Você está na página 1de 348

l. Hlstólia — Mastins (RN). 2.

Geografia — Mastins
À memória do meu querido filho, Francisco Jácome
Barreto, já desaparecido e que muito me auxiliou nas pesquisas
para a publicação deste trabalho, o tributo sentido da minha

À minha caríssima esposa Marcina Barreto de Lima,


companheira inseparável dos meus trabalhos, sacrifícios e
dificuldades, ao meu prezadíssimo filho José Jácome Barreto,
que tão valioso auxílio me prestou na organização deste íiwo e
ao meu dileto neto, Francisco de França Jácorne Barreto, a
quem consagro paternal amor, a homenagem sincera do meu
cerca de -trinta anos, o Professor anoeí Jácome de
» o
o
depois o Desembargador João Vicente e, posteriormente, o
Jornalista José Jácorne Barreto (Zuca do Professor Dubas), sem
que tenham conseguido seu intento. Como não tinham
condições financeiras para custearem as despesas com a

boa vontade destes, não conseguiram a


financeira. Digo por falia de boa oonlade,
período, o Jornalista José Jácome escreveu
e e
a
cooperaram rias despesas de publicação dos Sivros. Agora, o Dr.
Geraldo de Margeia Fernandes, Diretor do Centro de Ciências
Humanas, tetras e Artes da UFRN, o Professor José Lacerda
Alves Felipe, Vice-Dírelor do referido Centro e o Desembargador
ManoeLQnofre Jr., maríinense adotívo e neto do Desembargador
João Vicente, decidiram-se a entrar na luta pela publicação do
livro, já tendo conversado com o atual Prefeito de Martins —
Manoel Barreto de. Medeiros, que se prontificou a colaborar com
o

Pediu-me o Professor Geraldo Margeia para que eu, na


— (í

e
)s que se passaram comigo
e o Professor Dubas: — No ano de 1939, em companhia de meu
pai, Bonifácio Cândido da Cunha, de saudosa memória, viajei de
Martins a Mossoró, a fim de estudar no antigo Ginásio Santa
Luzia. Antes de ingressar no Ginásio, tive de me submeter a um
exame de admissão, que era urna espécie de Vestibular, pois se
não fosse aprovado, teria que fazer novo exame no ano
seguinte. O examinador de Português e Matemática era o
Professor Raimundo Nonato da Silva, ilustre filho de Martins, mas
que eu não conhecia, à época, pois ele saíra de Martins no ano
de 1919, quando eu ainda não havia nascido. No exame escrito,
que eu havia feito antes, tive nota 90 em ambas as provas. No
exame oral o Professor Raimundo Nonato perguntou-me de
onde eu era. Respondi que era de Martins. Ele então fez a
seguinte pergunta: — O senhor estudou com o Professor Dubas?
Respondi que sim — no quarto e quinto anos primários. Então, o
Professor Nonato disse-me: — Quem estudou com o Professor
Dubas não tem mais o que aprender. Em seguida conversamos
muito sobre Martins, de onde ele se ausentara há vinte anos, e
no final do Exame botou-me mais dois 90, nas provas orais de
Português e Matemática.
Na década de cinquenta eu era Secretário da Prefeitura
Municipal de Martins, e recebi uma carta do Professor Dubas, já
residindo este em Natal, solicitando certidão do tempo de
serviço que ele havia Aprestado ao município, para efeito de
aposentadoria. Na carta me informava que tinha exercido o
cargo de Professor Primário Municipal em várias épocas e citava
datas e números dos decretos de nomeação e de exoneração,
números e folhas dos registros. Áíém de Professor, ele também
havia exercido os cargos de Secretário, Tesoureiro, Escriturário e
outros mais, também tudo com os números e datas de
nomeação e de demissão. Procedi às buscas necessárias e
encontrei tudo de acordo com as informações contidas na carta.
Faço referência a esses episódios para dizer que, na mesma
época, recebi duas "cantadas" pára fornecer certidões de tempo
de serviço a dois cidadãos que nunca haviam sido funcionários
da Prefeitura. Claro que estes não conseguiram nada. Ambos,
aliás, já faleceram. Quero, com este registro, ressaltar a
honestidade e o senso de organização do professor Dubas, e,
encerrando estas linhas, prestar, também, minhas homenagens
ao seu filho — José Jácome Barreto e ao Desembargador João
Vicente da Costa, que tanto batalharam peia publicação desta
obra.

Agostinho Veríssimo da Costa Neto

Natal, 14 de abril de 1995


>, como

dos falas hislóncos, geográficos, económicos e sociais do nosso

20 Hísionco e
Geográ/lco, Je ¥oÍMme), em éjzocas mais ou menos remotas, e do

e variadas. Roclia Pombo esavveu no


o

com ensaios
ecológicos de natureza económica, Nesêor Lima, na Revista do
"), e em
República, mais de uma vez é citado na coíetânea de Nestor
Lima e ainda aludido na revista do Sfê Aniversário do Instituto
(1952). Ali também, registro informativo do Município de Martins,

período de sua notável judicatura na Comarca,


Outros exemplos publicísticos apreciáveis encontram-se
na ordem dessas pesquisas. Assim as Monogramas do Prof.
Manoel Jâcome de Lima e de Alberto Mendes de Freitas, ex-
agente de Estatística, e mais a colaboração, do primeiro na
publicação oficial da Paróquia e do Município, conjunta, sobre o
Bicentenário daquela (1756) e o Centenário deste (1856), na
cidade de Pau dos Ferros. E em meio a essa publicação o
discurso de posse de D. José Adelino Dantas na cadeira Leão
e o

Cónego Leão Fernandes pelo Padre Agnelo Barreto, reitor do


Seminário de Natal Do mesmo teor, a Revista do Centenário da
Paróquia de Caraúbas (1958), E quando já terminara a
organização deste livro do Prof. Manoel Jâcome, surge o
MARTINS, sua Terra, sua Gente, 1965, do académico de Direito M.
Oríofre Júnior, com prefácio do maior historiador potiguar, Dr.
Câmara Cascudo, no qual o etnógrafo brasileiro e íolclorista
internacional faz como que a síntese pictórica, social, de sua
para Martins, passou a lecionar manoet Jâcome no
Grupo Escolar Âlmino Afonso, seu Diretor e Professor do Cwso
Complementar, após habilitação perante a Diretona Geral da
Instrução Páblica em Natal Integra-se no serviço efettvo do
Município. O Relatório da Administração Municipal, de janeiro ãe
1920, relativo a dois triénios (que publicamos em março seguinte
rio órgão do Estado  República, onde estávamos como redator),
focaliza esse magistério e a escolha do Prof, Manoel Jâcome ãe
Lima como um dos vereadores (intendentes) da Câmara
(Intendência) em o novo período. Exerceu, também, depois, o
cargo de Secretário da intendência e Prefeitura. Nomeado
Inspetor Escolar do Estado com sede em Pau. dos Ferros, e
transferindo-se mais tarde para a Capital, tem função na
Secretaria de Educação e no Departamento de Estatística. É
sócio, 2a Secretário do Instituto Histórico, RN, a confirmar neste
trabalho de vasta perquirição econômico-social os seus esforços
dedicados ao cultivo da educação cívica e da história em geral.
Além do que interessa à Freguesia, ao Município e à
Comarca, esta a 3a em ordem cronológica, do Rio Grande do
Norte, abrange o livro do ProL Jacome de Lima, fatos históricos
de caráter nacional e estadual, ou mesmo com reflexo
internacional, como os referentes ao:

— Movimento do Nordeste pré-Independência e


Revolução Republicana de 1817;
— contribuição cívica de Martins na organização da
F.E.B., citado trecho do livro do Marechal Mascarenhas de Moraes

— ao programa interiorano do CRUTAC — Centro Rural


Universitário de Treinamento e Âção Comunitária, da

fronteiras cearense e paraibana no Oeste potiguar;


— à invasão, em 1927, da Zona Oeste pelos grupos de
Lampião, para assalto à cidade de Mossoró, que, sob a direção
do Prefeito Rodolfo Fernandes, lhes infligiu completa derrota nos
— ao levante comunista de 1935 dominante alguns dias
em Natal, com irradiação no Recife e Rio;
— aos registros de situação do Nordeste em face de
calamidades climatéricas, Irrupção de epidemias, etc,;
— ao movimento educacional — escolas, Grupo Escolar
Âlmino Afonso, e muito antes a Aula de Latim.
É este, assim, um livro de interesse geral
João Vicente da Cosia
Serviços Públicos no Município — Aspectos e Relevo do Solo —

e na
Queira Mundial — Feira e Mercado Público da Cidade — Reação

o Município — Presidentes da Câmara Municipal de Martins no

RESENHA DAS ADMINISTRAÇÕES MUNICIPAIS

o Kegiíne
Atítarúnistrações (Presidentes de Intendência

m Inácio
Alzira Vilar — Dr. João Bosco Amorim de Carvalho — Dr. José
Fernandes de Queiroz.

Criação dos Municípios de Patu, Alexandria, Umarizaí, António


Martins, Mineiro e Lucrécia — Leis e Decretos Respectivos.

Criação da Comarca de Maioridade — Juizes de Direito — Juizes


Municipais — Promotores Públicos — instalação da Delegacia de
Polícia — Criação da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição
— Limites da Paróquia — Vigários da Freguesia — Visitas
Pastorais Realizadas à Freguesia,
V—

Instrução Pública — Escolas de Latim — Escolas Primárias —


Grupos Escolares — Ginásio Comercial — Ginásio Estadual
Senador Joaquim Inácio — Biblioteca do Grupo Escolar Almino
Afonso — Imprensa Martinense — O Histórico Sobre o
Aparecimento de O Martins, O Martinense, Luz da Juventude e
Gazeta Martinense.

COMUNICAÇÕES — SERVIÇOS PÚBLICOS FEDERAIS E

Recursos Económicos — Açudes Grutínha (Umarizelra) —


Corredor — Lucrécia — Serrinha dos Pintos — Barragem do
Gama — Correios e Telégrafos na Cidade e nos Distritos
>as — Coletoria Federal — Posto agropecuano — Estrada
de Ferro Mossoró-Souza — Coletoria Estadual.

FAMÍLIAS MARTINENSES (Notas Genealógicas)

Resumo Biográfico de Martinenses Titulados em Várias Carreiras


Profissionais — Figuras Destacadas da Vida do Município —
Antigos Deputados Estaduais — Notas Genealógicas
Principais Famílias Martinenses.
organização municipal e sua ongem

no Município.

5—

i, ao
18 — Presidentes da Câmara Municipal de Martins no Regime
O território do município de Martins foi povoado no
3o quartel do século XVHI, posto que, concedidas já em
1706 as primeiras datas de sesmarias no riacho do Umarí, a João

que alegavam ser criadores e precisavam


de terras para criação de gado. Dez anos mais tarde, Francisco
da Silva Cardoso conseguiu urna data de terra no riacho do
sesmaria ao
u.
descobrira um Sugar conveniente para poder plantar lavouras na
Serra de Campo Grande", requereu e obteve, uma data de
sesmaria "em um riacho que vem desaguar no rio da ribeira do

concedida por carta de 21 de julho de 1736, da Aldeia do Apodí,


assinada pelo Capitão-Mor João de Barros Couíinho. Não consta
de livro ou arquivo municipal, porém que qualquer desses
concessionários tivesse tornado posse das terras requeridas, ou

da Ribeira do.Apodí, compreendendo terras na serra que faz


ponta no Sítio Telha, entre o rio Ápodí por uma parte e o rio
Umarí pela outra parte, como seu descobridor, para "plantar

iniciou a construção de casas e começou a cultivar mandioca,


cereais e árvores frutíferas com ótímos resultados. HA fertilidade
da mencionada Berra sempre cobefâa de uma vigorosa
vegetação, fez com que um grande número de lavradores
portugueses 'para ali concorressem"', e assim dentro de poucos
anos, tornou-se urn núcleo populoso. Á amenidade do .clima, sua
salubridade, a abundância e boa qualidade das águas potáveis e

o
mi
Campo Grande, Serra da Conceição, Serra do Apodí, passando

sede do Município e da Comarca, com o nome de Maioridade.

Imperatriz, que Ferreira Nobre (1877) descreve, salientando a

implantado o regime republicano, veio o Governo do


Estado em dois decretos (1890), a unificar a designação de
Mmtíns, primitivo povoado, para o município, a comarca e a
cidade, homenagem muito justa ao fundador da localidade.

da vizinhança, Palanazes do Âpodí, Pegas, de Campo Grande e


Panaêês, de Vitória, antiga Passagem (de Pau dos Ferros).
No meado do século XVIII, o jufe da Vintena (povoação
com mais de vinte habitantes), procedeu a demarcação da terra
í, ao

que ali se
;nor, Frei FideSis de Partana. De início,
apresentaram petições com alegí
proprietário, pelo que, suspensos os trabalhos, foi convocado o

tarde ao domínio dlreto do Município por lei n2 520, de 23 de

20
acompanhar de nativos ou escravos, que
expansão íemíorial em suas diversas fases
índios, em seguida à guerra holandesa,
coSonizadores, em vasta zona da ribeira

com o

menor escala, com os


Depois, através de Pernambuco, do
Pará, da Bahia, estabeSeceu-se o comércio ou tráfico negreiro,

Angola, Benguela, Congo, Moçambique, eíc., daí surgindo o


mestâçamenio das zonas litorâneas ou nas fazendas do interior,

, e com janíiaso

5,0
registrando sempre as1 sucessões, como desses patriarcas,

Afonso de E. Taunay, em importantes trabalhos


igo de 27/04/1

o laonu que em
ai n

do Ssir (Euclides da Cunha) — tanto quanto ocorre com os


cearenses, desbravadores da Amazónia e conquistadores do
Acre, qtse são nordestinos de Ioda a região —-> já no temtóno

s, se o
portugueses e franceses antes de 1580, só em 1607, com o
primeiro estabelecimento na Ibiapaba, pelos jesuítas, afora a
colonização no solo cearense. O Ceará não tinha ainda esta
denominação que lhe veio quando Mariim Soares Moreno, que
comandava inteonamente o fortim do Rio Grande do Norte, foi
além de um capitão e dois soldados, mais o chefe Jacaúna,.
potiguar, irmão do célebre Camarão, o qual lhe foi de grande
em quadro para o
a ao

loa

Um fato digno de ser mencionado é o espírito cívico e


de conquistar os foros de

pre-in< libertar o Brasil do


absolutismo reinoí, como já evidenciado em campanhas e

o governo
o, nele tomaram
Joaquim

sado a 13 de setembro, natural da Seara do


recuperar o êe/reno perdido pela Revolução. Nos

nordeste em prosseguimento das Ideias republicanas), ainda a

casas e

a parte (0es, Feíii


a História Militar do Rio Grande do Norte).
Os longos sofrimentos nos cárceres da
centenas de companheiros, aSérn dos que foram fuzilados como
Frei Miguelinho e muitos outros, não arrefeceram
civismo e coragem do Coronel Agostinho Pinto de

o qual pertence ao grupo de reaclonános, porlidânos

•t o

mãe para o
resolveu, ao amanhecer, aplicar a lei marcial,
determinando o fuzilamento dos transviados".

PeJo combate ao homónimo caudllhesco, Agostinho


Pinto declara mudar o velacho de Pinto para
designativo de parte de sua família, como genro de
Fernandes Ribeiro.
Ia em franco progresso a povoação de Martins.
Funcionavam com real aproveitamento uma escola particular de
Latim, uma cadeira pública de primeiras letras, tendo satisfatória
matrícula e animadora frequência Á produção agrícola
aumentava consideravelmente de ano para ano, graças à
fertilidade de suas terras, e a criação de gado se desenvolvia
rapidamente, devido à abundante pastagem que cobria os
campos. Natural, portanto, que pleiteassem os martinenses a
sua autonomsa política, administrativa e judiciária, urna vez que
possuíam condições suficientes e dispunham de elementos
imprescindíveis à instituição do município e da comarca, aliás a
terceira da província.
Vindo ao encontro das inspirações e anseios dos
habitantes da região, o deputado provincial Rocha Fagundes não
relutou em apresentar à Assembleia Legislativa, em 26 de
setembro de 1840, um projeto, elevando a povoação da Serra do
Martins à categoria de vila e criando o Município e a Comarca,
com a denominação de Maioridade. A denominação dada a
nova divisão administrativa e judiciária, constituía urn preito de
homenagem à maioridade de D. Pedro II, proclamada pelo
Parlamento Nacional, aos 14 anos de idade do inoperante, afim
de cessarem as lutas decorrentes da Regência. O projeto foi
aprovado em primeira e segunda discussão nos dias 30 de
setembro e 02 de outubro de 1840, respectivamente, sendo a
terceira discussão adiada para o ano seguinte. Era o seguinte o
teor da lei que criou o município de Maioridade:

25
íêslaíiva Provincial decretou e sancionou a

Martins, com G denominação de Ytla da Maioridade.


são pelo nascente e sul com
os do município da Vila Federal de Catolé e Vila de

Paraíba; pelo poente com o município de Portalegre,


compreendendo os lugares — Cacimba de Cima,
Barriguda, Cumbey Fidaigo, Cascavel, Poço de Peara,

e por ele abaz&o até as terras da fazenda Viçosa


exclusive, compreendendo os sífàos dos Picos dos
Carros da mesma Freguesia do Martins; e peio norle
com o município da Vila do Âpodí, compreendendo
as fazendas Campos, Passagem da Onça e toda

nome, compreendendo os moradores desta fazenda


por uma e outra parte do no, e

ea
Bom Sucesso para o novo município; daí aos limites
da Província da Paraíba, com a exclusão somente
:itií!9|3p B Ul® 'ajSapBJlOcI

o
presidente da província, já então de novo neste.,cargo» o Dr.
Manoel de Assis Mascarenhas (goiano dos mais distintos e que
também representou o Rio Grande do Norte no Senado do
Império, como na Câmara dos Deputados Gerais, numa
afirmação de seus valiosos serviços à terra potiguar e ao País),
consta de início a transcrição dos atos legislativos e executivos
(Lei ns 71, já mencionada, ofício do Presidente da Província, a
realização da eleição dos vereadores do Município da
Maioridade, a publicação do edital aos habitantes e a certidão de
sua afixação), para seguir a solenidade da posse dos edis
eleitos: Agostinho Fernandes de Queiroz, Vicente Praxedes
Benevides Pimenta, Manoel Peixoto Dantas, Manoel Ferreira da
Silva Cumaru, Zacarias Ferreira da Silva, Clemente Gomes de
Amorim. "Lidos, em inteligíveis e altas vozes, o Decreto de
Criação desta nova Vila e Comarca da Maioridade, ofício do
Presidente da Província, o que tudo consta da cópia de fls.;
depois por ordem do Presidente da Câmara de Portalegre
(Vicente Borges Gurjão), fez o porteiro do auditório António
Manoei de Lima, publicar em voz alta e bem inteligível por ires
vezes, dizendo: — Vila da Maioridade! E logo pelo Presidente da
Câmara foi dito em altas vozes: —

e Defensor perpetuo a>


cujas vozes foram repelidas por todo o povo em sínaí de
reconhecimento da mercê que a Constituição lhes havia feito da
criação desta Vila e Comarca da Maioridade. E se recolhendo o
Presidente à casa destinada para reunião da nova Câmara, em
ato sucessivo fez deferir o juramento e posse dos novos
vereadores, nos termos do artigo 17, da Lei de l 2 de outubro de
1828, cada um dizendo: — JURO aos Santos Evangelhos,
desempenhar as obrigações de Vereador da Câmara da Víla da
Maioridade e promover o quanto em mim couber os meios de
sustentar a felicidade pública — e logo houve o Presidente da
Câmara por empossada, mandou lavrar esta ata ern que
assinaram autoridades e o povo.
secretário interinamente nomeado, a escrevi. Vicente Borges

Silva, Clemente Gomes de Ámorim, vereadores; Vigário Pedro


José de Queiroz e Sá, Padre António AJz. Pimentel, Padre Manoel

lago,
Cunha, Capm. de Esq. Joaquim da Cosia
Clemente Nunes dos Reis, Alferes das Guardas Nacionais; José
Joaquim de Queiroz e Sá, Tenente Pedro Leite de Queiroz, Juiz
de Paz; Joaquim José Pereira Furtado, Alferes Francisco Jorge
das Chagas, Caetano José de Aguiar, António Francisco Pereira,
igos

Oliveira, José Hermano de Aguiar, Joaquim José Soares,


Francisco Camilo de Albuquerque Silva, Daniel Domingos
Pereira, José Vicente de Queiroz, Domingos Pereira de Oliveira,
José Dias da Cunha, Matias Fernando Ribeiro Filho, António
Pinto de Queiroz, António da Costa e Oliveira, Manoel Peixoto do
Rego, Francisco Emiliano Pereira Júnior, Jerônimo Pereira da

Souza Campos, Cosme Joaquim de Almeida, João Marcelino


Pinto, Herculano Xer. da Fonseca, Manoel António de Queiroz,
Inácio Pinto de Queiroz, José Soares FiSgueira, Francisco José

João Francisco de Queiroz, Francisco de Sá Cavalcanti, António


Peixoto do Rego, José Pinto de Queiroz, António Joaquim de

Queiroz, Mateus Amaro Xer. da Fonseca, FeSício José de Lima,


lUndo Joaquim de Queiroz, Francisco Henrique da Cunha,
tardino José de Lima, João Câncio Ferreira, Siívéiio Ferreira
jues, José Lopes de Queiroz Júnior, Clemeníino José
Oliveira, Vlcenle Lopes da Costa, José Inácio de Carvalho, João
de Melo Munis, Luiz de Paiva Cavalcanti, João Casado

, do Exmo. Sr.
rate e Veread
,éo

os limites de que trata o art.


segundo da mesma lei, e sendo indispensável dar
execução a este ato legislativo,
que Vossas Mercês façam sem demora

ia nova Vila, os quais,


eleilos, deverão tomar posse e entrar no exercício das

devida publicidade em todo este município. Deus

onze ae aezemom ae mu oitocentos e quarenta e um,

Instalada assim a Câmara, funcionou desde logo, até 07


de março, para tratar da nomeação dos seus primeiros
funcionários e tornar outras deliberações de caráter
!O
EZ

sstuacionista num plano de entendimentos gerais com o DF.


coalizão de 1915, do município, em tomo do Governo Ferreira

e
Ic
e de
e

a importância de 7781000, que foi apresentada em sessão de 27


como a planta do prédio,
oportunidade deliberado a
encaminhar expediente ao Presidente da Província, solicitando
seu apoio para efetivação daquele empreendimento. Só doze
a Municipalidade fé;
; 1:000$000 para servir
terreno onde posteriormente se construiu o atual prédio. Desta

31
compra, deu a Municipalidade por conta 318$000, ficando o

de julho; João de Melo Muniz, escrivão de Paz, em ©4 de


.outubro; Tenente Coronel José Fernandes de Queiroz e Sá,
coietor de rendas gerais; Dr. João Nepomuceno Xavier de
Mendonça, Juiz Municipal e de Óríãos, em 08 de novembro; Dr.
João Valentino Dantas Pinagé, Juiz de Direito, removido da
l, em 00 de dezembro do ano acima

, a Câmara criou a feira semanal,


o a sua

existiam alguns frondosos cajueiros, ali permanecendo até 1B70,


quando foi iniciada a construção do atual mercado público

O município, dentro das suas restritas possibilidades


económicas, atendia aos problemas mais urgentes e inadiáveis.

