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Universidade Federal de Santa Catarina

Centro de Ciências Agrárias


Departamento de Engenharia Rural Conteúdo da Aula 3
Curso de Zootecnia Parte 1 – Ciclo do C
 Matéria orgânica do solo (MOS);
 Origem da MOS;
Disciplina de Fertilidade do Solo  Formas de carbono no solo;
 Propriedades da MOS;
 Dinâmica da MOS;
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS DO  Algumas interações importantes
CARBONO E DO NITROGÊNICO E Parte 2 – Ciclo do N
FERTILIDADE  Distribuição de N no planeta
 Formas de N no solo
Prof. Cledimar Rogério Lourenzi  Possibilidades de ganhos de N no sistema
 Ciclo do N
 Recomendação de N
Florianópolis, 07 de abril de 2016  Adubos nitrogenados

1. Origem da MOS Fertilidade do solo

 Ciclo biogeoquímico do carbono

Reservas de Carbono
Ciclo biogeoquímico do C Reserva
Quantidade
C (109 t)
e matéria orgânica do Na superfície da terra
CO2 atmosférico 700

solo (MOS) Biomassa


Agua doce
Água do mar (acima da termoclina)
480
250
500 - 800
MOS 3.000 – 5.000
Em profundidades até 16 Km
Detritos organicos marinhos 3.000
Carvão e petróleo 10.000
Carbono solúvel em mar profundo 34.500
Sedimentos 20.000.000
Stevenson (1994)

1. Origem da MOS Fertilidade do solo

 Processo motriz do ciclo do carbono: Fotossíntese CO2

CH2O
Mesófilo Tilacóides
Membrana
Folha Cloroplasto tilacóide
Organismos

saprofíticos

1
2. MOS Fertilidade do solo 2. MOS Fertilidade do solo

Composição do solo Matéria orgânica do solo

Espaço poroso  Definição: material de origem vegetal ou animal que


se encontra no solo, independente do estado de
Fase sólida do solo
decomposição.
Componentes orgânicos
Componentes minerais  Origem:
 Plantas e animais

 Microrganismos

3. Formas de C orgânico no solo Fertilidade do solo 3. Formas de C orgânico no solo Fertilidade do solo

Litter / resíduos orgânicos Fração leve:


 Material orgânico presente na superfície do solo,  Material orgânico não decomposto ou parcialmente
formado por tecidos de plantas e animais não decomposto localizados dentro do solo.
decompostos ou pelos produtos de sua decomposição
parcial.

Composição média
Composição média (elementos)
(compostos) Fonte: Brady (1989).

3. Formas de C orgânico no solo Fertilidade do solo 3. Formas de C orgânico no solo Fertilidade do solo

Biomassa do solo Substâncias não-húmicas/biomoléculas


 MO presente no solo como tecido microbiano vivo.
 Carboidratos: simples (glicose, galactose),
microfauna

Biomassa microbiana polimerizados (lignina, celulose, hemicelulose);


mesofauna

bactérias 4 μm 0,2 mm
1 mm 2 mm
 Aminoácidos: são constituintes das proteínas → fonte
fungos - Colêmbolos de “N” no solo. Ex.: glicina, alanina, ác. aspártico, ác.
Algas - Protozoários - Miriápodes
actinomicetos -Nematóides - Insetos glutâmico, etc...
- ... - ...

 Proteínas: são compostos nitrogenados formados por


aminoácidos e ácidos argânicos. Ex.: desidrogenase,
2 a 5 % do oxidase, peptidase.
Controla o ciclo do carbono
pois é responsável pela C é BMS
(Jenkinson &Ladd, 1981)
transformação de resíduos
em matéria orgânica

2
3. Formas de C orgânico no solo Fertilidade do solo

Húmus / Substâncias húmicas:


 Todos compostos carbonados resultantes da
decomposição dos resíduos e que passaram por
processos de RESSÍNTESE.
 Huminas Extratos do PROPRIEDADES DA MATÉRIA
 Ácidos Húmicos fracionamento

 Ácidos Fúlvicos
químico da MOS ORGÂNICA DO SOLO
 Partículas coloidais de alta reatividade (< 2µm);
 Coloração variando do amarelo ao marrom escuro;
 Bastante estáveis e resistentes à ação microbiana;
 Alta reatividade e interação com minerais do solo.

