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Sinop-MT
2016/2
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA
Sinop-MT
2016/2
Dsdos Internacionnis de Cstalogs$ño nn Fonte.
Ficha catalogrâfica elaborada automaLcamentc de acnrdo com os dados fornecidos pe1o(a) autorta).
Dra. Cerrnen
À minha mãe Kalin e padrasto Cristiano por todo amor e incentivo dados a mim.
Obrigada por sonhar comigo os meus sonhos, abraçar os meus projetos, apoiar as
minhas tomadas de decisões e por todas as correções que me deram e que eu,
inquestionavelmente precisei ao longo da vida. Obrigada por serem meu porto seguro e
um referencial pra mim.
Aos meus irmãos caçulas, Bruno e Sarah, que conhecem como ninguém todos os
meus ângulos e defeitos, todos os meus gestos e manias, todos os meus humores e ainda
assim escolheram me amar. Vocês me inspiram a buscar o melhor do que a vida pode
ser para que vocês se sintam encorajados a fazer o mesmo.
À minha vó Iva e meu avô Manfredo por serem exemplos de integridade e garra,
que com muito amor e sabedoria, me incentiva a não desistir dos meus projetos.
Aos amigos que a farmácia me deu! Em especial, à Juliana, Caio, Erick, Aléxia,
Renata, Lauren, Veri, Carol, Milena, Tailine, Edinéia e Romeu. Sem vocês, tudo seria
muito mais difícil e eu sou grata por tê-los conhecido. Obrigada pela parceria galera e
por tornar a minha vida acadêmica muito mais alegre e prazerosa.
Walt Disney
RESUMO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................12
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................14
2.1 Cupuaçu...........................................................................................................14
2.2 Processamento da semente de cupuaçu...........................................................16
2.3 Desenvolvimento de alimentos a partir de subprodutos de frutas...................18
2.4 Biscoitos tipo cookies.....................................................................................20
3. OBJETIVOS........................................................................................................21
3.1 Objetivo geral..................................................................................................21
3.2 Objetivos específicos.......................................................................................21
4. MATERIAIS E MÉTODOS................................................................................22
4.1 Produção dos nibs de cupuaçu.........................................................................22
4.2 Produção de farinha de semente de cupuaçu...................................................22
4.3 Produção dos biscoitos....................................................................................22
4.4 Análises dos parâmetros físico-químicos e microbiológicos das farinhas e
biscoitos.......................................................................................................................23
4.5 Composição mineral........................................................................................24
4.6 Cor...................................................................................................................24
4.7 Capacidade antioxidante e compostos fenólicos totais....................................25
4.8 Caracterização físico-química da gordura de semente de cupuaçu durante o
armazenamento............................................................................................................26
4.9 Análise sensorial dos biscoitos........................................................................26
4.10 Análise estatística............................................................................................27
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................28
5.1 Composição centesimal de farinhas de sementes de cupuaçu.........................28
5.1.1 Umidade....................................................................................................28
5.1.2 Proteínas e Carboidratos............................................................................29
5.1.3 Fibras.........................................................................................................29
5.1.4 Cinzas........................................................................................................30
5.1.5 Lipídios......................................................................................................31
5.2 Composição mineral de farinhas de sementes de cupuaçu..............................31
5.3 Análises físico-químicas de farinhas de sementes de cupuaçu........................33
5.4 Análise de cor de farinhas de sementes de cupuaçu........................................34
5.5 Capacidade antioxidante de farinhas de sementes de cupuaçu........................35
5.6 Compostos fenólicos totais de farinhas de sementes de cupuaçu....................36
5.7 Qualidade microbiológica de farinhas de sementes de cupuaçu.....................38
5.8 Efeito do armazenamento nas características físico-químicas da farinha de
semente de cupuaçu.....................................................................................................39
5.9 Composição centesimal de biscoitos tipo cookies produzidos a partir de
farinha de semente de cupuaçu....................................................................................43
5.9.1 Umidade....................................................................................................44
