 8.

2 4 2 8
= → 2x = 3 ⋅ 4 = → 2x = 8 ⋅ 8
3 x 8 x
12 64
2 x = 12 → x = → x =6 x= → x = 32
2 2
Logo, a quarta proporcional entre 2, 3 e 4 é 6. Logo, a terceira proporcional entre 2 e 8 é 32.
1. Ligue as razões da primeira coluna às razões 2. Determine uma sequência infinita da razão
da segunda coluna de forma a formarem uma proporcional de -2 para 7.
proporção.
2 21 3. O Cristo Redentor é um monumento que re-

a trata Jesus Cristo, localizado no bairro de Santa
7 33
Tereza, na cidade do Rio de Janeiro. Situa-se
8 7
b no topo do morro do Corcovado, a 709 metros
9 21 acima do nível do mar. Foi inaugurado às 19h15
7 22 do dia 12 de outubro de 1931, dia de Nossa
c
11 77 Senhora Aparecida, depois de cerca de cinco
21 29 anos de obras. Um símbolo do cristianismo,
d
63 17 o monumento se tornou um dos ícones mais
58 72 conhecidos internacionalmente do Brasil. Dos
e
34 81

seus 38 metros, 8 estão no pedestal e 30 na estátua, a qual é a terceira maior escultura de Cris-
to no mundo, atrás apenas da estátua de Cristo Rei, na Polônia, e do Cristo da La Concordia,
em Cochabamba. Um artista desenhou a estátua do Cristo Redentor utilizando a razão de 3
para 5 cm. Se ele desenhar quadruplicando esses valores, qual a proporção que ele vai obter?
4. Dizemos que uma proporção só existe se pudermos verificar a propriedade fundamental das
proporções. Assim, verifique se as igualdades abaixo formam uma proporção.
3 9 1 7 21 10 20 12 4
a) = b) =7 c) = d) = e) =
5 15 7 8 40 5 5 15 5
1
5. Pedro tem 12 anos, e a razão entre a idade de Pedro e a idade de seu pai é . Qual é a idade
4
do pai de Pedro?
6. (Vunesp) Conforme anúncio de uma revista em 1999, o Brasil produzia 70% do petróleo por
ele consumido, o que correspondia a 1.120 mil barris por dia. O preço do barril de petróleo im-
portado era de 30 dólares, a meta era de importar no máximo 100 mil barris de petróleo por
dia. Em 1999, o número de barris de petróleo importados, por dia, pelo Brasil era de:
a) 480 mil b) 520 mil c) 550 mil d) 600 mil e) 612 mil
3
7. A razão entre dois números é . Se a soma do maior com o dobro do menor é 42, o maior
8
deles é:
8. Coloque V para verdadeiro e F para falso nas seguintes sentenças, justificando sua resposta.
18 4 4 8
a) = , formam uma proporção. b) = , não formam uma proporção.
9 2 1 1
2 3 9 7
c) = , formam uma proporção. d) = , não formam uma proporção.
4 6 6 5
4
2
e) 5 = , formam uma proporção.
2 4
5
x +2 3 3
9. Maria falou para Allison, seu irmão, que o valor de x na proporção contínua = é .
3 4 4
Maria está correta?
10. Maurício fez uma viagem a Fortaleza e tirou várias fotos, que foram reveladas nas dimensões
de 10 cm por 15 cm. Depois, escolheu a que mais gostou e mandou fazer uma ampliação em
forma de pôster, com largura de 0,5 m. Qual é a medida do comprimento do pôster?
11. Calcule o valor de x nas proporções.
1
x + 2 15 x + 2 x −1 2x x − 6 2 x
a) = b) = c) = d) =
3 9 6 2 9 5 4 32

12. Calcule a média geométrica positiva dos números abaixo.
a) 8 e 2 b) 1 e 4 c) 2 e 18 d) 9 e 4
13. Considere o segmento AC. Determine a razão entre os segmentos.
A B C a) AB e BC b) AB e AC c) BC e AC
8 cm 12 cm
Transformação de uma proporção

Podemos modificar a escrita de uma proporção sem alterar a sua propriedade fundamental.
Essas modificações consistem em:
1) Alternar: mudar a posição dos extremos ou meios.

2) Inverter: trocar os antecedentes pelos consequentes.
3) Transpor: mudar a ordem (lado) das razões.
a c
Ex.: =
b d
d c a b
a) = (alternando extremos) b) = (alternando meios)
b a c d
b d c a
c) = (invertendo termos) d) = (transpondo a 1ª)
a c d b
Propriedades das proporções

(propriedades estruturais)
Existem problemas que precisamos resolver através de sistemas ou por artifício, pois apre-
sentam mais de uma equação, sendo uma das equações na forma de proporção.
Quando conhecemos as propriedades das proporções, a resolução fica mais fácil.
Veja algumas das propriedades que facilitam a resolução de problemas.
Propriedade A
(soma ou diferença dos termos)
Em toda proporção, a soma ou diferença dos dois termos está para o 1O ou 2O assim como
a soma ou diferença dos últimos termos está para o 3 O ou para o 4 O.
a c a +b c +d a +b c +d
Seja = uma proporção, então: = ou =
b d a c b d
Observe:
4
A razão entre as notas que João e Pedro tiraram na prova de Matemática é . Sabemos
3
que a soma das duas notas é 14. Qual é a nota de cada um?

Solução: Assim, como J + P = 14 e P = 6, então:
Com essas duas informações, vamos mon-
tar um sistema de equações: J + 6 = 14
J = 14 - 6 → J = 8
 J 4
 =
P 3 Logo, as notas de João e Pedro são 8,0 e
 6,0, nessa ordem.
 J + P = 14
Poderíamos ter aplicado a mesma proprie-
Aplicaremos a propriedade A para resolver dade de outra forma.
esse problema.
Veja:
J +P 4 +3
=
P 3 J 4
14 7 =
Sabemos que J + P = 14. Logo: = P 3
P 3 J + P = 14
Aplicando a propriedade fundamental das
proporções: J +P 4 +3
Então: =
J 3
7 ⋅ P = 3 ⋅ 14
Resolvendo dessa forma, também obte-
42
P= →P=6 ríamos o mesmo resultado.
7
Propriedade B
(consequência da propriedade A)
a c
= uma proporção, então: a − b = − ou a − b = −
c d c d
Seja
b d a c b d
Observe:
5
A razão entre o salário de Renata e o de Alessandra é , e a diferença entre os salários é
de R$ 120,00. Determine-os. 4

Solução: R = 5

Com as duas informações, montamos o sistema:  A 4


R − A = 120

Vamos calcular o salário de Renata e o de Alessandra aplicando a propriedade B.
R − A 5−4
=
A 4
120 1
Sabemos que R - A = 120, logo: =
A 4
Aplicando a propriedade fundamental das proporções: A = 4 . 120 → A = 480
Se R - A = 120 e A = 480, então:

R - 480 = 120
R = 120 + 480 → R = 600
Logo, os salários de Renata e Alessandra são R$ 600,00 e R$ 480,00.

Poderíamos ter aplicado a mesma propriedade de outra forma.

Veja:
 R 5
 = R − A 5−4
Se  A 4 Então: =
 R 5
R − A = 120
Dessa forma, encontraríamos o mesmo resultado.
Propriedade C
(soma dos antecedentes e consequentes)
a c a+c a a+c c
b d b+d b b+d d
A soma dos antecedentes está para a soma dos consequentes, assim como cada antece-
dente está para o seu consequente.
Observe:
A idade de Bruno e a de Victória somam 24 anos. Sabendo-se que a idade de Bruno está
para 4 assim como a de Victória está para 2, determine a idade de cada um.
Solução: B + V = 24



Vamos montar o sistema com as duas informações: B V

 =
B +V V 
4 2
Aplicando a propriedade C, temos: =
4 +2 2
24 V
Sabemos que B + V = 24, então: =
6 2
48
Aplicando a propriedade fundamental das proporções, temos: 6V = 2 . 24 → V = →V =8
6
Se B + V = 24 e V = 8, então: B + 8 = 24 → B = 24 - 8 → B = 16
Logo, as idades de Bruno e de Victória são 16 e 8 anos, respectivamente.

Aplicando a mesma propriedade de outra forma, teríamos:

B + V = 24

B +V B
Se 
B V , então: =
 = 4 +2 4
 4 2
Os valores de B e V não se alteram.
Propriedade D
(diferença dos antecedentes e consequentes)
a c a−b a a −c c
b d b−d b b−d d
A diferença dos antecedentes está para a diferença dos consequentes, assim como cada
antecedente está para o seu consequente.

Veja:
x
 y

 =
5 3


x − y = 8

Para resolvermos esse sistema, aplicaremos a propriedade D.
Observe:
x−y y
=
5−3 3 Também poderíamos recorrer à constante de proporciona-
lidade K.
Se x - y = 8, 8 8
K= = = 4 → x = 5 ⋅ 4 = 20 → y = 3 ⋅ 4 = 12
5−3 2
8 y
então: =
2 3
Aplicando a propriedade fundamental das proporções, temos:

24
2 y = 3⋅ 8 → 2 y = → y = 24 → y = 12
2
Sabemos que x - y = 8 e y = 12, então: x - 12 = 8 → x = 8 + 12 → x = 20
Logo, os valores de x e y são 20 e 12, respectivamente.
Outra forma de resolução equivalente seria:
 x y
= x−y x
Se  4 3 , então: =
 5 − 3 5
 x − y = 8
Dessa maneira, os valores de x e y não se alteram.
Propriedade E
(proporções em produto)
a c a ⋅ c a2 a⋅c c2
Seja = uma proporção, então: = 2 ou = 2
b d b⋅d b b⋅d d
O produto dos antecedentes está para o produto dos consequentes assim como o quadrado
de cada antecedente está para o quadrado de cada consequente.
Veja a aplicação dessa propriedade no exemplo a seguir:
 x
 = y
4 3

 x ⋅ y = 432
x⋅ y y⋅ y x⋅ y y2
Aplicando a propriedade E, temos: = → =
4 ⋅ 3 3⋅ 3 12 3

432 y 2
Sabemos que x . y = 432, então: =
12 9
Aplicando a propriedade fundamental das proporções, temos:
3.888
12 y 2 = 9 ⋅ 432 → y 2 = → y 2 = 324 → y = 324 → y = 18
12
. 432
Se x y = 432 e y = 18, então: x ⋅ 18 = 432 → x = → x = 24
18
Logo, os valores de x e y são 24 e 18.
y
Você observou que, na propriedade E, nós multiplicamos os dois membros da proporção por ?
3
x
Também poderíamos ter multiplicado por , e os valores encontrados para x e y não se
alterariam. 4
A propriedade E também pode ser aplicada para a resolução de sistemas que possuem
igualdade entre várias razões.
A estrela-do-mar é carnívora?
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A bolacha-da-praia, a estrela-do-mar e o
ouriço-do-mar são da mesma família. A estrela-
-do-mar é carnívora. Com seus “pés”, ela abre as
conchas e se alimenta delas. Depois, ela perma-
nece até dez dias em jejum. A bolacha e a estrela
ficam semienterradas no fundo do mar; o ouriço
é achado em rochas.
Como a estrela-do-mar tem a forma penta-
gonal, ela pode ser analisada por uma proporção
(como tudo encontrado na natureza) chamada
de proporção de coeficiente áureo, definida
por Euclides de Alexandria (365 a.C.-300 a.C.)
x y
pela relação = .
y x+y
b
a b
a =
b (a + b)
Acima, imagens de alguns exemplos de Euclides de Alexandria e de seus raciocínios sobre

o número áureo. O retângulo áureo pode se dividir em quadrados e retângulos menores
(sempre áureos). Além disso, se traçarmos um quarto de circunferência em cada quadrado
interno ao retângulo áureo, obteremos a espiral áurea.

1. Sabendo-se que m + n = 60, determine-os Calculando b:
m n 72 b
na proporção = . = → 9b = 4 ⋅ 72
8 7 9 4
Solução 1:
288
b= → b = 32
m n m+n m 9
m + n = 60 → = → =
8 7 8+7 8 Calculando c:
60 m 72 c
= → 15m = 8 ⋅ 60 → 15m = 480 = → 9c = 2 ⋅ 72
15 8 9 2
480 144
m= → m = 32 c= → c = 16
15 9
Calculando n: Logo, a = 24, b = 32 e c = 16.
m + n = 60 → 32 + n = 60 Solução 2:
n = 60 − 32 → n = 28
72 72
k= →k= =8
Logo, m = 32 e n = 28. 3+4 +2 9
Solução 2: a = 8 ⋅ 3 = 24
60 60 b = 8 ⋅ 4 = 32
k= →k= =4
8+7 15 c = 8 ⋅ 2 = 16
m = 4 ⋅ 8 = 32 Observe que, no exemplo acima, temos uma
n = 4 ⋅ 7 = 28 proporção múltipla. Chamamos de proporção
múltipla uma igualdade entre várias razões.
Logo, m = 32 e n = 28. As proporções múltiplas podem ser resol-
vidas aplicando-se as propriedades C e D.
2. Calcule os valores de a, b e c, sabendo que:
3. Para calcularmos os valores de a, b e c neste
a + b + c = 72 sistema, aplicaremos as propriedades das
a b c proporções.
= =
3 4 2
6a + b + c = 120

Solução 1: a b c
 = =
a+b+c a b c  5 4 6
= = =
3+4 +2 3 4 2
Solução:
Uma das informações do sistema traz a in-
a+b+c a 72 a cógnita a multiplicada por 6, por isso multi-
= → =
3+4 +2 3 9 3 a
plicamos os termos da razão por 6.
×6 5
 a 
9a = 3 ⋅ 72 → a =
216
→ a = 24   = 6a
9  5  30
×6

a b c 6a b c Como:
A igualdade = = equivale a = =
5 4 6 30 4 6 m + n = 60 → 32 + n = 60 → n = 60 - 32
Sabendo-se que 6a + b + c = 120, então: → n = 28
120 a Marlene tem R$ 32,00; e Natália, R$ 28,00.

= → 4a = 5 ⋅ 12
40 5
60 Solução 2:
a= → a = 15
4 Podemos resolver esse problema calculando
Calculando b: a constante k de proporcionalidade. Nesse
caso, fazemos:
12 b
= → b = 12 60
4 4 k= → k = 4 , m = 4 ⋅ 8 → 32 e
15
Calculando c: n = 4 ⋅ 7 → n = 28
12 c
= → 4c = 6 ⋅ 12 5. A soma de três números a, b e c é 72. Sabe-se
4 6
que a é proporcional a três, b é proporcional
72
c= → c = 18 a quatro e c a dois. Qual o valor de a, b e c?
4
Solução:
Logo, a = 15, b = 12 e c = 18
Sabemos que a + b + c = 72
Estabelecendo a proporção, temos:
4. Sabe-se que a quantia que Marlene tem, adicio-
nada à quantia de Natália, é R$ 60,00. O valor a b c
= =
que Marlene tem pode ser repartido entre oito 3 4 2
pessoas, e o que Natália tem pode ser reparti- Daí podemos estabelecer:
do igualmente entre sete pessoas. Quanto têm
Marlene e Natália, respectivamente? a +b+c a b c 72 a b c
= = = → = = =
3+4 +2 3 4 2 9 3 4 2
Solução 1:
Seja m a quantia que Marlene tem e n a quan-
a b c
tia de Natália, temos: o que nos dá = = =8
3 4 2
m n
m + n = 60 → =
8 7 Logo,
Utilizando a propriedade da adição, podemos
escrever: a b
= 8 → a = 24 ; = 8 → b = 32 e
3 4
m+n m 60 m m
= → = → =4→ c
8+7 8 15 8 8 = 8 → c = 16
2
m = 8 ⋅ 4 → m = 32
3
14. Dividiram-se 28 kg de arroz entre duas pessoas, numa razão de . Quanto corresponde a cada uma?
4
15. Em um cesto, existem laranjas e maçãs, em um total de 52 frutas. Sabendo-se que existem
4 laranjas para cada 9 maçãs, determine a quantidade de frutas de cada espécie.

16. Rodrigo nasceu quando Mariana tinha 32 anos. Hoje, o quociente entre as idades de Mariana
e Rodrigo é 5. Determine essas idades.
17. Decomponha o número 120 em duas parcelas proporcionais aos números 3 e 5 respecti-
vamente.
18. Por ocasião do balanço anual de uma empresa formada por 2 sócios, verificou-se um lucro
de R$ 25.000,00. O 1o sócio entrou com um capital de R$ 2.000,00; e o 2o sócio, com R$ 3.000,00.
Qual a parte desse lucro recebida por cada, considerando que a divisão do lucro é proporcional
ao capital investido?
19. Dois números são proporcionais a 5 e 2, respectivamente, e a diferença de seus quadrados

vale 84. Calcule-os.
a b c
20. Calcule a, b e c nas igualdades de razões = = , sabendo que 2a - b + 2c = 12
7 14 21
a) 2, 8 e 9 b) 2, 4 e 8 c) 4, 6 e 8 d) 2, 4 e 6
21. A soma de três números é igual a 7.777. O primeiro está para o segundo assim como 4 está
para 11. E a diferença do primeiro para o segundo é de 805. Calcule os números.
22. Uma empresa possui atualmente 2.100 funcionários. Se a relação entre o número de efetivos
e contratados é de 5 por 2, quantos são os efetivos?
23. Segundo uma pesquisa, a razão entre o número total de alunos matriculados em um curso
e o número de alunos não concluintes, nessa ordem, é de 9 para 7. A pesquisa ainda indica que
os alunos concluintes desse curso são 140. Com base nessa pesquisa, pode-se afirmar, corre-
tamente, que o número total de alunos matriculados nesse curso é:
a) 180 b) 260 c) 490 d) 520 e) 630
24. Relativamente aos tempos de serviço de dois funcionários do Banco do Brasil, sabe-se que
3
sua soma é 5 anos e 10 meses e que estão entre si na razão . Nessas condições, a diferença
positiva entre os tempos de serviço desses funcionários é de: 2
a) 2 anos e 8 meses b) 2 anos e 6 meses c) 2 anos e 3 meses

d) 1 ano e 5 meses e) 1 ano e 2 meses
Divisão em partes diretamente proporcionais

Divisão proporcional: divide um número em partes proporcionais a vários outros. Consiste
em decompô-lo em tantas parcelas quantas desejadas, de forma que cada uma delas forme
razões iguais com os números dados na ordem estabelecida.
Maria e Caio estão vendendo uma rifa. Cada bilhete da rifa custa 2 kg de alimento. Os ali-
mentos arrecadados serão doados a um hospital para crianças.
Veja:
Se Caio conseguir vender 8 bilhetes da rifa, ele obterá 16 kg de alimentos; e, se Maria con-
seguir vender 5 bilhetes, ela obterá 10 kg de alimentos.

Observe que a quantidade de alimentos é proporcional ao número de bilhetes vendidos e
vice-versa. Logo:
5 8 5:5 1 8:8 1
= → 5 : 10 = 8 : 16 . Observe que = e = tem a mesma k.
10 16 10 :5
2 16 :8
2
Podemos dizer que 5 e 8 são diretamente proporcionais a 10 e 16.

Dois conjuntos, x e y, são chamados de diretamente proporcionais quando a razão entre
os elementos correspondentes a x e y tem quocientes iguais.
Observe:
Sejam A e B dois conjuntos tais que A = {1, 2, 3} e B = {20, 40, 60}.
1 2 3
Verifique que A é diretamente proporcional a B, sendo = = = k , ou seja, o quo-
20 40 60
ciente entre os elementos correspondentes de A e B é constante. Chamamos de coeficiente,
ou fator de proporcionalidade (k), a fração irredutível que representa esse quociente. Veja o
exemplo a seguir:
Verifique se a sequência 20, 40 e 50 é diretamente proporcional a 12, 24 e 30.

Solução:
20 40 50
, e
12 24 30
São as razões formadas pelas duas sequências.

Agora, vamos simplificar as razões até encontrarmos uma fração irredutível.
As frações irredutíveis são iguais, logo podemos afirmar que as sequências 20, 40, 50 e
12, 24, 30 são diretamente proporcionais, e o seu fator de proporcionalidade é representado
5
pela razão .
3
20 40 50 5
= = =
12 24 30 3
1. Pedro quer dar aos seus três filhos a quantia Representando cada filho por x, y e z, temos:
de R$ 380,00 dividida proporcionalmente às
suas idades: 8, 12 e 18 anos. Quanto cada Aplicando as propriedades da proporção:
um receberá?
x y z
= = =k
Solução 1: 8 12 18
x y z x+ y+z x y z
x + y + z = 380 = = = = = =k
8 12 18 8 + 12 + 18 8 12 18

Sabendo que x + y + z = 380, temos: Logo, o filho de 8 anos receberá R$ 80,00;
o de 12 anos receberá R$ 120,00; e o de 18
380 x y z
k= = = = anos receberá R$ 180,00.
38 8 12 18
380 Solução 2:
k= → k = 10
38 Usando a constante, ou fator de proporcio-
k = 10 → fator de proporcionalidade nalidade.
Conhecendo o valor de k, podemos calcular 380

x, y e z facilmente. Veja: k= →
8 + 12 + 18
x x 380
= k → = 10 → x = 80 k= = 10
8 8 38
y y
=k→ = 10 → y = 120
12 12 Logo:
z
=k→
z
= 10 → z = 180 x = 10 . 8 = 80, y = 10 . 12 = 120; e
18 18 z = 10 . 18 = 180
Divisão em partes inversamente proporcionais

Na divisão diretamente proporcional, a parte que corresponde ao maior número é a que
fica com a maior parcela.
Na divisão inversamente proporcional, o número que fica com a maior parcela é a parte
que corresponde ao menor número.
Assim, se dividirmos certa quantia em partes inversamente proporcionais aos números 3
e 5, por exemplo, estaremos dividindo essa quantia em 8 partes, atribuindo 5 ao primeiro e 3
ao segundo.
Veja:
Divida R$ 135,00 entre três pessoas, em partes inversamente proporcionais a 6, 8 e 12.
1 1 1
Sendo x, y e z as partes procuradas, elas devem ser diretamente proporcionais a , e .
(Observe que é necessário determinar o inverso de 6, 8 e 12.) 6 8 12
x y z
Assim, temos: = = e x + y + z = 135
1 1 1
6 8 12
x+ y+z x y z
Somando os termos: = = = =k
1 1 1 1 1 1
+ +
6 8 12 6 8 12
x+ y+z 135 135 125 ⋅ 24

Calculando k: k = = = = = 360
1 1 1 4 +3+2 9 9
+ +
6 8 12 24 24
360 → Fator de proporcionalidade
Conhecendo o valor de k, podemos calcular os valores de x, y e z com facilidade.

Veja:
x x 360 y y 360
= k → = 360 → x = → x = 60 = k → = 360 → y = → y = 45
1 1 6 1 1 8
6 6 8 8
z z 360
=k→ = 360 → z = → z = 30
1 1 12
12 12
Logo, as três pessoas receberão valores iguais a R$ 60,00, R$ 45,00 e R$ 30,00.
1. Reparta R$ 186,00 entre três pessoas em y y 3 ⋅ 108

= k → = 108 → y = → y = 54
partes ao mesmo tempo diretamente pro- 3 3 6
porcionais a 2, 3 e 5 e inversamente propor- 6 6
cionais a 3, 6 e 9.
z z 5 ⋅ 108
Solução 1: = k = = 108 → z = → z = 60
5 5 9
9 9
 x + y + z = 186

 x y z Logo, as pessoas receberão os valores res-
 = =
 2 3 5 pectivos a x = R$ 72,00, y = R$ 54,00 e z =

 3 6 9 R$ 60,00.
Aplicando as propriedades das proporções:

Solução 2:
x+ y+z x y z
= = = =k
2 3 5 2 3 5
+ +  1 1 1
3 6 9 3 6 9  , , 
 3 6 9 
Sabendo que x + y + z = 186, temos: Por ser inversa, invertem-se os números
6 Como se quer a divisão composta (direta e

186 186 186 ⋅ 18 inversa), multiplicamos os conjuntos.
k= = = = 108
12 + 9 + 10 31 31
1
18 18 1 2 
2⋅ = 
108 → fator de proporcionalidade 3 3 

1 3:3
1 2 1 5  12 9 10 
Vamos calcular x, y e z: 3 ⋅ = :3 =  , ,  →  , , 
6 6 2  3 2 9  18 18 18 

x x 2 ⋅ 108 1 5 
= k → = 108 → x = → x = 72 5⋅ =
2 2 3 9 9 

3 3
Temos um novo conjunto.

