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Guia Definitivo
Comandos elétricos
Links para VÍDEOAULA

Patrick Silva
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Sumário
Introdução.................................................................................................05

Botoeira.......................................................................................................07

Lógica de Contatos..................................................................................................................18

Sinalizadores Luminosos....................................................................29

Contatores...................................................................................................33

Categoria de Emprego do Contatores.......................................................................43

Temporizadores.......................................................................................49

On Delay ( Ton )...........................................................................................................................50

Off Delay ( Toff )..........................................................................................................................52

Relé FSF.........................................................................................................57

Disjuntores...................................................................................................61

Informações Básicas..............................................................................................................63

Modelos de Disjuntores........................................................................................................66

Símbolos..........................................................................................................................................68

Curva de Atuação......................................................................................................................69

Fusíveis..........................................................................................................75

Relé Térmico..............................................................................................89

Disjuntor Motor........................................................................................95

Programador Horário...........................................................................99
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Motores........................................................................................................107

Leitura de Placa do Motor...................................................................................................112

Motor monofásico.....................................................................................................................115

Motor Trifásico............................................................................................................................123

Fator de Serviço..........................................................................................................................127

Regime de Serviço.....................................................................................................................131

Fechamento de motor........................................................................134

Motor Dahlander....................................................................................142

Motor de Rotor Bobinado..................................................................144

Exemplos de ligação e diagrama..................................................147

Contato de Selo..........................................................................................................................148

Intertravamento..........................................................................................................................151

Partida de motores................................................................................154

Partida Direta................................................................................................................................155

Partida Direta com Reversão.............................................................................................158

Partida Estrela-Triângulo.......................................................................................................161

Partida Motor Dahlander.....................................................................................................164

Partida Motor com Rotor Bobinado.............................................................................167

Projetos com Exemplos..........................................................................................................171

Sensores.......................................................................................................172
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Sensor Indutivo.......................................................................................................................173

Sensor Capacitivo..................................................................................................................174

Sensor Magnético..................................................................................................................175

Sensor Óptico de Barreira................................................................................................176

Sensor Retrorreflexivo.........................................................................................................177

Sensor Óptico Difuso...........................................................................................................178

Padrão de cores para cabos............................................................................................179

Sensor NPN................................................................................................................................180

Sensor PNP................................................................................................................................180

Boia de Nível...........................................................................................182

Fale Conosco..........................................................................................189
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Introdução

Após o lançamento do E-book Guia Prático de Instalações


Elétricas e o Guia Definitivo para Relé de Impulso, diversas
pessoas me mandaram mensagens, principalmente no
Instagram, para lançar um E-book sobre Comandos
Elétricos.
Bom, depois de muitos pedidos e horas pesquisando,
digitando, corrigindo, ilustrando alguns diagramas e
sempre os revisando, para encontrar algo que pudesse ser
melhorado, ou até mesmo, complementado, eis que,
finalmente está concluído.
Estamos lançando nosso E-book Guia Completo de
Comandos Elétricos. Parabéns, por ter adquirido este
material! Isto demonstra sua vontade e persistência em se
desenvolver profissionalmente. O estudo, em conjunto com
a ação, é ferramenta valiosa para se alcançar o que pode
ser dito como impossível, por várias pessoas.
Obrigado também, a todos que me cobraram, nas
caixinhas

05
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de perguntas do Instagram, sobre o lançamento deste


Guia. Demorou, mas valeu a pena. Valeu a pena por ter
revisitado uma parte da minha vida como docente
ministrando esta disciplina em salas de aula e oficinas, mas,
principalmente, nos momentos atrás de uma tela de pc,
durante o distanciamento social.
Enfim reunimos aqui um conteúdo que, juntamente dos
links das vídeoaulas , possa sanar dúvidas e permitir que
você possa ir mais longe.

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Botoeiras

As botoeiras são elementos de acionamento manual com o


objetivo de permitir a passagem de corrente elétrica e
impedi - la, a partir de uma ação externa.
Elas são utilizadas para iniciar um processo, ligar um
sistema, trocar o sentido de rotação do motor,
implementar um sistema bi manual, entre tantas outras
possibilidades

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As botoeiras podem ser NA ( normalmente aberta ) e NF


( normalmente fechada ). Podem ser também identificadas
com NO ( normaly open ) e NC ( normaly closed ).
Existe ainda, uma terceira identificação expressa por
números, nos quais os polos 3 e 4 são NA e 1 e 2 são NF.

3 1

S1 S1

4 2

Os contatos abertos possuem este nome, por que


apresentam esta característica, quando estão na condição
de repouso; ou seja, não estão pressionadas. Uma vez que
ela sofre a ação externa de ser pressionada, o contato,
inicialmente aberto, ficará fechado.

Os contatos fechados, por sua vez, apresentam esta


característica, quando estão em condição de repouso. Uma
vez pressionada, o contato ficará aberto.

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Os contatos podem ser alterados e configurados, de


acordo com a necessidade. Para isto podemos utilizar os
blocos e inserir a quantidade desejada.

Na imagem abaixo, podemos observar um bloco NC e um


bloco NO que compõem uma botoeira.

09
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Na imagem abaixo, temos o conjunto completo composto


por:
1: Botão de acionamento momentâneo e retorno por
mola;
2: Base plástica;
3: Contato NO;
4: Contato NF.

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Com essa possibilidade de montagem modular, é possível


ampliar a quantidade de blocos de contatos, para que
todos mudem de posição assim que o botão for
pressionado.
Podemos observar na imagem abaixo uma botoeira com
4 blocos de contatos.

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A fixação dos blocos ocorre, através de parafusos, que


ficam visíveis nas laterais, como apresentado, na imagem
abaixo:

OBS: Consulte o catálogo do fabricante para verificar a


quantidade máxima de blocos de contatos que podem ser fizados
em um botão com suporte.

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Vale ressaltar que há botoeiras pulsantes e botoeiras com


retenção, (ou trava).
A botoeira pulsante, (que estamos apresentando nas
imagens das páginas anteriores) altera a condição de seus
contatos, enquanto sofrer ação externa de ser pressionada.
Ao se retirar esta pressão, ela retornará para a posição de
repouso apresentada, inicialmente.

A botoeira com retenção, ou com trava, possui um


elemento interno que mantém a posição do contato, ao ser
pressionada. Após um segundo pulso, a botoeira é
destravada e volta para a condição de repouso.

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Além da botoeira apresentada acima, com Botão de


acionamento momentâneo e retorno por mola,
encontramos também, a Botoeira de Emergência, que
possui elementos semelhantes.

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O botão de emergência, normalmente, é do tipo retenção


(girar para destravar onde o acionamento fixo e retorno
após giro horário).

Também permite a inserção de blocos de contatos na


própria base.

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Além das botoeiras, com blocos de contato, nós


encontramos botões integrados ao contato.
Este modelo, normalmente, possui apenas um contato que
pode ser NO, ou NC.

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As cores dos botões das botoeiras estão relacionadas ao


tipo de função que elas exercem, no sistema (ou processo)
segundo IEC 60073 e a NBR IEC 60204-1, como
demostrado abaixo:

Ação de emergência de Parada de Emergência


parada de máquina: da Máquina:

Determina o estado de Partida de controle de


condição normal. uma máquina.

Determina mal funcionamento, Partida de controle de


ou anormalidade. uma máquina.

Determina necessidade de intervenção, Requer ação do


obrigação (ou ação específica). operador para RESET.

Função de inserção (ou


partida).
Determina necessidade de ação, para Função de controle
partida de função específica. impulsivo (partida e
parada).
Função de controle
permanente.