5.9.2 Cinzas........................................................................................................45
5.9.3 Lipídios......................................................................................................45
5.9.4 Proteínas....................................................................................................46
5.9.5 Carboidratos e valor energético.................................................................47
5.10 Análises físico-químicas de biscoitos tipo cookies produzidos a partir de
farinha de semente de cupuaçu....................................................................................48
5.11 Composição Mineral de biscoitos tipo cookies produzidos a partir de farinha
de semente de cupuaçu................................................................................................49
5.12 Análise de cor de biscoitos tipo cookies produzidos a partir de farinha de
semente de cupuaçu.....................................................................................................51
5.13 Atributos sensoriais de biscoitos tipo cookies produzidos a partir de farinha de
semente de cupuaçu.....................................................................................................52
6. CONCLUSÕES.......................................................................................................54
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................55
8. APÊNDICE.............................................................................................................64
1
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Cupuaçu
Segundo Vilalba (2003), os frutos pesam em média 1,275 kg, sendo 38,5% de polpa,
17,19% de sementes, 43% de casca e 2,85% de placenta. Segundo Calzavara (1984)
citado por Matos (2007), os frutos são classificados em função de suas características
morfológicas da seguinte forma:
Cupuaçu redondo: fruto de extremidades arredondadas e peso médio de 1,5 kg,
com a casca em torno de 6 a 7 mm de espessura. Esta é a variedade mais comum
da região Amazônica;
Cupuaçu casca fina: semelhante ao redondo, porém com casca de 4 a 5 mm de
espessura, com formato cilíndrico levemente anguloso nas laterais;
Cupuaçu mamorana: Chegando a pesar até 4 kg, apresentando uma casca grossa
que varia de 7 a 9 mm de espessura, com sementes grandes;
Cupuaçu de colares: Peso levemente superior ao grupo redondo com casca que
varia de 6 a 7 mm de espessura, sem angulação nas laterais;
Cupuaçu mamau: Os frutos não apresentam sementes, a casca tem uma
espessura que varia de 6 a 7 mm e o formato é semelhante ao do cupuaçu
redondo, com peso médio de 1,5 kg.
Diversos estudos têm apontado que as cascas, bagaços e sementes de frutas são boas
fontes de nutrientes alimentares. Estes subprodutos são fontes promissoras de
ingrediente alimentício alternativo nos diversos ramos da indústria alimentar,
farmacêutica e dentre outras. Atualmente, estudos apresentam um aproveitamento
desses resíduos na produção de ração animal. Porém, são poucas as formas para que
resíduos desprezados por indústrias alimentícias sejam utilizados como fontes
alternativas de fibras, pois é conhecido que várias cascas, folhas e talos possuem
elevadas concentrações de fibras dietéticas, que possuem atuação na prevenção de
doenças cardiovasculares e gastrointestinais (PEREIRA et al., 2003). Assim, os
resíduos podem ser aproveitados como ingredientes na formulação de bolos, pães,
biscoitos, barras de cereais, dentre outros, sendo uma alternativa economicamente
viável, que além de agregar valor a estes produtos, também os torna nutricionalmente
enriquecidos.
3. OBJETIVOS
4. MATERIAIS E MÉTODOS
A formulação básica dos biscoitos tipo cookie consiste na mistura dos seguintes
componentes: farinha de trigo (165 g), açúcar mascavo (55g), açúcar (125g), fermento
(10g), gotas de chocolate ao leite (150g), essência de baunilha (10g), manteiga (125 g) e
ovo (50g). A partir desta formulação básica, foram adaptadas 3 outras diferentes
2
Tabela 2 - Formulações dos biscoitos tipo cookies apresentando a fórmula padrão 0%, e
com 5%, 10% e 25 de farinha da semente de cupuaçu (FSC)
4.6 Cor
𝐶 = √a2 + b2 (1)
Agostini-Costa et al. (2003). Para cada solvente testado, foram pesados dois gramas da
amostra homogeneizada em erlemeyer de 50 ml, aos quais foram adicionados 25 ml de
solvente. Para cada solvente avaliado, foram realizados os brancos, sem adição de
amostra. Alíquotas de 1mL de extrato foram transferidas para balões de 10 mL,
contendo 5 mL de água destilada. Adicionou-se 1 mL de carbonato de sódio a 25% e 1
mL do reagente Folin-Ciocalteou, completando o volume com água destilada. Após 30
minutos determinou-se a absorbância a 760 nm em espectrofotômetro utilizando cubetas
de vidro e um “branco” construído de todos os reagentes, menos o extrato. O teor de
fenóis totais (FT) foi determinado por interpolação da absorbância das amostras contra
uma curva de calibração construída com padrões de ácido gálico e expressos como mg
de EAG (equivalentes de acido gálico) por g de extrato.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1.1 Umidade
6%, que segundo Lopes et al. (2003) garante uma melhor conservação durante o
armazenamento. O baixo teor de umidade contribui para uma melhor conservação das
amêndoas, aumentando o tempo de vida útil, uma vez que reduz a água disponível para
o desenvolvimento dos microrganismos e para as reações químicas (CHAVES et al.,
2004).