4. Propriedades físicas da MOS Fertilidade do solo 4. Propriedades físicas da MOS Fertilidade do solo

Agregação do solo; Grãos simples Laminar

Blocos

Estrutura do solo;
Aeração do solo;
Rápido Lento
Infiltração e capacidade de retenção de água; Granular
Moderado Maciça
Prismática

Cor do solo;
Proteção física do solo
Rápido Lento

Moderado

4. Propriedades físicas da MOS Fertilidade do solo 4. Propriedades físicas da MOS Fertilidade do solo

Proteção física do solo Proteção física do solo


 Umidade do solo;
TEMPERATURA DO SOLO  Impacto das gotas de chuva.
PC PD
63°C 34°C

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5. Propriedades químicas da MOS Fertilidade do solo 5. Propriedades químicas da MOS Fertilidade do solo

5.1. Área superficial específica (ASE) 5.2. Capacidade de troca de íons

 Alta ASE (800-900 m2 g-1);  Capacidade de Troca de Cátions (CTC);


ASE, m2 g-1

 Capacidade de Troca de Ânions (CTA);

Diminuição do tamanho da partícula

5. Propriedades químicas da MOS Fertilidade do solo 5. Propriedades químicas da MOS Fertilidade do solo

CTC 5.3. Mineralização de nutrientes


 Fatores que influenciam a mineralização da MOS:
Relação da CTC de um Argissolo Vermelho com o seu teor de C org.
(Fonte: Santos & Camargo, 1999)  Temperatura;
 Umidade;
 pH;
 Atividade Microbiana.

5. Propriedades químicas da MOS Fertilidade do solo 5. Propriedades químicas da MOS Fertilidade do solo

5.4. Poder tamponante 5.5. Reações com metais


 Complexo: reação de um íon metálico com um
componente (ligante) através do compartilhamento
 Capacidade de resistir as alterações no pH da
solução do solo; de um par de elétron.

O
=

 Implica nas quantidades de corretivos a COH

serem aplicados. O Zn+

Ligante = doador Metal = receptor

4
5. Propriedades químicas da MOS Fertilidade do solo 5. Propriedades químicas da MOS Fertilidade do solo

5.5. Reações com metais 5.5. Reações com metais


 Quelato: reação na qual uma substância pode
 Ordem de afinidade dos cátions pelos sítios da
ligar‐se ao íon metálico com dois ou mais grupos
MOS.
funcionais doadores para formar uma estrutura
O
=

cíclica. CO Fe3+ > Al3+ > Cu2+ > Ni2+ > Pb2+ > Co2+ >
Zn
O Zn2+ > Fe2+ > Mn2+ > Ca2+ > Mg2+
O O
=

C =C
O- O
+ Cu2+ Cu
OH O

5. Propriedades químicas da MOS Fertilidade do solo 6. Dinâmica da MOS Fertilidade do solo

5.5. Reações com metais Compartimentos do Carbono

 Principais efeitos no solo:


 Biomassa vegetal viva;
 Reduz disponibilidade de micronutrientes;
 Ciclagem de nutrientes;  Resíduos vegetais, raízes e exsudatos;
 Evita lixiviação (B e Mo);
 MO não protegida;
 Liberação gradual de nutrientes (Efeito tampão);
 MO protegida.
 Complexação de Al3+ e metais pesados;
 Redução do potencial poluente.

