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COM
ALEXANDRE AKSAKOF
ANIMISMO E ESPIRITISMO
Alexandre Aksakof
Conteúdo resumido
Obra clássica do eminente sábio russo, em resposta às idéias
antiespíritas de alguns filósofos e cientistas, em particular o filósofo
alemão Dr. Eduardo von Hartmann. Aksakof rebate com
argumentos insofismáveis as hipóteses da “força nervosa“, da
“alucinação” e do “inconsciente”, tão manipuladas e repisadas pelos
contestadores dos nossos dias. Disseca a realidade dos fatos anímicos,
atribuíveis inegavelmente à força da mente, distinguindo-a da
realística ação dos Espíritos nas atividades essencialmente
mediúnicas.
Esta obra encerra inúmeros fatos recolhidos em todo o mundo,
de vários sábios da época, e na qual bom número é também devido
às observações e experiências do próprio autor.
Animismo e Espiritismo foi por muitos estudiosos considerada “a
obra mais importante e mais completa que se escreveu acerca do
Espiritismo do ponto de vista científico e filosófico”.
ÍNDICE
- Introdução
Considerações finais
A prova absoluta da identidade de um Espírito, no ponto de vista
objetivo, é uma impossibilidade; - importância das provas subjetivas; -
confusão, em relação ao Espiritismo, das idéias: espírito, tempo, espaço.
*Notas de Rodapé
Prefácio da Tradução Francesa (1)
INTRODUÇÃO
FENÔMENOS DE MATERIALIZAÇÃO
Senhor editor:
Senhor Diretor:
Certificado:
Senhor.
1° - Pelo fato de ter ela sido vista por muitas pessoas ao mesmo
tempo, unânimes em seus testemunhos;
2° - Pelo fato de ter sido vista e, simultaneamente, tocada por
muitas pessoas, e porque as impressões desses dois sentidos
concordam entre si;
3° - Por efeitos físicos, produzidos por essa mão, como, por
exemplo, movimentos diversos de objetos, debaixo das vistas de
testemunhas;
4° - Pela produção de efeitos físicos duradouros que certamente
são as provas mais concludentes, e principalmente: a) pela escrita
produzida em presença de muitas testemunhas; b) por impressões
deixadas pela própria mão em substâncias pastosas ou enegrecidas;
c) por certos efeitos exercidos sobre a mão pelas pessoas presentes;
d) por moldagens obtidas com a mão que aparece; e) pela fotografia
das aparições desse gênero;
5° - Pela pesagem de uma aparição quando atinge o
desenvolvimento de uma forma humana inteira. Todas essas provas
existem nos anais do Espiritismo.
A – Escrita Direta
Senhor:
Incluso lhe mando a planta da sala; ela só tem uma porta, cuja
chave se retirava de cada vez no começo da sessão e ficava, quer em
minha mão, quer nas do Senhor Reimers. E verdade que a sala
ficava ao rés do chão e que a janela tinha sacada para o lado da rua,
mas eu fazia todos os preparativos necessários para transformar o
vão daquela janela em gabinete apropriado para as experiências;
desciam-se as gelosias e fechavam-se as portas de dentro; mas,
como a luz da rua penetrava sempre, pendurávamos defronte da
janela um pano preto, que eu mesmo fixava por meio de pregos,
subindo em uma escada.
Como pode compreender, a médium ficava na impossibilidade
absoluta de transpor esses obstáculos, admitindo-se que o tivesse
desejado, pois que qualquer tentativa nesse sentido teria produzido
um ruído que seguramente chegaria aos nossos ouvidos, visto que
estávamos sentados muito perto da cortina, como o indica o
desenho.
Além disso, ainda mesmo que a médium tivesse subido a uma
cadeira, não teria podido alcançar a parte superior da janela para
pregar de novo o pano. Tenho pois razão de presumir que nenhuma
negligência fora cometida em nossas medidas de precauções.
Demais, ouvimos sempre o ruído que produzia o objeto
mergulhado na água. Para confronto, pesamos por muitas vezes a
parafina antes de fazê-la fundir, e, quando os moldes estavam
prontos, nós os pesávamos de novo com o resto da parafina; os dois
pesos eram exatamente iguais; o que prova que os moldes foram
feitos atrás da cortina.
