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RESUMO
AGRADECIMENTOS
Meus pais, Airton e Adriana, por todo amor e incentivo durante toda a minha
vida.
Meu namorado, Felipe, por todo apoio, paciência, e principalmente por ser um
exemplo de dedicação para mim.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Distribuição de cargas em pavimentos rígidos e flexíveis ......................... 19
Figura 2 - Esforços em camadas do pavimento ........................................................ 20
Figura 3 - Camadas genéricas de um pavimento ...................................................... 21
Figura 4 - Classificação de revestimentos ................................................................. 22
Figura 5 - Classificação de bases e sub-bases ......................................................... 23
Figura 6 - Refinarias Petrobras que produzem asfalto .............................................. 27
Figura 7 - Cimento asfáltico de petróleo (CAP) ......................................................... 28
Figura 8 - Polímero utilizado em misturas asfálticas ................................................. 32
Figura 9 - Distribuição granulométrica ....................................................................... 35
Figura 10 - Localização da pedreira .......................................................................... 41
Figura 11 - Britas ....................................................................................................... 41
Figura 12 - Separação dos agregados ...................................................................... 47
Figura 13 - Estufa utilizada ........................................................................................ 48
Figura 14 - Separação dos agregados ...................................................................... 48
Figura 15 - Composição granulométrica.................................................................... 49
Figura 16 - Aquecimento dos agregados................................................................... 49
Figura 17 - Adição do ligante asfáltico....................................................................... 50
Figura 18 - Execução da mistura ............................................................................... 51
Figura 19 - Aspecto final da mistura .......................................................................... 51
Figura 20 - Acomodação da mistura no molde .......................................................... 52
Figura 21 - Compactação da mistura ........................................................................ 53
Figura 22 - Corpos de prova prontos em repouso ..................................................... 53
Figura 23 - Medição do corpo de prova ..................................................................... 54
Figura 24 - Pesagem do corpo de prova seco........................................................... 55
7
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Representação convencional das curvas granulométricas ...................... 37
Gráfico 2- Densidade x Temperatura ........................................................................ 72
Gráfico 3 - Densidade x Temperatura ....................................................................... 73
Gráfico 4 - Grau de compactação x Temperatura ..................................................... 74
Gráfico 5 - Grau de compactação x Temperatura ..................................................... 75
Gráfico 6 - Volume de vazios x Temperatura ............................................................ 76
Gráfico 7 - Volume de vazios x Temperatura ............................................................ 77
Gráfico 8 - Comparativo de métodos para obtenção do volume de vazios de misturas
asfálticas com Flexpave 55/75 .................................................................................. 78
Gráfico 9 - Comparativo de métodos para obtenção do volume de vazios de misturas
asfálticas com CAP 50/70 ......................................................................................... 79
Gráfico 10 - Resistência à tração x Temperatura ...................................................... 82
Gráfico 11 - Módulo de resiliência x Temperatura ..................................................... 83
Gráfico 12 - Relação MR/RT x Temperatura ............................................................. 84
Gráfico 13 - Deflexão x Temperatura ........................................................................ 85
Gráfico 14 - Tensão de tração x Temperatura........................................................... 86
Gráfico 15 - Deformação de tração x Temperatura ................................................... 87
8
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Granulometria e percentual de ligante asfáltico em relação às faixas de
mistura....................................................................................................................... 25
Quadro 2 - Valores limites para características das misturas.................................... 25
Quadro 3 - Características dos diversos tipos de CAP.............................................. 30
Quadro 4 - Características dos diversos tipos de AMP ............................................. 33
Quadro 5 - Especificações das peneiras ................................................................... 36
Quadro 6 - Composição da mistura asfáltica............................................................. 39
Quadro 7 - Especificação da mistura asfáltica .......................................................... 39