Tira-se MMC (3, 2, 9) = 18. 3 5 4
Divide-se pelos denominadores e multiplica-se a) Invertemos as frações:, , .
2 1 3
pelos numeradores. b) Colocamos essas novas frações sob um
186 186 9 30 8
k= = =6 denominador comum: , , .
12 + 9 + 10 31 6 6 6
x = 6 . 12 = 72 c) Desprezamos o denominador e passamos
y = 9 . 6 = 54 a fazer a divisão diretamente proporcional
z = 10 . 16 = 60 aos numeradores 9, 30 e 8.
d) Somamos esses três números: 9 + 30 +
Observe que esse exercício é um exemplo 8 = 47 (total de partes).
de proporção de relação direta e inversa ao e) Dividimos o número a ser repartido (2.350)
mesmo tempo. pelo total de partes: 2.350 : 47 = 50 (valor
de uma parte).
Podemos usar uma regra prática para re- f) Multiplicamos o valor de uma parte pelos
solver esse tipo de exercício. Dividimos o números já transformados: 9, 30 e 8.
1a → 50 . 9 = 450; 2a → 50 . 30 = 1.500; 3a→
número 2.350 em partes inversamente pro- 50 . 8 = 400
2 1 3 Então, as partes são, respectivamente, 450,
porcionais a , e da seguinte maneira:
3 5 4 1.500 e 400.
25. (UFMG - Adaptada) Uma firma é constituída por 2 sócios, A e B, cujos capitais investidos
são R$ 200.000.000,00 e R$ 350.000.000,00, respectivamente. A firma acusou um prejuízo de
R$ 121.000.000,00, que será dividido proporcionalmente ao capital investido pelos sócios. Qual
a parte correspondente a cada um?
a) 20 e 101 b) 40 e 70 c) 44 e 77 d) 79 e 72 e) 100 e 21
3
26. Divida 216 em duas partes que sejam, ao mesmo tempo, diretamente proporcionais a e
4
7 1 5
e inversamente proporcionais a 4 e 5 .
9 2 6
a) 100 e 116 b) 180 e 36 c) 150 e 66 d) 120 e 96
27. (IBGE) Dividir em partes inversamente proporcionais a 2, 3 e 6 é o mesmo que dividir em

partes diretamente proporcionais a:
a) 9, 8 e 5 b) 6, 3 e 2 c) 4, 3 e 2 d) 3, 2 e 1
28. Numa indústria química, uma certa solução contém ao todo 350 gramas de 3 substâncias
em quantidades diretamente proporcionais aos números 2, 5 e 7. Quantos gramas de cada
substância contém a solução?
29. Para estimular a assiduidade, uma professora de Matemática promete distribuir 600 figuri-

nhas aos alunos de suas 3 classes. A distribuição será feita de modo inversamente proporcional
ao número de faltas de cada classe durante um mês. Após esse tempo, as faltas foram: 8, 12 e
24. Ache a quantidade de figurinhas que cada classe recebeu.
30. Três pessoas formaram uma sociedade; A entrou com R$ 24.000,00; B, com R$ 30.000,00; e
C, com R$ 36.000,00. Depois de três meses, tiveram um lucro de R$ 60.000,00. Calcule o lucro
de cada sócio.
31. O peso de uma sacola, em kg, está para o peso de uma outra sacola, também em kg, assim
como 32 está para 28. Quanto pesa cada uma das sacolas, sabendo-se que juntas elas pesam 15 kg?
32. Uma loja tem dois sócios e obteve um lucro de R$ 20.000,00 em um ano. O capital do pri-
meiro sócio é de R$ 190.000,00; e o do segundo, de R$ 210.000,00. Reparta esse lucro propor-
cionalmente aos capitais sociais.
1. O número 684 foi dividido em três partes 6. João possui três filhos: Ana, Thiago e Jorge.
diretamente proporcionais a 3, 6 e 9. Calcule Ao falecer, João deixou R$ 1.500.000,00 de he-
a quantidade de cada parte. rança para seus filhos. O dinheiro deverá ser
dividido de forma diretamente proporcional
2. (BB) O lucro de determinada empresa foi à idade de cada filho. Determine quanto cada
dividido entre os seus 3 sócios, na proporção um receberá, sabendo que Ana está com 17,
de 3, 5 e 9. Sabendo que o segundo sócio re- Thiago com 20 e Jorge com 23 anos.
cebeu R$ 40.000,00 a mais do que o primeiro,
responda qual foi o lucro total e quanto coube 7. (Saresp) A altura de Pedrinho aos 4 anos era
a cada sócio. 1 m; aos 8 anos, 1,4 m; e aos 12 anos, 1,6 m.
É correto afirmar que a idade e a altura de
3. Uma quantia em dinheiro no total de R$ 2.772,00 Pedrinho são:
foi dividida entre quatro irmãos de maneira dire-
tamente proporcional a suas idades, que são 4, a) Diretamente proporcionais.
8, 12 e 18 anos. Calcule quanto coube a cada um. b) Inversamente proporcionais.
c) Proporcionais.
4. (BB) A quantia de R$ 20.650,00 foi dividida d) Não são proporcionais.
entre duas pessoas. A primeira recebeu na razão
direta de 8 e na razão inversa de 3; a segunda 8. Um supermercado solicita mercadorias à
recebeu na razão direta de 9 e na razão inversa fábrica de acordo com a quantidade de produ-
de 4. Quanto recebeu cada pessoa? tos do estoque que foi vendida. O entregador
da fábrica transporta apenas 350 pacotes
5. Três pessoas, A, B e C, compraram juntas um por vez, e as entregas são feitas de forma
imóvel de R$ 120.000,00. A pessoa A contri- diretamente proporcional à quantidade de
buiu com R$ 60.000,00, B com R$ 40.000,00 e produtos que acabaram no estoque. Sabendo
C com R$ 20.000,00. Um ano depois, venderam que em um dia esgotaram-se 20 pacotes de
o mesmo imóvel por R$ 180.000,00. Qual parte um produto A, 35 pacotes de um produto B
coube a cada um deles, considerando que a e 15 pacotes de um produto C, quantos pro-
divisão foi proporcional ao investimento de dutos de cada o entregador deverá levar ao
cada um no ano anterior? supermercado?

9. Em uma viagem, gastei R$ 6.000,00 em partes 13. Dois irmãos receberam uma herança em
proporcionais a 5, 3 e 2. A primeira parte foi para partes diretamente proporcionais às suas ida-
a hospedagem; as outras duas, para passagens e des. Sabendo que eles receberam R$ 200.000,00
comida, respectivamente. Quanto gastei em hos- e R$ 240.000,00 e que a soma de suas idades
pedagem e demais despesas? é 55 anos, qual é a idade de cada um?
10. Calcule x e y sabendo que (1, 2, x, ...) e (12, y, 14. Uma impressora a laser realiza um serviço
4, ...) são grandezas inversamente proporcionais. em 7h e 30min, trabalhando na velocidade de
5.000 páginas por hora. Outra impressora,
11. (Unicamp) Uma torneira enche um tan- da mesma marca, mas de modelo diferente,
que em 12 minutos, enquanto uma segunda trabalhando na velocidade de 3.000 páginas
torneira gasta 18 minutos para encher o mes- por hora, executa o serviço em:
mo tanque. Com o tanque inicialmente vazio,
abre-se a primeira torneira durante x minutos: a) 20 h e 20 min
ao fim desse tempo, fecha-se essa torneira e b) 11 h e 20 min
abre-se a segunda, a qual termina de encher c) 11 h e 50 min
o tanque em x + 3 minutos. Calcule o tempo d) 12 e 30 min
gasto para encher o tanque. e) 12 h e 50 min
12. (Esaf) O TJ do Ceará verificou, em pesquisa 15. A soma das idades de um pai, de um filho
de opinião pública, que, de cada 13 eleitores, 5 e de um neto é de 105 anos. Sabendo-se que a
votam no PFL; 4, no PMDB; 3, no PT; e 1, no PDS. idade do pai está para 8, assim como a do filho
Então, para 6.539.000 eleitores, a distribuição está para 5 e a do neto está para 2, a idade, em
dos votos seria, respectivamente, para o PFL, anos, de cada um é, respectivamente:
PT, PDS e PMDB de:
a) 66, 29, 10
a) 2.650.000; 1.590.000; 530.000; 2.120.000 b) 62, 31, 12
b) 2.515.000; 2.012.000; 1.509.000; 503.000 c) 56, 37, 12
c) 265.000; 159.000; 53.000; 212.000 d) 56, 35, 14
d) 2.650.000; 2.120.000; 1.239.000; 530.000 e) 58, 38, 9
e) 2.515.000; 1.509.000; 503.000; 2.012.000
O conceito de proporção.
A identificar os elementos de uma proporção.
A propriedade fundamental das proporções e suas consequências.
O cálculo de quarta e terceira proporcional.
As propriedades estruturais de uma proporção.
A resolver problemas utilizando os conhecimentos adquiridos sobre proporção.

Regra de três
CAPÍTULO 10 e grandezas
proporcionais
Para começar
Há muito tempo, matemáticos de várias partes do mundo já faziam cálculos
usando a regra de três, técnica muito utilizada pelos egípcios.
Um escriba chamado Ahmes, em 1650 a.C., já resolvia problemas do cotidiano
dos antigos egípcios dessa forma — como o preço do pão, alimentação do gado,
quantidade de grãos de trigo. A regra de três nada mais é do que a resolução
de problemas que envolvem grandezas direta ou inversamente proporcionais.
Reprodução
Fragmento de papiro escrito por Ahmes em 1.650 a.C. Acredita-se que seja um dos primeiros livros sobre
Matemática da História. Atualmente, encontra-se no Museu Britânico, em Londres.
Hoje, usamos a regra de três em vários ramos das Ciências Exatas. Neste
capítulo, você verá que é muito fácil e útil esse tipo de cálculo.
Dadas duas grandezas proporcionais, conhecendo-se um par de valores
de uma delas e um valor correspondente à outra, podemos determinar o se-
gundo valor, estabelecendo uma proporção. Essa regra, na qual conhecemos
três valores e precisamos determinar o quarto valor, chama-se regra de três.
Você já sabe que grandeza é tudo que pode ser medido, contado, aumentado
ou diminuído. Nós já conhecemos algumas grandezas, como o volume, a área,
o comprimento e a capacidade. Existem ainda outras grandezas não menos
importantes, como a força, a velocidade, a aceleração e a potência.
Duas grandezas podem ter uma relação de proporcionalidade ou não.
Quando não são proporcionais, elas não possuem nenhuma relação entre
si, ou seja, uma não depende da outra, como é o caso da idade de uma pessoa
em relação à sua altura ou a massa de uma pessoa em relação ao número
que calça.
Quando são proporcionais, podemos classificá-las em diretamente ou
inversamente proporcionais.
Capítulo 10 — Regra de três e grandezas proporcionais 185

Grandezas diretamente Você observou que, no exemplo do pão de
queijo, quanto menor a quantidade de queijo,
proporcionais menor será o número de pães feitos por Tia
Marcíria?
Outros exemplos de grandezas diretamen-
Duas grandezas são proporcionais quando te proporcionais:
existe uma relação de dependência entre elas.
Veja o exemplo: Número de pães e quantidade de farinha
Em um triângulo equilátero (3 lados iguais), necessária para fazê-los.
a medida do perímetro depende da medida
Distância entre duas cidades e o tempo
do lado do triângulo. Se o lado mede 8 cm, o
necessário para percorrê-la.
perímetro medirá 24 cm. Mas, se o lado mede
12 cm, o seu perímetro medirá 36 cm. Compra de objetos e preço.
cm
12
m
8c
12
8c
cm
m
Duas grandezas são diretamente propor-

cionais quando a razão que representa a pri-
8 cm 12 cm
meira é equivalente à razão que representa a
Propriedade característica: a razão entre 2 segunda. Veja:
valores de uma grandeza é igual à razão entre
os 2 valores correspondentes da outra. 4 6 1
Observe que, neste exemplo, quanto maior
= =
for o lado do triângulo, maior será o seu perí- 8
12
2
Razões
metro. Veja: diretamente
proporcionais
Lado do triângulo (cm) Perímetro (cm)
8 cm 24 cm Dizemos que duas grandezas são direta-
mente proporcionais quando, ao aumentarmos
12 cm 36 cm uma, a outra também aumenta e, ao diminuir-
mos uma, a outra também diminui.
15 cm 45 cm
Quando isso ocorre, dizemos que as gran-

dezas são diretamente proporcionais (haverá
Grandezas
aumento-aumento ou diminuição-diminuição), inversamente
balança equilibrada.
Suponha que, na receita de pão de queijo proporcionais
de Tia Marcíria, sejam utilizados 500 g de queijo
Há grandezas em que a relação de depen-
de minas para fazer 30 pães de queijo. Se Tia
dência é inversa. Existe proporcionalidade entre
Marcíria só dispõe de 300 g de queijo, fará
elas; porém, enquanto uma aumenta, a outra
apenas 18 pães de queijo. Observe:
diminui, e vice-versa. Veja o exemplo:
Queijo de minas Pães de queijo
(g) (unidade) Em uma construção, o tempo de conclusão
da obra depende do número de pedreiros.
500 g 30 unidades
Quanto mais operários trabalhando, menos
300 g 18 unidades tempo será gasto e, quanto menos operários,
mais tempo será necessário para concluí-la.
200 g 12 unidades
Observe:
186 Capítulo 10 — Regra de três e grandezas proporcionais

Outros exemplos de grandezas inversa-
Número de operários Tempo (dias)
mente proporcionais:
5 15
Velocidade de um carro e o tempo gasto
3 25 para percorrer um determinado trajeto.
1 75 Número de cães e número de dias ne-
cessários para consumir uma determinada
quantidade de ração.
Quando isso ocorre, dizemos que as Número de máquinas e o tempo para
grandezas são inversamente proporcio- produzir um certo número de objetos.
nais (haverá, de forma prática, um “dese-
quilíbrio” na balança).
Vamos supor que o aluno faça uma prova Duas grandezas são inversamente pro-
de 50 questões. Quanto menos erros ele co- porcionais quando a razão que representa a
meter, maior será a sua nota. A cada 5 erros primeira grandeza é a inversa da razão que
cometidos, ele perderá um ponto. representa a segunda.
Observe: Exemplo:
10 2 75 3
Números de erros Nota = =
15
2
3 50
5 9 Razões inversamente
proporcionais
10 8
Dizemos que duas grandezas são
20 6 inversamente proporcionais quando, ao
aumentarmos uma, a outra diminui e, ao
Você percebeu que, à medida que aumen- diminuirmos uma, a outra aumenta.
tam os erros, a nota diminui?
O alongamento de uma mola é diretamente proporcional

à massa do objeto que se pendura nela. Observe a figura com
o alongamento em centímetros e a massa em quilogramas.
Complete a tabela relativa a essa situação.
Alongamento (em cm) Massa (em kg)
2
1
6
7,5
8
9

1. Classifique a relação entre os pares de gran- diferentes: de bicicleta, de calhambeque e
dezas a seguir. de carro novo.
a) Distância e tempo. De bicicleta, João fez esse percurso com

Solução: uma velocidade média de 15 km/h e gastou
Diretamente proporcionais. 120 min.
Em seu calhambeque, Maurício fez o mes-
b) Tamanho de um objeto e material utilizado mo percurso com uma velocidade média de
para confeccioná-lo. 30 km/h e gastou 60 min.
Solução:
Em seu carro novo, Luciana foi a uma ve-
Diretamente proporcionais.
locidade média de 90 km/h e gastou 20 min.
Quem gastou mais tempo, o veículo de
c) Vazão da água e o tempo para encher um
velocidade maior ou menor?
reservatório.
Inversamente proporcionais. O de menor velocidade.
Observando os valores de João e Maurício,

d) Velocidade e tempo para percorrer uma
você diria que a velocidade e tempo são gran-
distância.
dezas diretamente proporcionais?
Solução:
Solução:
Inversamente proporcionais.
Não.
2. Imagine um percurso feito de três formas
1. Observe a relação entre as grandezas e classifique-as em diretamente proporcionais, inver-

samente proporcionais ou em não proporcionais.
a) Velocidade de um carro e o tempo gasto para percorrer uma distância.

b) A idade de Jonas e a sua altura.
c) O número de operários e a produção.
d) Quilos de trigo e biscoitinhos produzidos.
e) Número de pedreiros e o tempo de conclusão de uma casa.
f) Medida do lado do triângulo e seu perímetro.
2. Roberto repartiu balas para seus dois sobrinhos de forma inversamente proporcional às
suas idades. Se Marcos, que tem só 6 anos, recebeu 12 balas, quantas balas recebeu Rogério,
que tem 9 anos?

3. Alice deu as mesadas aos seus dois filhos de forma diretamente proporcional às suas idades.
Pedro, que tem 6 anos, recebeu R$ 33,00. Quanto recebeu Lúcio, que tem 9 anos?
4. Três torneiras enchem um tanque em 3 horas. Duas torneiras enchem o mesmo tanque em
quantas horas?
5. A horta de Ernesto tem 4.850 m². Ele plantou alface em 40% dela. Em quantos metros qua-
drados Ernesto plantou alface?
6. Com 6 pedreiros podemos construir uma parede em 8 dias. Quantos dias gastarão 3 pedreiros
para fazer a mesma parede?
7. Substitua, no quadro abaixo, as letras por números de modo que as sequências de números
continuem diretamente proporcionais.
a 10 b 20 25
2 4 6 8 C
8. Considere que, aos 10 anos de idade, uma pessoa pesa cerca de 40 kg e, aos 15, pesa cerca
de 45 kg. Há relação de proporcionalidade entre as duas grandezas? Justifique.
9. Um carro com velocidade de 60 km/h percorre 240 km em 4h. Qual o tempo gasto se, com
a mesma velocidade, fosse necessário percorrer 1.800 km?
Regra de três
Chamamos de regra de três os problemas Identificaremos se as grandezas são direta
nos quais figuram uma grandeza que é direta ou inversamente proporcionais.
ou inversamente proporcional a uma ou mais Depois, montaremos e resolveremos a
grandezas. Classifica-se em: proporção.
Regra de três simples Observe os exemplos:

a) Com 800 g de farinha de trigo, eu e mi-
Neste caso, são dados 2 valores de uma
nha irmã fizemos 200 biscoitinhos. Quantos
grandeza e um valor da outra, o qual corres-
biscoitinhos poderemos fazer com 1.800 g de
ponde a um dos valores da 1a grandeza.
trigo?
Como já dissemos no início do capítulo, a
Solução:
regra de três é um processo prático que utili-
Definindo as grandezas e organizando os
zamos para resolver problemas que envolvem
dados fornecidos:
duas grandezas proporcionais, das quais são
conhecidos três dos quatro valores da propor-
Gramas de trigo Número de biscoitinhos
ção que relaciona as duas grandezas.
Para determinar o quarto valor da pro- 800 g 200 g
porção, utilizaremos os seus três valores co- 1.800 g x
nhecidos.
Primeiramente, definiremos as grandezas Verificando se a relação de proporciona-
em questão, colocando, abaixo de cada uma lidade é direta ou inversa:
delas, os dados fornecidos pelo problema. É necessário compararmos as duas gran-

dezas e, através do raciocínio lógico, identificar-
Velocidade (km/h) Tempo (min)
mos a relação de proporcionalidade. Observe
que, se com 800 g de farinha de trigo produ- 90 40
zimos 200 biscoitos, logicamente, com mais 120 x
farinha de trigo, produziremos mais biscoitos.
Logo, se uma grandeza cresce e a outra Verificando se a relação de proporciona-
também, nós teremos duas grandezas dire- lidade é direta ou inversa:
tamente proporcionais. Veja:
Comparando as grandezas, podemos
Gramas de trigo Número de biscoitinhos observar que, aumentando-se a velocidade,
800 g 200 g o tempo para fazer o mesmo percurso será
menor.
1.800 g x Logo, se uma grandeza cresce enquanto
a outra diminui, nós teremos duas grandezas
As setas com mesmo sentido indicam que inversamente proporcionais. Veja:
as duas grandezas são diretamente propor-
cionais. Velocidade (km/h) Tempo (min)
Montando e resolvendo a proporção:
90 40
800 200 120 x
Simplificando → =
1.800 x
As setas com sentidos opostos indicam
Aplicando a relação fundamental das pro- que as duas grandezas são inversamente pro-
porções: porcionais.
3.600
8 x = 18 ⋅ 200 → x = → x = 450
8 Montando e resolvendo a proporção:
Logo, poderemos produzir 450 biscoiti-
nhos. Quando as grandezas são inversamente
Outra solução: proporcionais, nós igualamos a grandeza que
800 :
4
→ 200 contém o termo x ao inverso da razão que re-
presenta a outra grandeza.
1.800 :4
→ 450
(são grandezas diretamente proporcionais) 40 120 
=  Inverso da razão inicial
x 90 
Também usando a regra do caminho:
+
200 − 800− Aplicando a relação fundamental das pro-
porções:
↓ x → 1.800
40 12 0
200 ⋅ 1.8 00 = ← Simplificando
x= x 90
8 00
3.600 360
= = 450 12 x = 9 ⋅ 40 → x = → x = 30
8 12
b) Com uma velocidade de 90 km/h, um Logo, o carro fará o percurso em 30 min.

carro faz um percurso em 40 min. Se a veloci- Outra solução:
dade aumentar para 120 km/h, quanto tempo Como elas são inversamente proporcio-
ele levará para fazer o mesmo percurso? nais:
Solução: 4  90 40 4
Definindo as grandezas e organizando os →  :
3 120 3  3
dados fornecidos:

Logo: 30 min.
Usando a regra do caminho (÷3): 40 − 90
40 ⋅ 9 0 360
↑ x − 120 x= = = 30
12 0 12
1. Resolva. Solução:
Se o número de torneiras aumenta, o tempo
Comprei 20 l de certo combustível e paguei
gasto diminui. O número de torneiras e o
R$ 6,00. Quanto pagarei por 50 l desse mes-
tempo gasto são grandezas inversamente
mo combustível?
proporcionais. Assim, temos:
Solução:
No de torneiras → 4 6
Combustível (l) Preço (R$) Tempo gasto → 72 x
20 6
50 x
Torneiras Minutos
4 72
6 20 30
= → 2x = 6 ⋅ 5 → x = → x = 15 6 x
x 50 2
Devemos inverter uma das grandezas

Logo, pagarei, por 50 l, a quantia de R$ 15,00.
4 72 72 6
Outras soluções: = → = →
6 x x 4
6 x = 288 →
288
a) + 20 → 6 − x= = 48
6
↓ Logo, abrindo 6 torneiras demoraremos 48
50 ← x minutos para encher o tanque.
6⋅5 0
x= = 15
20 3. O relógio da igreja matriz de Nossa Senhora
de Lourdes em Fortaleza adianta 21 segundos
a cada 7 dias. Quanto adiantará em um ano
b) 6 20 6 ⋅ 5 30 comercial? (Ano comercial é igual a 360 dias.)
  → x = = = 15
5

 x 50×5 2 2
×
2 2
Solução:
2. Abrindo completamente quatro torneiras Dias Segundos

idênticas, é possível encher um tanque com
água em 72 minutos. Se abrirmos seis tornei- 7 21
ras iguais a essas, em quanto tempo vamos 360 x
encher esse tanque?