Aliás, a prova em gesso traz em si a indicação de sua origem, e
os que pretendem que ela pôde ser obtida por um processo de
moldagem, sem uma única soldadura, não têm mais do que
experimentar.
Em relação ao artelho saliente sobre o qual me questiona, posso
dizer-lhe somente que o agente oculto deveria tê-lo conformado
assim. O pé da médium não tinha aquela particularidade; os artelhos
da Senhora Firman são mais compridos e não têm semelhança
alguma com aqueles. Convém também que o senhor se recorde de
que o pé materializado saiu de trás da cortina, envolto pelo molde e
retirou-se imediatamente, deixando-o em minhas mãos.
Esse dados terão como resultado responder a todas as objeções.
Espero que a minha missiva lhe chegue em breve e em bom estado.
Seu afeiçoado:
Wm. Oxley.
Senhor:
Senhor:
Senhor:
Senhor Diretor:
Senhor:
Senhor:
Senhor:
Caro Senhor:
Senhor:
Creio não ter descrito a experiência fotográfica às escuras de
maneira suficientemente circunstanciada; é útil pois que eu esclareça
mais os pontos importantes.
Dirigi-me a Londres com Alfred Firman, e fiz aquisição de
chapas secas, no ângulo das quais fiz uma marca. Chegados que
fomos a Richmond, preparamos o gabinete e dispusemos o aparelho
de maneira que o foco se achasse no lugar em que a forma devia
aparecer, segundo as indicações que nos tinham sido dadas. Chegada
à noite (eram cerca de 9 horas; estávamos no mês de Setembro),
Firman entrou no gabinete, enquanto fiquei perto do aparelho,
conservando durante todo o tempo à mão pousada em cima dele; eu
tinha colocado, no lugar apropriado, a chapa que tinha ficado em
minha algibeira desde que tínhamos deixado a loja. John King nos
disse, pela voz do médium, que nos conservássemos prontos a
descobrir a objetiva à sua ordem. Durante algum tempo houve
silêncio tão completo que a mais leve passada do médium teria sido
ouvida. De repente ouvimos a voz de John King dando esta ordem:
“Agora, abra”; e, alguns minutos depois: “Feche”. Acendi a vela,
tirei a chapa, e. quando Firman preparou o banho, entreguei-lhe;
olhando por cima de seu ombro, acompanhei os progressos da
revelação. No negativo há uma figura com uma cruz no pescoço; é a
imagem de Bertie, como me aparecia ela habitualmente, apenas
porém mais escura e sobre um fundo pardo.
Depois desse resultado admirável, comecei a passar em revista,
como o faço no fim de cada sessão, todas as combinações
imagináveis de fraude às quais se poderia recorrer para obter esse
resultado, e cheguei a esta conclusão: que não somente era
impossível imitar a marca que eu tinha feito na chapa, mas que, com
mais forte razão, é inadmissível que outra chapa, já impressionada,
lhe tenha sido substituído. Seria coisa materialmente impossível para
o médium retirar a chapa do caixilho e introduzir ali outra, sem fazer
o menor ruído, e, isso, em completa escuridão, principalmente pelo
fato de estar a minha mão sobre o aparelho. Não tendo além disso
perdido de vista a chapa, desde o momento em que a tinha retirado
do caixilho, deixo que outros façam conjecturas...
Seu dedicado:
C. Reimers
CAPÍTULO II
OS FENÔMENOS FÍSICOS
CAPÍTULO III
Eis ainda outro fato que parece triunfar de todas as objeções: ele
foi comunicado ao “Light” (1884, página 499) pelo General-major
A. W. Drayson e publicado sob este título: The Solution of
Scientific Problems by Spirits (Solução de Problemas Científicos
pelos Espíritos). Eis aqui a sua tradução:
“Tendo recebido do Senhor Georges Stock uma carta em que
me perguntava se eu podia citar, ao menos um exemplo, em que um
Espírito, ou um que o pretendesse ser, tivesse resolvido, durante
uma sessão, um desses problemas científicos que preocuparam os
sábios do século passado, tenho a honra, de comunicar-lhe o fato
seguinte, do qual fui testemunha ocular.
