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1. Simplifique
−3 −2 3−1
−1
3.( 4 ) +6.( 4 )−4
a. [ −3 −1
] +4
7.( 4 ) +2
1
2 2 2
(2 ) +3²
[ ] ÷[0,5+(3)−1 ]
22 .3²
b. 1 1
1 −2 (2)2
( ) +
2+3 2−3
1
( .√16) 1
√64
c. 64
. 16−2 +
8−2 24 .2−1
1. CONJUNTOS NUMÉRICOS
𝑁 – Naturais
São os números positivos inclusive o zero, que representem uma contagem inteira.
𝑁 = {0, 1, 2, 3, 4, 5, … }
Não há números naturais negativos.
Subconjunto dos números naturais
Representado por N*, esse conjunto representa os números naturais não nulos, ou seja, sem a
presença do zero.
𝑁 ∗ = {1, 2, 3, 4 … }
Sempre que houver a presença do * em qualquer conjunto numérico significa que o elemento
zero não faz parte do conjunto.
ℤ – Inteiros
São os números naturais e seus opostos – negativos.
𝑍 = {… , −3, −2, −1, 0, 1, 2, 3, … }
Não há números inteiros em fração ou decimal.
Subconjuntos dos números inteiros
Inteiros não negativos
Os números negativos não fazem parte desse conjunto. Porém, o zero aparece presente nesse
conjunto por se tratar de um número neutro.
ℤ + = { 0, 1, 2, 3, 4…}
Inteiros positivos
Esse conjunto contempla apenas os números positivos e por isso o zero não aparece.
ℤ*+ = { 1, 2, 3, 4…}
I – Irracionais
√2 𝜋
𝐼 = {… , − , √3, 𝜋, , … }
6 2
𝑅– Reais
É a união dos conjuntos numéricos citados acima. Portanto, todo número, seja N, Z, Q ou I é
um número R (real).
As raízes em que o radicando seja negativo e o índice par não são reais.
Intervalos Reais
Esse intervalo vai de 2 até 7, porém os números 2 e 7 não fazem parte do intervalo
Intervalo fechado
[2, 7] = {𝑥 ∈ 𝑅 | 2 ≤ 𝑥 ≤ 7}
Representa a distância de um número até o zero (ou origem). Sendo assim, o módulo, por
representar distância, é sempre positivo e representado por | |.
Regra de Sinais
Soma e Subtração
Expressões numéricas
Expressões numéricas são sequências de duas ou mais operações que devem ser realizadas
respeitando determinada ordem.
Para resolver expressões numéricas realizamos primeiro as operações de potenciação e
radiciação, multiplicação e divisão, na ordem em que estas estiverem indicadas, e depois
adições e subtrações. Em expressões que aparecem sinais de reunião: ( ): parênteses, [ ]:
colchetes e { }: chaves, efetuam-se as operações eliminando-se, na ordem: parênteses,
colchetes e chaves, isto é, dos sinais interiores para os exteriores. Quando à frente do sinal da
reunião eliminado estiver o sinal negativo, trocam-se todos os sinais dos termos internos.
Exemplo:
a) 2 + [ 2 – ( 3 + 2 )– 1 ] =
b) 2 + { 3 – [ 1 + ( 2 – 5 + 4 )] + 8 } =
c) { 2 – [ 3 ∗ 4 ∶ 2 – 2 ( 3 – 1 )]} + 1 =
d) 6 ÷ 2. [8 ÷ 4. (2)] =
3. FRAÇÕES ORDINÁRIAS
Definição: Fração é um quociente indicado onde o dividendo é o numerador e o divisor é o
denominador.
As frações que serão apresentadas a seguir, partem de um círculo inteiro que ao ser dividido
em partes iguais formam as frações
1 3 120
A fração é própria quando o numerador é menor do que o denominador: 2 , 5 , 210, etc.
Exemplos:
10 3 10
a) 7 = 1 7 pois 7 possui resto 3
28 3 28
b) 5
= 5 5 pois 5
possui resto 3
3 3:3 1
b) 9
= 9:3 = 3
Exemplos:
5 2 7 1 2 3+10 13 1 1 2 10+15+12 37
a) + = b) + = = c) + − = =
9 9 9 5 3 15 15 3 2 5 30 30
Multiplicação de frações
A multiplicação de frações é feita multiplicando os numeradores entre si, bem como seus
denominadores.
Exemplos:
1 3 1 1
a) .
2 5
= b)(− 2) . 4 . 3 =
Divisão de frações
Na divisão entre duas frações, multiplica-se a primeira fração pelo inverso da segunda, ou seja,
inverte-se o numerador e o denominador da segunda fração.
