Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Centro-Oeste
Eder de Souza Martins
Geólogo, Dr. – Geomorfologia e Agrogeologia
Pesquisador da Embrapa
Professor de Pós-Graduação da UnB
Bolsista de Produtividade do CNPq
eder.martins@embrapa.br
61-3388 9803, 3388 9870
ELABORE
Plano da Apresentação
• Conceitos da Agrogeologia
• Região Centro-Oeste (bioma Cerrado)
• Avaliação de Remineralizadores de Solos
Tipos de agrominerais
Cobertura
Cations Solubilidade
Classe de ânion Tipo de rochas* da crosta
principais em água
(% área)10
Calcário (sedimentar)1
Carbonato CO32- Carbonatito (ígneo)2 Ca2+, Mg2+ 10,0 Baixa
Mármore (metamórfico)3
Hidrobiotita
Biotita
60
40
20
0
Brecha Arenito Carbonatito Ultramáfica Biotita KCl
Fontes de potássio
Critérios de Classificação de Agrominerais Silicáticos
Exclusão = Controle
Exclusão
Extração por K+P+Ca+Mg<Biotita Xisto
ácido cítrico K+P+Ca+Mg>Biotita Xisto
(K, P, Ca, Mg)
K2O<9%
K
Extração de K
= Controle
por ácido
cítrico Teste = Biotita Xisto
K>Biotita Xisto = KCl Fertilizante K
Agronômico
In Natura
de K
Variáveis Agrogeológicas
Solo Clima
• Composição química • Precipitação
• Composição mineralógica • Temperatura
• Atividade biológica... • Edafoclima...
Papel duplo dos agrominerais silicáticos
Condicionador do solo
• Aumenta CTC pela formação de argilominerais 2:1
• Aumenta o pH do solo
• Diminui o Al trocável do solo
• Aumenta a eficiência de uso de nutrientes
• Diminui a perda de nutrientes
• Estimula a atividade biológica do solo e das raízes das plantas cultivadas
Fertilizante
• Disponibiliza K, Ca, Mg, Si, Fe, Mn, Ni, Zn, Cu, Se, Mo…
Processo da Rochagem ANTROPOSSOLO
_
___ __
__
1. Agrogeologia: Estudo dos solos
agrícolas e das fontes de nutrientes e
condicionadores regionais;
2. Seleção de rochas: Seleção de rochas
em função da disponibilidade,
composição química e mineralógica;
3. Produção de rochas moídas: Definição
da tecnologia e do grau de moagem em
função da eficiência agronômica;
4. Manejo: Aplicação de agrominerais
regionais com a finalidade de manejar a
fertilidade do solo (nutrientes + cargas
4. Manejo
negativas).
(A) (B)
Principais Remineralizadores
SiO2 Al2O3 Fe2O3 K2 O Na2O CaO MgO P2O5 MnO TiO2 LOI* Sum
Sienito Ceraima 53.8 17.6 7.0 13.4 0.7 3.1 2.1 0.7 0.1 0.8 0.9 100.2
Biotita xisto Araguaia 57.8 17.1 9.0 3.2 2.3 1.8 4.8 0.2 0.1 0.9 2.5 99.6
Fonolito Poços de Caldas 54.0 20.7 4.0 8.4 7.5 1.5 0.2 0.1 0.3 0.6 2.5 99.7
Blend Terrativa 55.7 14.8 7.2 10.7 0.8 3.7 2.3 0.6 0.1 1.8 1.4 99.2
Kamafugito Elabore 43.8 10.4 12.0 3.3 1.2 12.8 8.0 0.7 0.2 3.4 4.3 100.0
Ugandito Terrativa 45.8 10.5 10.7 4.7 0.8 11.9 7.9 0.8 0.2 3.1 3.8 100.2
PAISAGEM
ESTRUTURAL
Geomorfico Downscale
Tempo RELEVO
Pedomorfico
Upscale
Biomorfico
FUNCIONAL
Antropomorfico
Mattson (1938)
L itosfera A
tmosfera B
iosfera H
idrosfera
Mattson (1938) Mais possibilidades
Clima
Biointemperismo
L itosfera A
tmosfera B
iosfera H idrosfera
CLIMA - AH
RELEVO
LAH
LITOSFERA - L
Fatores Estruturais
CLIMA (AH)
RELEVO AH
L
LITOSFERA (L)
Hierarquia da Paisagem
Nível Geológico
Nível Climático
Nível Morfoclimático
Ab’Saber (1966) Domínios morfoclimáticos
Nível Geomórfico
Nível Geotectônico
> 600 x 106 Ma
<60 x 106 Ma
Jequitinhonha 4 3
Planalto 5
Central
Paraná-
Guimarães
Parecis
Fonte: Embrapa Cerrados
ECORREGIÃO CHAPADÃO
DO SÃO FRANCISCO
GEOLOGIA – 1:5.000.000 SOLOS – 1:5.000.000
Geomorfologia + Uso e Cobertura Geologia + Clima
Clima + Clima
B
A
ECORREGIÃO PLANALTO
CENTRAL
Horizonte ferruginoso
Saprolito
CODEPLAN, 1984.
desenho Roselir Nascimento
Geomorfologia
do Solo
Uso e Ocupação
Superfícies de Aplainamento
B
A
Agrogeologia no Planalto Central
P
Fonte: Sistema Estadual de
Geoinformação - SIEG
K
Ca,Si
K
K
Ca,Mg,K,Si
Grupo Araxá, Unidades A e B
Fonte: Sistema Estadual de
Geoinformação - SIEG
IV
I
Vista geral da Mineração
Araguaia, mostrando frente de
lavra (I), processo de britagem e
II moagem (II), bacias de
decantação (III), pilha de finos
(IV). (Fonte: MapLink, 2013).
