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Técnicas de animação de

crianças e jovens
UFCD 9851

Formadora Catarina Vale


• UFCD: 9851 – Técnicas de animação de crianças e jovens
• Carga Horária: 25 horas
Nesta UFCD vamos falar sobre:
• Funçõ es do animador,
• Funçõ es do cuidador,
• Os objetivos da animaçã o com crianças e jovens,
• Como planear uma atividade,
• Mindfulness,
• Benefícios da atençã o plena,
• Quem poderá beneficiar?,
• Os benefícios da atençã o plena para as crianças e jovens.
Funções do animador
• O animador, enquanto técnico auxiliar de crianças e jovens, tem algumas funções
indispensáveis ao bom funcionamento da sala de aula, ou do seu local de
trabalho. Para se ser um bom trabalhador nessa área, é necessário conhecer as
suas funções.
• O objetivo geral passa por:
Cuidar, apoiar, vigiar e acompanhar crianças e jovens até aos 18 anos, 
colaborando na execução de atividades lúdico -
pedagógicas, de vida diária e de lazer, promovendo o seu bem­
estar e desenvolvimento integral, 
no respeito pelos princípios de segurança e deontologia profissional
As suas funções específicas são:
• ·         promover a integraçã o social;

• ·         organizar, coordenar e/ou desenvolver atividades de animaçã o;

• ·         promover o desenvolvimento sociocultural de grupos ou comunidades;

• ·         desenvolver atividades de cará cter desportivo, cultural e educativo;

• ·         elaborar relató rios das atividades;

• ·         incentivar e estimular grupos ou comunidades para participarem no desenvolvimento do seu pró prio meio;

• ·         transmitir conhecimentos educativos e culturais;

• ·         dinamizar a população;

• ·         contribuir para o desenvolvimento da cultura;


E ainda...
• ·         contribuir para o desenvolvimento da capacidade de autonomia, criatividade e iniciativa de
grupos ou comunidades;

• ·         facilitar processos de comunicaçã o individual e em grupo;

• ·          intervir, juntamente com outros profissionais, em grupos de risco, com comportamentos


desviantes.

• ·         conhecer, valorizar e sensibilizar a comunidade para o matrimó nio natural e cultural.


Funções do cuidador
 Colaborar na execuçã o de atividades e tarefas diá rias a desenvolver com as crianças e jovens nos difere
ntes contextos de atuaçã o;
 Colaborar com o/a responsável pelas atividades lú dico-
pedagó gicas, na sua execuçã o, em funçã o das temá ticas e dos conteú dos a desenvolver;
 Vigiar, acompanhar e apoiar crianças e jovens, no desenvolvimento e realizaçã o das atividades progra
madas, garantindo e promovendo a sua segurança em todos os momentos;
 Organizar refeiçõ es, bem como apoiar crianças e jovens durante o período de refeiçõ es;
 Acompanhar e apoiar crianças e jovens nas atividades de higiene pessoal;
 Assegurar as condiçõ es de higiene, segurança e organizaçã o do local onde as crianças e jovens se enco
ntram, bem como dos materiais utilizados;
 Detetar e informar quem exerce as responsabilidades parentais, de eventuais problemas de saú de e de
desenvolvimento ou outros respeitantes à s rotinas diá rias das crianças e dos jovens;
 Registar e reportar superiormente ocorrências.
Embora tenham papéis que se cruzam, o animador
e o cuidador exercem funções distintas.

Enquanto o animador tem como principal função a dinamização do grupo como um todo, o
cuidador tem como objetivo principal o bom ambiente no espaço, bem como o bem-estar de todos
os intervenientes. Assim, podemos afirmar que o animador e o cuidador podem ser a mesma
pessoa, mas em algumas partes do dia exerce funções de animador (por exemplo, a elaboração de
uma atividade de expressão plástica) e noutras partes exerce a função de cuidador (por exemplo, o
acompanhamento à casa de banho).
Os objetivos da animação com crianças e jovens

 Possibilitar a elaboraçã o, articulaçã o e desenvolvimento de aspetos essenciais à pessoa como a


identidade, confiança e a reciprocidade.
 O animador tem que ter sempre presente que os aspetos referidos sã o diferentes de pessoa para
pessoa.
 Fomentar relaçõ es de confiança e igualdade que sã o promovidas pela experiência da vida e aceitaçã o
da diferença.
 Ouvir e fazer-se ouvir.
 Trabalhar as crianças na sua globalidade, atendendo a todas as suas caraterísticas, medos e
dificuldades.
 Ter em conta as caraterísticas das crianças nas atividades desenvolvidas.
 Promover relaçõ es de confiança e de igualdade, que permita que todas as pessoas se exprimam
livremente.
 O animador tem de garantir igualdade de opiniã o.
Equidade vs Igualdade
 Equidade: dar a todos o mesmo, independentemente das suas capacidades.

• Igualdade: dar o essencial para que todos atinjam o mesmo objetivo


Como planear uma atividade

• Como técnico auxiliar de crianças e jovens, o formando deve


aprender a planear uma atividade, para isso, é necessário que saiba
como o fazer. Dessa forma, pretende-se que responda a alguns
pontos:
• Título: Refere-se ao título da atividade, este deve ser aliciante e que fique na memó ria.

• Duração: Duraçã o da atividade.

• Materiais necessários: Materiais e recursos necessá rios para a execuçã o da atividade.

• Número de participantes: Nú mero de participantes deve estar em concordâ ncia com a quantidade de
materiais.

• Descrição da atividade: Descriçã o de toda a atividade.


Proposta de trabalho
• Idealizar uma atividade para apresentar às colegas.
• Descrever a atividade e entregar à formadora.
• Dinamizar a atividade numa data previamente marcada.

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