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Lógica de contatos
Neste momento, vamos abordar a lógica de contatos, em
um comando elétrico. Ao longo deste material, iremos
observar, que basicamente, temos o Circuito de Comandos
e o Circuito de Potência.
O Circuito de Comando é um conjunto de contatos (os
quais estão organizados e ligados, de tal maneira, que seja
possível efetuar alguma carga, para atender a uma
necessidade). Por exemplo, podemos criar uma lógica, em
um circuito de comando em que o motor de uma esteira
funcione, apenas quando um sensor detectar uma peça e,
obrigatoriamente, uma botoeira for pressionada.
Implementando esse projeto da esteira podemos ainda
inserir um contador de peças de tal maneira que, após um
valor X, a esteira não ligue por 15 segundos.
Nas próximas páginas, vamos abordar algumas lógicas
que facilitam o desenvolvimento de um projeto.

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Para entendermos melhor esse assunto precisamos


entender sobre Variáveis de Entrada e Saída e como
interpretar os valores, na Tabela Verdade.

Variável de Entrada:
Toda vez que uma botoeira está despressionada, (ou seja,
está na condição de repouso), falamos que ela está em
nível lógico 0. Porém, toda vez que ela está pressionada,
(ou seja, não está mais na situação de repouso), falamos
que ela está em nível lógico 1.
Obs: Perceba que não estamos nos referindo à
característica da botoeira. Ser NO ou NC não altera a
situação da botoeira estar em nível lógico 1 ou 0.

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Variável de saída

Variável de Saída é toda carga que consome energia,


dissipa potência, executa algum trabalho. Nas próximas
páginas, vamos observar que o sinalizador luminoso está
fazendo este papel nos exemplos.
A análise é bastante simples, toda vez que, o sinalizador
estiver ligado, podemos dizer que está em nível lógico 1.
Entretanto, toda vez que este mesmo sinalizador estiver
desligado, podemos dizer que está em nível lógico 0.

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Tabela Verdade

O recurso chamado Tabela Verdade, apresenta o


comportamento das variáveis de entrada (botoeiras, ou
elementos de acionamento) e qual será o resultado desta
combinação de acionamento (Sinalizador luminoso sonoro,
bobina do contator etc.)
É uma maneira simples e rápida de se analisar os
resultados da lógica implementada.
Tabela Verdade
Neste caso, podemos observar que a
S1 S2 L1
saída L1 será acionada, apenas quando
0 0 0
as duas botoeiras ( S1 e S2 ) forem
pressionadas, ou seja, estiverem em 0 1 0
nível lógico 1.
1 0 0
Mas como implementar essa ligação ?
Acompanhe, na próxima página. 1 1 1

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Lógica AND
Esta lógica, também chamada de Lógica de Dependência,
consiste em dois contatos "NO" ligados, em série, com um
sinalizador ou bobina do contator.
Dessa maneira, o sinalizador será acionado, apenas, se as
duas botoeiras estiverem pressionadas.

24V

Tabela Verdade
3

S1 S2 L1
S1

4 0 0 0

3
0 1 0
S2
1 0 0
4
1 1 1
L1

Ov

22
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Lógica OR
Esta lógica, também chamada de Lógica de
Independência, consiste em dois contatos "NO", ligados em
paralelo, com um sinalizador, ou bobina do contator.
Dessa maneira, o sinalizador será acionado, se pelo
menos, uma das duas botoeiras estiverem pressionadas

24V
Tabela Verdade

3 3 S1 S2 L1

S1 S2 0 0 0

4 4 0 1 1

1 0 1
L1
1 1 1

Ov

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Lógica NOT
Esta lógica, também chamada de Lógica de Negação ou
Inversão, consiste em um contato "NC" ligado, com um
sinalizador ou bobina do contator.
Dessa maneira, o sinalizador será acionado, quando a
botoeira não está acionada.

24V

1
S1 L1
S1
0 1
2
1 0

L1

Ov

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Lógica NAND
Esta lógica, consiste em dois contatos "NC" ligados, em
série, com um sinalizador ou bobina do contator.
Dessa maneira, o sinalizador será acionado, apenas,
quando as duas botoeira não estão acionadas.

24V

S1 S2 L1
S1

2 0 0 1

1
0 1 0
S2
1 0 0
2
1 1 0
L1

Ov

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Lógica NOR
Esta lógica consiste em dois contatos "NC", ligados em
paralelo, com um sinalizador ou bobina do contator.
Dessa maneira, o sinalizador será desacionado, apenas,
quando as duas botoeiras forem acionandas.

24V

1 1 S1 S2 L1

S1 S2 0 0 1

2 2 0 1 1

1 0 1
L1
1 1 0

Ov

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Lógica XOR
Esta lógica, também chamada de Lógica Ou - Exclusiva,
acionará o sinalizador, apenas, quando um das botoeiras
estiver pressionada. Vale ressaltar, que nesta ligação, cada
botoeira possui um contato NO e um contato NC.

24V

S1 S2 L1
3 3

S1
0 0 0
S2

4 4
1 1
0 1 1

S2 S1
1 0 1
2 2
1 1 0

L1

Ov

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Lógica XNOR
Esta lógica, também chamada de Lógica Ou -
Coincidência, acionará o sinalizador apenas, quando as
duas botoeiras estiverem na mesma condição. Vale
ressaltar que nesta ligação, cada botoeira possui um
contato NO e um contato NC.
24V

1 3
S1 S2 S2

S1 S1
0 0 1
2 4
1 3
0 1 0
S2 S2

1 0 0
2 4

1 1 1

L1

Ov

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Sinalizadores Luminosos

Os Sinalizadores luminosos são lâmpadas, normalmente


led, disponíveis em várias cores que sinalizam algum
evento ocorrido no processo.
Os sinalizadores podem ser encontrados em formato de
torre de sinalização, que normalmente, ficam acima de
uma máquina, como um torno CNC, por exemplo, como
sinalizadores luminosos simples que são inseridos na porta
do painel, juntamente às botoeiras.

Simbologia

L1

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Acima, há os
Sinalizadores
Luminosos para
Painel com Diâmetro
de 22mm. Ao lado
esquerdo, há uma
torre de sinalização.

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Assim como nas botoeiras, os Sinalizadores Luminosos


também apresentam um padrão de cores para sinalizar
um evento específico. Segue abaixo, quadro com as
características dos Sinalizadores Luminosos.

Operação em condições
normais

Condição de perigo

Máquina energizada

Função ou condição de
anormalidade.

Necessita de ação do operador

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complementares, com teoria e
prática, sobre Botoeiras.

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Contatores
Os contatores são um dos principais componentes que
estudamos e abordamos em Comandos Elétricos. Este
dispositivo, nada mais é, do que uma chave eletro-
mecânica que possui um conjunto de contatos, que são
controlados, por uma bobina, toda vez que é ligada a uma
fonte de tensão. Estes contatos são destinados à
elaboração da lógica de acionamento, como também, ao
acionamento de cargas elevadas, como partida de
motores, ou acionamento de resistências de um forno por
exemplo.
Basicamente podemos dividir um contator em três partes.

Bobina do contator: Elemento que ao ser ligado, cria um


campo magnético capaz de atrair o núcleo móvel e
consequentemente , fazer os contatos mudarem de
posição.
Contatos Auxiliares: São os contatos utilizados para
acionamento de cargas leves, (como os sinalizadores) e são

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amplamente utilizados, para a elaboração de lógicas de


acionamento como intertravamento, Contato de Selo e
tantas outras.

Contatos de Potência: são contatos que possuem a


finalidade de acionamento de cargas elevadas. Sua
estrutura é mais robusta, se comparada aos Contatos
Auxiliares.

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Bobina

K1
IDENTIFICAÇÃO DO
CONTATOR
A1
K1
A1 A2 A2
IDENTIFICAÇÃO
DAS BOBINAS DO
CONTATOR

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Contatos Auxiliares

O primeiro número identifica a posição do


contato no contator.
O segundo número identifica se o contato é
NA ou NF.