III
Grupo Araxá, Unidade B
Grupo Araxá, Unidade B
Elementos potencialmente tóxicos (EPT) presentes nas amostras. Análises realizadas pelo
Laboratório ACME (dissolução total).
EPT
(ppm) Th U As Bi Cd Hg Pb Sb Tl Cr Ni
FMX 9,9 3,7 3,6 <0.1 0,1 <0.01 5,2 <0.1 0,6 164 87
Grupo Araxá, Unidade B
Paraná-
Guimarães
Agrominerais Potenciais
Rochas metamórficas
biotita xisto, biotita gnaisse, rochas
máficas, mármores
Rochas ígneas
ultramáficas, básicas, alcalinas
Rochas sedimentares
calcários, fosfatos
CPRM (2006)
Caracterização Agronômica de
remineralizadores de solo do Centro-
Oeste
Guelfi-Silva et al. (2014) Yield, nutrient uptake and
potassium use efficiency in rice. Afr. J. Agr. Res., 9, 455-464. Fonte de Nutrientes
Avaliação do biotita xisto como fonte de K
4,0 BX
3,0
4,0 KCl
3,0
0,0
0 100 200 300 400 500 600
-1
kg ha de K2O)
Avaliação do sienito Ceraima como fonte de K
4,0
Sienito Ceraima
3,0
1,0
PA
0,0
0 100 200 300 400 500 600
-1
kg ha de K2O)
4,0 KCl
3,0
0,0
0 100 200 300 400 500 600
-1
kg ha de K2O)
Acumulação de nutrientes no tecido vegetal
40 40 40
Syenite Ceraíma-BA Syenite Triunfo-PE Syenite SANW-GO
30 y = 0,0236x + 16,028
30 30
R² = 0,5692
y= -9E-05x2+ 0,0805x + 15,644 y = -0,0037x + 12,742
K (mg)
20 20 20
K (mg)
K (mg)
R² = 0,9891 R² = 0,1826
10 10 10
0 0 0
0 200 400 0 200 400 0 200 400
Dose K2O (kg ha-1) Dose K2O (kg ha-1) Dose K2O (kg ha-1)
10
10 9
Ugandite Acreúna-GO
9 8
8 7
7 6
6
Si (mg)
y = -8E-05x2 + 0,0516x + 0,8268 5
Si (mg)
5
4 R² = 0,8813 4
3 3
2 2 y = 0,0096x + 1,2459
1 Syenite Ceraíma 1 R² = 0,8836
0 0
0 100 200 300 400 500 0 100 200 300 400 500
Dose K2O (kg ha-1)
Dose K2O (kg ha-1)
Formação de carga superficial
Permanent charges Variable charges Total charges
Control
SANTOS, L.F; RODRIGUES, L.M.; MACHADO, L.L.; MOL, A.R.; SODRÉ, F.F.; BUSATO, J.G. CUNHA, J.C.; RUIZ, H.A.; FREIRE,
M.B.G.; ALVAREZ, V.H.; FERNANDEZ, R.B. (2015) Cargas elétricas e liberação de nutrientes num Latossolo sob adição de
sienito finamente moído. XXXV CBCS, Natal-RN, Resumos. Disponível:
http://www.cbcs2015.com.br/anais/index.php#menuanais
Ugandito (Acreúna-GO) como remineralizador
4,0
Ugandite Acreúna-GO
y = -3E-06x2 + 0,0036x + 1,7147
3,0 R² = 0,8768
0,0
0 100 200 300 400 500 600
Dose (kg/ha de K2O)
4,0 KCl
3,0
0,0
0 100 200 300 400 500 600
-1
kg ha de K2O)
Avaliação do biotita xisto como fonte de K – 1º e 2º ciclo
CV 7,3%
5 5,0
a
a
4,5
b b
4,5
b
t/ha
b
4,0
4
3,5
Produtividade = -2E-05x2 + 0.0049x + 1.9695
R² = 0.90
3,5 3,0
0 60 120 180 0K 60 KCl 60KCl + 60R 60 R 120 R 180 R
Dose K-rocha
Embrapa Cerrados (dados inéditos)
Avaliação do biotita xisto como fonte de K – 1º ciclo
CV= 24,3%, KCl: Pr>F 0,051 e FMX: Pr>F 0,0004 CV= 17,6%, KCl: Pr>F 0,055 e FMX: Não significativo