Grandezas diretamente proporcionais
7.560
7 x = 21⋅ 360 → 7 x = 7.560 → x = → x = 1.080 segundos
7
1.080
= 18 min
60
10. Uma fábrica engarrafa 3.000 refrigerantes em 6 horas. Quantas horas levará para engarrafar
4.000 refrigerantes?
11. Com velocidade de 60 km/h, gastei 4h para fazer certo percurso. Se a velocidade fosse de
80 km/h, quantas horas levaria para fazer o mesmo percurso?
3
12. (UFPA) Cinco bordadeiras fazem de uma toalha em 16 dias. Quanto tempo, aproximada-
mente, levarão para acabar a toalha? 8
13. (UFMG) Uma empresa tem 750 empregados e comprou marmitas individuais congeladas
suficientes para o almoço deles durante 25 dias. Se essa empresa tivesse mais 500 empregados,
qual seria o número de dias em que as marmitas iriam atender a essa demanda?
14. (UFSM) Uma ponte é feita em 120 dias por 16 trabalhadores. Se o número de trabalhadores
for elevado para 24, qual será o número de dias necessários para a construção da mesma ponte?
15. Para orientar a população na economia de energia elétrica, foram divulgadas algumas in-
formações.
Economia de energia
Equipamento (consumo médio) Tempo de uso diário Consumo/mês (kWh)
Televisor 6h 18
Ferro elétrico 30 min 15
Aparelho de som 1h 1
Lâmpada 1h 3
Geladeira - 1 porta 24 h 45
Computador 2h 9
Ar-condicionado (7.500 BTUs) 4h 84
Secador de cabelo 15 min 8
Consumo de um chuveiro: a razão do tempo diário de uso (em minutos) para o consumo mensal
(em kWh) é de 2 : 3.

Consumo de uma máquina de lavar roupa Agora analise o gráfico e os dados do quadro,
kWh/mês e responda:
a) Qual é o consumo/mês (em kWh) de um

40
televisor que fica ligado, em média, 3 horas
por dia?
36
b) Um computador consome 36 kWh ao
24 mês se ficar ligado quantas horas por dia
em média?
16 c) Uma máquina de lavar roupa que é usada,
em média, uma hora e meia por dia consome
8 quantos kWh ao mês?
d) Um chuveiro consome 45 kWh ao mês
30 60 90 120
min/dia quando é usado, em média, quantos minu-
tos por dia?
16. O rio da integração nacional, o São

Francisco, descoberto em 1502, tem PI PE
Petrolina
esse título por ser o caminho de ligação Juazeiro
do Sudeste e do Centro-Oeste com o Paulo
Piranhas Maceió
Nordeste. Desde as suas nascentes, na Afonso AL

Serra da Canastra, em Minas Gerais, até TO
Penedo
Xique Xique
a sua foz, na divisa de Sergipe e Alagoas, Boqueirão
isco
SE Aracaju
ele percorre 2.700 km. O Rio São Fran- BA
cisco recebe água de 168 afluentes,
c
Barreiras Ibotirama
MTestão
Fran
dos quais 99 são perenes, 90 Sta. Maria

Bom Jesus da Lapa
na sua margem direita e 78 na esquer-
da VItória
Salvador
São
da. A produção de água de sua bacia

se concentra nos cerrados do Brasil
Rio
Central e em Minas Gerais, e a grande DF

variação do porte dos seus afluentes
é consequência das diferenças climá- São Francisco
ticas entre as regiões drenadas. O Ve- GO Oceano

lho Chico — como carinhosamente o Pirapora Atlântico
rio também é chamado — banha os MG
estados de Minas Gerais, Bahia, Per-
Três Marias
nambuco, Sergipe e Alagoas. Sua bacia

hidrográfica também envolve parte do
Estado de Goiás e o Distrito Federal.
MS A Belo Horizonte ES
bacia do rio abrange 504 municípios,
ou 9% do total de municípios do País.
Vitória
SP
Desse total, 48,2% estão na Bahia, 36,8% em Minas Gerais, 10,9% em Pernambuco, 2,2% em
Alagoas, 1,2% em Sergipe, 0,5% em Goiás e 0,2% no Distrito Federal. Cerca de 13 milhões de
pessoas (Censo de 2000) habitam a área da Bacia do São Francisco. O consumo atual de água
da Bacia do Rio São Francisco é de 91 m³/s. Suponha que seja possível navegar pelo Rio São
Francisco, desde sua nascente até a foz, em uma embarcação que desenvolva uma velocidade de
50 km/h. Nesse caso, quantos dias seriam necessários para percorrer todo o Rio São Francisco?

17. Um atleta, com velocidade constante de 8 km/h, leva 50 minutos para percorrer um quar-
teirão. Se sua velocidade passar a ser de 16 km/h, de forma constante, quanto tempo ele levará
para percorrer esse mesmo quarteirão?
18. Uma torneira despeja 50 litros de água em 10 minutos. Quantos litros serão despejados por
essa torneira em 30 minutos?
19. Quatro marceneiros fazem um armário em 18 dias. Em quantos dias nove marceneiros
fariam o mesmo armário?
20. Trinta operários constroem uma casa em 120 dias. Em quantos dias quarenta operários
construiriam essa casa?
21. Com 14 litros de tinta podemos pintar uma parede de 35 metros quadrados. Quantos litros
são necessários para pintar uma parede de 15 metros quadrados?
22. Na construção de uma escola, foram gastos 15 caminhões de 4 metros cúbicos de areia. Quan-
tos caminhões de 6 metros cúbicos de areia seriam necessários para fazer o mesmo trabalho?
Regra de três composta

Quando um problema possui mais de duas grandezas, direta ou inversamente proporcio-
nais, podemos resolvê-lo através de uma regra de três composta (processo prático baseado
na regra de três simples).
Na regra de três composta, determinamos as grandezas, organizamos os dados e deter-
minamos a relação de proporcionalidade da mesma forma que fazemos com a regra de três
simples. Observe estes exemplos:
a) No ateliê de costuras de Dona Sônia, 16 costureiras confeccionam 40 vestidos em 10 dias.

Quantos vestidos serão confeccionados por 8 costureiras em 32 dias?
Solução:
Definindo as grandezas e organizando os dados fornecidos:
Número de costureiras Número de vestidos Tempo (dias)

16 40 10
8 x 32
Verificando se a relação de proporcionalidade é direta ou inversa:

Para isso, vamos comparar cada uma das grandezas com a grandeza que contém a incógnita
x, utilizando setas para indicar cada relação.
Número de costureiras Número de vestidos

16 40
8 x
Comparando o número de costureiras com o número de vestidos confeccionados, podemos

verificar que, quanto maior o número de costureiras, maior será o número de vestidos. Logo,
as duas grandezas são diretamente proporcionais.

Número de vestidos Tempo (dias)
40 10
x 32
Podemos observar que, quanto maior o tempo, maior será a produção de vestidos.
Logo, as grandezas são diretamente proporcionais. Veja:
Número de costureiras Número de vestidos Tempo (dias)

16 40 10
8 x 32

Vamos igualar a grandeza que contém a incógnita x ao produto de todas as outras grandezas.
40 161 105
= ⋅ → Simplificando
x 84 322
40 5 320
= → 5 x = 40 ⋅ 8 → x = → x = 64
x 8 5
Logo, o número de vestidos produzidos será igual a 64.

Outra solução:
Número de vestidos Costureiras Tempo (dias)

40 16 10
x 8 32
4 0 ⋅ 8 ⋅ 322
x= = 64
16 ⋅ 10
b) Em 3h, 17 agricultores colhem uvas suficientes para encher 510 caixas. Quantos agricul-
tores colherão uvas suficientes para encher 360 caixas em 4h?
Solução:
Definindo as grandezas e organizando os dados obtidos:
Tempo (horas) Número de agricultores Número de caixas

3 17 510
4 x 360

Verificando a relação de proporcionalidade:
Tempo (horas) Número de agricultores Número de caixas

3 17 510
4 x 360
17 4 510 
= ⋅  → Simplificando
x 3 36 0 
17 204 1.836
= → 204 x = 17 ⋅ 108 → x = → x =9
x 108 204
Logo, o número de agricultores que devem colher as uvas é 9.
Solução pela regra do caminho:
Agricultores Caixas Tempo

17 510 3
x 360 4
17 × 36 0 × 3 36
x= =x= =9
51 0 × 4 4
1. Resolva. 2 3 1
x 1.000 15 x 6
Quantos dias 20 homens gastarão para cor- = ⋅ → = →
tar 1.000 pedaços de lenha, se 15 homens 30 1.500 20 3 4
30 122
podem cortar 1.500 pedaços em 30 dias? 30
2 x = 30 → x = → x = 15
Solução: 2
Logo, 20 homens levarão 15 dias para cortar
Número de Pedaços de Tempo 1.000 pedaços de lenha.
homens lenha (dias)
2. Se, para imprimir 87.500 exemplares, 5 ro-
20 1.000 x tativas gastam 56 min, em quanto tempo
7 rotativas, iguais às primeiras, imprimirão
350.000 desses exemplares?
15 1.500 30 Solução:
a) Disponha os dados

56 ⋅ 5 ⋅ 350.000
Tempo Exemplares Rotativas x= = 8 ⋅ 4 ⋅ 5 = 160 min
87.500 ⋅ 7
Isto é: x = 160 minutos = 2h40min
+
56 87.500 5-
b) Compare as grandezas (diretamente ou

inversamente)
x 350.000 7 Tempo e exemplares (diretamente)
Tempo e rotativas (inversamente)
3. Em uma empresa, 10 funcionários produzem 3.000 peças trabalhando 8 horas por dia duran-
te 5 dias. Qual o número de funcionários necessário para que essa empresa produza 7.000
peças em 15 dias trabalhando 4 horas por dia?
Solução:
Funcionários Peças Horas/dia Dias

10 3.000 8 5
x 7.000 4 15
Funcionários e peças são diretamente proporcionais.

Funcionários e horas por dia são inversamente proporcionais.
Funcionários e dias são inversamente proporcionais.
10 3.000 4 15 10 × 7.000 × 8 ×5 2.80 0.000 280

= ⋅ ⋅ →x= →x= →x= ≅ 15, 5
x 7.000 8 5 3.000 × 4 ×15 18 0.000 18
O que nos leva a concluir que serão necessários 16 funcionários.
Embora os gregos e os romanos conhecessem as proporções, não chegaram a aplicá-

-las na resolução de problemas. Na Idade Média, os árabes revelaram ao mundo a regra
de três. No século XIII, o italiano Leonardo de Pisa difundiu os princípios dessa regra em
seu Liber Abaci (o Livro do Ábaco), com o nome de regra dos três números conhecidos.
23. Quinze operários, trabalhando 9h por dia, construíram 36 m de muro em 16 dias. Em quanto
tempo 18 operários farão 60 m do mesmo muro trabalhando 8 horas por dia?
24. (Fafi) Em uma empresa, 8 funcionários produzem 2.000 peças trabalhando 8 horas por dia
durante 5 dias. Qual é o número de funcionários necessário para que essa empresa produza
6.000 peças em 15 dias trabalhando 4 horas por dia?
25. (Fafi) Se 120 operários constroem 600 m de estrada em 30 dias de trabalho, qual é o número
de operários necessário para construir 300 m de estrada em 300 dias?

26. Um livro tem 25 capítulos; cada capítulo tem 15 páginas; e cada página, 30 linhas. Se ele fosse
escrito em 30 capítulos, cada um com páginas de 50 linhas, quantas páginas teria cada capítulo?
27. Três torneiras enchem uma piscina em 8h. Para encher duas piscinas em 4h, quantas tor-
neiras são necessárias?
28. Suponha que os Correios cobrem R$ 3,00 pra enviar uma correspondência a uma distân-
cia de 200 km em 6 dias. Qual deve ser o preço cobrado para que uma carta seja enviada
a 300 km em 2 dias?
29. Uma olaria produz 1.470 tijolos em 7 dias trabalhando 3 horas por dia. Quantos tijolos pro-
duzirá em 10 dias trabalhando 8 horas por dia?
30. Três gatos comem 3 ratos em 3 minutos. Em quantos minutos 100 gatos comerão 100 ratos?
31. Dois pedreiros levam 9 dias para construir um muro com 2 m de altura. Quanto tempo 3
pedreiros levariam para completá-lo até 4 m?
32. Para asfaltar 1 km de estrada, 30 homens gastaram 12 dias trabalhando 8 horas por dia.
Vinte homens, para asfaltar 2 km da mesma estrada, trabalhando 12 horas por dia, gastarão:
a) 6 dias b) 12 dias c) 24 dias d) 28 dias
O que é cálculo?
Antigos pastores, para controlar seus rebanhos de ovelhas, associavam-nos a pedras,
que guardavam em sacolas. Cada ovelha correspondia a uma pedrinha. No início e no final
do dia, faziam as devidas correspondências. Se sobrasse pedra, faltava ovelha. Como pe-
drinha em latim corresponde a calculus, daí a palavra cálculo.
1. Uma família composta de 6 pessoas con- 3. Uma impressora a laser, funcionando 6h/dia,
some, em 2 dias, 3 kg de pão. Quantos quilos durante 30 dias, produz 150.000 páginas. Em
serão necessários para alimentá-las durante 5 quantos dias 3 impressoras desse mesmo mo-
dias, estando ausentes 2 pessoas? delo, funcionando 8h/dia, produzirão 100.000
páginas?
2. Sabe-se que 5 máquinas, todas de igual efi-
ciência, são capazes de produzir 500 peças em 4. Em um certo loteamento, um terreno de 10 m
5 dias, se operarem 5h/dia. Se 10 máquinas de frente por 15 m de fundo custa R$ 20.000,00.
iguais às primeiras operassem 10h/dia durante Quanto custará, no mesmo loteamento, um
10 dias, quantas peças seriam produzidas? terreno de 15 m de frente por 12 m de fundo?

5. Se 100 kg de arroz alimentam 36 pessoas rarão as provisões se a ração de cada galinha
durante 15 dias, quantos quilos do mesmo arroz não for diminuída?
serão necessários para alimentar o dobro de
pessoas durante 45 dias?
11. Certo motor consome 20 l de óleo girando
1.500 rpm em 5h. Se esse motor funcionasse
6. Dez operários podem abrir um canal de 80 m a 1.800 rpm durante 3h, qual seria o consumo
de comprimento, 2 m de largura e 90 cm de de óleo?
profundidade em 4 dias, trabalhando 9 horas
por dia. Quantos dias serão necessários para
12. Uma varredeira limpa uma área de 5.100
que 15 operários, trabalhando 8h/dia, abram
metros quadrados em 3 horas de trabalho. Nas
um canal de 60 m de comprimento, 3 m de
mesmas condições, em quanto tempo limpará
largura e 80 cm de profundidade?
uma área de 11.900 metros quadrados?
7. Trabalhando 6h/dia durante 10 dias, 10

a) 7 horas b) 9 horas
engenheiros executam projetos de 5 pontes.
Quantos engenheiros seriam necessários c) 5 horas d) 4 horas
para projetar 8 pontes, trabalhando 8h/dia,
durante 15 dias? 13. Um funcionário digita 50 páginas de 40
linhas em 2 dias, trabalhando 5h/dia. Quanto
8. Um automóvel consome, em média, 8 litros tempo levará para digitar 60 páginas de 30
de álcool num trecho de 72 km. O consumo linhas trabalhando 6h/dia?
desse automóvel em 126 km será de:
14. As capacidades de duas destilarias de
a) 12 litros b) 14 litros 3
petróleo estão na razão de . Se a primeira
c) 16 litros d) 18 litros 5
destila 6.000 barris diários, quanto destilará
a segunda?
9. (BB) Para colocar assoalhos em uma casa,
foram necessárias 18 dúzias de tábuas de
2,30 m de comprimento por 10 cm de largu- 15. Sabe-se que 4 máquinas, operando 4 horas
ra. Quantas tábuas seriam necessárias para por dia, durante 4 dias, produzem 4 toneladas de
assoalhar a mesma casa se ela tivesse 1,80 m certo produto. Quantas toneladas do mesmo pro-
de comprimento por 3 dm de largura? duto seriam produzidas por 6 máquinas daquele
tipo, operando 6 horas por dia, durante 6 dias?
10. Um granjeiro tem ração para alimentar 32
galinhas durante 22 dias. Após 4 dias, resolve a) 8 b) 15
comprar mais 4 galinhas. Quanto tempo du- c) 10,5 d) 13,5
A reconhecer grandezas direta e inversamente proporcionais.

A dividir em partes proporcionais.
A aplicar o conceito de grandezas proporcionais na resolução de problemas de regra
de três simples e composta.

Porcentagem e
CAPÍTULO 11
juros
Para começar
Observe as expressões a seguir e perceba o que há em comum entre elas.
“Desconto de até 30% na grande liquidação de verão.”

“Os jovens perfazem um total de 50% da população brasileira.”
“A inflação registrada em determinado período foi de 1,93%.”
“O rendimento da caderneta de poupança foi de 0,99% em janeiro.”
Todas essas expressões envolvem uma razão especial chamada porcen-

tagem, frequentemente vista em jornais, revistas, nas vitrines das lojas, etc.
Observe outras notícias veiculadas nos meios de comunicação:
“Aumento das taxas de juros e alta dos alimentos apertaram o orçamento

do brasileiro.”
( Jornal da Tarde, 17/10/09)
“Montadora reduz juro para manter venda.”

(Folha de S.Paulo, 21/09/10).
Perceba que aparece outra expressão corriqueira: juro, que é a remune-

ração recebida por quem dispõe de um capital (dinheiro) e o empresta durante
certo tempo a alguém.
Nesta unidade de nosso estudo, abordaremos porcentagem e juros de
maneira completa e contextualizada.
O símbolo % surgiu como uma abreviatura da palavra cento, utilizada nas

operações de comércio. Para indicar um índice de 10 por cento, escrevemos
10%, e isso significa que, em cada 100 unidades de algo, tomaremos 10 unida-
des. Os 10% de 80 podem ser obtidos como o produto de 10% por 80, isto é:
10 800
Produto → 10% ⋅ 80 = ⋅ 80 = =8
100 100
Em geral, para indicar um índice de M por cento, escrevemos M%.
Razão centesimal
É aquela que o denominador (consequente) é 100.
A razão também pode ser expressa utilizando números decimais:
200 Capítulo 11 — Porcentagem e juros

25 125 20 8
= 1, 25 → = 0, 08 →
20 100 250 100
A notação de porcentagem é outro exemplo de razão, nesse caso chamada de razão cente-
simal. Os números seguidos do símbolo de porcentagem (%) podem ser escritos nas seguintes
formas:
1
1% → = 0, 01
100
10 1
10% → = = 0 ,1 Valores como 1%, 18% e 249% são chamados taxas percentuais.
100 10
25 Se a razão tiver consequente 1.000, denomina-se razão milesimal.
25% → = 0, 25
100
120
120% → = 1, 2
100
Podemos representar a razão centesimal com o símbolo %.
25 125 20 8
= 1, 25 → → 125%, = 0, 08 → → 8%
20 100 250 100
Praticamente todos os dias, observamos, nos meios de comunicação, expressões

matemáticas relacionadas com porcentagem. O termo por cento é proveniente do latim
per centum e quer dizer por cem. Toda razão da forma a : b, na qual o denominador b =
100, é chamada de taxa de porcentagem, ou simplesmente porcentagem, ou, ainda,
percentagem. Historicamente, a expressão por cento aparece nas principais obras de
Aritmética de autores italianos do século XV. Ao fazermos uma compra no comércio, é
frequente recebermos um desconto quando o pagamento é à vista. Esse desconto é cal-
culado sobre o preço total. Quando o pagamento é a prazo, um valor percentual é somado
ao preço total.
Porcentagem
Consideremos os seguintes exemplos:
1. Maria paga R$ 4.500,00 de aluguel, que vai sofrer um reajuste de 15% devido à inflação.
Quanto ela vai pagar de reajuste?
Solução:
15% de 4.500
15 4.5 00
⋅ = 675, 00 de reajuste
100 1
2. Comprei um terreno de 1.200 m2 de área e construí em 20% dessa área total. Qual é a
área do terreno em que ainda posso construir?
Solução:
100% = área do terreno (1.200 m²)
Capítulo 11 — Porcentagem e juros 201

Se construí em 20%, faltam 80%, logo:
80% de 1.200
80 1.2 00
⋅ = 960 Ou seja, ainda posso construir em 960 m2 do terreno.
100 1
Porcentagem é uma razão cujo denominador (consequente) é 100 unidades, ou seja, é uma
forma de calcular a quantidade de partes tomadas de um todo composto por 100 unidades.
Assim, 100% é o todo, ou 1 de 1 inteiro; 30% são 30 unidades em cada 100 unidades.
Na prática, porcentagem é o valor obtido quando aplicamos um determinado valor a uma
determinada taxa percentual.
Basicamente, podemos representar de três maneiras.
Forma percentual → %. Ex.: 30%

n 30
Forma fracionária (divisor = 100) → . Ex.:
100 100
Forma decimal → 0,30, ou 0,3 (após simplificar a razão decimal)
Na maioria das vezes, calculamos porcentagem utilizando regra de três.
1. Complete a tabela abaixo. 2. Calcule as porcentagens.
Fração Forma a) 12% de R$ 200,00

Porcentagem
centesimal decimal Solução:
12 2 00
20% ⋅ = 24
100 1
15
b) 80% de 2.400 revistas
100
Solução:
0,25 80 2.4 00
⋅ = 1.920
100 1
35%
3. Em um campeonato de futebol, foram marca-
dos 620 gols no total, tendo a equipe campeã
Solução: marcado 65 gols e sofrido 20. O artilheiro
20 da equipe balançou as redes adversárias 30
I) = 0, 2 II) 15% = 0,15 vezes. De acordo com os dados da equipe
100
vencedora, estabeleça:
25 35
III) 25% = IV) = 0, 35 a) A razão centesimal entre o número de gols
100 100 marcados pela equipe e o número total de
gols do campeonato.