, os deputados provinciais Padre


,o

Martins, e Dr. João Nepomuceno Xavier de Mendonça,


apresentaram à Assembleia Legislativa, um projeío constante da
lei ns 168, de 30 de outubro de 1847, sancionada pelo vice-
presidente em exercício — João Carlos Vanderlei, pela qual, a
elevada a categoria de cidade da
io
deputado gera! e diretor
do Rio Grande do e a sua

32
a

cjue os habitantes da cidade, nos dias 24, 25 e 26, iluminassem


as suas residências, o que foi realizada além de outras
demonstrações cívicas e sociais em regozijo pelo auspicioso
Caindo o Partido Liberal, que se achava na liderança
política do município desde o começo de 1844, seguiu-se a

uma fase de marcantes agitações em que se envolveram


autoridades, impelidas por interesses pessoais e partidários,
causando consideráveis prejuízos à vida económica, social e
administrativa do município, além do exemplo desregrado no
cumprimento dos seus deveres e
empossada a 07 de janeiro de 1849, era

Cavalcanti), pernambucano, radicalizado em todas as suas

e
o apoio do Juiz de Direito, entrou em choque com a Câmara
Municipal, sob a presidência de Mateus Xavier da Fonseca.
Fazendo referências a esses acontecimentos, escreve

atividade estranha assumida pelo Juiz Mumcipal da

Quando nos - primeiros meses de


nomearam para ali novas autoridades policiais
os aoss juizes
e eme escavam dispostos a não

ri& Fez então o


Cados Vandeílei, i
para aquela Comarca o tenente Joagi&sm Francisco
de Patsla Moreira com 50 praças. Âígisns 'dias depois
chegaoa a Natal e assumiu o governo o Dr. José

O historiador Câmara Cascudo, comentando essa


referência de Rocha Pombo, explica que, após o falecimento

Neves, assumiu o governo da Província o vice-presidente


João Carlos Vanderiel, que nomeou amigos e
Jionários para diversos cargos nos mi

essas autoridades e
prepararam-se para reagir. O vice-presidente enviou o tenente

o presidente nomeado, o ur,.


o governo da Província.
Os magistrados da Imperatriz, logo que
conhecimento desse fato, mandaram à capita! o afamado

encaminhada ao Presidente para tomar sem efeito a nomeação


e determinar o seu regresso ;
sido des&ituído.das respectivas funções, de conformidade com

rma, o tenente
;ovemo da o que
ao povo e e

5a e 6a suplentes de Juiz municipal, no quadriénio de 1850 a


1853. Foram igualmente nomeados delegado de polícia. e 2o
suplente, — João Fernandes de Queiroz e Joaquim da Costa
os.

e
que os mesmos não
nomeadas e que tinham aliciado
ir a posse e o exercício dessas
ordem pública e trazendo graves
da cidade e dos sítios, com

sob o comando do tenente Paula Moreira, como garantia da paz


e tranquilidade do município, alegando ainda que os homens

O Presidente da Província, porém, não atendeu às


ara, tendo o tenente F
com as praças sob seu

35
por haver essa entidade empossado o primeiro e terceiro
suplentes de juis municipal, ao delegado de- polícia e seu
segundo suplente, infringindo assim, alegava o promotor,

A Câmara Municipal, em 02 de julho de 1852, dirigíndo-se


ao Presidente da Província, lembrava-She que as obras mais úieis
e necessárias no município eram a reparação do açude Grutinha
(Umarizeira), construído em 1814 e localizado nas proximidades
da cidade, a construção de um novo açude na gruía do Elias, a
edificação de uma cadeia e de urn cemitério e a construção de
uma ladeira, pela qual pudessem subir e descer carros de bois. A
compra de mercadorias para o consumo da cidade e o comércio
de algodão, peles e couros, produtos que o município exportava,
eram feitos na cidade de Aracatí, província do Ceará (antes da
expansão de Mossoró), e o seu transporte se efetuava em carros
de bois, que não Unham acesso à cidade, ficando no sopé da
serra, no lugar denominado Picos dos Carros, topónimo ainda
hoje existente, derivado das circunstâncias aludidas.
Com o desenvolvimento, na era de 70, da cidade de
Mossoró (Santa Luzia), vinha restringindo-se consideraveímente
a linha de negócios em Aracatí, no Ceará, enquanto aquela se

convergência de firmas estrangeiras, foern corno do Ceará,


Pernambuco e outros Estados. Algumas também se
estabeleceram no vizinho Poifo de Areia Branca, ainda hoje dos
mais movimentados do País e o mais próximo do alto sertão do

salmeiro. Mas, a partir, sobretudo de 1920, quando paralisaram

36
os trabalhos de prosseguimento da Estrada de Ferro de Mossoró

na área

Á vegetação predominante na Serra — na chã, nas

aspecto encantador à região montanhosa. Era ainda


atração para os numerosos lavradores que Iam a!Í se fkando e
fundando propriedades agrícolas, com celta reníabâ
consequência da fertilidade do solo. Os de maiores
instalavam-se na serra, explorando o cultivo da
criação de gado nas áreas do sertão, ern tomo da serra ou
mesmo nos municípios
;ão de novo;

mata, conservados no interessa da utilização da madeira para

"Â formação básica da serra é gmnslica; os


com
VI).
-por sua vez, regyoasa sobre o granito.

sedmentâma do período êerciâno, rico de mamíferos,

o máximo ae (45 me
55 csailô
r, o

alto se contemplam, contrastam com a esterilidade e

O Dr. Raimundo Nonato da Silva, escritor conterrâneo


que tem dado farta contribuição às letras potiguares {Quarteirão
da Fome, romance; Província Literária, crónicas; Roteiros da
Zona Oesêet Lampião em Mossoró, Figuras e Tradições do

revoltosos em São Miguel, etc.), descreve:

eo
que dá acesso â Sesra do Martins, à cidade, lado leste.
'i, da cabeça da Serra, como é de uso dizer-se, o

de êmpre&islas sensações. Ao Songe, como sombras


desenhadas num fapete, aparecem os cercos das
o
babcadm o monta verde dos canaviais e das

o.

/Wjhrtíiwi fm(\fri\
U?íxi/BC&> \itKJ\AJJj t~ifs /r<? mfí^tfiFífyK
v>C«CUoD^ r$£>
Ul£ t«O / í íttí íj í ívíftv
SLalO f>LSC /tí^ií c

i, os

Do seítão disse com precisão o Delegado do Mo Grande


oa ,o

imeinsos chapaâões ou acidentadas e revoltas em

39
1,0
árduo e penoso e reclama omcr alma fone e varonil,

espécie ae íioressa ocaxa, mmncaaa e

carnaúba, que sabem conservarem meio do flagelo a


saa verdura. O juazeiro é a melhor rama do serlão,
Abatem-lhe os galhos germinais e o gado devora as

f, se

descobertas pelo processo da dessicação ou as


vazantes e no vale inferior à barragem de pedra,

os serrotes da Lagoa, do Umarí, Jurema, a Serrota, os serrotes da


Pintada, TabôSeiro de Areia,- Morcego, Maniçoba, Boa Esperança,
geográficos hoje localizados em sua maior paste nos municípios

(onde o governo
1920/1921), para íigar-se aos municípios

Cairos, do Comissário, etc.

com o âsoquearao; o
Picos dos Csmos, tendo sua nascente do lado norte da Serra do
Martins; Saco da Imperêinênc&a, ao poente da Serra do Martins,
onde tem a sua cabeceira; Comissário, ao -sul da serra onde
nasce, banhando as fazendas do mesmo nome, Taboleiro de

Xique, que vem da serra de João Dias. No riacho Pintada se acha


o açude Corredor e nas cabeceiras do Comissário o açude
5 **

O território do município é constituído por duas zonas

municípios criados. Na zona do sertão desenvolve-se a criação


de gado ao lado da agricultura (algodão mocó, cereais, cana,
ele.), enquanto na serra a lavoura, sobretudo a de mandioca,

Á serra possui clima ameno e saudável, oscilando a


temperatura, de junho a dezembro, entre 16° a 25° centígrados,
havendo porém baixa considerável nos meses de inverno. Nessa
estação, muitas famílias rumam às suas fazendas localizadas na
zona sertaneja. Â temperatura nessa época varia de 21° a 32°,
durante o período seco (segundo semestre), conservando-se
inferior na quadra invernosa. Mesmo nos anos secos ou de
escassez de chuvas, o clima da serra é sempre agradável, não se
registrando o calor extenuante do sertão, nessa época. Daí a
frequência sempre observada de veranistas à cidade, ou de
pessoas em busca de tratamento à base de um ar sadio e
,o
principal de refugio para pessoas necessitadas de repouso ou de

Paulo. Destes últimos, o farmacêutico militar Benjamim Jobim e

. Família Coronel Francisco Cascudo com o menino, futuro


ff
^a 01 ?1
tfa£,J

Guaramíranga (CE) ou
ser mais seco o clima de e do fato de não haver aqui
agitações políticas ou intranquilizadoras da vida
a ex ao. aos laranjais da Serra do

escasseando, molestados no tronco ou cau!e, sem que os órgãos


dirigentes agrícolas tomassem providência eficaz relativa ao
soluclonarnento do problema, o que ocasionou
lamentavelmente, o desaparecimento quase total das laranjeiras
da serra. Contudo, se não existem mais laranjas como òutrora,
para exportar, encontram os feirantes, ainda em abundância, a
Jaca, a manga, a banana, a pinha, o caju e outras excelentes

írmógenes
É poaador da f^esente o Am- Felippe

Uberdade de o recomendar, afim de o Ârrfi. o awãliar


no que ele se olr embaraçado, como por exemplo, ele

é
a mesma cousa. Conlando por cerêo que meu
será bem sucedido e

viagem. Vou contando multa melhora, porém creio


que nestes dois meses não poderei ir para a serra,

apenas. Abençoe por mlm o meu afilhado.

aos noventa anos de idade, em 1930. Cristalino Fernandes de


lartins, chegou a ser com Cristalino Cosia, Melquisedech

í do
, contra o

com o es
criados ern lei, sem reaíizarern os
ao

IO :o, os

ossoró, a ligar-se ao alto


então o São Francisco,

i, O

corno salientou o Relatório c


Simões Lopes e Senador Morais
pelo Governo Federal, para

Em Martins, funcionou a essa época» um escritório da


Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas, que superintendia
os trabalhos rodoviários, efetuados na direção de Luiz Gomes à

lossoró foram reiniciados em 1923 e o seu traçado atravessa o


com
As mensagens do Presidente Arthur Bernardas, de 1923 a 25

com profundas repercussões na vida social e administrativa das


A Administração Provincial, no intuito de sanar os efeitos
, com medicação
m«M*t mal,
, o Br.
pelo interior, por intermédio das Câmaras Municipais, numa

os aeposiios ae wwnaicies para


não ofendessem a salubridade pública, e que tivessem todo

resolveu determinar "o allmpamento da cidade, com a exlínção


de focos que as chuvas da presente estação ajuntam águas e as
puíiificam, de modo a exalar miasmas", além de tornar outras
providências atinentes ao melhoramento das condições de
salubridade da cidade, Á epidemia foi debelada no mesmo ano
recepcionado a I a de agosto daquele ano, demorando-se até o

e a duzni
o

utllhara, íodavsa, o recrutamento, e neste mister, houve muito

se com a
fatos em geral nos municípios e cita o nome daqueles
s, como o
Fonseca Varela (então com 15 anos de idade), precisando de
autorização, em 1866, para entrar em combates, dos quais
resultaram suas justas promoções, condecorações e medalhas
lilar. É o pai do Dr. José
iitado Federal e
10 d'

consta no registro, pois no trabalho f á citado, do Dr. Adauto da


Câmara, poucos têm designação de naturalidade, como
Baraúna, de Mossoró, e o coronel Fiorêncio do Lago, de Touros.

como
nos combates, alérn dos fendos e extraviados (1865 -1870).
. . . Cabe mencionar, ainda a participação de Mastins na

'O

Entre os participantes conterrâneos, que integraram o


no
, corno um

memória .do, o, deu-lhe o nome para patrono de um


os

Como Já foi registrado, desde 1843, vinha funcionando no


município uma feira semanal, que se realizava à sombra de

o ao
esse melhoramento, tiveram os comerciantes interessados,
os seus

artigos ou géneros, encontravam amplo abrigo e acomodações


para suas mercadorias. Ficou estabelecido o usufruto para os
concessionários por quarenta anos com reserva de domínio,

e
desmembrados de Mastins, como também o de 'arífns,
nova denominação dada ao município de Deméírio (Boa

no
quase limitado o
assim, o comércio
com o

;, o
retoma a sua tradição progressista do
açude reconstruído e ampliado (í 862).
Ern 1873, a 02 de julho, a Câmara
novos padrões de pesos e medidas tío
adoíado no Brasil pela lei n2 U 57, de 26
vigência em iodo o território nacional do
e sem maiores
perturbações, contra o novo sistema de pesos e medidas. O

Gomes e Viíóna (Panatis, Pau dos Ferros),


Io

localizada a Gmta da Trincheira ou a chamada Casa de Pedra. E


uma grande formação natural, onde, conforme o cientista
Luciano J. de Morais, o granito róseo, que ali ocorre,
metamorfoseou o calcário, absorvendo-o, produzindo o
diodorlío. No centro do salão principal, há uma concreção de
estaiagmíte e estalactite, que, pela magnífica e Impressionante

mística, Insertas na abertura do seu poema RuínaSt prefaciado,


eníão, pelo escritor paraibano Rodrigues de Carvalho, abaixo

cai ao esmo
t'aíma esíranl
que mora a soluçar dentro da rocha bruta.

entretanto, eu pressinto alguém que se debruça

50
o

é um imenso

go puolicaao na A , na
descrição
á da gruía,
«j * o Prof.
'itisae

de festas entoar hinos e louvores a Nossa Senhom


•n

coragem e altivez dos habitantes de Martins, como se registrou


olução pré Independência, na Confederação do Equador
24 e na de Pinto Madeira em 1831.
Assim, em 1876, de novo se levantou a população para

cidade, então Imperatriz, um grupo de indivíduos, uem número


de nove (9), Iodos comptetam&nfe mmados, a cavalo, e depois

se, se recoí&eram." (trecho da denúncia contra Jesulno Alves de

nomeado Juiz Municipal de Pau dos "Ferros, e mais tarde Juiz de

Jesuino Brilhante, como se designava no seu meio, com


o apelido de um Ho, havia dito a algumas pessoas que penetraria
na Sesfa do Martins, sob o pretexto de negócios paríicuíâres e,

fo

Fernandes, quase em frente ao prédio da atua! cadeia), a fim -de,


cercando-a, realizar a pràão dos célebres e ousados

, em
S, Dr. José Alexandre, a situação exposía, solicitando
urgentes providências. Acrescentava ter oficiado ao Dr. Juiz de

destacada, bem corno escrito ao I- suplente do Juiz Municipal

Senador Joaquim Inácio Filho e do Deputado Federal António


pronto auxiliou a força pública com
>, ao ~

o
?} "

:, o io
Souto' Maior e owlms msMêos
-wa mencionar,
•o. Diwaix õ cerco
\; e os
o
os amamos,
r, o
, in
tia. O Juiz de Direito eíosiou
e
seu bravo comandante,- bem como os civis que

Juiz de Direito da Comarca de Martins (já falecido), sobre o


cerco de Jesuino Brilhante nessa cidade, em 30 de agosto de

no processo, citando entre elas Vicente Lopes da Costa (Júnior),


pai do Dês. João Vicente da Costa; Lúcio Gomes de Oliveira,
Presidente da Câmara, irmão do Dr. Reínaldo Gomes e São do

Rocha, como promotor no


or, DIreíor da Faculdade de Dire
Universidade do Rio Grande do Suí), e corno testemunhas, Dr.

Recife, martsnense, magistrado, pai do médico Dr. Gregório


Naãarszeno de Paiva e do Coronel Aviador Gonçaio de Paiva);

República, aposentado, se transferiu para o Rio Grande do Suí,


pai do Almirante JúSio Souto Maior e avô do Dês. Guaraci Souto

ern vanas legislaturas e autoridade no


?, avô do Dr. Manoel Onofre de Andrade» Professor da Escola
e depois com várias funções em Natal,
liça no
Estado de Goiás, e do Dr. Manoel- Onofre de Souza, Juiz de
no
;O

Lemos, irmão daquele (pai do Coronel Demétrio Lemos e avô

nem
agressivo, íomando-se cnrninoso por questões de
em que se envolveu contra os Limões (Amaro
e outros), fato que motivou a saída para o Ceará
e dos seus irmãos Diocleciano e Minervmo, no
com a Paraíba.
íranquílí2ou-se logo após a chegada de uma
força de linha (exército), composta de 50 praças, sob o
1»fl* f* *
iC& iTíH JTfTtffrTtr*! ?i^
A| V£U<^ V&££UU UAiVUL ^flV£^^l.^*J \Z Uflllgj*--! IV-lC**3j

e
em vános pontos da região. Em Mossoró, eleva-se a

55
35.000 o número "de sacrificados e em Fortaleza, também centro
dê enorme afluência de flagelados, procedentes de váiios
pontos do interior nordestino, o número de vítimas era multo

A Câmara Municipal, como órgão representativo da


comunidade, sempre interessada em promover o bem-estar,

ao Presidente da Província, "pedindo socoiros a fim de poder

ío
O apelo da Câmara foi em parte atendido. O Governo
Provincial enviou géneros alimentícios que muito atenuaram os

aventuraram rumo à faixa litorânea ou aos portos de embarque


para a Amazónia, numa tentativa extrema de sobrevivência. Os

substancial, sãbendo-se, todavia, o empenho e o especial


interesse nesse sentido, da parte do Imperador.
Continuou implacável a seca no ano seguinte. Aos
horrores da fome associaram-se as angústias das doenças
epidêmicas e contagiosas, agravando ainda mais o sofrimento

invemosa. O inverno, porém, não apareceu em 1879, renovando-


se o impressionante quadro de miséria.

56
importância do município, em cujo documento alegavam os
!o e

grassa com
recursos médicos e sem um antídoto a antepor a ião grande
Sugeriram ainda os signatários da representação o nome
ir.

senhor possuía grande prática no tratamento homeopático e


certamente não se recusaria a aceitar essa caridosa e
humanitária incumbência. Atendendo à solicitação, a Câmara
indicou o nome de José Souza Martins Pereira, para o encargo
do íraíamento dos doentes acometidos de varíola. Terminada a
pesada tarefa, requereu eíe à Câmara, para efeito de
recebimento de uma gratificação pelos serviços prestados à

e com o
se
'O
Despachado esse requerimento, a Câmara afirmou que

encarregado pelo ataal Delegado de Polida, Francisco da Cosia

finalmente o longo despacho, asseverando que o requerente


gue muísojmêo o

seíores arrecadadores completamente esgotadas e a população

enorme mortalidade que se registrou, não só entre os que se


retiravam corno também no rneio dos que permaneciam em

ern 1879 baixou para 782S320, apresentando urna diferença de


73$87%, para menos.

Em 1884, foi apresentada'à Câmara Municipal, uma


representação assinada por vinte e seis (26) comerciantes,
solicitando a mudança da feira do sábado para o domingo,
alegando os signatários que o comércio estava sendo bastante
prejudicado, tendo em vista que os habitantes do município iam

e talvez por esse motivo a Câmara ii


solicitação. Os interessados não se conformaram com essa
decisão e apelaram para o Governo Provincial. Essa autoridade

passando, desta forma, a feira a funcionar normalmente aos


domingos. Posteriormente, em consideração ao espírito religioso
, em
sua plena integrallzação em 30 de setembro daquele ano, ao
riól
e" "

uma s

de acolhida às suas Ideias entre os próprios senhores rurais, o

o número de escravos. Era o que se praticava multas vexes, por


parte dos senhores proprietários, em aios espontâneos, da mais
existiam no município 569 escravos e ao ser extinta a escravidão
no

59
em que se achava o município, motivada pela ausência
chuvas e, solicitando recursos para socorrer a população.

que essa entidade informasse com urgência, quais os serviços

., corno trabalhos pnontános e de urgência, a construção

mesmo .ano, evitando desía forma o êxodo de grande parle


população flagelada., O açude Corredor foi concluído anos
is (1.916), e os.

ern iam, inib, ISHS. \m'A, imz e mass anos

(Maioridade e Imperatriz)
Período Monárquico (de 1842 a 1889)

laíeus Xavier da Fonseca (de 1849 a 1852).


no mesmo ano de sua

e urraos e da
Público, renunciou ao mandato, sendo

a
Ignora-se porque o mandato do Presidente acima foi
apenas de dois anos.
Joaquim Ferreira Santiago (l 883).
,a

de Souza, que exerceu o mandato até o fim de 1888.

irmã, num período de


exerceram com :ão e elevad<
uiracipal, ora em
tranquilidade, muitas vezes em

sociais, pelo progresso do município e bem-esíar da


m e

62
.o
motor paia iluminação elétrica dá cidade — Rodovia 13 de Maio

Ludécia — Construção de vários grupos e escolas no município


nu-se o
convocasse o povo, comunicasse a

Im obediência a esías determinações, o juiz de Direito


devidas comunicações às autoridades Socais, à força
e marcou o dia l2 de- dezembro para a instalação do

Provisório, o qual é do íeor seguinte:


do Governo Central e recitou algumas palavras

e seso

assino .

prova de demonstração de solidariedade e.aplauso ao novo


Instaurado o novo regime, começa no Estado e no

para o mais penesto


oe

logo sem efeito os atos assinados peio seu antecessor, Dr. Pedro

vilas de 03, os quais seiiam nomeados pelo Governo. Para o

Joaquim Inácâo de Carvalho. A 10 de fevereiro do mesmo ano,


o
por sua vez, elegeram presidente do Conselho o intendente

o nome

por Giraldo de Sousa Lemos, que assumiu o exercício do cargo a


abril, nele permanecendo até 04 de maio de 1891.
O decreto n2 35, de 07 de Julho de 1890, assinado pelo

o nome oe
em cujo penoao, expeaiu o
decreto n8 53, de 25 de setembro de 1890, criando o município
de Patu, constituído pelo dlsírtto de paz de mesmo nome.

seguindose muitos anos depois o de Alexandria, formado em

o ano

larros, Dr. José Ignácio Fernandes Barros e Dr. Miguel Joaquim

política nacional e se reíletiarn no Estado e nos Municípios,


trazendo prejulsos consideráveis à vida económica e

sentir os efeitos da situação política nacional e estadual.


Os antigos partidos políticos da monarquia — liberal e
conservador — haviam sido dissolvidos com a mudança do
regime, e os seus adeptos, desconhecedores da nova forma de

da orientação política que deviam seguir, da aíividade partidária

por Giraldo de Sousa Lemos, até maio, Joaquim Inácio de


e

70
,o a ser

eleição municipal sob o regime republicano, a qual decorreu

municipais o exercício dos seus mandatos e elegeram

o Conselho da Intendência, como era então chamado o Poder

o município em dois distritos fiscais; o


primeiro compreendendo o antigo distrito de pás da cidade e o
segundo o da Barriguda. Na sessão de novembro, foi votado o
orçamento municipal determinando que a receita seria de
e fixando a despesa em 3:254$00Q. A receita
o que
construção de um edifício destinado à sede da Intendência, o
ÍO O

:irrananie com maior

72
sido, sem dúvida, as secas nesta região nordestina. No longo

Io,

produção agrícola foi multo reduzida. Grande foi o número de


emigraram para os

menos rigorosos, ern

a município

Á República, de 19 de julho de 1903, fassa a seguinte

— Seca — Con^nua o
que puíítica o
 fome e a sede conlinaam saa obra de
desinssgão e para o cofnplemento do quadro temos
£8gom a febre, a pnetsmonla e o-pteuris
implacavelmente. Â Intendência, no
patnótico Intuito de atenuar os efeiêos da crise,
mandou fazer grandes se/víços no açude público da

banhos e

não correspondeu ao resultado esperado nem

ano seguinte continuou o flagelo com maior


intensidade, devido à isreaulandade das chuvas caídas, ao

ie engenheiros
o íJoíieia, não

ano. tis a
ss na se/ra,
'onsaãas fomm entre umas
•, o

toda a parte; £Sgom mesmo o êermômeivo 19°

95
Á4

Os recursos solicitados não apareceram e grande foi o


i
o

!S Dl
'o e

um tributo de g;
anos, supennfc
políticos e administrativos

m Inácio

o digs

foi inserto um volo de pesar pelo seu


O extinto, antigo deputado

o de Maioiidade (Maríins), é eleito



o

o ano

fardos de capim e palha, ou folhas, para os an&mass, além da


ração de mzêfao, porque os campos, esêmda afora, estão batidos.
Cobirem-se de poeira os transeuntes, com esse Intuito, às

No meio do ano a situação não tinha melhorado.


