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3Referências
4Ver também

Fulminato
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Fulminatos são compostos químicos os quais incluem o ânion


fulminato. O ânion fulminato é um pseudohaleto, atuando como um
halogênio quanto a sua carga e reatividade. Devido à instabilidade
deste ânion, eles são explosivos sensíveis à fricção. O mais conhecido
é fulminato de mercúrio, o qual tem sido usado como um explosivo Fórmula estrutural do íon
primário em detonadores. Fulminatos podem ser formados com metais, fulminato
como a prata e o mercúrio (elemento), dissolvidos em ácido nítrico e
reagindo com álcool. A fórmula química para o ânion fulminato é
O−N+C−. É a presença desta fraca ligação simples entre o oxigénio e o nitrogênio que lhe confere
instabilidade. O nitrogênio muito facilmente forma uma estável ligação tripla a outro átomo de nitrogênio,
formando nitrogênio gasoso.

Índice
Notas históricas
Compostos
Referências
Ver também

Notas históricas
Fulminatos foram descobertos por Edward Charles Howard em 1800.[1][2][3] Seu uso em armas de fogo em
uma pólvora fulminante foi primeiro demonstrado por um ministro escocês, A. J. Forsyth, quem primeiro
obteve uma patente em 1807.[4] Joshua Shaw então fez a transição a outros usos em encapsulações
metálicas, para formar espoletas, mas não patenteou sua invenção até 1822.

Nos anos 1820, o químico orgânico Justus von Liebig descobriu o fulminato de prata (Ag-CNO) e
Friedrich Wöhler descobriu o cianato de prata (Ag-NCO). O fato que estas substâncias têm a mesma
composição química levou a uma dura disputa, a qual não foi resolvida até Jöns Jacob Berzelius apresentar
o conceito de isômeros.[5]
Compostos
Fulminato de prata
Fulminato de mercúrio (II)
Ácido fulmínico
Cianato, o qual tem estrutura OCN− relacionada.

Referências
1. Edward Howard (1800). «On a New Fulminating Mercury.» (http://links.jstor.org/sici?sici=026
1-0523%281800%2990%3C204%3AOANFMB%3E2.0.CO%3B2-L). Philosophical
Transactions of the Royal Society of London. 90 (1): 204-238
2. F. Kurzer (1999). «The Life and Work of Edward Charles Howard». Annals of Science. 56:
113-141. doi:10.1080/000337999296445 (https://dx.doi.org/10.1080%2F000337999296445)
3. «Edward Charles Howard (1774-1816), Scientist and sugar refiner publisher = National
Portrain Gallery» (http://www.npg.org.uk/live/search/person.asp?LinkID=mp02292). 5 de
janeiro de 2005. Consultado em 30 de agosto de 2006
4. «Rifled Breach Loader» (http://www.globalsecurity.org/military/systems/ground/rifle-history.ht
m). Globalsecurity.org
5. Greenberg, Arthur (2000). A Chemical History Tour. [S.l.]: John Wiley & Sons. pp. 198–203.
ISBN 0-471-35408-2

Ver também
Espoletas

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