Solução: 4. Considere a notícia veiculada nacionalmente
65:5 13 1.048 pela TV e pelos jornais de grande circulação
→ ≈ 0,1048 → →
620:5 124 100 do Brasil em 28 de agosto de 2014.
10, 48% Ministros do STF aprovam proposta de aumento
nos próprios salários.
b) A razão entre o número de gols marca- (fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/08)
dos pelo artilheiro e o número de gols da
equipe no campeonato. Os ministros do Supremo Tribunal Federal
Solução: aprovaram uma proposta de aumento de 22%
:5 nos próprios salários. O noticiário ainda infor-
30 6 4.615 ma que o salário dos ministros, atualmente, é
→ ≈ 0, 4615 → → 46,15%
65 :5 13 100 R$ 29.400,00. De quanto será o salário desses
trabalhadores após serem aplicados os 22%
c) A razão entre o número de gols sofridos e de aumento?
o número de gols marcados pela equipe.
Solução:
Solução: Nesse caso, basta multiplicar o salário atual
20:5 4 3.077 por 22% e adicionar ao resultado 29.400.
→ ≈ 0, 3077 → → 30, 77%
65 :5 13 100 22
29.4 00 × → 294 × 22 = 6.468
A razão tem por objetivo relacionar dados 100
de certas situações, oferecendo parâme- 29.400 + 6.468 = 35.868
tros de comparação através de números
percentuais. Portanto, o novo salário deverá ser R$ 35.868,00.
1. O salário de um trabalhador era de R$ 2.000,00 em fevereiro. Tendo sofrido um reajuste de

5,2% em março, quanto foi o valor do seu reajuste? Quanto passará, então, a ser seu novo salário?
2. Dada a tabela abaixo e sabendo-se que, na composição do ar, há 21% de oxigênio, responda:
Capacidade de ar (l) 100 50 200 125

Capacidade de O2 (l) 21 10,5 42 ?
Quantos litros de oxigênio há em 125 l de ar?
3. Jaime é representante comercial. Ele passa 60% de seu tempo de trabalho dirigindo um carro.
Em 40h semanais de trabalho, quantas horas Jaime passa dirigindo?
4. No restaurante do pai de Roberta, há 80 fotos autografadas por artistas e gente famosa.

Destas, 32 são coloridas. Quantos por cento das fotos são coloridas?
5. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é um imposto estadual, e sua

alíquota de cobrança chega a 12% sobre o valor da mercadoria. Um carro que custa R$ 22.000,00
possui que valor cobrado de ICMS?

6. O gráfico setorial abaixo representa o resultado de uma pesquisa sobre a preferência de
sabores de sorvetes consumidos no verão. Nessa pesquisa, foram entrevistadas 300 pessoas
em vários pontos da cidade. Com base nessa informação, responda o que for pedido.
10% a) Qual foi o sorvete mais consumido? Quantas pessoas

A: cajá E 20% o consumiram?
A
B: acerola b) Qual foi o sorvete menos consumido? Quantas pes-
25%
C: tapioca D soas o consumiram?
30% c) Quantos consumidores tomam sorvete de tapioca?
D: manga B
15% d) Qual é a diferença de consumidores entre os que
E: morango C preferem manga e aqueles que preferem cajá?
7. Uma cidade da área metropolitana do Recife possui um total de 60.000 habitantes. Sabe-se
que, dessa população, 27% possuem menos de 18 anos. Qual é a quantidade de habitantes que
possuem menos de 18 anos e a quantidade com mais de 18 anos?
a
Toda e qualquer razão na forma , com b ≠ 0, pode ser escrita em forma centesimal,
b
basta para isso usar a ideia de razão equivalente.
Veja como:
1×20 20 1×12 ,5 12, 5

a) = = 20% b) = = 12, 5%
5×20
100 8×12 ,5
100
Aumento ou redução com porcentagem nas

operações de mercadorias
Nesta parte do nosso estudo, iremos abordar a utilização das taxas percentuais em pro-
blemas que envolvam determinação de aumento ou redução de valores, em que a redução
representa prejuízo ou desconto e o aumento representa lucro ou rendimento (operações
de venda). Também iremos abordar situações práticas do uso da porcentagem no cálculo de
impostos comerciais, desvalorização do dinheiro, descontos trabalhistas e índice de reajustes.
Nesse tipo de operação, usaremos a seguinte fórmula para determinar:
V → preço de venda
V=C+L C → preço de custo; preço de aquisição
L → lucro da operação
Lembre-se:
L=V-C
Exemplo: Ronaldo comprou um computador por R$ 1.800,00 e deseja vendê-lo com um

lucro de 20%. Qual será o valor de venda do computador?
20 1.8 00
Lucro = 20% de 1.800 = ⋅ = 360
100 1

V = C + L → V = 1.800 + 360 → V = 2.160
Outra maneira de fazer essa questão é aplicando o fator de multiplicação ( fm):
Fator de multiplicação = 100 + taxa % (forma decimal)

fm = 100 + 20% = 120% = 1,2 (forma decimal)
V = c . fm → V = 1.800 . 1,2 → V = 2.160
Para determinação de prejuízo, desconto e redução, usaremos a seguinte fórmula:
C → preço de custo (à vista)

C=V-D V → preço de venda (a prazo)
D → desconto da operação
Exemplo:
Um relógio custa R$ 170,00. Na compra à vista, existirá um desconto de 10%. Quanto cus-
tará o relógio na compra à vista?
10 17 0
Desconto = 10% de 170 → ⋅ → desconto = R$ 17,00
100 1
Preço à vista = 170 - 17 → preço à vista = R$ 153,00
No exemplo anterior (desconto de 10%), poderíamos obter o preço à vista aplicando o fator
de multiplicação (fm).
Fator de multiplicação = 1 - taxa de desconto (forma decimal).
Assim:
fm = 100 - 10% = 90% = 0,90 (forma decimal)
O preço com desconto (preço à vista) seria calculado pela seguinte multiplicação:
Preço à vista = fm . preço a prazo

Preço à vista = 0,90 . 170 = R$ 153,00
Podem-se deduzir algumas fórmu-
las, além das citadas nas operações
comerciais:
Note que o fator de multiplicação é escrito na 1. Venda com prejuízo sobre:

forma decimal. a) Preço de custo V = (1 - i) . C
C
Desconto 10% 15% 20% b) Preço de venda V =
1+ i
Fator de
0,90 0,85 0,80 2. Lucro (vendas) sobre:
multiplicação
a) Preço de custo V = (1 + i) . C
C
b) Preço de venda V =
1− i

1. Na compra de um par de patins, obtive um 3. Um comerciante vendeu mercadorias com
desconto de 15% sobre o preço pedido pela um lucro de 8% sobre o preço de custo. De-
loja. Após o desconto, paguei R$ 76,50 pelo termine o preço de venda sabendo que essas
par de patins. Qual era o preço dos patins mercadorias custaram R$ 500,00.
sem desconto? Solução:
Solução: Adquiriu por 100% (seu valor), aumentou 8%;
76,50 = 0,85 . V (preço a prazo) logo, vendeu por 100% + 8% = 108%.
76, 50
V= = 90 Então: 108% de 500
0, 85
108
O preço sem desconto era R$ 90,00. ⋅ 5 00 = 540, 00
100
2. Na compra à vista de uma TV de 29 polega- Ou pela fórmula de venda e lucro sobre o
das, foi-me dado um desconto de 20%. Se o preço de custo:
aparelho custava R$ 700,00, que preço me V = (1+ i ) ⋅ C →
foi cobrado na compra à vista?
V = (0, 08 + 1) ⋅ 500 →
Solução:
C = 0,80 . 700 V = 1, 08 ⋅ 500 →
V = 540, 00 →
80 8
C= ⋅ 7 00 → C = 560 i= = 0, 08
100 100
Foram cobrados R$ 560,00 pela TV.
8. (FFOD) Um vendedor resolve aumentar o preço de venda de um determinado produto em

30%. Sabendo-se que o lucro do vendedor antes do aumento era de 15% e que não houve al-
teração no preço de custo, qual o percentual de seu lucro?
9. (Fuvest) Sobre o preço de um carro importado, incide um imposto de importação de 30%.

Em função disso, o seu preço para o importador é de R$ 19.500,00. Suponha que tal imposto
passe de 30% para 60%. Qual será, em reais, o novo preço do carro para o importador?
10. Comprou-se um objeto por R$ 60,00 e deseja-se ganhar 25% sobre o preço de venda. Qual
deve ser esse preço?
11. (PUC-RJ) Em uma turma de Ciências da Computação formada de 40 rapazes e 40 moças,

tem-se a seguinte estatística: 20% dos rapazes são fumantes; 30% das moças são fumantes.
Logo, a porcentagem dos que não fumam na turma é de:

12. O aluguel que uma pessoa paga por um apartamento passou de R$ 4.500,00 para R$ 7.515,00.
Qual foi, aproximadamente, a porcentagem de aumento?
13. Em um viveiro há várias araras.
60% das araras são azuis.

40% das araras são vermelhas.
40% das araras azuis têm bico branco.
30% das araras vermelhas têm bico branco.
Que porcentagem das araras do viveiro tem bico branco?
14. O preço de uma determinada mercadoria é R$ 500,00. Se for adquirida à vista, sofrerá
um desconto de 5%. Qual será o valor do desconto? Quanto se pagará por essa mercadoria
efetuando-se a compra à vista?
15. Ricardo deseja vender sua bicicleta por R$ 200,00. Sabendo-se que ele pagou R$ 180,00 por
ela, calcule quanto ele obterá de lucro em porcentagem.
16. João recebeu um aumento de 10%, e, com isso, seu salário chegou a R$1.320,00. O salário
de João antes do aumento era igual a:
17. Um desconto de R$ 8.000,00 sobre um preço de R$ 32.000,00 representa um desconto de

quantos por cento?
18. Um investidor aplicou R$ 120.000,00 em um determinado investimento, obtendo um lucro

de R$ 4.800,00. Qual foi a porcentagem de lucro nessa aplicação?
19. A empregada da casa do meu tio tem seu salário fixado no valor de R$ 500,00. Entretanto,
esse salário sofre um desconto de 8%, referente aos encargos previdenciários. Qual é o valor
recebido de forma líquida (com descontos) pela empregada do meu tio?
20. Considere o texto e responda:
Trabalhadores do comércio de Campo Grande terão reajuste médio de 8% no salário a partir

do dia 1O de novembro. A medida vai beneficiar os mais de 40 mil trabalhadores que atuam no
setor, e até mesmo quem for contratado para atuar como temporário durante o Natal já rece-
berá o novo salário. A expectativa é de que 4 mil vagas sejam abertas para este ano. Se o salário
médio do comerciário em Campo Grande é R$ 860,00, qual o valor líquido que o comerciário
vai receber após a correção do seu salário?
21. O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 0,3% incide sobre o valor de cada cheque
passado pelo correntista. Janaína vai descontar um cheque de R$ 250.000,00. Qual o valor que
Janaína vai retirar se ela tem que pagar o IOF?
22. Dona Marta fez 100 coxinhas de galinha para vender na sua lanchonete. Vendeu 70% delas
ao preço de R$ 2,00; e os 30% restantes, ao preço de R$ 1,50. A quantia em reais que Dona
Marta obteve foi:
a) R$ 187,00 b) R$ 186,00 c) R$ 185,00 d) R$ 184,00 e) R$ 183,00

23. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um direito do trabalhador com carteira
assinada, no qual o empregador é obrigado por lei a depositar, em uma conta na Caixa Econô-
mica Federal, o valor de 8% do salário bruto do funcionário. Esse dinheiro deverá ser sacado
pelo funcionário na ocorrência de demissão sem justa causa. Determine o valor do depósito
efetuado pelo empregador, calculando o FGTS sobre um salário bruto de R$ 1.200,00.
2
24. (PUC) Que número deve ser somado ao numerador e ao denominador da fração para
que ela tenha um aumento de 25%? 3
Juros simples
Juro, como já dissemos, é uma compensação de valores que se ganha ou se perde pelo uso
de dinheiro por um determinado período de tempo. Quando o valor pago por esse empréstimo
é calculado sobre o valor pedido emprestado (capital), mantendo-se constante durante o tempo
de transação, estaremos trabalhando com juros simples. A fórmula para o cálculo de juros é:
C ⋅i ⋅t i
J= ou j = Cnt, em que: n = taxa unitária =
100 100
Esse tipo de juro é praticamente inutilizado no nosso cotidiano, pois os juros incidem mês
a mês nas transações comerciais sobre o montante (capital + juros), e não somente apenas no
valor pedido emprestado (capital).
O valor cobrado de juros depende das seguintes variáveis:
Capital (C) → Dinheiro tomado emprestado ou quantia investida.

Taxa (i) → Taxa percentual que representa o juro recebido ou cobrado em um determi-
nado período.
Tempo (t) → Período de tempo de transação.
Essa fórmula leva em consideração que a taxa (i) e o tempo (t) estão sendo considerados
na mesma unidade de tempo.
Casos em que a taxa e o tempo vierem diferentes, temos que:
i = ao ano  Cit Cit Cit i = ao ano Cit Cit

j= = = j= =

i = em meses 100 12 ⋅ 100 1.200 i = dias   360 ⋅ 100 36.000
Podemos afirmar que montante é a soma do capital investido com o juro que rendeu esse
capital durante certo tempo t a uma taxa percentual i.
Assim:
M é o montante.
C é o capital.
J é o juro.

Nas fórmulas para cálculo de juros e montante, consideramos a taxa i já dividida por 100,
porque é um valor percentual.
1. Tomou-se emprestada a importância de R$ 1.200, Solução:

pelo prazo de 2 anos, à taxa de 30% ao ano.
Cit 3.0 00 ⋅ 1, 2 ⋅ 3
Qual será o valor de juro a ser pago? j= = = 108 reais
Dados: capital = C = 1200; taxa = i = 30% 100 100
a.a.; tempo = t = 2 anos. 3. Qual o montante de uma aplicação em
Solução: que o capital investido foi de R$ 5.500,00
Cit 1.2 00 ⋅ 30 ⋅ 2 e o juro produzido por esse capital foi de
j= = = 720 reais
100 100 R$ 450,00?
Solução:
2. Aplicou-se a importância de R$ 3.000,00 pelo
prazo de 3 meses à taxa de 1,2% ao mês. M = C + J → M = 5.500 + 450
Qual o valor do juro a receber? M = 5.950
Dados: capital = C = 3.000; taxa = i = 1,2%
a.m.; tempo = t = 3 meses. O montante é de R$ 5.950,00.
25. Karla foi ao banco de sua cidade, e lá o gerente informou que, se ela investisse R$ 9.532,80,
em 6 meses ela receberia R$ 1.047,62. Qual a taxa de juro anual aplicada sobre esse capital?
26. (Cesiep) Qual o juro obtido em uma aplicação financeira de um capital de R$ 100.000,00
durante o período de dois meses à taxa de juros simples de 60% ao mês?
a) R$ 110.000,00 b) R$ 140.000,00 c) R$ 60.000,00 d) R$ 120.000,00
27. (FCC) Um capital foi aplicado a juros simples à taxa anual de 36%. Para que seja possível
resgatar-se o quádruplo da quantia aplicada, esse capital deverá ficar aplicado por um período
mínimo de:
a) 7 anos, 6 meses e 8 dias b) 8 anos e 4 meses

c) 8 anos, 10 meses e 3 dias d) 11 anos e 8 meses
e) 11 anos, 1 mês e 10 dias
28. Uma aplicação de R$ 8.000,00 rendeu, durante 5 meses, um valor de R$ 4.000,00. Qual é a
taxa anual de aplicação desse capital?

29. Certo capital, aplicado por 4 meses, tem, ao final dessa aplicação, um montante que resulta
no dobro do valor aplicado. Dessa forma, qual é a taxa de aplicação desse capital?
30. Depositei certa importância em um banco e recebi, depois de 40 meses, um valor de

R$ 7.232,00. A uma taxa de aplicação de 4% ao mês, qual é o juro obtido nessa aplicação?
Juros compostos
Nesse caso de determinação de juros, os juros obtidos em cada período são incorporados
ao montante existente no final de cada período anterior.
Esse tipo de cálculo de juros é o mais utilizado no nosso cotidiano, pois é considerado mais
coerente.
Veja o exemplo:
Lucas fez uma aplicação de R$ 3.000,00 em um órgão financeiro. Calcule, pelo método de
juros compostos, qual será o juro conseguido após um período de 3 meses, sabendo que a taxa
de aplicação é 2% ao mês.
3.0 00 ⋅ 2 ⋅ 1
1O mês: J = ∴ J = 60, 00 → M = 3.060, 00
100
3.06 0 ⋅ 2 ⋅ 1
2O mês: J = ∴ J = 61, 20 → M = 3.121, 20
10 0
3.121, 20 ⋅ 2 ⋅ 1
3 O mês: J = ∴ J = 62, 42 → M = 3.183, 62
100
Juros totais: 60 + 61,20 + 62,42 → Jt = R$ 183,62 (juros compostos)
Podemos obter resultado mais rápido pela fórmula:
Em que:
M = C . (1 + i)t M → montante
C → capital
i → a taxa em forma decimal ou em razão centesimal
t → o tempo
31. Uma determinada instituição financeira cobra juros compostos a uma taxa de 1,5% ao mês.
Depois de 3 meses, quanto esse banco cobrará de juros de um cliente que fez um empréstimo
de R$ 10.000,00? Dado: (1,015)³ = 1,04567.
32. Calcule o montante de um capital inicial de R$ 6.000,00, a juros compostos de 5% a.m.,

durante 6 meses.
33. Aplicando-se R$ 15.000,00 a uma taxa de juro composto de 1,7% a.m., quanto receberei de
volta após um ano de aplicação? Qual o juro obtido nesse período?

1
34. (Esaf - Adaptado) Carlos aplicou de seu capital a juros de 18% ao ano, pelo prazo de um
4
ano, e o restante do dinheiro a uma taxa de 24% ao ano pelo mesmo prazo e regime de capi-
talização. Sabendo-se que uma das aplicações rendeu R$ 594,00 de juros a mais que a outra,
qual era o capital inicial?
1. Que quantia deve ser aplicada durante 3 10% a.m. Que montante esse capital irá gerar
meses à taxa de 1,5% ao mês para obtermos após 3 meses?
R$ 441,00 de juros?
5. (CEB) Após 4 meses, a aplicação de R$ 5.000,00
2. (Fuvest) Uma loja vende seus artigos nas à taxa de juros compostos de 20% a.m. gerará
seguintes condições: à vista, com 30% de qual montante?
desconto sobre o preço de tabela, ou no car-
tão de crédito, com 10% de acréscimo sobre
6. Maria Helena possui R$ 120,00, e 20% desse
o preço de tabela. Um artigo que sai à vista
valor corresponde a 40% da quantia que sua
por R$ 7.000,00 sairá por quanto no cartão?
filha possui. Qual é o valor que sua filha possui?
3. (Vunesp) Entre 10/02/10 e 10/11/10, o preço

7. Um capital de R$ 2.000,00 foi aplicado a uma
do quilo de mercadorias em um determinado
taxa de 5% ao mês durante 4 meses. Calcule o juro
sacolão sofreu um aumento de 275%. Se o
simples e o juro composto obtidos nesse caso.
preço do quilo em 10/11/10 era de R$ 67,50,
qual o preço em 10/02/10?
8. O rendimento da caderneta de poupança foi
de 1,4% em um determinado mês. Se uma pessoa
4. Um investidor aplicou uma quantia de
possuía, nesse mês, R$ 350,00 na caderneta de
R$ 20.000,00 à taxa de juros compostos de
poupança, qual foi o juro obtido nessa aplicação?
Os conceitos de razão centesimal e porcentagem.

A transformar as diversas razões centesimais.
A calcular a taxa percentual.
A calcular juros simples e compostos.
A resolver problemas que abordem juros.

CAPÍTULO 12 Ângulos
Para começar
Na Antiguidade, já se sentia a necessidade do conhecimento e do estudo
dos ângulos por se ter embasamento teórico de figuras geométricas planas e
espaciais. As civilizações que mais sobressaíam em relação a esse estudo eram
as babilônica e chinesa. Na língua grega, era chamado de gonía.
À medida que o tempo passou, esse conhecimento foi aperfeiçoado, estu-
dando-se conceitos e ampliando principalmente o estudo das relações entre
suas medidas. Hoje, a aplicação desse estudo é usada em várias áreas das ciên-
cias. É feita de maneira mais prática na Engenharia, Astronomia e Geografia,
principalmente na determinação da rota de aviões.
Vejamos um exemplo prático.
Av. Águas de São Pedro
Bicudo
o
ec
ch
Rua Feliciano
x Pa
éli
aF
Ru Rua Professor Alfredo Bresser
Rua George Oetterer
a
utr
rD
s pa
Ga
ico
ur
al. E
.M
Av
Em uma tarde, Julião marcou com um colega para andar de skate em uma
rua tranquila do seu bairro. Como seu amigo não sabia como chegar lá, Julião
fez um mapa para ele.
Aproveite o mapa que Julião fez e localize nele locais que dão ideia das
figuras representadas abaixo.
Duas retas paralelas cortadas Um polígono em que estão Uma circunferência e um

por uma transversal e os oito marcados dois de seus ângulos diâmetro.
ângulos formados. externos e um dos seus ângulos
internos.
212 Capítulo 12 — Ângulos

Ângulos e seus elementos
Em primeiro lugar, vamos recordar o que é região convexa e região não convexa.
Considere a figura abaixo:
A
A região pintada de laranja C
é uma região convexa, e B Por quê?
a pintada de azul é não
convexa. D
Unindo-se dois pontos quaisquer da região laranja, por exemplo, A e B, o segmento AB está
totalmente contido na região laranja, e isso não ocorre na região azul.
Note que CD não está totalmente contido na região azul. Lembrou?
O que é ângulo?
É a região do plano limitada por duas semirretas que possuem a mesma origem.
Alguns objetos que nos cercam nos dão uma ideia de ângulo. Veja:
Shutterstock.com
Shutterstock.com
Ângulo
A Notação:
( )

E AOB
Ângulos AÔB ou BÔA
O ( )
I AOB Elementos do ângulo
Vértice - Ponto O
Lados - semirretas OA e OB
B
Capítulo 12 — Ângulos 213

Você percebeu que duas semirretas, quando são coincidentes, podem significar, além dos ângulos
0° (ângulo nulo) ou 360° (ângulo de 1 volta), valores múltiplos de 360°?
Exemplo:
2 voltas = 2 . 360º = 720º
Região angular
Um ângulo geralmente determina no plano A
três conjuntos: Ponto exterior
Ponto do ângulo
Pontos interiores. Q
Pontos do ângulo.
O
Pontos exteriores.
B Ponto interior
Região angular é o conjunto dos pon-

tos contidos no ângulo ou em seu interior.
P
No exemplo acima, os pontos A, B e P estão contidos na região angular delimitada pelo

ângulo AÔB.
1. Observe a figura abaixo e dê o vértice do 2. Olhe à sua volta e encontre exemplos de

ângulo, os lados do ângulo convexo e a re- ângulos.
presentação do ângulo.
Solução:
Exemplo 1 → o ângulo formado pelo canto
superior da folha do meu caderno.
M Exemplo 2 → o ângulo formado entre os
dedos de minhas mãos espalmadas.
robert_s/Shutterstock.com
O N
Solução:
Vértice do ângulo: Ô
Lados do ângulo convexo: OM e ON
Representação do ângulo: MÔN

1. Classifique os ângulos abaixo em convexos e não convexos, de acordo com sua região ha-
churada.
a) b) c)
P
E H
C
O G F
B A
2. Considerando a figura abaixo, represente 3. Observe, com atenção, a figura dada abaixo
todos os ângulos possíveis. e responda ao que se pede.
R
P K
R J
Q
a) Vértice do ângulo
b) Lados do ângulo convexo
c) Representação do ângulo
B O A
Medidas de um ângulo
Para se obter a medida de um ângulo, usamos um aparelho chamado de transferidor.
Entretanto, antes do transferidor, foram utilizados outros métodos de determinação, como
através do gonômetro.
A unidade de medida dos ângulos é o grau ( ° ).
O transferidor é graduado de 1 em 1 grau,
como mostra as figuras abaixo.