O Coronel Joaquim Clemente, como era conhecido,

providências necessárias e nos apelos aos Poderes Públicos


Federais e Estaduais. No distrito do Gavião (Umarizal),
op oedeidepe B uico s^ssdsap se a sosseosa soue ssij


o

ui op oB
e
i, O

procedendo, conseguiu que Martins fosse o 6a


L preparar o seu

a sei

Cada ala vai se tomando mais dfesa dos

o município. Do empréstimo ultimamente conimfdo

luz de acetileno e só em 1911, quando em fase de aplicação de


consultada, não sancionou se renovasse, Nata! se beneficiava
tarde voltou para o aludido Estado, através do município de
o

senão contra os que o perseguiam. Atravessou nas suas

,O

habitantes e os municípios fronteiriços, que se aprestaram para

A 12 de novembro de 1913, a Intendência Municipal-de


de atividades públicas. Senhora de eSevados dotes morais e
sociais, conservou em Nata! e no Rio de Janeiro, os costumes de

,o

categoria de Município corn a denominação de João


lei 0a 19, de

é a íesra de 0. José
Aracaju, e do Dês. Luiz Gonzaga, do Tribunal de Justiça do

&-se, com a
Ia de janeiro
Maríins, eleito intendente e, pela • corporação, Presidente, o
inicio, o
a
:o
sede do município, eserceu o lugar
e o macist

Diretoria Gera! da Insírução Pública. Registra ainda o relatório a


eleição d<
no tóênlo
,o

mais o
aludido relatório da revisão do Código de Posturas, consolidando
as resoluções municipais e compSementando-as, trabalho de
se encarregaram, sem ónus para o município, os Drs.
e Sinval Moreira Dias. Adquiriram novas fc

públicas, higiene, instrução, registro de ferro e sinal de gado, ele.

algumas obras de utilidade, salieníando-se entre elas: 1a)


compra e adaptação de uma casa, vizinha à do quartel e
delegacia, para instalar a Intendência, que desde 1909, quando
cedeu o edifício municipal para funcionamento do Grupo

a Lagoa do Rosário, desviando


ou Umarizeira; 3a) arborização
No triénio de 1920 a 1922, governou o município o Sr.
Adelino Fernandes dos Santos, que deu prosseguimento aos
trabalhos da construção do Grupo Escolar Almino Afonso. Houve
neste período copioso inverno com abundante produção de
cereais, mandioca e algodão. Mas em 1920, o inverno só
apareceu em março, agravando-se a situação em virtude de ter
sido o ano de 1919, seco, tornando-se desta forma
verdadeiramente angustiosa a situação do município.
O Major Adelino Fernandes atendeu aos serviços do
município, demonstrando sempre bastante empenho no
solucionamenío de todos os problemas de ordem
administrativa. Residindo na sua fazenda Pintada, tinha
frequência assídua na cidade, onde tinha casa de estada. Os
pequenos agricultores não dispunham de sementes e nem de
recursos outros para enfrentar as dificuldades decorrentes da
seca. O governo do Estado (António de Souza), em atendimento
às solicitações que lhe foram festas, remeteu a importância de
4;000$000 (quatro mil cruzeiros), como socorro ás populações
atingidas pelo flagelo, providência que foi extensiva a muitos
municípios do interior assolados pela seca. Adelino Fernandes
esforçou-se em dotar a cidade do magnífico edifício do Grupo
Escolar Âlrnino Afonso, aparelhando-o de mobiliário adequado,
que encomendou para Natal, por intermédio do Dr. João Vicente
da Costa que, como representante do Presidente da Intendência,
contratou com a firma Palatinik, da praça de Natal, 80 carteiras
escolares para dois alunos, tipo Grupo Escolar Modelo, com
assento móvel, ao preço unitário-de 60SOOO, num total de
3:600$000 (três contos e seiscentos mil réis), e mais cento e
cinquenta mil réis para embalagem e transporte até o ponto de
embarque. O Governador António de Souza, autorizou o
transporte marítimo por conta do Estado. Durante a
administração de Adelino Fernandes tiveram lugar os festejos
o 'imliía&j

'J o

o
ap d
o woi opppnvs soj asgiu^as ap 20 Jpjp °P

op oamosue^ o sui
S3>- -Qiasaia o
dos respectivos professores ManoelJácome de Lima e

funções de Presidente do Conselho Escolar, deu a


palavra aos escolares Carlos Costa, Teresa Lemos,

pronunciaram com muita vivacidade, breves e


patrióticas alocuções. Entoado o hino nacional, o Dr.

e membro do Conselho Escolar, nomeado pelo


Diretor Geral da Instrução Pública, para presidir a

pela Intendência ao Grupo Escolar, proferiu


expressiva alocução sobre o ato, dando a palavra ao
intérprete da municipalidade, Sr. António Benicio de
Farias. Este fez um discurso análogo à cerimonia,
entregando a bandeira por entre calorosa salva de
palmas. Falaram ainda o Dr. Abdon de Sá e, por fim,
o Dr. Silvério Soares, que depois de bela dissertação
sobre o acontecimento histórico do dia, declarou
inaugurado o retraio do saudoso Norte-rio-grandense,
Dr. Almino Afonso, patrono do estabelecimento, em
nome do Professor Manoel Jácome.
Do retraio, que foi enviado do Mo pelo Major
Demétrio Lemos, como homenagem póstuma àquele
seu grande amigo, pendia uma fita verde, na qual se
lia a frase escrita pelo Dr. Almino Afonso, ao assinar a
Constituição Republicana — PRÓ VITA CÍVIUM

cidadãos e por toda a República).


Às 17 horas, houve passeata cívica dos
escolares e do povo em geral, com o pavilhão
brasileiro e precedidos da banda de música. .Cfcaram
no seu percurso entusiasticamente os Srs. Rauí

foi levada à cena pelos alunos do grupo, uma


o o ar
respondendo em nome do prestimoso chefe local o
no meio de viva

várias casas se achavam com suas

o
perante numerosa assistência; ao meio-dia fez-se o hasíeamenío

cívica, na qual falaram


histórico o Professor eo
Cunha foi

Boa Esperança'e João Dias, também se


o Centenário da independência do
, notando-se em o município grande entusiasmo e
ao cívica, a ordem e imenso regozijo da
município era de 7.562 habitantes e em 1920 esse número
elevou-se a 15.118, havendo assam urn aumento demográfico de
, despeito da emigração ocorrida nos anos secos.

diminuindo ainda mais a sua superfície e população. No

ssao o
população urbana, o que se justifica, pela ausência de vida
comerciai intensa e de atividades industriais no município, faíor
negativo no

habitantes; em 1950, 2.425 e em 1960, 3.094.

A 16 de dezembro de 1922, faleceu em Marísns o Coronel


Cristalino Costa, acontecimento que produziu profunda
consternação na cidade e em todo o município. Chefe político
de Incontestável prestígio e conceito, tanío no município como
ern todo o Estado, o Coronel Cristalino gozava da esísma e

qualidades de cidadão pacato, generoso e digno, amigo da


ordem e da Justiça.
o inicio do.re

colesas

chefia do município a ls de janeiro de 1923, dirigiu o executivo

o preoio
a quantia
contos de réis), despesa que representou mais de um terço da

Um flagelo, porém, assolou o município no ano de 1927,


zos
iníeiioranas, na sanha devastadora de que eram protagonistas,
trazendo o pânico e a Intranquilidade por onde iam passando,
além dos prejuízos de bens matérias e de vidas humanas.

invasão de numerosos bandidos, determinando isso

de três meses. Dívinópolis (Umanzal), foi mesmo

em IJ de maio, guando foi preso alta noite, por um


piquete de civis, um extraviado do mesmo grupo, e
innta dias depois atravessava o município, em grande
extensão, desde Ponta da Serra e Boa Esperança até
os limites desíe município com o de Âpods, o gnspo
dos célebres bandidos Lampião e Sabino, acrescido

na sua Insânia, praticavam onde passavam toda

', a i
o seu conêimente

No livro Lampião em Mossoró, 2Ê edição, 1956, do escritor


conterrâneo Raimundo Nonato, às páginas 153/158, sob o titulo
Intranquilidade no Período de maio de 1927 a fevereiro de 1928,
encontramos uma entrevista do Dr. Jocelin Vilar, ex-Prefesto de
Martins e Deputado Estadual, que, telegrafisía então naquela
cidade, resolveu seguir, com um aparelho telefónico
campanha ao lado de um contingente, para urn

os seguintes pormenores:

bandidos, em 1927, foram as mais graves já


na zona oeste. Durante meses, as
viveram alarmadas, e não raro
foi o que sofreu mais com a invasão do grupo de
Lampião em danos pessoais e materiais, E
e

para o mesmo
dos celerados, percorrer cerca de 400 quilómetros
dentro do estado, de W a 13 de junho de 1927, para
Primeiro, em ÍO de maio de 1927, após o
's, o

de dois, na entrada norte da cidade de


', O

informes sobre a aproximação do numeroso gnspo de


Lampião. E assim, em 30 de jtsnho de Í927,

Serra, limíêrofe com Pais dos Ferros. Â iêrsha a


bacanal de desêmição, rapinagem e terror. No lugar

'e paouco e GI_


í, setjúesêmm o jovem fazendeiro Leite e
<; em

i, fazem comt

iças, e aí, pela desordem em que


em vi/tude do local estratégico,

• e Jornalistas czmocas e norie-nQ-grandenses), Sesrole

e
'10 Uias, de sua

í 2, uns 20 moradores mais ou menos aprestavam-se


entendimentos prévios. Mas, a 25 de julho, achava-se
na zona jagitanbana, pelos grossos
cavalana, localizados os bandidos em sacos de sesra

srtmpem o cerco, em

com o

como vendedores de alho, batatas,


conhecer a cidade de Mossoró, e que, ao acampar o
gmpo com a distância de uma légua, para sntimaêiua

ontaruzaaa. Ainaa em
-se as

defesa, como noticiou um órgão local.


Durante o resto do ano de 1927, continuou o

em cesios trechos da fronteira, que conhecia melhor,


como se promslava haver nova

•.aspeitos. Isto comadta com as


particulares e mesmo oficiais, inclusive, em Sê

•} com o
•ões."
O Rio Grande do Norte, onde o governo
ição repressiva e
surtos de acoiíadoms e

vente em fazendas do município de Mossoró, além


01

SO3IU$$ SÓ *'.
SÓ a

oa

o m i OB

só a

o '
ea

, em lyáD, com o

Julho de 1938, na Fazenda Angicos, na fronteira do Sergipe, uma

constitusu-se centro convergente dos interesses transacionais de


i, a

município, na administração Ernídio Fernandes, foi, sem dúvida,


a construção da linha telegráfica ligando a sede do município ao
povoado de Divinópolis (Umarâal), cuja agência foi inaugurada

construção,
custeando os serviços de mão-de-obra, dirigidos pelo Irsspetor

extensão da linha construída, de 18 quilómetros e a


despesa com a sua construção elevaram-se a 2:355$000.
i-se a falia de verba própria no
Só a efeíivacão dos
que o município tomou a si a
empreendimento, o que foi

, a
pela Lei
porém a

Em janeiro de 1924, foi restaurado o Grupo Escolar

Departamento de Educação o Dr. Nestor Lima, conseguiu do


Governo do Estado a criação de mais urna cadeira no aludido
estabelecimento de ensino e em fevereiro de 1928, Instalou-se o
curso complementar, escoía criada peio decreto ns 220, de 4 de

Grupo Escolar, o centenário da lei de 15 de outubro de 1827, que


instituiu o ensino primário no Brasil e o centenário do

que o

Em agosto de 1926, a Constituição Estadual, reformada,

99
"l
o exercício de suas funções como
|O
janeiro de I Szy. òeu mandato íoi interrompido peio

dada a exiguidade do tempo de seu governo e a consequente


agitação política dominante na época, poucos foram os
melhoramentos realizados pela administração José Elinas dos
consideraveSmeníe as condições higiénicas do município,
cnando o serviço de remoção do lixo das residências públicas
urbanas e muitos outros serviços de utilidade pública.

i, er.
j
no Rio de Janeim, pelo hábil artista Eduardo de Sá e

o
e Si

e dos municípios vizinhos ÍPatu e

Coronel Deméêrio Lemos, fez entrega do monumento


ao Município, proferindo longo e

apoteose em o mais expressivo testemunho de

ee
naauele

r, e no RIO) e
na
o busto, que se

Prefeitura e do Grupo Escolar, falou o Professor


António Eslêuam da Silva, que proferia conciso e bem
elaborado discurso. Faiaram ainda os senhores

Professor Raimundo Soares, peio município de Paêu e


o Advogado João Condem, em nome da família do
5, sendo Iodos os oradores

o nmo aã Fpoaarnaçao aã Nepuolica.

ie afeêo e gratidão ao disfànto


marUnense que Ião afio soube elevar o nome de saa

O povo desta terra guarda na alma a mais

cívica, em a qual foi homenageado, como bem frisou


o orador oficial, "o m®êâ®eí e fHHm

carâêer, p^lnolismo e valor snlelecêisal são o melhor


padrão para as gerações presentes e futuras.
Nestas linhas singelas, expressamos os
cargo.
í e
o

no ano
com a
a

fator que também muito concorreu para o desajustamento da


economia municipal, foi o desmembramento de cerca de dois

trabalhos da construção do
de 1932, por determinação do

, não
í, aço,

&&E, onde se

os e boa vontade dos


de Sotsza, deve o
que, uma vez
o aumento de

escolares da cidade. Fazendo o Presidente a travessia rodoviária


do interior dos Estados para alcançar Fortaleza e dali prosseguir,
via marítima, até o Norte, desde a véspera (13 de setembro de
1933), se movimentavam autoridades locais e
outros municípios vizinhos, inclusive uma Comissão de

fogos. Isto se verificou cerca o


úlio Vá
icos e

o
autêntica dos costumes da região nordestina.
Após a visita ao açude de Lucrécia, serviu-se um aímoço
na residência da administração, sendo ao fim da refeição
saudado o Chefe da Nação pelo Dr. João Vicente da Costa, a

sua importância na economia da região por ele atingida, O

relevante obra, projeíada desde a seca de


anteriores). Em seguida rumou a Comitiva Presidencial ao
município de Catolé do Rocha (PB), fronteiriço, numa distância
de 27 quilómetros.
Além do serviço federal do açude de Lucrécia, no período
o município
como nas
, no
rização da cidade com
ampliação da área de recreio do Grupo Escolar Almino Afonso;

105
e reconstrução ao cemneno em mvmõpoDs
í, ern Boa Esperança, foi construído em cooperação
com o Governo do Estado, o prédio das Escolas Reunidas
daquele povoado, criada pelo decreto n2'916, de 20 de setembro

íf^Ê O™
>t*á £.&

de Grupo

O trabalho mais importante para o progresso da


comunidade, na administração Raul Alencar, foi sem dúvida, a

recursos financeiros indispensáveis à sua efetivação. O prefeito

', e com
serviços de iluminação

o ur. Kauí Alencar a mau&urar a usina


SS)MC${ua SD WO3

3 zn\ soumsuoy soas-


o'
3

so í
ao encontm dos desejos dos mmfânenses, de quem se
ea *f *»
edil, mas o clinico
•o. Ar. iruaventor aue veio conímnar o

por particulares, dois írabaínos de grande vulto e


importância para o desenvolvimento do município. É o própno
quem reconhece a

pora o engmndedmenfo do município. Q primeiro é a

os sewigos o seu
o meu smcero
'o e
e

sesvm de òerço, de meêhoramenlos de íanta


e de ião

lunicipaí, no salão da Prefeitura, onde o Dr. Pelópsdas

o
oe

'j COO!

o sesto

o
Ferros, o Dr. Raul Alencar veio a constituir famflia em Martins,

o Município (antes de 1930, por indicação do Chefe, Coronel


Emídio Fernandes) e, após a reconsístucionaSIzação de

identificado com a população iníeriorana durante mais de trinta


anos.
Por último fixou residência em Natal, mas sempre
mantendo frequente relacionamento com a terra e o povo

Tendo assumido o cargo de Prefeito do Município a 14 de

Durante a sua gestão foram concluídos os trabalhos da


;ão da usina elélrica, Inaugurando esse grande
melhoramento, a 15 de março do ano seguinte. Construiu um
açougue na cidade e remodelou o antigo, localizado no centro
do mercado, destinando-o para outras finalidades. Edificou um

Fomento Agrícola. Planificou e construiu o jardim da praça Dr.


ASmino, antiga Independência, obra que rnuiío contribuiu para o
eo

Dr. Rafael Fernandes, do Sr. Bispo de Mossoro — Dom Jaime de

110
festivamente o Orfanato Abigail Afonso, criado por Dom- Jaime

unlcípio, por Decreto EstaduaS n2 700, de 15 de fevereiro de


aliai a 7 de novembro do

33 O
Bilac de Faria, oficiai superior da Polícia Militar, que assumiu o
lo a 21 de

o
com o meso

da Prefeitura, remodelou a derivação das águas na cidade,


o

concretizaram obras de grande alcance para o


com a

construir o
;, no

o
Umanzal, António Mastins (Boa Esperança), propiciando, aos
moradores desses populosos núcleos os benefícios de tão

VHar, foram feitas reconstruções nos edifícios da.cadeia da


cidade e do barracão do mercado de Demétrio Lemos (atua!

da região sul do município, a


na Pintada

»
, a

contribuindo com as despesas d;


efetivação deste importante serviço.
Uma outra realização -de -grande importância da roesma

deste íipo no Estado, a ser criada e instalada brevemente, e que


proporcionará Incalculáveis benefícios, não somente ao
município, como também a todas as comunidades da zona
oeste e demais regiões sertanejas do Estado. A Prefeitura ainda
auxiliou a construção do salão paroquial, onde se realizam as

marcante atuação da Prefeitura Municipal, com a fundação da

Gozando de Sarga influência política e prestígio pessoal


junío a importantes setores da administração estadual e federal,
conseguiu o 0r. Joceiin Vilar, substanciais e proveitosas
contribuições, que possibilitaram a efetivação de marcantes
melhoramentos e fecundas realizações durante o seu benéfico
período administrativo à frente do município de Martins.
Deputado Estadual, pelo município, em várias legislaturas (1955-
1958,1959-1962 e 1963-1966), veio a falecer ern São Paulo, em 5

O Dr. Francisco Xavier de Lucena foi o sucessor do Dr.


Joceiin Vilar de Melo na chefia do executivo municipal de
Martins, tendo assumido o cargo de Prefeito a 31 de março de

Durante o seu período administrativo foram efetuados


inúmeros serviços de importância no município, destacando-se
um moderno açougue público, construído ao lado do antigo,
dotado de todos os requisitos necessários; remodelou o
mercado de Umarizal e concluiu o de Lucrécla. Na sua gestão»
tiveram lugar os trabalhos de pavimentação da cidade e

ao bairro de Serra Nova, o que muito facilitou as comunicações


e transportes dos habitantes daquele populoso núcleo com a

Na cidade, não deixou à margem os aspectos sociais e o


(Centro Lftero-Esportivo Martinense), que recebera, ao
de sua organização, iodo apoio do seu antecessor Joceiin
Vilas:, com a cooperação atuarste dos seus sócios Vicente Lopes

de um centro com alias finalidades educativas e sociais, merecia


assim a melhor atenção do poder público municipal.

Substituiu o Dr. Francisco Xavier de Lucena no período


juinte, iniciado a 31 de março de 1958, Dona ÂSzira Carvalho

Na sua administração foi construído o novo cemitério da

iênico e sanitário, pois o antigo contava mais de cem anos e


já era por demais insuficiente para as inurnações, nos termos
determinados pelo código de posturas. Reconstruiu o antigo

115
instalação dos serviços de iluminação eléírica por iniciativa
particular» contribuindo o município com a importância de Cr$

tins (ex-
Demétrio Lemos), foi construída uma barragem com a

Eleito a 3 de' outubro de 1962, assumiu o exercício do


cargo a 31 de março t!o ano seguinte, mantendo-se à frente do
o passeio puDUco
o
o vsce-prefeito, o ar.
Santos, no dia 15 de fevereiro de 1966. Um ano depois,
março de 1967» renunciava ao cargo perante a Câmara Municipaí

Io, e

passou a ser exercida peio vice-presidente


Hburtino Carvalho Costa, que um ano depois
o
Sosco, o nomeou o funcionário
assumiu o cargo de Prefeito a
reparos no
para o mesmo e te
Afonso e da Rua

inaugurou os
, cujos trabalhos
construídos o Ginásio Estadual Dr. Joagaim Inácio e a Escola de
Iniciação Agrícola. Foi ainda restaurada a iluminação da praça
0r. Âlmino Afonso, com nova posteação e lâmpadas a vapor de

Seriamente empenhado em desenvolver o ensino


primário na zona rural, construiu nove prédios em diversos sítios
para funcionamento de escolas municipais, equipando-as com
carteiras, quadros negros, mesas e cadeiras, esíaníes e material
didãtico em geral. Foram criadas as seguintes escolas:

Escola Municipal Padre Carlos sítio Jacu


Escola Municipal Prof3. Agá Fernandes. sítio Canto
Escola Municipal Melquisedeque Martins sítio Cumbe
Escola Municipal José Câmara...... sítio Semnha
Escola Municipal Prof. Dubas...« sítio Gruguéía
f. João Onofre sítio Serrota
Francisco Lobo... sítio Bica
Escola Municipal Prof0. Aninha Leite............... sítio Chapéu
Escola Municipal ProF. Lurdes Costa. sítio Mundo Novo

Criou ainda o Jardim de Infância Municipal que funciona


provisoriamente no edifício Pax (sobrado) de propriedade do
município. Deu nova organização à instrução municipal, criando
a Divisão de Educação e Cultura, com os serviços de Ensino
Primário, alimentação escolar e inspeção das escolas. Assinou
convénio com a Coordenação Estadual do Mobml para
instalação de 25 classes no município. Promoveu curso de
formação de professores municipais para melhoramento do
nível de instrução dos mesmos, regularizando a sua situação

lis
professoras foram efetivadas após a realização do certame.

Reformou totalmente o velho sobrado, adaptando-o ao

IUAMJJ; a
,); a Comissão;]
eo
achava compleíamente desorganizada Fez grandes
modificações no edifício do Fórum Municipal!, com adaptação
para instalação dos !s e 2~ cartórios, cartório eleitoral, auditório
para sessões do júri e da Câmara Municipal, gabinete do Juiz de
Direito e Presidente da Câmara Municipal, com total reforma do
mobiliário. O prédio depois de reformado recebeu a
denominação de Desembargador Pelópidas Fernandes de
Oliveira, ilustre maríinense, que durante 25 anos, exerceu o
cargo de Juiz de Direito com critério, competência e integridade.

