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SILVIO FERREIRA
H A R D W A R E
Sílvio Ferreira
ISBN: 978-85-66018-45-5
É proibida a reprodução desta obra, mesmo que parcial, por qualquer processo, sem prévia
autorização, por escrito, dos autores e da Editora.
Editora
SUMÁRIO
Parte I - Hardware de PCs, Servidores e Redes ................................................ 01
Capítulo 01 - Sistema Binário e Sistema de “Medida da Informação” .......... 03
Introdução ........................................................................................................... 04
Sistema binário ................................................................................................... 04
Caractere, ASCII e Palavra .................................................................................. 05
Caractere .......................................................................................................... 05
ASCII ................................................................................................................ 05
Palavra .............................................................................................................. 06
Byte, Base 10, Base 2, KB, MB, GB, TB, Exa, Peta, Zeta e Yotta ........................ 07
Byte .................................................................................................................. 07
Base 10 ............................................................................................................. 07
Base 2 ............................................................................................................... 08
KB ..................................................................................................................... 08
MB .................................................................................................................... 08
TB ..................................................................................................................... 09
PETA ................................................................................................................. 09
EXA .................................................................................................................. 09
ZETA ................................................................................................................ 09
YOTTA ............................................................................................................. 10
Sistema Hexadecimal e Octal ............................................................................. 10
Sistema Hexadecimal ...................................................................................... 10
Sistema Octal ................................................................................................... 11
Finalizando ......................................................................................................... 12
1ª
PARTE
"Sistemas de medidas", que são eles: Byte, Base 10, Base 2, KB, MB, GB, TB, Exa,
Peta, Zeta e Yotta
Base 10 e base 2.
INTRODUÇÃO
Este é um capítulo especial e resolvi incluí-lo porque em muitos livros de redes de com-
putadores esse assunto é simplesmente menosprezado. Mas é um conhecimento vital. O
técnico em redes que não possui esse conhecimento básico por completo está com uma
falha enorme nos conhecimentos. Uma lacuna que deve ser preenchida.
E como este livro foi escrito principalmente para o iniciante que está começando agora,
(apesar do livro atender a iniciantes e profissionais), eu não poderia deixar de comparti-
lhar esse conhecimento com você, seja qual for o seu grau de formação.
Você estudará agora sobre o sistema binário, Caractere, ASCII e Palavra. Além disso, fiz
uma abordagem extremamente clara e fácil de entender sobre os "sistemas de medidas",
que são eles: Byte, Base 10, Base 2, KB, MB, GB, TB, Exa, Peta, Zeta e Yotta, além da base
10 e base 2. Por fim, expliquei em detalhes sobre Sistema Hexadecimal e Octal. Então
vamos aos estudos.
SISTEMA BINÁRIO
Esses sinais digitais trabalham através de dois estados: ligado ou desligado. Daí podemos
concluir que para 0 temos desligado, ou, sem sinal, e para 1 temos ligado ou com sinal.
Nos computadores esses zeros (0) e uns (1) são chamados de dígitos binários ou somente
bit (conjunção de duas palavras da língua inglesa binary digit), que é a menor unidade de
informação dos computadores. São esses bits que formam qualquer informação, porém,
um bit sozinho não faz nada, é apenas um sinal qualquer. Para que os bits possam real-
mente formar uma informação, precisam ser agrupados, reunidos. Esses grupos podem
ser de 8, 16, 32 ou 64 bits.
8 bits 10100110
O primeiro bit é chamado de bit de paridade. Somente os outros bits são necessários para
formar uma informação. Paridade é um modo de detecção de erro, serve para verificar se
a informação recebida é a mesma que foi transmitida.
Você sabe o que é Caractere, ASCII e Palavra? Acompanhe nos tópicos onde explico tudo
isso.
CARACTERE
O computador reuni grupos predefinidos de bits (8, 16, 32 ou 64) para formar uma infor-
mação, ou seja, um caractere. Um caractere é qualquer letra, número ou símbolo.
ASCII
T 10110100 2 01010010
U 10110101 3 01010011
V 10110110 4 01010100
W 10110111 5 01010101
X 10111000 6 01010110
Y 10111001 7 01010111
Z 10111010 8 01011000
0 01010000 9 01011001
1 01010001
PALAVRA
Para entender melhor, imagine que com palavras de 8 bits, as instruções, os endereços, os
números e dados são representados por números binários de 8 bits. Dessa forma o menor
número binário é 00000000 (ou 00 em hexadecimal), e, o maior número é 11111111 (ou
FF em hexadecimal), o que corresponde de 0 a 256 valores diferentes (variações).
NOTA
Processadores atuais acessam a memória a 64 bits por vez, porém,
continuamos a usar BYTE para referir ao tamanho de uma memória. O correto
seria usar “BYTE” para designar o tamanho de uma memória de 8 bits, e, QUAD
WORD para memórias de 64 bits. Mas qual seria o lado prático disso? Nenhum e
cria confusão. Por isso até hoje o usual é o BYTE para designar o tamanho de uma
memória.
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Quanto maior a palavra, maior será o número que se pode trabalhar. Por exemplo: com
palavras de 16 bits pode-se trabalhar com números decimais até 65.536. É preciso frisar
aqui que apesar de um determinado PC usar palavras de 8 bits, por exemplo, não significa
que o processador desse PC ficará restringido a números decimais inferiores a 256.
Simplesmente significa que será necessário usar duas ou mais palavras para representar
números maiores. Dessa forma é certo dizer que um processador de 32 bits é mais rápido
que um de 16 bits, pois, este último será obrigado a dividir números maiores (acima de
65.536) em números menores que sejam possíveis de se manipular com 16 bits, o que
levará mais tempo.
BYTE, BASE 10, BASE 2, KB, MB, GB, TB, EXA, PETA, ZETA E YOTTA
Esse é o ponto onde muito “marmanjo” enrola a língua. Por isso, vou te explicar passo a
passo.
BYTE
Um byte (conjunção das palavras inglesas Binary term) surge quando criamos um caractere
qualquer. Se por exemplo escrevemos a letra A, automaticamente teremos 1byte.
NOTA
A forma abreviada de bit é b (minúsculo) e de byte é B (maiúsculo). Uma
troca nessas abreviações podem causar uma grande confusão. Para fixar
melhor o que acabamos de explicar, veja esse exemplo: B, KB, MB, (com “B”
maiúsculo) entre outros, quando usados para medir uma transmissão de dados,
referem-se a uma transmissão paralela. É o caso, por exemplo, da transmissão de
dados de um Disco Rígido. Um Disco Rígido Ultra DMA 133, por exemplo, transfere
133 MB/s. Porém, b, Kb, Mb, (com “b” minúsculo) entre outros, se referem a transmissão
serial, que é o caso do modem. Um modem de 56Kbps, por exemplo, transfere 56.000 bits
por segundo, o que representa 7 KB por segundo (56.000 / 8 = 7.000 bytes).
BASE 10
Vamos relembrar um pouco da 5° série: decimal está relacionado a base 10. Na Quinta
série você aprendeu que toda potência de 10 é igual a 1, seguido de tantos zeros quantas
são as unidades dos expoentes.
10¹= 10; 10²= 100; 10³= 1.000; 104= 10.000; 105=100.000; 1010=10.000.000.000, etc.
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O que interessa aqui é a base 2, a base binária. Dessa forma, leia a lição seguinte.
BASE 2
A base binária também tem seus múltiplos. Veja na tabela abaixo como fica o resultado:
KB
Agora que já compreendemos o que é um byte, fica fácil explicar o conceito de Kilo-
byte (ou Kbyte, KB, K). Como todos sabemos, o quilograma representa 1.000 gramas. Da
mesma forma temos o Kilo-byte, mas não para representar 1.000 bytes, e sim 1.024 bytes,
devido a base que o computador trabalha, como explicamos antes.
MB
O megabyte (ou Mbyte, MB) é formado por 1.024 KB. O total de bytes é 1.048.576.
Veja:
GB
O gigabyte (ou Gbyte, GB) corresponde a 1.024 MB. O total de bytes é 1.073.741.824.
Veja:
TB
Veja:
PETA
Veja:
EXA
Veja:
ZETA
Veja:
YOTTA
Veja:
Ficou claro que para os PCs a linguagem binária é a ideal, pois, permite que seja
manipulado apenas dois dígitos para formar qualquer tipo de informação, seja uma letra,
número ou caracteres especiais.
Mas para o homem trabalhar em binário seria muito sofrível, demorado e estaríamos
totalmente suscetíveis a erros. Por esse motivo utilizamos linguagens mais fáceis e
compreensíveis aos homens: a linguagem hexadecimal e octal. Um programador por
exemplo, ao invés de utilizar o valor 110011 (binário) para colocar uma cor de fundo em
um programa, utiliza apenas o valor 33 (hexadecimal), o que é sem dúvida mais cômodo.
Vejamos nos tópicos a seguir essas duas linguagens bem como seus equivalentes em
decimal e binário.
SISTEMA HEXADECIMAL
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E e F.
A implantação desse sistema foi um alívio para milhões de programadores, uma vez que,
tornou o trabalho mais fácil, seguro e menos suscetível a erros. Vamos a um exemplo
prático. O byte binário 10111100 em hexadecimal é BC. A facilidade desse sistema é
obvia. Isso é possível porque a cada grupo de 4 bits, temos um algarismo em hexadecimal:
1001 = 9; 1100= C; 1110= E. Vale ressaltar que todos esses valores hexadecimais são
manipulados em binário pelos computadores.
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SISTEMA OCTAL
Veja nas tabelas abaixo os números decimais e seus respectivos valores em binário,
hexadecimal e octal:
Decimal Binário
0 0000
1 0001
2 0010
3 0011
4 0100
5 0101
6 0110
7 0111
8 1000
9 1001
10 1010
11 1011
12 1100
13 1101
14 1110
15 1111
Hexadecimal Octal
0 0
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 10
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9 11
A 12
B 13
C 14
D 15
E 16
F 17
FINALIZANDO
Não tem como resumir e simplificar mais. Esse conhecimento é mais do que essencial.
Tudo que foi falado neste capítulo são termos técnicos que você poderá se deparar muito
ao ler este livro e outros livros de informática. Por isso, se você não sabe a diferença de B
para b, nem prossiga a leitura e estudo deste livro. Volte e estude tudo novamente.
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Se você comprou este livro é porque você quer aprender a montar, configurar e até
administrar redes e servidores. E este é o objetivo deste livro. Queremos pegar sua mão e
te mostrar tudo, desde o início.
E para montar redes você precisará de ferramentas. Não só para montar a rede propriamente
dita. E se for necessário abrir o gabinete de um computador e “espetar” uma placa de rede
no slot correto para posterior configuração?
Mas, quais ferramentas são essas? Quais as ferramentas básicas, essenciais, indispensáveis?
Todas essas ferramentas podem ser encontradas em lojas de eletrônica, depósitos, lojas
de equipamentos de informática e rede ou lojas para material elétrico. Ferramenta tem
tamanho, dados em milímetros (dado em números inteiros, tipo 6, 7, 9 mm) ou polegadas
(dado em números fracionários, tipo 3/16”).
Sugiro que sejam adquiridas de acordo com os tamanhos descritos abaixo. Prefira as
de cabo médio, cromadas, cadmiado (revestimento de cádmio feito através de processo
eletrolítico. A eletrólise é o conjunto de fenômenos químicos através dos quais deposita-
se sobre o metal da ferramenta uma película de algum elemento químico metálico) ou
preto e oleado (proteção dada ao metal, com o objetivo de aumentar sua resistência à
oxidação).
Para montar redes cabeadas, ou seja, para que você possa confeccionar os cabos, é
necessário pelo menos uma ferramenta, que é o alicate crimpador.
O alicate crimpador é indispensável para montar os cabos, ou melhor dizendo, para fixar os
conectores RJ-45 nos cabos. Ele é usado para crimpar, cortar e desencapar cabos. Existem
alicates, como o Alicate Clone 08014, capaz de crimpar vários tipos de conectores, tais
como: 8P8C, RJ-45, 6P6C, RJ12, 6P4C, RJ-11.
Mas muita atenção meu caro leitor. Se você for mais experiente em redes, não terá
problemas em comprar o alicate correto. Mas, se você for um iniciante, saiba que existem
alicates para diferentes tipos de conectores.
Não existe somente o conector RJ-45 que é usado em redes. Um outro conector muito
comum é o RJ-11, que é usado em telefonia (usado, por exemplo, naqueles “cabinhos”
cinzas que você usa para ligar o modem à tomada de telefone).
O RJ-11 é menor que o RJ-45. Por isso, se você comprar o alicate para conectores RJ-11
não conseguirá montar os conectores RJ-45, pois, eles sequer encaixarão no alicate. Por
isso, compre um alicate crimpador para conectores RJ-45.
Não há como fixar o conector RJ-45 ao cabo usando outra ferramenta, como um alicate
universal, por exemplo. O alicate crimpador possui várias ranhuras que pressionam os
contatos metálicos do conector sobre os fios, fazendo com que haja um contato e possa,
dessa forma, circular dados nesse meio (cabo<>conector<>placa de rede).
Esse alicate é usado para montar os cabos coaxiais. Vale lembrar que esse tipo de cabo
ainda é usado atualmente, como em sistemas de Internet via rádio, antenas de TVs, etc.
PUNCH DOWN
É uma ferramenta usada para inserir cada fio do cabo par trançado em um conector RJ-45
fêmea (aqueles usados nas paredes), ou seja, uma espécie de “tomada RJ-45”. A mesma
possui uma lâmina que corta o fio, ao ser inserido. Costuma ser referenciada como “chave
de impacto”, “chave para montagem de conectores RJ-45 fêmea”, etc.
NOTA
Essa ferramenta é indispensável para montagem de redes que usam conectores
RJ-45 fêmea nas paredes.
É uma ferramenta usada para decapar (tirar a camada de plástico/borracha que cobre os
fios) as pontas dos cabos coaxiais para posterior montagem. A aquisição dessa ferramenta
não é obrigatório, principalmente porque qualquer cabo coaxial pode ter suas pontas
decapadas com o uso de um estilete sem dificuldade alguma.
Por isso, por questões de segurança, o ideal é testar cada cabo logo após a sua devida
montagem. E é nesse ponto que entra o testador.
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Ele é composto por dois módulos (duas partes). Cada módulo é colocado em uma das
extremidades do cabo (que já se encontra com os conectores crimpados).