Existem medidas menores que o grau, chamadas de submúltiplos do grau. Elas foram
criadas para aferir os ângulos de maneira mais precisa.
Submúltiplos do grau:
1
Minuto (corresponde a do grau) → 1° = 60’
60 A metade do ângulo raso é conhe-
1 cida como ângulo reto e vale 90°.
Segundo (corresponde a do minuto) → 1’ = 60’’ Representação:
60
Podemos, dessa forma, concluir que: 1° = 3.600’’.
Dica: Podemos usar uma escada para efetuar as con-

versões entre essas medidas.
×3
.6 0
0
×
60
Ou seja: descendo (sou mais rápido), mul-
tiplico; subindo (sou mais lento), divido.
Graus (°) Saber colocar o transferidor na posição
×6 correta é fundamental para a medição de um
0 ângulo.
Minutos (')
Leitura dos ângulos:
÷
60 a) 21° = vinte e um graus
Segundos (") b) 13°15’ = treze graus e quinze minutos
c) 2°21’07’’ = dois graus vinte e um minutos
÷ e sete segundos
60
÷3
. 60
0
Classificação de ângulos
Um ângulo pode ser:
Reto: quando sua medida for igual a 90º. Obtuso: quando a sua medida for maior
que 90º.
B
B > 90o
= 90o
O A O A
Agudo: quando a sua medida for menor Ângulo raso, ou de meia-volta: quando
que 90º. sua medida for 180º.
< 90o = 180o
O A B O A

É comum, entre os historiadores, associar
Reprodução
a criação do conceito de ângulo à Astronomia
na civilização babilônica, em que a divisão da
circunferência em 360 partes iguais pode estar
relacionada à aproximação de 360 dias para o ano
solar. Tanto a Astronomia quanto a Matemática
babilônicas estavam diretamente associadas à
mensuração prática, servindo muitas vezes, esta
última, às necessidades da primeira.
Relacionada diretamente à religião, a Astro-
nomia babilônica era essencial para a vida daquela
civilização. Por exemplo, no estabelecimento de
calendários e consequentemente das estações
do ano, permitindo prever as épocas de plantio
e cultivo, o que propiciava maior regularidade à Tábua babilônica, de escrita cuneiforme, onde estão
agricultura e equilíbrio às atividades econômicas. anotadas as aparições do cometa Halley.
4. Escreva a maneira adequada de ler cada ângulo pedido abaixo.
a) 28° b) 9°12’ c) 17°21’13’’ d) 14° e) 31°55’37’’ f) 150°17’
5. Em um relógio, quanto mede o ângulo formado entre os ponteiros quando estiverem mar-
cando 14h?
6. Um ângulo de meia-volta foi dividido em dois ângulos. O valor do maior é o quíntuplo do

valor do menor. Determine o valor de cada ângulo nessa divisão.
7. Na figura abaixo, temos um transferidor e alguns ângulos. Indique, em graus, a medida dos
seguintes ângulos:
D
E C
a) AÔB
b) AÔC
c) AÔD
F B d) AÔE
e) AÔF
f) AÔG
G A
O

8. Usando um transferidor, calcule a medida dos ângulos abaixo.
a) b)
E N
O
A
O M
c) d)
P
D
O C O Q
9. Observando os ângulos do exercício anterior, responda.
a) Quais são os ângulos agudos? b) Quais são os obtusos?
Transformação de unidades
Como vimos anteriormente, os ângulos têm uma medida de base, que é o grau, e outras
medidas, chamadas de submúltiplos do grau. Assim, quando necessário podemos fazer trans-
formações nas medidas de ângulos, dependendo do caso, usando a regra da escada proposta
anteriormente.
Exemplos:
a) 27° em minutos b) 27° em segundos
× ×
60 3 .6
00
Graus (°) Graus (°)

27 ° 27 °
Minutos (') Minutos (')
→ 27° . 60’ = 1620’ → 27° . 3.600’’ = 97.200’’

Segundos (")
c) 2°45’ em minutos d) 2°15’30’’ em segundos
2° → 2 . 60’ = 120’ 2° → 2 ⋅ 3.600 = 7.200 ''

120’ + 45’ = 165’  7.200 ''+ 900 ''+ 30 '' = 8.130 ''
15 ' → 15 ⋅ 60 = 900 '' 

e) 130’ em graus e minutos
Graus (°)
→ 130’ : 60 = 2°10’
Minutos (')
÷
60
10. Transforme os itens abaixo em segundos. B
a) 25°40’ b) 12°12’ c) 5°10’ P

2x - 20° C
11. Transforme os itens abaixo em minutos. x - 15°
M
A
a) 12°15’ b) 22°34’
c) 50° d) 3°20’
N
12. Observando a figura, calcule x. .
14. Na figura, calcule o valor do ângulo ABC
A C
x x + 10°
x + 30°
13. Se m ABC ( )
, calcule o valor da
= m MNP
( ) x + 10° x + 20°
x + 35°
expressão − 35°
2 B
Muito provavelmente, foi na cultura grega que a divisão do

Shutterstock.com
círculo em 360 graus tenha ocorrido de maneira explícita através

das tabelas de Hiparco (190-120 a.C.), que, provavelmente, deu
continuidade às ideias do matemático grego Hipsiclo (190-120
a.C.). Em sua obra intitulada Sobre a ascensão das estrelas, Hip-
siclo dividiu o dia e o Zodíaco em 360 partes, possivelmente
inspirado na astronomia babilônica. Nesse mesmo trabalho,
Hipsiclo afirmou que, ao dividir o círculo do Zodíaco em 360
arcos iguais, cada um seria chamado de grau espacial, e, da
mesma forma, se o tempo tomado pelo círculo zodiacal para
retornar a um mesmo ponto de onde se partiu é dividido em
360 tempos iguais, cada um seria chamado de grau temporal.

Sistemas de medidas do ângulo
I) Sistema sexagesimal (unidade: grau)
II) Sistema decimal (unidade: grado)
III) Sistema circular (unidade: radiano)
Operações com medidas de ângulo

Para compreender melhor essas operações, para cada uma delas, demonstraremos alguns
exemplos.
Operações no sistema sexagesimal

1) Adição: adicionamos normalmente as unidades iguais (graus com graus, minutos com
minutos e segundos com segundos), observando que a soma dos minutos e a dos segundos não
podem ultrapassar 60, pois 60’ = 1° e 60’’ = 1’; ou seja, ao ultrapassar, convertem-se a unidade
de segundos para minutos e a de minutos para graus.
Exemplos:
a) 53°17’ 32” + 15°21’25” = b) 42°38’40” + 7°42’37”
53°17 ' 32 '' 42°38 ' 40 '' 49°80 ' 77 ''

+15°21' 25 '' +7°42 ' 37 '' + 1'17 ''
68°38 ' 57 '' 49°80 ' 77 '' 49°81'17 ''
+1°21''
50°21'17 ''
O sistema de medidas que utilizamos
no nível em que estamos é o sexagesimal, Como: 80’ = 60’ + 20’ = 1° + 20’
cuja unidade é o grau. Porém, mais adiante 77’’ = 60’’ + 17’’ = 1’ + 17’’
você irá estudar outros sistemas de medi- 1’+80’ = 81’ - 60’ = 21’
das, o grado (sistema decimal) e o radiano
(sistema circular). Então: 49°+ 1° + 20’ + 1’ + 17’’ =
50°21’17’’
Donatas Dabravolskas/Shutterstock.com
15. Resolva as adições abaixo.
a) 17°20’ + 32°14’ =
b) 35°32’15’’ + 25°10’55’’ =
c) 105°21’32’’ + 22°23’20’’ = Museu do Amanhã, no Rio de Janei-
d) 7°10’45’’ + 15°55’25’’ = ro. Sua cobertura metálica avança
sobre o espelho d’água, formando
e) 77°21’ + 21°40’ = um ângulo agudo com a superfície
f) 104°58’47’’ + 22°17’32’’ = deste.

2) Subtração: procedemos da mesma forma que na adição (graus com graus, minutos
com minutos e segundos com segundos). Porém, as unidades de minutos, segundos e graus
podem vir incompletas, necessitando retirar uma unidade do grau, do minuto ou do segundo
para realizar a operação, ou seja, sempre tornar o minuendo maior que o subtraendo.
Exemplos:
a) 60°28’ - 25°13’ = c) 69°38’ 40” - 27°52’ 55”
60°28 ' Observe que, antes de iniciarmos a sub-

−25°13 ' tração, é preciso fazer os seguintes ajustes:
35°15 '
Como 40’’ < 55’’ → 38’ cede 1’ para 40’’ →
40’’ + 1’ = 40’’ + 60’’ = 100’’
b) 80° - 22°39’45” =
Como 38’ cedeu 1’, então: 38’ - 1’ = 37’
79°59 ' 60 '' 80° - 1° = 79°
60’ Mas 37’ < 52’. Assim, 69° cede 1° para 37’
−22°39 ' 45 '' à 37’ + 1° = 37’ + 60’ = 97’
Para completar os minutos.
57°20 '15 ''
Veja, então, que 69°38’40’’ = 68°97’100’’.
79°60’? Faltam os segundos, logo: Agora podemos iniciar a subtração:
22°39’45’’
60’ - 1’ = 59’ 68°97 '100 ''
60’’, então:
+27°52 ' 55 ''
79°59 ' 60 ''
41°45 ' 45 ''
−22°39 ' 45 ''
57°20 '15 ''
16. Efetue corretamente a diferença entre a medida de ângulos.
a) 140° - 72°21’ = b) 35°12’15’’ - 20°25’25’’ =

c) 78°28’ - 45°45’ = d) 70°37’38’’ - 32°52’58’’ =
e) 109°59’ 60” - 102°21’17’’ = f) 120°10’ - 79°32’14’’ =
g) 180° - 120°17’32’’ =
3) Multiplicação: multiplica-se normalmente o número pelas medidas de grau, minuto e

segundo, observando se os minutos e os segundos passam de 60 devido às transformações.
Exemplos:
a) 2 . (36°14’) b) 20°35 ' c) 5 . (15°32’30’’)
36°14 ' ×4 15°32 ' 30 ''
×2 80°140 ' = ×5
72°28 ' 80° + 2° + 20 ' = 75°160 '150 '' = 75°2° + 40 '+ 2 '+ 30 '' =
82°20 ' 77°42 ' 30 ''

17. Calcule os produtos abaixo.
a) 4 . (20°12’) b) 12 . (12°12’)
c) 8 . (2°10’07’’) d) O quíntuplo do dobro de 12°15’10’’
e) O sêxtuplo de 17°21’32’’ f) O quádruplo de 20°32’40’’
g) O quíntuplo de 70°21’ h) 8 . (25°25’25’’)
i) 2 . (24°30’) j) O triplo de 48°32’
4) Divisão: procede-se do mesmo modo como fora feito na multiplicação, observando que
não poderá sobrar resto nos minutos e nos graus.
Observar somente os casos em que haja sobras para realizar a adequada transformação.
Não misturar unidades diferentes.
Exemplos:
a) (36°40’) : 2 = b) (33°20’) : 4 =
36° 40' 2 33° 20' 4
- 36° -40' 18° 20' - 32° +60' 8°20'
0 0 1 80'
↓ -80'
60' 0
c) 50°17’ 30” : 6 =
50° 17' 30" 6

- 48° + 120' +300 8°22'55"
2° 137' 330"
↓ -132' -330"
120' 5' 0
↓
300"
1. Determine os quocientes pedidos.
a) Metade de 45° b) Quarta parte de 24°30’

45 : 2 = 22,5° = 22°30’ (24°30’) : 4 = 6°7,5’ = 6°7’30’’

18. Determine os quocientes pedidos.
a) 24° : 4 b) Metade de 93°

c) 17° : 2 d) Quinta parte de 20°30’50’’
e) 11° : 8 f) 26°36’40’’ : 5
Tipos de ângulo
Ângulos congruentes (≅)
Dois ângulos são considerados congruentes quando possuem a mesma medida.
Observe a figura:
O
120° M
A
Q
R P 120°
≅ MOA
QRP → QRP .
é congruente a MOA
Ângulos consecutivos
O ângulo será consecutivo quando possuir dois ângulos com o mesmo vértice e pelo menos
um lado em comum.
A
Os ângulos AÔC e CÔB são consecutivos, pois admitem o
C lado OC e o vértice O em comum, como também os ângulos
AÔC e AÔB são consecutivos, admitindo o lado OA e o vértice O
em comum.
B
O
Ângulos adjacentes
Dois ângulos são adjacentes quando são consecutivos e não possuem pontos internos
comuns.
Os ângulos AÔC e AÔB possuem pontos internos comuns:

A
Os ângulos CÔB e AÔB possuem pontos internos
C comuns.
Verifique que os ângulos AÔC e CÔB são consecutivos
e não possuem pontos internos comuns. Por isso, eles
são denominados ângulos adjacentes.
B
O
1. Observando a figura dada abaixo, responda a) Calcule o valor de x.

a cada item pedido.
Solução:
B C 15° + x + 80° + 6 x − 10° + 25° = 180°

7 x + 110° = 180° → 7 x = 180° − 110°
70°
x= → x = 10°
7
A O D
b) Quais os ângulos congruentes?
a) Dois pares de ângulos adjacentes: Solução:
Solução: ≅ EOD
AOB
AÔB e BÔC; BÔC e CÔD.
3. Examine as medidas dos ângulos ao lado
b) Um par de ângulos não adjacentes: e responda.
Solução: B
AÔB e CÔD.
30°
c) Dois pares de ângulos consecutivos: 70°
Solução:
A
AÔB e AÔC; BÔD e CÔD.
C
D
40°
110°
2. Com base na figura abaixo:
C
B D
80° 6x - 10°
50° E
25° 15° + x
A O E

a) Quais os dois ângulos cuja soma das me- b) Quais os dois ângulos cuja soma das me-
didas é 90°? didas é 180°?
e
C E (40° + 50° = 90°)
(70° + 110° = 180°)
AeD
19. Faça a associação correta entre os ângulos considerados congruentes.
a 90° Ângulo raso, ou de meia-volta.
b 180° Ângulo de uma volta.
c 45° Ângulo reto.
d 360° Metade de um ângulo reto.
20. Observando a figura abaixo, classifique as afirmações em verdadeiras ou falsas.
a) AÔB e AÔC são ângulos consecutivos.

E D b) BÔC e CÔD são ângulos adjacentes.
F C c) AÔB e DÔE são ângulos congruentes.
d) DÔE e EÔF são ângulos adjacentes e congruentes.
15° e) CÔD e DÔF são ângulos adjacentes e con-
B gruentes.
f) BÔC e DÔF são ângulos congruentes.
A
O
Bissetriz de um ângulo
É uma semirreta de origem no vértice do ângulo que o divide em dois ângulos congruentes.
A
C ≅ BOC

O AOC

21. Na figura dada abaixo, OQ é bissetriz do 23. Encontre o valor de cada ângulo abaixo:
ângulo RÔT. Sabendo que o ângulo RÔQ =
37°25’32’’, responda.
a) Qual é a medida de QÔT ?

b) Qual é a medida de RÔT ?
R
Q 6x + 15°
T 2x + 5°
22. Observe atentamente o desenho abaixo. 24. Calcule x sabendo que as retas formam
Sabendo que OR e OP são bissetrizes dos ân- um ângulo reto.
gulos MÔN e NÔB, determine o ângulo MÔB.
M
x
17° O
R
x + 10°
N 22°
x + 20°
P
B x + 20°
A aplicação dos conceitos e das propriedades dos ângulos em nosso cotidiano é

muito frequente nas construções, nas artes, na Astronomia e em vários outros ramos do
conhecimento humano. Observe exemplos dessa utilização na construção de rampas de
estacionamentos, escadas rolantes e passarelas. É muito importante que elas tenham um
ângulo adequado, para que seja confortável e segura sua utilização, caso contrário pode
haver riscos de acidentes devido a uma inclinação inadequada. Então, dê uma olhada à
sua volta e perceba que quase tudo que nos rodeia contém ângulos.

Retas perpendiculares
Duas retas são consideradas perpendiculares quando, estando em um mesmo plano,
têm um ponto em comum (concorrentes) e formam somente ângulos retos (4 ângulos retos).
n m ⊥ n (m é perpendicular a n)
O n ⊥ m (n é perpendicular a m)
Quando tivermos retas coplanares concorrentes (aquelas que possuem um ponto comum) que
não formarem ângulos retos entre si, chamaremos essas retas de concorrentes oblíquas. Nesse
caso, as retas formarão dois ângulos agudos e dois ângulos obtusos.
Veja o desenho:
c
r
r ∠ s (r é oblíqua a s)
a b a e b = agudos
s c e d = obtusos
Ângulos complementares
Dois ângulos são chamados de complementares quando a soma de suas medidas é nu-
mericamente igual a um ângulo reto (90°). Veja o desenho:
Complemento 90° − a
Complementar → â +
b = 90°
b
Para calcular o complemento de qualquer

ângulo, devemos determinar a diferença entre
a 90° e esse ângulo.

1. Determine o complemento dos ângulos abaixo:
a) 52° b) 72°35’
90° - 52° = 38° 90 - 72°35’ = 17°25’
Logo, 38° é o complemento do ângulo 52°.
89°60 '
c) Dois ângulos, x e 35°, são complementares. −72°35 '
Qual o valor de x? 17°25 '
Solução:
Como x e 35° são complementares, x + 35° = 90°. Assim, 17°25’ é o complemento do ângulo
Temos: 90° - 35° = x. Logo, x = 55°. 72°35’.
25. Determine a medida dos complementos dos ângulos dados.
a) 84° b) 25°30’ c) 20°17’
26. Sendo dois ângulos adjacentes e complementares e sabendo-se que um deles mede 28°35’40’’,
qual é o valor do outro ângulo?
27. O dobro da medida de um ângulo adicionado à medida do seu complemento é 240°. De-
termine o valor desse ângulo.
28. Quanto mede um ângulo cujo valor é igual ao quádruplo do seu complemento?
29. Calcule x nas figuras abaixo, sabendo que os ângulos formados são adjacentes complementares.
a) b) c)
3x x 65°
2x 65°
x + 10°

Ângulos suplementares
Dois ângulos são ditos suplementares quando a soma de suas medidas é igual a um ângulo
raso (180°). Veja o desenho abaixo:
Suplementar → â +
b = 180°
b
Suplemento: 180° − a
a
1. Qual é a maneira de se representar o suple- Solução:

mento de um ângulo x? 180° - 108° = 72°.
Solução: O suplemento de 180° é 72°.
A expressão que representa o suplemento b) 91°31’40”
do ângulo x é 180° - x.
Solução:
180° - 91°31’40’’ = 88°28’20’’
2. Determine o suplemento dos ângulos pe-
didos. 179°59 ' 60 ''
−91°31' 40 '' O suplemento de 91°31’40’’
a) 108°
88°28°20 '' é 88°28’20’’.
30. A soma do complemento com o suplemento de um ângulo é 130°. Quanto mede o ângulo?
31. De um ângulo, tira-se sua terça parte e, depois, a metade do suplemento do que restou e
obtêm-se 20 graus. Quanto vale sua medida?
32. A quinta parte da medida do suplemento de um ângulo mede 25°. Quanto mede o ângulo?
33. Calcule o suplemento de:
a) 152° b) 83° c) 120°29’ d) 175°43’

34. Dados dois ângulos adjacentes suplementares e sabendo que um deles é 125°35’42’’, deter-
mine a medida do outro ângulo.
35. O quádruplo da medida do suplemento de um determinado ângulo é igual a 120°. Qual é a

medida desse ângulo?
36. Determine o valor da variável nos desenhos abaixo sabendo que os ângulos são adjacentes
suplementares.
a) b)
9x +50°
120°
x
40° x
c)
2x +15°
2x – 15°
37. A quarta parte da medida de um ângulo mede 30°. Calcule a medida do seu suplemento.
Ângulos opostos pelo vértice

Observe atentamente o desenho da figura:
São ângulos cujos lados são semirretas opostas aos lados do outro.
Dois ângulos são opostos pelo

a b vértice quando têm o mesmo vér-
tice e os lados de um deles são o
prolongamento dos lados opostos
do outro.
Dois ângulos, quando são ditos opostos pelo vértice, são congruentes (possuem as mes-
mas medidas).
Exemplo:
Dois ângulos opostos pelo vértice têm suas medidas, em graus, dadas por 3x - 40° e 2x +
10°. Com base nessa informação, calcule x.

2x + 10°
3 x − 40° = 2 x + 10°
3 x − 2 x = 10° + 40°
x = 50°
3x - 40°
O uso de softwares no estudo dos ângulos

Alguns programas e aplicativos estão à disposição para auxiliar a aplicabilidade da geome-
tria no cotidiano. Esses softwares ajudam a estabelecer uma ponte entre o desenvolvimento do
estudo e a aprendizagem.
O ângulo é a medida que determina o vértice entre duas semirretas. Então, podemos de-
terminar suas medidas aplicando programas como o GeoGebra.
Exemplo: Construir um ângulo usando a ferramenta GeoGebra.
Reprodução
Observe na aba ferramentas a opção ângulo. Nessa opção, pode-se estabelecer não só o
tamanho das semirretas, como também o valor em grau do ângulo.
38. Observando a figura ao lado, escreva: b a
a) Dois pares de ângulos opostos pelo vértice. c d

b) Dois pares de ângulos adjacentes.
c) Dois pares de ângulos de mesma medida. f e
d) Dois pares de ângulos suplementares.
g h

39. Calcule x e y na figura abaixo.
x a + 5°
2a - 20°
2 x − 10° 3x
40. As medidas de dois ângulos opostos pelo vértice são: e − 10°. Calcule x e os
ângulos. 3 2
41. Determine, nas figuras abaixo, o valor das variáveis x, y e a.
a) b)
x+y
a
98° 60° x
x + 50°
y a
1. Calcule. 3. O quádruplo de um determinado ângulo

tem medida igual a 40°16’12’’. Quanto mede o
a) 47°22’37’’ + 42°32’17’’ dobro desse ângulo?
b) 3 . (42°17’)
c) 62°42’ - 18°52’ 4. Um ângulo raso é formado por dois ângulos
2. A quinta parte de um determinado ângulo adjacentes que são representados por 6x + 30°
tem medida igual a 32°10’05’’. Determine qual e 2x + 30°. Qual é o valor de cada um desses
a medida total desse ângulo. ângulos?

5. Um ângulo de medida igual a 129°40’ é di- Agora, considere as afirmações abaixo:
vidido em duas partes, gerando ângulos con-
gruentes. Qual é a medida de cada um desses a) Os ângulos AÔB e BÔC são consecutivos.
ângulos congruentes? b) Os ângulos AÔB e BÔC são adjacentes.
c) Os ângulos AÔB e AÔC são consecutivos.
6. Transforme os valores abaixo em minutos. d) Os ângulos AÔB e AÔC são adjacentes.
e) OB é bissetriz do ângulo AÔC.
a) 32°10’ b) 5°25’
f) OC é bissetriz do ângulo BÔD.
c) 80° d) 180’’
g) OC é bissetriz do ângulo AÔE.
7. Calcule o valor de x sabendo que os dois h) AÔB e AÔE são consecutivos, mas não são
ângulos são congruentes. adjacentes.
i) BÔC e CÔD são adjacentes.
Ao classificar as afirmações acima em verda-

x + 100° deiras ou falsas, um aluno deu as seguintes
respostas:
a) V b) V c) V d) F e) V
f) F g) V h) V i) V
160°- 3x
Se cada afirmação analisada corretamente vale
1 ponto, qual foi a nota desse aluno?
9. A terça parte do complemento de um ângulo

8. Observe a figura abaixo.
mede 20°. Quanto mede o ângulo?
10. A quinta parte da medida do suplemento de

D um ângulo mede 15°. Quanto mede o ângulo?
E
C
11. Na figura, temos a = 5b. Calcule x.
40° B a
20° b
30° x + 30°
30° A
O
O conceito de ângulo e seus elementos.

A identificação de uma região angular.
A unidade de medida de um ângulo.
A efetuar as operações com ângulos.
Tipos de ângulo e suas características.
A compreender que os ângulos podem ser trabalhados através de softwares.

