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COMBATI O BOM COMBATE, ACABEI A CARREIRA E GUARDEI A FÉ


(Uma carreira de sucesso)

“Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé” (2 Timóteo 4:7).


“Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz,
me dará naquele Dia; e não apenas a mim, mas também a todos quantos
amam a sua vinda” (2 Timóteo 4:8).

CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
Quando Paulo escreveu a carta que conhecemos como 2 Timóteo, sua situação havia
mudado drasticamente. Era prisioneiro em Roma e encarava morte certa (2 Tm 4:6). Por
motivos diversos, quase todos os colaboradores de Paulo no ministério haviam partido, e só
Lucas estava com o apóstolo para ajudá-lo (2 Tm 4:11). Foi, sem dúvida, um período sombrio.
Mas a grande preocupação de Paulo não era consigo mesmo, e sim com Timóteo e
com o sucesso do ministério do evangelho. Em sua Primeira Epístola a Timóteo, Paulo
encorajou seu colega querido a ser fiel. Como vimos, Timóteo era tímido, tinha problemas de
saúde e uma tendência a deixar que outras pessoas se aproveitassem dele e a não afirmar sua
autoridade como pastor.
O apóstolo enviou Tíquico para ficar no lugar de Timóteo em Éfeso, a fim de que
Timóteo pudesse ir para junto dele em Roma (2 Tm 4:9, 12). Em breve, Deus tiraria Paulo de
cena, e Timóteo assumiria seu lugar e continuaria a oferecer liderança espiritual às igrejas. No
primeiro capítulo, Paulo apresenta a Timóteo três elementos essenciais que ele deveria possuir
a fim de ser bem-sucedido.
Estas foram as palavras do apóstolo Paulo a Timóteo enquanto estava preso em Roma
próximo ao seu martírio iminente. Este versículo está registrado em 2 Timóteo 4:7, e certamente
transmite um ensino valiosíssimo para todo cristão verdadeiro. A seguir, vamos entender o que
significa a frase “combati o bom combate” segundo o apóstolo Paulo.
Dito de outra forma:
Data e Ocasião: Embora não apareça em último lugar na seção das cartas de Paulo no
Novo Testamento. 2Timóteo é a última carta escrita pelo apóstolo. Preparou-a depois da sua
quarta viagem missionária, provavelmente entre 64-68 d.C
Paulo escreveu 2Timóteo durante seu segundo aprisionamento em Roma (1.8; 2.9). Não
se sabe a razão nem o lugar onde foi preso. Paulo não tinha recebido qualquer apoio em sua
audiência preliminar (4. 16). Seu julgamento ainda o esperava. Mas sabia que terminaria por
ser executado (4.6).
A maioria de seus amigos achou conveniente estar em outros lugares (4.10-11 ). Ele
tinha sido atormentado pelas atitudes de Fígelo e Hermógenes ( 1.15-16) e de Alexandre. o
latoeiro (414). Muito embora um cristão chamado Onesíforo tivesse sido um encorajamento para
ele ( 1 .16-17). Timóteo ainda estava em Éfeso (419). Onde Paulo o havia deixado previamente
(1Tm 1.3) e onde o falso ensinamento. Ao qual Paulo tinha se dirigido na primeira carta a
Timóteo. Continuava sendo um problema (2.17-18; 3.1-8).
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Lembrando-se de sua duradoura amizade. Paulo desejava ver Timóteo uma última vez antes de
sua morte (1.4). Paulo parece ter escrito 2Timóteo com dois propósitos em mente. Primeiro.
Solicita a presença de Timóteo em Roma (4.9,21). Fornecendo instruções a respeito de quem e
o que (4.11-13) trazer com ele. Segundo. Quer entregar a Timóteo uma carta final de
encorajamento pessoal em seu ministério ( 1.5-14; 2.1-16,22-26; 3.10-4.5).

