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• Barroco é o estilo artístico que se desenvolveu entre o final do século
XVI e meados do século XVIII, inicialmente na Itália, difundindo-se em
seguida pelos países católicos da Europa e da América.
A origem divina do absolutismo régio
• Deus estabelece os reis como seus ministros e reina através deles
sobre os povos.
• Os príncipes agem como ministros de Deus e os seus lugares-tenentes
sobre a Terra. É através deles que Deus exerce o seu domínio.
• O Rei vê de mais longe e de mais alto; deve acreditar-se que ele vê
melhor e deve obedecer-se-lhe sem murmurar, pois o murmúrio é
uma predisposição para a revolta.
As Festas como meio de controlar os cortesãos
Os convites para as frequentes festas ou para os passeios privados em
Versalhes foram os meios para distinguir os cortesãos e para manter
todos eles sempre ansiosos por agradar o Rei.
• O Rei não olhava a despesas para abrilhantar as cerimónias e festas
da corte, cujo luxo as tomavam modelo para as restantes cortes
régias, um pouco por toda a Europa, da Península Ibérica à Rússia.
• As grandes festas não servem para prazer dos convidados, mas para
manifestação da grandeza do anfitrião.
Grandioso, imponente e ricamente decorado, o palácio não é nem
intimista nem confortável: São as grandes distâncias entre as suas
várias dependências; os mármores, que o revestem, criam ambientes
gélidos e difíceis de aquecer – No inverno de 1709 o vinho gelou na
mesa do Rei.
• Economia: Mercantilismo
• Sociedade: Sociedade de ordens – estratificada e hierarquizada.
• Cultura: A convivência de opostos, entre a liberdade e a proibição na
produção cultural, artística, cientifica e técnica e na vida da corte versus
misticismo.
Conceitos do barroco:
• Mercantilismo: sistema de transição do feudalismo para o
capitalismo.
O objetivo era assegurar o enriquecimento das nações através de metais preciosos, o que
levou à criação de regulamentação centralizadora da vida económica nacional, à imposição
de políticas comerciais protecionistas e à valorização dos mercados.
Baldaquino:
Elemento construtivo que cobre o
altar principal de uma igreja.
O Baldaquino
• O baldaquino é uma cobertura suportada
por colunas, que protege uma pessoa
importante para a igreja, uma estátua ou
um objeto sagrado.
• A função é chamar a atenção para o altar
principal.
• O dossel (cobertura) é decorada com anjos
e volutas que se reúnem no centro para
sustentarem um globo e uma cruz.
• As grossas colunas torsas, são tão altas
quanto um edifício de 5 andares.
Baldaquino de S. Pedro, 1624-33, Bernini.
Mármore, bronze e ouro, 29 metros de altura.
Relação da pintura barroca com a arquitetura
Tal como a escultura, a pintura estabeleceu uma relação estreita com a
arquitetura.
O melhor exemplo desta relação é, provavelmente, a pintura em trompe l’oeil.
Esta técnica, amplamente aplicada no período barroco, cumpre, no fundo, todos
os os propósitos deste movimento.
As superfícies dos edifícios (paredes e tetos) tornam-se não só uma tela, como
quase que deixam de existir, uma vez que a pintura em trompe l’oeil consegue
atingir efeitos ilusórios, que deixam o observador na dúvida relativamente ao que
é ou não real.
Barroco
• O Barroco define-se como uma forma de arte que procura causar
espanto, impressionar, excitar, sensibilizar e comover.
• Corresponde a uma época de contradições em que ser e parecer,
pompa e despojamento, poder e sujeição se mantiveram numa
constante.
• O Barroco traduziu (num mundo de conflitos políticos, sociais e
religiosos de todo o tipo) as convulsões e antagonismos do seu
tempo.
• Em todas as modalidades, a arte barroca pretendeu cumprir esta
dupla função – fascinar pelos sentidos e veicular uma forte
mensagem ideológica.
• Assim, mais do que em qualquer outro tempo, consolidou-se a
associação entre arte e poder.
• Foi simultaneamente uma arte-espetáculo, uma arte-síntese,
sensitiva, rica de conteúdo, de virtuosismo formal e tecnicamente
rigorosa.
Escultura Barroca
https://www.youtube.com/watch?v=n5OZz7OSlRM
«O Renascimento era equilíbrio, medida, sobriedade, racionalismo, lógica. O barroco foi movimento, ânsia de novidade,
amor pelo infinito e pelo não finito, pelos contrastes e pela audaciosa mistura de todas as artes. Foi dramático,
exuberante, teatral, tanto quanto a época anterior fora serena e comedida. […] O Renascimento virava-se para a razão:
queria, acima de tudo, convencer. O barroco, pelo contrário, apelava para o instinto, para os sentidos, para a fantasia: isto
é, tendia para o fascínio. Não foi por acaso que nasceu como instrumento da Igreja Católica, que naquela época se
empenhava em recuperar os hereges, ou, pelo menos, em consolidar a fé dos crentes, impressionando-os com a sua
própria majestade.»
• Nas composições, preferiram
cenas em movimento, de
equilíbrio instável e formas
serpenteadas.
• Utilizaram panejamentos
volumosos e agitados, o contraste
de texturas e os jogos de luz e
sombra.
• Tudo se fazia no sentido de
valorização da paixão e da
emoção, em detrimento da razão.
• As composições são feitas
congelando a ação, como se fosse
um registo fotográfico. É a arte do
movimento a acontecer.
• A escultura de grupo foi a preferida por
permitir maior dinamismo e expressar
melhor as capacidades dramáticas e
cénicas.
• o sentido cénico das obras é dado pela
teatralidade dos movimentos e dos
gestos, bem como pela preocupação com
o enquadramento.
• O espaço que a obra se enquadrava era
escolhido pelo escultor, que o organizava
como se fosse um cenário.
• As esculturas eram pensadas para serem
observadas de um ou dois pontos
principais, como é o caso da obra “Êxtase
de santa Teres de Ávila”, de Bernini.
Seguindo o movimento barroco, a principal característica era transportar o
observador à intensidade da experiência religiosa.
• Religiosos;
• Profanos;
• Mitológicos;
• Retratos;
• Paisagem;
• Cenas de género (quotidiano);
• Naturezas-mortas.
A união plástica luz/sombra/cor
constrói um espaço que foca e define
os principais elementos da
composição, diluindo as formas que
se encontram na sombra
(penumbra).
A luz é focalizada e chama a atenção
do espectador para certas zonas do
quadro, orientando a leitura da obra.