“Em 1781, William Herschel descobriu o planeta Urano e seus
satélites. Observou que esses satélites, ao contrário de todos os
outros satélites do sistema solar, percorrem suas órbitas de oriente
para ocidente. J. F. Herschel diz em seus “Esboços Astronômicos”:
“As órbitas desses satélites apresentam particularidades
completamente inesperadas e excepcionais, contrárias às leis gerais
que regem os corpos do sistema solar. Os planos de suas órbitas são
quase perpendiculares à eclíptica, fazendo um ângulo de 70° 58, e
eles os percorrem com movimento retrógrado, isto é, sua revolução
em roda do centro de seu planeta efetua-se de este a oeste. ao invés
de seguir o sentido inverso.”
“Quando Laplace emitiu a teoria de que o Sol e todos os
planetas se formaram à custa de uma matéria nebulosa esses satélites
eram um enigma para ele.
“O Almirante Smyth menciona em seu “Ciclo Celeste,” que o
movimento desses satélites, com surpresa de todos os astrônomos, é
retrógrado, ao contrário do movimento de todos os outros corpos
observados até então.
Na “Gallery of Nature”, diz-se do mesmo modo que os satélites
de Urano descrevem sua órbita de este a oeste, anomalia estranha
que faz exceção no sistema solar.
“Todas as obras sobre a Astronomia, publicadas antes de 1860,
contêm o mesmo raciocínio a respeito dos satélites de Urano.
“Por meu lado, não encontrei explicação alguma a essa
particularidade; para mim, era um mistério do mesmo modo que
para os escritores que citei.
Em 1858, eu tinha como hóspede, em minha casa, uma senhora
que era médium, e organizamos sessões quotidianas. Certa noite ela
me disse que via a meu lado uma pessoa que pretendia ter sido
astrônomo durante sua vida terrestre. Perguntei a essa personagem
se estava mais adiantada presentemente do que durante sua vida
terrestre. “Muito mais” - respondeu ela.
Tive a lembrança de apresentar a esse pretendido Espírito uma
pergunta a fim de experimentar seus conhecimentos: - Podes dizer-
me, perguntei-lhe, porque os satélites de Urano fazem sua revolução
de este para oeste e não de oeste para este?
“Recebi imediatamente a resposta seguinte: - Os satélites de
Urano não percorrem sua órbita de oriente para ocidente; eles giram
em roda de seu planeta, de ocidente para oriente, no mesmo sentido
em que a Lua gira em roda da Terra. O erro provém de que o pólo
sul de Urano estava voltado para a Terra no momento da descoberta
desse planeta; do mesmo modo que o Sol, visto do hemisfério
austral, parece fazer o seu percurso quotidiano da direita para a
esquerda e não da esquerda para a direita, os satélites de Urano
moviam-se da esquerda para a direita, o que não quer dizer que eles
percorram sua órbita de oriente para ocidente.
Em resposta a outra pergunta que apresentei, meu interlocutor
acrescentou: - Enquanto o pólo sul de Urano estava voltado para a
Terra, para um observador terrestre parecia que os satélites se
deslocavam da esquerda para a direita, e concluiu-se daí, por erro,
que eles se dirigiam do Oriente para o Ocidente; esse estado de
coisas durou cerca de quarenta e dois anos. Quando o pólo norte de
Urano está voltado para a Terra, seus satélites percorrem o trajeto da
direita para a esquerda, e sempre do ocidente para o oriente.
“Em seguida perguntei como tinha sucedido não se ter
reconhecido o erro quarenta e dois anos depois da descoberta do
planeta Urano por W. Herschel?
“Responderam-me: - E porque, eis a regra, os homens não
fazem mais do que repetir o que disseram as autoridades que os
precederam; deslumbrados pelos resultados obtidos por seus
predecessores, não se dão ao trabalho de refletir.
“Guiado por essa informação comecei a resolver o problema
geometricamente, e apercebi-me de que a explicação respectiva era
exatíssima, e a -solução muito simples. Por conseguinte, escrevi
sobre essa questão um tratado que foi publicado nas Memórias do
Ensino Real de Artilharia, em 1859.
