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MÓDULO 1 - AULA 4
Objetivos
• Definir as noções de ângulo entre dois vetores, a norma de um vetor e a
operação de produto interno.
• Compreender as propriedades básicas da norma e do produto interno, assim
como a relação entre o produto interno e o conceito de ângulo.
• Aplicar os conceitos de ângulo, da norma e do produto interno em diversas
situações geométricas e relacionar a equação da reta com a noção de produto
interno.
49 CEDERJ
Produto Interno
CEDERJ 50
Produto Interno
MÓDULO 1 - AULA 4
Lembre que...
Proposição 4.8 (Propriedades da norma de um vetor) Se r é um número real
Sejam →
−v ,− → vetores do plano e λ ∈ R, então:
w não-negativo a sua raiz
quadrada é, por definição, o
1. k→
−
v k ≥ 0; número real não-negativo,
√
designado por r, tal que
2. k→
−
v k = 0 se, e somente se, →
−
v é o vetor nulo; √ 2
( r) = r.
3. kλ→
−
v k = |λ|k→−
v k;
4. k→
−
v +−
→k ≤ k →
w −
v k + k−
→k, esta é a chamada desigualdade triangular.
w
Demonstração.
1. Como a distância entre dois pontos do plano é sempre um número não-
−−→
negativo, temos que se →
−
v = AB , então k→−
v k = |AB| = d(A, B) ≥ 0.
→
− −−→
2. Se v = AB , temos:
−−→ → −
k→
−
v k = |AB| = d(A, B) = 0 ⇐⇒ A = B ⇐⇒ → −
v = AB = 0 .
3. Consideremos o vetor →−
v em coordenadas: → −
v = (x, y). Temos:
p p
kλ→
−
v k = k(λx, λy)k = (λx)2 + (λy)2 = (λ)2 (x2 + y 2 )
p
= |λ| (x2 + y 2 ) = |λ|k→
−
v k.
Exemplo 4.1 √ √
→
− −
→
a. Os vetores v = (−1, 0) , e w = 3 , − 36 são unitários.
3
s
√ √ 2 √ 2 Na prática...
→
− p −
→
De fato, k v k = (−1)2 + 02 = 1 = 1 e kw k = 3
+ − 36 =
3 Calculamos a norma de um
r r vetor a partir da sua
3 6 9 expressão em coordenadas.
+ = =1. Como no exemplo ao lado.
9 9 9
51 CEDERJ
Produto Interno
√ r
√ 2
b. O vetor →
−
u = 22 , 12 não é unitário, pois k→
− 2
1 2
uk = 2
+ 2
=
q q √
2
4
+ 14 = 34 = 23 =
6 1.
Observação.
Dado um vetor não-nulo do plano, sempre podemos determinar dois vetores
unitários colineares a →
−
v .
Com efeito, se →−
v = (x, y) é um vetor não-nulo então k→
−
v k é um número
real positivo.
Afirmamos que os vetores →
−
u = 1 →
k→
−
v k
−
v e−
→=− →
w 1 →
k−
v k
−
v são unitários e
→
−
colineares a v .
De fato, u e w são colineares a v pois são múltiplos de v, eles são
unitários, pois
k→
−
→
−
1 → −
1 → − 1 → − v k
ku k =
→
− v
= →
−
· kv k = → − kv k = →− = 1,
kv k kv k kv k kv k
k→−
−
→
1 → −
1 → − 1 → − v k
k w k =
− →
− v
= − →
− · kv k = → − kv k = → − = 1.
kv k kv k kv k kv k
Exemplo 4.2
Calcular os vetores unitários paralelos ao vetor →
−
v = (−3, 2).
√
Solução: A norma de →
−
v é k→ − p
v k = (−3)2 + 22 = 13 . Logo, os vetores:
→
− 1 3 2
u = √ (−3, 2) = −√ , √
13 13 13
e
−
→ 1 3 2
w = − √ (−3, 2) = √ , − √
13 13 13
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Produto Interno
MÓDULO 1 - AULA 4
−−→ → −−→
Sejam → −v = AB e − w = AC vetores do
plano representados por segmentos orienta-
dos com a mesma origem. Tracemos a reta
que passa pelo ponto B e é perpendicular
a reta que contém AC. Seja B 0 o ponto de
interseção Figura 4.4: Projeção ortogonal.
