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Aula 05 - Tubulões

Contenções
Tubulões
Tubulões
Blocos sobre Estacas
Estacas – Dimensionamento
Estacas – Carregamento Transversal

Profº M.Sc. Carlos Roberto Santini


NBR 6122 – 3.9

TUBULÃO

Elemento de fundação profunda, escavado no


terreno em que, pelo menos na sua etapa final, há
descida de pessoas, que se faz necessária para
executar o alargamento da base ou pelo menos a
limpeza do fundo da escavação, uma vez que neste
tipo de fundação as cargas são transmitidas
preponderantemente pela ponta.
Tipos de Tubulão
Tubulões à céu aberto – sem revestimento
Tipos de Tubulão
Tubulões à céu aberto – sem revestimento
Tipos de Tubulão
Tubulões à céu aberto – sem revestimento
Tipos de Tubulão
Tubulões à céu aberto – com revestimento
Tipos de Tubulão
Tubulões à céu aberto – com revestimento
Tipos de Tubulão
Tubulões à ar comprimido
Camisas de concreto armado ou de aço
Tipos de Tubulão
Tubulões à ar comprimido
Camisas de concreto armado ou de aço
DIMENSIONAMENTO
1. Pilar Isolado – Carga Centrada
1.1 Diâmetro do Fuste
(dimensionado em concreto simples)


= ∴ = ≥ 70 ( ú 5 )
· 0,85 ·
Observar valores da tab. 4 – NBR – 6122:2010
200 5
Estribos circulares – idem pilares – espaçamento "#$ ≤ & #$ ≥= >
12 ? )
e
)

nº barras longitudinais : * ≥ +
Na prática:

Espaçamento entre faces das barras longitudinais: ,- ≤ . ≤ /-- 00 (123 +445 − 789:;<.)
Bloco sobre 01 estaca/tubulão:
- Necessidade construtiva para locação do pilar
- Correção de pequenas excentricidades
- Uniformização da carga sobre a estaca
CD
@A ∝= ,
E

GD
@AF = ,
∅< :7

/ /
4 ∅< 6 :7
∴ E ·C·
/ G
Simplificando:
4 EG
EG · CG ∴ I.
/ JKG

Adotar estribos verticais iguais aos estribos horizontais


DIMENSIONAMENTO
1. Pilar Isolado – Carga Centrada
1.2 Diâmetro da Base
(dimensionado em concreto simples)


L ∴ L
M N,OP)P · M N,OP)P

Na prática, por razões de segurança e economia: Q2 ≤ R · QJ


ST VD
WX _T` aYZ[,\]^]
ou seja: V ∴ `
SU DWYZ[,\]^] _U aX

>
se: L 3· ∴ M N,OP)P ·
c

como: 5d e ∴ f:G0,.g9g ≅ -, i jC:


DIMENSIONAMENTO
1. Pilar Isolado – Carga Centrada
1.3 Altura da Base

Ângulo p ≥ 60°

na prática: p 60°
, · o2
klm +-°
Q2 6 QJ

∴ o2 -, 5++ Q2 6 QJ

rst 6122: 2010 ℎL ≤ 1,80


ℎw ≥ 0,20
DIMENSIONAMENTO
1. Pilar Isolado – Carga Centrada
1.4 Base em “falsa elipse”

Na prática:
x ≤ 1,5 e 2,0 · L

y
L
· +x· L
4 M N,OP)P

o2 -, 5++ : 6 QJ
EXEMPLO 01 - TUBULÃO
Dimensionar um tubulão para o pilar P1 (30x30),
dados: M N 0,6d e, N = 850kN
Resolução
4 . 1,4. 850
= ∴ ≅ 4, +-0
?·{Z
=
. 600
L |.a\]^] L L

= 0,80 > 0,625 → €ã ‚‼!