O módulo principal é alimentado por uma bateria (bons testadores usam, geralmente,
uma bateria quadrada de 9V). Ao ligar a chave liga/desliga (On/Off) uma corrente elétrica
irá atravessar os fios do cabo até o módulo secundário.
NOTA
Saiba que: a bateria do testador pode ser trocada. Quando ela descarregar,
seu testador não irá funcionar, ou quando ela estiver bem fraca, não conseguirá
testar cabos longos. Basta adquirir uma bateria nova igual a que está instalada.
Cada módulo contém alguns LEDs, que irão ascender em uma dada ordem (ver mais à
frente). Se a montagem estiver correta, no cabo comum, a mesma ordem que ascende no
módulo principal deve ascender no módulo secundário. No caso do cabo crossover irá
ascender de uma forma diferente, que está explicada à seguir.
Quando algum cabo estiver montado de forma errada, devemos substituir qual dos
conectores?
Bom, a questão é saber qual você montou erroneamente. Nesse caso, troque, inicialmente,
um dos conectores e refaça o teste novamente. Se o testador acusar que a montagem está
correta, problema resolvido! Porém, se o testador acusar que montagem ainda está errada,
então o problema está no outro conector (que você ainda não trocou), basta substituí-lo
e fazer um teste final.
Apesar dessa ferramenta ser imprescindível, por incrível que pareça, ela não é uma
ferramenta obrigatória para se montar redes. Isso porque, mesmo não usando-a você
conseguirá montar redes. Apenas não terá a segurança de realizar os testes em cada cabo.
Mas, se você é um iniciante em redes, não tenha dúvidas, adquira-o. Essa ferramenta irá
ajudá-lo muito.
Da mesma forma que ocorre com o alicate crimpador, existem testadores para vários
tipos de conectores. Se você leu até aqui, não terá dúvidas e saberá que o testador que
deverá comprar é para conectores RJ-45. Mas, também existem testadores para conectores
diferentes, tais como o RJ-11.
O preço também gira em torno dos R$30,00. Vai depender unicamente do modelo. Existem
modelos mais sofisticados, que incorporam funções extras (tais como multímetro) e que
podem passar facilmente dos R$100,00. Faça uma boa pesquisa em sites tais como o
Mercado Livre (http://lista.mercadolivre.com.br/testador-de-cabos).
CHAVE DE FENDA
A chave de fenda pode ser útil em várias situações, por isso é interessante sempre ter uma
em mãos. Tamanho que sugiro: 3/16”.
CHAVE PHILIPS
É a chave básica e mais usada quando necessitamos abrir o gabinete do micro, instalar
tomadas, etc. No caso da chave Philips é interessante adquirir duas com comprimentos
diferentes, uma delas com um alcance maior, isto é, mais comprida. Tamanho que sugiro:
3/16X3”.
ALICATE
O alicate comum é útil quando acontecerem situações em que seja necessário instalar
novas tomadas e/ou fiações, cortar e descascar fios. Tamanhos: pequeno ou médio.
NOTA
A chave Philips e o alicate comum são ferramentas indispensáveis, pois,
podem ser necessárias em várias situações.
ALICATE DE CORTE
Também é uma ferramenta básica. Serve para descascar fios, cortar abraçadeiras, cortar
cabos e fios, etc. Tamanho que sugiro: pequeno.
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ESTILETE
O estilete não faz parte do kit básico do técnico, pois, temos no lugar o alicate de corte.
Porém um estilete facilita em certas situações, como abrir uma caixa lacrada, cortar
aqueles linhas de plástico ou adesivo que prendem o rolo de cabo ou descascar um fio
muito fino. Tamanho que sugiro: médio.
Figura 02.7: Da esquerda para direita: alicate universal, chave de fenda, chave Phillips e
estilete.
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Existem muitas outras ferramentas e acessórios. As básicas e essenciais para quem está
começando são essas que apresentei neste capítulo.
Ao longo do seu trabalho como técnico você irá ter, naturalmente, acesso a novas
ferramentas e acessórios. A própria necessidade irá te guiar. Eu por exemplo (Silvio
Ferreira) tenho uma maleta (daquelas de pôr ferramentas) lotada de ferramentas,
abraçadeiras de nylon (que são usadas para organizar cabos), caixas de parafusos extras,
pinças, etc. Todo esse aparato você irá ter, irá adquirir ao longo de seu trabalho diário.
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INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
O objetivo deste capítulo é preparar você, futuro técnico em redes de computadores, para
lidar com instalações e configurações físicas diretamente em computadores clientes ou
servidores.
Conheço diversos casos de iniciantes que ao tentar instalar (fisicamente) uma simples
placa de rede, acabou queimando outro componente dentro do gabinete por simplesmente
não saber lidar com essa situação.
Por isso, preparei nesse livro um treinamento de hardware voltado para aqueles que
querem trabalhar montando redes de computadores. Não trata-se de um treinamento
voltado para montagem e manutenção de microcomputadores. O foco é redes. Mas, esse
conhecimento (disposto neste capítulo e nos demais) irá colocar você no caminho para se
tornar um técnico de redes “top de linha”.
Outro erro gravíssimo (segundo erro) que vejo: o futuro técnico achar que vai lidar
somente com computadores “top” de linha, somente com os últimos lançamentos. É
preciso entender algo importantíssimo: ao abrir um computador (o gabinete) de um
cliente para instalar uma placa de rede você poderá se deparar com uma placa-mãe um
pouco mais “antiga”. O que significa que algumas tecnologias antigas, que já saíram de
linha, podem estar presentes nesse cenário. O cliente pode usar um HD IDE, e ele não é
obrigado mudar para o padrão Sata, a não ser que o HD esteja com problema. Exatamente
por isso neste capítulo você encontrará (também) explicações sobre algumas tecnologias
mais “antigas” que ainda podem ser encontradas em computadores em uso. Isso não
significa, em hipótese alguma, que criamos um livro desatualizado. Não estou dizendo
que abordei aqui o barramento VESA (só para citar como exemplo. Esse você encontrará
somente em museus de computadores). Não foi abordado aqui nada que você não vá
encontrar em uso. E obviamente também abordamos tecnologias atuais, que estão em uso
em computadores novos e atuais. Dessa forma você estará preparado para o trabalho real
de um técnico.
PLACA-MÃE
Motherboard (ou simplesmente Mobo) ou placa de CPU são nomes comuns dados à placa-
mãe dos computadores.
Nela há dois chips chamados chipset, que defini as suas principais características: tipo de
memória RAM que poderá ser utilizada; quantidade máxima de memória RAM suportada
por slot e, conseqüentemente, o total de todos os slots (capacidade máxima); velocidade
do barramento (BUS) externo, que é utilizado para se comunicar diretamente com o
processador; entre vários outros exemplos.
Ocorre justamente o oposto: para cada processador existe uma placa-mãe específica. O
primeiro fato, que deixa isso muito evidente, é que os processadores variam nos quesitos
pinagem e encapsulamento.
A pinagem nada mais é que a disposição dos pinos (ou até mesmo pequenos contatos) ao
longo de seu corpo (seja cerâmico ou outro material).
Como exemplo (de pinagem), citamos o processador Intel Core i7, que possui um padrão
de 1366 pinos. Isso quer dizer que ele possui 1366 “pinos” em seu invólucro.
Na verdade, esse tipo de processador não possui pinos. Ao invés disso, ele possui
pequenos contatos metálicos. Os “pinos”, por sua vez, ficam no soquete. Esse tipo de
encapsulamento que esse processador utiliza se chama LGA (Land Grid Array). Desse
modo, em especificações técnicas (como no próprio site da Intel) você verá a referência
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Veja outro exemplo de pinagem: o processador Intel Core 2 Quad possui um padrão de
encapsulamento de 775 (LGA77) pinos (contatos), e utiliza o padrão de encapsulamento
LGA.
Alem disso, processadores podem trabalhar com voltagens (V) internas diferentes.
E o chipset da placa-mãe é responsável em identificar essa voltagem é configurá-la
automaticamente (antigamente isso era feito manualmente, via jumpers).
Outro fator importante é quanto ao clock externo, que é a velocidade ao qual o processador
se comunica com a memória RAM. O clock interno do processador, que é a velocidade
usada na comunicação interna do processador (“dentro do processador”) é conseguido
multiplicando o clock externo por um fator multiplicador.
Isso implica no seguinte: a placa-mãe deve ser capaz de fornecer o clock externo necessário
para que o processador trabalhe em seu topo de desempenho. Se isso não ocorrer, o
processador vai trabalhar abaixo de seu desempenho máximo. No nosso exemplo, se
o clock externo (que a placa-mãe conseguir fornecer) fosse apenas de 100MHz, o clock
interno seria de 750MHz (100 X 7,5 = 750MHz).
O form factor (fator de forma) nada mais é que uma especificação para a construção de
hardwares para computadores. Isso envolve placa-mãe, gabinete, fonte, barramentos a ser
utilizado, sistema de dissipação de calor, etc.
No ano de 1995 foi lançado o famigerado padrão ATX (Advanced Technology eXtended),
que apesar de antigo é extremamente popular, aceito e é o padrão adotado até hoje.
Vale ressaltar que em se tratando de computadores, de 1995 até hoje já é muito tempo.
A tecnologia dos computadores avança muito rápido. Mas, o ATX tem “resistido
bravamente”.
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Algumas empresas adotaram o padrão BTX, mas não deixando de lado o ATX, como a
famosa Dell.
Mas, por quê foram criados todos esse padrões? Quais as diferenças. O motivo de se criar
um novo padrão é melhorar, alcançar mais eficiência, tornar os computadores adequados
às novas tecnologias.
O ATX, por exemplo, proporcionou a instalação mais fácil da placa-mãe, bem como um
acesso mais fácil aos seus componentes. Além de ter uma melhor ventilação do que os
padrões anteriores.
Já o BTX visou muito uma melhor dissipação do calor gerado pelos componentes
mais críticos, tais como processador, chipset e placa de vídeo. Para isso, foi mudado a
disposição dos componentes na placa-mãe e foi criado todo um sistema de dissipação do
calor interno.
Neste capítulo é abordado o form factor ATX, por ser o padrão adotado atualmente. Mas
não poderíamos deixar de explicar algumas peculiaridades do padrão BTX. Veja isso no
tópico seguinte.
Antes de partir logo para o padrão ATX (foco deste capítulo) é interessante conhecer
algumas características das placas-mãe BTX e as diferenças entre o ATX.
Ao comparar uma placa-mãe BTX e uma ATX, notaremos rapidamente que os componentes
eletrônicos ficam dispostos de uma forma diferente.
Ao segurar uma placa-mãe ATX de frente (de tal forma que os slots de expansão ficam do
lado oposto ao seu tronco) os slots de expansão estarão à sua esquerda, e os conectores
do painel traseiro (USB, Rede, etc) estão à sua direita.
Ao fazer o mesmo com uma placa-mãe BTX, os slots de expansão estarão à sua direita, e
os conectores do painel traseiro (USB, Rede, etc) estão à sua esquerda.
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Mas, isso não quer dizer que o ATX está totalmente obsoleto. Esse padrão permite a
montagem de qualquer tipo de configuração, das mais modestas até às mais avançadas.
Existem, para o padrão ATX, fontes capazes de fornecer energia elétrica extra à placa,
variados sistemas de dissipação de calor, etc.
E por fim, placas-mãe ATX podem conter o barramento PCI Express, fireware, SATA, e
qualquer outro novo barramento que venha a ser lançado. Tudo depende dos fabricantes.
São vários os componentes existentes em uma placa-mãe. Nos tópicos que se seguem
você pode conhecê-los detalhadamente, saber suas funções e características.
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Iremos usar como referencia uma placa-mãe moderna e atual. Nela, há as tecnologia em
ascensão no momento, tais como os barramentos PCI Express e SATA.
Mas, não deixamos de lado outras tecnologias “não muito recentes”, tais como os
barramentos IDE que, apesar de ser antigo, ainda são encontrados em muitos computadores
em uso.
Socket AM3
PS/2
Audio e Microfone
Figura 03.3: Nesta figura vemos uma placa-mãe atual. Trata-se de uma ASRock modelo
Am3+ N68-gs4 R2.0, Socket AM3, Memória RAM DDR3.
INTERFACES ONBOARD
Uma interface é um circuito que controla um periférico. Esses periféricos podem ser
externos (mouse, teclado, monitor, etc) ou internos (HDs, drives, etc).
Isso quer dizer que o processador não se comunica diretamente com os periféricos.
Suponhamos que você esteja digitando um texto em um editor de textos. Ao pressionar
uma tecla, um sinal é enviado para a interface do teclado, que por sua vez envia um
pedido de interrupção (IRQ – Interrupt Request) para o processador.
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NOTA
O IRQ é uma operação que ocorre quando o processador suspende
provisoriamente algum processo principal para atender algum evento de maior
prioridade.
O processador aceita e processa o pedido da interface do teclado e a letra que você digitou
é exibida no editor de textos. Todo esse processo é feito de forma tão rápida, que tudo nos
parece instantâneo.
Todo periférico possui uma interface. Ela pode estar contida em um chip à parte ou no
próprio chipset da placa-mãe.
Quando esse circuito está contido em um chip à parte, ele pode estar presente na própria
placa-mãe (interfaces onboard) ou em uma placa própria (exemplos: placa de vídeo, placa
de som, placa de rede, etc.).
Interfaces onboard são extremamente comuns. Em uma placa-mãe atual há várias delas.
As mais comuns são: USB, PS/2, Serial, áudio, rede, vídeo e SATA, entre outras.
NOTA
Interfaces Seriais e PS/2 apesar de ser umas das “mais antiga” ainda são
encontradas em placas-mãe novas vendidas atualmente (2018).
Graças a essas interfaces onboard, não é necessário comprar cada uma delas de forma
avulsa (placas para serem instaladas em slots PCI ou PCI Express por exemplo), o que
barateia a montagem de computadores.
SOQUETE DO PROCESSADOR
Os soquetes do tipo LGA são muito utilizados atualmente pelos processadores Intel. A
instalação de processadores que utilizam soquetes desse tipo deve ser mais cuidadosa,
uma vez que os pinos ficam no soquete, e não no processador, e são bem sensíveis. Uma
instalação desajeitada pode amassá-los. E no processador há contatos correspondentes.
Figura 03.9: soquete do tipo LGA e um processador do padrão LGA. Observe que não há
pinos no processador e sim pequenos contatos (pontos).
