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EM PRÉ-TRAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
2. O EXEMPLO CONSIDERADO
= 5,70 ; % = &
á = 2,40 × = 12 , e
+
perfaz um total de 26,82
para uma viga . As resistências dos materiais são:
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5DE7
ç ?0 190 @A15,2, !BC3 = 0,9 × ,* = 1487/0;
5F7
Aços CA-50 e CA-60: !C3 = 8G
= 435 522/0, respectivamente, mas
5F7
!CH3 = 8G
= 435/0, para estribos CA-50 e CA-60.
2.2 ELU-Flexão
@BMN = ΣPB !BC3 + ΣPN !C3 = 2 × Q3 × 140 × 1,487 + 200 × 0,435) = 2 × 711,54JK
@.
R= = 2 × 711,54⁄Q 0,0243 × 2400) = 24,4
0,85!.3 5S
Com este valor obtêm-se os braços de alavanca das armaduras ativa e passiva
e o momento resistente
9 129
/V3 = W5 QX + + %) = 1,4 × 26,82 × = 675,9JK
8 8
/3
U= = 677,7/Q2 × 711,54) = 0,476
@BMN
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600 1200 600
b 1
b 2
H,[\5 /2 = 100 !b 100 × 100 , !b 50 b !& c
b ç
Características geométricas:
P = 365000 9
U9 = 452,97
d = 936761,796 × 10e e
f,9 = 20680,528 × 10= =
ã = 12 f, = −63711,439 × 10= =
J = 56,66 , J9 = 174,55
Y5
Figura 1: Viga para piso com carga variável de 500
JK
( 5 )
+ 2
& = 35
gh = 5
i = 30
46 bNj = 48
3g15,2 ?0 190 @A bBj = 140
46 bNMB
j
= 110,3 klm
PNMB = 2Q200 + 420) = 1240 9 klm
46 PN,op,qrs = 200 ×
*
= 58,59 ELU
,t×t
1g16 ?P − 50 PB,hXh = 2 × Q58,5 + 420) = 957 9 ELU
48
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nas peças de concreto armado (caso do flange do exemplo) e Z[\ = 40° nas
peças com força normal de tração significativa (caso de talão, se houvesse).
No exemplo, escolhe-se Z = 25,45° , e com U = 0,476, resultam seis
segmentos de comprimento U&Z = 0,476&25,45° = 1, em cujos pontos
médios são posicionadas as seis cargas nodais equivalentes da treliça (i.e., na
treliça e na viga têm-se iguais reações de apoio e momentos fletores sob as
cargas nodais):
9
ΣPB U[B
v = vB,94 w1 + x y z = 0,0679
P[,94
[,94
0u 921,4
0\u = = = 988,5 JK
1 − v 1 − 0,0679
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no caso de cordoalha CP190, liberação gradual, tensão na pista ~B[ =
0,74!Bh = 1406 /0 e !., = 30 /0. Assim, a força por unidade de
comprimento ao longo de |Bh é igual a
890
\3,∞ = = 809,1 JK/
1,1
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A Figura 3 mostra as forças nos banzos, nas diagonais e nos montantes da
alma em toda a viga. Assim, a armadura protendida está sob a ação das forças
distribuídas \3,∞ (externas à armadura protendida) nos primeiros 1,1 (e em
1 nas barras da treliça) correspondentes à força interna constante e igual a
0\3,u = 890 JK nos restantes Q12,20 − 2 × 1,1) = 10,0. Esta força consome
parte da resistência do aço de protensão, igual a
0,9 × 1900
!BC3 − ~B\3,u = − 1059,5 = 427,5/0
1,15
e exatamente igual a
/3 675,9
= = 1408,1JK
U 0,48
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2.3.2 Cálculo da armadura transversal
PNH 5 × 37,55
= = 431,69 /
1 × 0,435
G
Igual valor resulta da expressão
N
= .Xh5
, em que 3 é a força cortante
F
imediatamente à direita do montante em consideração. A área obtida
corresponde a estribos de dois ramos nas duas nervuras do . Logo, para
estribo ∅h = 5 tem-se o espaçamento
4 × 20
= = 0,185 ≅ 17,5&
431,6
5
= 0,185 × = 0,231 ≅ 22,5&
4
Nos demais, pode-se mostrar que basta armadura transversal mínima, ou seja,
k∅5, = 25&, dois ramos.
donde a tensão
V3 1
~.H3 = &Z + ≤ !.39
H[\ U &Z
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a qual difere da indicada na NBR 6118: 2014, item 17.4.2.2, que no modelo I
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considera Z = 45° , U = 0,9b e v9 = :1 − <, donde a condição de segurança
9*
do concreto da alma:
!