Em convénio firmado pela Prefeitura e a Companhia


!o Rio Grande do Norte (TELERN), foi inaugurada no
dia 23 de janeiro de 1971, a estação repetidora de Microondas,
com a finalidade de, num futuro próximo atender a 17

119
corn o ao seu

capela, um Posto Médico, idêntico ao de Semnha dos Pintos e

ao consumo público.

O Dr. José Fernandes encerrou o seu período adminis-


serviço de abastecimento de água à população da cidade, em
convénio com a CAERN; extensão de energia elétrica de Paulo
Afonso ao sítio Jacu e aos povoados de Semnhá dos Pintos e

O Dr. José Fernandes de Queiroz nasceu na fazenda

04 de dezembro de 1931, sendo seus pais Bemardino Nonato


Fernandes e Dona Amélia Fernandes de Queiroz. Fez os estudos
primários em Pau dos Ferros e o secundário no Ginásio
Diocesano de Patos, Paraíba, Ateneu Norte-rio-grandense e
no

colou grau a l3 de dezembro de


médicos dessa Faculdade. Ainda corno académico exerceu os

Pública; auxiliar de médicos do SÂN0U e Maternidade Escola


Januário Cicco; funcionário do Hospital Colónia de Psicopatas de
Natal e plantonista do Hospital das Clínicas de Natal.
Depois de formado escolheu Martins para carnpo de suas
aíividades profissionais ali se instalando em 1962. Em março
desse ano contraiu matrimónio com D. Margarida Chaves
Fernandes de Queiroz. Sua área de ação não se limitou somente
a Martins, estendeu-se aos municípios de Umarizal, Lucrécia,
Frutuoso Gomes (Mineiro), António Martins, Portalegre e Pau dos

contrato com o Governo do Estado e o


Ministério da Saúde (Plano SÁNFAM), prestou serviços médicos
no período de 1962 a

Vilaça, instituição de assistência hospitalar que tem prestado

exerceu o cargo de médico tisio-


radioíogista da Secretaria de Saúde Pública em Mastins. Em
novembro de 1968 foi eleito prefeito de Martins, assumindo o
exercício do cargo a 31 de janeiro de 1969.

121
5).

maio de lím a

Dr. Joaquim Inácio de Carvalho1 Filho - de 1S44 a 1945.


tfl

f.L
W
3a Parte

ígo

oe
respectiva área em km''
para criação de novos

Resolução vr 52, de 02 de novembro de 1840, teve a sua Capela


desmembrada da Freguesia de Pau dos Ferros e elevada a
Paróquia e, no ano seguinte (lei na 71, de IO de novembro de
1841), eram criados o Município, a Vila e a Comarca da
Maioridade na antiga povoação da Serra do Martins,
desmembrado o Município do de Portalegre e a Comarca da de

com sua sede elevada a


Cidade sob nova denominação — Imperatriz, por lei n2 168, de
30/10/1847, abrangia os Municípios de Martins, Apodi (inclusive
Patu e Caraúbas) e Portalegre (inclusive Pau dos Ferros).
Pau dos Ferros, sendo a mais antiga Freguesia do oeste,
só por lei nfí 344, de 04 de setembro de 1856, passou à categoria
de município, desmembrado do de Portalegre, e à de Comarca
em 1873, pela lei ns 683, de 08 de agosto, desmembrada da de
Maioridade (Martins), que era a terceira Comarca da Província,
vindo depois São José de MJpIbu (4a), Seridó (5~), Mossoró (â),
Macau (7a), Canguaretama (8S), Pau dos Ferros e Jardim do
Seridó (9a e 10a), seguindo-se as demais em maiores espaços.
Pela resolução n~ 200, de 03 de abril de 1852, erigida a capela de
Paíu à categoria de Matriz, passou essa nova freguesia a
pertencer ao Município de Maioridade (Martins). O Município de
Patu, criado pelo Decreto ns 53, de 25 de setembro de 1890, foi
desmembrado do de Martins, servindo de limites entre ambos o
rio Umarí. O primeiro Presidente do Governo Municipal do novo
município foi o Sr. Raimundo Basííio de Moura (nomeado),
empossado pelo de Martins, Coronel Giraldo de Souza Lemos e
o eleito — o Capitão Justino Leite da Costa De data muito
anterior é a Capela da Serra do Lima, em Patu, com a doação do

Eis a íntegra do Decreto que criou o município de Patu:

127
epej8a}ui 9|ied UIOD '(BOSSS^ oçof) ^upirefK®^ sp osdpsonus op
e o $t&
grande republicano

o e o

Asi. 3^ — Os límzles do município e dis&ilo ora criados

com o

;; com
o

entre os municípios de João Pessoa e Martins pelo seguinte

DECRETO /1a 153, de 22 de ois&sê>?o de 1931.


Fixa os Hmfáes entre os municípios de João Pessoa e

acendendo ao que em oficio de 12 do cosrenêe, sob


op oiusuiEjqussujsap
Q3J3pplp1f QUMdJ, O

t/nui o uso? gns OD :


M. SP-—$sta lei enfâwé em vigor no dféa IQ de janeiro

lo

E o quarto desmembramento da primitiva área territorial


lê Martins, agora atingindo o antigo dsstiiío de Boa
Esperança, ex-0emélno Lemos. A Lei que cria o novo município
é a seguinte:

só, ora
eo

desta com o
iat seguindo •
contorno da Seira

daí segue pela reíenda estrada de ferro até o marco

At 4a — Fica o Poder Executivo autorizado a a&rhr


nesêe exercício, o crêáiêo especial de Cr$ 300.000,0®
comswio.

forma o primitivo município de Mastins, limitado à zona senana,


los, o

135
o
o

o
e aai em

como e o caso

Um ano após, em 1890, teve Sugar o primeiro desmembramento


o tf 5

; . si* a=* *=»


$$$&$&$£

3=f CS í^
63

Q* "

-W
-•O & W Q
Gomes foram criados respectivamente com as
;s cfc
o

O
íncia e republicano, em

como Juiz Trienal o manrihe&Q — Rosa —, Manoel dos Santos


Rosa, português da cidade do Porto, agricultor, ciiador e

serviço da justiça, como ouvidores, corregedores gerais e


provedores, dos Drs. João Sevenano Maciel da Cosia (primeiro

Pinto, no período de 1804 a 1815, conforme consta do arquivo da


Matriz e do í 2 Cartório Judiciário de Martins.

lagistrado o Dr. João Valenfino Dantas Pinagé, Juiz de Direito da

Grande do Norte dava recurso para o Ouvidor da Paraíba, deste


para o Ouvidor Gera! de Pernambuco (de 170! em diante), e
deste para o Tribunal Superior da Bahia. Nos casos da lei, havia

em aianêej e
os Juizes de Vmêena. Os Juizes Oídinános, com os vereadores
formavam o Senado da Câmara e eram eleitos anualmente.

Tinha o Jusz de Fora ampla competência, ale para comêranger o


ea

os is do País em onze
ie od e Rio

dos Ternios sede e dos de Patu e Portalegre, durante largo


período, modifica-se com a criação de novos municípios

or e
Grande espírito de Magistrado, pai de outro Juis nofcável — o
Desemfoarg<

permaneceu no cargo
Termos e distritos a impre

Tomou posse a 12 de abril de 1874.


no
tendo exercido antes em comissão o cargo de Secretário Geral

e política no Estado,
faleceu o Dr. Moreira Dias, em 1908. Nascido em 18S2,
bacharelou-se com a lurma de 1886. Como Deputado exerceu

Nomeado em agosto de 1897, permaneceu na Comarca

1893. Ainda académico, no Is ano, estreou em Olinda como

S, Secretário Gera! do Estado (1915), recebeu a nomeação


de Desembargador, em cujas funções se aposentou. Jurista
notável, como Juiz ou Advogado, foi o primeiro presidente da

Instituto Histórico e Geográfico do Estado. Foi autor do Código


de Processo Civil do EsÈado(1923), bem como o relator da
i Reforma da Justiça, a mais adiantada do Pais,
Ei4 o Fómm e JReuisêa Fosrense, publicações jurídicas
alcance. Num centro de maior irradiação estaria

instalado o
Estado como , dos mais ilustres, tanto como
mereceu o acatamento devido à sua

o car^
mós ta?
no Ceará, como no início da República, Deputado Estadual no

e
e

'ião oeSo

e a edilidaae homenageou-o com a


'ia Dês. .
o carao dí

Natural de Martins (1888), Bacharel pela Faculdade de

150
fAJ ,£J
rt B1 /°S
£S Q

3* I S
O.
" w
O n RfpP8 fi
jl « *e' (S

Q O ET

O 3
ar O S
"T- £-1 •**

S S
n B
tef
X 8B 1
l à !Ka es- S o *3
g 0.
O fP » -8"

8
enviou ao Imperador D. Pedro II, por ocasião do casamento do

Natural de Pernambuco, teve grande atuação na vida


política do Rio Grande do Norte. Ern Martins, além de Juiz
o carso d<

senatorial, sua não escolha determinou mudança do Gabinete.

f, êão calmo como


'OS.
o

conceito e
integridade no exercício de suas altas funções.

V.aof
flRT^ oa
a too/.j
Iftfi*}^

Natural de Ceará Minm, avô do Dr. Rodolfo Garcia, da

153
|OBy op
0
HI9Jiiofq opsd -A)
inaugurando vários Grupos Escolares, em que declinava da
designação do seu norne para a de vultos nacionais, como o de
Parelhas, à indicação da Intendência de Jardim do Seridó,
pedindo para substituir pelo de Rio Branco (v. Câmara Cascudo,

De Pernambuco, magistrado durante pouco tempo no

(v. Mossoró, de Vingt-Un Rosado; Bacharéis de Olinda e Recife,

Nasceu em Natal, bacharelando-se em 1883 peío Recife.

o. cargo no
até a
do RS. Pelo seu alto ciiiésio e
competência, recebeu a incumbência de presidir a Convenção
que escolheu o nome do eminente homem público Getúlio
Vargas, ao cas^o de Governador daquele Estado. Foi também
Professor e Diretor da Faculdade de Direito do Elo Grande do

157
instituições e com alguns trabalhos publicados.

Natural de Catolé do Rocha / PB, Juiz de Direito e

;oe
(1954-1956)

com a

159
ao Estado. Em 1914, o Governo Ferreira Chaves reorganizou os
serviços policiais e dividiu o Estado em 04 regiões policiais,

designação de sede da 4fi região extensiva aos Municípios de


Pau dos Ferros, São Miguel, Luiz Gomes, Portalegre, Patu,
Caraúbas, Augusto Severo e Apodi.
Exerceu essa função de Delegado Regional durante dez
anos o Dr. Manoel Sinval Moreira Dias, que se houve corn critério

manutenção da ordem e tranquilidade no município e na região.

Com o estabelecimento definitivo do núcleo da Serra do


Martins, surgiu a necessidade de dar aos moradores da região a
assistência espiritual, imprescindível à formação religiosa e
moral dos habitantes da nova comunidade. Francisco Martins
* n * *

construção de uma capela, na qual os sacerdotes pudessem


celebrar a santa missa, administrar os santos sacramentos,
pregar a palavra de Deus e instruir os fiéis nos seus deveres

um terreno de cincoenta braças em quadro, destinado ao


património da paróquia. No ano seguinte — 1748 — achava-se
ern Piancó, como visitador dos sertões nordestinos, o Padre

Mastins Roriz dlrigiu-Ihe uma petição, declarando que


pretendia erigir uma capela sob a invocação de Nossa Senhora
da Conceição, na Serra da Conceição, freguesia de Açu, e que
para isto já havia feito'a doação de um terreno para o seu
património, solicitando finalmente a necessária licença. Â

160
licença lhe foi concedida por provisão do Bispo de OÍinda, D.
Frei Luiz de Santa Tereza, a 14 de abril de 1748.
Os trabalhos da construção da capela foram iniciados. A
15 de abril de 1752, achando-se concluída a igreja, o visiíador D.
Manoel de Jesus Maria, então emÁpodi, julgou o património por
sentença e dois dias depois, autorizava o vigário de Açu a dar a
benção Hturgica, à capela construída.
Sob as mais justas e jubilosas manifestações de alegria
popular e demonstração de fé de toda população ali residente,
foi efetuada a benção da capeiinha, no dia 28 de abril de 1752,
oficiada pelo pároco do Açu, o Padre José Áranda.
Com o crescente aumento da população do novo núcleo,
a pequena capela tomara-se insuficiente para abrigar os fiéis.
Martins Roriz, ern 1777, fez nova doação de uma quadra de terra,
para ser incorporada ao património de Nossa Senhora da
Conceição. Seu amigo e sócio, Francisco de Sousa Falcão,
também fez doação de terrenos ao património da padroeira da
capela em 1779. Finalmente, em 1815, João de Sousa Falcão fez
doação de uma outra parte de terra, para nela ser construída a
nova igreja.
Nesse ano, o administrador da capela, José António de
Lemos, contando com o apoio da população, tomou a
deliberação de construir nova igreja e neste sentido, em petição
dirigida à autoridade eclesiástica competente, alegando "que
havendo uma pequena e antiga capela em princípios de ruínas e
sem cómodos para grande número de moradores, pedia licença
para benção da primeira pedra de uma nova igreja que
pretendia erigir". A licença foi concedida por provisão de U de
outubro de 1815, do Bispo de Olinda, D. Frei António de São José
Bastos. Essa igreja é a atual matriz da cidade e a aníiga capela é
a igreja do Rosário. Referindo-se à primitiva capela, escreve o
historiador Câmara Cascudo:

século XVIII, é ainda um delicioso atestado do

161
o ano
n fi 52,
Autoridades, a quem o conhecimento e execução da
referida resolução pertencer, que a cumpram e a
façam, cumprir tão inteiramente, como neta se

imprimir, publicar e correr.


Palácio do Governo do Rio Grande do Norte,
aos dois dias do mês de novembro de mil oitocentos
e quarenta (1840), décimo nono da Independência e
io.

Dom Manoel de Assis Mascarenhas

O Cónego Pedro José de Queiroz e Sá foi o primeiro


Vigário da freguesia de Martins e figura de destaque na luta pelo
progresso e desenvolvimento de sua terra, apresentando e
defendendo inúmeros projeíos na Assembleia Provincial,
sempre objetivando o bem-estar da coletividade.
Em 1842, foi o zeloso pároco substituído na direção
espiritual da nova freguesia pelo Padre António de Sousa
Martins, que além de vigário durante 47 anos, foi vereador no
triénio de 1845 a 1848 e deputado provincial nos biénios de
1848/1849 e de 1850/1851. Durante seu longo paroquiato, teve
como coadjutores: o Padre João Crisóstomo de Paiva Torres,
Padre Clementino José Fernandes, Padre Manoel Rodrigues
Campos, Padre Joaquim Manoel de Oliveira, Padre Cândido
Ferreira de Araújo Barreto e Padre Anísio Torres Bandeira.
Também prestaram sua cooperação na regência da paróquia,
como capeSões de Barriguda e João Dias, os Padres Isidro Alves
da Silva e José Ferreira da Moía.
 Lei na 260, de 3 de abril de 1852, criou a freguesia de
Patu, formada por territórios das paróquias de Martins e Apodí.
É o seguinte o texto do decreto da criação da freguesia de
Patu (com a modificação de seus limites):
as
? D US03

ai)U3 S31ÍUI!| SÓ SOpE3O|
sp g ®p *6ie HU

O
. 3a—Ficam revogadas
O as disposições
f 2a em

cumprir Ião inteiramente como nela se contém. O


2SA O

3p fuqe sp ç UI3

S® 3ÂQOS JDjSfl 3
O ODO.

•opedsgi op .sopeuiaAoo oe
o?sn[ nas o og5ei3pjsucx> sps/

IMO3 'SOpmiM $QW!Dl$3& SOU

as anb ma penjuidsa ouopueqe sp


ogaut£)

o'
sepBS3|3|d sepipsui se s^epeuso^ óBo\s

oo
oiepunuv ajp^d o
o
s religiosas, como em mais longo
em Santana do Maios / RN, e em

José Neves de Sá (de Souza / PE),


s, que permaneceu nesse cargo até
Durante esse período, Martins recebeu a visita

, Mossoro e

visita, o Monsenhor José Tomas deixou escrito no Imo do

a religião — é um campo ds píomlssoras e as

171
£talino

teve como sucessor o


díreção da paróquia a 19 e

,o
Joaquim António de Almeida — a! 5 de junho do referido ano. O

í paróquia o Padre Luís Adolfo de Paula, que


setembro de 3915, sendo substituído pelo Padre
:, regeu a

;O

Não obstante as
seca de 1919, conseguiu

172
\-se as

o
e sem

os
e

consternação na cidade e em toda a paróquia.

auxiliado peio Padre Carlos Theisen, assumiram a


paróquia. Em 1924, o Padre Carlos Theisen assumiu
intensificando a vida espiritual entre as associações losas,

Serra Negra, voítando o Padre José Scholl a dirigir a paróquia,


Èendo corno auxiliar o Padre Francisco Toussaint, que residiu na
sede paroquia! de fevereiro de 1925 a julho de 1926. Durante

seguintes sacerdotes: Monsenhor Joaquim Honóno da Silveira,

o que ocorreu também em Iodas as capelas da paróquia


Exaradas no termo de visitas, deitou o insigne prelado as

antes pôr-se em devida ordem o paMmônio da

Grande foi o seu esforço, junto à Intendência Municipal»

o aom&n&o

José encerra o termo de visitas com as seguintes

morfánense e do qaendo povo. E foi com grande


as c

o
o

o assa ano smw


611
SI ^

3p B| sip o ^e supjew ^s n3D3ueuíi»d enb

SOS> Q 9 ^ O&SS9S

O ci
, Padre José Sauer - 13" de junho de 1950 a 16 de abril de

• A 2 de fevereiro de 1958, tomou posse como vigário da


paróquia o Padre José do Vale, que continuou, como seus

da freguesia sob o seu encargo.


Durante o período em que a paróquia de Martins esteve

Relatando os acontecimentos que constituem a história

e económico da leira,
s>
organizaram e se expandiram ao lado das pequeninas
por eíes plantadas nas mais longínquas regiões do nosso
Nos municípios de Patu, Martins, Portalegre e Alexandria, várias

enfrentando toda sorte de empecilhos peculiares à região


naquela época, deixaram sedimentados no solo inclemente e
agreste, os fundamentos benéficos da fé e da civilização cristã.
No município de Martins,
capelas: de São José, no Pé da
do Rosário, em
ff p fUirvstea 5
Seu sucessor, D. João Cosia, tomando posse no dia 8 de

dministrar o sacramento da Ordem do Padre Militino Leste

tanta atuação tiveram no início da colonização em Natal,

i em missões niais ou
l — instrução Pública — Escoias de Latim — Escolas Primárias
— Grupos EscoSares — Ginásio Comercial — Ginásio Estadual
Senador Joaquim Inácio —- Biblioteca do Grupo Escolar Álmino

2 — Imprensa Martinense — Histórico sobre o aparecimento de


181
Sá, ilustre martínense e deputado à Assembleia Legislativa
Provincial, em seis legislaturas consecutivas (1835 - 1847).
Para a citada cadeira foi nomeado pelo Presidente da
Província, D. Manoel de Assis Mascarenhas, o professor
Francisco Emiliano Pereira, que havia anos, vinha lecionando
particularmente latim, na povoação, depois de ter exercido por
aíguns anos o cargo de professor público da referida matéria em
Açu. A 12 de novembro de 1841, Francisco Emiliano assumiu o
exercício de suas funções, perante o presidente da Câmara
Municipal de Portalegre, Vicente Borges Gurjão, exercendo-as
com abnegação, capacidade, assiduidade até o seu falecimento,
em 1858. Percebia o ordenado de 400$000 anuais.
Naquela modelar escola iniciaram seus estudos
numerosos jovens que mais tarde exerceram elevados cargos na
vida pública. Dentre muitos, salientaram-se os Drs. Almino
Afonso, Reinaldo Gomes de Oliveira, Manoel de Paiva
Cavalcanti, Manoel António de Oliveira, os Padres António Dias
Fernandes, Matias Fernandes de Queiroz, António Joaquim
Rodrigues, Joaquim Manoel de Oliveira, Cosme Leite da Silva,
Cândido Ferreira de Oliveira, Estolano Xavier Beserra, além de
muitos outros.
Satisfatória era a matrícula verificada nessa escola com
relação às demais da Província, apresentando sempre urn índice
percentual muito superior às congéneres. Em 1842, funcionavam
cinco escolas de latim no interior da Província, com matrícula de
60 alunos. A escola de Martins Unha matriculado nesse ano 26
alunos. Dois anos depois as mesmas escolas acusavam uma
matrícula de 71 educandos, sendo que a de Martins tinha
matriculado 29 escolares.
Em 1855 a frequência continuava animadora e o
aproveitamento era compensador, pois dos 19 jovens que
naquela ali estudavam a língua do Lácio, 7 já faziam traduções
em prosa e verso, conforme declaração do respectivo professor,
feita à margem de um mapa de movimento escolar, enviado à
Assembleia Legislativa Provincial.

188
Na mesma data ern que tomava posse da cadeira de
Satim Francisco Emiliano Pereira, assumia o cargo de professor
de primeiras leiras Joaquim Xavier da Cunha, que por espaço de
vinte anos, prestou relevantes serviços à instrução da infância,
exercendo ainda outras atividades na vida administrativa,
política e social da comunidade. Foi presidente da Câmara
Municipal, secretário da mesma entidade, escrivão do júri e
execução criminais.
Para maior desenvolvimento do ensino no município, foi
criada uma escola primária para o sexo feminino, pela lei na 197,
de 16 de junho de 1849, que um ano mais tarde era provida pela
professora Dona Maria José da Conceição, por ato de 20 de
junho de 1850. Essa professora permutou a cadeira com Dona
Inãcia Joaquina do Sacramento, de Açu, que iniciou suas
atividades escolares a 10 de setembro de 1851.
Falecendo Francisco Emiliano Pereira, foi substituído na
cadeira de latim por Cosme Damião Barbosa Tmoco, igualmente
nomeado professor da cadeira de Francês, criada pela lei ns 417,
de 04 de outubro de 1858.
Em 1873, foi transferido de Nataí para Martins, o professor
João Onofre Pinheiro de Andrade, que ali constituiu família e
exerceu grande atuação na vida política e social da cidade. Mais
tarde, depois de aposentado, esteve no exercício, por muitos
anos e com reais proveitos e capacidade para a Justiça, do cargo
de adjunto de promotor público da Comarca.
Homem Inteligente, honesto e animador, possuía dom de
linguagem boa e aprumada, com sinonímia abundante, na douta
opinião do escritor Câmara Cascudo, João Onofre, num largo
período de quase vinte anos, muito trabalhou pelo progresso do
ensino no município. Em reconhecimento aos seus inestimáveis
serviços à causa da instrução pública em Martins, o Estado
constituiu-o patrono da Escola isolada de Lucrecia, pelo decreto
ne 252, de ls de alpril de 1937.
Também foi professor público ,em Martins, por longos
anos, Teófilo Orozimbo da Cunha Souto Maior e por pouco
tempo, Leônidas Monteiro de Araújo, de Caicó. No magistério

aposentada em 1892. Foram estes os nomes dos abnegados


mestres e mestras, que num período de 55 anos, isío é, de

monárquico, em 1889, contribuíram com seus esforços, sua


dedicação e seu saber para a educação e insinição dos
maittnenses, colaborando desía forma para o progresso e o
desenvolvimento social, económico e cultural do município.
Proclamada a República, o Dr. Pedro Velho, primeiro
governador constitucional do Estado, peto decreto nH 18, de 30

de Martins ficaram reduzidas a duas, uma para cada sexo.