Estudo de
CAPÍTULO 13 triângulos,
quadriláteros e
circunferências
Para começar
O triângulo e seus elementos
1) Definição
Dados três pontos não alinhados A, B e C, chama-se triângulo a união dos
segmentos AB, BC e CA.
A
ABC = AB ∪ BC ∪ CA
B C
2) Região triangular
É a união do triângulo ABC com o conjunto dos pontos interiores.
A Elementos do triângulo:
Vértices: A, B, C
Lados: AB , BC , AC
= ABC
Ângulos internos: Â = BÂC, B eC
= ACB

B C
Reconhecendo e classificando triângulo

A classificação dos triângulos é feita levando em consideração dois parâ-
metros importantes.
a) Classificação dos triângulos quanto aos lados: nesse tipo de classificação,
iremos considerar a congruência dos lados.
Equilátero: os Isósceles: Escaleno: os três

três lados são dois lados são lados são não
congruentes. congruentes. congruentes.
234 Capítulo 13 — Estudo de triângulos, quadriláteros e circunferências

b) Classificação dos triângulos quanto aos ângulos: nesse tipo de classificação, iremos con-
siderar a medida dos ângulos internos.
C
A
C
B
A B B C A
Â = 90° ,C
A, B < 90° Â > 90°
Retângulo: Acutângulo: Obtusângulo:

possui um ângulo reto. possui os três ângulos possui um ângulo
agudos. obtuso.
Propriedades importantes
Teorema do ângulo externo:
Em qualquer triângulo, cada ângulo externo é igual à soma dos internos não adjacentes.
A
Êx + C = 180°
Â + B + C = 180°
Assim, Êx + C = Â + B + C → Êx = Â + B
Em qualquer triângulo, a soma dos seus

Êx
ângulos internos é sempre igual a 180°.
B C
P
Soma dos ângulos externos:
Em qualquer triângulo, a soma dos ângulos 5x
externos é 360°.
3x 60°
Q R
Determine o valor da variável x.

A α
α + β + γ = 360° 5 x + 3 x + 60° = 180°
8 x = 180° − 60°
8 x = 120°
γ b 120°
x= → x = 15°
8
Capítulo 13 — Estudo de triângulos, quadriláteros e circunferências 235

Desigualdade nos triângulos:
Em todo triângulo, ao maior lado opõe-se o maior ângulo, e vice-versa.
c b a ≥ b ≥ c ⇔ A ≥ B
≥C

B a C
Condição de existência de um triângulo

Para construir um triângulo, não podemos utilizar qualquer medida, temos que seguir a
condição de existência.
Para construir um triângulo, é necessário que a medida de qualquer um dos lados seja
menor que a soma das medidas dos outros dois.
Exemplo:
B
a<b+c 14 < 10 + 8
a b b<a+c 10 < 14 + 8
14
c<a+b 10 8 < 14 + 10
c A 8 C
1. Calcule a medida do ângulo x de cada triângulo.
a) b) c) d)
B A
A A
75° 2x
x + 30° 30°
x 3x
E x
50° x x x Z Z X
D F B C

2. Em um triângulo, temos 3 ângulos de me- II. Um triângulo existe seja quais forem as
didas iguais a 3x + 4°, 2x - 15° e 5x - 10°, medidas dos lados.
respectivamente. Qual a medida de x? III. A soma dos ângulos internos de um triângu-
lo é a medida de um ângulo de meia-volta.
3. Em um triângulo isósceles, o ângulo do vértice
mede 70°. Quanto mede cada ângulo da base? Estão incorretas, as sentenças:
4. Um triângulo retângulo tem dois dos seus a) I e III. b) I e II.

ângulos congruentes. Qual é o valor de cada c) II e III. d) I, II e III.
ângulo desse triângulo?
6. Paula quer construir um triângulo de me-
didas 4 cm, 5 cm e 10 cm. Patrícia falou que
5. Analise as sentenças:
era impossível fazer um triângulo com essas
I. Um triângulo pode possuir até dois ângulos medidas. Patrícia está correta? Justifique sua
obtusos. resposta.
Construção de triângulos com auxílio de régua e compasso

Usando lápis, papel e instrumentos como régua, compasso e esquadro, pode-se resolver
problemas que necessitem de construções geométricas para estabelecer a relação entre a teoria
e a prática. Para isso, podemos acompanhar o passo a passo a seguir:
1. No papel, usando régua e lápis, trace uma traçar vários segmentos de arcos realizados por
reta que ligue dois pontos quaisquer. compasso para marcar os pontos que serão
2. Escolha um dos pontos e indique-o como vértices do triângulo formado.
centro de uma circunferência. Apoie o com- Exemplificando:
passo nele e abra até o outro ponto. Dese-
nhe uma circunferência.
3. Encontrando qualquer outro ponto na cir-
cunferência, podemos traçar, com a régua
ou com o esquadro, uma segunda e terceira
reta que una os três pontos, concretizando
um triângulo.
Exemplificando:
Passo a passo
B O C
1. Transporte o segmento maior para um lugar
conveniente:
• Marque um ponto num lugar conveniente
do papel (ponto A).
• Apoie a ponta seca do compasso numa
extremidade do maior segmento dado e
Simplificando as construções geométricas a ponta com grafite na outra extremidade
utilizando instrumentos de desenho, podem-se do mesmo.

• Sem mexer na abertura do compasso, faça dado; esta circunferência (arco) encontra a

o mesmo com o outro ponto (ponto B). semirreta AN ' em C.
• Usando a régua, desenhe o segmento AB.
4. Com a régua, marque AC.
2. Transporte o ângulo dado, de forma que 5. Faça o mesmo com BC.
seu vértice coincida com A e um de seus
lados com o segmento AB. Exemplificando:
• Apoiando o compasso no vértice do ân-
gulo dado, trace uma circunferência (arco)
de raio menor do que AB; esta encontra
os lados do ângulo em M e N.
• Usando o mesmo raio, trace a circunferên- N
cia (arco) com centro em A, encontrando
M
o segmento AB em M’.
• Tendo como centro em M’, trace a circun-
ferência (arco) de raio MN; ela encontra a
circunferência (arco) de centro A em N’.
A M' B
• Use a régua para traçar a reta (semirreta
de origem A), passando por N’.
N'
3. Transporte os centros para traçar a circun-
ferência (arco) de raio igual ao outro lado C
7. Trace um triângulo com lados que tenham 9, 12 e 15 cm de comprimento e verifique o seu
tipo quanto aos lados e quanto aos ângulos.
8. Construa um triângulo seguindo o passo a passo: com a régua, trace o segmento de reta MN
com 4 cm de comprimento. Fixe o compasso, com uma abertura de 2 cm, na extremidade M e
trace um arco de circunferência. Fixe o compasso, com uma abertura de 3 cm, na extremidade
N e trace um novo arco de circunferência. Marque o ponto P na intersecção dos dois arcos. Una
M com P (MP ) e N com P (NP ).
Aplicação de triângulos em
Guenter Albers/Shutterstock.com
estruturas arquitetônicas
A geometria está presente em todo o nosso
cotidiano. Elementos da natureza, embalagens,
brinquedos, objetos de uso escolar e constru-
ções são alguns exemplos de elementos geo-
métricos no dia a dia. Se observarmos algumas
obras históricas, como as pirâmides do Egito,
também podemos afirmar que houve aplicações
geométricas.

O envolvimento da geometria na arquitetura é primordial para que as construções se es-
tabeleçam. Inúmeras delas utilizam-se da aplicabilidade dos triângulos para sua estruturação.
Consequentemente, há a utilização de cálculos matemáticos. Entre eles, podemos citar:
Cálculos e medições de áreas e perímetros.

Representações angulares.
Medidas e determinação de espaços, etc.
Romrodphoto/Shutterstock.com
Pavel L Photo and Video/Shutterstock.com

Pirâmide do Louvre, no pátio principal do Palácio do Louvre,
Hotel Burj Al Arab, em Dubai, Emirados Árabes Unidos. em Paris, França.
Em relação à medição, podemos citar a representação simbólica do Teorema de Pitágoras.
Pitágoras foi um grande matemático e filósofo da Grécia Antiga e é apreciado até

hoje. Contribuiu expressamente para os conhecimentos matemáticos e filosóficos de sua
época. Ele afirmou que as estrelas e a Terra giravam ao redor do Sol. Afirmou também
que a Terra era esférica. No Egito, conseguiu desenvolver o Teorema de Pitágoras, que
possibilita encontrar a medida de um comprimento diagonal (hipotenusa) elevando-a ao
quadrado e igualando-a à soma dos quadrados de seus lados adjacentes (catetos).
a2 = b2 + c2
Esse conhecimento muito tem contribuído para a aplicação geométrica nos dias de hoje.
Utilização de mosaicos e ladrilhos na construção de

polígonos
Ladrilho é uma peça quadrada ou retangular, com pouca espessura, de cerâmica, barro
cozido, cimento, mármore, pedra, arenito ou metal, também conhecido como mosaico.
Para construir um mosaico, usa-se o conhecimento básico de medidas de polígonos regu-
lares. Não há cálculo específico para a sua construção geométrica, já que se trata de material
arquitetônico artístico. Porém, se se quiser construir um ladrilho quadrangular com polígonos
triangulares, escolhe-se a medida da peça e traçam-se diagonais. Para as medidas das diagonais,
podemos utilizar o Teorema de Pitágoras.
Traçam-se diagonais AD e BC criando 4 triângulos isósceles. Para determinar essas diago-
nais, calculamos o valor de sua hipotenusa, sabendo que as medidas dos catetos são 20 cm.

B C
20 cm
AC e BD

diagonais
A D
20 cm
Exemplo:
d 2 = 202 + 202 → d 2 = 400 + 400 → d 2 = 800

a = b + c → 
2 2 2
d = 800 → d = 20 2 = ~ 28, 2 cm

O polígono é a figura plana que compõe, na maioria das vezes, um ladrilho. Ele pode apre-
sentar várias formas, desde a forma triangular até a icosagonal.
A junção de tipos diversos de mosaico pode dar impressão de polígonos.
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B
b
b' a, b, c, d, e - ângulos externos

a’, b’, c’, d’, e’ - ângulos internos
c
A Diagonais são segmentos que unem
a' c' dois vértices não consecutivos.
C
a Exemplo: BE , BD...
Obs.: Os ângulos internos do polígono

são chamados ângulos do polígono.
d'
e' d
D
E
e

Os quadriláteros e seus elementos
Quadrilátero é o polígono de quatro lados.
1) Elementos
Considere o quadrilátero ABCD da figura:
Os pontos A, B, C e D são vértices. A e C, B e D são vértices opostos.
Os segmentos AC e BD são as diagonais.
a
b
c d
A
a
b
c d
C
A B
D
C
A B
D
B
a
b
c d
C
A B
D
C
A B D

D a
b
c d
C
2) Ângulos do Quadrilátero
Observando o quadrilátero ABCD, destacamos:
Ângulos internos: ,
A, B .
C eD Ângulos externos:
a,
b, .
ced
Soma dos ângulos internos: Si = 360°. Soma dos ângulos externos: Se = 360°.
Quadriláteros especiais
Paralelogramo
É todo quadrilátero que possui seus lados opostos congruentes (mesmo comprimento) e
paralelos.
A B
AB ≡ JR ; AB / / JR
AJ ≡ BR ; AJ / /BR
J R

Dentre os paralelogramos, podemos destacar:
Retângulo: É um parale- Losango: É um paralelo- Quadrado: É um parale-

logramo que possui os quatro gramo que possui os quatro logramo que possui os quatro
ângulos internos retos (iguais lados congruentes (mesma lados congruentes e os quatro
a 90°) e os lados opostos con- medida de comprimento). ângulos internos retos.
gruentes entre si.
Propriedades dos paralelogramos

Paralelogramos são polígonos que possuem os lados opostos paralelos com medidas
geometricamente iguais.
Nos paralelogramos, os ângulos opostos são iguais, e os ângulos internos consecutivos de
cada lado são suplementares.
1a Propriedade: Os lados opostos de um paralelogramo são congruentes.

2a Propriedade: Os ângulos opostos de um paralelogramo são congruentes.
3a Propriedade: As diagonais de um paralelogramo se cruzam nos respectivos pontos
médios.
Ponto médio é o ponto que divide o segmento em dois segmentos iguais.
Trapézio: É o quadrilátero que possui apenas dois dos seus lados opostos paralelos.
Os trapézios podem ser:
I. Retângulo (tem ângulo de 90°)

II. Isósceles (2 lados iguais)
III. Escaleno (3 lados diferentes)
R P
Todo quadrilátero pode ser dividido em

dois triângulos.
J M
A soma dos ângulos internos de qualquer quadrilátero convexo é sempre igual a 360°.

Classificação dos quadriláteros
Trapézio escaleno
Trapézios Trapézio retângulo
Trapézio isósceles
Quadriláteros
Retângulo
Paralelogramos Losango
Quadrado
1. Observe o quadrilátero abaixo e determine o valor de cada ângulo interno do mesmo.

A B
3x + 10° 4x + 20°
2x - 50° x
D C
Solução:
3x + 10° + 4x + 20° + 2x - 50° + x = 360°
10x - 20° = 360° → 10x = 380° → x = 38°
Então:

A = 3 ⋅ 38° + 10° = 124° = 4 ⋅ 38° + 20° = 172°
B = 2 ⋅ 38° − 50° = 26°
D = 38°
C
+C
A+B = 124° + 172° + 38° + 26° →
+D A+B +C
+D = 360º
O diâmetro da Terra foi medido pela primeira vez por Eratóstenes. Esse feito foi
realizado sem que ele saísse da biblioteca em que trabalhava. Eratóstenes tinha muito
interesse nas ciências e ouviu comentários de viajantes que tinham estado na cidade de
Siena, que diziam que, exatamente ao meio-dia do primeiro dia de verão (21 de junho),
o Sol se colocava sobre a cabeça das pessoas, dirigindo os raios de uma forma vertical.
Olhando-se um poço profundo, podia-se ver o reflexo do Sol no fundo do poço.

Alexandria
7
O
l
o So
Luz d
800 km
O
7
7O Siena
Centro da Terra
1 7
+
50 360
É como se a Terra fosse uma pizza grande fatiada
em 50 partes com bordas de 800 km. Então: 800 .
50= 40.000 km (comprimento da borda da pizza).
Eratóstenes observou que, nesse mesmo circunferência tem 360°, e um deslocamento

dia e hora, em Alexandria, havia uma sombra angular de 7° corresponde aproximadamente
provocada por raios solares que não estavam a 1:50 de um círculo, e essa medida em graus
sendo projetados verticalmente, mas forman- equivale a 800 km, então a volta completa
do um ângulo um pouquinho maior que 7° em deverá corresponder ao diâmetro da Terra,
relação à cidade de Siena, que ficava a 800 km que deverá ser aproximadamente 800 . 50
de distância. Eratóstenes calculou o diâmetro = 40.000 km. Atualmente, sabemos que o
da Terra fazendo a seguinte análise: se uma diâmetro da Terra mede 39.830 km.
9. Em um quadrilátero, os ângulos medem 11. Com base no conhecimento sobre soma

respectivamente 2x + 15°, 3x + 20°, 5x + 10° e dos ângulos internos nos quadriláteros, calcule
5x + 15°. Qual é a medida de x? o valor de x.
10. Calcule o valor de y na figura abaixo. M O

2x + 50° 90°
130° 2y
110°
2y 130o 3x + 10° R

12. (ITA) Dadas as afirmações:
I. Quaisquer dois ângulos opostos de um quadrilátero são suplementares.
II. Quaisquer dois ângulos consecutivos de um paralelogramo são suplementares.
III. Se as diagonais de um paralelogramo são perpendiculares entre si e se cruzam em seu ponto
médio, então esse paralelogramo é um losango.
Podemos garantir que:

a) Todas são verdadeiras. b) Apenas I e II são verdadeiras.
c) Apenas II e III são verdadeiras. d) Apenas II é verdadeira.
e) Apenas III é verdadeira.
13. Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes sentenças.
Todo retângulo é trapézio. Nem todo quadrado é retângulo.
Todo paralelogramo é retângulo. Todo losango é paralelogramo.
Nem todo trapézio é paralelogramo.
14. (Uerj) Se um polígono tem todos os lados iguais, então todos os seus ângulos internos são
iguais. Para mostrar que essa proposição é falsa, pode-se usar como exemplo a figura denominada:
a) losango. b) trapézio. c) retângulo. d) quadrado.
15. A figura abaixo é um losango. Determine 16. Determine o valor do menor ângulo do
o valor de x e y, a medida da diagonal AC, da quadrilátero.
diagonal BD e o perímetro do triângulo DMC.
A 2x + 15° 2x + 15°
15
20 M y
B D
x x
x
25
C
Áreas
Área é a medida da superfície, é o espaço interno de qualquer figura geométrica plana.
Triângulo
Polígono de três lados. Sua área pode ser representada por:
b⋅h sendo b a medida da base e h h

a medida da sua altura.
2
b

1. Seja um triângulo com 12 cm de base e 4 cm de altura. Qual a medida de sua área?
Solução:
12 ⋅ 4 48
A= = = 24 cm2
2 2
Quadriláteros
Polígonos com quatro lados. Eles podem
se apresentar nos seguintes tipos:
l
A=l.l
Quadrado: Figura geométrica plana A = l2
com quatro lados de medidas iguais e quatro
ângulos retos (90º).
l
1. Um quadrilátero do tipo quadrado tem lado medindo 3,2 m. Qual a sua área em m2?
Solução:
(3,2)2 = 10,24 m2
Retângulo: Quadrilátero de lados opos-

tos paralelos e congruentes. Sua área é calcu-
lada pelo produto da base pela altura.
Os segmentos paralelos de um retângulo
possuem a mesma medida.
A = b⋅h
1. Um terreno tem forma retangular, com medidas 3 m e 10 m. Qual a área total desse terreno?
Solução: A = 3 . 10 = 30 m2

Paralelogramo: Quadrilátero com quatro lados opostos congruentes (mesma medida).
Nessa figura, os lados opostos são paralelos. Os ângulos são agudos (<90º) e obtusos (>90º).
A = b⋅h
Altura (h)
O paralelogramo é um retângulo com
angulação diferente de 90º.
Base (b)
1. Calcular a área de um paralelogramo de medidas 20 mm e 50 mm.

Solução:
A = 20 . 50 = 1.000 mm2
Trapézio: Quadrilátero que possui bases b

diferentes (maior e menor) e lados opostos,
podendo ser isósceles ou reto. Sua área é calcu- (B + b ) ⋅ h
lada pela soma dos valores da base maior e da
h A=
base menor. O resultado deve ser multiplicado
2
pela altura e depois dividido por 2.
B
1. Um trapézio isósceles possui bases com medidas 3 e 8 cm e altura 5 cm. Qual a sua área?
Solução:
(8 + 3) ⋅ 5 11 ⋅ 5 55
= = = 27, 5 cm2
2 2 2
Losango: Quadrilátero de lados
opostos congruentes e inclinados entre D⋅d
si. A sua área é o produto de suas diago- d
A=
nais: maior (D) e menor (d), dividido por 2.
2

1. Calcule a área de um losango com diagonais 2. Calcule a área de um losango que possui
medindo 4 e 6 cm. diagonal maior medindo 20 cm e diagonal
menor medindo 14 cm.
Solução:
Solução:
6 ⋅ 4 24 Aplicando a fórmula:
A= = = 12 cm2
2 2 D = é a medida da diagonal maior.
d = é a medida da diagonal menor.
3. Encontre a medida da diagonal maior de um
D ⋅ d
losango que apresenta área igual a 60 m², A= =
sabendo que a diagonal menor mede 6 m. 2
20 20 ⋅ 14
Solução: =
2
D ⋅ d D ⋅6 280
A= → 60 = → 60 ⋅ 2 = 6D → = 140 cm2
2 2 14 2
120
D= → D = 20 m
6
17. Pedro irá trocar o piso da sala de sua casa. Utilizando uma fita métrica, ele fez a medição da
sala e encontrou a medida 3 m x 4 m (lê-se 3 metros por 4). Ajude Pedro a calcular a metragem
total de piso que precisará utilizar.
18. Dada a figura a seguir e sabendo-se que os

19. Um terreno tem a forma de um trapézio
dois quadrados possuem lados iguais a 4 cm,
retângulo ABCD, conforme mostra a figura, e
sendo O o centro de um deles, quanto vale a
as seguintes dimensões: AB = 25 m, BC = 24
área da parte preenchida de amarelo?
m, CD = 15 m.
a) 100 b) 20 c) 5 D C
d) 10 e) 14
O A B
Se cada metro quadrado desse terreno vale

R$ 50,00, qual é o valor total do terreno?

20. A base de um retângulo é o dobro de sua altura. Determine suas dimensões, em cm, sendo
72 cm2 sua área.
21. As bases de um trapézio isósceles medem, respectivamente, 4 cm e 12 cm. Determine a

área desse trapézio sabendo que o seu perímetro é igual a 26 cm.
22. Sabendo que a área de um quadrado é 36 cm², qual é seu perímetro?
Equivalência entre figuras planas

Figuras equivalentes são consideradas figuras com valores iguais. Portanto, as figuras pos-
suem a mesma área, mesmo sendo figuras diferentes.
Exemplo:
b⋅ h
A=
A=l.l 2
8⋅ 4
A = 4 . 4 = 16 A= = 16
2
De acordo com as áreas das figuras planas, podemos relacionar a equivalência entre os
seus resultados (Aq∼ Ar).
Decomposição de polígonos em triângulos e

quadriláteros
A decomposição é a “quebra”, o “partir” de um determinado polígono em figuras geomé-
tricas planas conhecidas. No caso, triângulos e quadriláteros.
Observe o polígono:
Este é um pentágono regular. Decompondo, podemos ter 1 triângulo e 1

trapézio.
Decompondo, podemos encontrar 5 Ou, dependendo da visão geométrica, outras

triângulos. decomposições são possíveis.
A soma das áreas de cada figura encontrada sempre será igual à área do polígono inicial.

