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Para a Biologia:
O Fósforo é elemento essencial, ele está presente
nas estruturas celulares (fosfolipídeos), envolvido
indiretamente nos processos energéticos das células
(ATP e ADP), da estrutura óssea dos animais
(fosfato de cálcio), é um sal mineral insolúvel, é
determinante para os microrganismos e pode ser
problemático para a qualidade da água
(eutrofização).
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Formas de P no solo
Segundo a CETESB adaptado por Lamparelli
(2004) para verificar-se o estado de eutrofização P mineral
de um corpo hídrico desenvolve-se o cálculo do HPO4-- ou H2PO4- na solução do solo;
Índice de Estado Trófico (IET) para o Fósforo Total Adsorvido nos coloides ou componente estrutural.
(IET – Pt) e para a Clorofila a (IET – CL), onde
indica o estado da qualidade da água para rios e P orgânico
reservatórios. Componente da matéria orgânica e resíduos
vegetais.
A CONAMA em sua Resolução nº 357, indica
valores para Fósforo Total em decorrência do tipo
de fonte de água, variando de 0,020 a 0,1 mg/L.
H2PO4-
HPO4--
Resíduos
orgânicos
...Ca
Fase
...Mg
líquida Fase
....K H2PO4-
(solução) sólida
.....PO4
orgânica
N, S, H3PO4
BeP
Fase
sólida
mineral
pH da solução
OH
Adsorção específica
O P=O
Ligação química entre o átomo de
OH ferro do óxido e o átomo de oxigênio
do fosfato.
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Formas de P no solo
Então....
Uma parte do P ligado aos coloides está em equilíbrio
Teor total de P: pode ser alto no solo (depende do material
com a solução do solo: P lábil
de origem e histórico de adubações);
PROTOZOÁRIO
S
teor de matéria orgânica e dinâmica dos resíduos no solo;
P solução manejo da adubação fosfatada.
do solo Pi rápido
Po rápido
Pi alta energia
Po Lento
- interceptação radicular
Concentração do nutriente
a) P e K b) Ca e Mg
- fluxo de massa = [nutriente] x taxa transpiração
- difusão = coef. dif. área raízes x água x (conc. sol. – conc. raiz)
distância
Tabela. Valores médios da contribuição relativa dos mecanismos de
suprimento para plantas de milho durante 13 dias em 12 solos do RS.
Nutriente Interceptação radic. Fluxo de massa Difusão
Distância da raiz Distância da raiz
.................................%...............................
P 3,5 2,6 93,9 Figura. Gradiente de concentração de nutrientes na proximidade das raízes
K 0,9 10,1 89,0 em função dos mecanismos de suprimento. Fonte: Anghinoni (1995).
Ca 35,0 65,0 0
Mg 10,9 89,1 0
Fonte: Vargas et al. (1983).
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Cl +
Cl +
PO4 + SO4 +
Cl- SO4- PO4 + Cl +
SO4- Cl- Cl- Cl-
PO4 + Cl +
Cl- SO4- Cl -SO4-SO4
- -
75
Relativo (%)
Rendimento
Adubação corretiva
Dose do nutriente para elevar o nível no solo até a condição
50 ótima (a classe de > disponibilidade do solo acima do
Nível de suficiência
teor crítico).
30
Adubação manutenção
Muito Baixo Médio Alto Muito Alto Dose do nutriente para manter os níveis de fertilidade do solo
Baixo
0 nos anos subsequentes (exigência da cultura + perdas).
CLASSE % ARGILA
mg P dm-3
1 > 60 2 4 6 12
2 41- 60 3 6 9 18 Adubação reposição
3 21- 40 4 8 12 24 Dose do nutriente para repor as exportações da cultura com a
4 0- 20 7 14 21 42
colheita.
Alagados 3 6 12
Figura. Relação entre rendimento relativo e teor de P no solo. Fonte: CQFS-RS/SC (2004).
FILOSOFIA DA ADUBAÇÃO
Recomendação de adubação para P
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Para a Biologia:
Regulador de processos fisiológicos:
Bomba de Sódio-Potássio
Ciclagem K
K+ na solução do solo
Lixiviação
Praticamente desprezível em solos do RS e SC
Mineralogia;
-K + H2O -K + H2O -K +
H2O
Capacidade de troca de cátions (CTC);
+K – H2O +K –
H2O +K –
H2O Textura;
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- interceptação radicular
Concentração do nutriente
a) P e K b) Ca e Mg
- fluxo de massa = [nutriente] x taxa transpiração
- difusão = coef. dif. área raízes x água x (conc. sol. – conc. raiz)
distância
Tabela. Valores médios da contribuição relativa dos mecanismos de
suprimento para plantas de milho durante 13 dias em 12 solos do RS.
Nutriente Interceptação radic. Fluxo de massa Difusão
Distância da raiz Distância da raiz
.................................%...............................
P 3,5 2,6 93,9 Figura. Gradiente de concentração de nutrientes na proximidade das raízes
K 0,9 10,1 89,0 em função dos mecanismos de suprimento. Fonte: Anghinoni (1995).
Ca 35,0 65,0 0
Mg 10,9 89,1 0
Fonte: Vargas et al. (1983).
H+ -
H+ -
K+ - H+ -
H+ H H+H+ + Ca++ -
+
H+ + H+ + H H+ -
H+ +H +H+H+H+ +H+ K+ - H+ -
H H H H +
H+ +H+ +H+ +H+ + +H K+ - H+ -
H +H H+H H H
H H+ + H+ Mg++ -
H
K+ -
Sol. Mehlich 1 K+ K+ K+
K+ K+ K+ K+ K+
K+ K+ + + K+
K K
75 Interpretação do teor de
Fósforo Potássio
P ou de K no solo
50 kg de P2O5 ha-1 kg de K2O ha-1
Teor crítico
Muito baixo 120 120
30
Baixo 60 60
Muito Baixo Baixo Médio Alto Muito Alto Médio 30 30
0 (1)Quando a opção for a adubação corretiva total, devem ser adicionados também as quantidades de
-3 manutenção indicadas na Tabela 7.2 (colunas 3 e 4) para os rendimentos de referência da cultura. Para
CTC pH 7,0 mg K dm
rendimento maior do que o indicado na tabela, adicionar por tonelada adicional de grãos a serem
<5 15 30 45 90 produzidos, as quantidades indicadas nas colunas 5 e 6 para o fósforo e potássio, respectivamente.
5 a 15 20 40 60 120 No estabelecimento das doses da tabela acima, considerou-se a capacidade tampão dos solos em P e K
> 15 30 60 90 180 (kg de P2O5 ou K2O necessários para aumentar, na análise, 1 mg de P ou K dm-3 de solo) e a
quantidade necessária para elevar a concentração desses elementos no solo até o teor crítico.
Figura. Relação entre rendimento relativo e teor de K no solo, CQFS RS/SC (2004).
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