A – Biomassa Vegetal Viva


B – Resíduos vegetais, Agua do solo
(30%)
Raízes e exsudatos Fase sólida
mineral (45%)

C – MO não protegida CO2 Ar do solo


(20%)

D – MO protegida 80% MOS (5%)

BMS
(2 a 5%)

MO lábil
(5 a 25%)

MO protegida
20% (~70%)

Fonte: Duxbury et al. (1989).

5
6. Dinâmica da MOS Fertilidade do solo

Aumento de MOS
Diminuição de MOS
O teor de matéria orgânica no solo é uma
questão de balanço
de perdas e ganhos

CO2

Palhada

6. Dinâmica da MOS Fertilidade do solo 6. Dinâmica da MOS Fertilidade do solo

Manejo adequado do solo Rotação de culturas


SPD com qualidade Aveia Preta Milho

Soja Pastagem

Distribuição do N no planeta

Ciclo biogeoquímico do N Ambiente Porcentagem Forma


Magma 98,0 Nitretos metálicos
e adubação nitrogenada (0,005%)
Atmosfera 1,9 N2 (78% do ar)
Solo 0,1 MOS, NO3-, NH4+
Fonte: Stevenson (1965).

6
Formas de N no solo Possibilidades de ganhos de N no sistema

 Adição de N atmosférico (descargas elétricas)


Umidade do solo
Ambiente  Fixação biológica de N atmosférico
Seco (%) Alagado (%)
N orgânico 95-98 95-98
Raízes com nódulos
N nítrico (NO3-, NO2-) 2-5 ----
N2 NH3
N amoniacal (NH4+) <<0,1 2-5 Biológico
Fonte: Bissani et al. (2004).
(catalizador é a nitrogenase e
acontece com valores de
temperatura e
pressão normal)

Ervilhaca

Espécie Nitrogênio Equivalente uréia


(kg/ha) (saco/ha)
alfafa 100-300 4 - 13
trevos 100-150 4 - 7
Feijão miúdo 80-100 3 – 4
fava 250-350 11 - 15
lentilha 100 – 150 4 - 7
amendoim 50 – 100 2 - 4
soja 50-100 2 – 4
desmodium 100-150 4 – 7
chícharo 100 – 150 4 – 7
ervilhaca 100 – 150 4 – 7
tremoço 100 – 150 4 – 7
crotalária 150 – 250 7 – 11
mucuna 150 – 250 7 – 11
guandú 100 – 150 4 - 7

Ciclo do N

Possibilidades de ganhos de N no sistema


 Adubação nitrogenada

N2 NH3
sintético
(catalizador metálico com temperatura
>200oC e pressão de 250 atm)

É matéria prima para:


- Uréia sintética CO(NH2)2
- Sulfato de amônio (NH4)2SO4
- MAP (NH4)H2PO4
- DAP (NH4)2 HPO4

7
Ciclo do N - A entrada de N no solo Ciclo do N - Processos microbiológicos no solo
Decomposição dos resíduos - relação C:N MINERALIZAÇÃO IMOBILIZAÇÃO
100
- Assimilação de N mineral
- Efeito FLUSH - Assimilação direta
Percentagem remanecente (%)

80
- Mineralização Basal
60
lignina - Remineralização
Umedecimento/secagem
40
Congelamento/degelo
celulose TAMBÉM AFETAM Morte da BMS Decomposição
20
pouco alimento da MOS
hemicelulose
0 O grau de lignificação Morte de parte da
(periódico) (contínuo)
0 50 100 150 200 250 300 Relação C/P BMS (periódico)
Dias Relação C/S
Relação C/K
Relação C/Ca Processo lento
14% em 3 meses
40% após 2 anos LIBERAÇÃO DE N
Os fatores edáficos
Os fatores ambientais MINERAL PARA O SOLO

Ciclo do N - Transformações Ciclo do N - Transformações


Amonificação Volatilização de NH3
Uréia Enzima
Uréia Enzima
UREASE
CO(NH2)2 + 2 H2O 2 NH3 + CO2 UREASE
CO(NH2)2 + 2 H2O 2 NH3 + CO2