1. Observando o polígono a seguir, calcule sua área total.
Solução:
C
Decompondo, temos:
C
2 cm
2 cm
D 3 cm
B E
1
D 3 cm
B E
3 cm
3
2
3 cm
A 4 cm F
A 4 cm F
Calculando as áreas:
4⋅2 3⋅ 3
Área 1: A = = 4 cm2 Área 2: A = 4 . 3 = 12 cm2 Área 3: A = = 4 , 5 cm2
2 2
Área total do polígono: A1 + A2 + A3 = 4 + 12 + 4,5 = 20,5 cm2
23. Determine as áreas dos seguintes polígonos. As medidas indicadas estão expressas em
centímetros.
12
2 2 2 1 1 1
2 3 2
5 6
5

Circunferência
É o conjunto de pontos equidistantes de Centro – Ponto que fica no “meio” da cir-
um centro que delimita uma figura geométrica cunferência.
circular. Raio – Segmento de reta que une o centro
a um ponto na extremidade da circunferência.
Diâmetro – Segmento de reta que une dois
pontos nas extremidades da circunferência,
passando pelo centro da mesma. É o dobro
do raio (d = 2 . r).
Corda – Segmento de reta que une dois pon-
tos nas extremidades da circunferência sem
passar pelo centro da mesma.
Arco – Segmento angular que une dois pon-
tos na circunferência.
Como calcular o perímetro

C = 2π ⋅ r de uma circunferência?
(medida da circunferência) O p é um número matemático constante.
Estrategicamente foi registrado com a letra
grega pi para simplificar sua utilização. É con-
Elementos da circunferência siderado um número misterioso, pois, além de
ser uma constante infinita, nunca conhecere-
B mos seu último algarismo.
Para encontrar esse valor, foram igualadas
razões de circulares envolvendo perímetros e
diâmetros de círculos.
Digamos:
A Perímetropneu Perímetroaliança 2πr

= = =π
O Diâmetropneu Diâmetroaliança 2r
Esse valor corresponde a:

3,14159265358979323846...
D C Sabendo que o comprimento da circunfe-

rência corresponde a C = 2p . r, sendo o valor de
π um número irracional (3,14), e conhecendo o
valor do raio, podemos calcular o comprimento
O é o centro (perímetro) da circunferência.
Exemplo: Sendo o raio igual a 3 cm, qual o
AO é o raio perímetro da circunferência que contém esse raio?
BC é o diâmetro C = 2π ⋅ r →
BD é a corda 2 ⋅ 3,14 ⋅ 3 =

AB é o arco 18, 84 cm

Construção de circunferências
Para traçar uma circunferência utilizando régua e compasso, seguimos os seguintes passos:
1. Determinar o centro (C) da circunferência a ser traçada com um lápis grafite.
2. Apoiar a ponta do compasso no zero da

régua e abrir até o comprimento do raio
proposto.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
3. Apoiar a parte que fura do compasso em C 4. Feito o arco completo, está pronta a circun-
e traçar circularmente ao redor do centro ferência.
na abertura proposta pelo raio na régua.
Será o ponto P.
P C P C

24. Na figura abaixo, qual dos pontos está mais 25. Observe a figura seguinte e as afirmações:
próximo do ponto O?
I. OA é raio.
C
a) O ponto A. D
b) O ponto B. A II. CB é diâmetro.
c) O ponto C. III. CB é corda. O
d) Todos.
e) Apenas A e B. C IV. CD é corda. B A
O
Quantas são verdadeiras?
B a) 1 b) 2 c) 3 d) 4
Equidistância na Geometria
Figuras equidistantes são figuras que apresentam a mesma distância uma da outra, de
acordo com o elemento observado entre elas. Pode ser o vértice, o ápice, a base, etc. A palavra
equidistante significa distância igual.
Exemplificando:
A B
O vértice da base do quadrado A está equidistante do vértice da base do quadrado B, e

vice-versa. Se o ponto A é representado por um par ordenado (xA , yA) e o vértice do quadra-
do B representado pelo ponto B (xB , yB), temos a determinação da equidistância através de:
d = ( x A − x B )2 + ( y A − y B )2 .
Demonstração:
1. Se o ponto A está distante 30 cm do ponto M e o ponto A e o ponto A’ são equidistantes,
então o ponto A’ tem 30 cm de distância do ponto M também. Isto é chamado de equidistância
entre dois pontos.
A'
M
AM = A ' M
A

1. Se A(5, 8) e B(2, 4) são vértices equidistantes 2. Sendo os pontos A = (7, 4) e M = (3, -11),
de duas figuras geométricas planas, qual o determine o ponto A’ sabendo que são equi-
comprimento desta equidistância em cm? distantes.
Chamamos A’(x, y). Então, aplicando a fór-
d = ( x A − x B )2 + ( y A − y B )2 → mula, obtemos:
(5 − 2)2 + (8 − 4 )2 → (xM - xA , yM - yA) = (xA’ - xM , yA - yM)
2 2
3 +4 → (3 -7, -11 - 4) = (x - 3, y + 11)
9 + 16 → -4 = x - 3 → -1 = x e -15 = y + 11→
25 → d = 5 cm -26 = y, então A’(-1, -26)
26. Calcule o ponto simétrico a A = (4, -2) sabendo que ele é equidistante de M = (2, 6).
27. Se o ponto P está no eixo das abscissas e é equidistante de A(3, 1) e B(9, 1), quais são suas
coordenadas?
28. Sejam os quadrados equidistantes da reta r, qual a distância entre cada quadrado e a reta?
Grandezas e medidas
Grandeza é o valor que pode ser mensurável (medido). Essa medida segue um sistema
internacional (SI) de unidades e usa-se uma padronização.
Exs.: g, kg, mm, cm, m, km, seg, min, h, etc.
Os instrumentos de medida das grandezas são os mais diversos possíveis. Para o compri-
mento, a régua, trena, etc. Para a massa, balanças. Para o tempo, relógios; para a temperatura,
o termômetro; etc.

1. Estime as medidas de grandeza. Todos os 2. Gilda comprou copos descartáveis de 200
objetos estão cheios de água. Qual deles mililitros para servir refrigerantes em sua
pode conter exatamente 1 litro de água? festa de aniversário. Quantos copos ela en-
cherá com 1 litro de refrigerante?
a) 3
a) A caneca b) 5
b) A jarra c) 7
c) O garrafão d) 9
d) O tambor
Solução:
1 litro = 1.000 ml, então 1.000 : 200 = 5
Solução: Alternativa b Alternativa b
Aproximações de medidas
Caso as grandezas não sejam exatas e seus instrumentos de medida sejam imprecisos,
essas medidas podem ser arredondadas através do sistema de numeração decimal.
Exemplo: quantidade de pessoas a roupas, etc.
Regra da aproximação:
Quando a última casa decimal for 0, 1, 2, 3, 4 - aproximar para o inteiro do cálculo.

Quando a última casa decimal for 5, 6, 7, 8, 9 - aproximar para o inteiro sucessor do cálculo.
20 : 3 = 6,666... ≅ 7
105 : 4 = 26,25 ≅ 26,3 ≅ 26
1. Uma peça de teatro teve início às 20h30. minutos, restam 35 minutos.

Sabendo que teve duração de 95 minutos e Então: 20h + 1h + 30min + 30min + 5min
estimando atrasos de início e fim, quando = 22h05. Estimando atrasos podemos arre-
será o término da peça? dondar para 22h30.
Solução:
Início: 20h30 2. Se em uma turma do 7o ano tem 42 alunos
Término: após 95 minutos. Se 1 hora tem 60 e o professor sugere um trabalho em grupo

com equipes de 5 alunos, como seria reali- arredondado, aproximadamente, para 8 alunos
zada essa montagem de equipes? por equipe. Porém sobrarão 2 alunos. Estes serão
Solução: 42 : 5 = 8,4 alunos. Como não é possí- encaixados um em cada equipe, formando 3
vel esse resultado tratando-se de pessoas, será equipes de 8 alunos e 2 equipes com 9 alunos.
29. Uma cozinheira comprou 2,5 kg de arroz, 1,8 kg de batata, 250 g de muçarela, 780 g de
presunto e 3 kg de farinha. Qual o total de massa aproximado comprada em kg?
30. Em cada operação matemática, preencha a tabela com os algarismos e dê o resultado apro-
ximado de acordo com a ordem indicada.
a) 2,3 m + 0,45 km + 23 cm = m b) 6 m - 0,003 km = cm

c) 5,7 kg + 0,800 g + 237 g = kg d) 5,7 l - 97 ml = m
31. Usando uma calculadora, Helena calculou o valor de 50 , e o resultado foi 7,0710678... Pela repre-
sentação decimal obtida, você pode afirmar que 50 é um número inteiro aproximado a? Justifique.
Blocos retangulares
São sólidos geométricos formados por seis a, b e c são, respectivamente, as medidas
faces quadrangulares e retangulares. São consti- de um bloco retangular: comprimento, largura
tuídos de 3 pares de faces opostas congruentes. e altura.
A área total de um bloco retangular é re-
presentada por:
A = 2ab + 2ac + 2bc
c b O volume é determinado por: volume =

comprimento x largura x altura.
a
1. Observando o bloco a seguir, sabendo que cada cubinho

tem medida 1, determine a área total dele.
Solução: a = 6, b = 2, c = 3.
Daí: 2 . 6 . 2 + 2 . 6 . 3 + 2 . 2 . 3 = 24 + 36 + 12 = 72 u.A.

2. Qual é o volume de um bloco retangular de 6 cm de comprimento, 4 cm de largura e 3 cm
de altura?
Solução:
V = 6 × 4 × 3 → V = 72
Resposta: 72 cm³
32. Qual o volume de um paralelepípedo de 8 cm de comprimento, 3 cm de altura e 4 cm de largura?
33. As dimensões de um paralelepípedo são 3 cm, 4 cm e 5 cm. Qual é o seu volume?
34. Calcule o volume de um paralelepípedo retângulo cuja base mede 18 cm² e a altura mede 4 cm.
1. Observando as figuras a seguir, classifique 2. Calcule o valor de x e de cada ângulo da

as afirmações em verdadeiras ou falsas. figura abaixo.
a) Duas semirretas opostas formam um ângulo 138°

raso cuja medida é 180°.
b) A bissetriz de um ângulo raso determina nele x x
dois ângulos adjacentes e congruentes; cada
um é denominado ângulo reto e mede 90°.
c) Quando duas retas se interceptam formando 3x + 12
quatro ângulos retos, elas são denominadas
retas perpendiculares; na última figura, in- 3. (UFRRJ) O retângulo a seguir, de dimensões
dicamos o perpendicularismo. Assim: r ⊥ s. a e b, está decomposto em quatro quadrados,
como mostra a figura.
180°
A O B
bissetriz b
r
90° 90°
a
A O B
b
Calcule o valor da razão .
s a

4. Sabendo que ABCD é um paralelogramo, 8. (IFSP) Considerando que as medidas de dois
calcule x e y. ângulos opostos de um losango são dadas, em
graus, por 3x + 60° e 135° - 2x, a medida do
menor ângulo desse losango é:
D C
x
a) 75°
b) 70°
c) 65°
y
A B d) 60°
e) 55°
130°
9. (IFRJ) Na figura abaixo, ABCD é um paralelo-
gramo; as retas r e s são paralelas; D e E são
pontos de s; F e G são pontos de r; F é um ponto
5. (IFCE) As medidas dos ângulos internos de = 120° . Quanto mede,
= 30° ; e CDE
um quadrilátero convexo são inversamente de AD; ABC
proporcionais a 5, 8, 10 e 40. Então, as medidas em graus, o ângulo DFG ?
em graus dos ângulos são, respectivamente,
iguais a:
G
A F D
a) 160°, 100°, 80° e 20° E
b) 100°, 80°, 20° e 160° 30° 120°
s
c) 80°, 50°, 40° e 10° B C
r
d) 50°, 40°, 10º e 80°
e) 75°, 45°, 40° e 20°
a) 120° b) 130°
6. Na figura, qual o valor do ângulo externo? c) 140° d) 150°
10. Calcule, de acordo com a figura abaixo:
80° B C
e
40°
8y - 108°
7. (IFRJ) Quais são, respectivamente, as medidas x

dos ângulos x e y na figura abaixo, sabendo − 12°
2
que E é o ponto médio do segmento AD e que
BCDE é um losango? A D
A
B x 1
a) O valor de x e de y, sendo y = x.
4
112° eD
b) As medidas dos ângulos C .
y E
C
11. Determine as áreas dos seguintes polígo-
nos. As medidas indicadas estão expressas
D em cm.

a) 13. (Franco) As três circunferências são tan-
gentes. Se o raio de C1 mede 3 cm, o raio de C2
mede 10 cm e o diâmetro de C3 é 30 cm, então
o perímetro do triângulo PQR é:
5
5
a) 46 cm P
b) 56 cm
c) 71 cm
6
d) 86 cm
Q R
12
b) 14. Complete as lacunas.

4
a) 3 metros = centímetros
b) 23 centímetros = metros
4
c) 7 quilômetros = centímetros
d) 4 milímetros = centímetros
7
e) 14,5 metros = quilômetros
4 5 4 f) 123 metros = milímetros
g) 3 quilogramas = gramas
12. (Franco) Na figura abaixo, os segmentos AB
e CD e as retas r e s recebem, respectivamente, 15.Aproxime os números a seguir do inteiro
os seguintes nomes: mais próximo.
a) 1,25
A B b) 3,0110011...
c) 0,777...
d) 41,85
C D
e) 2,2323...
r
16. Diana mediu com uma régua o compri-
mento de um lápis e encontrou 17,5 cm. Essa
s
medida equivale, em mm, a:
a) Raio, corda, tangente e secante a) 0,175.

b) Raio, diâmetro, secante e tangente b) 1,75.
c) Corda, diâmetro, tangente e secante c) 175.
d) Corda, diâmetro, secante e tangente d) 1.750.

17. (Cesgranrio) Sandra pegou uma jarra que 19. Muitos fazendeiros constroem viveiros para
continha um litro e meio de suco e encheu criação de peixes. Determine a área dos viveiros
dois copos de 300 ml cada. Quantos mililitros representados pela figura de cada item abaixo:
de suco sobraram dentro da jarra?
a)
4m
a) 150. b) 600. c) 800.
d) 900. e) 1.200.
12 m
18. Josefa quer revestir o piso da cozinha de
sua casa. A forma desse cômodo é bastante
irregular. Veja, a seguir, a planta da cozinha.
b)
4m
3m
2m
12 m
1m 2m 1m
4m
Ela precisa saber quanto mede a área total da
c)
cozinha para comprar o piso. Essa área é igual a:
4m
a) 1 m². b) 4 m².
c) 6 m². d) 11 m². 12 m
Os elementos e as propriedades do triângulo.

A classificação dos triângulos.
A aplicação dos triângulos na arquitetura.
A utilização de mosaicos e ladrilhos na construção de polígonos.
A identificar ângulos internos e externos de um polígono.
Os quadriláteros e seus elementos.
Os quadriláteros especiais.
A compreender a equivalência entre figuras geométricas.
A decompor polígonos em triângulos e quadriláteros.
A compreender circunferência e seus principais elementos.
A construir circunferência com o compasso e calcular seu perímetro.
A compreender a aplicação do número p como constante geométrica.
A determinar pontos e figuras equidistantes.
A identificar e transformar grandezas e medidas em nosso cotidiano.
A resolver problemas envolvendo triângulos e quadriláteros.
A calcular volume de bloco retangular.

CADERNO DE RESPOSTAS
Capítulo 1
Aplicação
1.
a) D(22) = {1, 2, 11, 22}. Logo, 4 divisores. e) V
b) D(35) = {1, 5, 7, 35}. Logo, 4 divisores. f) F
c) D(40) = {1, 2, 4, 5, 8, 10, 20, 40}. Logo, 8 divisores. g) V
d) D(18) = {1, 2, 3, 6, 9, 18}. Logo, 6 divisores. h) V
2. 9.
a) +5
d) 1 D(18)
2 = 3 {1, 42, 3,56, 9,
6 18}.
7 Logo,
8 69 divisores.
10 11 12 b) -3
c) -9
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 d) +15
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 10. +2
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 11. 252, 27, 612 e 108

49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
12.
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 a) M(3) = {0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, 33, 36,
39, 42, 45, 48}
b) M(4) = {0, 4, 8, 12, 16, 20, 24, 28, 32, 36, 40, 44, 48}
3. c) M(5) = {0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45}
a) -1 b) +15 c) +45 d) 0 d) M(9) = {0, 9, 18, 27, 36, 45}
e) -3 f) -7
13.
4. Sim; R$ 10,00 a) 2
b) 18
5. 2.400 m c) 20
d) 30
6. 127 °C e 23 °C, respectivamente e) 1
7. 14. a - V, b - IV, c - I, d - II, e - III

a) -15, -1, -93, -8, -72
b) +6, +54, +12, +23, +72 15.
c) 0 a) 21
b) 33
8. c) 45
a) V d) 123
b) V e) 2.025
c) V
d) V 16. M = 16, N = 49, P = 27, R = 11 e V = 73
Caderno de respostas 261
Matematica_2020_7A_14_CdR.indd 261 21/06/2019 18:13:36

17. -35, +20, +15, -18, 0. Em ordem crescente: b) 89
-35, -18, 0, +15, +20 c) 25
18. 32.
a) 2.594 anos 60
b) +75 e -75
–2
19. R$ 2.600,00 –30 –30
3 3
20. –10 –10 –10
a) Time B
b) +10 > +7 5 5 5
–2 –2 –2 –2
21.
a) -22 b) -8 33.
c) +29 +5 +1 +6 +9 +4
d) -4 +4 -6 -5 -6 -10
+3 +11 -28 -21 -24
22.
a) -R$ 4.200,00 - R$ 3.500,00 - R$ 800,00 - -6 -2 +8 4 10
R$ 1.200,00 - R$ 1.600,00 + R$ 45.000,00 = -1 -1 0 -1 0
+ R$ 33.700,00
b) Resposta pessoal. 34.
a) 819
23. +R$ 9.500,00 b) -216
c) +96
24. e, c, a, b, d d) +3.276
25. +R$ 490,00 35. +36
26. a) 10 °C 36. 51
b) 0 °C
c) -2 °C 37.
d) -4 °C a) Comutativa
b) Distributiva
27. c) Associativa
a) -3, -7, 7, -16 d) Elemento neutro
b) Na linha superior: 18, 9, 8; na linha central: 8, -4, 7
38. Manoel: -20; Otávio: +80; e Paulo: -60; Otávio
28.
a) 610 °C 39.
b) 144 °C a) -1
c) 145 °C b) +8
c) 247
29. d) -12
a) Dívida de R$ 8,00 e) 11
b) R$ -38,00 f) +32
c) R$ -13,00
d) Ela tem um crédito de R$ 7,00. 40.
a) -3
30. Alternativas b, d b) +3
c) -75
31. d) 9
a) 36
262 Caderno de respostas

0
41. c) (−3) = 1
4
a) -32, -4, 8 d) 10 = 10.000
b) -72, +6, -12
c) -30, -2, 15 52.
11
a) 3
42. b) (-2)19
8
a) + c) 10
96
b) - d) 2
c) + e) (-4)10
d) -
53.
43. a) F
a) V b) F
b) F c) F
c) F d) V
d) V e) V
44. 54.
a) -810 a) 23
b) 9 b) -1
c) +810 c) 132
d) -81 11
d)
45. 12
a) -36 55.
b) -4 a) -7
b) -8
46. c) -12
a) V d) -10
b) V e) 11
c) F f) -4
d) V g) -2
47. 56. Sim. +20 e/ou -20

a) (-10)3
4
b) 10 57. Alternativa d
c) (-10)7
d) 109 58.
a) -37
48. b) 10
−4
a) 10 c) -20
−1
b) 10 d) 118
−5
c) 10 e) -5
−6
d) 10 f) -12
49. 59. Alternativa c

a) 2
b) 97 Matemática +
50. a - V, b - IV, c - II, d - III, e - I 1.
a) 21
51. b) -5
3
a) 9 = 729 c) 14
2
b) (−5) = 25 d) 17

2. c) -300 d) -35
a) -5 b) 0
c) -1 d) 2 8. Alternativa e
e) -5 f) -20
9.
3. a) 3 b) -1
a) -4 b) -5 c) 9 d) 121
c) 6 d) 7 e) -16 f) 6
g) 12 h) 2
4.
a) 15 b) -5 10.
c) -10 d) 20 a) Linha superior: 75.000 e 37.000; linha inferior:
e) 50 f) 5 -10.000, 30.000, 10.000; 20.000 e 10.000
b) Lucro: fevereiro, março, maio e junho; prejuízo:
5. janeiro e abril
1o: Alternativas c, g, j, k c) Saldo: 40.000
2o: Alternativas a, d, e, f, l d) Abril
3 o: Alternativas b, h, i
11. Alternativa d
6. 4
12. Alternativa a
7. a) 25 b) 81
Espaço para cálculos

9.
Capítulo 2 a) V
b) V
Aplicação c) F
2 1 1 2 3 d) V
1. A = − , B = − , C = , D = , E =
3 3 4 4 4 10.
2. B EC D A
3
= 0, 6 –1 0 1 2 3 4 5 6 7 8
5
2
= 0, 4
5 11. 1 > 0,3 > -0,218 > 0,24
18
= 0, 5 0 1 2 3 4
36 r
12.
3 7
= 0, 33...
9 2
13.
3. Café: 0,025 kg, açúcar: 3,5 kg, arroz: 0,5 kg; e a) -100 < -1
carne: 5,5 kg 64
b) < 30
4. 7
16
a) -3; 0; 34; −2; 3 e c) 4 < 8
b) 0; 34; 3 4
1
c) Todos d) 5 >
5
5. 14.
a) C a) R$ 3,81
b) E b) R$ 1,54
c) E c) 0,15 kg
d) C −23
e) C 15.
30
6. 16. Alternativa d
3
a) 17.
20 a) U$ 24.793,34
9 b) € 3.399,34
b) −
25 18.
1 −13
c) a)
200 20
42 −52
d) − b)
5 25
34 −37
e) c)
25 50
7. Mais: bolo; menos: sorvete −9
d)
20
8. ω, ψ, φ,Ω

46 1 1
e) c) > que tem a água tratada
25 3 5
11 3 1
19. d) > que não tem moradia adequada
12 5 4
11 4
20. Comeu: ; sobrou: e) Resposta pessoal.
15 15
2
21. 28.
15
−2
22. a)
3
4
a) 1
3 b) +
6
2
b) −11
3 c)
3
1
c) d) -12
3
3 29. 15 peças
d)
14
30.
23.
−243
12 a)
a) 1.024
11
64
b)
1 729
b)
4
1
1 c) −
c) + 3.125
27
−1
d)
5 8
d) +
2 31.
24. 1
a) -200 a)
16
27
b) + 128
1.000 b)
78.125
8
c) − c) 1
10.000
−3.154 32.
d) 64
100
a)
729
2
25. b) 1
21 c) 1
26. Governo: 600; viúva: 2.700; filhos: 900 cada d) 25
27. 33. R$ 60,00

a) 80%
b) 20% 34. a) ≅ 1, 3302 b) 1 c) ≅ 1.371, 74

35. 11. Alternativa b
107
a) 12. Soma de A = 13; produto de B = 0
4
b) 2 13. Alternativa c
81
20
37. Correta, pois, a partir do princípio da radiciação,
podemos notar que a raiz de um determinado
valor pode ser notada de diferentes formas.
Como a própria imagem nos mostra, observan-
do os elementos internos das raízes veremos
que o que varia é apenas a notação.
38.
2 3
⋅ 0, 81 + ⋅ 0, 49 = 0, 66
5 7
10 30
⋅ 0, 81 + ⋅ 0, 49 = 4
9 7
16
0, 8 ⋅ 64 + ⋅ 625 = 22,44
25
39. 29 bilhões de anos
Matemática +
1
1. Não. Faltam .
18
2.
7
a)
8
b) Primeiro: 3,75 m; segundo: 5 m; e terceiro: 1,25 m
3. Alternativa a
4. -0,16; entre: -1 e 0
5. Alternativa c
−7
6.
6
7. Alternativa a
8. 30 alunos, sendo 15 a pé e 10 de bicicleta.

5
9.
4
10. Alternativa e

Capítulo 3 13. -4
Aplicação 14.
a) Coeficiente numérico: 35, incógnita: a
1.
a) 2i + 3p b) Coeficiente numérico: -1, incógnita: x
c
b) +b c) Coeficiente numérico: 24, incógnita: ab
3
1
2. d) Coeficiente numérico: , incógnita: x
a) 2x 5
6
b) 2x + 9 e) Coeficiente numérico: − , incógnita: ab
c) x - 3 3
f) Coeficiente numérico: -12, incógnita: x2y
x −3
d)
2 15.
3. a) x - 4y
I) R$ 8,00 b) -8x + 24y
II) R$ 5,00 c) -3x + 10y
III) R$ 25,00 d) -x - 4ab
IV) R$ 2,50
16. Alternativa e
4. 21x + 39
2 17.
5. a) −5x
a) 3x - 2 b) 16a
b) 2x + 8 c) 22a
x 3
c) + 10 d) x
2 2
x
d) + 20 18.
4 2
2 a) −126 y
e) x + 15 = 2 x − 8 −2ab2
5
b)
6.
3
2 2
a) 41 c) −72 x y
b) 25 −3 x 2
d)
2
7. 30x
x2
8. e)
a) P = 4x + 8 2
b) 18 19. 90
9. c - d - b - e - a 20. Alternativa c
2
10. 11 21. 33ax
11. Querido pai, te amo.