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Figura 03.10: a parte metálica deste socket é levemente diferente. Aqui temos um
Lga1155 para processadores I7, I5 e I3. Mas, a tecnica de instalação é semelhante (um
pouco mais simples inclusive) ao LGA da figura anterior.
NOTA
Quando for instalar o processador, observe que na sua lateral há um pequeno
“chanfro” (corte) que deve coincidir e encaixar com um pequeno ressalto lá no
socket.
Jamais ligue o computador sem ter colocado a pasta térmica e o cooler no processador
corretamente. Se isso for feito, o processador pode esquentar rapidamente, travar,
reiniciar ou até queimar.
Vou repetir:
Jamais ligue o computador sem ter colocado a pasta térmica e o cooler no processador
corretamente.
Jamais ligue o computador sem ter colocado a pasta térmica e o cooler no processador
corretamente.
Jamais ligue o computador sem ter colocado a pasta térmica e o cooler no processador
corretamente.
NOTA
Importantíssimo: coolers são vendidos de acordo com cada modelo (ou um
grupo de modelos) de processador. Cada processador terá o seu próprio tipo
de cooler que deve ser usado.
Placas-mães típicas possuem dois, três, quatro, ou mais, slots para a instalação de
memórias. Para exemplificar, citamos a placa-mãe ASUS Rampage II Gene, que possui
seis soquetes para memórias DDR3, o que permite a configuração de Triple Channel.
NOTA
Observação: consulte o manual da placa-mãe para saber a quantidade
máxima de memória suportada por slot e o total (soma dos slots).
Os tipos de memórias mais conhecidas no momento em que escrevemos este livro são
as DDR (Double Data Rate), DDR2, DDR3 e DDR4. As mais recentes são as duas últimas.
É comum muitos fabricantes lançarem placas que tenham slots para dois tipos de
memórias. Por exemplo: DDR e DDR2. Quando isso ocorre, só é possível utiliza um tipo
por vez. Isso quer dizer que se usar memórias DDR2, no nosso exemplo, não poderá usar
ao mesmo tempo memórias DDR.
Além disso, será possível instalar um módulo de memória DDR2 em um slot para memória
DDR? Não. Cada slot só aceita o módulo de memória para o qual ele foi projetado.
Se observar um módulo de memória, verá que ele possui um pequeno “corte” que se
encaixa em uma pequena saliência (ressalto) correspondente no slot. É exatamente esse
“corte” e essa saliência que impedem que um módulo de memória seja instalado em um
slot errado. Eles também ajudam a evitar que o módulo seja instalado de forma invertida.
1 - O slot contém duas presilhas plásticas (“alças”), uma de cada lado. Mova-as totalmente
para fora;
2 - Segure o módulo de Memória pelas bordas. Nunca segure diretamente nos contatos
metálicos, pois, a energia estática que pode se acumular em nossos corpos podem
danificar a Memória;
3 - Alinhe o módulo de memória com o slot, de tal forma que o pequeno corte do módulo
coincida perfeitamente com o ressalto no slot;
4 - Faça uma pequena força para baixo, no módulo, de tal forma que ele se encaixe no slot.
Você pode pressionar as presilhas (de tal forma que elas voltem à posição inicial) para
ajudar que o encaixe ocorra de forma perfeita;
Este é o local físico, na placa-mãe, onde instala-se placas de expansão, tais como: placa
de video, de áudio, Fax/Modem, Rede, placa de captura de TV e rádio AM/FM, entre
outras.
NOTA
Você já ouviu falar de VESA e PCI? São barramentos muito antigos e que
você verá somente em museus de computadores. Os barramentos VESA (Video
Eletronics Standards Association) e ISA (Industry Standard Architecture) foram
substituídos pelo barramento PCI (Peripheral Component Interconnect), que é
encontrado em placas-mãe atuais.
PCI
Foram desenvolvidos quatro tamanhos de slots PCI, onde cada um varia em tensão de
trabalho (V), bits e taxa de transferência. São eles:
Como foram criados slots diferentes, também foram criadas placas para cada um desses
slots. Existem também placas PCI universais de 32 ou 64 bits. Uma placa universal de 32
bits pode se conectada em qualquer slot de 32 bits. Placas universais de 64 bits pode ser
conectada em qualquer slot PCI de 64 bits.
O barramento PCI possui suporte ao padrão Plug and Play (PnP). Qualquer hardware que
possui suporte a esse padrão é reconhecido automaticamente ao iniciar o computador.
É por isso que ao instalar uma nova placa e reiniciar o computador, o sistema operacional
já nos “avisa” que há um novo hardware detectado, e é informado inclusive a marca e
modelo desse novo hardware. Isso se dá graças ao padrão Plug and Play.
Antigo AGP
Ainda encontramos no mercado placas-mãe com slot AGP e placas de vídeo AGP. Basta
você pesquisar. No próprio Mercado Livre (www.mercadolivre.com.br) há muitas placas
à venda.
Tal como ocorre com os slots PCI, o AGP também possui algumas versões, onde varia o
tamanho do slot, voltagem (V) e taxa de transferência.
O slot universal não possui chanfros, o que nos permite encaixar placas que utilizam
3,3 ou 1,5V. Ao conectar a placa no slot e reiniciar o computador, a tensão utilizada pela
placa é reconhecida automaticamente.
O AGP PRO Universal tem a mesma função, com a diferença de ser maior e conter os
chanfros na mesma posição. Ele desenvolvido para conectar placas com maior exigência
de fornecimento de energia.
O barramento AGP foi substituído, atualmente, pelo barramento PCI Express, que suporta
a instalação de placas aceleradoras gráficas, bem como qualquer outra placa que utilize
esse padrão de barramento.
Indo um pouco mais além, nos níveis eletrônicos das placas-mãe, o barramento AGP é
interligado diretamente ao ponte norte (chipset), que trata de realizar todas as operações
necessárias para a comunicação entre o processador, memória RAM e a placa aceleradora
gráfica 3D. Na figura 03.32 há um esquema básico de como essa comunicação pode
ocorrer.
Um dos aspectos mais críticos dos gráficos 3D são as texturas. As aplicações 3D trabalham
com texturas, que são bitmaps, uma espécie de “pele”, que cobrem as superfícies
tridimensionais dos objetos. O resumo desse processo consiste no seguinte:
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2. Uma vez na memória do computador, ela será buscada pelo processador quando
necessária para uma determinada cena;
4. Nesse ponto o controlador gráfico entre na história: ele “pega” as texturas e grava-
as na memória de vídeo;
PCI Express
Esse é um barramento adotado em todas as placas-mãe modernas. Foi projetado para ser
usado tanto por placas que exigem grande largura de banda quanto para placas menos
exigentes.
NOTA
O barramento PCI Express pode ser chamado por PCIe ou PCI-EX.
Por isso, ele pode ser usado por placas de vídeo simples ou até as mais avançadas placas
aceleradoras gráficas e por qualquer outro tipo de placa de expansão. Tudo depende dos
fabricantes construírem interfaces que utilizem esse barramento.
O AGP já perdeu terreno para esse barramento. E tão logo o PCI Express poderá substituir
inclusive o barramento PCI por completo.
O barramento PCI Express possui uma diferença enorme, quanto à transferência de dados,
em relação aos barramentos já citados. Os barramentos VESA, ISA, PCI e AGP trabalham
com transferência de dados de forma paralela (comunicação paralela), enquanto que o
PCI Express é serial.
A comunicação paralela transfere vários bits ao mesmo tempo, uma vez que existem
vários canais de transmissão para esses bits. Mas há um problema nesse tipo de
comunicação: quanto mais se aumenta o clock, maiores serão os problemas com
interferência eletromagnética e atraso de propagação. Por isso fica inviável construir
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versões do barramento PCI ou AGP (só para citar como exemplo) mais rápidos e com
taxas de transferências maiores.
Já o barramento PCI Express transfere os bits serialmente, ou seja, os bits são enviados
um a um em um mesmo canal. Isso resolve o problema de interferência eletromagnética
e atraso de propagação, uma vez que não existem outros canais (fios) um ao lado do outro
gerando campos eletromagnéticos.
Cada slot PCI Express é conectado ao chipset (ponte norte) através de canais dedicados.
Ele é um barramento ponto-a-ponto, onde cada slot possui o seu canal independente
com o chipset. O mesmo não ocorre com o PCI, onde todos os slots compartilham o meso
caminho de comunicação com o chipset, seja de 32 ou 64 bits.
Além disso, no PCI Express a comunicação é full-duplex. Isso quer dizer que há uma
trilha para recebimento e outra para transmissão de dados. O mesmo não ocorre com
barramentos paralelos que, geralmente, são half-duplex, o que quer dizer que os mesmos
canais (fios/trilhas) usados para transmissão é usado para recepção de dados.
Perceba, então, que usando a comunicação serial é possível construir barramentos com
capacidade de transmissão de dados muito maiores, sem os problemas que ocorrem na
comunicação paralela. Estamos vivenciando uma migração da comunicação paralela para
a serial. Os dispositivos IDE estão sendo substituídos pelos SATA (comunicação serial).
Os PCIs e AGPs pelo PCI Express. E sem dúvida, o mercado ainda trará muitas novidades.
Outro detalhe importante a entender sobre o PCI Express, é que ele permite mais de uma
transmissão serial simultânea. Para isso, evidentemente, é utilizado mais de um canal de
transmissão.
Cada canal é formado por uma trilha de envio e outra de recepção de bits. Daí, há slots
PCI Express com taxas de transferências diferentes, e com tamanhos físicos diferentes.
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NOTA
O barramento PCI Express é hot plug. Isso quer dizer que é possível conectar
e desconectar placas de expansão nos slots mesmo com o computador ligado.
O menor slot de todos é o PCI Express X1, que possui a taxa de transferência de dados de
250MB/s. Essa taxa de transferência é menor que a do AGP 2X (528MB/s), do PCI 32 bits
5V e PCI 64 bits 3,3V (266MB/s), mas, saiba que o PCI Express pode chegar aos 32 canais.
As taxas de transferência máximas são:
Mas, nunca, jamais, pode-se instalar uma placa maior em um slot menor. Exemplo:
instalar uma placa X16 em um slot X4.
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RISER CARD
Um riser card é uma placa com circuitos bem simples, geralmente contendo apenas
uma parte dos circuitos, sendo dependente de circuitos presentes em um chip na placa-
mãe. Ou seja, são placas que sozinhas não conseguem cumprir a sua função, elas ainda
dependem de circuitos onboard que está na placa-mãe.
Em outras palavras, esses tipos de placas contém parte de seu circuito na placa em si, e a
outra parte onboard na placa-mãe.
Um exemplo muito comum de placas desse tipo são aquelas plaquinhas de Fax/Modem
que vem junto com algumas placas-mãe. É uma placa que contém apenas os circuitos
analógicos, sendo que os circuitos digitais necessário ao seu funcionamento estão em um
chip na placa-mãe.
NOTA
Detalhe: placas de áudio simples também podem ser construídas nesse
padrão.
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Figura 03.35: Riser cards. Nesse caso, uma placa CNR (à esquerda) e uma AMR (à
direita). Ambos são Fax/Modem.
Esses tipos de placas são instalados em slots especiais. São três os tipos conhecidos: AMR
(Audio and Modem Riser), CNR (Communications and Network Riser) e ACR (Advanced
Communications Riser).
PAINEL TRASEIRO
Figura 03.36: painel traseiro de uma placa-mãe atual. A placa-mãe é a ASRock Am3+
N68-gs4 R2.0, Socket AM3, memória RAM, para a plataforma AMD.
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Porta USB
USB (siglas de Universal Serial Bus) é um barramento serial e que permite a instalação
de uma vasta gama de periféricos, tais como: mouse, teclado, câmeras fotográficas e
filmadoras, impressoras, scanners, pen drivers, HDs e leitores ópticos externos, etc.
Qualquer versão atual do Windows dá suporte a esse barramento. Além disso, esse
barramento tem total suporte a tecnologia Plug and Play.
Na placa-mãe, esses pinos são indicados, geralmente, por algo como USB ou JUSB
(Jumper USB). Mas, consulte o manual da placa-mãe para constatar os pinos corretos.
Existe placas que possuem portas USB, e, que podem ser instaladas em um slot PCI. Se
seu computador precisar de mais portas USB, além daquelas que ele já tem, essa é uma
boa opção. Outra saída, são os “hub USB”, que é um dispositivo que possui várias portas
USB e que pode ser conectado ao computador através de uma porta USB disponível.
Uma dúvida muito comum: dispositivos USB podem ser conectado e/ou desconectados
com o computador ligado? Sim. O barramento USB permite isso. Ao conectar um
dispositivo USB em uma porta, ele automaticamente será reconhecido. Ao retirar o cabo
ele é automaticamente “desconectado”.
Para evitar problemas, tais como queimar uma porta de algum dispositivo, os sistemas
operacionais, tais como a “família Windows” recomendam que os dispositivos sejam
desligados pelo sistema operacional, antes de retirar o cabo do conector.
Clique com o botão direito do mouse sobre esse ícone e clique em Remover Hardware
com Segurança. Irá abrir uma janela onde você pode selecionar o dispositivo que irá
desconectar (basta selecioná-lo e clicar no botão Parar).
1- Em cada porta USB é permitido ligar até 127 dispositivos. Isso quer dizer que
você pode interligar em uma porta USB um “Hub USB” com até 127 portas.
3- É comum que dispositivos externos possuem uma porta USB para a interligação
de outros dispositivos. Por exemplo: um teclado que possui uma porta USB, onde você
pode conectar um mouse.
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NOTA
O barramento USB é interligado ao ponte sul (chipset), que trata do controle
dos dispositivos USB.
São conectores onde instala-se o teclado e o mouse. Muitas vezes são chamados por
“Mini-DIN”.
São idênticos, mas, só se pode instalar o teclado naquele que estiver reservado para o
teclado e o mouse naquele que estiver reservado para o mouse. Durante a instalação, se
ocorrer uma inversão, o dispositivo não irá funcionar.
Para facilitar o trabalho de instalação, as cores dos conectores são padronizadas: verde
para o mouse e lilás para o teclado. Mas, atenção: nada impede que os fabricantes não
usem cores para diferenciar (nesse caso, ambos seriam de uma mesma cor, a preta ou
bege, por exemplo).
Essas portas foram muito usadas, há alguns anos atrás, principalmente pelos antigos
mouses seriais e impressoras paralelas.
Ambos são barramentos lentos, e por isso são incorporados pelo ponte sul (chipset).