Quadro 8 - Propriedades finais da mistura ................................................................ 40
Quadro 9 - Especificações técnicas do CAP 50/70 ................................................... 42
Quadro 10 - Especificações técnicas do Flexpave 55/75 .......................................... 43
Quadro 11 - Temperaturas convencionais de misturas e compactação - Ligantes
asfálticos ................................................................................................................... 43
Quadro 12 - Estrutura e características do pavimento .............................................. 66
9
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Composição granulométrica de um corpo de prova ................................. 46
Tabela 2 - Características volumétricas das amostras moldadas - Densidade ......... 71
Tabela 3 - Densidade x Temperatura ........................................................................ 72
Tabela 4 - Grau de compactação x Temperatura ...................................................... 74
Tabela 5 - Grau de compactação x Temperatura ...................................................... 75
Tabela 6 - Volume de vazios x Temperatura ............................................................. 76
Tabela 7 - Volume de vazios x Temperatura ............................................................. 77
Tabela 8 - Comparativo de métodos para obtenção do volume de vazios de misturas
asfálticas com Flexpave 55/75 .................................................................................. 78
Tabela 9 - Comparativo de métodos para obtenção do volume de vazios de misturas
asfálticas com CAP 50/70 ......................................................................................... 79
Tabela 10 - Resistência à tração x Temperatura ....................................................... 81
Tabela 11 - Módulo de resiliência x Temperatura ..................................................... 83
Tabela 12 - Relação MR/RT x Temperatura.............................................................. 84
Tabela 13 - Deflexão x Temperatura ......................................................................... 85
Tabela 14 - Tensão de tração x Temperatura ........................................................... 86
Tabela 15 - Deformação de tração x Temperatura .................................................... 87
Tabela 16 – Vida útil x temperatura ........................................................................... 88
10
H - altura
kgf - quilograma-força
LAPAV - Laboratório de Pavimentação
m³ - metro cúbico
MPa - mega pascal
MR - módulo de resiliência
P - peso do material constituinte
N - newton
RT - resistência à tração
SSF - Saybolt-Furol
t - tonelada
UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Vv - volume de vazios
Wd - peso ao ar ou peso seco
Wssd - peso medido na condição saturada de superfície seca
Wsub - peso medido na condição saturada imerso em água
ºC - graus Celsius
εt - deformação específica recuperável
μ - coeficiente de Poisson
ϒs - massa específica obtida em campo
ϒsmáx - massa específica máxima obtida no laboratório
σR - resistência à tração
σT - tensão de tração
∆ - deformação elástica ou resiliente
12
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 14
3.2 Materiais....................................................................................................... 38
5 CONCLUSÕES ............................................................................................... 89
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 94
ANEXOS ................................................................................................................... 97
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Introdução
Para Pinto (2010) o usuário de uma rodovia conceitua o pavimento como uma
estrutura capaz de suportar o tráfego, proporcionando-lhe conforto e segurança.
Porém, do ponto de vista técnico, o pavimento é uma estrutura de uma ou mais
camadas, que tem por finalidade suportar e distribuir as cargas aplicadas em sua
superfície, de modo que as tensões resultantes permaneçam abaixo das tensões
admissíveis pelos materiais que o compõe.
19
assume grande importância, uma vez que, estando em más condições, compromete
todo o pavimento. Para a execução das camadas adjacentes, é necessária a
regularização do subleito, proporcionando uma superfície regular transversalmente e
longitudinalmente. A regularização em leitos antigos pode ocorrer através de
pequenos aterros, "permanecendo intacta a compactação já executada pelo tráfego
por vários anos" (PINTO, 2010, p. 8)
Peneira de
% em massa, passando
malha quadrada
Série Abertura
A B C Tolerâncias
ASTM (mm)
2" 50,8 100 - - -
1
1 / 2" 38,1 95 - 100 100 - ± 7%
1" 25,4 75 - 100 95 - 100 - ± 7%
3
/ 4" 19,1 60 - 90 80 - 100 100 ± 7%
1
/ 2" 12,7 - - 80 - 100 ± 7%
3
/ 8" 9,5 35 - 65 45 - 80 70 - 90 ± 7%
Nº 4 4,8 25 - 50 28 - 60 44 - 72 ± 5%
Nº 10 2,0 20 - 40 20 - 45 22 - 50 ± 5%
Nº 40 0,42 10 - 30 10 - 32 8 - 26 ± 5%
Nº 80 0,18 5 - 20 8 - 20 4 - 16 ± 3%
Nº 200 0,075 1-8 3-8 2 - 10 ± 2%
4,5 - 7,5
4,0 - 7,0 4,5 - 9,0
Camada de
Asfalto solúvel Camada Camada
ligação ± 0,3%
no CS2 (+) (%) de ligação de
e
(Binder) rolamento
rolamento
Camada
Camada
Método de de
Características de
ensaio Ligação
Rolamento
(Binder)
2.5.1 Ligantes
Limites Métodos
Características Unidade
CAP 30-45 CAP 50-70 CAP 85-100 CAP 150-200 ABNT ASTM
Penetração (100g,
0,1mm 30 a 45 50 a 70 85 a 100 150 a 200 NBR 6576 D5
5s, 25ºC)
Ponto de
ºC 52 46 43 37 NBR 6560 D 36
amolecimento, mín.