Exemplos:
1 1
− 5
2 2
a) 1 b) 3
c) 2
3 3
Exercícios
1 – Simplifique
a)
1 1 1 3 3 3 3 3
1+1+1 1+1+1 1+
= = 2 = 2 = 2 = 2 = 2 =2
1 1 1 1 2 2 3+2 5
1+ 1 1+ 1 1+ 1 1+ 3 1+1⋅3 1+3 3 3
1+ 1+ 1+ 2
1+1 1+1 2
3 3 9
= ⋅ =
2 5 10
b)
1 1 1 6+4−3 7
2 + 3 − 4 : ( 9 − 1) = 12 :(
9 − 17
)= 12 : (− 8 ) = 7 ⋅ 12 : (− 8 )
2 3 17 8+9 17 17 17 12 17 17
3+4 12 12
7 17 7
= ⋅ (− ) = −
17 8 8
c)
1
1+2
1+ 2
1
2−1
d)
1
1+
1
1+ 1
1+
5
e)
1
1+
1
1+ 1
1+8
1 3
2 – Dos moradores de Pirapora, vota em João e em Maria. Que fração da população não
3 5
vota em ninguém?
5
3 – João e Maria juntaram dinheiro para comprar um videogame. João pagou por do preço e
8
Maria contribuiu com R$ 45,00. Quanto custa o videogame?
4 - Carlos fez uma viagem de 1 210 km, sendo 7/11 de aeroplano; 2/5 do resto, de trem, 3/8
do novo resto, de automóvel e os demais quilômetros, a cavalo. Calcule quantos quilômetros
Carlos percorreu a cavalo.
5 – Um ciclista percorreu 5/9 de uma estrada e ainda faltam 80 Km. Quantos quilômetros o
ciclista percorreu?
6- Um automóvel, modelo flex, consome 34 litros de gasolina para percorrer 374 km. Quando
se opta pelo uso do álcool, o automóvel consome 37 litros deste combustível para percorrer
259 km. Suponha que um litro de gasolina custe R$ 6,60. Qual deve ser o preço do litro do
álcool para que o custo do quilômetro rodado por esse automóvel, usando somente gasolina
ou somente álcool como combustível, seja o mesmo?
(a) R$ 3,00 (b) R$ 3,30 (c) R$ 3,60 (d) R$ 3,90 (e) R$ 4,20
4. POTÊNCIAÇÃO
Definição: Seja um número real A e um número natural n, com n > 1, chamamos de potência
de base A e expoente n o número 𝐴𝑛 , isto é, o produto de n fatores iguais a A.
𝐴𝑛 = 𝐴𝑥𝐴𝑥𝐴𝑥 … 𝑥𝐴
Exemplo:
a² = a.a, com n = 2;
a³ = a.a.a, com n = 3;
A base nesse caso é o número que se repete, o expoente é a quantidade de vezes que esse
número se repetiu e a potência é o resultado.
Exemplo: 52.53 = 52 + 3
𝑎𝑚
= 𝑎𝑚−𝑛
𝑎𝑛
54
Exemplo: 52 = 54−2 = 52
Multiplicação de potências com o mesmo expoente
Quando multiplicarmos uma potência com o mesmo expoente podemos conservar o expoente
e multiplicar as bases.
𝑎𝑛 . 𝑏 𝑛 = (𝑎. 𝑏)𝑛
Numa divisão com expoente devemos elevar tanto o numerador quanto o denominador ao
expoente.
𝑎𝑛 𝑎 𝑛
= ( )
𝑏𝑛 𝑏
22 2 2
Exemplo: 72 = (7)
Potência de potência
(𝑎𝑚 )𝑛 = 𝑎𝑚 𝑥 𝑛
Exemplo:
(43 )2 = 43 𝑥 2 = 46
1
𝑎−𝑛 =
𝑎𝑛
Realmente:
23 23 1 23
{ 7 = 3 4 = 4 7 = 23−7 = 2−4
2 2 .2 2 2
Exemplo:
1 1
5−2 = 2
=
5 25
Potências de 10
Efetuam-se as potências de 10 escrevendo à direita da unidade tantos zeros quantas forem as
unidades do expoente.
Exemplos:
a) 10² = 100
b) 107 = 10 000 000
c) 200 = 2 x 100 = 2 x 10²
d) 4000 = 4 x 10³
e) 300 000 = 3 x 105
f) 3 *108 = 300 000 000
Números decimais
Todo número decimal equivalente a um produto do qual um fator é o número escrito como
inteiro, e outro é uma potência de dez com expoente negativo, com tantas unidades no
expoente quantas são as ordens decimais.
Exemplos:
a) 0,001 = 10−3
b) 0,002 = 2 x 10−3
c) 0,00008 = 8 x 10−5
d) 1,255 = 1255 * 10−3
e) 2 x 10−3= 0,002
EXERCÍCIOS
1. O valor da expressão abaixo é:
1 1
1−( − )
6 3
1 1 2 3
(6 + 2) + 2
3. O valor de 4.2² ÷ 2. (2 + 2) é:
93 .3−2
6. Escrevendo a expressão 33 .274 como uma única potência de 3, obtém-se:
2
0,001 . 10004
7. Simplifique a expressão: ( 105
) . (0,001)3
3 2
8. Calcule 164 . (−8)−3
9. (10%)2 é igual a:
I - 2𝑥+3 = 2𝑥 + 23
II - 25𝑥 = 52𝑥
III - 2𝑥 + 3𝑥 =5𝑥
a. Somente I é verdadeira;
b. Somente II é verdadeira;
c. Somente III é verdadeira;
d. Somente II é falsa;
e. Somente III é falsa.
