Proposta de Intervenção Pedagógica

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Proposta de Intervenção Pedagógica
Curso de Formação de Cuidador de idosos “Cuidar com Amor”

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Formação Pedagógica Inicial de Formadores
Maria Antónia
Rio Maior, 01 de Dezembro 2014
MARIA ANTÓNIA ………………………… CURSO DE FORMAÇÃO DE CUIDADOR DE IDOSOS “CUIDAR COM AMOR”
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Índice
1. Introdução …………………………………………………………….…………………………. 3
2. Justificação da Formação ……………………………………………………………………… 4
3. Ação de Formação ……………………………………………………….…………………… 5
3.1. Área Temática da Formação ……………………………………………..…….………... 5
3.2. Modalidades………………………………………………………..…………….……………... 5
4. Público-Alvo. ………………………………………………………………………..………….…… 5
5. Perfil dos Formandos ................................................................................ 5
6. Local de Formação …………………………………………………………….……….. 6
7. Condições de Realização .......................................................................... 6
8. Duração da Formação ………………………………………………………………..………… 6
9. Perfil do Formador ................................................................................... 6
10. Objetivos da Formação ........................................................................... 6
10.1. Objetivos Gerais .................................................................................. 7
10.2. Objetivos Específicos ........................................................................... 7
11. Métodos, Técnicas e Recursos Pedagógicos ........................................... 8
12. Avaliação ................................................................................................ 9
13. Reflexão.................................................................................................... 9
14. Bibliografia………………………………………....................................……….………. 10
15. Anexos
Planos da sessão
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1. Introdução
Esta Proposta de Intervenção Pedagógica (PIP) é realizada no âmbito da Formação Pedagógica

Inicial de Formadores, que decorreu de 29 de Setembro de 2014 a 27 de Novembro do mesmo ano,
nas instalações da Leavechange, Lda. – Centro de Formação-Academia de Rio Maior. Foi realizada
pela Barafunda – entidade certificada pela DGERT em parceria com a MCS-ProtecSegur – entidade
acreditada pela DGERT e teve a coordenação da formadora Sandra Gonzaga.
Esta Proposta tem como principal objetivo, aplicar os conhecimentos adquiridos, numa intervenção
enquanto formadores. Foi elaborada de acordo com as indicações e temáticas abordadas ao longo
das várias sessões da Formação Pedagógica Inicial de Formadores.
2. Justificação da Formação
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Na década de 80 nasciam anualmente em Portugal cerca de 150 000 crianças anuais. Em 2012 o
valor ronda os 90 000 nascimentos de crianças com vida.
O aumento da esperança de vida, a diminuição do número de nascimentos anuais, resultante do
aumento da emigração, da queda da fecundidade, (as mulheres residentes em Portugal têm cada
vez menos filhos e cada vez mais tarde), traduz-se num aumento do número de idosos, também em
resultado da maior esperança de vida, nomeadamente de mulheres devido à sobremortalidade
masculina.
Em 2012, havia 131 idosos por cada 100 jovens.
Os agregados domésticos de uma pessoa só têm vindo gradualmente a aumentar nas últimas
décadas em Portugal, Em 2011, perto de metade das pessoas sós (46,9%) tem 65 e mais anos de
idade.
Face a estes elementos recolhidos nos Censos 2011, pretende-se com esta formação criar condições
de assistência dignas da pessoa humana.
Em cassa de repouso, lares ou na sua residência pessoal, o idoso tem o direito a uma assistência
correta. Para tal, é necessário formar profissionais capazes de desempenhar essa função.
Cerca de 400 mil idosos vivem sós e 804 mil em