Viscosidade Saybolt-Furol
a 135ºC, mín. 192 141 110 80
a 150ºC, mín. s 90 50 43 36 NBR 14950 E 102
a 177ºC 40 a 150 30 a 150 15 a 60 15 a 60
Viscosidade Brookfield
a 135ºC, mín.
374 274 214 155
SP 21, 20rpm, mín.
a 150ºC, mín. cP 203 112 97 81 NBR 15184 D 4402
Tipo
Grau (Ponto de amolecimento mín./
Método ABNT 50/65 55/75 60/85 65/90
Recuperação elástica a 25°C mín.) (°C/%)
Ensaios na amostra virgem
Penetração 25°C, 5s, 100g, 0,1mm NBR 6576 45-70 45-70 40-70 40-70
Ponto de amolecimento, mín., °C NBR 6560 50 55 60 65
2.5.2 Agregados
Quanto ao seu tamanho, DNIT 031 (2006) subdivide-os em: graúdo, miúdo e
material de enchimento (fíler).
Graúdo: São os materiais com granulometria superior a 2,0mm. É o
caso de britas, seixos e cascalhos;
Miúdo: São os materiais com granulometria entre 0,075mm e 2,0mm.
Areias e pó de pedra são exemplos desde agregado;
Material de enchimento (fíler): Este material possui pelo menos 65% de
suas partículas inferiores a 0,075mm. É representado pela cal hidratada e cimento
portland, dentre outros.
3 MATERIAIS E MÉTODO
3.1 Introdução
3.2 Materiais
Composição da mistura
% Mistura 18% 28% 54%
Peneira mm Brita 3/4" Brita 3/ 8" Pó-de-pedra
3
/4" 19,100 18,00 28,00 54,00
1
/2" 12,700 2,60 28,00 54,00
3
/8" 9,500 0,10 25,00 54,00
Nº 4 4,760 0,10 0,90 51,20
Nº 10 2,000 0,10 0,20 35,00
Nº 40 0,420 0,10 0,20 19,70
Nº 80 0,180 0,10 0,20 13,00
Nº 200 0,074 0,10 0,20 6,70
3 3
Frações Brita /4" Brita / 8" Pó-de-pedra
% 18% 28% 54%
Total 100%
Especificação e mistura
Peneira mm Limite Centro faixa Faixa de trabalho Mistura
3
/4" 19,100 100 100 100,00 100,00 100,00
1
/2" 12,700 80 - 100 90 80,00 91,60 84,60
3
/8" 9,500 70 - 90 80 72,10 86,10 79,10
Nº 4 4,760 44 - 72 58 45,20 59,20 52,20
Nº 10 2,000 22 - 50 36 30,20 40,20 35,20
Nº 40 0,420 8 - 26 17 15,00 25,00 20,00
Nº 80 0,180 4 - 16 10 8,20 16,00 13,20
Nº 200 0,074 2 - 10 6 4,90 8,90 6,90
3.2.2 Agregados
Figura 11 - Britas
3.2.3 Ligantes
Método Especificação
Característica Unidade
ABNT ASTM CAP 50-70
FLEXPAVE
GRAU (ponto de amolecimento min. /
Recuperação Elástica min.)