13 21 31 43
1-2:
Contato Fechado
3-4:
Contato Aberto
14 22 32 44

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Contatos de Potência

Identificação por números e letras

1L1 3L2 5L3

2T1 4T2 6T3

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O contator acima possui uma bobina ( A1- A2 )e


quatro contatos auxiliares, com identificação, pela
numeração e, também, pelos termos NO e NC.

Obs: Não possui Contatos de Potência.

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Este contator possui, apenas, dois Contatos Auxiliares


( 13-14 e 21-22 ) e possui três Contatos de Potência.

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Podemos encontrar, também, os chamados Blocos


Auxiliares para Contatores. Estes blocos são conectados ao
contator, com o objetivo de ampliar a quantidade de
contatos disponíveis . É usado também em contatores que
possuem apenas Contatos de Potência.

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Simbologia

13 21 31 43 1L1 3L2 5L3


A1
K1
A2 2T1 4T2 6T3
14 22 32 44

42
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Categoria de Emprego dos


Contatores

As cargas elétricas, de forma geral, apresentam


características específicas (e devem ser levadas em
consideração, na hora de se escolher o contator, que irá
efetuar o seccionamento delas). Basicamente, existem
cargas indutivas, resistivas e capacitivas (e para atender a
este tipo de acionamento, existem as categorias de
emprego do contator).
Vamos analisar primeiro, as Categorias para Tensão
Alternada.

Categoria de emprego em
corrente alternada
AC 01
É aplicável para equipamentos com fator de potência >
0,95, por serem consideradas manobras de leve
intensidade, com cargas resistivas, ou com baixo valor
indutivo.
Como exemplo há os aquecedores e circuitos de lâmpadas.

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AC 02
Categoria aplicável para o acionamento de motores com
manobras leves (podendo ser usado para controlar partida
e desligamento de motores, por contra corrente).
Suporta até duas vezes e meia a corrente nominal do
motor, no momento de partida. No momento de
desligamento, suporta a corrente de partida com a tensão
da rede.
Como exemplo podemos citar motores de guinchos,
bombas , compressores.

AC 03
Categoria aplicável, para motores de indução como o
gaiola de esquilo, suportando, no fechamento dos seus
contatos de potência, uma corrente de 5 a 7 vezes, a
corrente nominal do motor. No momento de abertura,
interrompe uma corrente nominal (absorvida pelo motor,
quando a tensão nos bornes dos seus polos for de
aproximadamente 20% da tensão da rede elétrica).
Como exemplo, podemos citar, bombas e ventiladores.

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AC 04
Categoria aplicável para manobras pesadas, utilizando
motores com 100% de carga, acionamento intermitente,
paradas por contracorrente, reversão em plena carga.
Como exemplo, podemos citar pontes rolantes, máquinas
de impressão e guindastes.

Categoria de Emprego em
Corrente Contínua

DC 01
Este tipo de contator é destinado a acionar aparelhos,
com constante de tempo igual ou inferior a 1mS de tal
forma que, estes contatores devem ser aplicados ao
acionamento de cargas resistivas ou pouco indutivas.

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DC 02 / DC 03
Categoria utilizada para o acionamento de motores em
corrente contínua com shunt. Em seu desligamento, o
contator deve ser capaz de interromper a corrente, de
aproximandamente 2 a 5 vezes, a corrente nominal, sob
tensão nominal e , ao ser ligado, estabelecer a mesma
corrente.

DC 04 / DC 05
É uma categoria destinada ao acionamento de motores
de corrente contínua com excitação em série, sendo que,
em seu desligamento, o contator deverá ser capaz de
interromper uma corrente de 2,5 vezes a corrente nominal
e ao ligar, estabelecer a mesma corrente.

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Categoria Aplicações

Acionamento de cargas resistivas;


AC 12 Cargas de estado sólido com isolamento por
meio de acopladores opticos.

Acionamento de cargas de estado sólido com


AC 13 transformadores de isolação.

Controle de cargas eletromagnéticas com


AC 14 potência <72VA.

Controle de cargas eletromagnéticas com


AC 15 potência >72VA.

Categoria Aplicações

Acionamento de cargas resistivas;


AC 12 Cargas de estado sólido com isolamento por
meio de acopladores ópticos.

AC 13 Acionamento de eletroímãs.

AC 14 Controle de pequenas cargas eletromagnéticas.

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Temporizadores

Os temporizadores são elementos com a característica de


efetuar uma contagem de tempo para executar (ou deixar
de executar) um evento. São de extrema importância, para
aplicações que necessitam de tempo como, por exemplo,
aquecimento de uma estufa ou forno, por X minutos.
Outra aplicação importante está na partida estrela -
triângulo de motores de indução trifásico.
Antes de estudarmos sobre as características e tipos de
contagem de tempo, vamos abordar as duas estruturas
físicas, que encontramos para temporizadores.
Comercialmente há os temporizadores eletrônicos e os
blocos pneumáticos temporizados.

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Temporizador On Delay
Os temporizadores TON têm como função, efetuar a
mudança do próprio contato auxiliar, após a sua bobina
permanecer ligada, por tempo já pré-determinado.
Ao cortar a alimentação da bobina, o contato do
temporizador volta para a condição de repouso.
Veja abaixo o símbolo do temporizador:

Simbologia
Bobina

Contato

50
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Além dos símbolos, podemos encontrar, no manual do


fabricante, um diagrama de tempo, que apresenta o
funcionamento do temporizador, apresentando a
alimentação da bobina e do contato auxiliar.

Alimentação

Saída

Neste diagrama, podemos observar que a saída será


acionada, após a passagem do tempo T, e que está mesma
saída seá desacionada no mesmo momento que a
alimentação for cortada.

51
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Temporizador Off Delay

Os temporizadores TOFF têm como função efetuar a


mudança do próprio contato auxiliar, assim que sua bobina
for ligada.
A contagem de tempo para seu contato voltar para
condição de repouso ocorrerá, assim que a bobina for
desligada; neste momento, ocorrerá a contagem.

Simbologia
Bobina

Contatos

52
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No seu diagrama de tempo, é possível observar que a


saída é acionada, no momento em que a alimentação
ocorre; porém, ao cortar a energia da bobina, o
temporizador iniciará a contagem de tempo para fazer
com que seu contato volte para a condição de repouso.

Alimentação

Saída

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Uma vez que apresentado as informações sobre o


funcionamento dos temporizadores, se faz necessário
estudar quais são as formas que podemos encontrar este
dispositivo, em um painel elétrico.

O temporizador eletrônico possui sua contagem de


tempo, através de um circuito eletrônico interno, com um
potenciômetro que permite o ajuste de tempo de acordo
com a necessidade (ou aplicação do comando).

Modelos de temporizadores eletrônicos

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O temporizador mecânico (ou também chamado


pneumático ) é um dispositivo que necessita ser acoplado à
parte frontal do contator. Seu acionamento é mecânico e
ocorre, quando o contator é acionado, fazendo o
acionamento interno, permitindo a contagem de tempo.

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Relé Falta e Sequência de Fase


Este tipo de dispositivo analisará o circuito de potência,
com o objetivo de proteger o motor e o funcionamento da
estrutura e processo inserido nele.
Por oferecer a proteção por falta de fase, se ocorrer de o
motor trifásico receber, apenas, duas das três fases, por
exemplo, o relé irá acionar o contato reversível, desligando
o circuito de comando, que por sua vez, desligará o motor.
Em uma condição de início de funcionamento, ao
energizar o painel, o relé fará esta verificação e caso
identifique a falta de uma fase, o circuito de comando não
será ligado, ao dar o pulso na botoeira, por exemplo.
Em situação de funcionamento (muito semelhante à
função de sequência de fase), a sequência correta das fases
garante que o motor efetue o sentido de giro, no sentido
horário, ou anti horário, isto é importante em situações em
que o sentido de giro não pode ser alterado, por conta de
toda a estrutura inserida ao redor do motor.