companhia exclusiva de pessoas também idosas
3. Ação de Formação
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3.1. Área Temática da Formação
A temática a desenvolver nesta formação será no âmbito do apoio e cuidado da pessoa idosa, tendo
como princípio base um relacionamento baseado no amor ao próximo e intitula-se Agente em
Geriatria “Cuidar com Amor”
3.2 Modalidades
A ação de formação está enquadrada na Área de Educação e Formação, 762 Trabalho Social e
Orientação, no nível 2 de Qualificação do QNQ.:762191 –Agente em Geriatria. Será uma formação
modular e as sessões serão distribuídas por conteúdos temáticos.
4. Público-Alvo
A formação destina a cuidadores formais ou informais: adultos que pretendam adquirir,

desenvolver ou aperfeiçoar conhecimentos no apoio e cuidados da pessoa idosa.
5. Perfil dos formandos
Os formandos deverão possui o Ensino Básico, interesse e motivação para a temática abordada no
curso, bom relacionamento interpessoal.
6. Local da Formação
Esta formação foi concebida de maneira a poder ser realizada em qualquer sala de formação.
Havendo acordo com IPSS (lar, casa de repouso) a sessão final será feita em ambiente real.
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7. Condições de realização
O Curso de Formação de Cuidador de idosos “Cuidar com Amor”, decorrerá com o máximo de 20
formandos e mínimo de 10
8. Duração da Formação
O Curso terá a duração de 45 horas e inclui uma componente teórica e uma componente prática.
9. Perfil do Formador
O formador desta formação deverá possuir o CCP - Certificado de Competências Profissional, para
além de formação em Geriatria com uma experiencia mínima de 5 anos.
10. Objetivos da Formação
10.1. Objetivos Gerais
No final da formação, o formando deverá ter:

Conhecimentos teóricos que lhe permitam: conhecer o idoso, saber identificar as suas
necessidades, saber comunicar com ele, saber como agir em caso de emergência;
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Conhecimentos práticos: realizar higiene oral e corporal posicionamento do idoso acamado,
levante para cadeira de rodas, colocação de fraldas, alimentação assistida.
10.2. Objetivos Específicos
NO FINAL O FORMANDO DEVE:

MODULO CONTEÚDO
- Saber o que é ser cuidador, as suas funções,
1 O cuidador qualidades e tipos de cuidadores.
- Cuidados que o cuidador deve ter consigo próprio.
Conhecer princípios das Nações Unidas para o Idoso
2 Direitos dos idosos
- Conhecer os processos do envelhecimento, suas
3 O Envelhecimento consequências físicas e psicológicas.
- Ter conhecimentos da legislação nacional para a
invalidez
- Identificar os cuidados de que o idoso necessita;
4 Conhecer o idoso - Reconhecer a autonomia, a independência, ou
quando o idoso precisa de apoio;
- Identificar sentimentos na comunicação com o idoso
- Conhecer a importância do toque
- Conhecer as doenças mais comuns e saber como agir
em caso de emergência
- Saber as técnicas para uma higiene oral e corporal;
5 Higiene e Bem-estar - Saber posicionar um acamado;
- Fazer levante de dependente e semi-dependente;
- Conhecer a importância dos cuidados com os pés e
mãos.
- Conhecer a importância de uma alimentação
adequada, os cuidados e regras básicas na
6 Alimentação alimentação,
- Definir orientações alimentares para aliviar alguns
sintomas
- Identificar dietas em resposta a cuidados de saúde
- Saber preparar prato e administrar a idoso
dependente
- Identificar situações anormais em eliminações
7 Eliminações intestinais: prisão de ventre e diarreia-saber como
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agir e prevenir;
Saber como agir em casos de incontinência urinária
8 Avaliação Praticar corretamente em ambiente real as técnicas e
os conhecimentos apreendidos ao longo das sessões
11. Métodos, Técnicas e Recursos Pedagógicos
Esta formação será realizada tendo por base o método expositivo. Também será utilizado o método
interrogativo, com o objetivo principal de complementar o método anterior, permitindo também ao
formador, obter um feedback daquilo que tem vindo a transmitir aos formandos. O método
demonstrativo é aplicado em sessões onde é importante que os participantes pratiquem e
executem. O método ativo é usado em sessões com jogos de papéis.
12. Avaliação
Esta formação terá como base uma avaliação contínua, isto é, a participação, o interesse e
motivação pela temática em serão avaliadas durante todas as sessões.
Será também realizada no final de cada módulo ficha de avaliação, perfazendo um total de 7 fichas
de avaliação.
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Deste modo, o processo de avaliação compreende uma avaliação formativa e sumativa, para além
de inicial, que se realizada no início de cada sessão, permitindo ao formador fazer um “ponto de
situação” para, se necessário, adaptar a sessão do dia ao grupo e às características do mesmo.
13. Reflexão
Quando decidi entrar nesta formação, fi-lo com o objetivo de desenvolver algumas competências,
com a intenção de conseguir melhorar as exposições em público. O que adquiri foi muito para além
disso: hoje conheço um conjunto de competências e técnicas que são necessárias chegar a esse
mesmo público.
Nem todas s pessoas são oradores-natos. Do mesmo modo que ninguém nasce a saber andar, há a
motivação que leva à realização desse objetivo. Aprendi que falar em público, para ensinar qualquer
coisa é uma técnica que se aprende e se pratica.
Comparando a apresentação da simulação final com a apresentação da simulação inicial, é visível,

