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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

CAMPUS MATA NORTE


CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

KETLEN ALVES RIBEIRO

TRABALHANDO A IMPORTANCIA DOS FRUTOS NO ENSINO MÉDIO ATRAVÉS


DE ATIVIDADES PRÁTICAS COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA PARA O ENSINO
DE BOTÂNICA

NAZARÉ DA MATA - PE
2019.1
KETLEN ALVES RIBEIRO

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)


apresentado à Universidade de Pernambuco,
Campus Mata Norte, como parte parcial dos
requisitos para obtenção do título de Licenciado
em Ciências Biológicas.

Orientadora: Profa Dra Maria do Socorro Souto


Braz

NAZARÉ DA MATA-PE
2019.1
KETLEN ALVES RIBEIRO

TRABALHANDO A IMPORTANCIA DOS FRUTOS NO ENSINO MÉDIO ATRAVÉS


DE ATIVIDADES PRÁTICAS COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA PARA O ENSINO
DE BOTÂNICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade de Pernambuco,


Campus Mata Norte, e submetido à aprovação da Banca examinadora, como
um dos pré-requisitos para obtenção do título de Licenciado (a) em Ciências
Biológicas.

Aprovado em ___/____/___

BANCA EXAMINADORA

MARIA DO SOCORRO SOUTO BRAZ


Professora Orientadora, titulação, instituição

____________________________________________________________

Professor (a) Avaliador (a), titulação, instituição

Nazaré da Mata __/__/____


EPÍGRAFE

“A minha graça te basta, porque o meu poder se


aperfeiçoa na fraqueza. ”

1 Coríntios 12:9
DEDICATORIA

Dedico todo o esforço depositado neste trabalho ao meu


avô, Severino Ribeiro (in memorian) e a minha madrinha,
Francicleide Marcos (in memorian), que até os últimos dias
de suas vidas foram meus exemplos de amor, fé e
perseverança.

Á minha irmã Keith Ribeiro, que não mediu esforços para me


dar apoio e sempre esteve ao meu lado, te amarei para
sempre.
AGRADECIMENTOS

Sou grata primeiramente a Deus, o meu divino companheiro, que me ajudou em


cada etapa desse trabalho e não me deixou desistir, na minha fraqueza demostrou
todo seu amor e misericórdia. Á Ele seja dado toda honra, gloria e louvor.
A minha família em especial a meus pais, Flavio e Evani Ribeiro, por serem meu
porto seguro, meus maiores incentivadores e por acreditar em mim mesmo quando
não acreditei.
Meu avô Severino Ribeiro e as minhas avós Maria José e Josefa Maria por ter me
apoiado e acreditado em mim, eu sei que estou sempre no meio das suas orações.
A Filipe Rodrigues e Gabriel Rodrigues. A Maria do Socorro e toda sua família. Aos
meus Tios Edson Francisco e Edilma Alves e meus primos Gizele Alves e Gustavo
Francisco, me apoiaram em todos os momentos incondicionalmente, tenho orgulho
por ter vocês em minha vida.
A Mirelly Elayne, Elisangela e Micheu da Conceição, a nossa ligação não é de
sangue, mas é de algo que transcende isso, obrigada por todo amor, carinho e
apoio.
A minha irmã Keith que está presente em todos os momentos da minha vida desde
do dia do nosso nascimento, me ajudou em toda jornada acadêmica, me deu forças
com muita paciência e amor.
Aos meus amigos Maria Camilla, Morenayde Ermily, Juliana Santana, Neiviton Silva,
Kassia de Luna, Dionson Canova, Weslley Albino, Paulo Henrique, Isabelle Sena,
Ítalo Lira, Estefane Domingos, Jonas Lopes e Jonata Lopes estiveram comigo em
momentos difíceis, me apoiaram, alegraram meus dias, obrigada por serem meus
companheiros nessa jornada.
Em especial a minha amiga Aline Freitas, ela foi muito importante nessa jornada,
nunca me deixou desde do primeiro dia de aula, a minha parceira de trabalhos,
estágios e de provas, algumas vezes essa parceria tinha uns entraves, mas no fim
sempre dava certo, foi meu ombro amigo, escutando meus problemas e dizendo que
ia dar tudo certo. A ela sou grata pela paciência pelos conselhos, apoio, carinho,
respeito e cumplicidade, nos momentos mais difíceis quando mais precisei você
esteve me apoiando e me dando forças, não me deixou desistir em nenhum
momento, obrigada. Sou grata a Deus por sua vida, esse trabalho não daria certo
sem você.
A minha orientadora Profa. Dra. Maria do Socorro Souto Braz, pelo suporte em
pouco tempo aprendi muito. Obrigada pela paciência, pelas correções, incentivos e
pelo emprenho dedicado à elaboração deste trabalho.
A todos obrigada por todo amor, carinho, toda paciência, orações e toda confiança
depositada em mim, amo vocês. Em meu coração serei eternamente Grata!
LISTA DE FIGURAS
Pág.

FIGURA 1: Localização Geográfica do Bairro de Cavaleiro .................................. 23


FIGURA 2: Imagens dos livros didáticos usados nas atividades propostas .......... 25
FIGURA 3: Aula Reino Plantae: Angiospermas no 3º ano A e B ........................... 27
FIGURA 4: Imagens dos slides usados na aula expositiva teórica ........................ 28
FIGURA 5: Plano de Aula Reino Plantae: Angiosperma ........................................ 29
FIGURA 6: Imagem dos slides usados na Aula sobre Fruto ............................... 32

FIGURA 7: Imagem do Plano de Aula sobre Fruto das Angiospermas................. 33


FIGURA 8: Imagem da Aula sobre morfologia de Frutos no 3º ano A e B.............. 34
FIGURA 9: Imagem da aula prática sobre Fruto das Angiospermas ..................... 34
FIGURA 10: Atividade realizada em sala com o título de Palavras Cruzadas:
Angiospermas e Fruto .......................................................................................... 36
FIGURA 11: Gráfico comparativo representando as repostas corretas do 3º A e
3º B ......................................................................................................................... 40
SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS

RESUMO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12

2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 14

2.1 Geral.................................................................................................................... 14

2.2 Específicos .......................................................................................................... 14

3 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................ 15

3.1 A IMPORTÂNCIA DAS PLANTAS NA VIDA DOS SERES VIVOS ................... 15

3.4 A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DE BOTÂNICA NA


EDUCAÇÃO BÁSICA ................................................................................................ 18

3.5 ESTRARÉGIAS DIDÁTICAS UTILIZADAS NO ENSINO DE BOTÂNICA .......... 18

3.6 ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS DE ENSINO .............................................. 19

4 MATERIAL E MÉTODOS ...................................................................................... 23

4.1 Local da realização da pesquisa ........................................................................ 23

4.2 Público alvo ......................................................................................................... 23

4.3 Caracterização da Pesquisa................................................................................ 24

4.4 Componente Curricular e Eixo Temático Trabalhado ......................................... 24

4.5 Estratégia Didáticas Utilizadas ............................................................................ 25

4.5.1 Sondagem ........................................................................................................ 25