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Caso ocorra uma sequência diferente, o comando não


será ligado, e o motor não irá funcionar.

Simbologia

L1 L2 L3 11

RFF F
12 14

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Ligação do relé de
falta e sequência de fase

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de Fase.

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Disjuntores

Introdução

O disjuntor, ou DTM, (Disjuntor Termo


Magnético) é um dispositivo mecânico, com a
finalidade de proteger os condutores elétricos de
uma instalação, contra curto-circuito e
sobrecarga, evitando princípios de incêndio,
ocasionados pelo aquecimento dos condutores e
derretimento da isolação, a partir da atuação por
acionamento térmico e magnético do circuito.

O acionamento térmico ocorre, quando a


corrente elétrica, que passa no circuito, é maior
que a corrente nominal. Por exemplo: Um circuito
que consome uma corrente de 18A, com um
disjuntor de corrente nominal de 16A.

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Nesta condição, ocorrerá o seccionamento da


alimentação do circuito, em alguns minutos, de
acordo com a curva de atuação. (Estudaremos as
curvas de atuação dos disjuntores mais adiante).

O acionamento magnético ocorrerá, em


decorrência de um curto-circuito em que o
seccionamento da alimentação do circuito
ocorrerá, em aproximadamente, 10ms.

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Reconhecendo as informações
impressas no corpo do
disjuntor.

Na imagem ao lado,
conseguimos observar o
número C16, que representa
o valor da corrente nominal,
C16 1

400V ~ que o disjuntor suportará,


60HZ
3000A 2 sem seccionar o circuito.
A letra representa a curva
de atuação.

Esta informação representa


Trick.Drawing
o comportamento de
atuação do disjuntor, em
situações de sobrecarga e
curto-circuito.

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Informações
Básicas

C16 1

400V ~
A letra indica a curva de 60HZ
3000A 2
atuação.

O número indica a
corrente nominal do DTM.

Trick.Drawing

C16 1

400V ~
Esta informação 60HZ
3000A 2

apresenta a tensão
máxima suportável entre
seus polos.

Trick.Drawing

64
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Informações
Básicas

C16 1

400V ~
60HZ
3000A 2

Frequência da rede.
( padrão brasileiro:
60Hz )

Trick.Drawing

C16 1

400V ~
ICN ou ICU 60HZ
3000A 2

(Capacidade de
Interrupção de
Corrente de Curto).

Trick.Drawing

65
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Modelos
de Disjuntores

Monopolar Bipolar

C16 C16 2P
1 1 3

400V ~ 400V ~
60HZ 60HZ
3000A 2 3000A 2 4

Trick.Drawing Trick.Drawing

66
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Modelos
de Disjuntores

Tripolar

C16 3P
1 3 5

400V ~
60HZ
3000A 2 4 6

Trick.Drawing

Tetrapolar

C32 4P
1 3 5 7

400V ~
60HZ
3000A 2 4 6 8

Trick.Drawing

67
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Simbologia

Monopolar Bipolar
10A 10A

Tripolar
Tetrapolar
10A
10A

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Curva de Atuação dos


Disjuntores

Disjuntor Curva A

O Disjuntor Curva A é muito polêmico; já que


diversas pessoas defendem que ele não existe e
que a letra A pode ser confundida com a unidade
de medida de corrente elétrica.

Mas, encontramos em alguns catálogos, este tipo


de curva.

Vale lembrar que ele não está designado na NBR


NM 60898 .

Este tipo de curva é aplicada para a proteção de


circuitos eletrônicos, por serem mais sensíveis,
em circuitos de medição.

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Curva de Atuação
dos Disjuntores

Ele entende como uma corrente de curto, um


valor entre 2 a 4 vezes, a corrente nominal.
Por exemplo: Um disjuntor, com corrente
nominal de 10A, irá detectar como corrente de
curto, um valor de corrente de 20A a 40A.

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Curva de Atuação
dos Disjuntores

Disjuntor Curva B

Este tipo de curva é aplicada para a proteção de


circuitos resistivos, como chuveiros, torneiras
elétricas e tomadas de uso geral.

Ele entende como uma


corrente de curto um
valor de 3 a 5 vezes, a
corrente nominal.

Exemplo: Um disjuntor
com corrente nominal
de 10A irá detectar
como corrente de
curto, um valor de
corrente de 30A a 50A.

71
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Curva de Atuação dos


Disjuntores

Disjuntor Curva C

Este tipo de curva é aplicada para a proteção de


circuitos, que alimentam cargas com
características indutivas, nas quais apresentam
picos de corrente, (no momento de ligação, como
micro-ondas, condicionador de ar, motores para
bombas de recalque, além de circuitos, com
cargas de características semelhantes).

Ele entende como uma


corrente de curto um
valor de 5 a 10 vezes a
corrente nominal.

Exemplo: Um disjuntor,
com corrente nominal de
10A, irá detectar como
corrente de curto, um
valor de corrente de 50A
a 100A.

72
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Curva de Atuação
dos Disjuntores
Disjuntor Curva D

Este tipo de curva é aplicada para a proteção de


circuitos que alimentam cargas, altamente
indutivas, que apresentam altos picos de
corrente, no momento de ligação, (como grandes
motores, transformadores, além de circuitos, com
cargas de características semelhantes).

Ele entende como uma


corrente de curto um
valor de 10 a 20 vezes, a
corrente nominal.

Exemplo: Um disjuntor
com corrente nominal de
10A irá detectar como
corrente de curto, um
valor de corrente de 100A
a 200A.

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Fusíveis
Os fusíveis são dispositivos de segurança destinados a
seccionar o circuito, quando ocorrer um curto circuito ou
uma sobrecarga de longa duração.
Abaixo há uma imagem que apresenta as informações
impressas no corpo do fusível.

Modelo do fusível

Categoria de emprego

Corrente nominal (IN)

Tensão nominal (UN)

Corrente máxima de
ruptura (kA)

75
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Segue abaixo a função de cada item impresso no corpo


do fusível.

Modelo do fusível:
Código que está relacionado ao tamanho e tipo de fusível.

Categoria de emprego:
É um cógido formado por duas letras, sendo que, a
primeira, indicará qual tipo de proteção o fusível
proporcionará.
Esta proteção pode ser curto circuito e / ou sobrecarga. Já
a segunda letra, maiúscula, irá identificar qual a velocidade
de ruptura e qual o tipo de carga indicada.

Corrente nominal:
Informação que indica qual o valor de corrente o fusível
irá suportar, sem romper o elofusível, ou superaquecer.

Tensão nominal:
Esta informação indica qual a tensão máxima suportada
pela parte isolante do fusível, sem ocasionar problemas, no
funcionamento e na operação.

76
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Corrente de ruptura (kA):


Esse valor indica qual a máxima corrente que o fusível
poderá interromper, com segurança, o que normalmente
ocorre, na presença de um curto-circuito.

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Fusíveis de efeito Rápido

Este tipo de dispositivo é empregado em circuito em que


não existe variação considerável de corrente elétrica entre
a partida do sistema e o regime normal de funcionamento.
Normlamente, são aplicados em circuitos com
semicondutores como os diodos e tiristores.

Fusíveis de efeito Retardado

Diferente do modelo anterior, este modelo é destinado a


circuitos no qual a corrente de partida seja superior à
corrente nominal e também, aplicável em circuitos nos
quais podem apresentar sobrecargas de curta duração.
Os mais utilizados são do tipo D e do tipo NH.
Como exemplo, podemos citar os circuitos para partida de
motores e cargas indutivas no geral, como também, cargas
capacitivas.