1 0,5 1 0,2
11. O valor da expressão (4) : (32) é:
22 22
−1
(𝑥 −2 )2 . [(−𝑥 −2 )3 ]
𝑆= 23
3 2
𝑥 2 . [(−𝑥 3 )3 ]
Onde x ≠ 0, x ≠ 1 e x ≠ - 1, obtem-se:
a. −𝑥 −94
b. 𝑥 94
c. 𝑥 −94
d. −𝑥 94
13. Qual dos números a seguir é o maior
a. 345
b. 920
c. 2714
d. 2439
e. 8112
14. Qual o valor de 39 + 39 + 39
a. 99
b. 327
c. 310
d. 2727
15. A gripe é uma infecção respiratória aguda de curta duração causada pelo vírus influenza.
Ao entrar no nosso organismo pelo nariz, esse vírus multiplica-se, disseminando-se para
garganta e demais partes das vias respiratórias, incluindo os pulmões.
O vírus influenza é uma partícula esférica que tem um diâmetro interno de 0,00011 mm.
Disponível em: www.gripenet.pt (adaptado)
Em notação científica, o diâmetro interno do vírus influenza, em mm, é:
a. 1,1𝑥10−1
b. 1,1𝑥10−2
c. 1,1𝑥10−3
d. 1,1𝑥10−4
e. 1,1𝑥10−5
a) -4 b) -2 c)1/2 d)1/4
3 −3 8
II) (− 2) = − 27;
3 −3 27
V) (− 2) =− 8
.
e. Somente a IV é verdadeira.
20. Nos trabalhos científicos, números muito grandes ou próximos de zero, são escritos
em notação científica, que consiste em um número x, tal que 1<x<10 multiplicado por
uma potência de base 10. Assim sendo, 0,00000045 deve ser escrito da seguinte
forma;
a. 0,45𝑥10−7
b. 4,5𝑥10−7
c. 45𝑥10−6
d. 4,5𝑥10−8
8𝑥
21. Se 3𝑥 − 5𝑦 = 2, qual é o valor de 32𝑦 ?
Definição: Denomina-se raiz de índice n (ou raiz n-ésima) de A, ao número ou expressão que,
elevado à potência n reproduz A. OBS: Representa-se a raiz pelo símbolo √
𝑛 − í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑎 𝑟𝑎𝑖𝑧
𝑛
√𝐴 { 𝐴 − 𝑟𝑎𝑑𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜
√ − 𝑟𝑎𝑑𝑖𝑐𝑎𝑙
Assim:
a) √16 = 4 𝑝𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 42 = 16
3
b) √8 = 2 𝑝𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 23 = 8
3
c) √−125 = −5 𝑝𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 − 53 = −125
d) √−144 não é um número real. Não existe um número real que quando elevado ao
quadrado nos retorne um valor negativo.
Condição de existência de radicais
Raízes com índices pares de números negativos não existem nos reais:
𝑛
√−𝑎 = ∅ 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 = 2,4,6 …
Já com índices ímpares é possível. No caso:
𝑛
√−𝑎 ≠ ∅ 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 = 3,5,7 …
Propriedade:
É possível retirar um fator do radical, basta que se divida o expoente do radicando pelo índice
do radical.
Exemplos:
a) √12 = √22 . 3 = 2√3
b) √180 = √22 . 32 . 5 = 2.3√5 = 6√5
4
c) √38 = 32
Reciprocamente, para introduzir um fator no radical, multiplica-se o expoente do fator pelo
índice do radical. Assim:
3 3
3√2 = √33 . 2
Adição e subtração de radicais semelhantes
Radicais de mesmo índice e mesmo radicando são semelhantes. Na adição e subtração de
radicais semelhantes, operam-se os coeficientes e conserva-se o radical.
𝑛 𝑛 𝑛
𝑥 √𝑎 + 𝑦 √𝑎 = (𝑥 + 𝑦) √𝑎
Exemplos:
a) 3√2 + 5√2 – 10√2 =
3 3 3 3
b) 3√2 + 6√3 − 5√2 − √3 =
Exemplos:
a) √2. √3 = √2.3 = √6
√6 6
b) = √3 = √2
√3
𝑚𝑚𝑐(𝑛,𝑚)
𝑛 𝑚
√𝑎𝑝 . √𝑏 𝑞 = √𝑎𝑝.𝑚𝑚𝑐(𝑛,𝑚)
𝑛
𝑚𝑚𝑐(𝑛,𝑚)
. 𝑏 𝑞. 𝑚
Exemplo:
4 6 12
√2 . √5 = √23 . 52
𝑚𝑚𝑐(𝑛,𝑚)
𝑎𝑝.
𝑛 𝑚𝑚𝑐(𝑛,𝑚)
√𝑎 𝑝 𝑛
𝑚 = √
𝑚𝑚𝑐(𝑛,𝑚)
√𝑏 𝑞 𝑏 𝑞. 𝑚
Exemplo:
4
12 23
√2
6
= √ 2
√5 5
Potenciação de radicais
Eleva-se o radicando à potência indicada e conserva-se o índice.
𝑛 𝑚 𝑛
( √𝑎) = √𝑎𝑚
Exemplos:
4 3 4 4
a) (√3) = √33 = √27
5 2 5 5
b) (√22 . 3) = √(22 . 3)2 = √(24 . 32
Radiciação de radicais
Multiplicam-se os índices e conserva-se o radicando.