L
2

Falsa elipse!!! L = 2 . 0,625 = 1,25


. y
+ x. =
L
4 L
M N,OP)P
. 1,25y 1,4 . 850
+ x. 1,25 = ∴ … ≅ -, †i0
4 600

= ∴ = ≥ 70 ( ú 5 )
· 0,85 ·

∅ =
?.‡ˆw.>,‡
|.w,‡ˆ.ˆwww
= 0,68m adotado 0,70m
ℎ‰ = 0,866 200 − 70 ≅ 113 ∴ oŠ = 44i‹0

ℎ‰ < 1,80 ‚‼!

e 200
= < 2,5 ‚‼!
• 125
Armação

0,5 · y
= · = 19,24 y
→ 4+ Q 4,, i 00
O,NŽ•
100 4

· · ≅ 150 ‚‼!
>

espaçamento entre faces de barras longitudinais:

5
O‘ ≥’ 1 → Q i, - 00 ‹/ 4i ‹0
4 )

200
" eçe € : "‘ ≤ & → .• = 4i ‹0
12 )
EXEMPLO 02 - TUBULÃO

figura, sendo M N = 0,6 d e


Dimensionar um tubulão para o pilar indicado na
Resolução:
1. Cálculo do Centro de carga:
0,15 · 700 + 0,50 · 1000
x = 0,356
1700

0,55 · 700 + 0,15 · 1000


– 0,315
1700

O centro do fuste deve coincidir com o


centro de carga.
O bloco de transição tubulão deve ter
dimensões que ultrapassem integralmente
as dimensões dos pilares, em planta, com
centro em CC, lembrando que d’>10cm.
2. Diâmetro do Fuste
2.1 Estimativa geométrica do diâmetro do fuste:

≥ 1,20
2.2. Cálculo do Diâmetro do Fuste

∅ = ≅ 92 → adotado:
?.>—ww.>,‡
|.w,‡ˆ.ˆw
≥ 1,20

2.3. Cálculo do Diâmetro da Base

= = ≅ 2,25
?·{Z ?·>—ww·>,?
L |.a\]^] |·˜ww

2.4. Cálculo da Altura e Rodapé da Base


o2 = -, 5++ Q2 − QJ = -, 5++ ,, ,i − 4, ,- ≅ -, ™- 0
o- = -, ,- 0 (adotado)
2.5 Armação

0,5 · y
= · ≅ 56,55 y
→ ,5 Q 4+ 00
O,NŽ•
100 4

· · ≅ 140 ‚‼!
>
y—
espaçamento entre faces de barras longitudinais:

5
O‘ ≥’ 1 → Q i, - 00 ‹/ 4i ‹0
4 )

200
" eçe € : "‘ ≤ & → .• = 4™ ‹0
12 )
EXEMPLO 03 - TUBULÃO

tubulões com M N = 0,6 d e


Dimensionar fundação em

f=2,5 cm (folga)
š= 3,5y + 4y = 5,315
•ž
− −
L
sin ∝ ∴ = 2 2
sin ∝
x

3,5
sin ∝ 0,659
5,315
3.1 Tubulão para P1.
3.1.1 1ª tentativa - 34 4, R · C4 ,+-- Ÿ1

?·{Z ?·y˜ww·>,?
L ≅ 2,78
|.a\]^] |·˜ww

2,78 0,20
6 6 0,025 d¡ 0
2 2 ≅ 1,92
0,659 2000 · 5,315 t¢> · 3.395
t′> ≅ 3131,08 ‚r > 1,05 · t>
3.1 Tubulão para P1.
3.1.1 2ª tentativa - 3′4 R4R4, -5 Ÿ1

?·{Z ?·¤>¤>,w‡·>,?
L ≅ 3,05
|.a\]^] |·˜ww

3,05 0,20 d¡ 0
6 6 0,025
2 2 ≅ 2,12 2000 · 5,315 t¢¢> · 3.195
0,659
t′′> ≅ 3327 ‚r < 1,05 · t′>
3.1 Tubulão para P1.
3.1.2 3′′4 RR,† Ÿ1 (:Gg@:Gg)
?·{Z ?·¤¤y—·>,?
L ≅ 3,14
|.a\]^] |·˜ww

3,14 0,20
6 6 0,025
2 2 ≅ 2,19
0,659

4.3327.1,8
34 = R. R,† kN ∅ =
e¥¥ € e€ :

e≅ ,, 4™0
≅ 1,35
. 0,85.5000
Q2 ≅ R, 4i0 ℎL 0,866 L 6 ≅ 1,60
ℎw 30 (e e )
3.1 Tubulão para P2.

ty = 2500 − = 1836,50‚r
¤¤y—¦ywww
y

?·{Z ?·>‡¤˜,ˆw·>,?
L ≅ 2,35
|.a\]^] |·˜ww

4.1836,50.1,8
∅ = ≅ 1,00
. 0,85.5000

ℎL = 0,866 L − ≅ 1,20

ℎw = 20 (e e )

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