78
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Fusível limitador de corrente,


atuando somente na presença
a
de curto - circuito, não é provido
de ponto central
Primeira letra
minúscula
Fusível limitador de corrente,
atuando tanto na presença de
g
curto - circuito quanto na de
sobrecarga

G Proteção de linha uso geral

M Proteção de circuitos motores

L Proteção de linha

Segunda letra
Tr Proteção de Transformadores
maiúscula

Proteção de semicondutores,
R
Ultrarrápidos

Proteção de semicondutores e
S
linha ( combinado )

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Tipo D

O fusível tipo D ( diametral ) possui uma faixa de corrente


nominal de 2A, até 63 A. Existem dois tamanhos de fusíveis,
sendo que a base DIN II acomoda fusíveis de 2A até 25A
mas, a base DIN III para 35A, 50A e 63A

80
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Espoleta

A espoleta é um recurso, que tem a função de indicar,


quando o fusível está aberto, além de indicar através da
própria cor, qual a corrente nominal. Valor este que será
possível encontrar, na tabela da próxima página.

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Tamanho da base COR Corrente nominal

Rosa 2A

Marrom 4A

Verde 6A

( DII ) Vermelho 10A

Cinza 16A

Azul 20A

Amarelo 25A

Preto 35A

DIN III
Branco 50A
( DIII )
Laranja 63A

82
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Descrição das partes constituintes

Base:
Estrutura fixa do dispositivo de porcelana que concentra
todos os elementos de segurança e suporte para o fusível.

Tampa:
Dispositivo com a função de fixar o fusível à base através da
prórpia estrutura de porcelana com corpo metálico
roscado.

Anel de proteção:
Dispositivo de porcelana em formato de anel utilizado para
impedir um contato acidental, no momento da troca do
fusível.

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Parafuso de ajuste:

Elemento, que tem por objetivo, acomodar o fusível,


impedindo que seja inserido outro de valor superior, uma
vez que, cada faixa de corrente possui dimensões
específicas.

Sinalizador:
Por conta de todos os elementos que compõem o fusível,
verificar se ele se encontra rompido, pode ser uma tarefa
trabalhosa; entretanto, para facilitar esta verificação,
podemos observar como está a espoleta do fusível.
Quando ela estiver retraída, na sua posição original de
montagem, o fusível está perfeito, porém, quando ele for
ejetado, o fusível está queimado.

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Tampa

Fusível

Parafuso de ajuste

Anel de proteção

Base unipolar

Estrutura montada

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Fusível tipo NH

Os fusíveis NH são capazes de operar, em baixa tensão, e


alta capacidade de ruptura.
Sua estrutura física permite valores de corrente elétrica,
que estão entre 6A a 1000A, com uma capacidade de
ruptura superior a 70KA e tensões máxima de 500VCA e
690 VCA.
São largamente utilizados em circuitos, que em serviço,
estão sujeitos a sobrecargas de curta duração. como por
exemplo, podemos citar partida direta de motores
trifásicos como rotor em gaiola.

Código Capacidade de interrupção

NH00 4 A - 160 A

NH 1 50 A - 250 A

NH 2 125 A - 400A

NH 3 315 A - 630A

86
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A imagem acima apresenta o conjunto completo


composto com base e fusível NH.

Para retirar este tipo de fusível, é necessário utilizar o


punho saca fusível.

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Simbologia

Monopolar

1 3

Bipolar

2 4

1 3 5

Tripolar

2 4 6

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Relé Térmico

O Relé Térmico, ou também chamado, relé de sobrecarga,


tem como objetivo, identificar no circuito de potência, uma
sobrecarga e promover o seccionamento, tanto do circuito
de comando, quanto do circuito de potência.
É importante salientar que o relé térmico não possui
sistema de proteção para curto circuito.
Alguns dos motivos que ocasionam a atuação do relé
térmico são rotor bloqueado, sobrecarga mecânica, falta de
fase, entre outros fatores, que promovem a elevação da
corrente elétrica e consequentemente, a temperatura
dissipada.

O tempo de desarme dos relés termicos estão descritos


na norma IEC 60947-4-1 conforme a respectiva classe 10, 20
ou 30.
Na tabela abaixo, apresentamos o tempo de atuação das
classes dos relés termicos.

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Tempo de
Sobrecarca Estado
atuação

1,05 x IN >2h à frio

1,20 x IN <2h à quente

<4min Classe 10
1,50 x IN <8mim Classe 20
<12min Classe 30

4s<Tp<10s Classe 10
7,20 x IN 6s<Tp<20s Classe 20
9s<Tp<30s Classe 30

Através da tabela, é possível concluir que :


Classe 10 é destinada para motores com tempo de
partida inferiores a 10 segundos ;

Classe 20 é destinada para motores com tempo de


partida inferiores a 20 segundos ;

Classe 30 é destinada para motores com tempo de


partida inferiores a 30 segundos.

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1 - Espaço para identificação;


2 - Tecla RESET + MULTIFUNÇÃO;
3 - Dial de ajuste de corrente;
4 - Terminais dos contatos auxiliares;
5 - Terminais dos contatos principais.

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O relé possui um botão de Reset, e na mesma tecla 4,


funções sendo elas:
A - Função somente de rearme automático. A função
stop/teste não é permitida;
AUTO - Função de rearme automático e função
stop/teste;
HAND - Função de rearme manual e função stop/teste;
H - Função somente de rearme manual. A função
stop/teste não é permitida.

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Funções H HAND AUTO A

Rearme do relé Manual1) Manual1) Automático Automático

Teste de abertura do contato Função é Permite Permite Função é


auxiliar 95-96 (NF) bloqueada teste/stop teste/stop bloqueada

Teste de abertura do contato Função é Permite Permite Função é


auxiliar 97-98 (NA) bloqueada teste/stop teste/stop bloqueada

Nota: 1) Deixar resfriar por curto período antes de rearmar relé.

Simbologia

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Disjuntor Motor
O Disjuntor motor apresenta o mesmo conjunto de
proteções elétricas apresentado pelo disjuntor termo
magnético, entretanto, este dispositivo é apropriado para a
proteção de motores por oferecer o ajuste de corrente
elétrica para o elemento térmico. Sua construção mecânica
leva em consideração a corrente de pico ocasionada pela
partida do motor.

Conexão de potência
Espaço para inserir bloco
( LINHA )
auxiliar de contato

Botão de Reame ( ligar )


Ajuste de corrente
( sobrecarga )
Botão de desarme
Teste para de ( desligar )
desarmar o disjuntor
Conexão de potência
( TERMINAL )

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Simbologia

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Programador Horário

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O Programador Horário é um dispositivo


que possibilita, ao usuário definir os
momentos em que um determinado
equipamento ficará energizado, ou
desernegizado.

Pode ser de uso comercial, ou residencial,


e é bastante útil, para a economia de energia.

Alimentação
do programador

1° saída
( contato reversível )

2° saída
( contato reversível )

100
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Com 1 Contato Reversível

101
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Com 2 Contatos Reversíveis

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Esquema Funcional
com Contator

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Esquema Multifilar
com contator

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Ligação da aula prática

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Motores
O motor elétrico é uma máquina rotativa, com o objetivo
de transformar energia elétrica, em energia mecânica que
possa ser utilizada para o deslocamento de alguma carga
em seu eixo seja para o movimento de uma ponte rolante,
uma esteira, escada rolante, e tantas outras aplicações.
Neste capítulo, vamos estudar um pouco sobre os tipos de
motores que há disponíveis na indústria.

