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(2) Professor Doutor, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil. e-mail: acir@ufrgs.br
(3) Doutorando, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil. e-mail: lac@ufrgs.br
(3) Professor Doutor, Programa de Pós-Graduação em Engenharia, Universidade de Passo Fundo (UPF),
RS, Brasil. e-mail: corrient@upf.tche.br
Endereço para correspondência: Laboratório de Aerodinâmica das Construções, Programa de Pós-
Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av. Osvaldo Aranha, 99 / 305
CEP 90035-190 – Porto Alegre – RS – Brasil
Resumo
A maioria das normas e métodos analíticos empregados no projeto de edifícios altos consideram apenas
vento incidindo perpendicularmente às fachadas de edifícios de planta retangular, fazendo com que o
projetista negligencie os esforços de torção pela suposição que as cargas devidas ao vento distribuem-se
simetricamente nas fachadas, anulando-se lateralmente. Porém, isso raramente acontece; devido à
turbulência do vento aparecerão esforços de torção em um dado instante fazendo com que a distribuição de
pressões seja assimétrica. Este trabalho tem o intuito de verificar a adequação da NBR-6123 às estruturas
com configurações arquitetônicas distintas daquelas previstas nas normas, verificando-se principalmente os
momentos torçores. O trabalho apresenta os resultados de estudos, em túnel de vento, da ação estática do
vento sobre edifícios altos de concreto armado com diversas seções transversais, construídos no Brasil.
Palavras Chaves: Edifícios Altos; Torção; Túnel de Vento; Projeto Estrutural
Abstract
Most codes and analytical methods used in the structural design of tall buildings consider the wind acting
perpendicularly to each one of the rectangular cross-section building façades. By adopting this simplified
procedure, the designer neglects the torsional effects by the assumption that the wind loads are
symmetrically distributed over the façades, canceling themselves laterally. However, this rarely happens;
torsional efforts will appear due to wind turbulence, making the pressure distribution in a certain instant anti-
symmetrical. This work has the aim to verify the suitability of the Brazilian Wind Code, NBR-6123, to
structures with distinct architectural configurations from those indicated in the codes, specially the torsional
moments. The work presents the results of several wind tunnel studies of the static wind action on reinforced
concrete tall buildings built in Brazil, with sundry cross-sections.
Keywords: Tall buildings; Torsion, Wind Tunnel; Structural Design
1 Introdução
Este trabalho tem o intuito de verificar a adequação da NBR-6123 a estruturas com
configurações arquitetônicas distintas daquelas previstas na própria norma, verificando-se
principalmente os momentos torçores (CARPEGGIANI (2004)). O trabalho apresenta os
resultados de estudos, em modelos reduzidos, da ação estática do vento sobre edifícios
altos com diversas seções transversais, construídos no Brasil. Os ensaios foram
realizados no túnel de vento Prof. Joaquim Blessmann do Laboratório de Aerodinâmica
das Construções da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. São realizadas
comparações dos resultados experimentais com os resultados teóricos obtidos a partir
das metodologias indicadas na norma brasileira, NBR-6123 (1988) - Forças devidas ao
vento em edificações.
2 Considerações gerais
As cargas torcionais tornam-se mais evidentes quando a incidência do vento for obliqua a
uma das fachadas ou mesmo quando o sistema estrutural não for simétrico (o eixo de
torção não coincide com o eixo geométrico). Entretanto, ensaios realizados em túneis de
vento têm mostrado que mesmo em um edifício prismático de planta retangular (inclusive
de secção quadrada) e com eixo de torção coincidindo com o eixo geométrico, aparecem
esforços de torção consideráveis em certas incidências oblíquas do vento médio
(ISYUMOV e POOLE, (1983) e ZHANG et al. (1994)). Portanto, pode-se atribuir os efeitos
de torção a três causas: forma externa da edificação, efeitos de interferência da
vizinhança e pelos efeitos dinâmicos na estrutura devidos à turbulência atmosférica. Os
engenheiros projetistas podem exercer uma leve influência na primeira causa, nenhuma
na segunda, mas muito na terceira (BOGGS et al. (2000)). A torção não pode ser
eliminada, mas possivelmente pode ser reduzida, ou pelo menos, a estrutura pode ser
projetada para absorver esses esforços. O uso do túnel de vento como ferramenta para a
obtenção dos coeficientes de torção para edifícios com algumas características acima
descritas é imprescindível e correto, conduzindo a resultados coerentes e aceitáveis para
o cálculo estrutural.
