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MANUAL

DE APOIO

Curso/Unidade: Formador/a:
Técnicas de animação de crianças e jovens Catarina Vale

Código da Unidade (se aplicável): Carga horária:


9851 25 horas

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ÍNDICE:
OBJETIVOS DO CURSO 2
Objetivo Geral 2

Objetivos Específicos 2

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS 3
INTRODUÇÃO 5
Funções do Animador 5

Funções do cuidador 6

Os objetivos da animação com crianças e jovens 7


Como planear uma atividade 8

Mindfulness 8

Benefícios da atenção plena 9

Quem poderá beneficiar? 9

Os benefícios da atenção plena para as crianças e jovens 10

Como fazer mindfulness com crianças? 11

Pote da calma 11

CONCLUSÃO 12

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OBJETIVOS DO CURSO

Objetivo Geral:
Adquirir as competências necessárias para exercer a função de auxiliar de crianças e jovens.

Objetivos Específicos:
Identificar o papel do animador no desempenho profissional de cuidador de crianças e jovens.

Identificar as principais técnicas e metodologias de animaçã o.

Colaborar no planeamento de atividades de animaçã o para crianças e jovens.

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INTRODUÇÃO:
O presente manual tem como finalidade principal o acompanhamento dos formandos
participantes na açã o de formaçã o Técnicas de Animaçã o de Crianças e Jovens.

O mesmo, está dividido nas seguintes partes:

Funçõ es do animador, Funçõ es do cuidador, Os objetivos da animaçã o com crianças e


jovens, Como planear uma atividade, Mindfulness, Benefícios da atençã o plena, Quem
poderá beneficiar?, Os benefícios da atençã o plena para as crianças e jovens, seguido de
uma pequena conclusã o final.

Funções do Animador

O animador, enquanto técnico auxiliar de crianças e jovens, tem algumas funçõ es


indispensá veis ao bom funcionamento da sala de aula, ou do seu local de trabalho. Para
se ser um bom trabalhador nessa á rea, é necessá rio conhecer as suas funçõ es.

Se o objetivo geral passa por:


Cuidar, apoiar, vigiar e acompanhar crianças e jovens até aos 18 anos, colaborando na ex
ecuçã o de
atividades ludicopedagó gicas, de vida diá ria e de lazer, promovendo o seu bemestar e de
senvolvimento
integral, no respeito pelos príncipios de segurança e deontologia profissional.

As suas funçõ es específicas sã o:

·         promover a integraçã o social;

·         organizar, coordenar e/ou desenvolver atividades de animaçã o;

·         promover o desenvolvimento sociocultural de grupos ou comunidades;

·         desenvolver atividades de cará cter desportivo, cultural e educativo;

·         elaborar relató rios das atividades;

·         incentivar e estimular grupos ou comunidades para participarem no


desenvolvimento do seu pró prio meio;

·         transmitir conhecimentos educativos e culturais;

·         dinamizar a populaçã o;

·         contribuir para o desenvolvimento da cultura;

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·         contribuir para o desenvolvimento da capacidade de autonomia, criatividade e
iniciativa de grupos ou comunidades;

·         facilitar processos de comunicaçã o individual e em grupo;

·          intervir, juntamente com outros profissionais, em grupos de risco, com


comportamentos desviantes e junto de reclusos.

·         conhecer, valorizar e sensibilizar a comunidade para o matrimó nio natural e


cultural.

Funções do cuidador

 Colaborar na execuçã o de atividades e tarefas diá rias a desenvolver com as crianç


as e jovens nos diferentes contextos de atuaçã o;
 Colaborar com o/a responsá vel pelas atividades lú dico-pedagó gicas, na sua execu
çã o, em funçã o das temá ticas e dos conteú dos a desenvolver;
 Vigiar, acompanhar e apoiar crianças e jovens, no desenvolvimento e realizaçã o d
as atividades programadas,
garantindo e promovendo a sua segurança em todos os momentos;
 Organizar refeiçõ es, bem como apoiar crianças e jovens durante o período de refe
içõ es;
 Acompanhar e apoiar crianças e jovens nas atividades de higiene pessoal;
 Assegurar as condiçõ es de higiene, segurança e organizaçã o do local onde as cria
nças e jovens se encontram, bem como dos materiais utilizados;
 Detetar e informar quem exerce as responsabilidades parentais, de eventuais pro
blemas de saú de e de
desenvolvimento ou outros respeitantes à s rotinas diá rias das crianças e dos jove
ns;
 Registar e reportar superiormente ocorrências

Embora tenham papéis que se cruzam, o animador e o cuidador exercem funções


distintas. Enquanto o animador tem como principal função a dinamização do grupo
como um todo, o cuidador tem como objetivo principal o bom ambiente no espaço,
bem como o bem-estar de todos os intervenientes. Assim, podemos afirmar que o
animador e o cuidador podem ser a mesma pessoa, mas em algumas partes do dia
exerce funções de animador (por exemplo, a elaboração de uma atividade de
expressão plástica) e noutras partes exerce a função de cuidador (por exemplo, o
acompanhamento à casa de banho).