O contexto da passagem:
Últimas Palavras - 2 Tímóteo 4
As últimas palavras de um homem ou mulher são importantes. São como uma janela que
nos ajuda a ver o que há em seu coração ou como uma medida que nos ajuda a avaliar sua
vida. Neste capítulo, temos as últimas palavras de Paulo a Timóteo e à igreja.
É interessante que, ao se aproximar do fim de sua vida, Paulo não expressa qualquer
arrependimento e até perdoa os que tornaram sua situação difícil (2 Tm 4:16). Pelo menos
dezessete pessoas são mencionadas neste capítulo, o que demonstra que Paulo não apenas
ganhava almas para Cristo, mas também fazia amigos. Apesar de seus dias estarem contados,
Paulo pensa nos outros.
O apóstolo dá três admoestações finais a Timóteo e apresenta um motivo para cada uma
delas.
Esta frase está dentro de um contexto onde o apóstolo simplesmente exorta Timóteo, seu
filho na fé e companheiro de ministério, a permanecer firme, sempre com fidelidade e zelo na
pregação do Evangelho (2 Timóteo 4:1-5). O apóstolo também diz que ele próprio já estava de
partida desde mundo (2 Timóteo 4:6-8).
Quando estudamos os três versículos que compõe todo esse pensamento do apóstolo
Paulo, percebemos algo interessante neles. É possível perceber que o apóstolo analisa sua fé
em três perspectivas diferentes: passado, presente e futuro.

NO PRESENTE: “O tempo da minha partida é chegado”


No versículo 6 ele utiliza uma metáfora baseada na linguagem sacrifical do Antigo
Testamento. Ele faz referência à ocasião onde o vinho era derramado junto ao altar como uma
oferta de gratidão a Deus, isto é, a libação (cf. Números 15:5-10). Com isso, ele estava olhando
para sua situação presente, e admitindo que sua vida estava chegando ao fim. Seu tempo de
partida havia chegado, porém ele via o seu martírio como uma oferta de gratidão a Cristo.
Obviamente esse era o comportamento esperado de quem durante toda a carreira na fé
entendeu que o verdadeiro seguidor de Cristo apresenta seu próprio corpo como “sacrifício vivo,
santo e agradável a Deus” (Romanos 12:1).
Na frase “o tempo da minha partida é chegado”, o apóstolo usa no original o termo grego
analusis, que significa “desprendimento”, “libertação” ou “soltura”.
Esse termo era uma metáfora utilizada para se referir ao desamarrar das amarras que
prendem uma embarcação antes da navegação. Por este motivo esse termo foi traduzido para o
português como “partida”. Paulo via a morte como sua libertação plena, a fim de poder navegar
diretamente para os braços de Cristo (cf. Filipenses 1:21-23).
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Segundo Wiesrbe:
Paulo dá o motivo por trás dessa responsabilidade (2 Tm 4:6-8): estava preste a sair de
cena, e Timóteo teria de tomar seu lugar. Neste belo parágrafo de testemunho pessoal, vemos
Paulo olhando em três direções diferentes.
Olha a seu redor (v. 6). Paulo sabia que lhe restava pouco tempo. Estava sendo julgado
em Roma e havia passado pela primeira audiência (2 Tm 4:17), mas sabia que o fim estava
próximo. No entanto, não se abalou diante da perspectiva de morrer! As duas palavras
"oferecido" e "partida" (2 Tm 4:6) mostram sua fé e sua segurança. "Oferecer por libação"
significa "derramar sobre o altar como libação". O apóstolo usa essa mesma imagem em
Filipenses 2:7, 8. Na verdade, Paulo está dizendo: "César não vai me matar. Vou entregar minha
vida a Jesus Cristo como sacrifício. Tenho sido um sacrifício vivo servindo a ele, desde o dia em
que fui salvo. Agora, vou completar esse sacrifício entregando minha vida pelo Senhor".
O termo "partida" (2 Tm 4:6) é uma bela palavra com vários significados. Quer dizer
"levantar âncora e navegar". Para o apóstolo, morrer é ser liberto do mundo e ter a
oportunidade de "navegar" para a eternidade. Essa palavra também significa "desarmar uma
tenda". Vemos um paralelo com
2 Coríntios 5:1-8, em que Paulo compara a morte dos cristãos a desarmar uma tenda
(tabernáculo), a fim de receber um corpo permanente e glorificado ("casa não feita por mãos,
eterna, nos céus").
"Partir" também significa "soltar um prisioneiro". Paulo vislumbrava sua libertação, não
sua execução. Outro significado é "tirar o jugo de cima de um boi". O apóstolo havia trabalhado
com afinco durante muitos anos. Agora, seu Senhor tiraria seu jugo e o promoveria a um serviço
mais exaltado.