VM Garcia GALMO
1 Engenharia Engenharia e
Torre de 118,00 m Londrina/PR
Estrutural Construções
Málaga S/C Ltda. Ltda.
Julio
3 75,00 m
São Kassoy e Tishman Speyer
RochaVerá Paulo/SP Mário Método
Franco
4 São
Pasqua e
MATEC
SP 93,50 m Graziano
Paulo/SP Engenharia
Wellness Associados.
6 Vantec
Cyrela São
72,52 m Engenharia Cyrela S.A.
Classique Paulo/SP
Ltda
Klabin
França &
7 São Associados
Gafisa 142,50 m Gafisa S.A.
Paulo/SP Engenharia
Eldorado S/C Ltda.
França &
8 149,50 m
São Associados Munir Abbud e
e-Tower Paulo/SP Engenharia Tecnum
S/C Ltda.
Option de
9 63,50 m
Rio de SOMA Eng.
Investimentos
Mandarim Janeiro/RJ Ltda.
Imobiliários Ltda.
J.P.G Natal
12 ACGM Eng.
Incorporações
Estrela do 130,24 m Natal/RN Associados
Imobiliárias Ltda.
Atlântico Ltda.
45
500
400 40 45
0,40
V∞z
300
35 40 45
0,28
200 V∞z
0,16
30 35 V∞z 40
100
20 30 35
15 20 30
0
Esta última expressão permitiu a obtenção de C a partir de cp, por integração numérica.
Para algumas incidências do vento, valores elevados de sucções externas aparecem em
zonas restritas da edificação, zonas estas situadas nas proximidades das bordas. Estas
sucções não aparecem simultaneamente em todas estas zonas, e são usadas apenas
para o dimensionamento, verificação e ancoragem de elementos de vedação e da
estrutura secundária por elas afetadas. As forças globais de arrasto são obtidas a partir
dos coeficientes de força, abaixo definidos:
Fx Fy
Cx = Cy = (Equação 6)
q By H q Bx H
Para a recomposição das forças globais, os coeficientes acima definidos devem ser
multiplicados por suas correspondentes áreas projetadas de referência, isto é, Ax = By × H
e Ay = Bx × H, e pela pressão dinâmica a uma altura equivalente ao topo da edificação
real. Na figura 28 são indicadas as duas direções x e y. Os coeficientes de torção são
definidos por:
Mt
Ct = (Equação 7)
q Bx B y H
sendo:
Mt momento torçor em relação ao centro da parte circular da fachada;
Bx , By dimensões nominais da seção transversal do prédio;
H altura de referência para o momento torçor.
As pressões devidas ao vento que atuam nas faces verticais das edificações causam
esforços que podem ser reduzidos às forças binárias Fx e Fy, sobre os dois eixos
coordenados, e quando aplicadas com uma excentricidade ea e eb, respectivamente, ao
centro de torção, originam momento torçor, conforme mostra a figura 3 abaixo:
ea
= coeficiente de excentricidade normalizado na direção x (Equação 10)
a
Analogamente, define-se um coeficiente de excentricidade normalizado na direção y:
eb
= coeficiente de excentricidade normalizado na direção y (Equação 11)
b
Gráfico 1 – Comparação dos valores do momento Gráfico 2 – Comparação dos valores do momento
torçor Mt obtido no túnel de vento e do obtido pela torçor Mt obtido no túnel de vento e do obtido pela
norma brasileira, em função da incidência do vento, norma brasileira, em função da incidência do vento,
para o MODELO 1. para o MODELO 2.