Para essas cadeiras foram nomeados a 23 de janí
1893, os professores Adrião Ferreira de Melo e Dona Josefa

Esses dedicados mestres exerceram com abnegação inexcedível


o seu benéfico apostolado aíé 1908, quando a nova reforma do
ensino os aposentou, de modo intempestivo e prejudicial.
Referindo-se ao professor Âdnão, o Dr. Raimundo Nonato
da Silva, no seu Uwo Zona do Pôr do Sol, 1964, escreveu:

mediante exame formal da matéria ledonada no


currículo e com o respectivo certificado, o Curso
j, vigilância e
aproveitamento. Daí que não foram poucos os alunos
encaminhados para estudos secundários e superiores
ou os que se integraram em funções da vida íocal ou
Excelentes foram também os resuKados da escola a
jo da professora Ester Pinto, auxiliada
com a

com regularidade e grande proveito o resto do ano, no velho

o
prédio para o Grupo Escolar, tratou o Coronel Joaquim Gomes

das escolas elementares


que o município não ficasse pnvado das

CO

,o
, com a

191
motivo para uma dupla comemoração cívica e alto ensinamento
aos seus educandos.
21 de abril, feriado nacional, é a data da execução de
Tiradentes, um dos chefes do movimento pró-Independência em
Minas Gerais, na cidade de Ouro Preto (Vila Rica), o qual visava
proclamar a República, abolir a escravidão, fundar uma
universidade em Vila Rica e construir fábricas por todo o país.
Era um movimento de caráíer nacional, com figuras
representativas de outras capitanias do Brasil, o Dr. Tomas
António Gonzaga, o advogado Dr. Cláudio Manoel da Costa, o
Tenente Coronel Paula Andrade, o Desembargador Alvarenga
Peixoto, poeta como Gonzaga, tendo sido o alferes Xavier
(Tiradentes), preso no Rio de Janeiro, onde foi executado na
praça hoje com o seu nome.
O Dr. Alrnino Afonso (1840-1899), era grande vulto de
patriota e homem de cultura clássica, além de tribuno, poeta e
advogado. Ainda estudante, dedicou-se ao ensino de português
e latim na Serra do Martins, em Caraúbas e fazendas
particulares. Tendo nascido ern subúrbio de Patu, enlão
município de Martins, uma vez formado na Faculdade de Direito
de Pernambuco, não demorou muito a instalar-se no Ceará e aí
associou-se também à campanha abolicionista, iniciada corn a
libertação de Acarape, em ! 883, desde então denominada
Redenção.
Estendendo a propaganda por outros pontos do Nordeste,
veio ASmino Afonso a Mossoró, a 30 de setembro daquele ano,
participar de igual movimento, no meio de entusiásticas e
grandiosas comemorações.
Dispensado do cargo de Procurador Fiscal pelo Governo
da Corte, diante dessa atitude libertadora e por saudado o I5S
Batalhão, em sua transferência do Ceará para outra Província,
corn bela poesia, recebeu homenagens consagradoras de todas
as classes cearenses e mesmo em reuniões populares. Depois
permaneceu algum tempo em Manaus, onde foi Presidente da

192
as

de novo para o Congresso Constituinte Republicano, tomou-se o

de sólida construção, adquirido por intermédio do Coronel

te um cinema.-
O deputado federal pelo Amazonas, Almino Afonso,
Isnistro do Trabalho em 1962, no Governo Goulart, é neto do
Em setembro de 1911, transferido o professor Luiz Soares para o
Açu, é nomeado para subsíiíuí-lo, a 4 de outubro desse ano, o
DF. Miguel Castro. Em 5 de novembro de 1913, tomam posse dos

CaciSda Fernandes de Oliveira. Exonerada em janeiro de 1914,

fevereiro de 1915, é nomeada para essa escola Alice Graziela de


Paula, que, em fins de 1910, obtém transferência para Nova Cruz.
O Grupo entrou então no regime das escolas isoladas,
atualmeníe escolas reunidas, cursos elementares masculinos e
femininos. Durante esse período, exerceram o magistério os
fessores Abel Furtado e CeSita Guimarães (1917-19181 e

Em ! 919, iniciada a construção do novo edifício


destinado ao grupo RscolwÂlmino Afonso, em terreno adquirido
pelo Presidente da Intendência — Coronel Pedro Regalado — e
profeíado de acordo com as exigências da moderna técnica
pedagógica, veio a ser inaugurado solenemente a 7 de setembro
de 1922, como parte das festividades comemorativas do
Centenário da Independência do Brasil. Transformadas em ! 924,

três cadeiras eMstentes, o professor Manoel Jãcome de lima,


também nomeado diretor, Âbigaíl Fernandes e Gulomar
Fernandes, em função desde 1923. Aumentando
conssderavelmente a matrícula e frequência do curso infantil
misto, o Direíor do Departamento de Educação autorizou, em
1927, o funcionamento de um curso suplementar dessa
categoria, designando para dirigí-Io Maria de Lurdes Carvalho.
Ern fevereiro de 5928, instalado o curso complementar, criado
pelo decreto ns 220, de 4 de dezembro de 1923, foi designado
para dirigi-lo o professor António Estevam da Silva, igualmente
designado para direção do grupo escolar.
Nesse ano foi fundada uma biblioteca, que conta
atualrnente com mais de 1.400 volumes, de assuntos didáíicos,
o
-se ie
o

Afastando-se o professor António Estêvam, teve como


o professor Tobias dos Santos, depois professor
Manoel Jácome de Lima, mais fcarde Inspeíor Escolar, com sede
em Pau dos Ferros, o qual permaneceu na regência daquela

salientar os serviços prestados ao magistério público nesse


período, no velho educandário de Martins, dos professores Mário

Melo, Odete Miranda e Hilda Lopes Lemos. Nos últimos 25 anos,

o mais

Araújo, Teresinha de Jesus Barreto, Raimunda Barreto de

de Queiroz Costa, Maria do Socorro


Rodrigues, Franclsca Ací de Carvalho, Eiizete de Sousa Cunha,

com diploma ao curso pedagógico. Algumas ao


primeiro e outras do segundo ciclo; Tereza Fernandes dos
Cawálho, com o curso
Fernandes dos Santos,
Beserra, Mana Saíste de
Lucena, com
IO

com esse ro.

esteve a cargo do Dr.


inscrevendo-se no exame
provados 45. Constou
>s em Ia época e 3 i
ação de graças o Exmo. Revmo. D. Gentil Barreto, Bispo de
Mossoró, que, também presidiu às solenidades da colação de

sequência do desenvolvimento do ensino no


município de Martins surge uma nova entidade educacional em
funcionamento: o Ginásio Estadual Senador Joaquim Inácio,
corn a matrícula de cerca de 180 alunos, feitos pelos professores
os cursos correspondentes as respectivas disciplinas. Á direção
está confiada à professora D. Raimunda Fernandes dos Santos,
que já exercera proveitoso magistério no grupo escolar.

Encerrando este capítulo sobre o movimento educacional


em Mastins, é de justiça consignar a valiosíssima cooperação
prestada pelo saudoso Coronel Demétrio Lemos, em benefício

Possuindo mais de 1.400 volumes de carãíer didáíicos,


literários e clássicos, em grande parte ofertados pelo Coronel
Demétrio, representa a Biblioteca um rico património de
natureza cultural para a terra martinense. Entre os inúmeros e
valiosos livros ofertados pelo benemérito militar, mencionam-se
principalmente: OS LUSÍADAS, de Camões, poema a um tempo
lírico e épico, de espírito universal e eterno, para glorificar a
Pátria Portuguesa, edição especial, dedicada em luxuosíssima
encadernação ao Imperador D. Pedro II; História da Colonização
Portuguesa no Brasil, de Carlos Malheiros Dias, jornalista
português que residiu no Rio de Janeiro e dirigiu importante
revista; Á Divina Comédia, o imoríal poema de Dante, uma das
mais altas concepções do espírito humano^ Dicionário
Contemporâneo da Língua Portuguesa, de Caldas Aulete, e
muitos outros mais de grande valor. Fez ainda o Coronel
Demétrio Lemos, outras notáveis ofertas de objetos de arte e
estudo, quadros históricos e retratos de vultos ilustres, bustos

198
em bronze, bandeiras, etc., corno também grande quantidade de
material pedagógico, que muito contribuiu para Facilitar e ilustrar
o ensino do tradicional educandário de sua terra natal.

O jornal tem sido o fator essencial na criação da vida


literária e intelectual, como assinala o escritor M. Rodrigues de
Melo, Presidente da Academia Norte-rio-grandense de Letras.
Ainda académico, a princípio de Medicina e depois de Direito,
Câmara Cascudo ensaiava no A Imprensa, órgão fundado pelo
seu Ilustre genitor Coronel Francisco Cascudo, Deputado
Estadual e Presidente da Associação Comercial, as suas ideias
de homem de pensamento e estudioso da História, mais tarde
expressas em livros numerosos.
No Rio Grande do Norte, foram em Natal, Mossoró, Açu,
Macau, Caicó, os primeiros centros de jornalismo potiguar, vindo
em publicações periódicas, ou avulsas, São José de Mipibu,
Ceará Mirim, corno Currais Novos, Caraúbas, Pau dos Ferros,
Areia Branca, Santana do Matos e Jardim do Sendo.
Ressalta-se também a iniciativa de estudantes ginasianos
ou académicos em Natal, Recife, etc., com a edição de jornais,
revistas ou poSiantéias na exaltação do espírito patriótico. Desta
espécie o primeiro jornal integrado nos interesses do município
de Martins — O Martins — fundado em 1909 pelos estudantes
conterrâneos João Vicente da Costa e João Idalino de Paiva, a
que se associou, chegado do interior, do 5a número em diante, o
estudante João Crisóstomo Filho, de Alexandria, distrito de

Editado em Natal, com interrupção nas férias escolares


de seus redatores, o periódico mensaí O Martins tem seu
primeiro número em 21 de agosto de 1909, "órgão da Colónia
Marêmense", "convido do bom acolhimento porparêe da plêiade
acrisolada que se interessa pelo progresso de sua terra". Um

199
o

de 1910, irada a nova fase, em formato maior, com noticiário e


l».

maior obfetivo e interesse do Município de Mastim. A essa


— uistsio

intelectual?" Responderam os , em
aos ol
sírada de- Ferro, açudagem, elevador ou

seus problemas e elevando


uin 'ui^io opuexisp

^msmossom n o
e como

ntacao ao

Temos presente o ri2 8, de 31 de maio de 1959, o


penúltimo, do .quaí consla a comemoração festiva do Dia das
e ofertas para a manutenção do jornal, do Sr. Francisco Jácorhe
Barreto, do Dr. Aldo Fernandes e Desembargador João Vicente
da Costa, bem como de donativos para a Campanha da Luz
Própria do Centro — CLEM; de Matais Deputado Teodorico
Bezerra, Dr. João Barreto» Srs. William de Sousa Amorim, Otávio
Vasconcelos, Valdir Ferreira Pinto, Francisco Avelino, Nair
Austero Soares, Paulo Fernandes da Costa; do Rio: Dr.
Epaminondas Fernandes de Oliveira, José Rozendo Filho,
Lindolfo Fernandes Amorim, Edgar Austero Soares e Nilson
Nonato da Silva; de Campina Grande: José Fernandes; do
Recife: Srs. Benjamin Florência de Miranda, Vicente Lopes da
Costa Neto.
Páscoa da mocidade martinense — cerca de 400 jovens
(moços e moças) em Missa solene oficiada pelo Padre José do
Vale, coadjuvada pelo Padre Militino Leite. Homenagem
prestada ao Professor José Câmara, pelos alunos da Escola
Comercial, por motivo do seu aniversário, no dia 15/05. Trechos
de artigo do Dr. Joaquim Inácio Filho, publicado em 1911, no
periódico O Martins, sobre o problema de açudagem no
município de Martins, falando ainda sobre a necessidade de
beneficiamento das ladeiras da Serra, "cuidados cada vez
maiores na conservação dos sítios e do aumento da atual
capacidade das fontes dágua potável e útil às necessidades
domésticas e à pequena criação da Serra". Refere-se por fim» aos
meios de defesa da agricultura e pecuária no sertão... "Todas as
outras medidas e elementos do Progresso virão como efeitos
frutificantes desta medida primordial, V.G., uma Unha
telegráfica".
Publicou ainda  Gazeta Martinense "Uma data grata", de
Vicente Lopes da Costa Neto, ex-Agente de Estatística em
Martins, Caraúbas, Pau dos Ferros e aíualrnente em
Pernambuco, desde 1958. Tendo sido elemento de organização
do Centro Lítero Esportivo de Martins (CLEM), em 19/08/1949,
dirige neste artigo "à mocidade martinense mensagem de
confiança, de incentivo, de exemplos", para que o grémio

205
:, como se
•e
, f VIU, $m (

o a conanuiaaae aaaueses orsaos

e no Diáno de Natal (antigo jorna! de oposição), no Comércio


Mossoní, de Bento Praxedes, no Mossomeme, de João
Escócia e Dr. Almeida Castro, no Nordeste, do poeta Martins
207
quanto em grande paste do Interior nordestino, um enteve

como aliás, sempre aconteceu nos


:, os meios d

o s

na organização de cooperativas ou aproveitamento dos créditos


e à
meios necessários para o processamento da inigacão da terra,
pelos açudes e barragens ejdstentes, facilitando-lhes a aquisição
de Implementos-lndispensáveis ao desenvolvimento agrícola e
em gera!, agncolas e pasíons,

, com ;MO sócios.

210
'PH
OU * Q
o

do açude de Luaréda, no Rio Mwe&o


!, Já tendo mesmo comunicado ao
:, o Exmo. C

e se tratou na Inspetona de
10 o
Lucrécla, como s
 Ia de
construção, sob a direção técnica e administrativa do Dr, Mário

e se o
integravam a comitiva presidencial na sua penetração pelo
nordeste. O chefe nacional, do Governo foi recepcionado em
o Vicente, em nome do Município
só do Açude.

processo de irrigação dos terrenos à Jusante. A despesa com a

[PB), ala
pontos intermediários, que entram em comunicações diárias
, com
.• A Sei nfi
o

estrada de Pau dos Fenos. E ainda, por lei ns 985, de 17 de junho

215
Agostinho Pinto de Queiroz, aliás,
12

Coním as Secas (DNOCS), não leni sido bastante atuanie nesta

strava o

apartes, quanto aos açudes construídos.


opopsd ou '(1161 " 608 l)

oa '
consulta, classificou como melhoramento prioritário
Martins, a construção de uma linha telegráfica.
Em 1916 pode-se afirmar que o Nordeste ainda

com a maisgaração telégrafo vg congrnêislamo-nos


e

na zona sertaneja pto Nome de Vossa Excelência vg

os negócios
o outro, as

e os
nas 012

o iqj suíps^ ®P B3i|5£»i


:oao
V o

lodo o
r,
r«e o
•gãos
;iram
oa

soem

Mineiro (Mumbaça) em 31 de dezembro de


Esperança (António Martins) a 29 de outubro de l
Misquem, ligado è cidade. Daí a ferrovia segue rumo
na direcão

220
Presidente da República o seguinte despacho telegráfico;

1e
%mf

idem C4 562.517,00; feijão, 50.651 sacos idem Gr$ 1.314536,


o quuav
V o

Aumentou desta forma o transporte de gesso" de São Sebastião


>, no
í,' em 5 anos, com o percurso até Almino Afonso
(Patu), atingiu a Cr$ 5.119.855,80, de passagens e cargas diversas

 criação da Coleíoria resultou da Sei nfi 516, de 16 de

decreto nK 65, de 07 de julho


efetuou-se a Instalação da nc
Martins (sede), Portalegre e Patu. Na solenidade falaram os Srs.
no rei
lafím na Vila de Piiecesa (Açu), chegou a Martins em I í

, o Cónego Pedro José de Queiroz e Sá,


9ZZ

3 3|ueAa|3-í ureieissjd apuo *s|cj op


op 'osdpnmm op eAEjeqsiuiuipe a eapjiod ep|A ep *
UIOD 'soiino

sp opiDjasa ofno uia a sajouadns SOSJOD scxspo s

*oue ouisauí op ojquiaAOu ap gjj ap lgg ou isi B

ap f-g ap 'os 5^ o notuoi *ia| uis oppsAUOD *Of


S&OQ O

., seguiu deposs para o


de Caldas, Minas G
também residia o médico Dr. Joaquim HSpóSito Fernandes

cos
Deputado mais votado para a Constituinte Nacional
com a.

e
fevereiro de 1899, o Senador ÁSmino Afonso.

. onde nasceu em 1871, no distrito de


Alexandria (então Barriguda), hoje município e Comarca, filho
do Coronel João Bernardino de Paiva Cavalcante e Inácia de
Albuquerque Barreto de Paiva.
Bacharel pela Faculdade de Direito do Recife, da turma
de 1895. Exerceu de início os cargos de vice-Dsreíor do Ateneu
Norte-rio-grandense e de Juiz Substituto Federal em Natal,
ingressando na Magistratura do Estado como Juiz de Direito de

. no uovemo peneira cnaves. iransíenao para a


Comarca de Ceará Mirim, teve promoção para o Tribunal de
Justiça, ainda no mesmo governo.
Como Jui2 da Comarca de Pau dos Ferros, jurisdicionou
por várias vezes a de Martins, abrangendo aquela mais os termos
de São Miguei e Luiz Gomes. Exerceu a presidência do Tribunal

assuntos jurídicos na Revista Rio Grande do Norêe, além de

do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, fez


parte de importantes comissões deste tradicional instituto
cultural. Casou-se em Pau dos Ferros com D. Ubaldina Diógenes
Barreio, havendo deste consórcio numerosos filhos: Maria de
Lurdes e Cristina, casadas, o Dr. Véscio Barreto, magistrado e

advogado, residente no Estado da Guanabara, DF


alto funcionário da fazenda Federal, em Natal,
Barreto, médico e fazendeiro no Estado do Espírito Santo e Dr.
Desembargador Horácio Barreto aposentou-se em 1939. Faleceu
em Natal, a 18 de julho de 1967, aos 95 anos de idade.

nacio tíe uarvalno e 13.


Em sua vida púbSica, revelou-se muito cedo um estudioso

nesse campo os mais valiosos estudos. Escreveu importantes


monografias sobre o Bato Aça, o Vate do Upanerna, plaqueta

proferido no Senado Federal sobre os vales amidos do Rio

Vfee-Presidenle do Estado, com exercício mais de uma

veaes, a dar o seu concurso esclarecido, e até a


participar de órgãos da administração, mesmo no início da nova

escreveu vários artigos sobre a situação económica do Estado.


Constitucionalizado o Rio Grande do Noite ern 1935, esco!heu-o
a Assembleia uni dos Senadores, tendo sido no período

Municipalidades e Prefeito da Capital como de Martins.


Iniciou sua carreira profissional como advogado em sua
terra, onde também fora o primeiro Diretor do Grupo Escolar
Almino Âfomo. Depois foi Promotor Público em Açu, Juiz

Caicó (1918), removido para Canguaretama. Exerceu também,


por alguns meses o cargo de Secretário- Gera! do Estado, no

posto em disponibilidade pelo exercício do cargo de

230
Fiího do D. Bianor Fernandes de Oliveira e Dona ÁbigaiS

Bacharel pela Faculdade


com o Desembargador B'

liguei / RN, até princípios de 1928, quando jurisdicionava Icó.

231
Em 1928, obteve Dr. Pelópidas a sua remoção para a Comarca
de Martins, jurisdição a mais extensa de quantas aí se
verificaram, até a data de sua nomeação (1953) para o Tribunal
de Justiça. Após licença-prêmio não quis funcionar no Tribunal,
requerendo aposentadoria.
Valiosa a sua cooperação em serviços públicos relatados
noutra parte deste trabalho. Também o Ministério da Justiça
solicitou o seu parecer sobre novo decreto de Registro Público,
matéria de sua especialidade em que se tomou autoridade
consultada, publicando plaqueta a respeito (v. criação da

Estudou as primeiras letras em escolas particulares e


públicas e os preparatórios no Ateneu (Natal). Nascido em 1893
na cidade de Martins e bacharel em Direito pela Faculdade de
Pernambuco, da turma de 1914. Recém-formado, já sendo
empregado no Melhoramento do Porto de Natal, desde
estudante, viajou ao Aracatí, Ceará, a convite de colega ali
residente para iniciar-se na profissão de advogado.
Voltando a Natal, o Governador Ferreira Chaves, que
dividira o Estado em 4 Delegacias Regionais de Polícia, o
nomeou para a 4a zona, com sede em Martins. Nessa função
percorreu mais de uma vez todos os municípios subordinados à
sua jurisdição (zona oeste), Martins, Pau dos Ferros, São Miguel,
Luiz Gomes, Portalegre, Apodi, Patu, Caraúbas, Augusto Severo.
Durante dez anos permaneceu no aludido cargo, até 1925,
quando foi nomeado Juiz de Direito da Comarca de Macau.
Pediu logo remoção para a Comarca de São Miguel, onde
chegou após a invasão da Coluna Prestes, ern 1926. Em 1927,
obteve remoção para a Comarca de Calco.

Vara da Comarca de Natal e desta para a 3a Vara, então criada.