Video Onboard
É comum muitas placas atuais conterem o vídeo onboard. Quando isso ocorrer, o usuário
não precisa comprar uma placa de vídeo à parte. A não ser que ele necessite de um “poder
de processamento” de vídeo maior que o circuito onboard pode oferecer.
No atual estágio da tecnologia, já é possível construir placas-mãe com vídeo onboard tão
potente quanto as melhores placas de vídeo.
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Outra forma de se embutir o video na placa-mãe, é utilizar uma parcela da memória RAM
da placa-mãe e circuitos embutidos no ponte norte (chipset) para o processamento de
vídeo. O vídeo onboard passará a utilizar um percentual da memória RAM da placa-mãe,
percentual esse que pode ser configurado via setup.
Seja qual for o método utilizado para embutir o vídeo na placa-mãe, no painel traseiro
haverá uma porta para a interligação com o cabo do monitor.
Audio Onboard
• Audio Out: é uma saída de som, para a ligação das caixas de som;
• Mic: microfone.
As cores são padronizadas, tanto nos conectores P2 de cada dispositivo, quanto no painel
traseiro da placa-mãe:
• Rosa: Microfone.
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Mas, o fabricante pode simplesmente não usar cores para diferenciar. Quando isso ocorre,
geralmente um peque símbolo ao lado de cada conector irá indicar a função de cada um.
Na dúvida, consulte o manual da placa-mãe.
Rede Onborad
Quando uma placa-mãe contém interface de rede onboard, haverá uma porta RJ-45 (UM
Jack RJ-45) no painel traseiro, tal como mostra a figura 03.49.
Através dele é possível conectar o computador em questão à uma rede através de um cabo
do tipo par trançado.
Uma placa-mãe atual pode usar fontes ATX (que possui as versões ATX1.0 e ATX2.0) ou
BTX (para os computadores BTX).
Os conectores IDE presentes em placa-mães (mais antigas) são usados para a conexão de
dispositivos IDE tais como discos rígido e drives ópticos.
No geral, uma placa-mãe (mais antiga) contém até dois conectores IDE, e em cada um é
possível instalar dois dispositivos IDE, o que totaliza quatro dispositivos IDE.
Devido a grande ascensão do padrão SATA, o padrão IDE foi deixado de lado.
CONECTORES SATA
É um padrão serial e a primeira versão lançada possui uma taxa de transferência máxima
bem maior que a ultima versão IDE desenvolvida. O IDE UDMA 133 possui taxa máxima
de 133MB/s, enquanto o SATA I possui taxa de 150MB/s.
CONECTOR FDD
Esse conector é bem antigo, e não é usado mais a anos (estamos em 2018, um disquete
hoje não tem utilidade alguma). Você verá esse conector somente em computadores
mais antigos, em alguma situação de manutenção por exemplo. Oficinas técnicas de
manutenção de computadores estão mais acostumadas a encontrar esses conectores.
E mesmo que você esteja fazendo uma manutenção e se depare com esse conector,
raramente o cliente fará questão de manter algum drive de disquetes de 3 ½ ligado. Por
isso, resolvi incluir esse texto nessa edição deste livro apenas para fins didáticos. Talvez
nas próximas edições deste livro nem falarei mais sobre esse conector bem como outras
tecnologias tais como as fontes com conector de alimentação de 20 pinos, intarface IDE,
etc. Nesta edição resolvi abordar.
Os conectores na placa-mãe são chamados de FDD (Floppy Disk Drive) ou FDC (Floppy
Disk Connector). O drive de disquete, por ser um dispositivo lento, possui o seu controle
sob responsabilidade do ponte sul (chipset).
O cabo flat de 34 vias possui dois ou três conectores. Um dos conectores fica em uma
ponta torcida do cabo. Essa ponta torcida deve ser instalada no disquete que irá aparecer
como “Unidade A:” no sistema operacional.
A outra ponta deve ser instalada no conector FDD (ou FDC) da placa-mãe. O terceiro
conector (quando existir) que fica entre ambas as pontas pode ser utilizada para a
instalação de um segundo drive de disquetes.
Nessas placas-mães o cabo flat só se encaixa em uma posição, graças a uma guia de
encaixe (que é um pequeno corte existente no conector da placa-mãe e do drive de
disquetes e um ressalto no cabo flat).
Mas, por segurança, você pode verificar pino 1. Basta instalar o pino 1 do cabo flat com
o pino 1 dos conectores (tanto na placa-mãe quanto no drive de disquetes). O pino 1 do
cabo flat é indicado por uma listra vermelha, rosa ou branca (para cabos pretos).
O conector berg é o famoso conector para drive de disquetes. Ele possui quatro fios, sendo
um vermelho (+5V), dois pretos (terra) e um amarelo (+12V). Só se encaixa em uma
posição no conector do drive. Se sentir muita resistência ao instalá-lo, verifique se não
está invertido. Se instalá-lo erroneamente poderá queimar o drive de disquetes.
Esse conector é usado para conectar um cabo de áudio, interligado a placa-mãe ao leitor
óptico.
Ele serve para garantir que você possa ouvir o som reproduzido por CDs de áudio (CD-A).
Sua instalação acaba que não sendo obrigatória, uma vez que áudio de CDs áudio podem
ser reproduzidos através do cabo de dados.
Na placa-mãe e no leitor óptico, esse conector é indicado por: CD-IN ou AUX-IN (para
cabo analógico) ou CD-SPDIF (para cabo digital). De qualquer forma, consulte o manual
da placa-mãe.
BATERIA
A bateria, que serve para alimentar o CMOS Setup, mais comum utilizada atualmente é
a de lítio (em formato de moeda). Ela não é recarregável, e portanto, deverá ser trocada
quando perder a sua carga.
Para trocar a bateria, basta usar uma pequena chave de fenda para desencaixá-la de seu
soquete. O lado positivo (marcado por um sinal de “+”, na bateria) deve ficar voltado
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para cima (no caso de soquetes tal como mostra na figura 03.62. Em caso de dúvidas,
consulte o manual da placa-mãe).
O procedimento de retirar a bateria é feito não somente quando for necessário trocá-
la. Você pode fazer isso também quando for necessário apagar as informações feitas no
setup e que estão gravadas na memória CMOS Setup. Basta retirá-la, aguardar alguns
segundos (uns 30 segundos) e colocá-la novamente em seu soquete. Faça isso somente
com o computador desligado.
Outra forma de apagar o CMOS Setup é pelos jumpers Clear CMOS (que ficam, geralmente
próximos a bateria). Ao comprar uma placa-mãe nova, o jumper da bateria virá na posição
Clear CMOS, o que impede que a bateria alimente o CMOS Setup, economizando-a. Para
o computador ligar, esse jumper deve ser configurado na posição normal.
Pode existir dois ou três pinos. Quando existe somente dois, geralmente a posição Clear
CMOS é com o jumper, e a posição normal é sem o jumper. Quando existir três, deve-se
consultar ao manual da placa-mãe para averiguar qual é a posição Clear e qual é a posição
normal.
ROM BIOS
Ele fica gravado em uma memória ROM (Read-Only Memory), que é um tipo de memória
que permite somente a leitura de suas informações e que não perde essas informações
mesmo quando o computador é desligado (ou seja, é cessada a alimentação elétrica).
A memória ROM que armazena o BIOS da placa-mãe é chamada de ROM BIOS. O setup e
o POST (programa de diagnóstico que é executado ao ligar o computador. É ele que checa
e conta as memórias RAM) também ficam gravados nessa memória ROM.
PINOS E JUMPERS
De qualquer forma, verifique o manual. Algumas placas podem ter jumpers para seleção
de energia para o painel traseiro USB, jumper para o tipo de memória (tipo de DDR por
exemplo), etc.
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Esse conjunto de pinos são destinados à instalação dos conectores provenientes do painel
dianteiro: LEDs, botão Power e reset. Consulte o manual da placa-mãe para verificar a
instalação correta, pois, a forma de instalação pode variar de placa para placa.
Um dos pontos que necessita bastante cuidado é a fixação da placa-mãe à base. Técnicos
experientes cumprem essa tarefa de forma rápida e natural. Já os menos experientes
podem cometer erros gravíssimos.
Ao montar um computador, essa espuma deve ser jogada no lixo. Alguns técnicos têm a
idéia de que, ao colocá-la entre a placa e a base, essa espuma irá proteger a placa-mãe.
Mas, proteger de quê? Ao menos que você quebre a placa-mãe ao meio, ela jamais irá
encostar na base, desde que corretamente aparafusada.
E o pior: essa espuma só irá aumentar o aquecimento interno do gabinete. Por isso, não
adote essa “técnica”.
Ao parafusar a placa-mãe à base de fixação, prenda-a de tal forma que use todos os furos
disponíveis. Não deixe nenhum lado solto. E preste atenção: o uso de arruela poderá ou
não ser obrigatório. Se o furo for metalizado (revestido por metal) não é necessário usar
arruelas. A própria metalização desses furos já faz o papel de uma arruela. Se o furo for
não-metalizado, use arruelas de papelão ou nylon, em ambos os lados da placa-mãe.
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Os parafusos a usar também é importante. Use parafusos cabeça redonda rosca fina
para prender a placa-mãe à base. Sobre a base, em cada furo, é colocado um parafuso
hexagonal.
Figura 03.67: parafusos cabeça redonda rosca fina (à esquerda), arruelas de papelão (ao
centro) e parafusos hexagonais (à direita).
CHIPSET
O Chipset geralmente é composto por dois chips: Northbridge (Ponte norte) e Southbridge
(Ponte sul).
Mas, para quê serve o chipset? Explicando de forma bem simples, saiba que o chipset
possui a função de controlar diversos circuitos na placa-mãe. Entre eles citamos:
• Acesso à memória;
• Barramentos e Interfaces;
• Etc.
O ponte norte é o mais complexo, e que assume as tarefas mais “pesadas”. Para você ter
uma idéia, é ele que controla barramentos mais velozes, tais como o PCI Express e ou
AGP.
Exatamente por esse motivo, é comum que em muitas placas-mãe o ponte norte possua
um dissipador de calor metálico (em alguns modelos de placas-mãe de alto desempenho,
os dois chips podem possui um dissipador metálico).
Entre os circuitos que o ponte norte controla, citamos: PCI Express, AGP, barramento da
memória, entre outros.
Se o ponte norte executa tarefas mais “pesadas”, para o ponte sul sobra as mais “leves”.
No geral, ele é um chip menor que o ponte norte e não possui dissipador metálico (como
já dissemos, em algumas placas-mãe de alto desempenho, o ponte sul pode ter dissipador)
Entre os circuitos que o ponte norte controla, citamos: USB, IDE, SATA, Fax/Modem,
portas PS/2, paralela, serial, rede, som, FDD, entre outros.
2 - Faça uma leitura minuciosa do manual para saber se há ajustes especiais, via jumpers
ou Dip-Switch, que devem ser feitos. Por exemplo: em placas que suportam dois tipos
de memória (dois tipos de DDR), pode existir (ou não. Isso não é regra) um jumper para
selecionar o tipo de memória que vai ser usada;
4 - Instale o processador. Use uma fina camada de pasta térmica, mas, não exagere. Instale
o cooler e conecte o seu cabo de alimentação elétrica;
6 - Caso dê para conectar os fios do painel frontal (botão power, reset, etc), portas USB
dianteiras (caso tenha), entre outros, antes de fixar a base ao gabinete, faça isso agora.
O trabalho será mais fácil. Caso não dê (se os fios forem curtos), aparafuse a base ao
gabinete (Caso a base do seu gabinete seja soldada a ele, então ela já estará no lugar) e
depois conecte os fios em seus devidos pinos;
8 - Configure o setup de forma correta. Evite fazer overclocks, tais como aumentar o clock
do processador (quando possível);
10 - Faça uma checagem final, verifique se tudo está perfeitamente instalado. Organize a
parte interna do gabinete visando uma melhor ventilação.
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PALAVRAS FINAIS
Chegamos ao fim de mais um capítulo. Espero que este capítulo tenha sido o mais
proveitoso possível para você. Principalmente se você está começando agora, tenha
certeza que até aqui os ensinamentos dispostos foram criados para te permitir se tornar
um técnico seguro e completo. Exatamente por isso neste capítulo falei sobre muitas
tecnologias atuais e ao mesmo tempo abordei tecnologias que já “saíram de linha”,
mas que ainda são usadas. Com isso você terá conhecimentos para lidar com diversas
situações do dia a dia de um técnico.
Um dos pontos vitais e críticos de um computador, seja ele servidor ou computador cliente,
é a fonte de alimentação. Ela fornece energia elétrica, o “sangue” dos computadores, à
placa-mãe e a todos os dispositivos. Por isso, um funcionamento ruim nesse componente,
pode causar falhas no funcionamento do computador, como resets ou desligamentos
indesejados.
Por isso, jamais subestime-a. Compre uma fonte de marcas conhecidas (de preferência de
potência real) e com uma potência ideal à sua configuração. Entre as marcas de fontes de
potência real, citamos: Huntkey, Antec, Serventeam, Thermaltake, entre outras.
Para configurações básicas (um computador com 1 HD, 1 drive óptico, vídeo onboard,
processador dual ou single core) fontes a partir de 350/400W poderá servir bem. Para
configurações medianas (um computador com 2 HDs, 1 drive óptico, placa de vídeo
potente, processador dual core e superior) prefira fontes a partir de 500/550W.
Fontes com potência muito baixa do que o computador necessita pode causar erros como
resets ou desligamento repentino do computador e em situações extremas até queimar
algum componente.
Mas não adianta comprar uma fonte de boa marca e com uma potência ideal se você não a
instalá-la corretamente. Não basta “plugar” o conector de alimentação principal na placa-
mãe e os conectores dos dispositivos e achar que já é suficiente.
Para fornecer energia extra à placa-mãe e dispositivos, as fontes passaram a ser construídas
com mais pinos no conector de alimentação da placa-mãe (o ATX 1.0 possui 20 pinos e o
ATX 2.0 24 pinos) e conectores extras se tornaram comuns.
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Isso quer dizer, que ao instalar uma fonte (em computadores atuais), iremos instalar um
conector principal de alimentação da placa-mãe e pelo menos um extra de quatro pinos.
E isso é exatamente o objetivo deste capítulo: aqui você verá como reconhecer cada um
dos conectores e demais componentes de uma fonte e como instalá-la de forma correta.
FONTE
Uma fonte típica é composta por diversos conectores (de alimentação da placa-mãe e dos
dispositivos), uma chave de seleção de voltagem e uma entrada AC (que recebe a energia
elétrica proveniente da tomada de sua casa).