𝑛 𝑚
𝑛.𝑚
√ √𝑎 = √𝑎
Exemplos:
4
a) √√3 = √3
3
b) √√ √3 = √3
4 24
Expoente fracionário
Uma potência com expoente fracionário pode ser convertida numa raiz, cujo radicando é a
base, o índice é o denominador do expoente, sendo o numerador o expoente do radicando.
𝑚 𝑛
𝑎 𝑛 = √𝑎𝑚
Exemplos:
1
a) 22 = √2
3
4
b) 64 = √63
Racionalização de denominadores
1º Caso: O denominador é um radical do 2º grau. Neste caso multiplica-se pelo próprio radical
o numerador e o denominador da fração.
Exemplo:
5 5.√2 5.√2 5.√2
a) = 2. 2 = =
√2 √ √ √22 2
1
b) =
2√3
2º Caso: O denominador é uma soma ou diferença de dois termos em que um deles, ou
ambos, são radicais do 2º grau. Neste caso multiplica-se o numerador e o denominador pela
expressão conjugada do denominador.
OBS: A expressão conjugada de a + b é a – b.
Na racionalização aparecerá no denominador um produto do tipo:
(𝑎 + 𝑏). (𝑎 − 𝑏) = 𝑎2 − 𝑏 2
Exemplos:
1 1.(√5−√2) √5−√2 √5−√2 √5−√2
a) = = 2 2 = =
√5+√2 (√5+√2).(√5−√2) (√5) −(√2) 5−2 3
1
b) 2−√3
=
3º Caso: O denominador é um radical de índice diferente de 2. Neste caso multiplica-se o
numerador e o denominador por um termo conveniente para que desapareça o radical do
denominador:
𝑛 𝑛
√𝑎𝑛−𝑚 é 𝑜 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 √𝑎𝑚
Exemplo:
3 3 3 3
3 3 . √73−1 3 . √72 3 . √72 3 . √72
a) 3 = 3 3 = 3 3 = 3 = 7
√7 √7 . √73−1 √7 . √72 √73
Exercícios
1- Efetue
a. √5-2√5+10√5
b. √32+3√2 − √8
3 3
c. (− √2). (− √4)
6 3
d. √3. √22
4
√8
e. 4
√2
3 6
f. (√2)
3 2
g. (√2.32 )
3 3
h. √ √3
3
i. √2. √2
3 3
j. √2. √2. √2
3
3 228 + 230
𝑏) √
10
3 2 1
√643 + 32 − (23 − 1002 )
𝑓)
2−2 − 6−1
5 72
𝑔) 20 ÷ √−40 − 3 + 0,001. 105
√7
3 86 + 415
ℎ) √
4 6 + 88
√2
√2
√2
√2
𝑖) {[((√2) ) ] }
𝑥
𝑗)√ 3
√𝑥²
5- Qual é o valo de x?
𝑥 = √2 + √2 + √2 + ⋯
6- Embora o Índice de Massa Corporal (IMC) seja amplamente utilizado, existem ainda
inúmeras restrições teóricas ao uso e às faixas de normalidade preconizadas. O
Recíproco do Índice Ponderal (RIP), de acordo com o modelo alométrico, possui uma
melhor fundamentação matemática, já que a massa é uma variável de dimensões
cúbicas e a altura, uma variável de dimensões lineares. As fórmulas que determinam
esses índices são:
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎(𝑘𝑔) 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎(𝑐𝑚)
𝐼𝑀𝐶 = 𝑅𝐼𝑃 =
[𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎(𝑚)]2 3
√𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 (𝑘𝑔)
Se uma menina, com 64 kg de massa, apresenta IMC igual a 25 kg/m2 , então ela
possui RIP igual a:
1 1 1 1 1
𝑐𝑚 𝑐𝑚 𝑐𝑚 𝑐𝑚 𝑐𝑚
a) 0,4 𝑘𝑔 3 b) 2,5 𝑘𝑔 3 c) 8 𝑘𝑔 3 d) 20 𝑘𝑔 3 e) 40 𝑘𝑔 3
7- Nas margens da rodovia BR 265, existe uma cafeteria com Wi-Fi grátis para os clientes.
5 231 +234
Sendo que a senha é o resultado da operação √ , seguida da palavra CAFE.
18
Pode-se afirmar que a senha desse Wi-Fi é:
a. 28 CAFE
b. 32 CAFE
c. 45 CAFE
d. 64 CAFE
e. 72 CAFE
Isso é equivalente a dizer que, para uma constante k > 0, a área S pode ser escrita em
função de M por meio da expressão:
3 3 3 3 3
a) 𝑆 = 𝐾. 𝑀 b) 𝑆 = 𝐾. √𝑀 c) 𝑆 = √𝐾. 𝑀 d) 𝑆 = √𝐾 . √𝑀2 e) 𝑆 = √𝐾 . 𝑀2
6. RAZÃO E PROPORÇÃO
Razão
𝑎
Seja dois números genéricos a e b. A razão entre a e b é representada por 𝑏 sendo 𝑏 ≠ 0.