5.1.3 Fibras
5.1.4 Cinzas
5.1.5 Lipídios
Letras diferentes na mesma linha indicam diferenças significativas (p0,05) pelo Teste de Tukey. (FFA:
Farinha obtida de sementes Fermentadas Secas ao Ar livre; FFE: Farinha obtida de sementes Fermentadas
Secas em Estufa e FNF: Farinha obtida de sementes Não Fermentadas Secas em Estufa).
Observa-se que não houve diferença significativa entre as farinhas obtidas de
sementes fermentadas (FFA e FFE) em relação ao fósforo, sódio, potássio, cálcio e
magnésio. A farinha obtida de sementes não fermentadas (FNF) foi a que apresentou a
maior concentração desses mesmos minerais, se comparado às farinhas de sementes
fermentadas, o que pode ser justificado pelo fato de que o tratamento FNF, diferente dos
demais, não passou por um processo de descascamento antes da torração e o maior teor
de minerais pode ser atribuído ao fato de que além dos nibs, estes também contam com
o alto teor destes minerais presentes na casca da semente.
Capacidade antioxidante 2,65 ± 0,15a 1,63 ± 0,14b 0,98 ± 0,02c 0,61 ± 0,02d
(IC 50 – mg. mL )-1
Capacidade antioxidante 159,02 ± 9,02d 258,68 ± 21,12c 427,87 ± 7,63b 688,66 ± 22,88a
(AEAC - (mg/100g)
Letras diferentes na mesma linha indicam diferenças significativas (p0,05) pelo Teste de Tukey. (FFA:
Farinha obtida de sementes Fermentadas Secas ao Ar livre; FFE: Farinha obtida de sementes Fermentadas
Secas em Estufa e FNF: Farinha obtida de sementes Não Fermentadas Secas em Estufa; SC: Semente
Crua. Todos expressos em base seca.); AEAC:capacidade antioxidante equivalente em ácido ascórbico
apresentaram diferenças significativas entre si pelo teste de Tukey (p0,05), sendo que a
semente crua obteve a melhor capacidade antioxidante de 688,66 AEAC – mg/ 100g.
contagem de colônias de bolores e leveduras nas farinhas pode ser explicada pelo
processo de torração o qual as sementes foram submetidas. Esse processo envolveu altas
temperaturas (150°C), eliminando os possíveis contaminantes, considerando que as
células de bolores e leveduras possuem uma termoresistência que variam entre 5º a
120ºC (VALSECHI, 2006).
4 170
3 160
2 150
1 140
0306090120
0 30 60 90 120 Tempo de armazenagem (Dias)
0
Tempo de armazenamento (Dias)
FFA: y= 40,59 + 0,13x -0,001x² / R²= 0,58 ** FFA: y= 9,16 + 0,07x - 0,0005x² / R²= 0,61 **
27 FFE: y= 6,18 -0,13x + 0,005x² - 0,00003x³ / R²= 0,75 **
FFE: y= 39,69 - 0,99X + 0,03x² - 0,0002x³ / R²= 0,99 **
Iodo (g I2/100g de amostra
45
40 17
35
30
12
25
20
7
15
10
0 30 60 90 120 2
0 30 60 90 120
Tempo de armazenamento (Dias) Tempo de armazenagem (Dias)
3,00
2,50
Acidez (mg NaOH/ g amostra)
2,00
1,50
1,00
FFA: y= 2,15 + 0,003x / R²= 0,57 **
0,50FFE: y= 1,86 + 0,02x / R²= 0,54 **
0,00FNF: y= 1,40 + 0,004x / R²= 0,88 **
0306090120
Tempo de armazenagem (Dias)
4
Para o teor de umidade, houve interação significativa p<0,01 dos fatores tempo
de armazenamento e os tratamentos das farinhas. Pode-se observar uma variabilidade
nos índices de umidade conforme o tempo de armazenamento que pode ser devido aos
tratamentos das amostras, sendo o valor médio dó índice de umidade de 2,86 g/100g -1.