“Em 1862, dei essa mesma explicação do pretendido enigma em
uma pequena obra sobre a Astronomia: “Common Sights in the
Heavens” (Olhar pelos Céus); mas a influência da “opinião
autorizadas é tão funesta, que só em nossos dias os escritores que se
ocupam de Astronomia começam a reconhecer que o mistério dos
satélites de Urano deve ser atribuído à posição do eixo desse planeta.
“Na primavera do ano de 1859, tive ainda por uma vez
oportunidade de, por intervenção da mesma médium, conversar com
a personalidade que se apresentava como o mesmo Espírito;
perguntei-lhe se podia esclarecer-me acerca de um outro fato
astronômico ainda desconhecido. Naquele tempo eu possuía um
telescópio com uma objetiva de 4 polegadas e de uma distância focal
de 5 pés. Fui informado de que o planeta Marte tinha dois satélites
que ninguém tinha visto ainda e que eu poderia descobrir em
condições favoráveis. Aproveitei-me da primeira ocasião que se
apresentou para fazer observações nesse sentido, mas não descobri
coisa alguma. Participei essa comunicação a três ou quatro amigos
com os quais eu fazia experiências espirítica, e ficou decidido que
guardaríamos segredo acerca do que se tinha passado, pois que não
possuíamos prova alguma em apoio às alegações de meu
interlocutor, e corríamos o risco de expor-nos à risada geral.
“Durante minha estada nas Índias, falei nessas revelações ao
Senhor Sinnett, não posso dizer com exatidão em que época.
Dezoito anos mais tarde, em 1877, esses satélites foram descobertos
por um astrônomo, em Washington.”
Senhor Editor:
Tendo lido no Banner o convite que o juiz Edmonds fez para lhe
comunicarem os fatos mediúnicos referentes ao uso de línguas
desconhecidas, venho dar-lhe parte de um fato que se deu há dois
anos. Durante três meses, tivemos sessões todos os domingos à
noite. Os médiuns eram dois moços, um dos quais era meu genro e o
outro meu amigo. Em uma das sessões à qual assistia um desses dois
médiuns, aquele último caiu em transe, e em pouco tempo começou
a falar uma língua que nenhum de nós conhecia, mas que meu pai e
meu irmão reconheceram ser a língua chinesa. Tendo passado algum
tempo na Califórnia, eles tinham estado em relação com grande
número de chins, mas não falavam sua língua. Na sessão seguinte,
os dois médiuns falaram a mesma língua, e, depois de uma
conversação de alguns minutos, os interlocutores parece terem-se
reconhecido, e a manifestação da alegria de se encontrarem de novo
tornou-se tão turbulenta que o locatário da outra parte da casa - um
não-espirita - foi verificar se havia chins em nossa casa, pois que,
tendo comerciado com eles, na Califórnia, conhecia muito os seus
costumes.
Desde então, os dois médiuns caíam freqüentemente sob a
mesma influência. Um deles cantava às vezes em chinês, o outro
traduzia o texto dessas canções. Nenhum dos assistentes falava essa
língua, e o médium nunca tinha visto chim algum. Nosso circulo era
acessível a todos, e o aposento ficava repleto às vezes. Cada qual era
coagido a verificar que se ouvia uma língua estrangeira e reconhecia
ao mesmo tempo em que os médiuns eram pessoas sérias que não
podiam ser suspeitas, de maneira que nenhuma explicação desse
fenômeno pôde ser encontrada.
Aceite, etc.
S. B Hoxie.
Flushing, L. J., perto de Nova Iorque, 16 de Abril de 1859.