NO PASSADO: “Combati o bom combate”


De acordo com Moody:
O Testemunho Daquele que Cumpriu a Sua Tarefa. 4:7.
Combate foi traduzido para "carreira" (Hb. 12:1), "combate" (I Tm. 6:12; Fp. 1:30), e
"luta" (Cl. 2:1; I Ts. 2:2). Para Paulo foi mais do que uma batalha feroz e momentosa; foi uma
competição, uma corrida que exigiu todo o entusiasmo de um espírito fervoroso e consagrado
(cons. Atos 20:24).
Combater o bom combate implica em tê-lo ganhado. Isto se encaixa bem na figura de
Paulo, e acrescenta ironia: embora pareça que foi derrotado e prestes a morrer como um
criminoso, ele era vitorioso, pois completou a carreira que Jesus colocara à sua frente; guardara
a fé transmitindo-a fielmente aos homens e organizando igrejas. Todos aqueles que morrem na
fé (Hb. 11:13) receberão no final a promessa e levarão o prêmio (I Pe. 1:9; 5:4; Hb. 10:30).
Carreira, no N.T. só foi usado por Paulo (Atos 13:25; 20:24). A palavra pode significar
uma volta na pista de corrida. Paulo talvez pensasse na transmissão da fé através dos séculos
como numa corrida de revezamento: ele terminou a sua carreira com sucesso e passou a fé aos
outros.
A figura da corrida de revezamento parece encaixar-se bem no versículo seguinte, pois
o prêmio é de toda a "equipe", não de Paulo somente. Guardei. Guardar não significa somente
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"preservar", mas também "observar e praticar". Para o crente perseverar e ser fiel até a morte é
um triunfo da graça (Ap. 2:10). A fé é o testemunho completo do Evangelho, retrocedendo às
palavras de Jesus aos seus discípulos (Rm. 10:17; Hb. 2:3, 4; Ap. 14:12).
Após fazer a analise da sua situação no presente, o apóstolo agora olha para o passado.
É aí então que ele declara: “Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé”.
Não podemos desprezar o fato de ele ter dito “o bom combate”. No original, o apóstolo
posicionou o objeto antes do verbo, ou seja, ele escreveu “o bom combate combati”. Dessa
forma ele deu ainda mais ênfase ao termo que nos foi traduzido como “bom”. Esse termo é o
grego kalos, que significa “excelente”, “gracioso”, “insuperável”, “bonito”, “precioso”,
“recomendável”, “magnífico” ou “admirável”.
Percebe o quão importante o apóstolo considerava ser uma vida em prol do Evangelho
de Cristo? Do ponto de vista humano, essa vida era repleta de privações, sofrimentos,
dificuldades e dor. Mas do ponto de vista da fé, essa mesma vida era um combate nobre,
notável, singular e inigualável, que faz valer a pena qualquer desafio e adversidade.
Essa mesma regra do objeto antes do verbo segue no restante da frase. Isto significa que
ele escreveu: “a carreira completei” e “a fé guardei”. Com isto, que a princípio parece ser uma
diferença insignificante, o apóstolo está simplesmente apontando para a verdade de que nele
mesmo não há qualquer mérito. É como se aquele que se denominou como “o principal dos
pecadores” estivesse dizendo: “Olha o que a graça fez comigo! O magnífico combate combati, a
carreira completei e a fé guardei”.
Agora que entendemos o princípio da frase “combati o bom combate, acabei a carreira e
guardei a fé”, vamos analisar o significado de cada parte dessa declaração.