Os maiores índices foram relacionados à FNF devido o material ser seco direto em
estufa enquanto que FFA e FFE foram submetidos à fermentação prévia onde se perde
água durante esse processo Dentre as sementes fermentadas, a FFE foi a que apresentou
maior estabilidade no índice de umidade ao longo do armazenamento, com leve ganho
de umidade ao final dos 120 dias.
entre os tratamentos das farinhas e tempo. Observou-se que este índice apresentou
tendência a redução ao longo do tempo de armazenamento. O valor médio desse índice
foi de 164,12 mg KOH/g amostra. Essa parâmetro analisado separadamente serve para
identificar e não para determinar factíveis degradações na amostras. Em estudo com o
óleo bruto de pequi, Brasil et al. (2011) verificaram uma queda no índice de
saponificação, demonstrando que com o passar do tempo a qualidade alimentar do óleo
decai. Para Ribeiro et al. (2012), a diminuição do valor de saponificação e aumento dos
níveis de acidez e valor peróxido do óleo de pequi obtido por extração mecânica indica
a ocorrência de reações de hidrólise de ácidos graxos durante a armazenagem.
10 mEq kg-1 é classificado pelo estado de oxidação elevado (ALENCAR et al., 2010).
Desta forma, os produtos deste estudo apresentaram valores considerados elevados em
período de armazenamento acima de 60 dias.
Umidade (g. 100g-1) 2,47± 0,11b 2,72 ± 0,07a 1,67 ± 0,12c 2,38 ± 0,04b
Cinzas (g. 100g-1) 1,15 ± 0,02a 1,10 ± 0,03a 1,22 ± 0,11a 1,23 ± 0,02a
Lipídios (g. 100g-1) 25,45 ± 0,08a 25,82 ± 0,92a 25,99 ± 1,33a 27,27 ± 0,38a
Proteínas (g. 100g-1) 0,80 ± 0,01a 0,72 ± 0,01b 0,74 ± 0,03b 0,75 ± 0,01b
Carboidratos (g. 100g-1) 70,13 ± 0,06a 69,64 ± 1,05a 70,38 ± 1,43a 68,37 ± 0,41a
Valor energético 515,84 ± 0,89a 517,28 ± 4,30a 520,49 ± 6,44a 525,09 ±1,45a
(Kcal/100g)
Os valores de carboidratos incluem a fibra alimentar total. Letras diferentes na mesma linha indicam
diferenças significativas (p0,05) pelo Teste de Tukey.
5.9.1 Umidade
5.9.2 Cinzas
5.9.3 Lipídios
5.9.4 Proteínas
Mauro; Silva e Freitas (2010) que formularam biscoitos contendo farinha de talo
de couve (FTC) e farinha de talo de espinafre (FTE) também obtiveram baixos teores de
proteínas (0,59 e 0,52 g. 100g-1), entretanto, os teores foram maiores quando
comparados ao controle (biscoito produzido somente com farinha de trigo, sem adição
de farinhas de resíduos) que foi de 0,50 g. 100g-1.
4
Biscoitos ricos em fibras elaborado por Santana et al. (2011) pela substituição
parcial da farinha de trigo por farinha da casca do maracujá amarelo e fécula de
mandioca (formulado com substituição parcial de farinha de trigo por 17,5% de farinha
de casca do maracujá e 17,5% de fécula de mandioca, e adição de 15% de açúcar)
apresentaram-se com teor de proteínas menor ao da formulação padrão. Como esperado,
os ingredientes usados no presente estudo em substituição da farinha de trigo têm menor
teor de proteína; já que na farinha de trigo compreende 9,8% de proteínas (TACO,
2011), enquanto que na farinha de semente de cupuaçu contêm 8,54%. Em casos em
que ingredientes à base de resíduos de frutas forem utilizados para o preparo de
produtos alimentícios destinados a grupos de risco, notadamente em indivíduos
propensos a deficiências proteico-energéticas, é ideal que se faça complementação do
valor proteico do alimento, incluindo na formulação combinação de farinhas ricas em
proteínas (UCHÔA, 2007).
Acidez Titulável 0,02 ± 0,00b 0,03 ± 0,00b 0,03 ± 0,002ab 0,03 ± 0,00a
(g. 100g-1 de ácido cítrico)
Açúcares não-redutores – 9,91 ± 0,77a 10,74 ± 0,69a 10,53 ± 1,27a 8,88 ± 0,70a
sacarose (g.100mL-1)
Letras minúsculas diferentes na mesma linha indicam diferenças significativas (p 0,05) pelo teste de
Tukey.