Algumas fontes podem ter, ainda na parte traseira, uma saída AC e uma chave liga/desliga
(um botão de desligamento geral).
PAINEL TRASEIRO
O painel traseiro é aquela parte que fica visível na traseira do gabinete, onde conectamos
o cabo de força. É nela que você irá encontrar: uma chave seletora de voltagem, uma
chave liga/desliga (alguns modelos de fontes podem não tê-lo), entrada AC e saída AC
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SAÍDA DE AR
Dependendo do modelo de fonte, nessa parte traseira também é o local onde ocorre a
saída de ar quente, expulso pelo micro ventilador (ventoinha) interno (da fonte).
Observe que a fonte da figura 04.2 contém a chave liga/desliga, e entrada AC, a chave
seletora de voltagem, mas, não contém a saída AC.
Ela também não possui o micro ventilador traseiro, que é aquele que fica na parte interna
da fonte “soprando” ar quente para fora.
Porém, a parte traseira possui uma espécie de grade, ou seja, a lataria é toda “furada”.
Essa grade ajuda a manter a fonte mais refrigerada, uma vez que acaba sendo um “escape”
para o ar quente ou uma entrada para o ar frio (vai depender de como funciona o seu
modelo de fonte).
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Esse modelo de fonte que usamos como referência possui um micro ventilador na parte
inferior, que sopra ar para fora da fonte, mas, não possui o traseiro.
Se você se sentiu um pouco confuso quanto a esse tipo de fonte (figura 04.1, 04.2 e 04.3),
não se preocupe, pois, mais à frente há explicações de como instalá-la corretamente (ver
tópico “Como instalar fontes que não possuem micro ventilador traseiro”).
Por hora, saiba que quando usar esse tipo de fonte, é indispensável instalar um micro
ventilador na parte interna/traseira do gabinete, bem na parte de cima (logo abaixo da
fonte) para soprar o ar quente que sai da fonte para fora do gabinete.
Observe agora a figura 04.4 e perceba que há algumas diferenças do painel traseiro, em
relação à figura 04.2.
Essa fonte (figura 04.4) já possui um painel traseiro um pouco diferente. Observe que ele
possui a saída AC, mas, em contrapartida, não possui a chave liga/desliga.
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Ela também possui aquele tradicional micro ventilador traseiro. Fontes desse tipo devem
ter esse micro ventilado traseiro sempre soprando o ar quente para fora. Leia mais no
tópico, à frente, “Micro ventilador traseiro da fonte”.
Nesse momento, você amigo leitor pode estar se perguntando: “mas, existem fontes que
contém todos os itens (chave seletora de voltagem, chave liga/desliga, entrada e saída
AC)? Sem dúvida alguma, existem modelos com todos esse itens.
A sua residência é alimentada por uma energia elétrica de 110 ou 220V? Ela é alimentada
por uma energia de 220V e possui tomadas para 110 e 220V?
A chave seletora de voltagem serve exatamente para selecionar a voltagem que será
fornecida pela tomada no qual o computador será ligado. Esse ajuste é importantíssimo,
e um erro pode causar a queima da fonte.
Se as tomadas de sua residência (ou a tomada ao qual o computador for ligado) fornece
110V, configure essa chave como 115V. Se as tomadas for 220V (ou a tomada ao qual o
computador for ligado), configure-a como 230V.
Se a voltagem que entrar pela entrada AC for maior que a voltagem configurada para
a fonte receber, ela fatalmente queimará. Por exemplo: se a voltagem for 220V e você
configurar a chave como 115V. Irá entrar uma carga muito maior que os circuitos da fonte
são capazes de suportar.
A entrada AC é um plug do macho. Ele contém três pinos, que o padrão em computadores.
É através dele que o computador recebe energia elétrica.
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AC são siglas das palavras inglês Alternating Current, que em bom português quer dizer
Corrente Alternada (CA). Esse tipo de corrente sofre alterações, variações ao longo do
tempo.
Então, a fonte além de receber a energia elétrica à placa-mãe e demais dispositivos, ela
também converte a corrente alternada em corrente contínua.
Mas, vamos raciocinar um pouco: uma placa-mãe, e demais dispositivos, são alimentados
eletricamente com 110 ou 220V? Não!!! A fonte ao receber a energia da tomada, fornece
tensões (através dos fios de seus conectores), à placa-mãe e demais dispositivos, em
valores muito menores do que esses.
SAÍDA AC
A saída AC, que é um plug “fêmea”, é simplesmente uma tomada comum, no padrão de
três pinos. Nela você terá a mesma voltagem que chega à entrada AC.
Por se nada mais que uma tomada, pode ser usada como tal: é comum usá-la para ligar o
monitor do computador.
SUB-TITULO
Com pode perceber, tanto a entrada AC quanto a saída AC utiliza o padrão de tomadas de
três pinos. A pinagem é a seguinte:
Tomadas 110V: neutro (pólo da esquerda), fase (pólo da direita) e Terra (pólo inferior
central);
Tomadas 220V: Fases (pólos da esquerda e direita) e Terra (pólo inferior central).
CHAVE LIGA/DESLIGA
Essa chave também fica localizada no painel traseiro da fonte. Nem todas as fontes terão
essa chave, por isso, se o seu modelo não a tiver, não se preocupe. Isso não determina se
a fonte é melhor ou pior do que as outras.
Ela serve tão somente para desligar totalmente a fonte. Ao desligá-la, se o usuário tentar
ligar o computador pressionando o botão power (do painel frontal do gabinete), ele não
ligará.
Geralmente, ela possui dois símbolos: o símbolo “I” (1), que é o estado ligado (pressione
o botão sobre a parte onde ele se encontra para ligar a fonte) e o “0”, que é o estado
desligado (pressione o botão sobre a parte onde ele se encontra para desligar a fonte).
CABO DE FORÇA
É um cabo geralmente na cor preta ou bege. Segue o padrão de três pinos. Deve ser ligado
à entrada AC da fonte, e, a outra ponta à uma tomada. Atenção à voltagem correta! Leia o
tópico “Chave seletora de voltagem”.
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É interessante abrir um parênteses para salientar que é comum nas residências brasileiras
o uso do padrão de tomadas de dois pinos. Quando um usuário compra um computador
e chega à sua casa e percebe que não consegue ligar o cabo de força à tomada devido a
esse detalhe, o que fazer?
Muitos resolvem quebrar o terceiro pino (terra). Mas isso não é o indicado. O terra é
essencial para proteger o seu computador contra descargas elétricas, por exemplo.
O indicado é a instalação de tomadas de três pinos, inclusive com o fio terra devidamente
instalado.
Porém, é possível ligar o cabo de força à uma tomada de dois pinos sem a necessidade de
quebrar o terceiro pino. Basta usar um benjamim, facilmente encontrável em qualquer
loja de materiais elétricos, eletrônicos e até em lojinhas de R$1,99. Mas isso é uma solução
provisória e não definitiva.
Fontes que possuem um micro ventilado traseiro, que pode ser chamado também por
ventoinha, são típicas.
O modo de instalação mais aceito é com essa ventoinha “soprando” ar para fora. Isso
porque a fonte aquece o ar em seu interior, e o ideal é que ele seja expulso de dentro dessa
fonte, sendo jogado para fora do gabinete.
Se essa ventoinha for instalada soprando ar para dentro, ele será jogado para o interior do
gabinete, podendo aumentar a aquecimento interno.
Para saber se essa ventoinha está “soprando” o ar para fora, basta colocar a mão na parte
traseira do gabinete, bem na frente da grade onde ela fica. Se você sentir o fluxo de ar,
então o ar está sendo jogado para fora, e a instalação está correta.
FONTES ATX
O tipo de fonte mais comum usado atualmente é a ATX, especificamente o ATX 2.0 (e 2.2
...), que é a última versão lançada do padrão ATX.
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• ATX 1.0 e;
• ATX 2.0 (ATX 2.0 e ATX 2.2 e superiores que venha a ser lançados nessa “família”).
O ATX 1.0 é a primeira versão. Possui 20 pinos, divididos em duas fieiras de 10. Esse
conector só se encaixa em uma única posição, graças ao formato de cada um de seus
“dentes” (onde fica cada um de seus contatos metálico): uns são mais arredondados e
outros mais quadrados.
Em um dos lados existe uma trava de segurança que, além de permitir uma instalação
mais firme, também serve como guia de encaixe. Dessa forma, a instalação no conector
correspondente na placa-mãe é precisa e segura.
Uma dúvida muito comum: é possível instalar uma fonte ATX 1.0 em um conector de
uma placa-mãe que possui 24 pinos (ou seja, a placa-mãe foi construída para usar fonte
ATX 2.0).
Isso é possível de ser feito sim. Basta deixar os quatros pinos do conector que está na
placa-mãe “sobrando”.
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Figura 04.18: fonte ATX 1.0 (conector de 20 pinos) instalado em uma placa-mãe com
conector de 24 pinos.
Mas é preciso atentar-se ao seguinte: as fontes ATX 2.0 são indicadas para serem usadas
em computadores de médio ou alto desempenho, pois, elas surgiram exatamente para
prover uma energia extra que essas configurações exigem.
Mas, se a configuração for mais avançada (algo como um processador Dual Core, placa de
vídeo PCI Express de última geração, HD SATA com farta capacidade de armazenamento,
etc) uma fonte ATX 2.0 será a melhor escolha (é o indicado se você não quiser ter
problemas).
Então, analise minuciosamente essa questão. Reaproveitar uma fonte ATX 1.0 em um
computador de configuração avançada é um forte indício de problemas. Use uma ATX
2.0 e instale todos os conectores extras (ATX12V e o auxiliar de seios fios).
Como já foi dito, o ATX 2.0 é um tipo de fonte ideal para computadores de médio ou alto
desempenho. A forma de instalação é a mesma já demonstrada no tópico anterior, por
isso, não é necessário repetir os procedimentos aqui.
O conector ATX 2.0 possui 24 pinos. Veja a pinagem na figura 04.20. Observe que ela
possui quatros pinos à mais: +12V, +3,3V, + 5V e Terra.
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Um detalhe técnico importante: é possível instalar uma fonte ATX 2.0 (24 pinos) em uma
placa-mãe que contém um conector de 20 pinos? Sim. Basta deixar os últimos quatros
pinos do conector proveniente da fonte “sobrando”.
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Figura 04.21: fonte ATX 2.0 instalada em placa-mãe que contém um conector de 20
pinos.
Pensando nesse tipo de instalação, é comum encontrar, inclusive, algumas fontes que
possuem os quatro últimos pinos removíveis. Dessa forma, basta removê-los e instalar a
fonte normalmente. Mas, se sua fonte não possui os últimos quatros pinos removíveis,
pode instalá-la de assim mesmo, bastando deixar os últimos quatro “sobrando”, como já
foi dito.
Figura 04.22: fonte ATX 2.0 com os quatro últimos pinos removíveis.
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FONTES BTX
Apesar do foco deste livro não ser o form factor BTX, é interessante abrir um parênteses
para diferenciar uma fonte BTX de uma ATX 2.0.
Tanto a fonte BTX quanto a ATX 2.0 possui conector de alimentação da placa-mãe de
24 pinos. Isso pode causar uma certa confusão, pois, se trataria da mesma fonte? Seria o
mesmo padrão de pinagem? Será que posso instalar uma fonte BTX em uma placa-mãe
ATX?
Saiba que fontes BTXs foram feitas para placas-mãe BTX e não ATX. E existe diferenças
na pinagem. Observe a figura 04.23.
Por isso, use fontes BTX em computadores BTX e fontes ATX em computadores ATX.
CONECTORES
Até este ponto do livro já abordamos o conector de alimentação da placa-mãe ATX 1.0
e 2.0 e até BTX. Nos tópicos que se seguem veremos os demais conectores, que são os
conectores extras e os conectores usados para alimentar dos dispositivos, tais como HDs,
drives ópticos e de disquetes.
MOLEX
Esse é um conector antigo, e resolvi colocar ele neste livro para atender aqueles que fazem
manutenção em computadores e/ou irão lidar com computadores mais ultrapassados por
algum motivo (nem que seja simplesmente instalar uma placa de rede por exemplo). Na
verdade, sempre que eu introduzi neste livro alguma tecnologia mais ultrapassada um
dos motivos é esse que acabei de citar. Já falei isso em outros pontos do livro inclusive.
Pode até parecer repetitivo, mas, tenho que lembrar isso sempre para que não haja mal
entendido.
Esse é um dos maiores conectores usados para alimentar dispositivos. Ele é muito usado
para alimentar HDs e drives ópticos do padrão antigo IDE e dispositivos SATA (em alguns
casos). Possui quatro pinos, que fornecem +12V, + 5V e terra.
Possui um formato especial, que ajuda a impedir uma instalação errônea no dispositivo
a ser alimentado eletricamente. O dispositivo a ser alimentado, por sua vez, possui um
conector correspondente, onde é encaixado o conector molex, que só pode ser conectado
em uma posição.
Mas muita atenção: se for feita uma demasiada força, pode acontecer do encaixe ser feito
mesmo com o conector estando posicionado invertido no dispositivo. E se o computador
for ligado com esse dispositivo dessa forma, ele fatalmente queimará.
Pra instalá-lo, basta verificar o seu formato, que deve coincidir com o conector no
dispositivo. Faça uma pequena força para que o encaixe seja feito. Se sentir resistência,
cuidado: verifique se ele está na posição correta e tente novamente.
Para facilitar, alguns dispositivos trazem a ordem da pinagem, identificando cada fio. Isso
é feito, geralmente, identificando a voltagem de cada fio.
Anteriormente foi dito que o conector molex também pode ser usado para alimentar
dispositivos SATA. Mas, os dispositivos SATA não possuem um conector próprio? Sim,
eles possuem. Porém, em fontes ATX 2.0 que foram fabricadas antes da entrada definitiva
do SATA no mercado não possuem um conector SATA. Quando isso ocorre, é usado um
adaptador modex para SATA. Veja figura 04.27.
BERG
Outro conector antigo. Esse é o conector usado para alimentar os antigos drives de
disquetes de 3 ½. É um conector pequeno de quatro fios.
Possui uma guia de encaixe que permite a instalação em somente uma posição. Mas,
sempre verifique se ele está sendo encaixado na posição correta. Se invertê-lo, irá queimar
o drive de disquetes.