Gráfico 3 – Comparação dos valores do momento Gráfico 4 – Comparação dos valores do momento
torçor Mt obtido no túnel de vento e do obtido pela torçor Mt obtido no túnel de vento e do obtido pela
norma brasileira, em função da incidência do vento, norma brasileira, em função da incidência do vento,
para o MODELO 3. para o MODELO 4.
Gráfico 5 – Comparação dos valores do momento Gráfico 6 – Comparação dos valores do momento
torçor Mt obtido no túnel de vento e do obtido pela torçor Mt obtido no túnel de vento e do obtido pela
norma brasileira, em função da incidência do vento, norma brasileira, em função da incidência do vento,
para o MODELO 5. para o MODELO 6.
Gráfico 7 – Comparação dos valores do momento Gráfico 8 – Comparação dos valores do momento
torçor Mt obtido no túnel de vento e do obtido pela torçor Mt obtido no túnel de vento e do obtido pela
norma brasileira, em função da incidência do vento, norma brasileira, em função da incidência do vento,
para o MODELO 7. para o MODELO 8.
Gráfico 9 – Comparação dos valores do momento Gráfico 10 – Comparação dos valores do momento
torçor Mt obtido no túnel de vento e do obtido pela torçor Mt obtido no túnel de vento e do obtido pela
norma brasileira, em função da incidência do vento, norma brasileira, em função da incidência do vento,
para o MODELO 9. para o MODELO 10.
Gráfico 11 – Comparação dos valores do momento Gráfico 12 – Comparação dos valores do momento
torçor Mt obtido no túnel de vento e do obtido pela torçor Mt obtido no túnel de vento e do obtido pela
norma brasileira, em função da incidência do vento, norma brasileira, em função da incidência do vento,
para o MODELO 11. para o MODELO 12.
Fy Ven
excentricidade ea/a
α
180° Mt 0°
Fx
0,0 0,0
270°
-0,2
-0,2
ensaio experimental ensaio experimental
-0,4 NBR-6123 NBR-6123
-0,4
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330
ângulo de incidência do vento [°]
ângulo de incidência do vento [°]
Gráfico 13 – Variação da excentricidade a em
e a Gráfico 14 – Variação da excentricidade a em
e a
função da incidência do vento para o MODELO 1 função da incidência do vento para o MODELO 2
Fy Fy
excentricidade ea/a
α
excentricidade ea/a
Mt
90°
Fx
270° 180° Mt 0°
Fx
0,0 0,0
Ven
to
α
0°
270°
Vizinhança - Túnel
Túnel - B
Isolado - Túnel
Túnel - C
-0,5 Vizinhança - NBR -0,5
Túnel - D
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 Isolado - NBR 0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330
Túnel - E
ângulo de incidência do vento [°] ângulo de incidência do vento [°] NBR-6123
e a em
Gráfico 15 – Variação da excentricidade a
e a em
Gráfico 16 – Variação da excentricidade a
função da incidência do vento para o MODELO 3 função da incidência do vento para o MODELO 4
0,4 0,2
Brascan Century
Edifício Cyrela
para uso na NBR-6123
270°
0,2
para uso na NBR-6123
excentricidade ea/a
Fy 0,1 90°
excentricidade ea/a
to
Fy Ven
α
0,0 Mt
0,0
180° Mt
Fx
0°
0° 180°
Fx
α
270°
-0,2 -0,1
90°
Vizinhança - Túnel
-0,4 ensaio experimental -0,2 Isolado - Túnel
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 NBR-6123 0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 Vizinhança - NBR
ângulo de incidência do vento [°] ângulo de incidência do vento [°] Isolado - NBR