Segundo Wiesrbe:
Olha para trás (v. 7). O apóstolo resume sua vida e seu ministério. Encontramos aqui
duas imagens relacionadas aos esportes: como um lutador ou pugilista determinado, Paulo deu
o melhor de si na luta; como um corredor, terminou vitorioso a corrida de sua vida. Obedeceu às
regras e merecia o prêmio (ver At 20:24; Fp 3:13, 14). A terceira imagem é de um despenseiro
que guardou fielmente o depósito de seu senhor: "Guardei a fé" (2 Tm 4:7). Paulo usa essa
imagem com frequência em suas epístolas pastorais.
É animador poder olhar para trás sem arrependimentos. Paulo nem sempre foi benquisto
por todos e, muitas vezes, viveu em meio ao desconforto, mas permaneceu fiel. Era isso o que
importava.
O bom combate
Paulo utiliza a figura de uma luta, uma batalha ou um tipo de competição. A forma com
que ele constrói essa expressão, conforme vimos acima, transmite a ideia de que o bom
combate realmente significa algo extremamente duro, algo que exige muito de alguém.
Quando estudamos sobre a história de Paulo podemos facilmente perceber que tal
expressão descreveu perfeitamente sua vida com Cristo. O apóstolo combateu principados e
potestades, Satanás, perseguições dos judeus e gentios pagãos. Ele também se opôs às falsas
doutrinas, falsos profetas e apóstolos impostores. Ele denunciou a cultura depravada do pecado,
as contendas e os vícios carnais entre os próprios cristãos. Além disso, ele enfrentou
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a hipocrisia, a rejeição de seus próprios filhos na fé e sua própria velha natureza dentro de si.
Assim, o apóstolo olha para todas essas coisas e exclama triunfante: “Combati o bom combate!”.
Acabei a carreira
O apóstolo agora utiliza o simbolismo de uma corrida de obstáculos. Ele aponta para o
fato de que pela graça de Deus ele conseguiu completar o ministério para o qual foi chamado.
Em nenhum momento de sua carreira ele desviou-se de seu serviço no Reino de Deus. Antes,
ele não mediu esforços para que Deus fosse glorificado como Senhor do universo.
O grande objetivo da carreira de Paulo obviamente era a salvação de pecadores através
do Evangelho de Cristo (1 Coríntios 9:22-24; 10:31-33). Ele mesmo nos ensina sobre a principal
motivação da evangelização, que consiste em Deus ser glorificado entre os homens (Romanos
1:16-3:20).
Guardei a fé
Esta expressão conclui a declaração de Paulo ao analisar seu ministério que estava
chegando ao fim. Ao dizer “guardei a fé”, o apóstolo estava afirmando sua confissão de fé. Ele
estava dizendo que sua confiança no Deus que o escolheu, permaneceu inabalável.
Perceba que essa é uma conclusão muito apropriada para quem disse “combati o bom
combate, acabei a carreira”. Essa conclusão explica o porquê desse resultado final, a saber, a fé
que o manteve firme até o fim. Ele só combateu o bom combate e completou a carreira porque a
fé genuína o sustentou.
Diante dessa declaração, nunca devemos pensar que ele estava reivindicando para si
qualquer mérito próprio, como se ele mesmo, por seus próprios esforços, tivesse guardado a fé
sem negá-la em nenhum momento. Ao contrário disto, o próprio apóstolo já havia ensinado
anteriormente que Deus é quem mantém seu povo firme até o fim (1 Coríntios 1:8,9).