−−dessas
−→ duas retas.
→
−
O vetor AB 0 , que designamos por pr−→ v , é chamado a projeção ortogonal
w
de →
−
v sobre − → (veja a Figura 4.4).
w
Como cos(→
−
v ,−
→) = cos(−(→
w −
v ,−
→)) = cos(−
w →, →
w −
v ) e k−
→k = 1 , temos:
w
→→
kpr−
w
−
v k = k→
−
v k k−
w→k ·| cos(→
−
v ,−
→)| = |h→
w −
v ,−
→i| .
w
| {z }
=1
−h→−
v ,−
w→i, pois cos(→−
v ,−→) ≤ 0.
w
Note, ainda, que para (→ −
v ,−
w→) = π os vetores são perpendiculares,
2
portanto, a projeção ortogonal de um vetor sobre o outro é o vetor nulo.
Portanto, se − → é um vetor unitário, a projeção ortogonal de →
w −
v sobre
−
→
w , que designamos por pr− →
−
→ v é o vetor:
w
→
− →
− − → − →
→ v = hv , w i w
pr−
w
53 CEDERJ
Produto Interno
Demonstração.
Propriedade 1: Já vimos que cos(→
−
v ,−
→) = cos(−
w →, →
w −v ). Segue deste
fato e da propriedade comutativa do produto dos números reais, que
k→
−
v k k−
→k = k−
w →k k→
w −
v k.
Logo,
h→
−
v ,−
→i = k →
w −
v k k−
→k cos(→
w −
v ,−
→) = k −
w →k k→
w −
v k cos(−
→, →
w −
v ) = h−
→, →
w −
v i.
kλ→
−
v k = λk→
−
v k e kλ−
→k = λk−
w →k .
w Figura 4.6: Ângulos com λ > 0 .
Logo os ângulos (→
−
v ,−
→) , (λ→
w −
v ,−
→) e (→
w −
v , λ−
→) têm a mesma medida
w
(veja a Figura 4.6).
Portanto,
cos(→
−
v ,−
→) = cos(λ→
w −
v ,−
→) = cos(→
w −
v , λ−
→) .
w
Logo,
hλ→
−
v ,−
→i = kλ→
w −
v k k−
→k cos(x→
w −
v ,−
→) = |λ| k→
w −
v k k−
→k cos(→
w −
v ,−
→)
w
= λk→
−
v k k−
→k cos(→
w −
v ,−
→) = λh→
w −
v ,−→i .
w
CEDERJ 54
Produto Interno
MÓDULO 1 - AULA 4
h→
−
v , λ−
→i = λh→
w −
v ,−
→i.
w
kλ→
−
v k = |λ|k→
−
v k = −λk→
− de ângulos, então:
v k, cos(α + β) =
cos α cos β − sen α sen β
e e
kλ−
→k = |λ|k−
→k = −λk−
→k . sen(α + β) =
w w w cos α sen β + sen α cos β
Agora, analisemos os ângulos:
Lei dos cossenos.
como λ < 0, λ→ −
v e→ −
v têm sentidos Se A, B e C são pontos
opostos. Logo λw e −
−
→ → também
w distintos do plano,
a = |BC|, b = |AC|,
têm sentidos opostos. [ ,
c = |AB| e α = BAC
[ [
Portanto, se o ângulo (→
−
v ,−
→) β = ABC , γ = ACB , então:
w
mede θ, então o ângulo (λ→ −
v ,−
→)
w a2 = b2 + c2 − 2bc cos α
b2 = a2 + c2 − 2ac cos β
mede π + θ, veja a Figura 4.7. c2 = a2 + b2 − 2 a b cos γ
Figura 4.7: Análise do ângulo com λ < 0 .