ATX12V
Esse é o auxiliar de quatros fios. Possui também uma versão de oito fios. Esse auxiliar está
presente em fontes ATX 2.0 e ATX 2.2 por exemplo. Ambos (o de quatro ou o de oito fios)
só fornecem à placa-mãe tensões de 12V e terra.
O conector ATX12 tem a função de fornecer energia elétrica extra à placa-mãe. Essa
energia extra é usada por processadores de alto desempenho.
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Na placa-mãe haverá um conector apropriado, onde o ATX12V deve ser conectado. Ele
pode ser identificado (através de serigrafia, na própria placa-mãe) por ATX12V (ou algo
tipo ATX12V1) ou outra nomenclatura. Verifique o manual da placa-mãe.
E se sua fonte por acaso não possuir o ATX12V, porém, a placa-mãe possui esse conector,
posso utilizar essa fonte? Sim, bastando deixar o conector ATX12V na placa-mãe vazio.
Mas, lembre-se: se você usar um processador de alto desempenho, o ideal é utilizar uma
fonte ATX2.0 e ligar corretamente o conector ATX12V.
Como já foi mencionado neste capítulo, existem modelos de fontes que não possuem o
tradicional microventilador (ventoinha) traseiro.
Mas, e quando a fonte não possui esse microventilador? Ao invés disso, ela possui um
microventilado em um de seus lados maiores (ver figura 04.33).
Esse lado da fonte (mostrado na figura 04.33) é a parte inferior. Isso quer dizer que ao
instalar a fonte, ele deve ficar voltado para baixo. Consulte o manual de sua fonte.
Isso quer dizer que a fonte irá “soprar” ar quente para dentro do gabinete. Por isso, é
imprescindível instalar um microventilador de chassi na parte mais alta do gabinete,
“soprando” ar para fora.
Fazendo assim, o ar quente que sai da fonte será imediatamente expulso para fora do
gabinete.
Um técnico, principalmente um técnico montador (ou seja, que lida com montagem de
servidores e computadores cliente com muita freqüência) irá, sem sombra de dúvida,
precisar montar computadores que terão uma placa de rede. Por isso é importante
conhecê-la, saber para que ela serve, o que ela faz, etc.
Na parte traseira de uma placa de rede típica encontraremos um conector RJ-45 fêmea
(que pode ser chamado por Jack RJ-45) e dois LEDs:
NOTA
Algumas placas contém somente um LED indicado de atividade, indicado
por Activity ou LINK/ACT.
Grande parte dos micros atuais possuem placas-mãe com interface de rede onboard.
Nesse caso não é necessário adquirir uma placa de rede a parte (a não ser que a interface
onboard esteja queimada ou a rede a ser montada for utilizar placas de redes Gigabit
Ethernet, só para citar como exemplo)
Procolo são as “regras” que dois computadores devem usar para se comunicar em rede
ou pela internet. Ele defini como os dados serão enviados, se serão divididos em pacotes
(e o tamanho desses pacotes), tratamento dos dados para o correto envio pelo meio
de transmissão, checagem ao receber dados, etc. Entre os vários tipos de protocolos
existentes, citamos: o TCP/IP (protocolo mais usado em redes de computadores e na
internet), NetBIOS/NetBEUI , SPX/IPX (utilizado pela rede Netware da Novell), etc.
• 10 Mbits/s Ethernet: opera com taxas de 10 Mbits/s. Esse padrão foi substituído
pelo Fast Ethernet. Foi muito usado na época em que as redes utilizavam cabos coaxiais,
muito embora existam placas de redes 10 Mbits/s Ethernet para redes que utilizem cabo
do tipo par trançado;
• Fast Ethernet: esse é o padrão usados nas redes LANs atuais. Ao comprar uma
placa de rede desse padrão você poderá ver a descrição Ethernet 10/100, o que quer
dizer que ela pode se comunicar com redes que operem com taxas de 10 Mbits/s ou 100
Mbits/s. Tudo funciona assim: se um micro com placa de rede Ethernet 10/100 tentar se
comunicar com um micro que tenha placa de rede 10 Mbits/s Ethernet, a comunicação
ocorrerá normalmente, porém, com taxa de transferência reduzida (10 Mbits/s);
• Gigabit Ethernet: esse padrão opera com taxas bem velozes, que é de 1000 Mbits/s.
Redes que utilizem esse padrão ainda não são comuns. Redes que utilizem esse padrão
são definidas como redes de alta velocidade. Segunda normas técnicas, deve-se empregar
esse padrão somente com o uso de switch, muito embora seja possível usar-se hubs. Esse
padrão suporta transmitir dados em modo Half-duplex ou Full-duplex;
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A tecnologia Ethernet foi padronizada pelo IEEE como 802.3. IEEE (pronuncia-se I-3-E) é
a abreviatura de Institute of Electrical and Electronics Engineers (Instituto de Engenharia
Elétrica e Eletrônica). É uma organização que desenvolvem padrões para a indústria de
computadores e eletro-eletrônicos.
Figura 05.2: uma placa de rede contendo ambos os conectores: para cabo coaxial e cabo
UTP.
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Redes locais sem fio são chamadas por Wi-Fi (que é a abreviatura de Wireless Fidelity) e
seguem o padrão IEEE 802.11. A placa de rede Wi-Fi PCI pode ser instalada no micro (em
um slot PCI) a fim de se montar uma rede sem fio. Ela possui uma antena, geralmente
dobrável instalada em sua parte traseira.
• IEEE 802.11a: Padrão Wi-Fi para taxa máxima de 54Mbits/s e freqüência de 5Ghz;
• IEEE 802.11b: Padrão Wi-Fi para taxa máxima de 11Mbits/s e freqüência de 2,4
Ghz;
• IEEE 802.11g: Padrão Wi-Fi para taxa máxima de 54Mbits/s e freqüência de 2,4
Ghz;
Para montar uma rede Wi-Fi, não necessariamente precisamos instalar uma placa PCI,
pois, existem também dispositivos USB, só para cita como exemplo, que também podem
ser usados.
Em curso de que ministro muitos alunos fazem perguntas sobre o uso de placas de rede.
Entre elas, uma que julgo ser muito importante é:
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Para ter acesso a internet (discada ou ADSL) preciso de uma placa de rede também?
ou a placa de rede somente é necessária quando precisamos interligar dois ou mais
computadores em rede (rede local)?
Para usar a Internet discada não é necessário a placa de rede. Basta um MODEM comum
ligado a linha telefônica.
A placa de rede é necessária para ligar micros em redes, seja ligação micro-a-micro, ou
em uma rede maior.
Tudo se inicia pela instalação física. Para isso deveremos abrir o gabinete. Para essa tarefa,
use uma chave Phillips e solte os parafusos que prendem a tampa do gabinete (ficam na
parte traseira).
Faça isso com o microcomputador desligado, sempre. Retire a tampa e coloque o gabinete
deitado sobre a mesa, para que a placa-mãe fique em paralelo com a mesa e facilite a
instalação da nova placa.
NOTA
Se o computador for ATX, retire a tampa da esquerda (para gabinetes do
tipo torre, olhando-o de frente). Caso seja BTX retire a tampa da direita (para
gabinetes do tipo torre, olhando-o de frente).
As placas de rede são instaladas em um slot PCI, que é um slot branco, que fica à esquerda
do slot AGP ou PCI Express.
O barramento PCI Express está sendo mundialmente adotado e irá, inclusive, substituir
o barramento PCI. Mas, até o momento em que escrevemos este livro o PCI é o padrão
largamente usado por placas de redes.
Localize um slot PCI vago e retire uma chapa metálica traseira. A chapa metálica traseira
a que nos referimos é aquela onde irá ficar a parte traseira da placa de rede, a parte que
contém o conector RJ-45 fêmea, onde se conecta o cabo de rede.
Você deve retirar uma para que a placa de rede se encaixe no slot, ficando o seu conector
RJ-45 fêmea disponível na traseira do gabinete.
Feito isso, “espete” a placa de rede no slot PCI, de tal forma que ela fique perfeitamente
encaixada. Finalize a instalação usando um parafuso sextavado rosca grossa para prendê-
la ao gabinete.
INSTALAÇÃO EM NOTEBOOKS
A começar pelo simples fato de que a arquitetura das carcaças dos notebooks não são
padronizadas. Cada fabricante constrói seus notebooks utilizando seus próprios modelos
de carcaças e o resultado disso é que existem diferenças gritantes no modo de abrir (a
carcaça) diferentes marcas de notebooks.
Alguns possuem um sistema que facilitam o acesso às memórias, HD, drives ópticos, etc.
Outros nem tanto.
Muitos são cheios de verdadeiros compartimentos secretos, travas, entre tantos outras
dificuldades que podem fazer um iniciante em hardware de notebooks “tremer na base”.
Devido a tudo isso, é preciso tomar muito cuidado ao tentar abrir um notebook para
instalar uma placa de rede.
Além disso, notebooks utilizam hardware próprio. Não instalamos em um notebook uma
placa de rede PCI para microcomputadores.
Os hardwares dos notebooks são em tamanhos mais compactos, reduzidos, feitos para
caberem em espaços muito pequenos.
Uma boa alternativa, que evitar ter que abrir o notebook, é usar uma interface de rede
PCMCIA ou até mesmo uma interface de rede USB.
Nesse último caso, a interface de rede pose ser ligada, através de um conector contendo
uma porta RJ-45, em uma porta USB. Após os drivers serem instalados, você poderá
utilizar a rede normalmente.
No caso das interfaces que estão em uma placa específica, podem ser chamadas de
interfaces (interface de rede) ou por placas (placa de rede) que o efeito será o mesmo.
A não ser que essa interface de rede onboard estiver apresentando algum tipo de problema
(ou venha a apresentar depois da rede já montada), estiver queimada, etc.
Integrar interfaces na placa-mãe já é uma prática comum a muitos anos. Mesmo que você
compre uma placa-mãe que não possua vídeo, som, rede e Fax/Modem integrados, ela (a
placa-mãe) ainda terá diversas outras interfaces integradas: IDE e/ou SATA, PS/2, serial e
paralela (essas duas já estão caindo em desuso), USB, entre outras.
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ENDEREÇOS MAC
O endereço MAC (do inglês Media Access Control) é o endereço físico de um computador,
ou melhor dizendo, da interface de rede.
O mesmo fica gravado na ROM da placa de rede e não pode ser alterado. É um endereço
de 48 bits (6 bytes), formado por números hexadecimais. Toda placa de rede (seja para
rede cabeada ou sem fio) terá um número hexadecimal, que vem impresso na própria
placa (geralmente em uma adesivo de papel), que é o endereço MAC. Exemplo de um
endereço MAC: 00-0F-2E-50-97-5E.
NOTA
Apenas para recordar: os
numéros hexadecimais (base 16)
são formados utilizando os seguintes
caracteres: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B,
C, D, E, e F.
Esses endereços MAC são de suma importância, pois, através dele um administrador
pode identificar cada máquina que esteja conectada em uma rede (sem fio ou não). Um
grande exemplo é o uso de Internet wireless. Os administradores podem identificar cada
cliente que esteja conectado somente pelo endereço MAC (cada cliente que se conectar
terá seu endereço MAC registrado em um painel administrativo), sendo possível bloquear
e/ou desbloquear o acesso desse cliente (ou melhor, desse micro) à rede. Cada placa de
rede tem um endereço MAC único, ou seja, não existe duas placas de rede com endereços
MAC iguais. Os três primeiros bytes (que estão representados em hexadecimais) são
destinados à identificação do fabricante e o três demais são fornecidos pelo fabricante.
Na tabela a seguir temos uma lista de alguns fabricantes:
O modem todos já sabemos o que é para quê serve. Ele foi desenvolvido para permitir a
comunicação entre computadores a longa distância.
Um fato importante a saber é que com a popularização da Internet banda larga, os antigos
modem para Internet discada (modems básicos) perderam terreno.
NOTA
A maioria absoluta dos modems atuais incorporam recursos para permitir
enviar e receber fax do micro. Por isso os modems podem ser chamados
também por Fax modems.
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A taxa de transferência no modems é medida em bps (bits por segundo), que trata-se da
quantidade de variações que podem ocorrer por segundo, ou seja, a quantidade de bits
que podem ser transmitidos por segundo. Um modem 56 k é um modem com taxa de
56Kbps (o mesmo que 56000 bps).
Já a medida dos elementos analógicos por segundo de um modem, é medido em baud rate,
que é a medida do número de mudanças de sinais. Baud não é o mesmo que bps, uma vez
que um grupo de bits podem ser usados para representar um elemento analógico.
MODEMS 56KBPS
Além disso, é preciso entender que para se conectar será necessário usar um provedor de
acesso à Internet. Alguns provedores de acesso à Internet são particulares, ou seja, para
usá-lo você terá que pagar pelo serviço.
Mas você terá que pagar o pulso telefônico. Dessa forma, o gasto para se conectar com a
Internet é com o provedor de acesso (a não ser que você utilize um que seja gratuito) e
com os pulsos telefônicos.
• Hard Modem: Ele é encontrado em versão interna (figura 06.1) e externa (figura
06.3). Esse tipo faz todo o trabalha ao qual ele foi feito, ou seja, realiza os processos de
modulação/demodulação, compressão de dados, controle de fluxo, correção de erros, etc.
Ele deixa o processador mais “folgado” para realizar outras tarefas, uma vez que faz todo
o seu trabalho sozinho;
Os Modem externo são ligados ao micro utilizando uma das portas USB por exemplo. Em
sua parte traseira terá dois conectores RJ-11, onde, um é usado para ligar o telefone (para
ser usado normalmente) e o outro é ligado na linha telefônica.
MODEM VOICE
Um Modem voice trata-se de um modem com secretária eletrônica. Como a palavra voice
significa voz, é comum haver uma confusão na interpretação do que se trata esse tipo
de modem. Alguns chegam a pensar que ele é um modem que permite ao usuário se
comunicar através da interne com voz, o que não é verdade. Vale lembrar que para esse
fim, um modem comum mais um software apropriado já basta. Em alguns casos é possível
enviar voz e imagem (webcam), desde que se tenha uma webcam instalada no micro.
Dessa forma, Modem voice é um modem com secretária eletrônica, e não um modem
especial para se comunicar através da Internet com voz.
PADRÕES
São dois os padrões principais para modems analógicos: V.90 e V.92. Esses números
referem-se aos padrões definidos pela ITU (International Telecommunications Union),
que é uma organização abrangente da ONU (Organização das Nações Unidas) que
desenvolve e padroniza as telecomunicações no mundo todo, englobando também o
CCITT (Comite Consultatif Internationale de Telephonie et de Telegraphie), entre outras
organizações relacionadas.
