Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 5

COLÉGIO GREGOR MENDEL

Análise fílmica: A MULHER NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL, um olhar sobre a


heroína Mulher-maravilha.
Por Bruce Wayne, Clark Kent, Oliver
Queen, Diana Prince e Selena Kyle, 1° ano Liga da
Justiça
Santo Antônio de Jesus - BA
2021
COLÉGIO GREGOR MENDEL

Análise fílmica: A MULHER NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL, um olhar sobre a


heroína Mulher-maravilha.
Atividade requerida pelo Professor Vinicius
Oliveira com o objetivo de cumprir com as
atividades processuais do primeiro ciclo do
presente ano letivo.
Santo Antônio de Jesus - BA
2021
Análise fílmica: A MULHER NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL, um olhar sobre
a heroína Mulher-maravilha

Durante a Primeira Guerra Mundial, quando as pessoas entraram no campo de


batalha, a força de trabalho dos países participantes do conflito caiu drasticamente.
Como resultado, as mulheres tiveram que assumir as posições de maridos e filhos
em fábricas, escritórios, cafés, escolas e volantes.
As fotografias de época mostram-nos, às centenas, nas fábricas, mulheres de calças,
a reparar locomotivas, a conduzir elétricos, uma ocupação na qual foram impostas,
já que os sindicatos se opunham, com a sua contratação a especificar que seriam
despedidas quando os legítimos proprietários dos postos de trabalho, os homens,
regressassem, a laborar no campo, inclusive puxando arados, já que as bestas de
carga eram requisitadas para o esforço de guerra.
É importante lembrar que em vários países do mundo a imagem da “família
perfeita” sempre dominou. A esposa cuida da família e dos filhos ali, enquanto o
marido sai para trabalhar. As mulheres não podem sair de casa sem companhia,
muito menos aprender o que querem. Coisas como dinheiro, poder e sucesso são
inteiramente masculinas.
A Primeira Guerra Mundial representou uma grande mudança nesses costumes. De
acordo com o Guardian, entre 1914 e 1918, o número de mulheres nas fábricas de
munições britânicas saltou de 412.000 para 1,65 milhão. De acordo com o portal de
notícias IstoÉ, nas fábricas de guerra francesas, as mulheres representavam um
quarto da força de trabalho no início de 1918.
Algumas estavam até na linha de frente. Elas trabalham como enfermeiras,
motoristas de caminhão e ambulâncias, além de mecânicas e cozinheiras. De volta
aos Estados Unidos, elas ingressaram na força de trabalho de novas maneiras:
fabricando peças de aeronaves e vagões ferroviários, operando guindastes e
trabalhando como condutoras de bondes.
Mas foi só na Segunda Guerra Mundial que as mulheres puderam entrar no exército.
No final da guerra, as mulheres já representavam grande parte da força de trabalho
ativa do país. Depois que o conflito terminou nos Estados Unidos, 20% dos
trabalhadores da indústria eram mulheres. No final de 1917, na França, o número de
mulheres no mercado de trabalho havia aumentado 20% em relação ao início da
guerra. No Reino Unido, a força de trabalho feminina cresceu 50%.
Assim que a guerra terminou, os soldados dissolvidos voltaram para retomar o
trabalho e algumas mulheres foram imediatamente despedidas. No entanto, neste
ponto, a mudança social é inevitável.
Em países como Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, após a guerra, as
mulheres ganharam o direito de voto. Nos Estados Unidos, a luta pela lei se
fortaleceu e conta com o apoio do presidente Woodrow Wilson. O governante disse
que as mulheres devem exprimir as suas opiniões sobre o destino do país.
Embora ocupando grande parte da obra, várias mulheres foram demitidas para dar
lugar aos soldados que retornavam. Apelo veementemente às mulheres para que
voltem para suas casas e se especializem no trabalho doméstico.
Na França, o governo descobriu que havia perdido milhares de pessoas no conflito e
estava determinado a deixar as mulheres viverem novamente para restaurar suas
vidas perdidas. Portanto, em 1920, eles assinaram uma lei proibindo informações
sobre métodos anticoncepcionais e aborto.
Porém, apesar da repressão e da perda de empregos, após o fim da Primeira Guerra
Mundial, as mulheres continuaram ocupando espaço e se firmando no mercado de
trabalho. A mudança já foi feita, portanto, dar um passo atrás não é mais viável.
Tudo isso foi muito bem representado em “Mulher-Maravilha” de 2017, que retrata
a Mulher-Maravilha, ou Diana, como uma grande heroína de guerra. O filme
combina e contextualiza a primeira guerra mundial com o conceito girl power, uma
mistura pouco convencional no universo cinematográfico, mas que rendeu um
enredo poderoso e atraente sobre Diana (Gal Gadot), antes de tornar-se a conhecida
super-heroína.
Diante das diversas referencias machistas, vividas em época de Primeira Guerra, a
princesa Diana não responde com violência, mas sim com indignação e pena da
humanidade e do pouco caso que esta faz à coisas importantes da vida.
Mesmo que ela dominasse todo o poder, ela ainda começou a usá-lo para salvar o
mundo em vez de causar uma destruição maior. Temos uma heroína que superou em
muito as expectativas. Acho que se há um coisa ruim no filme, é que o final está
além do escopo necessário e não há muita atenção para o vilão da trama.
Em suma, basta dizer que a função "Mulher Maravilha" pode atingir o objetivo de se
tornar um interessante filme de ação de super-heróis, e há muitos sucessos e erros, e
ela tem os elementos catárticos inerentes a essas obras, e câmera lenta, gestos
heroicos, espetacular computação gráfica e cenas cuidadosamente coreografadas,
além de um pouco de romance e humor. Gal Gadot parece ter sido selecionada por
ser uma das melhores atrizes para interpretar um papel até agora. E há um fato
histórico: este é o primeiro longa-metragem de super-herói dirigido pela Sra. Patty
Jenkins (de "Monstros", que ganhou o Oscar de melhor por Charlize Theron) Prêmio
de Atriz).
Nessa jornada, além de tentar o caminho, há também uma transição do feminino
para o masculino. A heroína é diferente do herói, ela vive na dualidade que espera de
pessoas como ela e de sua gente conterrânea. Quando ela deixou a ilha paradisíaca de
Temisira e foi para a Europa em meio à Primeira Guerra Mundial, isso ficou muito
evidente no choque cultural da personagem. A trama apresenta o encontro entre
Diana, filha da Rainha Hipólita do Amazonas, e o capitão do exército britânico Steve
Trevor (interpretado por Chris Pine). Com o desejo de buscar a natureza de trazer paz
à humanidade, a jovem Diana decidiu lutar contra Ares, o deus da guerra de seu
povo. Ele é o responsável pela guerra entre as pessoas, e sua morte significará o fim
da discórdia.
O filme se provou um ótimo retrato para o empoderamento feminino, mostrando que
as mulheres também podem ser fortes e lutar, assim representando todas as fortes
mulheres que participaram das guerras, mesmo que em segundo plano.

Você também pode gostar