232
iníerveníoria Cascardo foi nomeado Chefe de Polícia ern
comissão. Sobrevindo a Constituição de 1934 e tendo de prover-
se o lugar de Desembargador em lista Iríplice enviada ao

de acordo com a nova designação constitucional, o Dr. Sinval

funcionado no Tribunal Regional -se por


de uma vez, por motivo de rnsua
numa legislatura, o mandato
Marfins, constituiu família,
Moreira Dias, havendo desse

de Melo. Era filho do


, antigo Promotor e Juiz de

, com
lê, do

o
e o
de Janeiro, bacharelando, servira como
coadjuvante do ensino Municipal (escola de alfabetização), e, à
chegada, em 5915, escreveu no vespertino O RIQ> dirigido pelos

Guerra - 315, que definiu em artigo sobre o seu desenvolvimento

Vagando a 3a Delegacia Regional de Polícia, no Seridó,


convidou-o o Governador para exercer esse cargo, em nova
sede, Caicó (de agosto de 1917 a dezembro de 1919). Escolhido
candidato ao Congresso Legislativo do hstado peio município de
Caicó, recebeu a 28 de julho de 1918, manifestação de apreço

MiSiÊão, diretor áoSendoense (notícia deste jornal e telegráfica d1


A República, órgão oficia! do Estado). Como Deputado Estadual,
em duas legislaturas, 1918/1920 e 1921/1923, nesta representante
do município de Lages, onde orientara pleito eleitoral por

secretário e líder da maioria. Entre outras proposições


legislativas vê-se no Boletim do Congresso publicado n' A

no cultivo da espécie algodoeira mocó (1921), bem corno reSator


do aníeprojeto do Código do Processo CivíS, parecer in Revisfâ
Fomnset de Natal, 1923. A seu cargo no Legislativo o andamento
Junta de Recursos
Io
e
quatro deputados, foi eleito membro e vice-i

Gabinete do Governo e Redalor <fd República até março de

SaSvador-Bahia em ação contra o Rio Grande do Norte, sobre

Jnda como líder do Governo no Congresso Legislativo,

e.
em livro com
iversos,
B^rct e! Híirsí o

Estado, na edição de 30/03/1924, registrou o ato, acrescentando

Direito da Comarca de Pau dos Fem>s, com que o


distinguiu o Governo do Sstado, seguiu para tomar
conta do seu can*o o nosso colega de imprensa Dr.

saudades, apesar de vermo-lo ascender a um alto


eo

oída jornalística, e por este motivo desde hoje o seu

mais de dois anos a Comarca de São Miguel, com periódicas


substituições na de Martins, sobretudo após a passagem do
grupo de Lampião pelo Município (1927) e alguns meses de
1928, prestou o Dr. João Vicente decisiva cooperação à defesa
da cidade, no aparelhamenio das trincheiras, e providências
diversas ao tempo da invasão e ameaças dos grupos de
cangaceiros peio Oeste potiguar, como em 1926 da chamada
Coluna Prestes, com cerca de mil rebeldes, que atravessaram a
fronteira potiguar por São Miguel e Luiz Gomes, em meio a
guerrilhas dos defensores locais e à retaguarda mandada de Pau

invadida, e a que se refere o livro citado do escritor Nonato,

o
Governo conseguira concentrar allt '
agmgado para mais de cem aves, soê> <
millêar aíivo e discreto do Major Luiz JãKo. Não fora

,citj
o

o melhor efeito.
sm ao insigne Bispo
no Termo da Visita
Fernandes, seu antigo
:o

aceitou o
a maior e
237
mais movimentada do Estado, corn 4 termos e a uma hora da
Capital. Em exercício de Prefeito elemento social representativo
como Valdemar de Sá, foi o novo Juiz recepcionado por muitos
amigos e ex-colegas, e ainda alvo de outras manifestações, da
mesma forma que em Pau dos Ferros. Ensinou duas a três
matérias no Ginásio Sta. Águeda de Ceará Mirim, inclusive no
Curso Normal equiparado. Mais de uma vez deixou de aceitar
remoção para Natal, onde vindo a exercer a Vara privativa da
e Municipal (1U41 J. lulsou a I a
Âçáo Popular no Brasil e continuou a adotar o sistema oral que
os novos Códigos de Processo Civil e Processo Penal instituíram
em 1940/41, publicando assim as sentenças proferidas na
mesma audiência de instrução e julgamento. Como Juiz Eleitoral
da 2a Zona em Natal, a de maior número de secções,
abrangentes das Bases Naval e Aérea e de todo o bairro do
Alecrim e mais vizinhos, solicitou daqueles comandos, embora
de prontidão as corporações, a relação possível de oficiais para
formarem as Mesas Receptoras de votos das eleições gerais de
03/10/1950 — federais, estaduais e municipais. Apuradas 42
seções, procedeu à diplomação dos Vereadores da Câmara
Municipal de Natal, reunido o resultado da 1a Zona, Por
designação do Tribunal Regional Eleitoral, em seguida realizou o
mesmo trabalho em Ceará Mirim, no impedimento do respectivo
Juiz, formada a Junta Eleitoral com o Dr. Manoel Moura Barreto e
Edgard de Gouveia Varela (Prefeito).
Funcionando desde 1950 e 1951, em substituição plena,
no Tribunal de Justiça, foi em 04/01/1952, promovido a
Desembargador por indicação unânime para mais um lugar
criado e designado em sessão 1a Corregedor Geral do Foro, com
a incumbência de propor a Resolução Institucional.
Representante do Tribunal de Justiça no l Congresso de
Magistrados de Belo Horizonte, Minas Gerais, dez/1955, teve
aprovada em plenário, por significativa maioria de votos, sua
tese — JUST/ÇÂ NACIONAL, Federalízação da Justiça e
imunidade Tributária dos Vencimentos dos Magistrados —

238
publicada em plaqueta pelo Tribunal de Justiça/ RN, pela revista
Archivo Judiciário, Rio, do Ministro Edgar Costa e pela revista do
Tribunal de Justiça/ RN, 1958/59. Sobre esse problema, atuou
naquele tempo junto ao Tribunal de Justiça de Pernambuco,
Associação dos Magistrados Brasileiros e Tribunal de Justiça de
São Paulo Qan/1956), conforme entrevista anexa à mesma
plaqueta e relatório em sessão do Tribunal de Justiça / RN. A
ideia da Federalização da justiça, que na Constituinte
Republicana merecera o apoio de Ruy Barbosa e outros Juristas,
voltou a preocupar o Congresso Nacional nas Emendas à
Constituição propostas em 1957 e 1961, esta do Deputado Hélio
Ramos, da Bahia, com noventa e quatro assinaturas, de
representantes de vários Estados.
No Tribunal de Justiça tem vários votos, sobretudo em
matéria constitucional e civil, publicados na imprensa e na
Revista do mesmo Tribunal, da quat foi o Diretor no período
) 958/59 com edição de mais de quatrocentas páginas.
Requerendo aposentadoria no cargo de Desembargador
em maio de 1963, recebeu do Tribunal de Justiça, sob a
Presidência do Desembargador Wilson Dantas, após deliberação
unânime à proposta deste em sessão, homenagem especial com
a inauguração de seu retrato no Salão Nobre a 11 de dezembro
de 1963. Falaram o Presidente e mais os representantes do
Tribunal, da Procuradoria Geral e da Ordem dos Advogados / RN,
Desembargador José Gomes, Drs. Rômulo Wanderley e Murilo
Delgado, aos quais respondeu o Desembargador .João Vicente,
em agradecimento, e tendo como extensiva à própria Justiça a
homenagem prestada.
Publicações —Além da colaboração em revistas e jornais,
e avulsos, editou o Dr. João Vicente o livro PELA JUSTIÇA,
Jurisprudência, Legislação, inclusive a Constituição da República
revista e anotada, e Doutrina de cerca de 400 páginas, corn
prefácio do Jurisconsulto Clovis Beviláqua e apreciação do
Ministro Bento de Faria e outros Magistrados, Rio, 1929/30, livro
de receptividade ainda atual pela fácil e útil adaptação.

239
Frojeto do Código Civi! Brasileiro, foi alvo de distinção, pelo

Dedicado também ao magistério, lecionou o Dr. João


Vicente no Colégio e Ginásio Santa Águeda, de Ceará Mirim,
compreendendo o Curso Normal com a dipSomação de uma

, autorizado o funcionamento por Decreto da Presidência

do Norte (1980) com nova nomeação pelo Governo Federal


(fev./I%l), permaneceu ern exercício aíé o período letivo de

Congregação da Faculdade de Direito, deliberou enêão prestar


homenagem ao Professor que se afastava do exercício.
Colaborou na revista RUMOS, do Diretório Académico, 1958, n25
2, 3 e no magazine PRESENÇA, de grupo estudantil.
Pertencendo ao Instituto Histórico, tem colaborado em
sua revista e exerceu, no período 1953/59, em substituição ao
Desembargador Felipe Guerra, o encargo de Diretor da
Biblioteca, Museu e Arquivo, de que apresentou relatório em
1960 dos serviços realizados e necessários, na preservação do
património histórico. Tem na Imprensa Universitária um trabalho

Etsnopa e do Brastf, destinado à Academia Potiguar de Letras, da


qual é sócio, incorporando-o, ao mesmo tempo, às
comemorações do Jubileu Literário de Câmara Cascudo, maior
escritor potiguar. Sócio-fundador da Associação dos Magistrados
Brasileiros — RSO, atuou junto à sua delegação no Estado como
relator do memorial-resposta, em 1954, sobre o Problema da
Federalização da Justiça, enviado à mesma Associação. Vocação
dê Jumta é plaqueta de sua autoria, em tomo do centenário do
inscreveu-se na los, seçao w,
na magistratura. Mais trabalhos íem o desembargador

), em Martins, ao tempo em que o


Hemetério exerceu ali o elevado cargo de Juiz de Direito da
Comarca, durante cerca de dez anos.
funcionalismo do Estado, tendo sido administrador da Mesa de
SÓ/24). Nome.
Abeira), janeii
:ou-se em

o.

, no Governo e Interventoria
vezes ern substituição legal na chefia da

posteriormente no Banco Comércio e


rte,
;ão
LÍOC
de novembro de Í935), pelos soldados e sargentos do 21 B.C.,
aliados a um grupo de civis, recolhidos alguns oficiais e
autoridades, pôde o Governador com o secretário, geral e outros

As !9:30h de 23 de novembro de 1935 irrompeu em Natal

Lauro Cortês Lago (Interior), o 3a sargento músico do 21 B.C.,


Quintino Ciementino de Barros (Defesa), João Batista Galvão
(Viação), José Praxedes de Andrade (Aprovisionamento) e José

de 23, estavam as autoridades e a sociedade em uma festa


escolar do Colégio Santo António, no Teatro Carlos Gomes, na

ocupada, e a 25 editava-se A Liberdade, órgão oficial do governo


revolucionário. Há menos de um mês, em 29 de outubro de

assumido o Governo o Dr. Rafael Fernandes, dois dias antes

Câmara ao Capitão Liberato Barroso, da Guarnição Federal. O


Quartel de Polícia (atual Casa do Estudante), com 40 e poucos
defensores, à frente o Major Luiz Júlio, o Coronel Pinto Soares,

(até 14:COh de 24), esses afinal aprisonados após os últimos


cartuchos desferidos. Mas ao amanhecer de 27, com a notícia da
aproximação das forças legais e aviões militares, como também
da derrota dos rebeldes do 29 B.C., do Recife, rumaram os
insurreíos do Natal em número de rnais de 200, porque muitos
outros já se espalhavam pelos diversos municípios do agreste na

mais ou menos dez caminhões de subversivos, que foram


colhidos por um fogo cerrado de fuzis, além de santa Cruz, numa
garganta estreita da Serra do Doutor, onde os desbaratou um
homens, sob o comando dos Tenentes Pedro Cedliano e

1935, em que se verificou sangrenta ocoirêricia provocada por


elementos perturbadores importados' contra o Exército e a

, em

com demais auxiliares da administração, uma série de medidas

estabelecimento do equiííbno financeiro do'Estado.


, ao

,o

cos pelo Prof. Edgar Barbosa,


aíividades públicas — "antes de
de 1935 a 1943 e a pasUs1 de

Governativa que se Instalou, minuciosa devassa na

que examinou os 'arquivos da Reparêigão, ouoiu


balancetes e balanço e, como

o
, de vez com os altos mentores
nanáou expedir ato de
pelos políêicos locais, meus
n&s o

ossusdsns sp etisd Biaijos snfo '0^100 *°!H 01g opneíei/^ -{ejaj)

IOÍU3/U33U1 OS BplpSOUOD OB5BJ3UOK3 B SÇCfe 'anb 3^3|3H

o ÂdifàXd D

opDjndap zda ®mn sanui

o
'O

à, O
,o

leitura do seu relatório das atlvidades de 1967, o Reitor Onofre


Lopes anunciou a homenagem ao Professor Aldo Fernandes,

Inflação. Procedeu assirn a entrega do diploma de Professor

homenageado, lembrou as instituições a que se devotara o


da Ci

de Proteção e Assistência à Infância; Presidente


, da Associação Comercial e da Associação
viitude de ter sido nomeado escrivão do civil, cnme e órfãos e

Recife, onde se bacharelou em 1891.

seu pai era o Juiz de Direito da Comarca. Fez os cursos pománo


e secundário na Capital e iniciou o de Direito, em

anos, ingressou no serviço público, na aritíga Repartição dos


como
O DF
SJf&9

o seu

uma Centra! Rodoviária para o


., via Florânla e Jucurutu, para
.s e Pau dos Ferros e rumar para

ao Tribunal Superior ESeltoraS, advogado do Estado perante o


saiu, em 1954, para
da Justiça do anêígo Distrito Federai, no qual se aposentou anos

exclusivamente à advocacia, não aceitando o cargo dê professor


da Faculdade de Direito de Natal, para o qual foi nomeado.

Lemos, sua conterrânea, tendo o casal cinco fiihos.

Nasceu em Martins a 18 de Agosto de 1907, 'filho de João

ano seguinte, iniciou


e:

terminado o curso pedagógico, recebeu diploma de professor


carreira no campo das letras. De logo
no Colésio

o uovemo do hstado corrassionou-o para


>, um curso de
na Escola Técnica de Comércio União Caôceáraf, da qual foi

Ginásio Naêa$. Outro setor em que o Dr. Raimundo desenvolveu

no Rio Grande do Norte. No desempenho desta importante


função fundou Escolas Básicas Comerciais no interior do Estado,
as quais muito têm contribuído para o desenvolvimento do

ás lides educacionais e jurídicas, esíendendo-se ao jornalismo.


Escreveu durante muitos anos, inúmeros e Interessantes artigos
sobre variados assuntos, salientando os trabalhos sobre hístóiia,
sociologia e folclore. Além de numerosos trabalhos esparsos nos
jornais e revistas do Natal e de Mossoró, o Dr. Raimundo Nonato

regionais; Masaofô no Espaço e no


lossoró, 1952, no centenário d;
, "isíóna dos Monumentos e
Lampião em Mossoró, documentário; Adaúto da Câmara,
preparo o Dicionário Biográfico Norie-rio-grandense.

A Câmara Munlcãpal de Mossoró conferiu-lhe o título de


Cidadão Mossoroense, realizando festiva solenidade. Passando a
residir na Guanabara (rua Marquês de Ábrantes, 168, Apt2 601,
Flamengo/Rio, Guanabara.), tem desenvolvido distinguida
aluação no setor de Ensino Comercial, de que é Diretor o Praf.
.ó ao seu Sado corno

Técnico Comercial que, a partir de 1955, se vem reunindo em


pontos diferentes do país, de dois em dois anos, com o melhor
torno assim, o Dr. Raimundo Nonato viaja cora
sncla periódica ao Rlo-Graní
comunicação, sobretudo corn o
Escola Normal e do Ateneu, antigo Diretor da Escola Normal de

Severino do Rego Lemos e Diná Carlos de Lemos.


aprendizagem de primeiras leiras no Grupo Escóis
Cmios, de Caraúfoas, continuando eo Grupo Escolar Âlmlno
Aíonso1 de Martins, indo concluir no Colégio dos Marisías, em
o curso secundário. Concluídos esses
ISZ
advocacia e após a formatura continuou no exercício desta

servindo na Comarca de Augusto Severo, pela segunda vez.

nasceu Manuel Onofre de Sousa, ern 16 de novembro de 1913,

estudantil, fazendo ali o curso primário. Passou em seguida a


estudar no Colégio Santo António, em Natal, e nesse
estabelecimento e no Ateneu Norte-riagrandense, completou o
curso secundário. Por esse tempo, foi nomeado revisor d' Â
República, Imprensa Oficial. Em 1935, passou a exercer o cargo

Iniciou seus estudos superiores na Faculdade de Direito


do Ceará, indo concluí-los no Recife, em 1943. Ainda estudante,
desempenhou o cargo de Delegado do Recenseamento em
194o, em Martins. Também académico esteve no esercício do

252
de não impedimento com o Ministéno Público. Em MarOns foi
igualmente Professor da Escola Normal Regional, durante o
tempo de seu funcionamento. Em 1952, prestou concurso para o
carso d> - - - - - - - -

e vagando a de Mastins,

ensaísta com dois liwos prefaciados pelos Drs. Edgar Barbosa e

quando o velho educandáno só possuía o curso elementar.

-se a
transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde, ao Sado de suas
no foro, ingressou como alto funcionário no instituto

João Xavier da Cunha e D. Josefina


_ flO «.

anos. For falta de vocação para o sacerdócio, deixou o

e em s

5 de i
,eo

acadêraco, foi convocado para o


o militar. Sem abandonar os seus estudos jurídicos,

administrativos, inclusive o de Delegado Auxiliar daquela Capita!

concluiu o curso secundário.

255
cairo o opcn zsj s>puo 'ajpa^ 'oonquiBuis^ sp apBpisiaAion
sou oedeAOide sodte soptrçss só opinpuoa
'ou^uiuusg o o

a seire^ sp opjoag ORIO


mesmos em Mossoró. Nessa cidade fez o curso secundário.

:ca

primáno em Martins, no velho educandáno — Gmpo Escolar

o
de
a
do
em que já dmgm com eficiência e

o curso pnmano
o
cunícuio secundário. Em Natal, fez o curso Clássico no Ateneu
Paraíba, tendo ali colado, grau em dezembro de 1958. Ainda
Sica como Ádiunío de

desenvolvendo atividades na advocacia e no magistério, com


lência e proveito.

Cunha, nasceu em Mastins a 10 de julho de 1923. Fés o curso


primário em sua terra natal. Nos seminários de Mossoró, Belém
do Pará e Fortaleza ia galgando com o melhor aproveitamento

Ginasial e Clássico, resolveu matricular-se na Faculdade de


Direito da Paraíba, onde bacharelou-se em Ciências Jurídicas e
Sociais a 25 de fevereiro de 1961. Exerceu antes o cargo de

de Adjunto de Promotor Público, cumulativamente com as de


professor e díretor do grupo escolar. Diplomado em Direito,
transferiu-se para Mossoró, onde passou a exercer o magistério
secundário, cooperando, ao mesmo tempo, em obras públicas
>, em

no txtiemo
o Is

Iniciou a atividade forense, viajando em seguida ao sul do País,


como vigário do Açu, e aacminao
tíma,
o Ins
o seu espmto

Finto, fés seus estudos primários em Martins, com sua mãe, que
exerceu o magistério público durante longos anos naquela

em inúmeras solenidades escolares e sociais. Em 1915 sua

Escola Normal, recebendo ali o grau de professora primária, cora


excelentes notas de aproveitamento. Colaborou no periódico O
910, 1911, órgão da colónia mastinense em Natal.
>rmente íransferiu-se sua família para o Rio de Janeiro.

conseguindo formar-se em Hisloria Universal. Ainda no propósito


de aumentar sua cultura e ilustrar cada vez mais o espírito,
matriculou-se numa das Faculdades de Direito da antiga capital
federal, onde obteve o grau de bacharel em Ciências Jurídicas e
Sociais. Fez paríe do magistério secundário do antigo Distrito
, em cuja carreira veio a se aposentar. Com a vitória da
e 1930, saudou o Presidente Getúlio Vargas
praça pública, sendo seu discurso calorosamente aplaudido
a imprensa carioca.
pais o 10, e O.
â

,a

exerceu o cargo de Secretário do Interior no Governo do Dr. João


Estadual em várias legislaturas, tendo sido também Io

Governo do Dr. Argerraro de Figueiredo e Presidente do Banco

época Mumbaça era uma propriedade agrícola, sendo alguns

concluiu o curso secundário, findo o qual matriculou-se na


Faculdade de Direito da Universidade do Recife, onde recebeu o

;ou uma

e
:p e

radicados a elementos tradicionais, de ação progressista e


Integrantes de seu meio social. Estudando as primeiras letras na
escola pública de Urnaráal e depois no Grupo Escolar Almlno
Momo, onde seu pai fora aluno distinto. Fez o curso médio em
Mossoró e Nata! (Ginásio Santa Luàa, de Mossoró, Ginásio 7 de

da Comarca de Umarizal. Depois, foi nomeado para o cargo de

do Pessoal do Tribunal de Contas do Estado. Voltou à

o apoio dos Governos Federal, Estadual e


desenvolveu intenso programa relacionado com a política
habitacional desse importante órgão. Durante o seu período
administrativo, foram efeíuados importantes convénios —
Governo do Estado, SUDENE e BNH (Banco Nacional de
Habitação), com o objetívo de dar rnaior amplitude e
continuidade ao trato do magno problema social da habitação.
Merece louvor o inteligente e proveitoso esforço do talentoso

Presidência da Fundação de Habitação Popular do Rio Grande


deputado província? no regime monárquico, em três legislaturas.
Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1889. É o
primeiro filho de Martins que conquistou o título de médico, não
tendo porém exercido a profissão em sua leira. Fez parte do
primeiro Congresso Constituinte que promulgou a Constituição

suas aíivsdades políticas. Ingressando no Exército como médico,

Filho de José Inácio de Carvalho (do Ceará) e de


Carvalho, filha do Coronel Agostinho dos Santos
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde
cursava o quinto ano, fés uma
eo

seus pais o Dr.

o cargo de Juiz Substituto. Naquela vila cearense fez os seus

país. Clinicou por vários anos no intenor de Minas Gerais e São


.nas
5, o
entre os seus habitantes. Nomeado
de uma autarquia, en Niterói, Estado do Ri

Instituto Oswaldo Cruz, antigo Instituto Manguinhos, no Mo de

Quadro do Minssíéno da Saúde Federal; Médico-Perito;

nos quais apresentou Importantes trabalhos com aplausos pelos


is? fi strBifííjttíL
Nasceu no distrito de Alexandria, então pertencente ao
ípâo de Martins, a 17 de novembro de 1927, filho de
Leôncio Barreto e Maria Amélia Barreto. Passando seus pais a
residirem na cidade de Martins, frequentou Manoel Barreto Neto
o Grupo Escolar Mmino Afonso, como um dos alunos mais

estudos no Colégio Santo António, de Natal, mas terminou o


curso secundário no Rio de Janeiro. Entrando para o
funcionalismo bancário, ainda estudou em cidades de Minas

curso, a 06 de dezembro de 1945. Dedicou-se aíivamenie ao


magistério superior e a estudos e pesquisas científicas
(laboratório), nos quais afirmou-se uma grande autoridade.
O Dr. Manoel Barreto Neto tem assim conquistado a cada

Histologia e Embriologia da Faculdade de Gências Médicas,


1952, 1954, 1955; idem, idern, da Escola de Medicina e Cirurgia
[a Escola de Pós-Graduacão
267
em colaboração' com notáveis cientistas do Brasil e do exterior,

colaboração com o Dr. José Pinheiro; Mlelomaláda associada a


hipesteíísão maligna, em colaboração com o Dr. Nelson Botelho
Reis e Emlliano Gomes, 1948; Nota ffyéwa-V&nffcagão de células

em colaboração" com os Drs. EmiSiano L. Gomes e Nelson

e lesões aã amena renal tíumnensao

e unsrgia para
Anatomia e Fisiologia Patológicas, 1950; FSsi&âa bSSar Interna, em

congenltal miêral síenosia, em colaboração com os Drs. A. de


Carvalho Azevedo, Aparecida Garcia e Â. Alves de Carvalho,
1953; Tismores malignos de €aoum, em colaboração com os Ors.

em colaboração com os
com os

focal Sfawarfáman pfaertomesion m mlce, em colaboração com o

o Dr.

colaboração

com os Drs. O. Franco
Pereira, A. Machado VHhena, Girvan l
Sessões clínico-paíológlcas publicadas

. não só no rais como no


atividade como Reitor da Universidade Federal do Estado do Rio

Nasceu em Alexandria, então distrito municipal de


Martins, filho de Leôncio Barreto e Maria Amélia Barreto, no dia 6
de agosto de 1911. Iniciou seus estudos no grupo Escolar Âlmmo
Afonso, da cidade de Martins, revelando-se desde logo um aluno
inteligente e aplicado no cumprimento dos seus deveres
escolares. Fez o curso secundário no Colégio Diocesano de
Mossoró, concluindo-o em Natal, sempre com a mesma
dedicação e especial interesse pelos estudos. Em seguida

ie Janeiro, onde veio a colar grau, em 1933, apôs um


brilhante e proveitoso curso. Posteriormente, demonstrando
crescente desejo de aprimorar seus conhecimentos no amplo
campo das ciências médicas, formou-se em Medicina, não
obstante, continuar exercendo elevadas funções no Ministério da
Agricultura, onde desempenhou importantes cargos como

outros, sempre merecendo o maior conceito e confiança junto


às questões ministeriais. Dessaríe, foi distinguido com encargos,
comissões e chefias, por vezes de âmbito nacional, publicando
relatórios, pareceres ou decisões técnicas, tendo assim de viajar
a Estados do Nordeste e do Sul, a serviços que superintendia.
Não faltou com sua cooperação à Universidade Rural do Rio de
Janeiro, na antiga rodovia Rio-São Paulo. O Rso Grande do Norte
conta no Dr. João Barreto uma das expressões mais honrosas e
dignificaníes do serviço público federal.