Desde o primeiro padrão, surgiram vários outros mais evoluídos e com desempenho
melhor. Vejamos na tabela a seguir esses padrões e a taxa de transferência máxima de
cada um.
V.90 56000
V.92 56000
NOTA
Para saber mais: a palavra bis que vem logo após o número indica que o
padrão original ITU ou CCITT foi modificado e agora contém uma alternativa
ou uma extensão do padrão inicial.
NOTA
Para saber mais: se você usa um modem que suporta o padrão V.90 e está
pensando em fazer um upgrade para um modem que suporte o padrão V.92
(para ter uma taxa de upload maior), verifique antes se o seu provedor de acesso
à internet suporte tal padrão, ou seja, o seu provedor também deve usar um modem
que suporte o padrão V.92.
O que vem a ser banda larga? Para você entender realmente o que isso significa, lembre-se
que dissemos anteriormente que com a conexão básica a taxa de transferência máxima
alcançada é de 56 Kbps. Vamos chamá-la de conexão lenta. Dessa forma, podemos definir
a banda larga como conexão rápida, ou ainda, Internet rápida.
O diferencial da banda larga é que, a via ADSL por exemplo, permite muito mais agilidade
e estabilidade de conexão, conexão permanente durante 24 horas por dia, 7 dias por
semana, sem nenhum cisto adicional na conta telefônica, e, a linha telefônica não fica
ocupada enquanto você está conectado. Você nem precisa desconectar se quiser.
Existem vários tipos e conexão banda larga, entre elas a via ISDN, a via ADSL, a via cabo
(cable modem) ou a via rádio.
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ISDN
A grande vantagem é que são duas coisas independentes: você pode navegar na Internet
usando um canal e usar o outro para falar ao telefone, ou, usar os dois para navegar na
Internet (dessa forma será mais rápido), ou ainda, usar os dois para falar ao telefone de
forma independente.
ADSL
Esse tipo de conexão é oferecida pelas operadores de telefonia e recebem nomes diferentes:
Velox da Oi , Speedy da Vivo, Turbo do Brasil Telecom, etc.
A conexão é feita pela linha telefônica, mas pode ficar conectado 24 horas por dia e 7 dias
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por semana sem se preocupar com a conta telefônica, pois, não é cobrado nada a mais
pelo serviço. Além disso, a linha fica desocupada para falar ao telefone, mesmo se estiver
navegando na Internet.
Como se é de observar pelo nome, essa tecnologia trabalha com transferência assimétrica,
o que quer dizer que não há simetria no tamanho das taxas de download e upload.
• SDSL: significa symetric DSL. Como o nome sugere, também trabalha com
transmissão simétrica;
Para usar o ADSL é instalado ao micro um modem ADSL, que geralmente é ligado na placa
de rede, e divisores de potência e filtros (são colocados na residência do usuário e na
Estação telefônica) para permitirem a separação do sinal de voz da chamada telefônica do
tráfego de dados via ADSL. O modem pode ser instalado também em um hub, montando
assim uma rede local.
CABLE MODEM
A conexão à Internet banda larga via a cabo, que pode ser chamado também por cable
modem, permite atingir velocidades acima de 256Kbps. Este tipo também não pagamos
pulso e podemos ficar 24 horas conectado. Para tê-lo em casa é necessário que a cidade
seja cabeada, caso contrário o serviço não estará disponível.
RÁDIO FREQÜÊNCIA
O acesso via radio freqüência também é muito usado, principalmente em cidades que
não oferecem o serviço ADSL. A vantagem é que neste tipo não usa telefone, afinal ele
usa ondas de rádio, o que permite conexão banda larga, 24 horas sem pagar nada a mais
por isso.
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Tudo funciona assim: é instalado na casa do assinante uma placa Wireless (PCI) e uma
antena. A antena do cliente deve “enxergar” a antena do provedor, sendo que as taxas
podem chegar até aos 11Mbps, dependendo da localização.
No PC do cliente pode ser instalado um programa que mostra o nível de sinal captado entre
antena do cliente e antena do provedor. Esse nível de sinal é mostrado em porcentagem
e/ou da seguinte forma: ruim, bom ou excelente. Geralmente um nível de sinal em torno
de 34% já é o suficiente para se conectar.
VIA SATÉLITE
Esse é um tipo de conexão banda larga onde os micros clientes se comunicam diretamente
com satélites, que por sua vez faz comunicação com o servidor (ou outros satélites).
Esse tipo de conexão é ideal para lugares onde não há Internet ASDL e nem rádio
freqüência, tais com área rurais. Os preços cobrados para usufruir desse tipo de conexão
é maior, por isso, ela é mais indicada para empresas.
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A INSTALAÇÃO DO MODEM
A instalação do modem, seja ele um hard modem ou soft modem, consiste em alguns
poucos passos:
1. Com o micro desligado, espeta se a placa no slot PCI (para modems PCI), AMR,
CNR ou ACR e liga-se o PC;
INTERNET
Nos tópicos seguintes há uma abordagem sobre Internet, suas definições e serviços que
ela tem à oferecer.
DEFINIÇÃO
A Internet é um conjunto de redes interligadas entre si. Essas redes estão espalhadas por
todo o mundo. Em algumas publicações a Internet é classificada erroneamente como uma
única rede. Essa definição não é correta.
Para que seja possível transferir todo tipo de informação pela Internet é usado um
protocolo, que é um conjunto de regras que os computadores devem usar para que seja
possível haver uma “conversação” entre eles.
Dessa forma, protocolo é uma “linguagem” que permite a comunicação entre dispositivos
em uma rede, ou seja, são as regras que dois dispositivos devem seguir durante a troca de
mensagens. Obviamente, os protocolos são usados além de uma rede, sendo necessários
também para haver comunicação entre computadores pela Internet. São graças a essas
regras que os dados são encaminhados corretamente pelos cabos e chegam ao destino
correto.
Existem vários tipos de protocolos. Um deles é o TCP/IP, protocolo mais usado em redes
de computadores e na internet.
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O início
A história começa com os militares. Sim, a rede foi criada com fins militares, bem no
auge da guerra fria, no final da década de 1950. Mas qual a necessidade de criar alguma
coisa desse tipo no meio da guerra? Simples: eles queriam um sistema de controle e
comando capaz de sobreviver ao horror da guerra nuclear. Isso porque naquela época eles
usavam a rede de telefonia pública, que era vulnerável. Poderia ser derrubada facilmente.
Então o que eles precisavam eram exatamente de um sistema que mesmo tendo alguns
pontos atingidos (destruídos) a comunicação não seria cortada. Foi ai que, através do
Estados Unidos, foi desenvolvido um sistema de redes de computadores interligando as
bases militares que permitia a continuidade da comunicação, mesmo que parte da rede
caísse.
Saindo da guerra, indo agora para meados de 1969, graças a um projeto da agência
norte-americana chamada por ARPA (Advance Research and Projects Agency), iniciou-
se a interligação de quatro universidades americanas com o objetivo de estabelecer
comunicação entres seus departamentos de pesquisa. Essa rede ficou conhecida por
Arpanet.
Graças a essa rede, muita pesquisa foi realiza e foi ai que surgiu o conjunto de protocolos
chamados por TCP/IP, o mais utilizado pela Internet até os dias de hoje.
Mas somente mais tarde, em 1993, é que a Internet passou a ser usada por diversos setores
não-acadêmicos, sendo explorada comercialmente a daí surgiram diversos serviços.
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A Internet no Brasil
A Internet começou a dar os seus primeiros passos no Brasil em meados de 1987, através
da comunidade acadêmica de São Paulo (Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado de São Paulo) e do Rio de Janeiro (UFRJ e LCC – Laboratório Nacional de
Computação Científica). Essas entidades se conectaram a redes internacionais. Mas nessa
época ainda não havia um backbone nacional (Espinha dorsal de uma rede, geralmente
uma infra-estrutura de alta velocidade que interliga várias redes.).
Aqui no Brasil, foi a RNP (Rede Nacional de Pesquisa) que criou o primeiro backbone da
Internet, à princípio para atender entidades acadêmicas que queriam se conectar à rede.
A RNP surgiu em setembro de 1989, com objetivos de construir uma rede de Internet com
âmbito acadêmico. Ela também tinha o objetivo de disseminar o uso da Internet no Brasil.
Mais tarde, em 1995, teve início a abertura da Internet comercial no país. É neste período
que a RNP passou por uma redefinição de seu papel, estendendo seus serviços de acesso
a todos os setores da sociedade. Ainda nesse período a Embratel lança o serviço definitivo
de acesso a Internet.
É possível encontrar todo tipo de sites disponíveis na web (um dos serviços oferecidos
pela Internet), os e-mails (outro serviço) permitem o envio de mensagens (substituindo,
em parte, os serviços dos correios convencionais) textos e imagens (além de permitir
anexar qualquer arquivo digital) para qualquer pessoa em qualquer parte do mundo em
questão de minutos, além de vários outros serviços disponíveis.
SERVIÇOS DA INTERNET
A primeira coisa que devemos entender é que web e Internet não é a mesma coisa! A web
é um dos serviços disponíveis na Internet. Dizer que web e Internet é a mesma coisa é
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Mas aí vem a pergunta: se a web é um dos serviços disponíveis na Internet, quais são
os outros? Existe outros? É claro que sim. O problema é que estamos tão acostumados a
usar a web (navegar em websites) que parece ser tudo uma coisa só. Não distinguimos os
vários serviços que usamos.
Para um usuário comum, o importante é que tudo funcione. Para ele tudo é Internet.
Mas a Internet, essa imensa estrutura de redes interligadas umas as outras, oferece vários
serviços bem distintos. A seguir veremos alguns deles.
Sem dúvida alguma, esse é um dos serviços mais utilizados na Internet. A www reuni
interface gráfica usando recursos de multimídia e hipertexto. A fórmula perfeita que deu
ao www esse sucesso todo: a união de hipertexto com multimídia.
O hipertexto permite os saltos de um assunto para outro ou de uma página para a outra
através de hiperlinks (links). Multimídia é combinação de gráficos, som, animação e
vídeo. Hipermídia é a união de hipertextos com multimídias.
Todos os sites que visitamos todos os dias (ou quase todos os dias, para alguns), cheios de
recursos tais como imagens, botões, links, sons e vídeos são dessa forma graças ao www.
A exibição dessas páginas é feita graças a um programa especial para “navegar” na web,
chamados, portanto, de navegador ou de browsers. São eles que “montam” a página na
tela do monitor, de acordo com que elas foram “programadas”. Um navegador muito
utilizado é o Internet Explorer.
Atualmente existe uma vasta gama de navegadores para a web, onde citamos:
• Opera: www.opera.com
• Safari: www.apple.com/safari/
Eis outro serviço disponível na web e que todos já sabemos o que é e conhecemos. Apesar
de ser muito básico, vamos às explicações. O correio eletrônico (e-mail = eletronic mail),
como já sabemos, é utilizado para enviar mensagens de texto e imagens, além de permitir
o envio de qualquer tipo de dado anexado.
Podemos utilizar “webmails”, ou seja, acessamos uma página web para escrever, enviar e
ler e-mails. Essa página é configurada para acessar o servidor de e-mails da empresa que
te oferece esse serviço. Por exemplo: quando criamos um e-mail (uma conta) no Yahoo
(www.yahoo.com.br) ou no Gmail (www.gmail.com), todos as mensagens que recebemos
são armazenadas em seus servidores de e-mail. Os nossos dados pessoais, login e senha
também ficam armazenados no servidor.
NOTA
Webmail é um interface da World Wide Web que permite ao usuário ler e
escrever e-mail usando o seu navegador.
Uma outra forma de usar esse serviço é instalando um software especial em nosso micro.
Um muito conhecido é o Outlook da Microsoft. Programas como ele se conecta diretamente
no servidor de e-mail e faz o download de todas as mensagens para o nosso micro, onde
poderemos lê-las com mais calma. Podemos também enviar mensagens a partir de nosso
micro, estando o programa configurado corretamente e conectado à Internet.
Eudora: www.eudora.com
Alguns “webmails” são bem simples, não tendo a opção de formatar o texto e nem inserir
imagens no corpo da mensagem, muito embora possamos inserir anexos. Outros são mais
completos, permitindo uma vasta gama de formatação tais como colocar cor diferente no
texto, escolher fonte, tamanho da fonte, negrito, itálico, etc.
Esse serviço já é usado por milhares de pessoas ao redor do mundo, substituindo-o pelas
cartas convencionais.
Escrever uma carta no papel e enviar pelos correios pode demorar algo em torno de
três dias (ou mais) para chegar ao seu destino. Além de ter que pagar (por peso, diga-
se de passagem) por cada carta enviada. Esse tipo de comunicação é lenta. Quando o
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destinatário recebê-la, ele terá que lê-la e, se for o caso, irá respondê-la. Veja quanto
tempo a pessoas irá levar para receber a resposta: tempo de envio pelos correios + tempo
que o destinatário gastará para ler + tempo que o destinatário irá levar para ir ao correios
colocar a carta + tempo que os correios irá levar para mandar a carta com a resposta.
É claro que muita gente ainda usa essa forma de comunicação por vários motivos. O
principal deles é o fato de não terem acesso à Internet.
• Gmail: www.gmail.com
• IG: www.ig.com.br
• Yahoo: www.yahoo.com.br
Através do chat (bate-papo) é possível conversar com pessoas de qualquer parte do mundo
em tempo real.
Para isso ser possível é necessário instalar um programa próprio no micro. A conversa
pode ser entre apenas duas pessoas ou em grupo.
• ICQ: www.icq.com;
• MSN: www.br.msn.com.
Mas há também programas que permitem o uso de webcam, podendo, dessa forma, haver
comunicação com áudio e vídeo (videoconferência).
Na Internet há websites com um espaço onde pessoas podem se encontrar para conversar
(salas de bate-papo). As conversas (na maioria das vezes em modo texto) podem ser em
grupo ou apenas entre duas pessoas.
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• Terra: www.chat.terra.com.br/chat/
• UAI: www.uai.com.br/chat/
• UOL: www.batepapo.uol.com.br/
FTP
FTP significa File Transfer Protocol. É um serviço utilizado para transferir arquivos
entre computadores ligados à Internet. Quando construímos uma página para a web, por
exemplo, para que todos possam acesso a esse conteúdo é necessário enviar os arquivos
que estão em nosso computador (da página web que construímos) para o computador que
hospeda a página (o servidor de hospedagem de páginas web).