Soares Junior et al., (2009) elaboraram biscoitos com diferentes teores de farinha
de casca de pequi e os mesmos obtiveram que os maiores teores de cobre, manganês e
magnésio foram observados no tratamento com 50% de substituição de farinha de trigo
por farinha de casca de pequi . Houve aumento destes minerais, com a elevação do nível
de substituição. Em seus estudos sobre obtenção de biscoitos amanteigados
enriquecidos com diferentes farinhas de casca de frutas (farinhas de cascas de banana,
manga e mamão), Novaes et al., (2015) observaram que o biscoito enriquecido com
farinha de casca de mamão apresentou os maiores teores de Cu e K. Já para o mineral
Ca, os biscoitos enriquecidos com as farinhas das cascas de banana e manga
apresentaram maior concentração deste mineral do que o biscoito de referência
(somente farinha de trigo, sem adição parcial de farinha de resíduo).
5
Chroma (C) 15,02 ± 1,42ab 16,25 ± 1,10a 16,63 ± 1,61a 13,46 ±2,18b
Hue (°H) 56,79 ±5,46a 56,20 ± 3,33a 58,93 ± 3,51a 46,57 ± 5,52b
Letras diferentes na mesma linha indicam diferenças significativas (p0,05) pelo Teste de Tukey.
dos biscoitos podem ser justificadas pelas condições de forneamento - por uma provável
diferença de temperatura nas diferentes partes do forno, resultando em biscoitos
heterogêneos com relação à cor, dentro de uma mesma repetição.
As médias das notas de aparência, cor, aroma, sabor, textura, impressão global e
aceitação, obtidas na avaliação sensorial de biscoitos cookies com diferentes proporções
de farinha de semente de cupuaçu estão dispostas na Tabela 14.
5
Impressão global 7,50 ± 1,34a 7,68 ± 1,20a 7,76 ± 1,24a 7,48 ± 1,46a
De acordo com Fasolin et al. (2007), vários trabalhos realizados com diferentes
tipos de biscoitos têm demonstrado forte tendência das indústrias alimentícias e de
trabalhos de pesquisa em promover o enriquecimento de biscoitos através da
incorporação de ingredientes alternativos. Segundo Santucci et al. (2003), a mistura de
farinhas não convencionais com a farinha de trigo melhora a qualidade nutricional de
biscoitos e pode até melhorar sua palatabilidade, tornando-os mais aceitos pelos
consumidores.
5
6. CONCLUSÕES
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALESTRO, E.A.; SANDRI, I.G.; FONTANA, R.C. Utilização de bagaço de uva com
atividade antioxidante na formulação de barra de cereais. Revista Brasileira de
Produtos Agroindustriais, v.13, n.2, p.203-209, 2011.
MOREIRA, J.S.A; SOUZA, M.L; ARAUJO NETO S.E; DA SILVA R.F. Estudo da
Estabilidade Microbiologica e Fisico-Quimica de Polpa de Cupuaçu Desidratada em
Estufa. Revista Caatinga, v. 24, n. 2, p. 26-32, 2011.
RIBEIRO, M. C.; VILAS BOAS, E. .V. B.; RIUL, T. R.; PANTOJA, L. M.;
MARINHO, H. A.; SANTOS, A. S. Influence of the extraction method and storage time
on the physicochemical properties and carotenoid levels of pequi (Caryocar brasiliense
Camb.) oil. Ciência e Tecnologia de Alimentos v.32, n.2, p.386-392, 2012.
STONE, H.; SIDEL, J. L. Sensory evaluation practices. 2nd ed. London: Academic
Press, 1993.
8. APÊNDICE
FICHA DE ACEITAÇÃO
Por favor, avalie as 4 amostras codificadas de biscoitos tipo cookies utilizando a escala abaixo para atribuir as notas que representam
a sua aceitação com relação ao produto, ou seja, o quanto você gostou ou desgostou do produto. Marque a posição que melhor reflita
o seu julgamento.
Atributos
Amostra Aparência Cor Aroma Sabor Textura Impressão
global
Por favor, prove a amostra servida e marque a resposta que melhor corresponde ao seu julgamento.
9 - Comeria isto sempre que tivesse oportunidade 8 - Comeria isto muito frequentemente
Amostra Nota
7 - Comeria isto frequentemente
6 - Gosto disso e comeria de vez em quando
5 - Comeria se estivesse acessível, mas não faria esforço para isto
4 - Não gosto disso, mas comeria ocasionalmente
3 - Raramente comeria isto
2 - Só comeria isto se não pudesse escolher outro alimento
1 - Só comeria isto se fosse forçado(a)