270
im
os
£O,
no

Clínicas da Universidade Federa! do Rio Grande do Norte. Depois


de exercer por alguns anos os cargos acima mencionados, em

disputou uma cadeira de deputado federal

em exercício de deputado mais de urna vez. No desempenho de


seu mandato muito se esforçou pelos interesses do município e
de toda a zona oeste bem como do Estado em geral. Conseguiu
'au dos Ferros e
s-se em 1936 com D
Sf havendo apenas um filho deste consórcio, Dr.
Sérgio José Fernandes, formado em medicina. Faleceu ern
sj i«w mata H V u^, nEvíT-c-flíiiuav^ us; j f o x r e . iLSCrCVCU íel&tÕnOS C
no

Universidade do Recife, onde colou grau a 14 de desembro de


1946. Voltado ao Rio Grande do Norte,

exercido esse cargo de 31 de março de 1953 a igual data de

parte deste trabalho (v. resenha de administrações as).


Deixando o cargo de Prefeito de sua terra, foi eleito deputado

Neste caráter tem estado no exercício de depulado por valias

de real prestígio. Casado com 0. Maria do Carmo Carvalho, filha


de Emídio
os ouals o

transferido a residência desde o ano anterior, seus pais Leôncio


Barreto e 0.1
iniciou seus
aproveitamento e dedicação dos seus irmãos (Dr, João Ferreira
Barreto e Dr. Manoel Barreto Neto) aqui mencionados. Em breve
o
concluindo aí e no Rio de Janeiro o seu curso secundário.
Matriculou-se em seguida na Escola Nacional de Química, onde
colou grau de Químico Industrial, em dezembro de 1943,

exerceu inúmeras atividades no seu setor profissional, sempre


demonstrando inteligência e capacidade no desempenho das
mesmas. Faleceu no Rio de Janeiro, em julho de 1972.

Filho do Dr. Raul da Franca Alencar e de D. Ambrosinà


Regalado
%j de Alencar,* nasceu em Martins a 12 de marco
-s de 1926.
Como todos os filhos da teira, iniciou seus estudos no grupo
escolar Mmino Afonso da cidade e o curso secundário no
Colégio Santo António, de Natal. No Recife, fez o curso científico,
matriculando-se em seguida na Faculdade de Medicina da
Universidade do Recife, onde estudou 4 anos, tendo concluído o
curso médico na Faculdade de Medicina da Universidade de
Niterói, colando grau a 08 de dezembro de 1952, realizando em
seguida um brilhante curso de especialização. Iniciou sua
carreira profissional em Mossoró. Além de clínica geral que
exerce naquela cidade, o Dr. César Alencar dedicou-se também
à cirurgia, integrando o quadro de operadores do Hospital de
Caridade e na Maternidade de Mossoró. E também médico do
SÉS!. Nas eleições de 1958 e 1962 disputou uma cadeira na
Assembleia Legislativa do Estado, conseguindo ótima colocação
como suplente e nestas condições tem estado várias vezes em
exercício do cargo de deputado. Reeleito, renunciou para não
içar suas

273
, nasceu a 23 de maio

eo
Iniciou o curso

lí-lo no g
o curso
lossoro e o curso

Posteiiormente fez um curso de aperfeiçoamento de Pessoal de

no Mag:

modificações introduzidas no Ensino Superior, permaneceu

275
Nasceu na cidade de Martins a 17/10/1935. Filha do poeía
e intelectual Cosme Lemos, funcionário federal, e da Professora
D. Hálda Lopes Lemos. Fez o curso primário no grupo escolar 30
de Setembro, de Mossoró e no Ateneu Norte-rio-grandense, ern
Natal. Passou então a estudar na Escola de Farmácia de Natal,
onde colou grau. Posteriormente fez um Curso de
Aperfeiçoamento na Universidade de Recife. Professora da
cadeira de Farmacognose da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte e Sócia efetiva da Associação Norte-rio-
grandense de Farmácia. Casou-se em 1963, com o Bioquímico
Osvaldo Vieira Sobrinho, com exercício profissional no

Nasceu em Martins a 24 de julho de 1930. Filha de


Trajano Mendes Muniz e de D. Ana Maria de Sousa Muniz.
Formada pela Escola Superior de Veterinária do Recife. É

No sítio Mumbaça, hoje cidade de Mineiro, sede do


município do mesmo nome, recentemente criado e
desmembrado de Martins, nasceu José Suêldo Câmara, a 19 de
agosto de 1924. Filho de Francisco Gomes Câmara e Maria da
Luz Câmara, agricultores domiciliados naquela localidade.
Mumbaça não possuía nenhuma escola e assim grandes foram
as dificuldades que encontrou José Suêldo para fazer o curso de
primeiras letras. Iniciou-o com sua genitora e o professor
particular José Salvino, indo concluí-lo nas Escolas Reunidas de

276
no
o colégi
o curso

dezembro de 1953. Resolveu iniciar sua vida profissional em


Santa Catarina. Não se adaptando ao clima daquela região,
voltou ao norte e foi trabalhar no Pará, corno médico do Serviço

>, sendo em
designado Diretor do Centro de Saúde de Mossoró, cargo que

esploío

;. fez os

confiado o cargo de Diretora, como íaí membro do Conselho


osmo o

o moa

o í
.o da LJght, no Rio de Janeiro, onde

de Manaus e o de
Belém do Fará, ali
lê seus irmãos, o
Natural de Martins, onde nasceu a OS de fevereiro de
l, sendo seus pais António Benício de Farias e D. Adélia
Xavier de Farias. Fez seus estudos, do primário ao superior em

Universidade do Recife, onde colou grau a 21 de dezembro de


1950. É também formada ei
Faculdade de Filosofia da me
no exercício de suas funções.

a 03 de janeiro de 1934, tendo feito os seus primeiros estudos


em UniarizaL Fez o Curso Ginasial em Mossoró, transferindo-se
eníão para Natal, onde depois de concluir o curso colegial
ingressou na Faculdade de Farmácia e Odontologia, aí colando

eficiência sua profissão odontológica em Natal.

íoreira Dias. Iniciou a vida puolica como


íicial do Exército, graças ás suas
e disciplinado. Serviu em várias
Oliveira e Joana da Costa Oliveira. Fez o curso
Escolar Âímino Afonso, o secundário no
Colégio Santo luzia, de Mossoró e o superior na Faculdade de

Ocupou por algum íempo o cargo de Dlreíor do referido


i-se para o
e em Mossoro com l).
e tradicional i
mossoroense, havendo deste consórcio numerosos filhos.

curso primário em Mastins e o ginasial, no Colégio Santa Lusia e


ez o Dr.

os cargos de secretário, orador e finalmente direíor daquela


mais, nas quais tem se afirmado encaenie e
; em Martins com D. Helena Fernandes Costaj
resolveu atender a solicitação para Instalar o seu consuiíóno-
odontológico ea cidade de Souza / PB, onde fixou residência e

. Iràciou o curso
*
>
,-se a advocacia em


para a Comarca de FSorânia. Depois, prestando concurso em
Pernambuco, iniciou-se em Comarca do aíto sertão
pernambucano, estando como Jufe de Direito de Petrolina, na
com a Bahia, importante Comarca

pela sua formação moral e intelectual, salientada desde


e com os

merecimento, promoveu-o ao posto de Capitão, a 24 de maio de


acatamento às autoridades constituídas, pela manutenção da

prestados por ele a Martins. Construiu ás suas expensas a

e utensílios ae ensino
bandeiras para formaturas e muitos outros objeios de valor.
terra, o Coronel Deméfiio faleceu no Eio de Janeiro a 13 de Maio
de 1945, com a idade de 77 anos. O nome do Ilustre martlnense

sua personalidade o
cação e do paíriollsrn
como homenagem à sua memória, designou o seu nome para

município de Martins. Filho de Pedro Regalado de Medeiros Uns


e de D. Marianà da Nóbrega Regalado. Iniciou seus estudos
primários em Martins, tendo feito o curso- secundário em Natal.

284
em 1950 entrou para o Quadro de Oficiais e Dentistas, no posto
de Segundo-Tenenie. Em 1955, foi promovido a Capitão e
posteriormente, por merecimento, foi promovido a Major. Serviu
na Guarnição do Recife (1963), exercendo aíí as elevadas
funções de Chefe da Clínica Qtíontológica no Colégio Militar
daquela unidade. Em iodas as unidades militares em que lern
servido, tem o Coronel Gorgônio Regalado sempre conquistado
a estima e a confiança dos seus superiores hierárquicos e o
respeito e a amizade dos seus colegas de farda e de profissão.
Promovido a Tenente-Coronel, na aíiva, por antiguidade, foi
transferido para a reserva remunerada do Exército no posto de
Coronel, por decreto do Exmo. Sr. Presidente da República de
01/08/1966. Reside alualmente em Natal, onde casou-se e
constituiu família.

Amorim, nasceu em Martins a 30 de maio de 1921, onde fez seus


estudos primários. Ainda fazendo o curs<
convocado para prestar serviços militares
período fez o curso de cabo e posteriormente o de sargento
(1943). Fez ainda os cursos de B-L do centro de Instrução e
Transmissão Regional de Natal e o de Rádio-Telegrafista da
Escola de Comunicações do Rio de Janeiro. Terminado o curso
científico no Colégio Joaquim Nabuco, do Recife, transferiu-se
depois para Natal, onde concluiu e colou grau a 23 de dezembro

fez, com excelente aproveitamento, vários cursos de


especialização no Rio de Janeiro. Dedicando-se ao estudo da
Aviação Civil e Comercial, fez o Curso de Pilotagem e Instrutor
de Pilotagem Aérea no Aero Club de Pernambuco, onde
posteriormente veio a servir como instrutor. O Capitão Gurgel foi
promovido a aspirante a IO de março de 1953, sendo promovido
ern lyoo era promovido a
soa última promoção foi ao

Filho do Professor e Advogado Teófiío Qrozimfoo


Cunha Souto Maior e de D. Eulina Leonisia Soares, nasceu

, além de aUvidades desenvolvidas no campo da

rnartinense pelo Prof. TeófiSo Orozlmbo da Cunha Souto Maior,


que embora nascido em outra província, prestou o concurso de
e da sua

j O
em Natal, no Ateneu Norte-rio-

Conclufdos os preparatórios, como então se dizia,


transferiu-se para o Rio de Janeiro, maírtculando-se no curso de
Após uma ausência de cerca de quarenta anos de sua

conterrâneos com as maiores demonstrações de carinho,


amizade e afeio. Ali demorou-se um rnês para rever parentes e
amigos, alguns ainda companheiros da sua infância e da sua

com lagrimas, os principais


episódios ocorridos. Depois de reformado, foi residir em Niterói
e ali faleceu repentinamente na noite de 2 de fevereiro de

Na antiga povoação de Barriguda, aíualrneníe Alexandria,


pertencente naquela época ao município de Martins, nasceu a 4
de agosto de 1873, D. José Tomas Gomes da Silva, o segundo
filho do Rio Grande do Norte que conseguiu a plenitude do
sacerdócio. Foram seus pais o Dr. Tomáz Gomes da Silva e 0.
Ana Constança da Silva Fez seus estudos primários em sua teua
natal, revelando desde a mais tenra idade, inteligência lúcida e
amor ao estudo. Manifestando muito criança ainda acentuada
vocação para a carreira sacerdotal, vencendo grandes
dificuldades, matriculou-se no tradicional Seminário de Olinda,
ali fazendo com óíimo aproveitamento os cursos de

recebeu a Prima Tonsura das mãos de D. João Esberardo, Bispo


de Olinda e Recife. Instalada a Diocese da Paraíba, de cuja
circunscrição fazia parte o Rio Grande do Norte, D. Adauio
Aurélio de Miranda Henriques, «rn 1894, trouxe o jovem teólogo

recebeu o seminarista todas as ordens sacras. As menores, a 28


de outubro de 1894, o subdiaconato e o diaconato em outubro e
bondoso pastor, que corn espírito de caridade dirigiu por longos

igura de grande projeção' de Martins, chegando a ser

posse do cargo.
aíiva no movimento revolucionário de 1817, em Portalegre e
Mastins, e por isto sofreu os rigores do cárcere na Bahia, ao lado
de bravos sertanejos da região. Pelas suas declarações daquela
época, deduz-se ter ele nascido em 1776. Era fflho de Gonçalo
Borges de Andrade e de Maria de Jesus Martins. Ordenou-se em
1815, ignorando-se todavia o local da sua ordenação. Parece não
ter sido vigário. Trabalhou na construção da atual matriz de
Mastins, naquele tempo, capela, pertencendo à freguesia de Fau
dos Ferros. É também desconhecida a data do seu falecimento.

ÍCG, de 26 de janeiro de 1941, sobre o patriota do

cultural do município. Graças à sua dedicação ao bem coSettvo


de sua terra e ao prestígio que desfrutava na Província,
conseguiu em 1840 a criação -da freguesia e de uma cadeira de
gona de cidade, com a
z, o M BT.2 flítO

otai.

— a ao Kosano e a
paróquia foi ele o seu primeiro vigário, prestando
serviços a Martins. Seria justo que o seu nome %
para que as gerações presentes, e futuras seguissem o ico
exemplo de trabalho, dedicação e amor à terra por ele
Faleceu ern

para o sacerdócio, seus pais mandaram-no para Catolé do


Rocha e ali com o Padre José Ferreira da Mota terminou o curso

em l §46 ou 1847. A grande seca de 1845, que devastou todo o


amigas, Conhecedoras dos seus brilhantes talentos e das suas
notáveis 'virtudes resolveram auxilsá-lo e assim conseguiu o

fortins, passou a exercer o sagrado ministério em Caraúbas,

talentoso e traduziu o livro Mês Doloroso, do Padre MazatelH.

Igarassu, Pernambuco, a 15 de dezembro 'de 1874. O Padre


Miguel Américo Pereira de Sousa, secretário do bispado de
Olinda e amigo do Cónego João Crisóstomo e que lhe assistiu no
últimos momentos, comunicando o falecimento do seu amigo, a
Josefa de Jesus, mãe do falecido, dentre outras coisas
^SOf OUIJU9III3Q SJPBJ O

Í31J T3 O
de quarenta anos exerceu zelosamente o cargo de pároco do
Ápodi e muitas vexes esteve encasregado das freguesias de

de ceguelm completa, continuando porém a residir em Apodi,


no meio de seus paroquianos, onde sua voz de pastor, amigo e
antigos incómodos, com a avançada idade de 83 anos, faleceu a
I a de junho de

Filho do Major Vicenle Lopes da Costa Júnior e de Dona


Hèrculana América de Arnorim Costa, nasceu o Padre António
escola pública do Professor Ádrião Melo com exame final do
curso primário, como era adoíado no mesmo estabelecimento,

estaDeiearnenlos oficiais em

Colegial e seminarista, conf&rrnou o diácono António


o

cooperar no movimento de ajuda aos Oagelados, tendo


conseguido auxílio por telegrama dirigido à Exma. Sra. do
e. Em 1917, vigi

*| jL-a^rfUre-Lv&WJE j

associações e comissões
construindo igrejas e fazendo remodelações, como aconteceu

de Imprensa — O Município — de propriedade do Dr. HerácHo e


do poeta Antídio Azevedo.
Durante a 1a Guerra Mundial, ern sermão da Fesía

fortificar a economia nacional pelo maior cultivo da produção


agrícola e o espírito cívico dos habitantes do país em geral. Ao
terminar sua oração, o Coronel Felinto Ellsio, Deputado Estadual
e chefe prestigioso (que na qualidade de VÍcé-Presidente da
Assembleia, veio a assumir o Governo do Estado), à frente de
uma comissão felicitou o vigário pelas suas palavras patrióticas.
Ainda exerceu o paroquiaío na freguesia de Touros

na c.
António Bersício de Farias e D. Ádélsa Xavier de Farias. Fez o
em Campina Grande e iniciou o

Bispo de Pesqueira, conhecendo que o Jovem Juarez tinha


vocação para o sacerdócio, encaminhou-o ao seminário de João
Pessoa, onde fez o curso ginasial. Aproveitando a inteligência

$56.

;ese para o qual e exuado o


»
e França. Também visitou a
Palestina e o Egito. Nestas viagens o Jovem sacerdote aumentou

nomeado Vice-reilor do Seminário de João Pessoa e professor

e Dona Mareia
no cenáno político, social, económico e comercia! do município.
desta natureza e que a posteridade desconhecesse o muito que

ei
os mesmos, regisiro apenas seus nomes e os carçgos que

297
Exerceu cargos públicos no
do de Portalegre (v. referência

a cinco quilómetros da cidade. Tomou parte atava no movimento


o
preso, para a Bahia, ali permaneceu quatro anos. Antsíiatío,
io
o

virtude da eleição realizada (v. solenidade da instalação do


B'

o
Deputado Provincial no biénio de 1858-1859.
ou 'seApnDasuoo seirtiepifei sasi
Comerciante durante longos anos, em sua própria casa,
abastado proprietário urbano e rural, muito contribuiu com o seu
trabalho, com seu esforço e com a sua dedicação à causa
pública para o progresso da terra Oficial da Guarda Nacional,
Capitão na Monarquia e Major no início da República, foi coIeíQF
gera! e provincial nos úlílrnos tempos da monarquia, intendente

Rosa, Cândido Barreto e outros prestigiosos martlnenses. Foi, ea

rudimentos de primeiras letras, foi, rso entanto, um dos filhos de


loa Esperança concorreu de maneira
to. Foi ele o
Em seguida construiu o cemiténo. Animados com o exemplo de

casas e ele

em asoslo

Após a conclusão do curso primário, in no


Seminário Diocesano do Ceará, onde fez alguns os.
deixou o

descendentes no comércio e em esíudos no Recife.


filhos formados em importantes funções nos seus setores

prosseguindo depois por algum tempo seus estudos no Colégio


Diocesano de Mossoró. Foi secretário da Intendência Municipal

. Nasceu em 1883, sendo ainda hoje o mesmo inteligente e

no
g S\/

Fez o corso pnmáfio com o Frof. João Onofre. Católico

associação foi escolhido como presidente, cargo que exerceu


dirigiu com zelo e capacidade a banda de música local,

, com
Integrado no progresso

Substituiu António Inocêncio de Oliveira, como escrivão

'prosseguimento e organização desse ofício público. Após longos


Elemento de ponderação social e bastante radicado em Martins

e no Ateneu Noste-rio-grandense, não tendo porém, concluído o

da colónia masíinense em Natal, e mais tarde -foi de início

. Foi professor e

como escriturário. Serviu em Martins, Mossoró e Natal, onde

em três legislaturas consecutivas. Seus votos, proposições e


pareceres na Intendência eram sempre acolhidos e acatados
pelos seus pares, devido à moderação e ao bom senso com que
os
e

pessoas eraemmas que o


U1OD aidUISS *O

o sod©

o
o longo pesiodo
participação em iodos
mantinha largo eido de

nomeado funcionário da Fazenda Estadual, com exercício em


Umarizal, onde sempre prestou serviços e veio a aposentar-se.
Teve marcante participação em todos os acontecimentos
relacionados com o desenvolvimento do povoado de Gavião,

instituições nacionais e da Ordem, a bem da segurança interna

moldava o novo regime, em busca de


oe envolvia o ambiente por Ioda a
na investida contra os fanáticos ignaros de Canudos explorados

Federal, deste o maior


, tropa e
"Â zona de ação atribuída ao destacamento
da FSB situava-se entre a planície que borda o litoral
do mar Tirrênio e o pitoresco Vale do Serchio"

(Do A FEB pelo seu Comandante-Marechal J.B.


Mascarenhas de Morais)

"Â progressão realizada nessa memorável


jornada — 15/16 de setembro de 1944 — assinalou as
primeiras vitórias das armas brasileiras em território
rou a ocupação de Massarosa e
as ações da jornada de 19 de
setembro, conseguira o Destacamento cerrar sobre os
postos avançados da famosa
propaganda alemã." "Às
capturaram 31 prisioneiros, em ações que duraram 10
dias e que nos proporcionaram um avanço de 18
kms." "Constituiu a vitória de Monte Prano um feliz
remate da primeira manobra das armas brasileiras
no teatro de guerra italiano, merecendo lisonjeira
repercussão nos círculos militares aliados"(pág. 81).
"São inúmeras as vilas e cidades engastadas no
pitoresco Vale do Serchio... "Lucca, Borgo a Mozzano,
Bagni dl Lucca, Fomacci, Gallicano e Castelnuovo di
Garfagnana." Veio a Conquista de Femacci pelas
armas brasileiras: "No decorrer das operações no Vale
do Serchio (14,15), registrou-se a visita do general
Dutra, Ministro da Guerra do Brasil, ao Teatro das
Operações da Itália..." com "resultados esplêndidos
para o moral de nossa tropa e para o prestígio da
FjES. Junto aos comandos americanos e aliados." "O
primeiro revés das nossas tropas ocorreu a 31/ÍO/J944
na investida sobre o setor de Bolonha." "Retomada a
ofensiva antes do inverno com o objetivo de vencer o

313
para as mãos brasileiras", "assinalou o início de ama
série de vilórías esplêndidas para as nossas armas,
vitórias que elevaram o nome do Brasil e o prestigio

(do livro Á FEB, do Marechal J.B. Mascarenhas de

várias ações defensivas e ofensivas, entre as forças


s .Q
parte o herói Manoel Lano de Paiva, urn dos 116 mortos
pertencentes ao mesmo Regimento. Foram -conquistadas pela

CasteSnuovo, Moníese, Zocca, Collechio e Fomovo, registrando


em 239 dias de lutas contínuas as Armas Brasileiras, o seguinte:
conquista ao inimigo, às vezes palmo a palmo, de cerca de 400
quilómetros, de Lucca a Alessândria, pelos vales dos rios
Sérchío, Reno e Panare e pela planície do Pó; libertou quase

praças, 451); venceu e impôs a rendição incondicional a 20,573


oficiais e praças alemães e italianos, inclusive a 148 D.I. alemã, .
fato este constitutivo de "novo brilho pam a glória das armas
brasileiras", como declarou em telegrama o General Mark Clark,

Para os expedicionários mortos organizou-se o Cemitério

(Toscana), em quadras apropriadas e devidamente demarcadas


pelo concurso do Coronel Oswaldo de Araújo Motta e Is Tenente
Faleceu em meio à
da capitulação final

de Martins. Fez seus primeiros estudos no Grupo Escoíar


.Afonso, onde salientou-se como um dos rneíhores
. Com igual aproveitamento no curso secundário feito nos
;ios • Santa Luzia, de Mossoró, Ginásio 7 de Setembro,
>ío Santo António e Ateneu Noríe-rio-grandense, todos de
. Seguiu, então, para a Escola Preparatória de Cadetes, de

apôs concurso gico , a que

315
Foi o primeiro Presidente do Conselho
nomeado pelo Governo Provisório, tomando posse a IS
fevereiro de 1890, tendo falecido pouco tempo depois

É natural de Martins, onde nasceu a 5 de dezembro de


í. apesar da ausência de estudos secundários, exerceu ele
várias funções públicas. No regime monárquico foi promotor
público interino por diversas vezes, tendo sido também agente
do correio de Martins. Militante na política local desde muito
moço, foi o segundo Presidente da Intendência. Extinta a
Câmara de Vereadores, foi criado o Conselho Municipal, sendo
Geraldo Lemos nomeado membro desse órgão do Poder
Legislativo Municipal. Falecendo Manoel de Sousa Pereira, foi
Geraldo Lemos nomeado para substituí-lo na chefia do Poder
Executivo do município, assumindo o exercício a 14 de abril de
1890. Administrou a comunidade até abril de 1891. Voltou a
exercer esse cargo no período de 12 de outubro de 1891 a 20 de
janeiro de 1892. Foi ainda Fiscal do Imposto de Consumo.
Homem de poucas letras, mas dotado de bastante inteligência e
capacidade de trabalho, desempenhou a contento todos os
cargos públicos que exerceu. Faleceu em Martins a 17 de junho

316
Inácio de Carvalho e Ana Martins de Carvalho. Dedicou-se, como
seus familiares, às atividades agrícolas e pastoris e depois ao
comércio. Na época da Monarquia foi secretário da Câmara de
Vereadores. Proclamada a República, foi nomeado membro do
de 1890. A 4 de maio de 1891, tomou posse das funções de
presidente da Intendência, permanecendo até 12 de outubro do
mesmo ano. Afastado das funções administrativas continuou
porém a prestar o seu valiosos concurso aos dirigentes do
município. Figura de incontestável prestígio dentro do partido a
que se filiara, desde os primeiros tempos do novo regime, foi
eleito Deputado Estadual no triénio de 1913 a 1915. Casado com
D. Maria Gomes de Oliveira Carvalho, houve desse consórcio
os quais o Dr. Joaquim Inácio
capítulo). Faleceu em Natal a 20 de março de 1938.

um dos povoadores de Portalegre, nasceu na Fazenda Bezerro,


município de Apodi, a 23 de julho de 1857. Seu pai Clemente
Gomes de Amorim, talvez o segundo deste nome, fiího do
fundador de Portalegre e sua mãe chamava-se Maria Gomes de
Amorim. Seguiu a carreira de seus antepassados na agricultura e

317
criação, profissão seguida pela maioria dos antigos sertanejos.