4.5.2 Aula Expositiva Dialogada ............................................................................... 25

4.5.3 Aula Prática de Fruto realizada em sala de aula ............................................. 25

4.5.4 Atividades lúdicas realizadas jogo intitulado ANGIOSPERMAS E FRUTO .... 25

4.5.2 Aulas Expositiva Dialogada .............................................................................. 26

4.5.2.1 Conteúdo: Reino Plantae : Angiospermas. ................................................... 26

4.5.3 Aulas Prática de Fruto realizada em sala de aula ............................................ 30

4.5.3.1 Conteúdo : Frutos das Angiospermas ........................................................... 30


4.5.4 Atividades lúdicas realizadas jogo intitulado ANGIOSPERMAS E FRUTO .... 34

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 37

5.1 Resultado da Sondagem ..................................................................................... 37

5.2 Resultado da Aula Expositiva Dialogada ............................................................. 37

5.4 Resultado da Atividade Lúdica Palavras Cruzada ............................................... 39

6 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 42

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 43
RESUMO
Essa pesquisa teve por objetivo analisar o uso de estratégias didáticas tais como
aulas práticas e aplicação de jogos como recurso auxiliar para na aprendizagem de
botânica, permitindo conhecer as plantas angiospermas em duas turmas do ensino
médio. O ensino de Botânica atualmente é marcado por muitas dificuldades, não só
por parte dos alunos, mas principalmente pelos professores. Os conteúdos de
botânica estão incluídos no componente curricular das disciplinas de Ciências ou
Biologia, são obrigatórios, mas as metodologias utilizadas para durante as aulas têm
sido motivo de críticas, o que provoca o desinteresse. Com isso é possível os
professores de biologia do ensino médio trabalharem estratégias lúdicas de ensino
em sala onde possibilite que alunos compreendam de uma forma mais eficaz os
conteúdos de botânicas. O estudo foi desenvolvido a com base pesquisa
bibliográfica, que buscou compreender a utilização de estratégias didáticas tais
como aulas práticas e aplicação de jogos como recurso auxiliar para na
aprendizagem de botânica. Participaram ao todo 67 alunos, sendo 32 alunos do 3º
ano A e 35 do 3º ano B, de uma Escola de Referência em Ensino Médio, localizada
no bairro de Cavaleiro, com faixa etária variando de 16 a 17 anos. A aplicação
ocorreu no dia 16 de maio de 2019, o primeiro momento ocorreu a aula expositiva
dialogada, onde trabalhou-se uma revisão sobre o Reino Plantae e Angiospermas, a
sua classificação e características, sendo expostas algumas imagens para que os
alunos identificassem os tipos de plantas. No segundo momento ocorreu a aula
teórica trabalhando uma revisão sobre Frutos, expositiva abordando a estrutura do
fruto e da semente e a classificação do fruto de acordo com as características e tipo.
Em seguida em aula pratica os alunos visualizaram e consumiram os alguns frutos
como a maçã, goiaba, laranja, banana, mamão, melão, manga e a uva através de
uma salada de frutas servidas para eles. Para finalizar foi aplicada uma atividade
lúdica após as aulas expositivas dialogada de Angiospermas e Frutos, os alunos
tiveram aproximadamente 15 minutos para responder a atividade que constituiu em
um jogo conhecido como palavras cruzadas, onde continha 10 perguntas sobre o
reino Plantae, as Angiospermas e frutos. Analisando os resultados na sondagem
percebeu-se que os conhecimentos prévios sobre as plantas, especificamente as
angiospermas e os frutos, quanto a classificação, estruturas e funções foram
relativamente baixos tanto dos alunos tanto do 3º ano A como do 3º ano B. Nas
aulas teóricas de Angiospermas e Frutos a turma os alunos se mostram um pouco
dispersos, com conversa paralelas, já na aula pratica de frutos observou-se mais
interesse por partes dos alunos. Diante dos resultados observados nessa pesquisa
conclui-se que as aulas práticas ajudaram no processo aprendizagem dos alunos
relacionado os conteúdos de botânica, onde despertou o interesse dos alunos, que
os tornou mais participativos nas aulas e que o jogo colaborou positivamente para
aprendizagem dos conteúdos e também serviu como instrumento de avaliação, tanto
a aula pratica como o jogo lúdico colaborou para que houve-se uma aprendizagem
significativa e prazerosa.
Palavras-chave: Botânica. Ensino Médio. Jogo Lúdico. Salada de Frutas.
12

1 INTRODUÇÃO
O ensino de Botânica atualmente é marcado por muitas dificuldades, não só
por parte dos alunos, mas principalmente pelos professores (SILVA, 2015). O
desinteresse é notado em ambas as partes, segundo Menezes et al. (2008) o ponto
chave parece ser a relação que nós seres humanos temos com as plantas, ou
melhor, com a falta de relação que temos com elas.

Algumas dificuldades são encontradas por professores, na elaboração e na


utilização das aulas práticas devido a maneira de adequar os conteúdos de acordo
com a realidade dos educandos (MATOS et al., 2015).

Com isso é possível os professores de biologia do ensino médio trabalharem


estratégias lúdicas de ensino em sala onde possibilite que alunos compreendam de
uma forma mais eficaz os conteúdos de botânica

No contexto atual o ensino de Biologia no nível médio apresenta dificuldades,


uma das maneiras de estimular os alunos a participarem das aulas e
compreenderem a importância do conteúdo é utilizando o jogo didático (VENTURA,
RAMANHOLE, MOULIN, 2016).

De acordo com Cunha (2012, p. 92) “Os professores podem utilizar jogos
didáticos como auxiliares na construção dos conhecimentos em qualquer área de
ensino” Deste modo o jogo didático, auxilia tanto no desenvolvimento da disciplina,
quanto na construção de conhecimento por parte do aluno

Castro (2018) afirma que os conteúdos de botânica são obrigatórios nas disciplinas
de Ciências, mas as metodologias utilizadas para ministrar têm sido motivo de
críticas com isso a aprendizagem deve ser desenvolvida de forma prazerosa.

A elaboração de um jogo depende da situação vista em sala de aula,


dependendo assim dos conteúdos trabalhados e do desenvolvimento do aluno.
Sendo o jogo didático uma ferramenta de ensino ela não é uma atividade totalmente
livre, e é intencionalmente utilizada pelo professor para dinamizar e otimizar as
aulas. (CUNHA, 2012).

Desta forma a elaboração e aplicação do jogo é método de ensino viável, pois


estimula a interação dos alunos com seus colegas de sala é facilitador por agir de
13

forma direta no processo de construção do conhecimento cientifico. (CAMPOS,


BORTOLOTO, FELÍCIO, 2009).

Os jogos didáticos cumprem a função de eficientes recursos auxiliares, ajudando


professores a alcançarem seus objetivos nas aulas de Biologia (NEVES et al, 2008).
14

2 OBJETIVOS

2.1 Geral
Analisar o uso de estratégias didáticas tais como aulas práticas e aplicação de jogos
como recurso auxiliar para na aprendizagem de botânica.