!.39 H U 0,7 1 − . 0,85!.3
250
V3 ≤ 39 = = H 0,9b = 0,27v9 !.3 H b
1 1
:&Z + < &45° +
&Z &45°
~.3,
@., = 325,33/2 JK
9 = 256
Z = 43,6°
50 @3 /2 = 225,3/2 JK
= 100
@., 325330
~.3, = = = 6,4 /0 ≤ !.3= = 17,3 /0
H[\ 9 2 × 100 × 256
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170
× 200 × 0,435 = 32 JK
463
!BC3 − ~B∞
|B3 = |Bh + |B = Q58,6 + 35,3)∅ = 94∅ = 1429
!BC3
297
Q3 × 140 × 1,487) = 0,252 × 420 × 1,487 = 130 JK
1429
*=,1
Como a força a ancorar no nó em cada nervura é 9
= 76,8 JK, vê-se que as
armaduras ativa e passiva têm força total disponível no nó do apoio o valor
130 + 32 = 162 JK > 76,8 JK em uma nervura. Apesar deste resultado
favorável, adicionam-se três grampos longitudinais ∅6,3 CA-50, posicionados
nos pontos médios de duas barras longitudinais, e de comprimento 1,50 ,
cobrindo a tração (140,3/2 JK) do nó seguinte ao do apoio. A força resistente
destes três grampos vale, para uma nervura, 3 × Q2 × 31,5) × 0,435 = 82,2 JK.
Esta força somada à da barra inferior ∅16 resulta em 82,2 + 36,1 = 118,3 JK >
76,5 JK, donde se vê que as armaduras passivas já garantem a ancoragem. Os
grampos devem ser inseridos dentro dos estribos verticais.
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8 8
∆%3 = ∆@BMNMYBXN U = 9 488 × 0,476 = 12,9JK/
9 12
0[
@Nh = 3 = 49,3JK
4
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ç
≥ 3∅ → &
≥ 3∅
ç
< 3∅ → &
≥ 4∅
0[ /3
@Nh = = 49,3 JK
4
46
46
0[ /3
= 591/3 JK
94
|Bh /2 = 540 46
ç b
ã
PB,hXh
= 0 0,74!Bh
2
= 591 JK/
k
b &!
200 49,3 × 10=
= 1,1 × = 197 9 /
250 × 1,1
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~.3 = 1,72 /0
.h
ℎ − c = 50,6
−
ℎ = 600 1,72 × 50,6 K JK
U[B 0[
.h = = 43,5 = 43,5
2
43,5 9
N,SX\Y = = 174
~.93 = −18,7 /0 0,25
|Bh = 1,1
b
Z5S = 30,96°
Nota-se desde logo que a soma das forças aplicadas é igual, no centro do vão,
à força longitudinal de compressão atuante em metade do flange = 704JK.
9
Assim, a força de compressão no centro do vão é transferida pouco a pouco
para a alma da viga, até anular-se na extremidade do flange junto ao apoio. Em
cada nó superior da treliça vertical referente a uma nervura, tem-se a força da
diagonal (vinda do flange) multiplicada por &Z (e &Z no primeiro nó).
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Resultado igual decorre da diferença das forças nodais horizontais. Para obter
a força de tração transversal @Nh,5S adota-se Z5S = 30,96°, Z5S = 0,6 (poderia
ser Z5S = 2/3, cf. recomendado no item 9.6.2.2 e Figura 9.6 da NBR
6118:2014), donde seu valor máximo
30,96°
@Nh,5S = 195,6 = 195,6 × 0,3 ≅ 58,7 JK
2
9 9
N,[\ = 0,18% × 100 = 0,180 = 180
+
N,hXh,5S = 135 + 180 = 315 = 1∅8 &b 15 &,
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2380
∅6,3 &b 15 &, ∅8 &b 15 &,
b
k∅5:
2µQ6 &b17,5
2 × 2∅5 Q), ∅6,3 !. &b 15 &, + 6 &b 22,5)
& &ℎ ℎ
U b b
çõ +29 &b 25
6k∅5 &b 17,5&, 3∅15,2 ?0 190 @A
&
2 c
bb,
1∅16 ?P 3
∅6,3
&
− 50 &ℎ
= 150
H,N_B b c
bb,
&
&
1,50
&
Notas:
1- Cobrimentos & = 35 nas
14
nervuras e 20 na laje.
46 2- !., ≥ 30 /0 na data da
3g15,2 ?0 190 @A protensão e !.,94 ≥ 40 /0.
46 3- P
b
b !
b b
íb
46
b á
1g16 ?P − 50 à bb bℎ.
48
H,[\5 = 100
3. CONCLUSÃO
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seguras do tipo “força dividida por resistência = área, ou força dividida por área
= resistência”.
Com relação à treliça da alma, cf. a Figura 3, chama-se a atenção para o fato
de as forças do banzo superior (no caso de armadura protendida inferior), nas
diagonais e nos montantes não se alterarem haja ou não a protensão. O que
neste particular diferencia, então, peças em CA ou CP é a escolha do ângulo
de inclinação das diagonais, o qual pode ser menor no CP, pois a peça
protendida (e a peça com força normal de compressão significativa) é
dimensionada usualmente para não haver fissuração em serviço. Isto é o que
quer dizer a expressão “compressão significativa”. Em outras palavras, o
dimensionamento no ELU não dispensa verificações em serviço.
4. REFERÊNCIAS
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RAMIREZ, J. A. Strut-Tie Design of Pretensioned Concrete Members. ACI
Structural Journal. September-October, 1994.
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