Gráfico 17 – Variação da excentricidade a em
e a Gráfico 18 – Variação da excentricidade a em
e a
função da incidência do vento para o MODELO 5 função da incidência do vento para o MODELO 6
0,5
0,5 Edifício e-Tower
Gafisa-Eldorado
para uso na NBR-6123
180°
para uso na NBR-6123
excentricidade ea/a
Fy
excentricidade ea/a
0,0 0,0
270° Mt 90°
Fx
Ven
to
α
0°
ensaio experimental
ensaio experimental
-0,5 NBR-6123 -0,5 NBR-6123
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330
Gráfico 19 – Variação da excentricidade a em
e a Gráfico 20 – Variação da excentricidade a em
e a
função da incidência do vento para o MODELO 7 função da incidência do vento para o MODELO 8
0,5
0,5
Mandarim Sundeck
90°
excentricidade ea/a
excentricidade ea/a
90°
Fy
to to
Ven Ven
Mt α Fy
0,0 180° 0° 0,0 α
Fx Mt
180°
Fx
270°
270°
0,5 0,3
Sunset Estrela do Atlântico
excentricidade ea/a
excentricidade ea/a
0,0 0,0
Vizinhança - Túnel
ângulo de incidência do vento [°] ângulo de incidência do vento [°] Isolado - NBR
e
Gráfico 23 – Variação da excentricidade a
a em e
Gráfico 24 – Variação da excentricidade a
a em
função da incidência do vento para o MODELO 11 função da incidência do vento para o MODELO 12
com
1 43 118,00 29,35 18,35 1:250 0,23 5.470 35.771 0,22 5.444 7.077 23.969 0,15
vizinhança
com 38
2 120,10 40,74 17,26 1:285 0,23 8.757 24.915 0,07 6.042 7.854 36.920 0,15
vizinhança
3 isolado 38 75,00 47,60 35,60 1:400 0,23 4.233 27.734 0,14 5.715 — 20.403 0,075
com
3 38 75,00 47,60 35,60 1:400 0,23 5.079 36.479 0,15 — 7.430 40.805 0,15
vizinhança
4 crítica 38 93,50 33,20 32,00 1:400 0,23 3.635 17.150 0,14 3.647 4.741 18.161 0,15
6 isolado 38 72,52 45,61 22,80 1:250 0,23 4.138 17.448 0,09 3.435 — 11.750 0,075
com
6 38 72,52 45,61 22,80 1:250 0,23 4.775 17.179 0,08 — 4.465 23.500 0,15
vizinhança
XII.394
.
com
7 38 142,50 46,52 42,72 1:400 0,23 7.887 29.772 0,08 6.375 8.288 44.487 0,15
vizinhança
8 isolado 38 149,50 36,50 15,70 1:333 0,23 8.486 30.100 0,10 9.054 11.770 24.785 0,075
Conf. I
9 35 63,50 73,26 65,76 1:220 0,19 1.751 33.541 0,26 2.949 — 16.203 0,075
(isolado)
Conf. II
9 35 63,50 73,26 65,76 1:220 0,19 1.556 27.452 0,24 — 3.834 32.407 0,15
(c/ viz.)
0,11 e
10 E1 35 56,50 43,82 22,08 1:250 308 11.960 0,89 2.667 3.467 17.532 0,15
0,23
0,11 e
10 E2 35 56,50 43,82 22,08 1:250 2.299 36.226 0,36 — — — —
0,23
12 isolado 30 130,24 51,99 16,36 1:300 0,23 5.398 41.024 0,15 5.904 — 23.020 0,075
com
12 30 130,24 51,99 16,36 1:300 0,23 6.248 51.680 0,16 — 7.675 46.040 0,15
vizinhança
XII.395
.
com
1 vizinhança
29,35 1,60 4,02 5.444 7.077 35.771 0,22 0,17 0,15
com
2 vizinhança
40,74 2,36 2,95 6.042 7.854 24.915 0,10 0,08 0,15
com
3 vizinhança
47,60 1,34 1,56 — 7.430 36.479 — 0,10 0,15
com
4 vizinhança
33,20 1,04 2,82 3.647 4.741 17.150 0,14 0,11 0,15
com
4 vizinhança
33,20 1,04 2,82 3.647 4.741 9.540 0,08 0,06 0,15
com
5 vizinhança
37,56 1,00 2,89 3.743 4.866 36.503 0,26 0,20 0,15
com
6 vizinhança
45,61 2,00 1,59 — 4.465 17.179 — 0,08 0,15
com
7 vizinhança
46,52 1,09 3,06 6.375 8.288 29.772 0,10 0,08 0,15
8 isolado 36,50 2,33 4,10 9.054 11.770 30.100 0,09 0,07 0,075
Conf. I
9 (isolado)
73,26 1,11 0,87 2.949 — 33.541 0,16 — 0,075
Conf. II
9 (c/ viz.)