Amonificação microbiana de resíduos orgânicos


Desaminação hidrolítica 2 NH3 + 2 H2O 2 NH4+ + 2 OH-
NH2
R-CH H2O R-CH(OH)COOH + NH3 Umidade do solo pH muito alto
COOH
- Depende do pH do solo NH4+ + OH- NH3 + H2O
Desaminação hidrolítica com descarboxilação A volatilização - Depende da umidade (irrigação)
NH2
depende de - Temperatura (aumenta volatilização)
R-CH H2 O R-CH2(OH) + CO2 + NH3 - Depende da CTC (adsorve amônio)
COOH

Exemplo... Exemplo...

Volatilização de amônia
Solo CTC Métodos de aplicação 40
Porcentagem de perdas N- NH3

Inverno
35 Verão
(cmolc kg-1) Superficial Incorporado 30
% 25
Bom Retiro 2,6 27,9 1,4 20
15
São 6,4 27,7 0,6
Gerônimo 10
5
Vacaria 17,4 15,1 0,1
Fonte: Anghinoni (1985).
0
20 40 80
Doses de esterco - m3 ha-1
Fonte: Basso (2003)

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Ciclo do N - Transformações Ciclo do N - Transformações
Nitrificação NH4+ NO2- NO3-
N H4 +
H+
N itro s s o m o n a s
Lixiviação de NO3-
O2 H 2O Nitrosomonas
1 /2 O
NH 3 N H 2O H NAD C it b C it c C it a
2
Nitrospira
1
2 ( C it b
)( )( ) C it c C it

XH 2 X NADH 2
a
H 2O
Nitrosococcus
3 (N O H )
H 2O A TP
CO 2
nitrosolobus PO43- MoO42- SO42- Cl-
C ÉLU LA CO 2 NO3-
HNO (Á C ID O N ÍT R O S O ) H + + NO - (N IT R IT O )
2 2
SO4 2-
E N Z IM A S 1 . M on oo x ig en as e , nã o ac o plad a a pro du ç ão d e A T P .
2 . H idro x ilam ina c itro c om a re du ta s e . 3. N itrox il (in te rm ed iá rio h ip otétic o ) SO4 2-
é o x id ad o a nitrito e forn ec e p od er red utor (X H 2 ) o qu al é u m c o -s ub s tra to MoO42-
n a rea ç ão d a m on oo x ig en as e . PO43- PO43-
**E s tas ba c té ria s o pe ram o c ic lo de K re bs pa ra o fo rne c im e nto de e s qu eletos
d e c arb on o e bios íntes e d e am ino á c id os . NO3-
N itro b a c te r SO42- MoO42-
T ra n s p o rte re v e rs o d e e lé tro n s a tra v é s d o u s o d a e n e rg ia PO43- MoO42- Cl-
d o A T P p a ra fix a r C O 2 p a ra s ín te s e c e lu la r
C ÉLU LA Cl-
A TP
A TP
-0 .6 v o lts Nitrobacter SO42- SO42-
A TP NAD r ed

Nitrospina PO43-
( ) ( )
A TP F la CO2
NO 2
-
A TP C it b
r ed

NAD OXI
-0 .3 2 v o lts
PO4 3-
C it

( ) ( )
c
F la o xi Nitrococcus PO43-
NO 2
- C it b
MoO42- NO3-
MoO42- NO3-
C it
+ 0 .3 5 v o lts
) C it a1
c

NO 3
-
( ) C it a 3
A D P +P i
A TP
C it a1
( )
C it a 3
1 /2 O 2 CHAVE DO PROCESSO: SO42-
( + 0 .8 2 v o lts
HNO 3
H N O 3- (Á C ID O N ÍT R IC O )
H2O
H + + N O 3 - (N IT R A T O )
OXIGÊNIO