Proporção
Um automóvel, modelo flex, consome 34 litros de gasolina para percorrer 374 km. Quando se
opta pelo uso do álcool, o automóvel consome 37 litros deste combustível para percorrer 259
km. Suponha que um litro de gasolina custe R$ 2,20. Qual deve ser o preço do litro do álcool
para que o custo do quilômetro rodado por esse automóvel, usando somente gasolina ou
somente álcool como combustível, seja o mesmo?
(a) R$ 1,00 (b) R$ 1,10 (c) R$ 1,20 (d) R$ 1,30 (e) R$ 1,40
Exercícios
Resolva os seguintes exercícios:
1 - Uma bomba eleva 272 litros de água em 16 minutos. Quantos litros elevará em 1 hora e 20
minutos?
3 - Metade de uma obra foi feita por 10 operários em 13 dias. Quantos tempo levarão para
terminar essa obra com 3 operários a mais?
4 - Um quintal pode ser ladrilhado com 500 ladrilhos de 225 cm2 de área cada um. Quantas
lajotas de 900 cm2, cada uma, são necessárias para recobrir o mesmo quintal?
Exemplos:
a) 20 pintores, trabalhando 6 horas por dia, pintam um edifício em 4 dias. Quantos dias
serão necessários para que 6 pintores, trabalhando 8 horas por dia, pintem o mesmo
edifício?
Exercícios
1- 4 trabalhadores colhem 200 caixas iguais de laranja, em 5 dias, trabalhando num certo
ritmo. Quantas caixas de laranjas, iguais a essas, serão colhidas em 3 dias, por 6
trabalhadores, no mesmo ritmo de colheita?
2- Uma viagem entre duas cidades foi feita de carro, em 4 dias, a uma velocidade de 75
km/h, viajando-se 9 horas por dia. Viajando a 90 km/h, durante 5 horas por dia, em
quantos dias iríamos de uma cidade à outra?
3- 3 torneiras iguais enchem um tanque de 5000l de capacidade, em 10 horas. Fechando
uma das torneiras, em quanto tempo as outras despejarão 3000l nesse tanque?
4- Em 50 dias, uma escola usou 6000 folhas de papel para imprimir provas do tipo A e do
Tipo B, para 1200 alunos. A escola tem 1150 alunos, no momento. Quantas folhas
serão usadas, durante 20 dias, para imprimir dois tipos de provas semelhantes às
anteriores?
5- Um criador usava 2400kg de ração para alimentar 120 cães durante 45 dias. Para
economizar gastos com o canil, ele vendeu alguns cães e passou a usar 1200kg de
ração para 3 meses. Quantos cães ele vendeu? (Use 1 mês = 30 dias.)
6- Sabe-se que 5 máquinas, todas de igual eficiência, são capazes de produzir 500 peças
em 5 dias, se operarem 5 horas por dia. Se 10 máquinas iguais às primeiras operassem
10 horas por dia durante 10 dias, qual seria o número de peças produzidas?
7- Uma indústria tem um reservatório de água com capacidade de 900 m³. Quando há
necessidade de limpeza do reservatório, toda água precisa ser escoada. O escoamento
da água é feito por seis ralos, e dura 6 horas quando o reservatório está cheio. Esta
indústria construirá um novo reservatório, com capacidade de 500 m³, cujo
escoamento da água deverá ser realizado em 4 horas, quando o estiver cheio. Os ralos
utilizados no novo reservatório deverão ser idênticos aos já existente. A quantidade de
ralos no novo reservatório deverá ser igual a:
a. 2
b. 4
c. 5
d. 8
e. 9
8- Em uma agência bancária, dois caixas atendem em média seis clientes em 10 minutos.
Considere que, nessa agência, todos os caixas trabalham com a mesma eficiência e
que a média citada sempre é mantida. Assim, o tempo médio necessário para que
cinco caixas atendam 45 clientes é de:
A) 45 minutos.
B) 30 minutos.
C) 20 minutos.
D) 15 minutos.
E) 10 minutos.
9- Uma indústria tem um setor totalmente automatizado. São quatro máquinas iguais,
que trabalham simultânea e ininterruptamente durante uma jornada de 6 horas. Após
esse período, as máquinas são desligadas por 30 minutos para manutenção. Se alguma
máquina precisar de manutenção, ficará parada até a próxima manutenção.
Certo dia, era necessário que as quatro máquinas produzissem um total de 9000 itens.
O Trabalho começou a ser feito às 8 horas. Durante uma jornada de 6 horas,
produziram 6000 itens, mas na manutenção observou-se que uma máquina precisava
ficar parada.
Quando o serviço foi finalizado, as três máquinas que continuaram operando passaram
por uma nova manutenção, chamada manutenção de esgotamento.
Em que horário começou a manutenção de esgotamento?
a) 16h45min
b) 18h30min
c) 19h50min
d) 21h15min
e) 22h30mim
7. OPERAÇÕES ALGÉBRICAS
As expressões algébricas são expressões que envolvem variáveis e números com operações da
aritmética. As variáveis podem assumir qualquer valor numérico.
As expressões algébricas são classificadas em dois grupos: monômios e polinômios.