Segue, das identidades trigo-
nométricas, que
Logo
hλ→
−
v ,−
→i = kλ→
w −
v k k−
→k cos(λ→
w −
v ,−
→)
w Figura 4.8: Lei dos cos-
= −λk→−
v k k−
→k(− cos(→
−
v ,−
→)) senos no triângulo ABC .
w w
= λh→
−
v ,−
→i .
w Nota importante.
A lei dos cossenos continua
válida mesmo que os pontos
A, B e C sejam colineares.
Propriedade 3: Para demonstrar a propriedade distributiva, precisamos Veja o Apêndice.
da expressão do produto interno em coordenadas. Para obter essa expressão
utilizaremos a Lei dos cossenos (veja a nota ao lado).
h→
−
v ,−
→i = x x + y y
w 1 2 1 2 (4.1)
55 CEDERJ
Produto Interno
k−
→−→
w −
v k2 = (x2 − x1 )2 + (y2 − y1 )2
= x22 + x21 − 2x1 x2 + y22 + y12 − 2y1 y2 , (4.2)
Figura 4.9: Produto in- e, também:
terno e lei dos cossenos.
k→
−
v k2 + k−
→k2 − 2k→
w −v k k−
→k cos(→
w −
v ,− →) = k→
w −
v k2 + k−
→k2 − 2h→
w −
v ,−
→i
w
= x2 + x2 + y 2 + y 2 − 2h→
1 2
−
v ,−
1
→i .
w 2 (4.3)
h→
−
u ,→
−
v +−
→i = h→
w −
u ,→
−
v i + h→
−
u ,−
→i
w
h→
−
u ,→
−
v +−
→i = h(x , y ), (x + x , y + y )i = x (x + x ) + y (y + y )
w 1 1 2 3 2 3 1 2 3 1 2 3
= x1 x2 + x1 x3 + y1 y2 + y1 y3 = (x1 x2 + y1 y2 ) + (x1 x3 + y1 y3 )
= h→
−
u ,→−
v i + h→−
u ,−
→i .
w
Observação.
• Se →
−
v é um vetor qualquer do plano, então:
h→
−
v ,→
−
v i = k→
−v k2
h→
−
v ,→
−
v i = k→
−
v k k→
−
v k cos(→
−
v ,→
−
v ) = k→
−
v k2 .
CEDERJ 56
Produto Interno
MÓDULO 1 - AULA 4
→
− →
− − →− →
→ v = h v , w iw .
prw
−
Se o vetor −
→ não é unitário, mas apenas não-nulo, consideramos o vetor
w
−
→
w −
→
→k que é unitário, paralelo a w e com igual sentido. Definimos a projeção
k−
w
−
→
w
de →
−
v sobre −
→ como sendo a projeção de →
w −
v sobre − → , que designamos por
kw k
prw →
−
→ v . Usando a Propriedade 2
− do produto interno, temos:
→ −
− →
→
− →
− w w h→
−v ,−
→i
w −
→
pr−
→v =
w v , −
→ → = −
− → 2 w
kw k kw k kw k
h→
−
v ,−
→i = h(a, 1), (2, 3)i = a · 2 + 1 · 3 = 2a + 3 .
w
Logo, h→−
v ,−w→i = 15 se, e somente se, 2a + 3 = 15 . Portanto, a = 6 e
→
−
v = (6, 1).
→
− − →
Da definição do produto interno, temos cos(→
− →) = h v , w i .
v ,−
w
k→
−
v k k−
w→k
√ √ →k = k(2, 3)k = √22 + 32 =
Como k→ v k = k(6, 1)k = 62 + 12 = 37 e k−
− w
√ √
4 + 9 = 13 , temos:
cos(→
− →) = √ 15√
v ,−
w .
37 13
Finalmente, a projeção de →
−
v sobre −
→ é o vetor:
w
h→
−
v ,−
→i
w
pr−
→
→
−
v = → = √15 (2, 3) = 30 , 45 .