73,26 1,11 0,87 — 3.834 27.452 — 0,10 0,15
E1
10 (c/ viz.)
43,82 1,99 1,29 2.667 3.467 11.960 0,10 0,08 0,15
E2
10 (c/ viz.)
43,82 1,99 1,29 2.667 3.467 36.226 0,31 0,24 0,15
com
11 vizinhança
40,78 2,51 2,29 10.269 13.349 40.515 0,10 0,07 0,15
com
12 vizinhança
51,99 3,18 2,51 — 6.247 51.680 — 0,16 0,15
10 Conclusões e recomendações
Os ensaios em túnel de vento com modelos reduzidos comprovaram que as desiguais
distribuições de pressões, ao longo das fachadas dos prédios, originam efeitos de torção,
sendo esses mais significativos para edificações com secção transversal não retangular.
A aplicação da norma brasileira, ao tratar das forças de arrasto na base, conduz a uma
estimativa inferior em relação aos resultados experimentais, na maioria dos casos. Já os
momentos torçores medidos nos ensaios, em relação aos valores estimados pela NBR,
são superestimados em alguns casos, subestimados em outros e por vezes equivalem,
conforme o tipo de edificação.
No intuito de vincular o momento torçor obtido experimentalmente no túnel de vento com
a força estimada pela norma brasileira para fins comparativos, observou-se que as
excentricidades na maioria dos casos estavam de acordo com a indicação de 15% da
mesma, o que leva a concluir que a aplicação desse coeficiente de excentricidade
normalizada é seguro.
Com base nos dados obtidos nos ensaios em túnel de vento, para os casos de modelos
que foram testados com a simulação da condição isolado e com vizinhança, seria
razoável admitir a adoção de um valor único para a excentricidade, ou seja, 15% da maior
dimensão em planta, contrariando a norma brasileira que apresenta dois valores, um
considerando efeitos de vizinhança e outro sem efeitos de vizinhança.
11 Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT, Rio de Janeiro. Norma
Brasileira NBR-6123 (NB-599): Forças devidas ao vento em edificações. Edição 1988.
BLESSMANN, J. The Boundary Layer Wind Tunnel of UFRGS. Journal of Wind
Engineering and Industrial Aerodynamics, Amsterdam, vol.10, 1982 - pp.231-248.
BOGGS, D. W.; HOSOYA, N.; COCHRAN, L. Sources of torsional wind on tall buildings:
lessons from the wind tunnel. Advanced Technology in Structural Engineering
(Proceedings of the 2000 Structures Congress & Exposition), Philadelphia, May 2000,
SEI/ASCE.
CARPEGGIANI, E. A. Determinação dos Efeitos Estáticos de Torção em Edifícios
Altos Devidos à Ação do Vento. Dissertação de Mestrado – Curso de Pós-Graduação
em Engenharia Civil, Escola de Engenharia, UFRGS. Porto Alegre, 2004.
COOK, N. J. The designer’s guide to wind loading of building structures. Part 2: Static
Structures. (Building Research Establishment). London, UK, 1990.
DAVENPORT, A. G.; ISYUMOV, N. The Application of The Boundary Layer Wind Tunnel
to the Prediction of Wind Loading. In: Proceedings of the International Research
Seminar: Wind Effects on Buildings and Structures. Ottawa, Canada. September 11-
15. Vol. 1. pp. 201-230. 1967.
ISYUMOV, N.; M. POOLE. Wind induced torque on square and rectangular building
shapes. Journal of Wind Engineering and Industrial Aerodynamics, Amsterdam,
vol.13, 1983 - pp.183-193.