Motores DC
Os motores de tensão contínua possuem um custo mais
elevado e precisam de uma fonte de alimentação, ou de
um dispositivo, que converta a tensão alternada em tensão
contínua .
Podem operar com velocidade ajustável, oferecendo
amplos limites oferecendo precisão e flexibilidade.

107
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Motores AC
São amplamente utilizados pela facilidade de instalação,
sem necessitar de recurso que converta sua alimentação
(como citado na página anterior sobre os motores de
tensão contínua).
Basicamente, podemos dividir um motor AC por carcaça,
estator e rotor.
Abaixo há uma imagem de uma carcaça e estator de um
motor trifásico.

108
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Na imagem a seguir, há o rotor gaiola de esquilo, com a


tampa traseira e os rolamentos.

109
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Nesta imagem, é possível observar a estrutura do motor


trifásico, através do corte horizontal.

110
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Basicamente, podemos dividir os motores em duas


categorias:

Motores síncronos:
São motores com velocidade fixa, o que significa, que não
sofrem a interferência do escorregamento. (estudaremos
esta característica nos próximos capítulos).

Motores assíncronos:
São motores com velocidade constante, mas podem
sofrer uma pequena oscilação (ocasionada pela carga
aplicada ao eixo).
Pela sua simplicidade e robustez, é o tipo de motor mais
utilizado, se adequando a inúmeros modelos de máquinas.
Quando existe a necessidade de efetuar o controle de
velocidade, é possível utilizar um inversor de frequência.

111
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Leitura da placa do motor


Neste capítulo, há abaixo uma placa de motor numerada,
para indicar o significado de cada termo. A placa do motor
é fundamental para se obter diversas informações sobre o
motor.

112
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1. Código do motor;
2. Número de fases;
3. Tensão nominal de operação;
4. Regime de serviço;
5. Rendimento;
6. Modelo da carcaça;
7. Grau de proteção;
8. Classe de isolamento;
9. Temperatura da Classe de Isolamento;
10. Frequência;
11. Potência;
12. Rotação nominal por minuto;
13. Corrente nominal de operação;
14. Fator de potência;
15. Temperatura ambiente;
16. Fator de serviço;
17. Altitude;
18. Massa;

113
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19. Especificação do rolamento dianteiro e quantidade de


graxa;
20. Especificação do rolamento traseiro e quantidade de
graxa;
21. Tipo de graxa utilizada nos rolamentos;
22. Esquema de ligação;
23. Tempo de relubrificação do motor (em horas);
24. Certificações;
25. Relação da corrente de partida/corrente nominal;
26. Categoria de conjugado;
27. Corrente no fator de serviço;
28. Data de fabricação;
29. Número de série .

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Motor Monofásico
Este motor pode ser alimentado por uma fornte de
tensão monofásica / bifásica e é uma alternativa aos
motores de indução trifásico em locais onde não existe o
fornecimento em três fases, (sendo aplicado, com
frequência, em residências, escritórios e zonas rurais, como
ventiladores, bombas d´água e acionamento de pequenas
máquinas).
Mas não é recomendável, utilizar um motor monofásico,
com potência maior que 3CV, por ocasionar um
desbalanceamento na rede elétrica.

Motor monofásico com dois terminais:


Este tipo de motor é destinado, apenas a um valor de
tensão de alimentação e não proporciona a inversão de
rotação do prórpio eixo. Mesmo que seja aplicado em seus
terminais de alimentação ( L1 e N ) potenciais invertidos, o
motor permanecerá girando para o mesmo sentido.

115
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Motor monofásico com 4 terminais:

Com o motor monofásico, com 4 terminais, seu


enrolamento é dividido, possibilitando a utilização de dois
valores de tensão diferentes, que são chamados de Tensão
menor e tensão maior.
A tensão maior é duas vezes maior que a tensão menor.
O valor mais empregado nesses motores de tensão maior
é 220V; portanto, sua tensão menor será 110V.
Basicamente teremos duas bobinas que, se ligadas em
série, permitirão a ligação do motor em 220V; e se ligadas
em paralelo, permitirão a ligação em 110V.

Ligação em tensão maior - 220V

L1 L2

1 2 3 4

Nesta ligação a tensão maior (ofertada por L1 e L2) é


dividida igualmente, entre as duas bobinas, de tal forma
que cada uma recebe a tensão menor, ou seja 110V.

116
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Entretanto ao se deparar com uma placa de identificação


do motor, o "fechamento" do motor não é apresentado
como na figura anterior, mas sim, como a figura abaixo
demonstra.

L1 L2

1 2 3 4

Apesar de não apresentar, de forma didática, como o


diagrama anterior, ao se compararem as ligações e as
identificações dos terminais, é possível que ambas
possuam a mesma ligação.

Motor monofásico com 6 terminais:


Este tipo de motor oferece o funcionamento, a partir de
dois valores diferentes de tensão e já é possível inverter o
sentido de rotação do eixo. Deve - se ressaltar que o motor
deve ser desligado para dar a partida com o eixo do motor,
em sentido contrário

117
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Para a ligação em 220V temos as duas possibilidade de


ligação, nas quais uma promove o sentido horário de
rotação e outra promove o sentido anti-horário de rotação

L1 L2

3 2
1
4
5 6

L1 L2

3 2
1
4
6
5

118
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Para a ligação em 127V, temos as duas possibilidades de


ligação, nas quais,uma promove o sentido horário de
rotação e outra promove o sentido anti-horário de rotação

L1 L2

3 2
1

4
5
6

L1 L2

3 2
1
4
6
5

Na página seguinte, temos a imagem da placa de um


motor monofásico que apresenta as ligações dos terminais
para 127V e 220V.

119
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Abaixo temos uma imagem da placa do motor

120
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Normalmente, neste tipo de motor, o terminal 6 pode ser


identificado como 8. Esta dupla identificação ocorre, como
uma forma de indicar um elemento que o diferencie de um
motor trifásico.
É possível observar também nos diagramas que
apresentam o desenho da bobina, um contato NF e um
capacitor no terminal 6/8.
Esta chave é chamada de chave centrifuga e tem como
objetivo permitir que o capacitor seja inserido no circuito
no momento inicial de partida do motor.
Após atingir aproximadamente 80% de velocidade, chave
será aberta retirando o capacitor do circuito; ou seja, o
conjunto capacitor / chave centrifuga, tem por objetivo
auxiliar na partida do motor.

6/8
121
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122
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Motor Trifásico
Os motores trifásicos são amplamente utilizados na
indústria e em algumas aplicações residenciais, uma vez
que, atualmente, os sistemas de distribuição são trifásicos.
Antes de detalharmos os tipos de motores, vamos
presentar algumas informações construtivas sobre eles.
Os motores trifásicos ou, também chamados de, motores
assíncronos, podem ser fabricados, com diferentes
potências.
Abordaremos os motores que são classificados pela NBR
5410, como motores para aplicações normais, que são
aqueles que acionam cargas de até 200cv alimentados por
uma baixa tensão.

A carcaça do motor deve fornecer uma proteção


adequada a todo o sistema interno, ao ser instalado em
local compatível com sua aplicação e construção.
Para verificar essa informação, existe o grau de proteção,
apresentado pelas letras IP, acompanhadas por dois
números, que basicamente determinam para qual situação
o motor pode ser instalado.