2.2 Específicos
• Analisar o conhecimento prévio dos alunos sobre a importância dos frutos das
Angiospermas;

• Analisar a eficácia da aula prática de Botânica com enfoque na morfologia


externa e interna dos frutos;

• Elaborar, Criar e testar a eficácia do uso do jogo como estratégia didática no


processo da aprendizagem dos conteúdos de Botânica.
15

3 REVISÃO DE LITERATURA

3.1 A IMPORTÂNCIA DAS PLANTAS NA VIDA DOS SERES VIVOS


A biodiversidade no reino vegetal é extremamente grande (FLOSS, 2011
p.22) constatando-se que, as plantas contribuem imensamente para os serviços do
ecossistema- processos pelos quais o ambiente mantém os recursos que beneficiam
a humanidade. Esses benefícios incluem os efeitos das plantas no solo. Água,
atmosfera e no clima (SADAVA et al., 2009 p. 647). Prosseguem Ferreira, Furlan e
Motta (2012, p. 9) ressaltando a sua importância biologia durante o processo da
fotossíntese, como também sua importância no processo da liberação do oxigênio
indispensável para todas as vidas aeróbia do planeta.

Nesse sentido Floss (2011, 26) afirma que, o homem sempre dependeu das
plantas, de forma direta ou indireta, para se alimentar, vestir, e se abrigar, não sendo
provável que essa dependência diminua num futuro próximo. Uma vez que, as
plantas e seus derivados estão presentes no dia-a-dia dos seres vivos, desde a
alimentação até o consumo de medicamentos (FERREIRA; FURLAN; MOTTA,
2012).
3.2 Importância do Grupo das Angiospermas
No processo evolutivo do Reino Plantae os avanços estiveram presentes,
ocorreu a transição do meio aquático para o meio terrestre. As Briófitas, foi o
primeiro grupo a apresentar essa transição com algumas dificuldades, logo em
seguida as Pteridófitas foram as primeiras a apresentar estruturas diferenciadas
para esta adaptação, as Gimnospermas foi o passo seguinte para essa conquista
evolutiva foi a formação de sementes, em seguida as Angiospermas possuindo
flores e os frutos dando origem ao maior grupo dos vegetais (SILVA JUNIOR et al.,
2010). Considera representantes do Reino Plantae todas as plantas terrestres que
abrigam um embrião em seu gametângio nos estágios iniciais de desenvolvimento
(RAVEN; EVERT; EICHHORN, 2007), onde as plantas encontram-se separadas em
quatro grandes grupos.

Segundo o Jardim Botânico do Rio de Janeiro (2013) em todo o Brasil são


reconhecidas 46713 espécies para a flora brasileira, sendo 4756 de Algas, 33278 de
16

Angiospermas, 1570 de Briófitas, 5719 de Fungos, 29 de Gimnospermas e 1361 de


Samambaias e Licófitas.

As Angiospermas são as plantas que atualmente domina as paisagens


terrestres do globo, ocorrendo em quase todas as latitudes e altitudes (PIRANI 2012,
p 52)
As Angiospermas representam o filo Antófitas, o maior filo de organismos
fotossintetizante, incluindo, pelo menos 300.000 espécies, podendo chegar a
450.000 espécies (RAVEN; EVERT; EICHHORN, 2014). Elas são facilmente
reconhecidas pela produção de flores ou pela inclusão dos óvulos em um ovário,
que quando maduro transforma-se em fruto.

As angiospermas são vascularizadas, apresentam sementes, flores


verdadeiras e frutos, Wanderley e Ayres (2008) explicam a classificação das
angiospermas:

As angiospermas eram tradicionalmente classificadas em Dicotiledôneas,


caracterizadas por um crescimento secundário formando um anel no lenho,
venação reticulada, dois cotilédones, geralmente com flores penta ou
tretrâmeras, e Monocotiledôneas, com apenas um cotilédone, sistema
vascular disperso, venação paralelinérvia e flores trímeras. Essa dicotomia foi
refutada em meados dos anos 1990, quando estudos filogenéticos
confirmaram que, apesar das Monocotiledôneas formarem um grupo
monofilético, as dicotiledôneas seriam parafiléticas em relação a elas.
Tornou-se importante o reconhecimento das eudicotiledôneas, fortemente
sustentadas em análises cladísticas e reconhecidas pelos grãos de pólen
tricolpados ou derivado desse.

As Angiospermas desenvolveram diversas adaptações que permitiu aumentar o seu


número de espécies por conta da sua reprodução, levando-as a praticamente todos
os ambientes terrestres, pois, as sementes aliadas com as formas de dispersão
fizeram da fecundação uma prática muito frequente (BIZZO, 2011).

3.3. Conceito e Classificação de Fruto da Angiospermas

Para Raven, Evert e Eichhorn (2014) Os frutos são basicamente ovários maduros.
Definindo, o fruto é um ovário maduro com um tecido não carpelar, o qual se une
com o ovário durante a maturação dele e que eles se originam das flores e são tão
17

diversos quanto elas, e podem ser classificados quanto sua estrutura,


desenvolvimento e seus métodos de dispersão.

Raven, Evert e Eichhorn também disserta sobre o desenvolvimento dos frutos:


Os frutos podem se desenvolver sem fecundação e sem a formação de
sementes. Este fenômeno é conhecido como partenocarpia, e os frutos são
chamados frutos partenocárpicos. A partenocarpia é bastante comum,
especialmente em espécies com grande número de óvulos, como a banana,
laranja, abóbora, figo e abacaxi (RAVEN; EVERT; EICHHORN 2014, p. 919).

3.3.1 Classificação e Partes do Fruto


O pericarpo ou fruto é estruturado em regiões denominadas epicarpo,
mesocarpo e endocarpo. O epicarpo é constituído apenas pelo tecido epidérmico
externo; o endocarpo, somente pelo tecido epidérmico interno e o mesocarpo, por
um ou mais tecidos compreendidos entre o exo e o endocarpo (APPEZZATO-DA-
GLORIA et al, 2013).

Os frutos classificam-se com base em sua origem e na natureza do gineceu em:

• Múltiplos - Originados de inflorescência. Exemplo: abacaxi (Ananás


comosus (L.) Merrs.).
 Agregados - Provenientes de uma única flor com gineceu apocárpico ou
pluridialicarpelar. Exemplo: morango (Pragana uesca L.)
 Esquizocarpos - Oriundos somente do ovário da flor, decompondo-se em
mericarpos na maturidade. Exemplo: mamona (Ricinus communis L.)
 Simples - Originados apenas do ovário de uma flor com gineceu unicarpelar
ou pluricarpelar sincárpico (APPEZZATO-DA-GLORIA et al., 2013, p. 347).

Appezzato-da-gloria et al. (2013) classificam também os frutos de acordo com


o número de carpelos, a deiscência e o teor de água no pericarpo maduro, os frutos
simples dividem-se em vários subtipos a saber:

 Carnosos: drupa, como os frutos das plantas conhecidas popularmente


como canela (Ocotea puberula (Rich.) Nees eNectandra megepotamirca
(Spreng.) Mez); e baga, como o tomate (Lycopersicum esculentum Mill.) e o
mamão (Carica papaya L.).
 Secos deiscentes: folículo, como o chichá (Sterculia chicha st. Hill. ex
Turpin); legume, como o feijão (Phaseolus uulgaris L.); e cápsula, como os
frutos da paineira (Chorisia speciosa St. Hill.).
 Secos indeiscentes: aquênio, típico da família Asteraceae, como o picão-
grande (Bidens sulphurea Sh. Bip.); cariopse, comum na família Poaceae,
como o arroz (Oriza sativa L.); e sâmara, freqüente na família Fabaceae,
18

como a tipuana (Tipuana tipu (Benth.) Kuntze). (APPEZZATO-DA-GLORIA


et al., 2013, p. 348).