−
w
w
k−
→k 2
w ( 13)2 13 13
Exemplo 4.4
Determinar os valores m ∈ R que fazem a projeção ortogonal do vetor →
−
v =
−
→
(m + 1, m − 1) sobre o vetor w = (m, 1 − m) ser unitária.
57 CEDERJ
Produto Interno
→
− |h→
−
v ,−
→i|
w
Solução: Como |pr−
→ v | = →k , temos :
w
k−
w
|h(m + 1, m − 1), (m, 1 − m)i|
→→
|pr−
w
−
v | = 1 ⇐⇒ p =1
m2 + (1 − m)2
p
⇐⇒ |h(m + 1, m − 1), (m, 1 − m)i| = m2 + (1 − m)2
p
⇐⇒ |m2 + m − m2 + 2m − 1| = m2 + (1 − m)2
p
⇐⇒ |3m − 1| = m2 + (1 − m)2
p
⇐⇒ |3m − 1|2 = ( m2 + (1 − m)2 )2
⇐⇒ 9m2 − 6m + 1 = m2 + 1 − 2m + m2
⇐⇒ 7m2 − 4m = 0
⇐⇒ m = 0 ou 7m − 4 = 0
4
⇐⇒ m = 0 ou m= .
7
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Produto Interno
MÓDULO 1 - AULA 4
h→
−
v ,−→i = √2(−2√2) + 1(4) = −4 + 4 = 0.
w
No entanto, se →
−
u = (1, 2), então →
−
u e→−
v não são ortogonais. De fato:
→
− →
− √ √
h u , v i = 1( 2) + 2(1) = 2 + 2 6= 0.
Definição 4.15
Um vetor → −
v é dito normal, ortogonal ou perpendicular a uma reta r, se ele
for ortogonal a qualquer vetor direção da reta r.
Exemplo 4.6
Seja A = (1, −3) um ponto do plano. Determinar a equação cartesiana da
reta r que passa por A e é perpendicular ao vetor →
−
v = (−4, 5).
Solução: A equação cartesiana de r é da forma −4x + 5y = c.
Como A pertence a r temos −4(1) + 5(−3) = c. Isto é, c = −19.
Portanto, a equação de r é −4x + 5y = −19.
Exemplo 4.7
Dar as equações paramétricas da reta r : 3x − y + 2 = 0.
Solução: Da equação cartesiana de r obtemos que → −
η = (3, −1) é um
vetor normal a r.
→
−
Logo o vetor δ = (−(−1), 3) = (1, 3), que é perpendicular a →
−
η , é um vetor
direção de r.
Além disso, observe que o ponto A = (0, 2) pertence a r.
59 CEDERJ
Produto Interno
CEDERJ 60
Produto Interno
MÓDULO 1 - AULA 4
Isto é, o ângulo entre duas retas é o menor ângulo positivo por elas
Figura 4.11: Ângulo
determinado.
entre r e s.
Exemplo 4.10
Observe que...
Determinemos o cosseno do ângulo entre as retas r e s dadas por: Duas retas são
x = 2t − 1 perpendiculares se o ângulo
r : 3x − 4y = 1 e s : , t ∈ R. entre elas é reto ( π2 radianos,
y = −t ou seja 90o ).
r : 3x + y = c.
61 CEDERJ
Produto Interno
r : 3x + y = 14 .
Exemplo 4.12
Determinar as equações das retas que passam pelo ponto (2, −1) formando
um ângulo de 45o com a reta r : 2x − 3y + 7 = 0 .
Solução: Seja →
−
v = (a, b) o vetor direção de uma das retas procuradas.
O vetor (2, −3) é perpendicular a r, logo (3, 2) é um vetor direção de r.
Pela definição do ângulo entre duas retas, temos:
√
2 h(a, b), (3, 2)i 3a + 2b
= cos 45o = = ,
2 k(a, b)k k(3, 2k) k(a, b)k k(3, 2)k
logo,
√
2 k(a, b)k k(3, 2)k = 2(3a + 2b) .
Tomando quadrados em ambos os lados dessa igualdade, obtemos:
5a2 − 5b2 + 24 a b = 0 .