Monômios
Monômio é o nome dado a expressões que apresentam apenas o produto entre coeficientes
(parte numérica) pelas variáveis (parte literal).
Exemplos:
Polinômios
Os polinômios são a adição e subtração de dois ou mais monômios, o prefixo poli que dizer
muitos.
Exemplos:
● Adição: 3x + 2y + 3z
● Subtração: 2x²y – 3y – 2z
● Adição e Subtração: 3x³y²z – 2x²y + 4xyz² – xyz
Operações algébricas
Podemos realizar operações algébricas entre polinômios e monômios usando as operações
básicas da aritmética.
Soma e subtração de polinômios
Podemos somar ou subtrair monômios quando eles têm a parte literal em comum. Então,
procederemos da seguinte forma:
Exemplo:
Multiplicação de Polinômios
Polinômios são multiplicados utilizando a propriedade distributiva da multiplicação.
Exemplo:
● (3x + 2y) . (x + 2y) = (3x . x) + (3x . 2y) + (2y . x) + (2y . 2y) = 3x² + 6xy + 2xy + 2y²
Divisão de polinômios
Para dividir dois polinômios devemos dividir os coeficientes entre si e a parte literal entre elas,
tomando cuidado ao dividir as potências e usar as regras de divisão de potência: bases iguais,
repete a base e subtrai os expoentes.
Exemplo:
Divisão de polinômio por monômio
6𝑥 2 + 2𝑥𝑦 − 2𝑦 6𝑥 2 2𝑥𝑦 2𝑦 𝑦
1) = + − = 3𝑥 + 𝑦 −
2𝑥 2𝑥 2𝑥 2𝑥 𝑥
3𝑥 2 𝑦 − 3𝑥𝑦
2) =
𝑥𝑦
Divisão de polinômio por polinômio
● Trinômio Quadrado Perfeito: trinômio formado por três monômios que não possuem
termos em comum. Utilizando adição:
o Exemplo: a² + 2ab + b² = (a + b)²
● Diferença de dois quadrados: quando temos dois termos em comum, de forma que os
termos sejam um produto de uma soma por uma subtração:
o Exemplo: (a + b) . (a – b) = a² – b²
● Cubo Perfeito (adição): quando temos a primeira parcela ao cubo (a³), mais o triplo
de a²b (3a²b), mais o triplo de ab² (3ab²), mais o cubo de b (b³). Isto é igual ao cubo da
soma de a mais b (a + b)³:
o Exemplo: a³ + 3a²b + 3ab² + b³ = (a + b)³
● Cubo Perfeito (subtração): quando temos a primeira parcela ao cubo (a³), menos o
triplo de a²b (3a²b), mais o triplo de ab² (3ab²), menos o cubo de b (b³). Isto é igual ao
cubo da diferença entre a e b (a – b)³:
o Exemplo: a³ – 3a²b + 3ab² – b³ = (a – b)³
Expressões Fracionárias
Um quociente de duas expressões algébricas, além de ser outra expressão algébrica, é uma
expressão fracionária, ou simplesmente uma fração.
Se o quociente pode ser escrito como a razão de dois polinômios, então a expressão
fracionária é também chamada de expressão racional.
Exemplo:
2𝑥 3 − 𝑥 2 + 1
5𝑥 2 − 𝑥 − 3
Para simplificar uma expressão racional (ou número racional), eliminamos todos os fatores
comuns do numerador e denominador até que a expressão fique em uma forma mais simples,
isto é, em forma reduzida.
Duas expressões racionais são consideradas equivalentes quando elas tiverem o mesmo
domínio e os mesmos valores para todos os números no domínio.
A forma reduzida de uma expressão racional precisa ter o mesmo domínio que sua expressão
original.
Operações com expressões racionais
𝑢 𝑧
Observe que duas frações são iguais quando 𝑣 = 𝑤, se, somente se, 𝑢. 𝑤 = 𝑣. 𝑧
𝑢 𝑤 𝑢+𝑤
1− + =
𝑣 𝑣 𝑣
𝑢 𝑤 𝑢𝑧 + 𝑣𝑤
2− + =
𝑣 𝑧 𝑣𝑧
𝑢 𝑤 𝑢. 𝑤
3− . =
𝑣 𝑧 𝑣. 𝑧
𝑢 𝑤 𝑢 𝑧 𝑢. 𝑧
4− : = . =
𝑣 𝑧 𝑣 𝑤 𝑣. 𝑤
5 − 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑢𝑏𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑎 + " 𝑝𝑜𝑟 " − " 𝑒𝑚 1 𝑒 2.
