Tentativas têm sido feitas ao longo do tempo visando a introdução de diversas
formas curvilíneas de alinhamento. Estas têm incluído um processo de ajuste das curvas à topografia e, em seguida, conectá-las com secções de inclinações relativamente curtas. Também foi sugerido que curvas circulares poderiam ser substituídas por polinómios de ordem superior. Para efeitos das presentes orientações, presume-se que, no processo localização da via/rota, a localização de uma série de inclinações é feita em primeiro lugar, seguida pela selecção de curvatura.
3.3.1 Raios Mínimos
O raio mínimo é um valor limite para uma determinada velocidade, e é determinado a partir da taxa máxima de sobrelevação e o factor máximo admissível de atrito lateral (ver subsecção 3.5). Raios mínimos para as diferentes velocidades e sobrelevação máximas de até 10 por cento são apresentados na Tabela 3.1. Em geral, estes raios devem ser utilizado apenas nas condições mais críticas. O ângulo de desvio de cada curva deve ser tão pequeno quanto as condições físicas o permitam, de forma que a estrada seja tão direccional quanto possível. Este desvio deve ser absorvido na curva mais aberta possível, para que as oportunidades de ultrapassagem para não sejam restringidas indevidamente. Deve-se ter em mente no entanto, que curvas excessivamente longas l pode gerar problemas operacionais, conforme discutido abaixo.
Para ângulos de desvio pequenos, as curvas devem ser suficientemente longas para evitar o aparecimento de “vértices”. Um comprimento mínimo de 300 m é sugerido. Se o espaço for limitado, o comprimento pode ser reduzida até 150 m. Para ângulos de desvio inferiores a 5, o comprimento mínimo da curva deve ser aumentado de 150 m por 30 m por cada diminuição de 1 nos ângulos de desvio.
3.3.3 Comprimento Máxima de Curva
Uma curva longa, especialmente se estiver próxima do raio mínimo, pode causar problemas de estabilidade. Esses problemas são sentidos principalmente pelos
Código de Boas Práticas Para Projecto Geométrico de Alinhamento Horizontal