Segundo Raven, Evert e Eichhorn (2014) a dispersão dos frutos e semente


pode ocorrer pelo vento, água ou animais:

Os frutos ou as sementes transportadas pelo vento são leves e com


frequência têm alas ou tufos de pelos que ajudam em sua dispersão. Os
frutos de algumas plantas liberam suas sementes de forma explosiva.
Algumas sementes ou frutos são levados pela água e nesse caso têm que ser
capazes de flutuar e ter revestimentos à prova d’água. Outros são
disseminados por aves ou mamíferos e frequentemente apresentam
coberturas carnosas comestíveis ou então têm ganchos, espinhos ou outros
dispositivos que os aderem à pelagem de mamíferos ou às penas de aves. As
formigas dispersam as sementes e os frutos de muitas plantas; tais unidades
de dispersão caracteristicamente têm um apêndice oleoso, o elaiossomo, que
as formigas consomem (RAVEN, EVERT; EICHHORN, 2014, p. 931).

3.4 A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DE BOTÂNICA NA


EDUCAÇÃO BÁSICA
Os conteúdos de botânica estão incluídos no componente curricular das
disciplinas de Ciências ou Biologia, são obrigatórios, pois é que os alunos
compreendam a importância dos vegetais, incluindo o conhecimento de suas
funções e estruturas mas não significa que esse contudo é trabalhado em sala de
aula (CASTRO, 2018).

Para Salatino e Buckeridge (2016), os estudantes da educação básica não


demonstram interesse pelo ensino das plantas o que é denominado de “negligência
botânica”, essa falta de interesse pela botânica compromete a formação de cidadãos
preocupados que estão preocupados com a preservação das plantas e da natureza.
Por não mostrarem interesse podem provocar a carência de conhecimento sobre os
vegetais favorece o aumento dos problemas ambientais (ARAUJO et al. 2017).

3.5 ESTRARÉGIAS DIDÁTICAS UTILIZADAS NO ENSINO DE BOTÂNICA


Segunda Neta et al. (2017) o ensino de botânica em grande parte é tradicional
e centralizado, com os conteúdos extensos e muitas vezes complexos,
apresentando a necessidade da memorização. Empinotti et al. (2014)
complementam que os conteúdos do Reino Plantae são expostos em sala de aula
de forma mecanizada, não levando em consideração a realidade dos educandos,
19

tornando-se um conteúdo maçante e monótono, fazendo com que os alunos não


demonstrem interesse.

Desta forma, é importante que os professores procurem alternativas que tornem as


aulas mais instigantes e interessantes com isso surge a propostas dos jogos
didáticos. Os jogos cumprem a função de eficientes recursos auxiliares, ajudando
professores a alcançarem seus objetivos nas aulas de Biologia (NEVES et al., 2008).

Para Nascimento (2014, p. 4)

Ainda hoje, o Ensino de Botânica é caracterizado como algo muito teórico e


pouco valorizado dentro do Ensino de Ciências e Biologia como um todo, o
que acaba desestimulando os alunos. Nas escolas, os principais problemas
encontrados são a falta de condições na infraestrutura e a necessidade de
um melhor preparo dos professores. Trata-se de um ensino reprodutivo,
assim como acontece em outras disciplinas, tendo enfoque maior na
repetição e não no questionamento.

É perceptível a ausência de aulas práticas no ensino de botânica, também é


perceptível a preferência de professores e alunos por outros assuntos que não
envolvam botânica (OLIVEIRA, 2007). O PCN de ciências (BRASIL, 1998, p. 68) da
natureza sugere o mesmo:

O contato dos alunos com a diversidade dos seres vivos, baseada


unicamente nas descrições morfológicas e fisiológicas de grupos biológicos,
pode ser desastroso, chegando a desenvolver repúdio a todo este
conhecimento e desvalorizando suas reais curiosidades acerca dos
ambientes e seres vivos.

Com isso surgi a necessidade de apresentar o conhecimento em botânica na


utilização de estratégias mais dinâmicas e interativas, e assim permitir que o aluno
relacione o assunto abordado com o seu cotidiano (COSTA, 2009).

3.6 ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS DE ENSINO


No ambiente escolar ainda encontramos um cenário, muitas vezes, voltado
para a memorização de conteúdo, tornando-se um padrão onde o aluno absorve o
que é repassado sem envolver-se de forma ativa na construção do conhecimento,
trazendo alguns déficits no processo de ensino e aprendizagem (DUDZIC, 2016).

A prática do professor em sala não toma apenas como base os


conhecimentos adquiridos durante sua formação, o professor utiliza também a sua
vivencia em sala de aula. As metodologias de ensino possibilitam a construção do
20

conhecimento pelos discentes como atores desse processo e tem como objetivo
inserir na prática docente estratégias para diferentes situações didáticas, de acordo
com a tendência ou corrente pedagógica adotada pelo professor ou pela instituição
educacional, a fim de promover a aprendizagem (MARQUES, 2012).

Para Libâneo (2001), as práticas de formação de professores mais recentes


são as que concebem o ensino como atividade reflexiva, que consideram o aluno
como parte do processo de ensino e de aprendizagem. Ainda, para o autor, o
importante é que o professor pense não apenas em sua formação, mas também no
currículo, ensino e metodologia de docência, o que ocasiona o desenvolvimento da
capacidade reflexiva deste profissional sobre seu trabalho.

Assim, os professores devem buscar metodologias diferente de ensino, o uso do


lúdico pode se tornar uma alternativa. (ALMEIDA, 2009)

Para Vygotsky (1989), o brincar é uma atividade humana criadora, na qual a


imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas formas de
construir relações com outros sujeitos, crianças e adultos.

3.6.1 A importância do lúdico para o processo de ensino-aprendizagem

A utilização de metodologias de ensino, como os jogos lúdicos não é uma


pratica atual, por volta de 367 a.C., O filósofo grego Platão ressaltou a importância
da utilização dos jogos para que o aprendizado das crianças pudesse ser
desenvolvido.

Outros teóricos também contribuíram para que o lúdico pudesse ser utilizado na
educação dentro do processo de ensino e aprendizagem. Dentre eles Rabelais, no
século XV, já proclamava que o ensinamento deveria ser através dos jogos.
Podemos citar também Rousseau e Pestalozzi e no século XX destaque-se
Montessori, Vygotsky e Piaget (SANT’ANNA; NASCIMENTO, 2011).

O Lúdico é definido por (ALMEIDA, 2009, p. 1):

O lúdico tem sua origem na palavra latina ‘ludus’ que quer dizer ‘jogo’. Se se
achasse confinado a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas
ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. O lúdico passou a ser
reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento
humano. De modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo.
21

As implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do


brincar espontâneo.