123
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1° algarismo

0 Sem proteção

1 Corpos estranhos com dimensões acima de 50mm

2 Corpos estranhos com dimensões acima de 12mm

3 Corpos estranhos com dimensões acima de 2,5mm

4 Corpos estranhos com dimensões acima de 1,0mm

5 Proteção contra acúmulo de poeiras prejudiciais ao motor

6 Totalmente protegido contra poeira

2° algarismo

0 Sem proteção

1 Pingos de água na vertical

2 Pingos de água até inclinação de 15° com a vertical

3 Água de chuva até a inclinação de 60° com a vertical

4 Respingos de todas as dreções

5 Jatos d'água de todas as direções

6 Jatos potentes

7 Imersão temporária

8 Imersão permanente

124
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A categoria de conjugado consiste em classificar as


características de um motor de indução trifásico referentes
ao conjugado, em relação à velocidade e à corrente de
partida. Cada tipo de carga mecânica, está atrelada a uma
letra, como apresentado abaixo:

Categoria N:
Conjugado de partida normal, corrente de partida normal e
baixo escorregamento. Este modelo é o mais comum por
ser aplicável em cargas comuns como bombas, máquinas,
ventiladores.

Categoria NY:
Características idênticas às informadas na categoria N
prevendo a aplicação de partida tipo estrela - triângulo.

Categoria H:
Conjugado de alta partida, corrente de partida normal e
baixo escorregamento. Aplicável em cargas que exigem
um maior conjugado de partida, como transportadores
carregados, britadores, moinhos.

125
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Categoria HY:
Características idênticas as informadas na categoria H
prevendo a aplicação de partida tipo estrela - triângulo.

Categoria D:
Conjugado com alta partida, corrente de partida normal e
alto escorregamento. Aplicado em máquinas que
apresentam picos regulares de conjugado como
elevadores, prensas e similares.

126
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Fator de Serviço(FS):

Valor aplicável à potência nominal, para indicar uma


sobrecarga permissível, continuamente em condições
específicas.
Por exemplo, um motor com FS = 1,15 significa que o
motor suporta 15% de sobrecarga acima da sua potência
nominal.
Número de Rotações:
Esta característica do motor depende de três
parâmetros:
-Frequência da rede;
-Escorregamento;
-Número de Polos.

A frequência de rede é 60Hz pelo padrão brasileiro.


Para efetuar um controle de velocidade, se faz
necessário utilizar um inversor de frequência.

O número de polos é um parâmetro constante, no

127
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motor; entretanto, existem modelos como o motor


Dahlander e motores com dois enrolamentos
separados que apresentam números de polos
diferentes.

120°F
N=
P

Sendo:
N = Número de rotações por minuto ( RPM );
F = Frequência em Hertz;
P = Número de polos do motor.

A equação não leva em consideração o


escorregamento, uma vez, que este valor deve ser
levado em consideração com uma carga.

128
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Considerando uma frequência de 60Hz, temos os


números de polos sempre com múltiplo de 2, como
podemos ver na tabela abaixo.

Número de Polos Rotação

2 3600 rpm

4 1800 rpm

6 1200 rpm

8 900 rpm

10 720 rpm

Escorregamento:
Este parâmetro informa a diferença entre a
velocidade do estator, com a velocidade do rotor de
um motor.
Quanto maior a carga no eixo do motor menor será
a rotação.
Em uma situação em que a carga do motor é zero (
chamado de motor vazio ), a rotação se aproxima

129
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do valor apresentado na tabela anterior referente ao


RPM de acordo com o número de polos.
Para calcularmos esta porcentagem, usaremos a
seguinte fórmula:

100°(Ns - N)
S(%)=
Ns
Sendo que:
Ns = rotação síncrona ( obtido com número de polos )
N = rotação no eixo do motor com carga
S(%)= porcentagem do escorregamento

Por exemplo
Um motor de 4 polos (60hz) apresenta uma
velocidade de 1730 rpm. Qual é o seu
escorregamento ?

100°(Ns - N) 100°(1800 - 1730)


S(%)= S(%)=
Ns 1800
S(%)= 3,88%

130
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Regime de Serviço:
Este parâmetro apresenta qual a sua estrutura, para
o tipo de regime de trabalho que ele será aplicado.
É possível encontrar aplicações do motor nas quais
ele fique em funcionamento, por longo perído de
tempo mas é possível nos depararmos com situações
nas quais o motor é acionado poucas vezes e,
consequentemente, fique mais tempo desligado do
que ligado. Podemos encontrar também, situações
em que oacionamento seja quase que intermitente.
Ou seja, se faz necessário entender como o motor irá
atuar no processo para escolher qual o regime de
serviço próximo desta situação.
Na tabela a seguir, estão listados todos os regimes
de serviço e a descrição de cada um .

131
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Número de Polos Rotação

S2 Regime de tempo limitado.

S3 Regime intermitente periódico.

S4 Regime intermitente periódico com partida.

Regime intermitente periódico com frenagem


S5
elétrica.

Regime de funcionamento contínuo periódico


S6
com carga intermitente.

Regime de funcionamento contínuo periódico


S7
com frenagem elétrica.

Regime de funcionamento contínuo periódico


S8 com mudanças correspondentes de carga e
velocidade.

Regime com variações não periódicas de carga e


S9
velocidade.

S10 Regime com cargas constantes e distintas

132
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Placa de Motor Trifásico

133
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Fechamento do Motor
Trifásico de 6 Terminais

1 (U1) 2 (V1) 3 (W1)

4 (U2) 5 (V2) 6 (W2)

134
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Fechamento Estrela
L1 L2 L3
1 2 3

4 5 6

L1
1

4
5 6

2 3
L2 L3

135
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Fechamento Triângulo
L1 L2 L3
1 2 3

4 5 6

L1
1 6

4 3

L2 2 5 L3

136
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Fechamento do Motor Trifásico de


12 terminais

1 (U1) 2 (V1) 3 (W1)

4 (U2) 5 (V2) 6 (W2)

7 (U3) 8 (V3) 9 (W3)

10 (U4) 11 (V5) 12 (W6)

137
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Fechamento para 440V

L1

12 1

9 4
6 7

3 10

L3 L2
11 8 5 2

138
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Fechamento para 760V

L1
1

4
7

10
12 11

9
8
6 5

3
2
L3
L2

139
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Fechamento para 220V

L1

1 6

4 3

2 5

12 7

9 10

11 8

L3 L2

140
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Fechamento para 380V


L1

4
5 6

2 3

10
12 11

9 8

L2 L3
141
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Motor Dahlander:
Este modelo de motor permite ser ligado, para
permitir uma alta velocidade e baixa velocidade.
Ele também possui 6 terminais de ligação;
entretanto, não permite ser adaptado para duas
tensões diferentes.

6 4
5
3 2

142
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1 2 3

4 5 6 ALTA

R S T

1 2 3

4 5 6 BAIXA

R S T

143
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Motor de Rotor Bobinado


Este tipo de motor foi desenvolvido para atender à
necessidade da industria de obter uma partida de
motor mais suave. A partir da inserção de resistências
em série com o rotor bobinado, é possível controlar a
velocidade no eixo do motor.
O contato existente entre o rotor e o meio externo
se dá através de anéis coletores.
Quando inserido os resistores, a impedância do rotor
aumenta, promovendo uma redução da velocidade,
entretanto, caso sejam reduzidas as resistências, a
velocidade do rotor será maior.

Fonte Estator Rotor


A
b

B a

C c
Caixa de
Resistores

144
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Na imagem abaixo, é possível ver o rotor com os


anéis coletores que são conectados ao bando de
resistores.

145
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Diagrama de comando e potência


Os diagramas apresentam as ligações dos diversos
elementos que abordamos neste e-book
combinados para efetuar o acionamento dos
motores.
Basicamente, podemos encontrar o circuito de
comandos e o circuito de potência.

O circuito de comando, apresenta toda a lógica com


os contatos auxiliares dos contatores, botoeiras e
demais elementos.

O circuito de potência, por sua vez, apresenta,


normalmente, os contatos de potência e os motores,
ou qualquer outra carga.