nesta última, a falta de conhecimento dos métodos e técnicas: não basta passar a informação, dar a
conhecer que se conhece uma assunto. É preciso que o participante/formando, apreenda essa
informação e que eu, enquanto formador tenha conhecimento dessa aprendizagem, através das
técnicas da avaliação.
Decidi executar a PIP considerando uma formação o mais real possível, na minha área profissional e
isso fez-me tomar consciência de quanto isso é complexo. Não tenho dificuldade nos conteúdos,
mas tenho consciência de que os métodos e essencialmente as técnicas pedagógicas são
generalistas, devendo ser adaptadas às características do grupo. Esta é a justificação que encontro
para a dificuldade em definir essas técnicas no papel.
Após a conclusão deste trabalho (PIP) posso acrescentar que ele serviu de grande aprendizagem.
Verifico a complexidade que é executar uma proposta de intervenção pedagógica. Sem ter
experiencia, definir os tempos necessários para cada módulo e consequentemente o tempo total da
formação, foi a maior dificuldade.
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“Para ensinar há uma formalidade a cumprir: saber” – Eça de Queiroz. Mesmo sem ter havido
intenção de ensinar, a aprendizagem é, para mim, um objetivo de vida. Tenho frequentado
inúmeras ações de formação, tanto presencial como através da internet. A leitura, a observação, a
pesquisa são as minhas fontes de aquisição de conhecimentos. A importância que atribuiu ao
“saber fazer” faz-me continuar a desenvolver essa aprendizagem dessa forma, em contínua
formação.
O “saber ser/saber estar” implica um desafio e garante a realização dos objetivos. Para me tornar
formadora, para “saber evoluir”, preciso investir muito nesta capacidade. Procuro fazê-lo quer
através da leitura quer procurando formações que me enriqueçam nessa competência.
<<Não é relevante como se ensina, o que é determinante é o que se APRENDE... e... em que medida
esta aprendizagem se traduz num incremento da produtividade e/ou da qualidade.>>
Em minha opinião, melhorar a qualidade e a produtividade é sempre o objetivo a ter em conta, no
entanto para se conseguir que o outro aprenda é preciso saber ensinar. Para isso é necessário
investir em todo o processo de formação, daí que considere que esta FPIF foi apenas o começo.
14. Bibliografia
http://www.prof2000.pt/users/odeteroque/formador.htm~
http://blearning.psicosoma.pt/FPIF_DATA/modulo_1/1-Formador_Face_ao_Contexto_Funcoes.pdf
15. ANEXOS

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