TERMOS E SIGLAS
Muitos termos e siglas fazem parte do dia-a-dia de um usuário de Internet. Muitas vezes
ele sequer sabe o significado deles.
Por exemplo: o que significa URL? E http? Veremos a seguir o que vem a ser algumas
dessas palavrinhas.
HTTP
Não existe usuário de websites que nunca viu essa sigla. Ela está nos endereços do site.
Por exemplo: http://www.hardwareprofissional.com. Mas, alguma vez já se perguntou o
que significa isso?
HTTP é a sigla que vem das palavras inglesas Hypertext Transfer Protocol (Protocolo de
transferência de hipertexto). É um protocolo (Norma que trata da transferência de dados)
utilizado para transferência de dados na www.
É esse protocolo que permite a comunicação do browser do usuário com o servidor. Ele
é que permite a transferência de arquivos na www, além de garantir que tudo funcione.
URL
Podemos fazer uma analogia de uma URL com os endereços das casas. Quando precisamos
ir a uma casa de um parente, devemos saber exatamente onde ele mora (o seu endereço
físico): o Estado e Cidade, o bairro, o nome da rua e o número da casa. Com essas
informações podemos chegar exatamente à casa certa.
Uma URL tem o mesmo objetivo: nos permite encontrar algo na Internet. Ela nos mostra
o endereço exato do que procuramos.
Podemos dizer que a URL é o endereço virtual onde se encontra, exatamente, uma
determina informação ou serviço.
http://www.google.com.br
Onde temos:
br = pais de origem
Internauta
É uma gíria usada para designar os usuários da Internet. Inter vem de Internet. Nauta veio
de “cosmonauta”, termo usado na Rússia para se referenciar a astronautas.
Observe que com o uso de “inter” essa palavra designa o usuário de qualquer serviço que
a Internet disponibiliza.
Webnauta
Uma outra gíria utilizada para designar os usuários de websites, aqueles que ficam
“viajando” pela web.
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IP Address
Esse número IP é formado por 4 bytes, que em decimal vão de 0 a 255. O formato de um
número IP é xx.yy.bb.aa. Exemplo: 200.241.125.2
DNS
DNS significa Domain Naming System, um tipo de servidor que trata da conversão de
endereços (IP) e nomes. É usado para localização de páginas na Internet.
A localização de páginas na web consiste no seguinte: quando se pede ao seu navegador para
“chamar” um determinado domínio (você digitou o endereço www...), automaticamente
ele contata o servidor DNS que estiver configurado (o do seu provedor de acesso a
internet), e este encontra o respectivo endereço IP da máquina onde se encontra a página
armazenada. Se um servidor DNS não souber a localização, ele contata outro servidor
DNS até que seja encontrado.
Junto com a senha é necessário usar um nome de usuário, que é o login (que também
pode ser chamado de user name). O mesmo pode ser um nome fictício ou o próprio nome
do usuário. É comum haver alguns sistemas onde usa-se como login o e-mail do usuário.
Firewall
Em uma rede que tem, de alguma forma, acesso à Internet, a instalação de um firewall
é imprescindível, pois, ajuda a combater possíveis tentativas de acesso não permitidos
quem vem de fora (acessos remotos – via Internet - , originados de outros computadores
externos a rede), ou seja, tentativas de invasões.
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CONFIGURAÇÃO DE DRIVERS
Você já montou todos os cabos par trançados? Estão todos crimpados e testados? Os hubs
e/ou switches já estão corretamente posicionados? Todos os computadores já estão em
seus devidos lugares?
Se você respondeu sim à todas as questões, então, já está pronto para passar para a
próxima etapa da montagem da rede, que é conectar todos os cabos nos computadores e/
ou switches, correto? Bom, isso vai depender de um detalhe: todos os computadores já
possuem uma placa de rede instalada e configurada perfeitamente?
Ah, mas todos os computadores já são comprados com uma placa (interface) de rede
instalada e configurada! Não é verdade? Não! Nem todo computador poderá possuí-la
instalada. Isso vai depender de cada caso. Exatamente por isso vou te ensinar agora, antes
de te ensinar a montar a rede propriamente dita, como configurar os drivers.
Nem todo computador vendido será conectado à uma rede. Portanto, esse componente
(placa de rede) muitas vezes é considerado um componente opcional. Se o usuário decidir
baratear o valor da compra, e não for conectar o computador a uma rede, a placa de rede
é um dos primeiros componente a se deletado, excluído da lista.
E há aquelas situações em que o usuário retirou a placa de rede do computador, seja qual
for o motivo.
Além disso, um dado computador pode ter uma placa, mas, que está desconfigurada (será
necessário reinstalar o driver – software - ), queimada ou com algum tipo de conflito.
Por isso, o trabalho de quem monta redes muitas vezes exige um pequeno conhecimento
do próprio hardware de computadores e de como fazer algumas configurações básicas de
drivers.
Isso que dizer que poderá ser necessário abrir o gabinete, “espetar” uma placa no slot
correto e configurá-la corretamente no sistema operacional.
Tudo isso deve ser feito com segurança. O pior que pode acontecer é um cliente contratar
um técnico para montar uma rede e ele (o técnico) queimar um de seus computadores.
O perfil ideal de um técnico montador de redes é aquele que domine perfeitamente todos
os processos da montagem e configuração de redes e que tenha um conhecimento sólido
e seguro no tema hardware de microcomputadores.
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O driver é um software que irá permitir que o sistema operacional use uma dada interface
de forma correta, em seu máximo desempenho. É graças a eles que o sistema operacional
irá saber com o lidar com os hardwares contidos em todo seu computador.
Se não instalarmos o driver de vídeo correto, não será possível visualizar em seu monitor
as imagens com o máximo de definição.
Se não for instalado o drive da interface de áudio, não será possível ouvir sons pelas
caixinhas de som.
Sem o driver correto, o computador não irá conseguir se comunicar em rede, pois, a
interface de rede não irá funcionar. E assim sucessivamente.
Pode ocorrer do sistema operacional já possuir o driver necessário. Ele irá reconhecer o
dispositivo que está sendo instalado (graças à tecnologia plug and play) e lhe “sugerir” a
instalação do driver nativo (que ele já tem).
Diante disso, você pode simplesmente instalar o driver nativo sugerido pelo sistema
operacional ou instalar a versão que está no CD que acompanha a interface adquirida.
O segundo ponto a saber é que cada interface possui o seu próprio driver. Não é possível
configurar uma interface de vídeo com um driver de uma interface de rede. São hardwares
totalmente diferentes!
Além disso, mesmo as interfaces do mesmo tipo, cada uma terão seus próprios drivers.
Por exemplo: interfaces de rede. Existem várias fabricantes de interfaces de rede e cada
um produz seus próprios drivers.
Dentro de uma mesmo fabricante, haverá vários modelos de um dado tipo de interface.
Cada modelo terá seu próprio driver.
Resumido: cada interface terá sua própria versão de driver que deverá ser instalado, de
acordo com o fabricante e modelo do dispositivo.
Nos tópicos que se seguem veremos, na prática, como instalar o driver de uma interface
de rede nos principais sistemas operacionais (para usuários finais) da Microsoft (até o
momento em que escrevemos este livro).
Pode-se também clicar em Avançar e, caso o Windows não encontre o driver apropriado,
ele será instalado em “outros dispositivos” no painel de controle.
Caso não tenha os drivers, sempre realize esse procedimento, pois dessa forma a
mensagem “novo hardware encontrado” não irá aparecer mais ao iniciar o micro.
Para facilitar o trabalho, estamos considerando uma instalação manual de placas Plug
and Play (encontradas atualmente), ou seja, ao iniciar o computador você deve retirar de
cena todos os assistentes que aparecerem, inserir o CD/DVD de drivers e, quando surgir a
janela de instalação automática, feche-a. Em seguida vá ao gerenciador de dispositivos e
realize as devidas configurações (instalação dos drivers).
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A forma mais segura de descobrir quais são os drivers corretos que deverão ser instalados
é conferindo no chipset da placa (Figura 07.3).
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Confira dentro do CD/DVD se não há disponível uma tabela contendo os drivers que
devem ser instalados. Procure por arquivos com nome README FILE.txt, Leiame.txt,
Path.txt, Path.htm ou outro que indique os drivers. Em alguns casos você irá encontrar
uma tabela com diversos modelos de placa-mãe e os respectivos drivers utilizados.
Localize o modelo da sua placa e em seguida os drivers.
Muitas Placas trazem na própria janela da instalação automática informações dos drivers
que devem ser instalados e/ou o caminho para se chegar até eles (veja Figura 07.4).
NOTA
Quando dizemos “caminho” estamos nos referindo à localização do
arquivo dentro de pastas e/ou subpastas (o mesmo que dizer diretório e/ou
subdiretórios) em um CD ou DVD, disquete ou disco rígido. Raiz da unidade é o
ponto inicial a partir do qual todos os caminhos se derivam em uma estrutura de
pastas e subpastas.
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Além disso o próprio sistema operacional será capaz de informar ao usuário se o driver
que ele deseja instalar é correto (atualizado) ou não (desatualizado, inferior ao que já
está instalado). Quando o driver é de uma versão inferior ao que já está instalado será
retornada a mensagem: “o assistente não encontrou uma opção melhor para o hardware
do que o software que já está instalado” (ou frase semelhante). Isso é feito de duas formas:
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Um ponto importante a saber é que, se você não tem o CD ou DVD de instalação original
de uma determina placa, mas o chip utilizado é o mesmo usado em uma outra placa, a
chance de você encontrar o driver no CD ou DVD dessa outra placa é muito grande.
Vamos a um exemplo prático: suponhamos que você tenha comprado uma placa de som
da Zoltrix de um amigo seu e ele não tinha o CD de drivers. Essa placa utiliza chips
CMI8738 e você tem uma placa-mãe que também utiliza chips CMI. Basta então você
procurar no CD ou DVD da placa-mãe se há um driver CMI8738. Se tiver os drivers pode
instalar que irá funcionar normalmente.
Quando ocorrer em casos como esse (você tem a placa e não tem o driver) o ideal é baixar
o driver através do site do fabricante. Isso evita que seja instalado um driver danificado
que estava em um CD.
GERENCIADOR DE DISPOSITIVOS
INSTALANDO UM DRIVER
Clique com o botão direito do mouse sobre “Computador” (Meu computador) e clique em
propriedades. Na janela que se abre, clique no ícone “Gerenciador de Dispositivos”. Ele
fica na esquerda da janela. O Windows pedirá sua permissão para continuar. Clique em
continuar. O gerenciador de dispositivos irá se abrir. Os dispositivos que não tiverem
com seus drivers instalados corretamente aparecerem com um sinal de interrogação.
O processo para se instalar um driver é bem simples. Vejamos, então, como configurar
driver no Windows 7.
Instalação automática:
1 – Na área de trabalho (desktop), clique com o botão direito do mouse sobre o ícone
Computador e clique em propriedades;
2 – Caso o ícone Computador não esteja disponível na área de trabalho, você pode acessá-
lo através do menu Iniciar. Também é possível torná-lo disponível na área de trabalho. Para
isso: vá ao menu Iniciar e clique com o botão direito do mouse sobre o ícone Computador
e, em seguida, clique em Mostrar na área de trabalho;
5 – A interface de rede estará listada em Adaptadores de rede. Se ela não estiver listada
nessa parte, verifique logo abaixo em Outros dispositivos (e caso ela esteja lista aqui, é
porque o driver não foi instalado) .
1 – Veremos agora como instalar drivers manualmente, não importa se seja de uma
interface de rede, de vídeo, de som, etc;
2 – Todas as interfaces cujos drivers não foram instalados estarão listadas em Outros
dispositivos;
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Figura 07.12: interfaces que ainda não foram configuradas ficam listadas aqui.
3 – Uma vez com os drivers (se for em CD, coloque o CD no leitor de CD) em “mãos”,
clique com o botão direito do mouse sobre o dispositivo que deseja instalar o driver e
clique em Atualizar driver;
4 – Irá abrir uma janela com a seguinte pergunta: “Como deseja pesquisar o software de
driver?” Clique em Procurar software de driver no computador;
5 - Irá abrir a janela Procurar software de driver em seu computador. Clique no botão
Procurar, e, os passos seguintes são exatamente os mesmos já descritos anteriormente,
no tópico “No Windows Vista”. Por isso, não iremos repeti-los aqui. Em caso de dúvidas,
consulte o tópico anterior.
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Figura 07.15: clique no botão Procurar. Os demais passos são os mesmos explicados no
tópico anterior (sobre o Windows Vista).
CONFLITOS DE DRIVERS
Observe na Figura 07.16 duas situações comuns: driver não atualizado e driver em
conflito.
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Todo o processo de atualização já mostramos passo a passo como fazer. Mas e um driver
em conflito? A melhor forma de resolver isso é instalando um driver atualizado para o
dispositivo.
Visite o site do fabricante e faça um download de uma versão recente. Outra forma é
simplesmente excluir o dispositivo no gerenciador (veja Figura 07.17) e reiniciar o
computador. Ao reiniciar, o driver será reinstalado automaticamente. Caso o conflito
persista, instale uma versão atualizada.
Caso você esteja iniciando seus estudo em rede agora (você é um iniciante) talvez ainda
não montou nenhum rede.
Por outro lado, caso tenha alguma experiência anterior (e esteja lendo este capítulo apenas
para fazer uma revisão), talvez já esteja montando uma rede e/ou já até montou alguma
rede. E, sendo assim, seria interessante observar o seguinte:
Montou e testou todos os cabos? Instalou todas as interfaces de rede nos microcomputadores?
Então, nesse ponto você deve conectar todos os computadores no hub ou switch.
A ordem das portas que usará no hub ou switch, no geral, não importa. Se seu hub
ou switch possui vinte (20) portas, por exemplo, e a sua rede possui quinze (15)
microcomputadores, você pode conectar os cabos na ordem (da porta 01 à 15) e deixar as
demais livres, ou vive-versa.
O hub ou switch deve ficar um local estratégico, que facilite a conexão de todos os cabos
provenientes dos microcomputadores (ou outros dispositivos, como um impressora de
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rede, por exemplo). Por isso, estude bem a estrutura da rede, o imóvel e a disposição dos
microcomputadores.
Se sua rede possuir uma servidor principal, é comum que o hub ou switch fique junto à
esse servidor, uma vez que ele (o servidor) também deve ficar, geralmente, em um lugar
estratégico.