Para Negrine (2000, p. 21)

A capacidade lúdica do adulto está relacionada a sua pré-história de vida, ou


seja, um estado de espírito relacionado à cultura do corpo.Faz parte da
apropriação de um saber, que progressivamente vai-se instalando na conduta
do indivíduo, face ao seu modus vivendi.

A aprendizagem deve ser desenvolvida de forma prazerosa e para isto se


propõe a aprendizagem por meio de atividades lúdicas. De acordo com Negrine
(2000, p. 18) “a atividade lúdica é uma criação humana, e não apenas um
determinismo puramente biológico”. As brincadeiras e os divertimentos ocupavam
lugar de destaque pela grande maioria, até o séc. XVII e XVIII, onde se adotou uma
atitude de classificação dos jogos, proibindo os maus e reconhecendo os bons.

Utilizar o lúdico é fazer com que a criança (jovem ou adulto) aprenda com
prazer e entretenimento. Isso não significa que a aula será somente em atividades
internas ou internas e nem que o professor não terá resultados se não utilizar as
metodologias lúdicas, mas sim que as estratégias usadas pelo professor terão um
novo enfoque, o qual procura dar uma significação diferente ao processo de ensino
e de aprendizagem.

3.6.2 A importância do Jogo para o processo de ensino-aprendizagem

O lúdico segundo Santos (2000) significa brincar, e como o brincar estão


incluídos os jogos, brinquedos e brincadeiras, e é relativo também à conduta
daquele que joga, que brinca e que se diverte.

O jogo é um fator didático altamente importante; mais do que um


passatempo, ele é elemento indispensável para o processo de ensino
aprendizagem. Educação pelo jogo deve, portanto, ser a preocupação
básica de todos os professores que têm intenção de motivar seus alunos ao
aprendizado (TEIXEIRA, 1995, p. 49).

Segundo Ortiz (2005, p 9) destaca que entre as atividades a lúdicas, que o jogo
deve ser utilizado como meio formativo na infância e na adolescia é que a atividade
lúdica é um elemento metodológico ideal para dotar as crianças de uma formação
integral.
22

O jogo proporciona ao ser humano um interesse pelo conhecimento, uma


atitude ativa, positiva e critica, que lhe permite se integrar de maneira gradual na
família, na escola e na vida.
23

4 MATERIAL E MÉTODOS
4.1 Local da realização da pesquisa
A referida pesquisa realizou-se uma escola de Referência em Ensino Médio
localizada em Cavaleiro é um bairro de Jaboatão dos Guararapes-PE.

Dentro do distrito estão várias localidades que, em sua maioria, começam com o
nome de Alto: Alto do Cristo, Alto São Sebastião, Alto da Macaíba, Alto da Jaqueira,
Alto da Colina, Alto do Rôdo, Jangadinha, Baixa do Cristo e da Colina, Loteamento
Grande Recife, Pacheco, Sucupira e Dois Carneiros.

A escola tem um perfil social, a comunidade é formada por famílias carentes


que trabalham e ganham em torno de um salário mínimo, que exercem atividades de
trabalho informal. São na maioria feirantes, motoristas de transporte alternativos,
pedreiros, empregados domésticos.

A escola tem por finalidade atender o disposto nas Constituições Federal e Estadual,
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei Federal nº 9.394, de
20 de dezembro de 1996) e no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei
Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990). A escola atende a comunidade escolar
em três turnos: Manhã, Tarde e Noite

FIGURA 1: Localização geográfica do bairro do bairro de Cavaleiro.

FONTE: Google Maps, 2019.

4.2 Público alvo


Participaram dessa pesquisa os alunos do 3° Ano do Ensino Médio, com faixa
etária variando de 16 a 17 anos, totalizando 67 participantes, sendo 32 alunos
do 3º ano A e 35 do 3º ano B.
24

4.3 Caracterização da Pesquisa


Trata-se de uma pesquisa descritiva. A pesquisa descritiva exige
planejamento para definição de métodos e técnicas para coleta e análise de dados,
que utiliza informações obtidas por meio de estudos exploratórios (OLIVEIRA, 1999).

Quanto a abordagem quali-quantitativa, segundo Souza e Kerbauy (2017) a


abordagem possibilita utilizar diversos instrumentos de pesquisa como a revisão
bibliográfica e a coleta e análise de dados atendendo assim a necessidades da
pesquisa.

O estudo foi desenvolvido a com base pesquisa bibliográfica, Lakatos e Marconi


(2003) descrevam a pesquisa bibliográfica:

A pesquisa bibliográfica é um apanhado geral sobre os principais trabalhos já


realizados, revestidos de importância, por serem capazes de fornecer dados atuais e
relevantes relacionados com o tema. O estudo da literatura pertinente pode ajudar a
planificação do trabalho, evitar publicações e certos erros, e representa uma fonte
indispensável de informações, podendo até orientar as indagações.

A elaboração dos resultados só foi possível após a aplicação de um


questionário no formato de atividade lúdica, por ser um instrumento de fácil
aplicação, com baixo custo e acima de tudo por proporcionar facilidade na
padronização e compreensão dos dados (LAKATOS; MARCONI, 2003).

4.4 Componente Curricular e Eixo Temático Trabalhado


O conteúdo trabalhado nas turmas do 3º ano do ensino médio A e B se tratou
de uma revisão aplicada durante as aulas de estagio supervisionado IV, sobre a
supervisão da professora, o conteúdo abordado em sala de aula encontrasse na
segunda unidade (Figura 2) do livro Ser Protagonista (Figura 2) Biologia do 2º ano
do ensino médio de CATANI, A. et al.

Na primeira aula o conteúdo trabalhado foi Angiospermas, abordou sobre as


funções básica de raiz, caule, folha, flor e fruto descrevidas com base no livro
didático utilizado para as aulas de Biologia.
25

FIGURA 2: Imagens dos livros didáticos usados nas atividades propostas.

FONTE: Ribeiro, 2019.

4.5 Estratégia Didáticas Utilizadas


As estratégias didáticas utilizadas foram:

4.5.1 Sondagem
4.5.2 Aula Expositiva Dialogada
4.5.3 Aula Prática de Fruto realizada em sala de aula
4.5.4 Atividades lúdicas realizadas jogo intitulado ANGIOSPERMAS E FRUTO

4.5.1Sondagem

Objetivo:

Verificar o conhecimento prévio dos alunos sobre as Angiospermas e Frutos,


escolhendo perguntas estratégicas para saber quanto eles aprenderam, checando
rapidamente os resultados para que se possa dar continuidade ao assunto.
Procedimentos em sala de aula:

A sondagem realizou-se com uma sequência de perguntas orais, tanto no 3º


ano A como no 3º ano B. Ocorreu no primeiro momento antes da aula teórica sobre
Angiospermas. As perguntas realizadas foram:

1º. O que eram plantas e como elas podiam ser classificadas?


26

2º. Qual era o grupo mais evoluído das plantas, possuem flores, frutos e
sementes?
3º. O que era um fruto?

4º. Qual era a função da semente?