Isto é,
5a2 + 24 a b = 5b2 ,
ou seja,
24
a2 + a b = b2 .
5
Completando o quadrado, temos:
24 122 122
a2 + a b + 2 b2 = b 2 + 2 b2 ,
5 5 5
ou seja,
12
2 169 2
13 2
a+ b = b = b .
5 25 5
Portanto,
12 13 12 13
a+ b= b ou a+ b = − b.
5 5 5 5
Isto é, a = 15 b ou a = −5 b . Logo, os vetores direção das retas procuradas
são da forma 51 b, b ou (−5b, b).
CEDERJ 62
Produto Interno
MÓDULO 1 - AULA 4
x + 5y = c1 ou − 5x + y = c2 .
x + 5y = −3 e − 5x + y = −11 .
Exemplo 4.13
Determinar o ponto P 0 simétrico ao ponto P = (4, 1) com respeito à reta
r : 2x − y = 2.
Solução: Para obtermos o ponto P 0 traçamos a reta ` perpendicular à reta
r que passa por P . Essa reta intersecta r em um ponto Q. O ponto P 0 Figura 4.12: Exemplo
−−→ −−→ 4.13.
procurado é o ponto tal que Q é o ponto médio de P P 0 . Isto é, P Q = QP 0 .
Como o vetor (2, −1) é perpendicular à reta r, então ele é um vetor direção
da reta `.
Portanto, (1, 2) é perpendicular à reta ` e a sua equação cartesiana tem a
forma ` : x + 2y = c, onde o número c é obtido substituindo, na equação de
s, as coordenadas de P : c = 4 + 2(1) = 6. Logo, ` : x + 2y = 6.
Para obter o ponto Q resolvemos o sistema dado pelas equações das retas r
e `:
2x − y = 2
.
x + 2y = 6
e obtemos Q = (2, 2).
−−→ −−→
Da condição QP 0 = P Q , calculamos as coordenadas de P 0 = (x, y): (x −
2, y − 2) = (2 − 4, 2 − 1). Logo: P 0 = (0, 3).
Observação.
Um problema geométrico interessante é o seguinte: dadas as retas r e s,
determinar a reta r 0 , simétrica à reta r em relação a s (veja a Figura 4.13).
A reta r 0 é obtida da seguinte forma: seja P ∈ r tal que P 6∈ s. Como no
Exemplo 4.13, tomamos o ponto P 0 simétrico de P em relação à reta s.
63 CEDERJ
Produto Interno
Resumo
Nesta aula est a belecemos a noção de produto interno entre dois veto-
res do plano. Para isto foi necessário reest a belecer a noção de ângulo entre
segmentos e definir o conceito de norma ou comprimento de um vetor. Vimos
as propriedades da norma e do produto interno, interpretamos geometrica-
mente o produto interno por meio da projeção ortogonal de um vetor sobre
outro. Obtivemos as expressões da norma em coordenadas e aplicamos esses
conceitos em diversas situações geométricas.
CEDERJ 64
Produto Interno
MÓDULO 1 - AULA 4
Exercı́cios
1. Verifique que os pontos (2, 5), (8, −1) e (−2, 1) são vértices de um
triângulo retângulo.
65 CEDERJ
Produto Interno
Auto-avaliação
Os exercı́cios acima avaliam se você assimilou todos os conceitos apre-
sentados nesta aula. Em cada um desses exercı́cios, os conceitos de produto
interno, norma, perpendicularidade e medida de ângulos são manipulados de
forma unificada. Caso tenha dificuldade ao resolvê-los, volte e reveja os con-
ceitos apresentados. Lembre-se que os tutores podem ajudá-lo. Não esqueça
de trocar idéias com os seus colegas.
a2 = b2 + c2 − 2bc cos α
b2 = a2 + c2 − 2ac cos β
c2 = a2 + b2 − 2 a b cos γ
CEDERJ 66
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MÓDULO 1 - AULA 4
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Produto Interno
CEDERJ 68