55/75
LIMITE DE
ENSAIOS NA AMOSTRA VIRGEM: MÉTODO ABNT
ESPECIFICAÇÃO
Penetração (100g, 5s, 25°C) NBR-6576 45 a 70
Ponto de Amolecimento, mín. NBR-6560 55
Ponto de Fulgor, mín. NBR-11341 235
Viscosidade Brookfield a 135°C, spindle 21, 20 rpm, máx., cP NBR-15184 3000
Viscosidade Brookfield a 150°C, spindle 21, 50 rpm, máx., cP NBR-15184 2000
Viscosidade Brookfield a 177°C, spindle 21, 100 rpm, máx., cP NBR-15184 1000
Ensaio de Separação de Fase, máx., °C NBR-15166 5
Recuperação Elástica a 25°C, 20cm, mín., % NBR-15086 75
ENSAIO NO RESÍDUO DO RTFOT
Variação de massa, máx., % NBR-15235 1
Variação do PA, °C máx. NBR-6560 -5 a +7
Percentagem de Penetração Original, mín. NBR-6576 60
Percentagem de Recuperação Elástica Original a 25°C, mín. NBR-15086 80
Ainda segundo o autor, em síntese, o SisPav tem por objetivo servir como um
sistema computacional que "permita dimensionar mecanisticamente as espessuras
das camadas com base nas informações detalhadas do tráfego, das condições
ambientais e das características dos materiais".
possível também definir o local onde se deseja que ocorra a análise de tensões,
deformações e deslocamento do pavimento.
3.3 Método
3.3.1 Introdução
variação de 1,3 mm tanto para mais quanto para menos, e um diâmetro de 100 mm,
sendo aceita uma variação de até 2 mm para mais.
para a determinação destes valores pelo método ASTM D 2726 (1) e método NBR
18291 (1993) / DNER 117 (1994) (2) são apresentadas abaixo, respectivamente.
(1)
Onde:
Gmb: densidade relativa aparente do corpo de prova compactado;
Wd: peso ao ar ou peso seco;
Wssd: peso medido na condição saturada de superfície seca;
Wsub: peso medido na condição saturada imerso em água.
(2)
Onde:
DMT: densidade máxima teórica da mistura asfáltica solta;
P: peso do material constituinte;
G: densidade real dos materiais constituintes.
(3)
Onde:
Vv: volume de vazios;
Gmm: densidade máxima medida da mistura asfáltica solta;
Gmb: densidade relativa aparente do corpo de prova compactado.
(4)
Onde:
Vv: volume de vazios;
DMT: densidade máxima teórica da mistura asfáltica solta;
d: densidade aparente do corpo de prova compactado.
(5)
Onde:
GC: grau de compactação;
ϒs (campo): massa específica obtida em campo;
ϒs.máx. (laboratório): massa específica máxima obtida no laboratório.
(6)
Onde:
σR: resistência à tração, em MPa;
F: carga de ruptura, em N;
D: diâmetro de corpo de prova, em cm;
H: altura do corpo de prova, em cm.
(7)
Onde:
MR: módulo de resiliência
σt: tensão de tração;
εt: deformação específica recuperável.
O ensaio deu-se através de uma carga vertical repetida aplicada 200 vezes
diametralmente no corpo de prova, obtendo-se uma tração menor ou igual a 30%
daquela obtida no ensaio de resistência à tração por compressão diametral. A carga
65
foi aplicada a uma frequência de 60 ciclos por minuto, com duração de 0,10
segundo. Na sequência registrou-se no oscilógrafo a deformação resiliente para 300,
400 e 500 aplicações de carga.
A partir dos valores obtidos utilizou-se a Equação abaixo (8) para calcular o
módulo de resiliência.
(8)
Onde:
MR: módulo de resiliência, em MPa;
F: carga vertical repetida aplicada diametralmente no corpo-de-prova, em N;
∆: deformação elástica ou resiliente registrada no oscilógrafo, para 300, 400 e 500
aplicações da carga (F), em cm;
H: altura do corpo-de-prova, em cm;
μ: coeficiente de Poisson.
Realizou-se esta mesma análise tanto para as misturas asfálticas com CAP
50/70 quanto para as com Flexpave 55/75, em todas as temperaturas de
compactação, variando em cada análise apenas o valor do módulo de resiliência da
mistura.