5º. Porque as plantas eram importantes para o meio ambiente?
4.5.2 Aulas Expositiva Dialogada
Usou-se como estratégia de ensino-aprendizagem em sala de aula, a aula
expositiva dialogada de acordo Anastasiou e Alves,

A aula expositiva dialogada é uma estratégia que vem sendo proposta para
superar a tradicional palestra docente. Há grandes diferenças entre elas,
sendo que a principal e a participação do estudante, que terá suas
observações consideradas, analisadas, respeitadas, independentemente da
procedência e da pertinência das mesmas, em relação ao assunto tratado. O
clima de cordialidade, parceria, respeito e troca são essenciais (2009, p. 86).

4.5.2.1 Conteúdo: Reino Plantae : Angiospermas.


Objetivos:

Identificar as características mais comuns das angiospermas, descrevendo as


funções básica de raiz, caule, folha, flor e fruto e por fim reconhecer a importância
das angiospermas para o meio ambiente.

Materiais utilizados

 Projetor;

 Piloto;

 Quadro branco;

 Computador;

 Pendriver;

 Livros: CATANI; CARVALHO et al. (2015), AMABIS; MARTHO (2006).

Confecção da aula

A confecção da aula ocorreu com base no livro didático utilizado na escola,


Ser Protagonista-Biologia do 2º ano do ensino médio de CATANI, A. et al., e com
descrição dos conteúdos feita pela professora supervisora dos estagio. Com esses
dados elaborou-se os planos de aula e os slides.
27

Procedimentos em sala de aula:

O primeiro momento ocorreu a aula expositiva dialogada utilizando o projetor


multimídia nas turmas de 3° ano A (Figura 3) e 3° ano B (Figura 3), onde trabalhou-
se uma revisão sobre o Reino Plantae, abordando as características, classificação,
evolução e importância das plantas para o ecossistema Também foi abordado na
primeira aula as Plantas Angiospermas, a sua classificação e características, sendo
expostas algumas imagens para que os alunos identificassem os tipos de plantas e
a sua classificação.

Aula teve duração de aproximadamente 40 minutos seguindo o plano de aula


(Figura 5) elaborado previamente a qual tinha como objetivo identificar as
características e as funções das estruturas das angiospermas e reconhecer a
importância da mesma para o ecossistema.

Houve uma aula expositiva dialogada utilizando o projetor multimídia nas turmas de
3° ano A (Figura 8) e 3° ano B (Figura 8) trabalhando uma revisão sobre Frutos,
seguindo o plano de aula (Figura 7), na aula expositiva abordou-se sobre a
morfologia externa e interna do fruto e da semente, como também sua classificação
do fruto.

FIGURA 3: Imagem da realização da Aula expositiva teórica sobre Reino Plantae: Angiospermas no
3º ano A e B.

Fonte: CORREIA, 2019.


28

FIGURA 4: Imagens dos slides usados na aula expositiva teórica.

FONTE: Ribeiro, 2019.


29

FIGURA 5: Plano de Aula Reino Plantae: Angiospermas

PLANO DE AULA: REINO PLANTAE

1 DADOS

Professor regente: Ketlen Alves Ribeiro


Serie: 3º ano
Data da aula: 16/05/2019 Nº de aulas: 1 Carga horaria: 45 min

2 TEMA DE AULA

Reino Plantae: Angiospermas

3 OBJETIVOS

• Identificar as características mais comuns das angiospermas;

• Descrever as funções básica de raiz, caule, folha;

• Reconhecer os tipos mais comuns de raiz, caule, folha;

• Reconhecer a importância das Angiospermas para o meio ambiente.

4 DESCRIÇÃO DO CONTEUDO

Trabalharemos a História natural das plantas juntamente será analisado as


estruturas das angiospermas, seu ciclo reprodutivo e sua importância na construção
do processo evolutivo do Reino Plantae. Com isso iremos desenvolver a importância
do aprendizado das estruturas das plantas e sua importância e para o Reino
Plantae.

5 METODOLOGIA

Aula será expositivas com o uso de recursos audiovisuais, como Datashow e quadro
branco, leitura e análise do conteúdo do livro didático e aplicação de atividade lúdica
para fixação do conteúdo trabalhado.

6 AVALIAÇÕES

Avaliação será feita por meio observação da participação dos alunos, observando a
interação deles com o conteúdo, com os alunos e o professor;

REFERENCIAS

• CATANI, A, CARVALHO, E. G; et al. Ser Protagonista- Biologia 2º Ano.


Ensino Médio 2ª Ed. São Paulo: SM, 2015.
• AMABIS, José Mariano. MARTHO, Gilberto Rodrigues. Fundamentos da
Biologia Moderna. Volume único 4ª Ed. São Paulo: Moderna, 2006.
• LAURENCE, J. Biologia: ensino médio. Volume único. 1º Ed. São Paulo.
Nova Geração, 2005.

FONTE: Ribeiro, 2019.


30

4.5.3 Aulas Prática de Fruto realizada em sala de aula


4.5.3.1 Conteúdo : Frutos das Angiospermas
Objetivos:

Compreender as características de cada fruto e identificar as diferentes partes


existentes nos frutos.

Materiais utilizados:

 Projetor;

 Piloto;

 Quadro branco;

 Computador;

 Pendriver;

 Livros: CATANI; CARVALHO et al. (2015); AMABIS; MARTHO (2006);

 2 Facas;

 2 Bacias;

 2 tabuas para corte;

 16 maçãs;

 2 melões;

 10 goiabas;

 3 mamões;

 12 laranjas;

 38 bananas;

 6 mangas rosas;

 5 Cachos de uva;

 3 abacaxis;

 100 colheres descartáveis;

 100 copos de 120 ml descativeis;

 1 concha;

 4 caixas de 350ml de leite condensado.


31

Procedimentos em sala de aula

A confecção foi realizada através do corte das frutas, esse corte foi realizado
por duas pessoas em um período de 5h.

Antes do corte as frutas foram bem lavadas, em seguida houve a retirada das
sementes da goiaba, do mamão, da manga e do melão e as cascas do abacaxi.
Terminado o corte das frutas finalizou-se o preparo da sala colocando o suco das
laranjas e selando as duas bacias com papel filme colocando-as na geladeira para
manter conservado até o outro dia.

O preparo da salada de frutas não pode ser durante as aulas devido à falta de
água que ocorreu durante a semana da aplicação da prática.

O segundo momento, teve a duração aproximadamente 50 minutos sendo 20


minutos destinado a aplicação da atividade de avaliação para verificação do objetivo.

No segundo momento onde os alunos puderam manusear as frutas, identificando se


o fruto era monospérmico ou polispérmicos, utilizando a goiaba, o mamão, o abacate
e a manga. Observaram também as camadas de tecido dos frutos utilizando o
abacate.

No decorrer da aula os alunos visualizaram imagens e alguns frutos frescos


tais como: a maça, o abacate, abacaxi, o caju, melão, o morango e a laranja. Finda a
aula os alunos consumiram os alguns frutos tais como: maçã, goiaba, laranja,
banana, mamão, melão, manga e a uva trabalhados em sala de aula através de
uma salada de frutas (Figura 9) servidas para eles durante a aplicação da atividade
lúdica.
32

FIGURA 6: Imagem dos slides usados na Aula sobre Fruto.