Matemática +
12.
a) P = 10x
ab
b) 50 1.
2

2. 60 Capítulo 4
3. Aplicação
a) 20 vértices
b) A pirâmide será dotada de 7 vértices, sendo 1 1. Alternativas a, e, f
isolado em cima e os outros compondo, na base,
um polígono convexo de 6 vértices, ou seja um 2.
hexágono. Dessa forma trata-se da pirâmide a) x + y = 60
de base hexagonal. b) x = 3y
c) x = 10 + y
2
4.
3 3. Alternativa a
5. 114 kWh
4.
6. a) V = ∅
a) a + b b) V = ∅
b) 3(ab) c) V = {8}
d) V = {4}
7. 21 minutos e) V = {4}
8. 5.
a) 2x + 1 a) V = {7}
( x − 2) + ( x − 1)  
3
b) V = 
b)  

( x + 1) ⋅ ( x + 2) 
4
 

9. 3 c) V = {5}
10. 3 ⋅ ( x + 5) = 2 x − 10 6.
a) V = {-3}
11. 5 b) V = {-6}
c) V = {11}
12. P = 6 x 2 + 5 x − 6 d) V = {5}
e) V = {30}

 20 
Espaço para cálculos f) V = 


 
 7





7.
a) V = {32}
b) V = {5}
c) V = {5}
d) V = {4}

 −5 

e) V = 
 


 
 2 

8.
a) V = {4}

17 

b) V = 
 


 
 2 

c) V = {6}
 
5
d) V = 
 


3
 


e) V = {4} 3. Valéria: 12 anos; e Alfredo: 19 anos
f) V = {-1}
4. 257 e 259
9.
a) Identidade 5. R$ 500,00
b) Impossível
c) Impossível 6. Maria: 19; João: 28; e José: 15
d) Impossível
7.
10. 24 a) Para encontrar o tijolo de cima, basta somar os
dois que o apoiam.
11. b)
a) V = {15} 56
b) V = {15} 29 27
c) V = ∅
31 –2 29
d) V = ∅
e) V = {10} 47 –16 14 15
72 –25 9 5 10
12. 84 anos
8. Lado maior: 7; lado menor: 10,5
13. 49 e 83
9. Eu tinha R$ 75,00, e você tinha R$ 15,00
14. 279
10. Primeiro: R$ 6.500,00; segundo: R$ 3.250,00; e
15. 232 terceiro: R$ 2.250,00
16. 65 anos 11. 42 anos
17. 103 12. 984 m2
18. 7.980 13. Alternativa e
19. -18, -17 e -16 14. Rafael: R$ 2.000,00; José: R$ 9.000,00; e Mau-
rício: R$ 27.000,00
20. 58 e 59
15. 300
77
21.
48 16. 25.000 habitantes
22. Bruno: 14; Luiz: 7; e Manoel: 3
17.
23. 25 a) 4x - 3x = 32 + 64 - 48
b) 48
24. R$ 1.233,33
18. 3 kg
25. R$ 2.500,00
19.
a) 1.275 m2
Matemática + b) 425 m2
1. 33 pombas 20. 16,5 m
2. Primeira: R$ 48,00; segunda: R$ 31,00; e terceira: 21. R$ 5,00

R$ 21,00

8. Alternativa e
Capítulo 5
9. 
 1

Aplicação x ∈ R x > − 
a) V =  


 2


1. Alternativas a, c, e
{
b) V = x ∈ R x > 3 }
2.
5x - 4 3x - 2
{
c) V = x ∈ R x < 14 }
7x - 3 2x - 8
x +6 2x - 1
10. -3 < x < 2
V = {-2, -1, 0, 1}
x 1 x −1
−
2 3 6 11.
a) V
b) V
( x − 1) ( x + 2) 1 c) V
−
5 − ( x + 1) 10 2 d) F
e) F
3. x 12.
a) − 16 > 24 a) V = ∅
5
b) 4x - 8 < 24 {
b) V = x ∈ Z x < −1 }
x
c) + 15 > 17 c) V = { x ∈ Q x < −1}
8
x
d) + 13 < 30 13. V = { x ∈ R x ≤ −57}
3
4. 14. 
 11

a) > x ∈ Q x > 
a) V =  
b) = 

 4

c) >  15 
d) > b) V =  x ∈ Q x ≥ 
e) <  8 
5. {0, 1, 2, 3} {
c) V = x ∈ Q x < −1 }
6. Sim 
 −11


d) V = 
x ∈ Q x ≥ 
7. 

 5 


{
a) V = x ∈ Z x ≤ 1 }
{
e) V = x ∈ Q x ≤ 7 }
b) V = { x ∈ Z x > −4}
f) V = { x ∈ Q x > 5}
c) V = ∅
15. Alternativa b
{
d) V = x ∈ Z x < −16 }
{
16. V = x ∈ Q x < 8 }
e) V = { x ∈ Z x < 7}
17. A pessoa pode ter qualquer idade menor que
f) V = ∅ 23 anos.

18. Alternativa e Espaço para cálculos

 2

x ∈ Q x < 
19. V =  


 7


20. Alternativa b
21. Alternativa b
22. É um número menor que 156.
23. 4 raízes; são elas: 1, 2, 3, 4
24. Alternativa b
Matemática +
1. Alternativa e
2. 9 e 10
3. Alternativa c
{
4. V = x ∈ R x < 4 }

 51
5. V = 
x ∈ R m > 


 10 
6.
{
a) V = x ∈ Q x > 10 }

 −5 
b) V = 
x ∈ Q x ≥ 


 4 

 1


c) V = 
x ∈ Q x > 


 8


{
d) V = x ∈ Q x ≥ −1 }
e) V = { x ∈ Q x < −13}

 −4 
f) V = 
x ∈ Q x ≤ 


 3 

6.
Capítulo 6 a) A × B = {(a, x), (a, y), (a, z), (b, x), (b, y), (b, z), (c, x),
(c, y), (c, z), (d, x), (d, y), (d, z)}
Aplicação b) 12
c) B × A = {(x, a), (x, b), (x, c), (x, d), (y, a), (y, b), (y, c),
1. (y, d), (z, a), (z, b), (z, c), (z, d)}
y
d) 12
5
F 7.
4 a) (1, 1)
3 B b) (2, -5)
c) (3, 0)
2
A d) (-5, 2)
1 E
0
8. 0, +14, -2
–4 –3 –2 –1 1 2 3 4 5 6 7 x
9. r
–1
C y
–2 4
D
3
2. 2
a) x = 12; y = 3
1
8
b) x = 8; y =
3
1 2 3 4 x
13
c) x = 7; y =
2 10. x = 5, y = -1 e m = 2
28 9
d) x = ;y =
19 2 11. x = -18
3. 12
a) (6, -2) 12.
b) (4, 4) 7
52
c) (-3, 2) 13.
23
4. 14.
a) (4, 4) a) (14, 10)
b) (4, 1) 18 6 
c) (4, 8) b)  , 
 11 11
d) (8, 3)
e) (6, -2)  
9 5
f) (2, -2) c)  , 
4 4
 
5. (4, 3)
y 15.
4 a) x = 11; y = 9
P b) 110 e 450
3
2 16. 27 carros e 9 motos
1
−1
17. 1 e
2
x 18. +18 e +54
1 2 3 4

19. 3 gatos e 4 cachorros Capítulo 7
20. 13 motos e 7 carros Aplicação
21. Acertou: 36; errou: 4 1. São exemplos de experimento aleatório: jogar
dados ao acaso, independentemente da face
22. Calça: R$ 30,00; camisa: R$ 25,00 esperada, e jogar cara ou coroa. Exemplos de
experimento não aleatório: jogar ovo no chão
23. Alternativa d e ver se quebra ou colocar fogo em um papel
e ver se queima.
24. Alternativa b
2. Resposta pessoal. Provável de acontecer: jogar
25. Alternativa a a garrafa para que caia em pé na mesa. Certo
de acontecer: colocar dez bolas vermelhas em
um saco e retirar duas. Improvável de acontecer:
Matemática + misturar água e óleo.
1. Alternativa c 3.
a) Na segunda sala, por ter mais meninos.
2. 25 com 4 rodas; e 15 com 6 rodas b) Na terceira sala, por ter mais meninas.
3. 15° 4.
3
4. 25 a)
8
5. -4
1
b)
6. (4, 1) e (6, 2) 2
7
7. Alternativa d 5.
15
Espaço para cálculos 6. 50%
1
7.
13
3
8. , ou 37,5%
8
2
9. = 0, 222222... , ou 22%
9
10. 3,6 m/dia
11. 9
12.
a) 21 litros b) R$ 46,20 c) R$ 14,28
13. 17 anos
14. Diminui
15. 25

16. 9,28 Matemática +
17. Meninos 1. Média: R$ 2.000,00; mediana: R$ 1.500,00
18. Alternativa b 2. Alternativa d

14
19. 6,5 3. , ou 46, 7%
30
20. Alternativa a 4. 7,14, ou somente 7
21. Alternativa c 5.
1
a) , ou 50%
22. Alternativa b 2
2
23. b) , ou 40%
a) 200 residências 5
b) Nenhum 6. 16%
população (em milhares) 8. Alternativa c

80
9.
75 a) Aluno A ~5,625; e aluno B~5
70
b) Aluno B, por apresentar as notas bem parecidas.
65 10. Alternativa b
60
11. Alternativa b
12. Alternativa b
1997 1998 1999 2000
25.
a) 159,5 cm
b) 2, 5, 5, 2, 1
26.
a) Mediana = 30; moda = 30; e amplitude = 35
b) Mediana = 8; moda = 8; e amplitude = 8
c) Mediana = 22; moda = 22; e amplitude = 15
27. Moda = 30; média = 31; mediana = 20; e am-

plitude = 15
28. Alternativa c
29.
a) Não
b) Não. A média é a soma das idades dividida pela
quantidade de alunos dessa classe. Caso tenha
apenas dois alunos com 21 e 23 anos:
21+ 23
= 22
2

14.
Capítulo 8 7
a)
Aplicação 15
1
1. 25% b)
2
1
2. 375 Km 15.
3.000.000
3. 1,5625 hab./km2 16. 20 m2
4. 7 17.
a) 8
10 a)
13
3
b)
10 2
b)
5
7
c) 18. 120 km/h
3
50
5. A cada 1 cm temos 75 cm na realidade. 19. cm
7
6. 15
5
a) 20. min
27 2
32 21. 5.700 / h
b)
21 22. 860 g
1
c) 23. 80 km/h
3
−9 24. Alternativa b
d)
4
7. Matemática +
a) 1,67
b) 3 1. 3.840 cal
c) 4,29
d) 1,3 2. 148 partes
e) 3
8 3. 25 cm
8.
15 4. 70%
1
9. 5. 220 cm
8
10. 40 6. R$ 6,00
11. 24 7. Alternativa e
21
12. 8. Alternativa b
27
13. 112 voltas 9. Alternativa b

10. 8 horas
Capítulo 9
11. 4 horas
Aplicação
12. 3 horas
1. c - d - a - e - b
13. 8,3 m/s −8 −16 −32
2. , , ...
1 28 56 112
14.
60
12
15. Norte: ≅ 3,3 hab./km2; Sul: ≅ 43,3 hab./km2 3.
20
16. 5,52 m
4. Alternativas a, e
17. 300 pastéis.
5. 48 anos
18. 3 horas.
6. Alternativa a
19. 56 litros.
7. 24
8.
Espaço para cálculos a) V
b) V
c) V
d) V
e) F
9. Não, ela está errada.
10. 75 cm
11.
a) 3
5
b)
2
c) -54
d) 4
12.
a) 4
b) 2
c) 6
d) 6
13.
2
a)
3
2
b)
5

3
c) 6. Ana: R$ 425.000,00; Thiago: R$ 500.000,00; e
5 Jorge: R$ 575.000,00
14. 12 kg; e 16 kg
7. Alternativa d
15. 16 laranjas e 36 maçãs
8. A: 100, B: 175; e C = 75
16. Mariana: 40 anos; e Rodrigo: 8 anos
9. Hospedagem: R$ 3.000,00; passagem: R$ 1.800,00;
17. 45 e 75 e comida: R$ 1.200,00
18. R$ 10.000,00 e R$ 15.000,00, respectivamente 10. x = 3; y = 6
19. 10 e 4 11. 15 minutos
20. Alternativa d 12. Alternativa b
21. -460, -1.265 e 9.502 13. 25 e 30 anos
22. 1.500 14. Alternativa d
23. Alternativa e 15. Alternativa d
24. Alternativa e Espaço para cálculos

25. Alternativa c
26. Alternativa d
27. Alternativa d
28. 50 g, 125 g e 175 g, respectivamente
29. 300, 200 e 100 figurinhas, respectivamente
30. A: R$ 16.000,00; B: R$ 20.000,00; e C: R$ 24.000,00
31. 7 kg e 8 kg
32. 1° sócio: R$ 9.500,00; e o 2° sócio: R$ 10.500,00
Matemática +
1. 114; 228; e 342
2. Lucro total: R$ 340.000,00; lucro dos sócios:

R$ 60.000,00, R$ 100.000,00 e R$ 180.000,00
3. R$ 264,00; R$ 528,00; R$ 792,00; e R$ 1.188,00
4. 1ª pessoa: R$ 11.200,00; e 2ª pessoa: R$ 9.450,00
5. A: R$ 90.000,00; B: R$ 60.000,00; e C: R$ 30.000,00

20. 90 dias
Capítulo 10
21. 6 litros
Aplicação
22. 10 caminhões
1.
a) Inversamente proporcionais 23. 25 dias
b) Não porporcionais
c) Diretamente proporcionais 24. 16
d) Diretamente proporcionais
e) Inversamente proporcionais 25. 6
f) Diretamente proporcionais
26. 30 páginas
2. 8 balas
27. 12 torneiras
3. R$ 49,50
28. R$ 13,50
4. 4 horas e 30 minutos
29. 5.600 tijolos
5. 1.940 m2
30. 3 minutos
6. 16 dias
31. 12 dias
7. a = 5; b = 15; e c = 10
32. Alternativa c
8. Não, pois não existe nenhuma propriedade pro-
porcional.
Matemática +
9. 30 horas
1. 5 kg
10. 8 horas
2. 4.000 peças
11. 3 horas
3. 5 dias
12. Cerca de 27 dias
4. R$ 24.000,00
13. 15 dias
5. 600 kg
14. 80 dias
6. 3 dias
15.
a) 9 kWh 7. 8 engenheiros
b) 8 horas
c) 24 kWh 8. Alternativa b
d) 30 minutos
9. 92 tábuas
16. 2 dias e 6 horas
10. 16 dias
17. 25 minutos
11. 14,4 litros
18. 150 litros
12. Alternativa a
19. 8 dias
13. 1,5 dia

14. 10.000 barris Capítulo 11
15. Alternativa d Aplicação
1. R$ 2.104,00
Espaço para cálculos 2. 26,25 litros
3. 24 horas
4. 40%
5. R$ 2.640,00
6.
a) Acerola; 90 pessoas
b) Morango; 30 pessoas
c) 45 pessoas
d) 15 pessoas
7. Menos de 18 anos: 16.200 habitantes; e mais de

18 anos: 43.800 habitantes
8. 49,5%
9. R$ 24.000,00
10. R$ 80,00
11. 75%
12. 67%
13. 36%
14. R$ 475,00
15. 11,11%
16. R$ 1.200,00
17. 25%
18. 4%
19. R$ 460,00
20. R$ 928,80
21. R$ 249.250,00
22. Alternativa c

23. R$ 96,00 Capítulo 12
24. 3 Aplicação
25. 22% a. a. 1.
a) Convexo
26. Alternativa d b) Não convexo
c) Convexo
27. Alternativa b
2.
28. 120%
,QOP
AOQ , POB
, ROB
, AOP
, AOR
, AOB
,QOR
,QOB
, POQ

29. 25% a.m.
3.
30. R$ 4.450,46 a) J
b) JK e JR
31. R$ 456,70
c) K JR
32. R$ 8.040,57
4.
33. R$ 18.362,96; R$ 3.362,96 a) vinte e oito graus
b) nove graus e doze minutos
34. R$ 4.400,00 c) dezessete graus, vinte e um minutos e treze se-
gundos
d) catorze graus
Matemática + e) trinta e um graus, cinquenta e cinco minutos e
trinta e sete segundos
1. R$ 9.800,00 f) cento e cinquenta graus e dezessete minutos
2. R$ 11.000,00 5. 60°
3. R$ 18,00 6. 30° e 150°
4. R$ 26.620,00 7.
a) 30°
5. R$ 10.368,00 b) 60°
c) 90°
6. R$ 60,00 d) 120°
e) 150°
7. Juros simples: R$ 400,00; juros composto: R$ f) 180°
431,01
8. A resposta depende do transferidor utilizado
8. R$ 4,90 em sala.
9.
a) Alternativas a, c
b) Alternativas b, d
10.
a) 92.400’’
b) 43.920’’
c) 18.600’’

11.
a) 735’ c) V
b) 1.354’ d) V
c) 3.000’ e) V
d) 200’ f) F
12. 40° 21.

a) 37°25’32’’
13. 0° b) 74°51’4’’
14. 70° 22. 78°
15. 23. 45° e 135°

a) 49°34’
b) 60°43’10’’ 24. 10°
c) 127°44’52’’
d) 23°6’10’’ 25.
e) 99°1’ a) 6°
f) 127°16’19’’ b) 64°30’
c) 69°43’
16.
a) 67°39’ 26. 61°24’20’’
b) 14°46’50’’
c) 32°43’ 27. 150°
d) 37°44’40’’
e) 7°38’43’’ 28. 72°
f) 40°37’46’’
g) 59°42’28’’ 29.
a) 18°
17. b) 25°
a) 80°48’ c) 15°
b) 146°24’
c) 17°20’56’’ 30. 70°
d) 122°31’40’’
e) 104°9’12’’ 31. 110°
f) 82°10’40’’
g) 351°45’ 32. 55°
h) 203°23’20’’
i) 49° 33.
j) 145°36’ a) 28
b) 97°
18. c) 59°31’
a) 6° d) 4°17’
b) 46°30’
c) 8°30’ 34. 54°24’18’’
d) 4°6’10’’
e) 1°22’30’’ 35. 150°
f) 5°19’20’’
36.
19. b - d - a - c a) 10°
b) x = 30° e y = 150°
20. c) 45°
a) V
b) V 37. 60°

38. i) V
Nota 9.
a)
a e
c ;
bed e e g ; f e
; h
9. 30°
b) ;
c ed c e
b;
be
a;
aed
10. 105°
c)
a e
e; c e g ; d
b e f ; e
h
11. 120°
d)
ae
b;
c ed e e f ; g e
; h
39. x = 70°; y = 110°
40. x = 8°; ângulos: 2°
41.
a) x = 48°, y = 82º e a = 82°
b) x = 60°, y = 60° e a = 120°
Matemática +
1.
a) 89°54’54’’
b) 126°51’
c) 43°50’
2. 160°50’25’’
3. 20°8’6’’
4. 60° e 120°
5. 64°50’
6.
a) 1.930’
b) 325’
c) 4.800’
d) 3’
7. 15°
8.
a) V
b) V
c) V
d) F
e) V
f) F
g) V
h) V

17. 12 m2
Capítulo 13
18. Alternativa e
Aplicação
19. R$ 24.000,00
1.
a) 55° 20. Base: 12 cm; altura: 6 cm
b) 50°
c) 60 21. 24 cm2
d) 30°
22. 24 cm
2. 20,1°, ou 20°6’
23.
3. 55° a) 34 cm2
b) 90 cm2
4. 45° c) 9,5 cm2
5. Alternativa b 24. Alternativa d
6. Sim, porque 10 > 4 + 5 25. Alternativa d
7. Escaleno e retângulo, porque 15 < 9 + 12

26. x = 0; y = 14
15 27. (6, 0)
8
28. A resposta depende da régua utilizada.
12 29. 8 kg
8. 30.
a) ≅ 453
P b) 300
c) ≅ 6
d) 5.603
M N
31. 7, pois 7 . 7 = 49
9. 20°
32. 96 cm3
10. 25°
33. 60 cm3
11. 20°
34. 72 cm3
12. Alternativa c
Matemática +
13. F - F - F - V - V
1.
14. Alternativa a a) V
b) V
15. x = 15°; y = 20°; AC = 30 ; perímetro: 60 c) V
16. 55° 2. 42°

3
3.
5 Espaço para cálculos
4. x = 50°; y = 130°
5. Alternativa a
6. 120°
7. x = 34°; y = 68°
8. Alternativa a
9. Alternativa d
10.
a) x = 120°; y = 30°
= 132°; D
b) C = 48°
11.
a) 89,5 cm2
b) 107 cm2
12. Alternativa d
13. Alternativa b
14.
a) 300
b) 0,23
c) 700.000
d) 0,4
e) 0,0145
f) 123.000
g) 3.000
15.
a) 1
b) 3
c) 1
d) 42
e) 2
16. Alternativa c
17. Alternativa d
18. Alternativa d
19.
a) 24 m²
b) 48 m²
c) 32 m²




Mat Emática Mat Emática: Al Fundament Al

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tulos. Entre centenas de gráficos, fotos, pinturas, desenhos, etc.,

escolhemos os que melhor resumissem o conteúdo tratado em

não verbal: uma boa tentativa de representar toda a beleza que

envolve a disciplina e sua aplicação no nosso cotidiano.

Estas são figuras com duas dimensões. Va-

Capítulo 3 — Formas geométricas e espaciais 83

Texto expositivo Matematica_2020_6A_03.indd 83 07/04/2019 09:55:55

tema, antes de Aplicação, são

diferentes maneiras, técnicas e

para facilitar a assimilação do

que porventura sejam desper-

tadas na execução dos cálculos.

D(20) = {1, 2, 4, 5, 10, 20}

É importante notar que podemos determinar os divisores de um número efetuando várias

Matematica_2020_6A_04.indd 97 07/04/2019 11:42:04

explicativos, com casos especiais

ou não, fórmulas variadas, etc.,

que ajudam na compreensão e

veis, servem de apoio na hora

do estudo, tendo seu conteúdo

Capítulo 7 — Porcentagem 203 260 Capítulo 9 — Medidas de comprimento e de tempo

Matematica_2020_6A_07.indd 203 07/04/2019 10:51:08

Matematica_2020_7A_01.indd 4 03/07/2019 17:46:20

ao tema. Esses boxes podem estar na lateral da página ou ao

0,23 vinte e três centésimos

trabalhado, gerar debates e

questionamentos sobre o que

é abordado no capítulo, uma

série de atividades é proposta.

Para transformar um número decimal em fração decimal, devemos:

situações-problema que possi-

bilitam o uso do conhecimento

prévio do aluno e de suas ha-

bilidades lógicas, objetivando

ainda restam 10 laranjas. Quantas laranjas havia na cesta?

Apresenta uma seleção o aprofundamento do conhe-

de questões para serem resol- 109. Gastei

determine o valor do meu salário.

vidas em casa que auxiliam na 166 máticos. As atividades buscam

consolidação, ampliação e no Matematica_2020_6A_05.indd 166

aprofundamento dos conteú- problemas similares no cotidiano. Reúne exercícios de fixação