NO FUTURO: “A coroa da justiça me está guardada”


Após ter olhado para o presente e para o passado, o apóstolo foca o futuro e faz outra
importante declaração. Ele diz: “Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor,
reto juiz, me dará naquele Dia; e não apenas a mim, mas também a todos quantos amam a sua
vinda” (2 Timóteo 4:8).
Essa frase do apóstolo reflete uma sublime esperança acerca não só de seu futuro, mas
de todos que, como ele, seguem verdadeiramente a Cristo. Além disso, também expressa uma
plena confiança na soberania de Deus na condução da História.
Perceba que ele diz: “já agora a coroa da justiça me está guardada”. Ele utiliza um verbo
composto grego que enfatiza que nada poderá lhe privar de receber essa coroa.
A declaração do apóstolo está completamente fundamentada na certeza de que aqueles
que combatem o bom combate, completam a carreira e guardam a fé, recebem de Deus a
promessa da coroa da justiça perfeita, isto é, a vida eterna (1 Timóteo 6:12; Tiago 1:12; 1 Pedro
5:4; Apocalipse 2:10).
Essa coroação representa a plenitude do processo de santificação do cristão. Ela é
conferida pelo justo Juiz, não pelos méritos próprios de cada fiel, mas pelos méritos de Cristo
que a mereceu para cada um deles (cf. Tito 3:5,6).
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O justo Juiz a qual Paulo se refere é o próprio Cristo, que no grande Dia, isto é, o dia do
julgamento, entregará a coroa da justiça a todos os que amam a sua vinda. Diante do retorno
glorioso de Cristo, os ímpios temem, enquanto os santos amam; os perversos se escondem,
enquanto os justos exclamam: Maranata!
O conforto em combater o bom combate, acabar a carreira e guardar a fé
Paulo estava prestes a ser condenado injustamente, e estava certo de que receberia a
pena capital. Mas ele não estava preocupado com o juízo de Nero. Na verdade ele estava
confortado na certeza de que há um justo Juiz, que é Soberano sobre tudo e todos. Diante desse
Supremo Juiz, todos os juízes da terra terão de se dobrar! No dia que já está determinado, esse
Juiz presidirá o julgamento da qual ninguém poderá escapar.
Combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé! Esta deve ser a declaração
presente nos lábios de todo cristão genuíno que almeja a qualquer momento encontrar-se com o
Senhor.
Segundo Wiesrbe:
Olha para frente (v. 8). O atleta grego ou romano que vencia a competição era
recompensado pela multidão e, normalmente, recebia uma coroa de fouros ou uma guirlanda
com folhas de carvalho. A palavra grega para "coroa" é stephanos - a coroa do vitorioso, de
onde vem o nome Estêvão (a coroa do rei era chamada de diadema). Mas Paulo não receberia
uma coroa de folhas que murchariam, e sim a coroa imarcescível de justiça.
Jesus Cristo é o "reto juiz" que sempre julga corretamente. Os juízes de Paulo em Roma
não eram justos. Se fossem, o teriam libertado. Paulo foi julgado em diversos tribunais, mas
estava prestes a encontrar-se com seu último Juiz, seu Senhor e Salvador jesus Cristo. Quem
está pronto para encontrar-se com o Senhor não precisa temer o julgamento de homens.
A coroa da justiça é a recompensa de Deus por uma vida fiel e justa; o incentivo para
viver em retidão e santidade é a volta de Cristo. Uma vez que Paulo amava essa volta e
esperava por ela, era justo em sua vida e fiel em seu serviço. Por isso, o apóstolo usa a volta de
Jesus Cristo como base para sua admoestação neste capítulo (ver 2 Tm 4:1).
Não somos chamados para ser apóstolos, mas, ainda assim, podemos ganhar a mesma
coroa que Paulo recebeu. Se amarmos a volta de Cristo, vivermos em obediência a sua vontade
e realizarmos a obra para a qual ele nos chamou, seremos coroados.

Fonte:
Alguns trechos dessa mensagem foram extraídos dos seguintes comentários:
Hernandes Dias Lopes
Warren Wiersbe
Moody

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