FONTE: Ribeiro, 2019.


33

FIGURA 7: Imagem do Plano de Aula sobre Fruto das Angiospermas.

PLANO DE AULA: FRUTO


1 DADOS

Professor regente: Ketlen Alves Ribeiro


Serie: 3º ano
Data da aula: 16/05/2019 Nº de aulas: 1 Carga horaria: 50 min

2 TEMA DE AULA

Angiospermas: Fruto

3 OBJETIVOS

• Conhecer as funções do fruto e sua importância para as plantas;

• Compreender as características de cada fruto;

• Identificar os diferentes frutos que existentes.

4 DESCRIÇÕES DO CONTEUDO

As frutas possuem características diferentes: cor, sabor, consistência. Os alunos poderão


observar as estruturas dos Frutos, utilizando os diferentes órgãos dos sentidos em uma
observação.

5 METODOLOGIA DO ENSINO

Aula será expositiva com o uso de recursos audiovisuais, como Datashow e quadro
branco, execução de uma atividade pratica com o objetivo de fixar o conteúdo.

6 AVALIAÇÕES

Avaliação será feita por meio observação da participação dos alunos na pratica.

REFERENCIAS

• CATANI, A, CARVALHO, E. G; et al. Ser Protagonista- Biologia 2º Ano. Ensino


Médio 2ª Ed. São Paulo: SM, 2015.
• AMABIS, José Mariano. MARTHO, Gilberto Rodrigues. Fundamentos da Biologia
Moderna. Volume único 4ª Ed. São Paulo: Moderna, 2006.
• LAURENCE, J. Biologia: ensino médio. Volume único. 1º Ed. São Paulo. Nova Geração,
2005.

Fonte: Ribeiro, 2019


34

FIGURA 8: Imagem da Aula sobre morfologia de Frutos no 3º ano A e B.

Fonte: CORREIA, 2019.

FIGURA 9: Imagem da aula prática sobre Fruto das Angiospermas.

Fonte: CORREIA, 2019.

4.5.4 Atividades lúdicas realizadas jogo intitulado ANGIOSPERMAS E FRUTO


Aplicação de uma Atividade lúdica uma palavra cruzada intitulada ANGIOSPERMAS
E FRUTO

Conteúdo: Tipos de frutos.

A atividade lúdica utilizada como instrumento de avaliação foi elaborada


abordando os conteúdos trabalhados nas aulas teóricas sendo eles o Reino Plantae:
Angiospermas e Angiospermas: Fruto com base no livro Ser Protagonista- Biologia
2º Ano, CATANI e CARVALHO et al. (2015).
35

Objetivo:

O objetivo da atividade foi desenvolver a capacidade dos alunos de relacionar


as informações sobre os frutos e angiospermas trabalhas durante a aula teórica de
Frutos, identificando as características (Monospérmicos ou polispérmicos, Seco ou
Carnoso, Fruto ou Pseudofruto) dos frutos trabalhadas em sala.

Materiais utilizados:

 Notebook;

 Folhas de oficio A4;

 Impressora;

 Tesoura.
Confecção da atividade

Utilizou-se o notebook, onde elaborou-se 10 perguntas conforme verifica-se


na figura 9, que serviram como base para a montagem da palavra cruzada, em
seguida com o auxílio do programa EclipseCrossword, onde pegou as dez perguntas
bases e as respostas correspondentes lançou no programa e ele formatou a palavra
cruzadas.

E para finalizar utilizou a impressora para imprimir as atividades, sendo duas por
folha e em seguida com a tesoura separou as atividades, as quais ficaram prontas
para entregar em sala.

Procedimentos

Atividade foi aplicada após as aulas expositivas dialogada de Angiospermas e


Frutos 1, os alunos tiveram aproximadamente 15 minutos para responder a
atividade.

A atividade utilizada em sala de aula constitui um jogo conhecido como palavras


cruzadas, onde continha 10 perguntas sobre o reino Plantae, as Angiospermas e
frutos (Figura 10).
36

FIGURA 10: Imagem da Atividade lúdica intitulada Palavras Cruzadas: Angiospermas e Fruto

Fonte: RIBEIRO, 2019.


37

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 Resultado da Sondagem
Os resultados da sondagem no 3º B foram mais produtivos do que no 3º A.

Os alunos do 3º B quando questionados responderam às perguntas ou pelo


menos tentaram responder. Eles conseguiram responder de formar correta as
perguntas 1, 4 e 5. Já a 3º A só conseguiu responder apenas 1 questão, que foi a 5
e quase responderam a 1º pergunta, as outras tentaram responder mas não
conseguiram.

1º. O que são as plantas e como elas podem ser classificadas?


O 3º A respondeu Briófitas e Angiospermas e o 3º B responder com os quatro
grupos.

2º. Qual é o grupo mais evoluído das plantas, possuem flores, frutos e
sementes?
As duas turmas não responderam corretamente.
3º. O que é o fruto?

As respostas obtidas foi que o fruto é uma das partes da planta.


4º. Qual é a função da semente?
Nessa questão as duas turmas também não responderam corretamente.
5º. Porque as plantas são importantes para o meio ambiente?
Tanto no 3º A quanto no 3º B os alunos ressaltaram a importância das plantas
no processo de troca gasosa.
5.2 Resultado da Aula Expositiva Dialogada
Os resultados obtidos durante e depois das aulas teóricas, tanto das
angiospermas quanto a de frutos foram positivos. Os alunos mostraram atentos e
interessados. Esse interesse foi demonstrado através do comportamento dos
alunos, com perguntas e comentários relacionados a aula.

No 3º B apresentou um envolvimento maior, eles questionaram na aula


teórica de frutos durante a explicação da produção de frutos e germinação das
sementes como poderiam plantar alguns frutos como o abacate, o abacaxi e o
morango Foi explicado a eles que a germinação ocorre através das sementes ou
partes dos frutos.
38

Os alunos do 3º B perguntaram o que eles fariam com caroço do abacate. Com isso
foi explicado que o abacate pode ser plantado germinando o caroço do abacate e o
processo seria o seguinte, é necessário colocar metade do caroço do abacate em
um copo de água. Durante 4 semanas trocando de 2 em 2 dias a agua, esse
processo pode durar mais de 4 semanas até aparecer a raiz originada do caroço,
quando brotar a raiz o caroço deve ser plantado em um substrato de preferência
com bastante terra.

O morango pode retirar as sementes que se encontram na camada externa já


que o morango é um pseudofruto, retira as sementes, lava bem e deixa repousando
em papel toalha em local seco durante dois dias, em seguida pode plantar na terra.

Já o abacaxi é plantado pela coroa. Retira a coroa do abacaxi maduro, retira


algumas folhas mais baixas, próximas da base, para expor o caule, isso facilitará a
brotação, em seguida deixa dentro de um copo de água durante 3 a 5 semanas,
deve-se procurar um recipiente em que o caule possa ser totalmente mergulhado,
mas que as folhas não fiquem submersas. Quando brotar a raiz pode- se plantar em
terra.

Pode levar vários meses para formar uma fruta. Com isso os alunos do 3º ano B
demonstram mais interesse assim participando mais da aula.