Senhor:
Senhor:
Tendo lido o aviso publicado no Banner oj Light, tenho a honra
de levar ao seu conhecimento os fatos seguintes:
Em Fevereiro de 1858, eu morava em Leicester, Vermont, no
andar da casa do Senhor John Paine. A Senhora Sara Paine, sua nora
é médium. Naquela época achava-se em nossa cidade um francês,
que tinha vindo aqui estudar o Espiritualismo. Católico convicto,
não lhe dava crédito e até o combatia. Organizou-se uma sessão, e,
depois de alguns minutos de espera, a médium caiu em transe e
começou a falar com o visitante francês, em sua língua materna, de
maneira que esse último pudesse compreendê-lo perfeitamente. A
conversação durou certo tempo sem que nenhum dos assistentes
compreendesse o que diziam os dois interlocutores. O francês pediu
que a médium escrevesse seu nome, o que ela realizou sem demora;
escreveu também os nomes de seu pai e de sua mãe falecidos. Ele
nos afirmou que ninguém nos Estados Unidos conhecia esses nomes.
A Senhora Paine nunca tinha visto esse senhor antes. Não
conhecia outra língua além de sua língua materna, o inglês.
Só me recordo de algumas das pessoas presentes naquela sessão:
os Srs. Joseph Morse, Doutor S. Smith, Issak Morse, John Paine,
Edouard Paine, todos de Leicester, o Senhor e a Senhora Nathaniel
Churchill, de Brandon, e seu devotado servo.
Nelson Learned.
Lynn, Mass., 24 de Março de 1859.
Srs. Editores:
Senhor:
Senhor:
Ao Senhor Brittan.
John Prosser
Sarah S. Prosser
Juliet E. Perkins
A. A. T hurber
Letty A. Boyce
Albert Kendrick
E. Waters
N. F. White
Mrs. N. D. Ross N. D. Ross
J. H. Rainey
Mrs. J. H. Rainey.
Senhor:
Ao Senhor E. Waters.
Teu afeiçoado,
Tomas Cook.
P. S. - Ele era soldado durante a Revolução, fez parte das
campanhas e recebia uma pequena pensão.”
III
Seu afeiçoado,
E. Waters.
Senhor:
Ficar-lhe-ei muito agradecido se publicar a carta inclusa, na
esperança de que alguns de seus leitores americanos poderão
auxiliar-me a firmar a exatidão dos fatos.
No mês de Agosto passado (1874), achava-me com o Doutor
Speer, em Shanklin, na ilha de White. Em uma das nossas sessões
recebemos uma comunicação em nome de um Abraão Florentino,
que declarava ter tomado parte na guerra de 1812, na América,
dizendo que acabava de falecer no Brooklin, Estados Unidos da
América, a 5 de Agosto, na idade de 83 anos, 1 mês e 17 dias. Esta
comunicação foi transmitida de maneira muito notável. Éramos três
à roda de uma mesa tão pesada que duas pessoas tinham dificuldade
em movê-la. Não se ouviram pancadas, mas, em vez disso, a mesa
começou a inclinar-se. A impaciência do interlocutor invisível era
tão grande que á mesa se inclinava antes mesmo que a vez da letra
seguinte tivesse chegado; ela tremia como em agitação extrema e
caia com violência na letra precisa. E assim sucedeu até o final da
comunicação...
Do grande número de fatos desse gênero que se deram em
nossas sessões, não conheço um só que se não tenha confirmado;
tenho por conseguinte toda a razão de acreditar que o fato de que se
trata o será igualmente. Ficarei pois muito grato aos jornais
americanos se reproduzirem esta carta e se por esse meio me
fornecerem ensejo de verificar a exatidão dos fatos de que recebi a
comunicação. Se posso avançar uma suposição, direi que acredito
que Abraão Florentino foi um bom soldado, um verdadeiro
batalhador, e que se torna a encontrar exatamente seu arrebatamento
natural na alegria que manifesta por ficar afinal desembaraçado de
seu despojo mortal, depois de dolorosa moléstia.
O Senhor M. A. dirigiu-se com o mesmo pedido ao Senhor Epes
Sargent, célebre espiritualista americano, que mandou publicar o
fato no “Banner of Light” de 12 de Dezembro de 1874. Já no
número de 13 de Fevereiro de 1875, pode-se ler esta inserção:
“Washington, 13 de Dezembro de 1874.
Senhor Diretor:
Senhor:
Senhor Diretor:
II. - Declaração
Senhor:
Senhor:
Senhor:
12. - Materializações.
A HIPÓTESE DO ESPIRITOS
ATA
Documentos em apoio
Senhor:
NOTAS DE RODAPÉ