Exemplo... Ciclo do N - Transformações


Lixiviação nitrato
Desnitrificação
2 NO3- 2 NO2- 2 NO N2O N2
40
DESNITRIFICAÇÃO
35 AMIDO FOSFOLIPÍDEOS
N-NO3- - mg L-1

PROTEINAS DOADORES
SUCROSE
GLICOGÊNIO
DE
ELÉTRONS Alcaligenes
30
Agrobacterium
Sem esterco
25 Rhizobium
20 m 3 ha -1
Pseudomonas
40 m 3 ha -1
Amino ácidos
20 Glicose Acidos graxos

80 m 3 ha -1
ADP Thiobacillus
15 Piruvato Azoarcus
ACETATO
(acetil-CoA)

10 ATP Bacillus
e
- CO 2

5 e
- OXALOACETATO CITRATO
CICLO
DE
0 e
- KREBS CO 2

12 21 29 35 57 70 93 103 116 ATP N2O,


-
e N2 CHAVE DO PROCESSO:
Dias após aplicação do esterco CO 2 - +0,73 volts
e elétrons
NO3 FALTA DE OXIGÊNIO
Fonte: Ceretta (2003). PAR REDOX
RECEPTOR
DE ELÉTRONS

Recomendação de N Recomendação de N
 Gramíneas de estação fria  Capim elefante:
(aveia, azevém, centeio, triticale...)

Teor de matéria
Nitrogênio/ano
Teor de matéria orgânica no solo
Nitrogênio
orgânica no solo % kg de N/ha
% kg de N/ha ≤ 2,5 ≥ 200
≤ 2,5 100 – 150 2,6 – 5,0 100 – 200
2,6 – 5,0 40 – 100 > 5,0 < 100
> 5,0 ≤ 40 Fonte: CQFS-RS/SC (2004).
Fonte: CQFS-RS/SC (2004). 20 kg de N/ha no plantio; restante em cobertura (2 a 4 aplicações, no
perfilhamento e depois do pastejo)
20 kg de N/ha na semeadura; restante em cobertura (2 a 4 aplicações)
Atenção: leiam as notas de rodapé das tabelas... Atenção: leiam as notas de rodapé das tabelas...

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Recomendação de N Adubos e adubação nitrogenada
 Leguminosas:
- de estação fria Adubos de fixação industrial
- de estação quente
- alfafa
Nome Fórmula % de N
- consorciação com gramíneas ...
Uréia CO(NH2)2 44
Sulfato de amônio (NH4)2SO4 20
Cloreto de amônio NH4Cl 28
Inocular as sementes das leguminosas com rizóbio
específico. Nitrato de amônio NH4NO3 32

Se inoculação ineficiente, aplicar em torno de 20 kg N/ha Fonte: Bissani et al. (2004)

(depende da espécie).

Adubos e adubação nitrogenada Adubos verdes

Ervilha forrageira (p. sativum var arvense)


Adubos orgânicos

Material % de N

Estrume de boi 0,60


Estrume de suíno 0,50
Estrume de aves 2,50
Palhas de cereais 0,4-0,8
Fonte: Bissani et al. (2004)

Crotalaria juncea (Crotalaria juncea) Leitura recomendada


 Silva, L.S.; Camargo, F.A.O; Ceretta, C.A. E.
Composição da fase sólida orgânica. In: Meurer, E.J.
Fundamentos de química do solo. Porto Alegre,
Gênesis, 2004.
 Número de Chamada: 631.41 F981 (Biblioteca CCA).

 Camargo, F.O.; de Sá, E.L.S. Nitrogênio e adubos


nitrogenados (Cap. 9). In: BISSANI, C.A.;
GIANELLO, C.; TEDESCO, M.J.; CAMARGO, F.A.O.
(eds). Fertilidade dos solos e manejo da adubação
das culturas. Porto Alegre, Gênesis, 2004. 328p.

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