(9)
Onde:
N: Vida de fadiga
εh: tensão de deformação
70
4.1 Introdução
Para a realização dos ensaios das misturas asfálticas com CAP 50/70 e com
Flexpave 55/75, foram adotadas 3 diferentes temperaturas de compactação: 100ºC,
130ºC, e 160ºC, respeitando assim um intervalo de 30ºC entre elas. Em todos os
casos, a energia de compactação aplicada foi de 75 golpes por face. Para cada tipo
de mistura, associou-se 3 amostras de cada temperatura, totalizando 18 corpos de
prova.
2,60
2,55
Densidade (t/m³)
2,50
Flexpave 55/75
2,45
Cap 50/70
2,40
2,35
100 130 160
Temperatura de compactação (°C)
2,60
2,55
Densidade (t/m³)
2,50
Flexpave 55/75
2,45
Cap 50/70
2,40
2,35
100 130 160
Temperatura de compactação (°C)
101,00%
100,00%
Grau de compactação (%)
99,00%
98,00%
Flexpave 55/75
97,00% Cap 50/70
96,00%
95,00%
100 130 160
Temperatura de compactação (°C)
101,00%
100,00%
Grau de compactação (%)
99,00%
98,00%
Flexpave 55/75
97,00% Cap 50/70
96,00%
95,00%
100 130 160
Temperatura de compactação (°C)
10,00%
9,00%
8,00%
Volume de vazios (%)
7,00%
6,00%
5,00%
Flexpave 55/75
4,00%
Cap 50/70
3,00%
2,00%
1,00%
0,00%
100 130 160
Temperatura de compactação (°C)
10,00%
9,00%
8,00%
Volume de vazios (%)
7,00%
6,00%
5,00%
Flexpave 55/75
4,00%
Cap 50/70
3,00%
2,00%
1,00%
0,00%
100 130 160
Temperatura de compactação (°C)
10,00%
Volume de vazios (%) - Flexpave 55/75
8,00%
6,00%
Método NBR
4,00%
Método ASTM
2,00%
0,00%
100 130 160
Temperatura de compactação (°C)
10,00%
Volume de vazios (%) - CAP 50/70
8,00%
6,00%
Método NBR
4,00%
Método ASTM
2,00%
0,00%
100 130 160
Temperatura de compactação (°C)
3,00
2,50
Resistência à tração (MPa)
2,00
1,50
Flexpave 55/75
0,50
-
100 130 160
Temperatura de compactação (°C)
14.000,00
12.000,00
Módulo de resiliência (MPa)
10.000,00
8.000,00
2.000,00
-
100 130 160
Temperatura de compactação (°C)
Outro resultado que deve ser analisado é a relação MR/RT, apresentada pela
Tabela 12 e Gráfico 12. Segundo Motta et al (2001, p. 12), esta relação consiste em
um "parâmetro indicador do balanço adequado entre flexibilidade e resistência das
misturas asfálticas". Para Magalhães (2004) uma menor relação MR/RT indica um
melhor comportamento mecânico da mistura asfáltica, associado a uma combinação
de flexibilidade e resistência à tração.
8.000,00
7.000,00
6.000,00
5.000,00
MR/RT
4.000,00
Flexpave 55/75
3.000,00
Cap 50/70
2.000,00
1.000,00
-
100 130 160
Temperatura de compactação (°C)
34,00
32,00
Deflexão (x10 -2 mm)
30,00
28,00
Flexpave 55/75
26,00
Cap 50/70
24,00
22,00
20,00
100 130 160
Temperatura de compactação (°C)
Enquanto isso a tensão de tração por sua vez, conforme mostra a Tabela 14 e
o Gráfico 14, aumenta ao passo que a temperatura de compactação e módulo de
resiliência também aumentam. Este aumento está condicionado à ampliação da
rigidez do revestimento, consequência do aumento do módulo de resiliência,
conforme já mencionado. Embora um pavimento mais rígido seja, teoricamente,
mais resistente aos carregamentos, seus níveis elevados de tensão de tração
86
1,50
1,40
1,30
Tensão de tração (MPa)
1,20
1,10
1,00
Flexpave 55/75
0,90
Cap 50/70
0,80
0,70
0,60
0,50
100 130 160
Temperatura de compactação (°C)
180,00
170,00
160,00
Deformação de tração (μ)
150,00
140,00
130,00
120,00 Flexpave 55/75
110,00
Cap 50/70
100,00
90,00
80,00
70,00
100 130 160
Temperatura de compactação (°C)
asfálticas compostas por CAP 50/70 tem-se um aumento da vida útil do pavimento
maior que 2 vezes se comparadas às misturas compactadas à 100ºC e 160ºC. Já no
caso das misturas com Flexpave 55/75, a vida útil das misturas compactadas à
160ºC supera em mais de 10 vezes a vida útil das misturas compactadas à 100ºC,
comprovando a necessidade da compactação das misturas asfálticas na
temperatura adequada.