Joaquim Gomes foi eleito para substituí-io no posto de Chefe do


Executivo Municipal. Terminou o triénio e foi reeleito para o
período de 19! I a 1913. Na sua primeira administração foi criado
o Grupo Escolar Almino Afonso, funcionando no edifício da
Intendência Municipal, feitas as convenientes adaptações, visto
que a municipalidade não dispunha de recursos para construir
prédio próprio. O Grupo Escolar de Martins foi o 6e
estabelecimento desta natureza, inaugurado no Estado. Para
conseguir isto o Presidente recorreu a empréstimos particulares,
a fim de que o município não ficasse privado das vantagens do
ensino. No segundo período administrativo, a Intendência
mudou o nome de Barriguda para Alexandria. Faleceu a 4 de
maio de 1933, cercado da estima e consideração de todos os
martinenses que o conheciam. Dentre os seus filhos, todos
homens de bem, saOenía-se António Gurgeí de Âmorirn,
formado em odontologia e Oficial do Exército Nacional (v.
biografia nesfce trabalho).

Seridoense de nascimento e martmense de coração,


muito trabalhou em benefício de Martins, não somente durante
o tempo em que esteve à frente da administração da edilidade,
no sextênio de 1914-1919, como em épocas anteriores e
posteriores. Nasceu ern Caicó a 13 de rnaio de 3877, sendo

residentes em fazenda de Jardim do Seridó. Seus


conhecimentos literários não passaram do estudo de primeiras
letras. Isto, porém, não impediu que, graças à sua lúcida
inteligência e às constantes e proveitosas leituras, se íomasse
conhecedor de iodos os problemas sociais, económicos e
políticos de seu tempo e procurasse, dentro do município,

318
solucioná-los de maneira prática, segura e sobretudo satisfatória.
Muito moço veio para Martins onde constituiu família, casando-
se com D. Maria Cristalina, filha do Coronel Cristalino Costa,
político de grande prestígio no Estado. Inteligente, ativo e
trabalhador, associou-se ao sogro, assumindo a gerência dos
seus negócios comerciais e agrícolas- Mais tarde afastou-se do
comércio, dedicando-se exclusivamente aos labores agro-

desenvolvimento. Introduziu ali maquinário moderno, promoveu


cruzamentos de raças de gado, obtendo deste modo, melhoria e
aumento do rebanho com lucros compensadores. Eleito
Presidente da Intendência Municipal, muito se esforçou pelo
do município. Com o falecimento do Coronel

de Martins. Pouco tempo, porém, esteve no exercício deste


cargo, em virtude do seu falecimento ocorrido a 13 de março de

cívicas, a sua bondade, a sua


agrícola e comercial, a sua inteligência esclarecida, o

relevo do meio sertanejo, onde há muito


benéfica e dvretamente, a princípio ao lado do
saudoso chefe, Coronel Cristalino Costa, e agora com
a responsabilidade que lhe fora confiada e que ele
desempenharia com o maior proveito para o nosso
parlido e para o Rio Grande do Norle."

(A República, de 16 de março de 1923)

Pertencente à tradicional família que tão


importante atuação tem tido na vida política, económica

319
do município, desde a sua instalação até os nossos dias, Adelino
Fernandes esteve duas vezes à frente da administração da
edilldade. É fiSho de João Fernandes dos Santos e de Dona âna
Joana do Espírito Santo e nasceu em 1860. Á primeira vês que
administrou o município foi em 1908, quando subslituiu como
Vice-presidente da Intendência o Coronel Genuíno Fernandes,
seu parente e amigo. Á segunda, quando foi eleito Intendente e
Presidente da comunidade para o triénio de 1920 a 1922.
Durante essa administração o município realizou o
Recenseamento Geral de 1920 e celebrou solenemente o
Centenário da Independência do Brasil. Concluiu e inaugurou o
prédio do grupo escolar Almino Afonso, iniciado no governo de
Pedro Regalado. Apesar de ser um homem de poucas letras, sua
administração foi pautada dentro das normas da Justiça e do

demonstração incontestável de sabedoria e humildade. No seu


governo, a Intendência Municipal tomou obrigatório o ensino

e que produziu excei


aumentando a matrícula e frequência nas escolas da cidade. Era
agricultor e criador, espírito ordeiro e pacífico, político sincero e
leal, gozando, por essas qualidades, de grande prestígio entre os
seus munícipes e familiares das fazendas Pintada, Pinhão, Um,
etc. Faleceu ern 1931, deixando à sua família um belo exemplo
de probidade, honradez e de critério. Entre os seus
descendentes, sobressai na ordem intelectual o académico de
medicina Agostinho Lopes Segundo.

Filho de José Fernandes dos Santos e de Dona Francisca


Romana de Carvalho, nasceu a 02 de agosto de 1892. A família
dividia o tempo entre o sítio no subúrbio (Lagoa) e a fazenda do

320
Pé-da-Seira, de modo que Emídio frequentou a escola pública
do Frof. Ádríão Melo já passando da classe rudimentar. E mais
logo apresentava a Gramática Portuguesa, de João Ribeiro, e o

oferecera o tio e padrinho José Inácio, mais tarde médico, então


er
breve estava Emfdio como auxiliar de farmácia, em Mossoró e
no Martins. Depois, ainda na Inspeíoria de Higiene e Saúde do

exame de habilitação perante a Junta respectiva em Natal, para

atívidade profissional com todo zeSo exercida. Na ocorrência do


seu falecimento a 08/09/88, em Martins, o Deputado Jocelin Vilar,
na Assembleia propôs voto de pesar, salientando os seus
cívicas e sociais.

i, O

em momento
política e da
', e o
<2&
foram os

,o
no Estado, e que há pouco terminara o exercício do cargo de
Ministro da Justiça, escreveu a seguinte carta:
tt *3]tâ3Q o um$3j&&jiíM

SO
exploração dos traçados técnicos de campo, no acolhimento das
comissões, no apelo aos poderes públicos federais pela sua
realização. Veio a ditadura no País por longos anos, e Erradio

utilidade ao Município. Foi também presidente da Câmara.

volumes do livro Lampião em Mossotâ do escritor conterrâneo


Dr. Raimundo Nonato, para distribuição entre autoridades e
instituições. Casando em 1915 com D. Maria Jesuina da Costa
Carvalho, dileía filha do Major Vicente Lopes da Costa Júnior,
antigo proprietário e elemento do progresso da Cidade, teve na
sua esposa a colaboradora real, prestimosa e constante de suas
de seis filhos e trinta e oito netos, os quais terão nele uma

Professor António Gomes, durante o ternpo em que funcionou


em Mastins. Foi agricultor e depois ingressou no comércio local,

município, assumindo o exercício a I 2 de janeiro de 1929. Custa,

5, que extinguiu o mandato de todos os prefeitos e


intendentes do Estado. Todavia, no seu período administrativo,

e soiucHonar aiauns
administrativa, como referentes a higiene e limpeza da cidade.

Nascido em Martins a 05 de agosto de


Joaquim Pinto Mesquita e Ana Maria de Mesquita. Iniciou a vida
como agricultor passando depois a exercer atividades
comerciais, onde conseguiu atingir regular situação económica,
graças à sua Inteligência e capacidade de trabalho. Foi eleito
em 1928, e nessas

que extinguiu o mesmo,

pela solução dos seus problemas. Fez parte da Diretoria do


Orfanato Âbigail Afonso e do Conselho Deliberativo da
Cooperativa Âgro-Pecuária do município, instituição que tem

empréstimos e financiamentos nos seíores respectivos. Foi


nomeado prefeito do município em julho de 1947, cargo que
exerceu até março de 1948 e em cujo período, apesar da
exiguidade do tempo, realizou alguns serviços de interesse da

Nasceu em Serra Negra do Norte a 28 de junho de 1914,


sendo seus pais Nelson Newton de Faria e Paulina Engrácia

carreira militar, tendo se matriculado, após o estudo das


primeiras letras, na Escola de Sargentos da Infantaria do
Exército, na Vila Militar do Rio de Janeiro (1929), onde concluiu
d
sua formate
cumulativamente o cargo de Comandante
Zm 1943
ale iulho
:argo, também •
- - * • • imanado o

tendo sido depois nomeado Dentista do Sen/iço Nacional de

o e cultura, sendo nomeado Professor de ciências

comissionado, no Governo Walfredo Gurgel, como Diretor Gera!


da Franca Alencar. O curso primásio e o secundálio
superior (Medicina),
colou srau a 1a d

isanoo em

, com

1956 a 1960. Não chegou-a ternisnar o último mandato em


17 de
o Es

327
noticiaram o seu falecimento, tecendo longas considerações à

Natural de Ceará Mirim, onde nasceu a II de junho de


1898. Filho de José Hemetério Raposo de Melo e 0. Rita ViSar de
Meio. Fez os estudos primários no Externato fundado e dirigido
pelo Padre Ámâncio Ramalho, então vigário daqueía freguesia.
No Colégio Santo António e Ateneu Noríe-rio-grandense, ern
Natal, estudou os preparatórios, e antes mesmo de terminá-los,
ingressou na vida pública, como funcionário do Telégrafo
Nacional, em 1919. Corno telegraíista trabalhou ern Natal, Recife,

a Kevoíuçao de iy«5if, integrando-se nas


aíivídades, já em 1927, ao tempo da invasão dos grupos de
Lampião e outros na zona oeste, informando as autoridades com
solicitude e mesmo acompanhando-a com aparelhos de ligação
a determinados pontos, tomou parte mais direta nos novos
acontecimentos locais. Passando a concluir os preparatórios,
matriculou-se na Faculdade de Direito do Ceará, colando grau
de bacharel ern 1933. Dedicou-se também à advocacia em

Fernandes exerceu o cargo de Oficial de Gabinete do Governo,

País foi eleito Prefeito para o período de 1948 a 1953, como se


relata no capítulo das administrações municipais. Terminado o
mandato municipal, prestigiou Jocelin com Emídio Fernandes, a
eleição do Dr. Francisco Xavier de Lucena (v. Âdm. Mun.) para a
Legis
postos de 1a Vice-Presidente e de Ia 'Secretário. Em
convidado pelo Governador Aluízio Alves para a Secretaria do

Outros representantes maríinenses no Legislativo


, em períodos mais ou menos breves, estão

sobretudo económica de município de Martins. Na Monarquia,


foi Vereador à Câmara Municipal de 1883 a 1887. Proclamada a
República ingressou na política ao lado de seu cunhado e amigo
Coronel Genuíno Fernandes de Queiroz. Com o falecimento
em 1908, assumiu o Coroní
:orn muito zelo, dedicação e
grande conceito no município, bem como em iodo o Estado.
Nasceu em Martins a II de abril de 1855, sendo seus pais o

Cristalino casou-se com D. Maria CSaudina (Dona Clódla),

antigo Presidente da Província, Ministro do Governo de Deodoro


Cristalina — consorciada com Pedro Regalado de Medeiros Lins,

!o ao

cidade, seis anos após, com o de Imperatriz. Filho de João de

ouvida e acatada pelos numeroso parentes e camaradas.


au SOQ "spo^ op spueiQ os£| op ®|ue$jcfe3 ^p S®JOIKÍJ
Em quase todos os elos

recantos. Aqui vão alguns desses agrupamentos constitutivos da


estabilidade regional da Zona Oeste Potiguar, sem deixar de lado
os esforços dos que, mesmo antes do século XVIII, contribuíram

ria José, X - Joaquim, XI -


Agostinho (com ano e meio em 1781, elemento preponderante

Casado com Maria de Jesus. Filhos: I - Gonçalo, solteiro,


is em 1799, II - Joana, casada com José.
ilhos, SSI, IV e V, Cosme, Ana e Bs
inventário de 1799, no cartólío de Portalegre).
Lopes Cardoso, falecido em 1838, no sítio Cajazelras, Marfins,

Cardoso, Ana Maria de Jesus, casada com Joaquim dos Santos


osaQ
:Q, pai d

Costa, residente em Baturité, Ceará, Vicente Lopes Cardoso,


casado com Joana Maria da Conceição (pais de Vicente Lopes

Joaquim Lopes, Vicência casada em Pau dos Ferros e Hermínia

com o

Sacramento casada com Agostinho Pinto de Queiroz (depois do


•jfi
casamento desle, K - Ana Martins de Lacerda (em outras

brava em sííio próximo à lagoa da Serra do Martins, em


a*
i
(l
em 1831, com ', e o

Irmãos (filhos do Coronel Agostinho Jorge, do Jatobá - Pau dos


Ferros), de José Lopes de Queiroz Júnior (entre os quais Marta
do Carmo Fernandes Barreto casada com Manoel de Moura
com o

n it

eo
?, o
com

o carao

(ii

Arfôrào Lopes Chaves (5 filhos), Mana de Jesus de Lacerda


casada com Miguel Fernandes Chaves (5 fiihos, inclusive Ana,
casada com João Francisco Bessa e Joana casada com

Cardoso (4 filhos), Josefa casada


o, e Teresa. Dos 3

, de José Fernandes casado com


, II filhos, e dí

335
António Fernandes dos Santos, com 6 filhos, inclusive José
António dos Santos; III - Clara, primeira esposa de José Lopes
Cardoso, do Um, 4 filhos; IV - Maria José de Lacerda casada com
Alferes Francellno, do Pinhão, este em segundas núpcias; V -
Matias dos Santos, de Timfoaubinha, com descendência de 2

de Dr. José Inácio, avós do Senador Joaquim Inácio Filho e Dr.

e numerosos outros); VIII - Agostinho Fernandes dos Santos,


com descendência de dois casamentos; IX - Felicidade casada

Cunha e Maria iuiza da Conceição (estes bisavós do Coronel


Cristalino Costa, chefe político em Mastins e Deputado Estadual
em algumas legislaturas, avós do Major Jusíino Leite da Costa,
chefe político em Patu, sendo F. Pedro da Cunha pai de

António, Herculana casada com Vicente Lopes da Costa Júnior


(pai do Padre António Vicente, Dês. João Vicente, adv. Vicente
Lopes Filho, Maria Jesuina e Francisco (biografia no livro Zona

casada com Francisco José de Queiroz (Serrinha dos Pintos); X -

casada com António Joaquim de Queiroz, residente em Baturité


/ CE, pais de Tereza, casada com António Almãno de Souza,
Mariana casada com Vicente Joaquim de Queiroz, Pau dos
Ferros, 10 filhos, Josefa casada com Ernesto Freire, João e

casamento com Maria José do Rego; MI - Margarida Gomes de
Amorirn casada com Manuel Francelino de Queirós (Pinhão);
e de Childerico e outros), Cedíio, etc,, filhos de André Avelino de

Falecido em 1839, casado com Maria Lulza da Conceição.


Filhos; I - Pedro António da Cunha, casado com Francisca Maria
Jesuino Cadenas de Albuquerque, Joana casada com João
Esíeves de Queiroz, Francisco Pedro da Cunha, João Pedro da

Conceição casada com Pedro Leite da Cosia, irmão precedente;

Casado com Florência Maria da Conceição, falecida em

Pereiro / CE, trisavô do Deputado Federa! Dr. Xavier


e outros); I! - José
Queiroz (Boqueirão); V - Maria Luiza da Conceição, casada com
José Henrique da Cunha (Boa Água); VI - Ana Inácia casada com

Santo casada com Manuel Alves da Cunha (Mala Seca); VIII -


Antonía Ferreira de Jesus casada com José Pinto de Queiroz
(Semnha); IX - Teresa Martins de Lacerda casada com Miguel
Pessoa Lins (São Miguel); X - Francisca Fiimina de Jesus, casada
com João Paulo de Lacerda (Seninha), XI - Cosma Leite
Damiana dos Santos casada com João Leite da Silva, 13 filhos,
inclusive Padre Cosme Leite da Silva (patrono do grupo Escolar
de São Miguel, residente Cidade e Sítios Alagoa do Junco, Serra

lana da Conceição casada com José Joaquim d


e Sá; XIII - Floreada 'Maria da Conceição, segunda esposa de
José Lopes de Queiroz; XIV - Vicência Maria da Conceição
casada com Manuel Alves da Cunha.

Natural de Upanema, Campo Grande, da família Fraxedes


Pimenta, de Martins-Caraúbas, falecido ern 1869, casado com

casada com António Lopes da Costa, de quem descendem João


António Chaves, Olho d'água Dantas e São Miguei, Vicente Lopes
da Cosia Júnior, Martins, António André de Oliveira, Paíu, Maria
Joaquína de Lacerda, casada com Francisco José Soares
Filgueiras (Seninha), Agostinho Lopes casado corn Tereza do
Rego e outros (Pau dos Ferros); II - Joana, casada; III - Maria
casada com António Lopes da Silva; !V - Padre Domingos Pereira
(Patu); V - Mariana casada com Joaquim José Peixoto; VI - Benía
Maria da Conceição casada com Vicente Lopes da Costa, Martins
e Pau dos Ferros; VII - António Pereira; VIII - João Pereira de
Oliveira, residente em Pastos Bons, Maranhão, ali constituindo
família na vila do Riachão, de onde veio, trinta anos depois, com
2 filhos rapazes e três homens armados de clavinote guardando
cargas, num percurso de mais de trinta dias, para visitar os
parentes mais próximos ern São Miguel, Luiz Gomes, Pau dos
Ferros e Semnha (Martins), com oferendas para os mesmos; SX -
Aaria dos Anjos casada com Bento dos Reis Forte,

ze
;, IV
á (í

deste segundo casamento houve o Padre António Fernandes e


Viriato Fernandes da Silva Sidou, casado com Umbelina, pais de
Damião Fernandes, alto comerciante em Fortaleza, onde fundou
e presidiu o Centro Norte-rio-grandense ali; V - Raimundo Jorge
de Queirós e Sá; VI - José Joaquim de Queiroz e Sá, falecido em
í 882, genro do Capitão António Pinto de Queiroz e pai do Alferes
Francelino de Queiroz; VII - Agostinho Jorge de Queiroz e Sá,
genro do Coronel Agostinho Fernandes de Queiroz; VIII -
Domingos Jorge de Queiroz e Sá (residente em João Gomes, Pau
dos Ferros); IX - Siívana Martins de Lacerda casada com Inácio
Ferreira, pais de Viríato (João), residente em Panatís, Vitória,

casada com Vicente Lopes Chaves; XI - Tereza Martins de


Lacerda casada com Domingos Lopes Chaves; XSI - Vicência
casada com Vicente Gurjão; XISI - Benta Martins de Lacerda
casada com Francisco Peixoto de Queiroz; XIV - Ana Martins de
com

339
Falecido em 1868, nascido em 1780, "amortalhado com
'gnias de Coronel offdando em sem /isnerais o Cónego
Bemíwdsno Fernandes (neto) e Paáíe Anísio Tôsres BandeSnx*t


Pará, onde estudava; II - Joana Gomes de Amorim casada com
e Sá (pais

• fl-PV-a flv ^-fl au*.1****

, José António, ft

Fernandes) e Joana Gomes casada com o Coronel António


Martins (sogro do Coronel Joaquim Inácio); III - Margarida

usada com """*


com DIogo Maia, Maria José do Sacramento casada com o

Fernandes casada com o Dr. Manoel Hemeíério Raposo de MeSo;


com Aeos

Xavier casada com Agostinho Jorge da Silva, Agoslinho Jorge de


Queiroz e Sá Júnior, Tertuliano Sinfrônlo de Queiroz (de quem
ern 1929 existiam vinte e cinco filhos de dois casamentos, Pau
dos Ferros), Uberalina casada com Francisco das Chagas
João Fernandes de Queirós (pais do Coronel Genuíno Fernandes
as), de Idalina Marfins de
Lacerda casada com José-Pessoa de Queiroz, São Miguel (pais

Porcino, Tibuitino, Sizenando e outros), era filho de Manoel


Nunes Pé
na seca
Domingos Jorge de Sá e duas com dois filhos de José lopes de
Queiroz. Este era pai de Agostinho Lopes de Queirós (avô de

Júnior (avô de Ricardina casada com Agápiío do Rego Dantas),

com
descendem Dts, José Inácio de Carvalho, Joaquim Inácio, João
Vicente da Costa, Joaquim Costa Neto, Celso Almino, Padre
MUitino Leite e tantos outros), Sllvana Queiroz casada com o
com Maria da
z casado com
iro/

Joaquim José de Queiroz (Seninha), Francisca casada com

laria Joaquina, acima mencionados, cada um com 12 filhos que

com o então advogado, promotor de Guarabira e latinista,


*SJQ SOB opepuauiorai 'sEuoreusy o eied opumfe

ap a

iiue op

oj$$ ou naydg&j apuo 'sw^m^j u/a


o maior posto de lenha da -região, então trafegada por cerca de

e,

Cia, de futuro) a gerência de 7 seringais, às margens do Rio


Guerra Mundial,*
com- depreciação
*^ J»
de preços.
f 3f
Novas
oportunidades surgem ao advento da Segunda Guerra. Já ais no
Mo Envtra, aos 77 anos, ao administrar um grande seringai,
adoeceu de paludssmo e se retirou para o- Rio de Janeiro, onde
faleceu aos 81 anos de idade quase completos, a 7 de novembro
de 1951, no Hospital dos Servidores do Estado. Ess aí um
eiemento dos mais irradiantes e representados, sobretudo no
Rio Juruá e em suas relações com a grande praça de Belém do
Pará, e que, bom causeur como seu pai, não dispensando a

e O. ', no
continuados naquela Serra, com professores particulares. São

: o

[orando no Rio de Janeiro, depois de reformado, dali, ou nas


sitas frequentes a Martins, estava sempre dedicado a
lelhoramentos em sua terra. Assim, em 1931, mandou construir
rodovia da ladeira do Pimenta (rodovia 13 de Maio), que se liga

centenário desta (1840), fez ainda os seguintes donativos: uma


pia batlsmal de mármore e um porta-missal artístico à Matriz; um
adouinr o

um capitulo, snclussve sobre o Grupo Escolar Alm&no Afonso, que

eo

ICOS.

e
o

ídico da

Você também pode gostar