147
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Contato de Selo
Recurso criado com a finalidade de manter a bobina
do contator energizada.
Este circuito é composto, basicamente, por uma
botoeira NF ( responsável por desligar o contator ),
uma botoeira NA ( responsável por ligar o contaor ),
um contato auxiliar do contator e a bobina do
contator.
24V

S0

3 13

S1 K1

4 14

A1

K1
A2

Ov

148
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Contato de Selo
Neste circuito, ao pressionar a botoeira S1, a corrente
elétrica chegará até a bobina K1. Desta forma, seu
contato auxiliar ( 13-14 ) irá fechar.
A partir deste momento a corrente elétrica passará
por S1 e K1 ( 13-14 ).
Quando a botoeira S1 é despressionada, a corrente
elétrica passa apenas por K1 ( 13-14 ),portanto, este
contato se torna uma alternativa para manter a
bobina K1 energizada.
Para desligar o contator K1, a botoeira S0 deve ser
pressionada por abrir o circuito cortanto totalmente
a corrente elétrica e consequentemente, desligando
a bobina de K1.
Este tipo de partida é muito utilizada para efetuar a
partida direta de motores elétricos.

149
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Intertravamento elétrico
O intertravamento elétrico impede que dois
contatores funcionem, ao mesmo tempo, impedindo,
um curto circuito, no circuito de potência.

24V

S0

3 13 3 13

S1 K1 S2 K2

4 14 4 14

21 21

K2 K1

22 22
A1 A1
K1 K2
A2 A2

Ov

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Intertravamento elétrico
Neste circuito, ao pressionar a botoeira S1, o contator
K1 será acionado e fechará o contato 13-14, para
promover o contato de selo e, consequentemente, irá
abrir o contato de k1 21-22. Desta forma, o contator
K2 ficará impossibilitado de funcionar, enquanto K1
estiver funcionando.

Para ocorrer o acionamento de K2, a primeira ação é


pressionar a botoeira S0, para desligar K1, em
seguida, pressionar a botoeira S2 para acionar o
contator K2 que, consequentemente irá fechar seu
contato 13-14 para o seu contato de selo e,
consequentemente, abrirá o seu contato 21-22. Desta
forma o contator K1 ficará impossibilitado de ser
utilizado.
Este tipo de circuito é bastante utilizado em partida
direta com reversão de rotação de motor.

152
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153
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Exemplos de partida de motores.

Nas próximas páginas apresentaremos alguns


tipos de partida de motores com diagrama de
comando e diagrama de potência.
Para promover uma melhor compreensão dos
circuitos, cada tipo de partida apresenta um link
que da acesso ao circuito em funcionamento no
CadSIMU.

154
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Partida
Direta

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Ver a Simulação do
Comando.

155
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156
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157
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Partida Direta
com Reversão

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Comando.

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159
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160
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Partida
Estrela - Triângulo

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Comando.

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162
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163
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Partida
Motor Dahlander

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Comando.

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166
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Partida
Motor Rotor Bobinado

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Comando.

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168
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169
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170
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Exercícios comentados
Vamos deixar abaixo uma playlist para
complementar o assunto sobre diagramas elétricos.
São projetos didáticos, como controle de esteira,
bomba de recalque entre outros.
O objetivo é apresentar como a lógica com os
contatores atenderão a uma necessidade para o
controle de um motor.

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171
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Sensores
Os sensores são elementos que permitem o
monitoramento e controle de um processo ao ser
inserido em uma lógica com comandos elétricos, PLC
etc.
Basicamente, ele mudará a própia saída quando for
acionado pelo material ao qual ele é sensível.
Podemos ter sensores, indutivos, capacitivos,
magnéticos, óticos entre outros.

Objeto Led Indicador

Face Sensora

172
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Sensores Indutivos
Os sensores indutivos funcionam pelo conceito da
indução eletromagnética; portanto, são capazes de
identificar objetos metálicos.
São bastante utilizados na indústria, além de
máquinas de usinagem, tornos entre outros.

+24V +24V

@Trick.Drawing @Trick.Drawing

0V 0V

173
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Sensores Capacitivo
Este tipo de sensor é capaz de detectar diferentes
tipos de materiais como plástico, líquido, papel, metal
e material orgânico. Possui uma área de detecção
pequena, entretanto, na sua maioria possui um
pequeno potenciômetro de ajuste para controlar a
distância de ativação do seu contato.

+24V

@Trick.Drawing

0V

174
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Sensores Magnéticos
O Sensor Magnético tem como característica, alterar
a posição do seu contato interno, ao ser submetido à
ação de um imã.
Um dos mais comuns é o Reed switch. Ele é usado
em circuitos de alarme de património e em circuito
eletropneumáticos, para indicar a posição do embolo
do atuador pneumático.

+24V

@Trick.Drawing

0V

175
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Sensores Ópticos
Os sensores opticos são capazes de identificar a
presença de um objeto, quando o mesmo
interrompe a transmissão de luz infravermelha.
Basicamente, encontramos o sensor óptico de
barreira e o sensor óptico difuso.

Sensor Óptico de Barreira

Emissor Receptor

Emissor Receptor

Este modelo é composto por um emissor e um


receptor, (como apresentado na imagem acima),
quando um objeto faz com que o receptor deixe de

176
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receber o feixe de luz do emissor, o receptor emite


um sinal na sua saída, para indicar a presença de
objeto.

Sensor Retrorreflexivo

Este modelo de sensor possui o emissor e receptor,


no mesmo encapsulamento, além de possuir um
prisma, para refletir o feixe de luz ao receptor.
Quando o receptor deixa de receber luz, por conta
de um objeto, o sensor indicará, através da prórpia
saída, a presença de uma peça.
177
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Sensor Óptico Difuso

Diferente dos demais sensores ópticos que estamos


abordando, o sensor difuso emite um feixe de luz
constante, entretanto, o receptor não recebe um
retorno.
Quando uma peça entra na área de detecção do
sensor, o feixe de luz é refletido para o receptor.
Neste momento, o sensor entende que existe uma
peça.

178
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Padrão de Cores para Ligação dos


Sensores
+24V

MARROM

PRETO

BRANCO

AZUL

0V

Positivo Contato NF

Contato NA Negativo

Este nome está atrelado ao tipo de transistor usado


na etapa de amplificação do sinal.

PNP NPN

179
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Sensor NPN
Este tipo de sensor apresenta ,na saída, o potencial
negativo da fonte.
+24V

@Trick.Drawing

NPN
0V

Sensor PNP
Este tipo de sensor apresenta, na saída, o potêncial
positivo da fonte.
+24V

PNP
0V

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Boia de Nível

@Trick.Drawing

A Boia de Nível é um dispositivo utilizado, em


reservatórios, com a finalidade de indicar o nível do
líquido atuando como uma chave automática por
permitir o acionamento de uma bomba, por
exemplo, caso o nível no reservatório esteja abaixo do
limite ou para evitar o transbordo.

182
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Internamente, a boia de nível, possui um contato


reversível, para permitir que a ela seja aplicada, para
identificar a ausência de água, ou que o reservatório
está totalmente cheio. Ou seja, a boia pode ser usada
para monitorar o nível inferior como também o nível
superior.

@Trick.Drawing

Preto

Marrom
Azul
Cinza

183
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Para a ligação, a boia de nível possui três


condutores, sendo o preto, o comum do contato
reversível.
Na imagem abaixo, estamos apresentando o
comportamento deste contato quando a boia está
para baixo, indicando ausência de líquido.

Combinação de cabos

+ =

+ =
@Trick.Drawing

184
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A partir do momento em que a bóia muda de


posição, como na imagem abaixo, o contato
reversível muda de posição e apresenta uma
configuração, contrária à anterior.

Combinação de cabos
@Trick.Drawing

+ =

+ =

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