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Avelino Foscolo
I
José de Aquino, meu pai, era o rábula mais atamado de Vila
Rica.
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II
Importava-me bem pouco agora a ameaça de epidemia e morte
voltejando em torno da cidade augusta como dominadora
bruma. Morrer, desaparecer para sempre, como o outro que lá
ficara, me era completamente indiferente naquele momento.
Porque tal apatia, um pessimismo tão agro na mocidade
florente? Seriam saudades de Vila Rica, dos meus, ou, quem
sabe? Despeito angustioso pelo prazer que eu não quisera gozar
e outro para frui-lo mais livremente me desterrara?
III
Na casa Braga, Sarmento & C., o gerente, o Braga, um português
baixote, socado, rosto cheio e rubro, bigodes espessos, olhos
empapuçados e sonolentos, mostrou-se muito amável à vista da
carta de “seu Barros”; quanto à outra, a que eu levava para o
Vale, o comanditário, tendo um caráter de correspondência
particular, só poderia ser entregue no dia seguinte em mãos
próprias.
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[Folhetim da LANTERNA (9) Avelino Foscolo NO CIRCO ed 221]
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[Folhetim da LANTERNA (10) Avelino Foscolo NO CIRCO ed 222]
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V
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Saiu.
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VI
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VII
A mãe de Silvia era uma senhora baixa e repolhuda, de rosto
cheio, olhos pardos, nariz adunco, excelentes dentes… colocados
por um perito americano. Um rosto em que os vincos cavados
pelos anos eram cuidadosamente tapados pelo “cold-cream”;
miraculosa água de “Jouvence” que empregava, de 3 em 3 dias,
na cabeça, dissolvia a neve dos cabelos dando-lhes um tom
seco e fulvo.
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VIII
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[Folhetim da LANTERNA (19) Avelino Foscolo NO CIRCO ed 231]
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FIM