Exercícios
1. Efetue
a. 3𝑎2 − 7𝑎𝑏 + 4𝑏 2 − 5𝑎2 + 3𝑎𝑏 − 4𝑏 2
b. (𝑎 + 𝑏 + 𝑐). (𝑎 − 𝑏)
c. (𝑥 3 − 3𝑥 2 𝑦 + 𝑥). (𝑥 2 − 𝑦)
d. (3𝑥𝑦 2 − 7𝑥 2 𝑦 + 3𝑦 3 ) − (2𝑦 3 − 8𝑥 2 𝑦 + 3𝑥𝑦 2 )
e. (2𝑎2 𝑏𝑐 + 3𝑎3 𝑏 3 𝑐 2 − 𝑎𝑏𝑐): 𝑎𝑏𝑐
f. (𝑥 + 2)2 + (3𝑥 − 3)2
g. (3𝑥𝑦 + 8𝑎2 )2
h. (𝑎 + 𝑏)3
i. (5𝑎𝑏 + 3𝑐). (5𝑎𝑏 − 3𝑐)
𝑥 𝑥−1 1
j. 𝑥 2 −1
+ 𝑥+1 − 𝑥−1
𝑎 2
k. 𝑎+𝑏 + 𝑎2 +2𝑎𝑏+𝑏2
l. (𝑎−1 + 𝑏 −1 )−2
𝑥+𝑦
m. 𝑥 −1 +𝑦−1
𝑥 2 −4
n. 2𝑥+4
𝑎 2 −𝑏2 𝑎
o. 𝑎𝑏
. 𝑎+𝑏
2 3 1
p. 𝑥+1
+ 𝑥 2 +𝑥 + 𝑥
𝑎+2𝑏 𝑎−2𝑏 4𝑏𝑥−2𝑎 2
q. 𝑥+𝑎
− 𝑥−𝑎
− 𝑥 2 −𝑎2
2. Fatore
a. 4𝑎𝑥 2 + 8𝑎2 𝑥 3 + 2𝑎3 𝑥
b. 15𝑎2 − 10𝑎𝑏
c. 3𝑎2 𝑥 − 6𝑏 2 𝑥 + 12𝑥
3. Se 𝐴 = −𝑥 − 2𝑦 + 10 e 𝐵 = −𝑧 + 𝑦 + 1 e 𝐶 = −3𝑥 − 2𝑦 + 1, então 𝐴 − 𝐵 − 𝐶 é
igual a:
4. Sabendo-se que 𝑃 (𝑥) = 4𝑥³ – 𝑥² + 2 é o polinômio dividendo e que 𝐷 (𝑥) =
𝑥² + 1 o divisor, determina-se o polinômio quociente e o resto.
5. Divida o polinômio 2𝑥 2 − 5𝑥 − 12 por 𝑥 − 4
6. Dadas as expressões algébricas Ax² – By² + x + 6 e 5x² + 4y² + Cx + D + 1, sabendo que
eles são polinômios semelhantes, marque a alternativa que contém o valor de A + B +
C + D.
A) 3 B) 4 C) 5 D) 6 E) 7
4 4𝑎
7. Sendo 𝑎 ≠ 1 e 𝑎 ≠ 0, o resultado da divisão de (𝑎−1)² por 𝑎2 −1 é:
1
a.
2𝑎²
1
b. − 2𝑎²
1
c. 𝑎
𝑎+1
d. 𝑎(𝑎+1)
8. Uma empresa tem diversos funcionários. Um deles é o gerente, que recebe R$ 1000
por semana. Os outros funcionários são diaristas. Cada um deles trabalha 2 dias por
semana, recebendo R$ 80 por dia trabalhado. Chamando de X a quantidade total de
funcionários da empresa, a quantia Y, em reais, que essa empresa gasta
semanalmente para pagar seus funcionários é expressa por:
A) 𝑌 = 80𝑋 + 920
B) 𝑌 = 80𝑋 + 1000
C) 𝑌 = 80𝑋 + 1080
D) 𝑌 = 160𝑋 + 840
E) 𝑌 = 160𝑋 + 1000
9. O prefeito de uma cidade deseja construir uma rodovia para dar acesso a outro
município. Para isso, foi aberta uma licitação na qual concorreram duas empresas. A
primeira cobrou R$ 100.000,00 por km construído (n), acrescido de um valor fixo de R$
350.000,00, enquanto a segunda cobrou R$ 120.000,00 por km construído (n),
acrescido de um valor fixo de R$ 150.000,00. As duas empresas apresentam o mesmo
padrão de qualidade dos serviços prestados, mas apenas uma delas poderá ser
contratada. Do ponto de vista econômico, qual equação possibilitaria encontrar a
extensão da rodovia que tornaria indiferente para a prefeitura escolher qualquer uma
das propostas apresentadas?
A) 100𝑛 + 350 = 120𝑛 + 150
B) 100𝑛 + 150 = 120𝑛 + 350
C) 100(𝑛 + 350) = 120(𝑛 + 150)
D) 100(𝑛 + 350 000) = 120(𝑛 + 150 000)
E) 350(𝑛 + 100 000) = 150(𝑛 + 120 000)
Equação do 1º grau (primeiro grau) é nada mais do que uma igualdade entre as expressões,
que as transformam em uma identidade numérica, para um ou para mais valores atribuídos as
suas variáveis.
Definição
● 5+x=8
Tipos de equações
As equações podem ter uma ou mais incógnitas ou variáveis, como queira chamar:
Exemplos:
√𝑥 + 1 = 3 (𝑖𝑟𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙)
As equações racionais classificam-se em inteiras e fracionarias. São inteiras se todos os
expoentes das incógnitas são números inteiros e positivos. Caso contrário, se existir uma
incógnita no denominador ou, com expoente inteiro e negativo, a equação se diz fracionária.
