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Existem várias maneiras de fazer um sabão inseticida. A forma mais usada é a que descrevemos de
seguida:
-10 L de água (pode ser da torneira ou poço, mas se a sua água for “dura” é preferível usar engarrafada).
Misture o sabão em 5 litros de água (se utilizar sabão sólido, dilua em água morna mexendo com
frequência até estar bem diluído ou se preferir pode deixar na água a dissolver de um dia para o outro.
Pode também ralar o sabão pare ser mais fácil a diluição). Acrescente aos poucos o óleo vegetal,
mexendo sempre. Misture os restantes 5 litros de água. Deixe arrefecer por completo antes de usar.
Fórmula alternativa:
Dissolver 150 gr de sabão azul em 1,5 litros de água a ferver. Depois de fria, esta solução fica um pouco
solidificada e pode ser guardada para futuras utilizações. Quando precisar de usar deve retirar cerca de
1dl de preparado, amornar para ficar líquido e acrescentar 2 litros de água. Pode também adicionar 1
colher de sopa de álcool etílico a 90%. Agitar e pulverizar.
Em qualquer destas misturas, podem ser acrescentados outros ingredientes que vão aumentar os
efeitos da calda. Por exemplo: se adicionar uma colher de chã de pimenta vermelha picada ou de alho
picado, vai servir para repelir ainda mais insetos mastigadores. Se juntar uma colher de chá de vinagre
de cidra, vai ajudar na remoção do oídio.
Aplicação
Como acontece com qualquer preparado caseiro, deve sempre ser feito um teste numa parte da planta
para termos a certeza que não vai causar nenhum dano.
As pulverizações devem ser feitas de preferência de manhã antes do sol esquentar. Contudo deve-se
evitar aplicações em dias de muito calor com temperaturas superiores a 28ºC pois pode ocorrer alguma
fito-toxicidade. Também deve-se evitar pulverizar em dias muito ventosos. É importante certificar-se de
que as zonas da planta atacadas pelos insetos ficam bem molhadas.
Devido à possibilidade de o óleo criar uma película sobre os estomas (orifícios existentes nas folhas por
onde se fazem as trocas gasosas entre a planta e o meio externo) a planta deve ser regada
abundantemente antes da aplicação da calda, para compensar a eventual deficiência de oxigenação.
Não existe intervalo de segurança entre a aplicação do produto e o consumo das plantas.