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Os objetivos da animação com crianças e jovens

 Possibilitar a elaboraçã o, articulaçã o e desenvolvimento de aspetos essenciais à


pessoa como a identidade, confiança e a reciprocidade.
 O animador tem que ter sempre presente que os aspetos referidos sã o diferentes
de pessoa para pessoa.
 Fomentar relaçõ es de confiança e igualdade que sã o promovidas pela experiência
da vida e aceitaçã o da diferença.
 Ouvir e fazer-se ouvir.
 Trabalhar as crianças na sua globalidade, atendendo a todas as suas
caraterísticas, medos e dificuldades.
 Ter em conta as caraterísticas das crianças nas atividades desenvolvidas.
 Promover relaçõ es de confiança e de igualdade, que permita que todas as pessoas
se exprimam livremente.
 O animador tem de garantir igualdade de opiniã o.

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 Equidade: dar a todos o mesmo, independentemente das suas capacidades.

 Igualdade: dar o essencial para que todos atinjam o mesmo objetivo.

Como planear uma atividade

Como técnico auxiliar de crianças e jovens, o formando deve aprender a planear uma
atividade, para isso, é necessá rio que saiba como o fazer. Dessa forma, pretende-se que
responda a alguns pontos:

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• Título: Refere-se ao título da atividade, este deve ser aliciante e que fique na
memó ria.

• Duração: Duraçã o da atividade.

• Materiais necessários: Materiais e recursos necessá rios para a execuçã o da


atividade.

• Número de participantes: Nú mero de participantes deve estar em concordâ ncia


com a quantidade de materiais.

• Descrição da atividade: Descriçã o de toda a atividade.

Mindfulness

O Mindfulness significa Atençã o Plena. É a consciência que emerge quando colocamos


a atençã o, com intençã o e sem julgamentos, no momento presente. Esta prá tica significa
viver plenamente momento a momento, com consciência de tudo o que está a acontecer
nas nossas vidas, intencionalmente e com propó sito.

Através das prá ticas de Mindfulness é adquirida uma maior mestria na regulaçã o de
emoçõ es, pensamentos e sensaçõ es à medida que estas emergem no fluir das nossas
vidas. A prá tica regular do Mindfulness traz a possibilidade de modificar as reaçõ es
automá ticas e por vezes ineficazes que temos face à s dificuldades do dia a dia,
aprendendo-se a responder aos desafios inerentes à vida de forma mais adaptativa e
equilibrada.

Benefícios da atenção plena

 Uma resposta mais eficaz ao stress


 Melhorias globais do estado de humor
 Alívio de sintomas de doenças físicas e psicoló gicas
 Reduzir a ansiedade
 Promover uma maior consciência mente-corpo
 Fomentar as capacidades de regulaçã o emocional
 Aumentar a capacidade de concentraçã o e de foco
 Cultivar um senso de bem estar e de auto-cuidado
Quem poderá beneficiar?

Embora o Mindfulness seja uma prá tica que toda a gente pode adquirir, pessoas com
ansiedade, depressã o, dor cró nica, fibriomialgia, perturbaçã o de pâ nico, doenças
cardiovasculares, doenças oncoló gicas, insó nias, doenças cró nicas e burnout acabam por

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usufruir de uma forma mais intensa, uma vez que este tipo de prá ticas melhora
significativamente a vida destas pessoas.

Os benefícios da atenção plena para as crianças e jovens

 Maior consciência do corpo, pensamentos e emoçõ es;


 Capacidade de prestar mais atençã o a cada momento;
 Vivem mais o presente – focando-se no aqui e no agora;
 Maior controlo dos impulsos;
 Diminuiçã o de conflitos sociais;
 Menor ansiedade nos testes e em situaçõ es de pressã o/stress;
 Aumento da autoestima e da autoconfiança;
 Menor julgamento;
 Aumento da empatia;
 Maior segurança;
 Contribui para uma alimentaçã o consciente e saudá vel.

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Como fazer mindfulness com crianças?

Pote da calma

O pote da calma é uma técnica criada por Maria Montessori, uma pedagoga e educadora.


Trata-se de um recipiente transparente, pode ser de vidro ou de plá stico, dentro do qual
se coloca glitter, á gua, cola e tinta. Ao agitar o pote, o glitter se movimenta de uma
maneira que hipnotiza e, ao mesmo tempo, acalma. 

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CONCLUSÃO:
A ação de formação Técnicas de animação de crianças e jovens tem como finalidade principal elucidar os
formandos a entenderem o papel do animador e do cuidador.

O presente módulo tem como objetivo acompanhar as atividades realizadas na formação e servir de apoio para
a avaliação escrita do formando.

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