No fim de ambas as aulas foi perguntado se eles teriam algumas dúvidas e


todos disseram que não

5.3 Resultado da Aula prática de frutos realizada em sala de aula

Na aula prática de frutos os alunos se mostraram muito entusiasmados,


alguns ajudaram a servir a salada de frutas, ao todo foram 39 copos servidos na
turma do 3º A e 41 copos na turma do 3º B.

Os alunos conseguiram identificar na salada de frutas, as frutas que estavam


presentes (abacaxi, banana, goiaba, laranja, maçã, melão, mamão, manga e uva) e
os classificaram descriminando as frutas que todas eram carnosas, que a manga é
um fruto monospérmico, que o mamão, melão, a goiaba e a laranja são frutos
polispérmico e que a maçã era o único pseudofruto presente na salada.
39

A turma do 3º ano A demonstram mais interesse na aula pratica, na aula teórica eles
estavam um pouco dispersos.

5.4 Resultado da Atividade Lúdica Palavras Cruzada


Com base atividade avaliada durante a aula, foi possível verificar os seguintes
resultados:

Os alunos conheciam bem a classificação das plantas bem como as suas


estruturas, tendo maior número de acerto nas questões 2 (Órgão reprodutivo das
angiospermas), 3 (Conhecidos como falsos frutos, são estruturas vegetais
suculentas (ricas em suco) que não são frutos, pois não são originários do ovário da
planta. Desenvolvem-se de um tecido de planta ao lado de uma flor), 5 (Ato da
transferência de células reprodutivas masculinas através dos grãos de pólen que
estão localizados nas anteras de uma flor, para o receptor feminino de outra flor, ou
para o seu próprio estigma), 7 (Frutos que possuem apenas uma semente.),8
(Quando não é carnoso o fruto pode ser considerado como) e 10 (Plantas
complexas que apresentam raiz, caule, folhas, flores, frutos e sementes) (Figura 10)
tanto no 3º A quanto no 3º B (Figura 11)

Enquanto nas questões, 1(Estrutura a qual pode ser carnosa das plantas
angiospermas que se desenvolve a partir do ovário, após a fecundação.), 4(O fruto
se abre quando está maduro, permitindo a saída das sementes. Ex.: Ervilha), 6 (A
camada mais interna do fruto) e 9 (Resultante do desenvolvimento dos óvulos
fecundados) o número de acerto foi um pouco menor (Figura 10).
O número de acertos foi relativamente menor principalmente nas questões 4(O fruto
se abre quando está maduro, permitindo a saída das sementes. Ex.: Ervilha) e 6 (A
camada mais interna do fruto) que tratam basicamente sobre o conhecimento dos
alunos sobre a classificação do quanto a sua deiscência e a camadas que compõem
o fruto. (Figura 11)
40

Figura 11: Gráfico comparativo representando as repostas corretas do 3º A e 3º B.

120%
97% 97%98%
100% 87%84%
91% 88%91%
92%90%
85%86% 84%
78%81% 79% 79%
74%
80% 67%68%

60%
40%
20%
0%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
ão ão ão ão ão ão ão ão ão o
est est est est es
t
es
t
es
t
es
t
es
t tã
es
Qu Qu Qu Qu Qu Qu Qu Qu Qu
Q u

3º A 3º B

Fonte: RIBEIRO, 2019.

Analisando os resultados na sondagem podemos perceber que os


conhecimentos prévios sobre as plantas, especificamente as angiospermas e os
frutos, quanto a classificação, estruturas e funções foram relativamente baixos tanto
dos alunos tanto do 3º ano A como do 3º ano B.

Nas aulas teóricas de Angiospermas e Frutos a turma os alunos se mostram


um pouco dispersos, com conversa paralelas, principalmente no 3º A, na outra turma
o 3º B o interesse demonstrado foi maior, através de perguntas e comentários.
Como vimos anteriormente Salatino e Buckeridge (2016) denomina esse
desinteresse por parte dos estudantes da educação básica pelo ensino das plantas
como “negligência botânica” e durante as aulas teóricas foi possível visualizar esse
desinteresse, o interesse que houve foi demonstrado por poucos alunos.

Na aula pratica de frutos observou-se mais interesse por partes dos alunos,
principalmente do 3º ano A que nas aulas teóricas estavam dispersos. Segundo
Towata et al (2010) para que o aluno aprenda os conteúdos de Botânica as aulas
práticas se tornam necessárias e importantes, as práticas permitem relacionar os
41

conteúdos teóricos com o cotidiano dos alunos e perceber que o conteúdo dos livros
não está distante do seu cotidiano.

Para Bizzo (2002) o Ensino de Ciências deve proporcionar a todos os alunos


a chance de desenvolver capacidades que neles despertem o pensamento,
buscando explicações lógicas e razoáveis. E o professor, funciona como agente
mediador, incentivando essa mudança, pois os alunos são capazes de desenvolver
o seu potencial desde que haja a possibilidade ou condições favoráveis.

Através dos resultados obtidos na atividade lúdica percebeu-se uma melhora


significativa em relação ao conhecimento dos alunos sobre as angiospermas e os
frutos, através da aula pratica os alunos puderam absorver melhor os conteúdos já
que o mesmo foi introduzido no se cotiando, fazendo com que os alunos
absorvessem melhor as características das angiospermas, as estruturas dos frutos e
suas funções. Ressaltando assim a importância da contextualização para promover
o ensino de Botânica de boa qualidade, utilizando estratégias didáticas dinâmicas e
que propiciem o interesse e protagonismo do estudante. Nesse contexto Murcia et
al. (2005 p.9) também infere afirmando que deve-se estimular as atividades lúdicas
como meio pedagógico que, junto com outra atividades, ajudam a enriquecer a
personalidade criadora , necessária para enfrentar os desafios da vida.
42

6 CONCLUSÕES
Diante dos resultados observados nessa pesquisa conclui-se que:

As aulas práticas ajudaram no processo aprendizagem dos alunos


relacionado os conteúdos de botânica, onde despertou o interesse dos alunos,
tornado-os mais participativos nas aulas.

Verificou-se que através da aula pratica também permitiu o contato dos


alunos com as frutas relacionando a teoria com o cotidiano do mesmo, sendo
importante para o ensino de botânica. Através da pesquisa também percebeu-se
que aula teórica na disciplina de botânica pode não ser o suficiente para que haja
uma aprendizagem efetiva, com as aulas prática os alunos se tornam mais
investigativos, curiosos, e participativos, pois através da pratica os conteúdos se
adequam a realidade dos alunos.

O jogo colaborou positivamente para aprendizagem dos conteúdos e também


serviu como instrumento de avaliação, demonstrou ser de grande valor quando
utilizado para auxílio para apropriação do conhecimento por parte do aluno, tornando
uma aprendizagem significativa e prazerosa.
43

REFERÊNCIAS

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Belo Horizonte, jan. 2009. Seção Publicação de Trabalhos. Disponível em:
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MEC/ SEF, 1998.

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44

CATANI, A, CARVALHO, E. G; SANTIAGO. F. Ser Protagonista- Biologia 2º Ano.


Ensino Médio 2ª Ed. São Paulo: SM, 2015.

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