14,00
12,00
Vida útil (N) (x107 )
10,00
8,00
Flexpave 55/75
6,00
Cap 50/70
4,00
2,00
-
100 130 160
Temperatura de compactação (°C)
5 CONCLUSÕES
com Flexpave 55/75 sofreram oscilações, onde o volume de vazios aos 100ºC era
de 5,43%, e aos 130ºC era de 3,50%, aumentando para 3,80% aos 160ºC;
vi) A resistência à tração das misturas asfálticas apresentou-se maior ao
passo que a temperatura de compactação foi elevada. As misturas com Flexpave
55/75 apresentaram-se até 50% mais resistentes se comparadas às misturas com
CAP 50/70 na maioria das temperaturas de compactação. Nas misturas com CAP
50/70 a resistência aumentou mais de 58% entre os 100ºC e 160ºC. Já nas misturas
com Flexpave este aumento ficou em cerca de 170% no mesmo intervalo de
temperatura;
vii) O módulo de resiliência foi elevado juntamente da temperatura de
compactação. As misturas com Flexpave 55/75 apresentaram maior módulo e
também maior variação deste entre as diferentes temperaturas de compactação. O
módulo de resiliência das misturas com CAP 50/70 aumentou de 6.285,33 MPa para
10.721,83 MPa, entre 100ºC e 160ºC. Já as misturas com Flexpave apresentaram
módulo de 2.756,83 MPa aos 100ºC, e 12.727,67 MPa aos 160ºC. Ambas as
misturas apresentaram módulo muito elevado na temperatura máxima de
compactação;
viii) A deflexão do pavimento analisado apresentou redução à medida que a
mistura asfáltica teve sua temperatura de compactação elevada. Nas misturas com
CAP 50/70 a redução ficou em torno de 10% enquanto que nas misturas com
Flexpave 55/75 a redução chegou a quase 30%;
ix) A tensão de tração do pavimento foi elevada com o aumento da
temperatura de compactação, apresentando para as misturas com CAP 50/70 uma
tensão quase 25% maior nas misturas compactadas a 160ºC se comparadas às
misturas compactadas a 100º. Já para as misturas com Flexpave 55/75 este
aumento chegou a superar 100%, comparando o mesmo intervalo de temperatura;
x) A tensão de deformação apresentou decréscimo à medida que a mistura
teve sua temperatura de compactação reduzida. Para as misturas com CAP 50/70 a
redução ficou em torno de 28% e nas misturas com Flexpave 55/75 em torno de
58%, considerando para ambos os casos a variação de 100ºC para 160ºC;
xi) A análise da vida útil do pavimento permitiu verificar a incidência direta que
a temperatura de compactação tem sobre ela, uma vez que a redução da
temperatura de 160ºC para 100ºC ocasiona uma redução da vida útil do pavimento
para as misturas com CAP 50/70 de até 58%, enquanto que para o mesmo intervalo
92
ii) Utilizar um projeto específico para as misturas com CAP 50/70, a fim de
analisar o comportamento destas misturas em relação as suas propriedades
mecânicas e volumétricas, possibilitando um melhor desempenho dos resultados;
iii) Realizar a associação do estudo com uma situação real, utilizando uma
rodovia que apresente patologias decorrentes das propriedades analisadas.
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REFERÊNCIAS
BIANCHI, Flavia Regina; BRITO, Isis Raquel Tacla; CASTRO, Veronica Amanda
Brombley. Estudo comparativo entre pavimento rígido e flexível. Espírito Santo,
2008.
<http://www.ibracon.org.br/eventos/50cbc/pav_apresentacoes/ISIS_RAQUEL.pdf >.
Acesso em: 29 mai. 2015.
ANEXOS
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