Exemplo:
2𝑥 – 16 = 0 (𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎)
2
+ 1 = 5 ; 𝑥 > 0 (𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑓𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑎)
𝑥
Equações equivalentes
Duas ou mais equações são equivalentes quando admitem a mesma solução ou mesmo
conjunto verdade.
Exemplo:
Equações numéricas
É a equação que não tem nenhuma outra letra diferente a não ser a das incógnitas.
Exemplo:
● x – 5 = -2x + 22
Equações literais
Toda equação que contém outra letra, além das que representam as variáveis.
Exemplo:
● 3ax – 5 = ax + 4 (variável é x)
São as equações que admitem um número finito de soluções que, neste caso, por ser uma
equação do 1º grau só admite uma única solução.
Exemplo:
Equações que admitem infinitas soluções, ou seja, um número infinito de soluções. Também
denominada de identidades. Seu conjunto verdade é representado pelos números reais.
V = S = R (conjunto de todos os números reais)
Exemplo:
Equações impossíveis
São todas as equações que não admitem soluções. Seu conjunto solução é o conjunto vazio
Exemplo:
● x + 2 = x + 3 ⇒ x – x = -2 + 3 ⇒ 0 = 1
Resolver uma equação é determinar sua raiz. No caso de uma equação do 1º grau a uma
incógnita, consegue-se resolvê-la isolando-se a incógnita no 1º membro, transferindo-se para
o 2º membro os termos que não contenham a incógnita efetuando-se a operação inversa (as
operações inversas são: adição e subtração; multiplicação e divisão; potenciação e radiciação).
Exemplos:
a) 𝑥 + 2 = 7
b) 𝑥 − 3 = 0
c) 2𝑥 = 8
𝑥
d) 3 = 5
3𝑥−2 3𝑥+1 4𝑥−6
e) − =
2 3 5
a) Equação a duas incógnitas: Uma equação a duas incógnitas admite infinitas soluções.
Por exemplo, a equação 2x – y = 4 é verificada para um número ilimitado de pares de
valores de x e y; entre estes pares estariam: (x = 4; y = 4), (x = 2; y = 0), (x = -1; y = -6),
etc.
b) Sistema de duas equações a duas incógnitas: resolver um sistema de suas equações a
duas incógnitas é determinar os valores de x e y que satisfaçam simultaneamente às
duas equações. Por exemplo, o sistema:
5𝑥 + 𝑦 = 16
{
2𝑥 − 3𝑦 = 3
tem solução para (𝑥 = 3; 𝑦 = 1)
Substituição
2𝑥 + 3𝑦 = 8
Exemplo: {
5𝑥 − 2𝑦 = 1
Comparação
7𝑥 + 3𝑦 = 33
Exemplo: {
5𝑥 − 2𝑦 = 7
Adição
Este método consiste em somar, membro a membro, as duas equações com o objetivo de,
nesta operação, eliminar uma das incógnitas e só é vantajoso no caso de os coeficientes de
uma das incógnitas serem simétricos.
𝑥+𝑦 = 4
Exemplo: {
𝑥−𝑦 = 0
Exercícios:
1. Resolva as seguintes equações
a) 8 + 7𝑥 − 13 = 𝑥 − 27 − 5𝑥
b) 9𝑥 + 2 − (4𝑥 + 5) = 4𝑥 + 3
c) 3. (2 − 𝑥) − 5. (7 − 2𝑥) = 10 − 4𝑥 + 5
𝑥−2 12−𝑥 5𝑥−36
d) 3
− 2 = 4 −1
5𝑥+3 3−4𝑥 𝑥 31 9−5𝑥
e) 8 − 3 + 2 = 2 − 6
4 6 −2−5𝑥
f) − = 2
𝑥+2 𝑥−2 𝑥 −4
3 𝑥+2 −11
g) 2 − 3𝑥 = 6𝑥
2𝑥−8 3𝑥 3𝑥
h) 𝑥 2 −25 = 𝑥+5 − 𝑥−5
7 5
i) 𝑥−4 = 𝑥−10
2. Seja a equações 2x/(4 – 3x) = 2, encontre o valor de x que torna a equação verdadeira.
3. Certa pessoa entra na igreja e diz a um santo: se você dobrar a quantia de dinheiro que
eu tenho, dou-lhe R$ 20 000,00. Dito isto, o santo realizou o milagre, e a pessoa, o
prometido. Muito animada, ela repetiu a proposta, e o santo, o milagre. Feito isto, esta
pessoa saiu da igreja sem qualquer dinheiro. Pergunta-se: quanto em dinheiro a
pessoa possuía ao entrar na igreja?
4. Ana nasceu 8 anos depois de sua irmã Natália. Em determinado momento da vida,
Natália possuía o triplo da idade de Ana. Calcule a idade das duas nesse momento.
5. Resolva os seguintes sistemas de equações
𝑥 + 𝑦 = 12
a) {
3𝑥 + 𝑦 = 24
5𝑥 + 6𝑦 = 19
b){
7𝑥 + 2𝑦 = 1
𝑥 + 5𝑦 = 12
c) {
3𝑥 − 4𝑦 = −2
𝑥 𝑦
4
+5=2
d) {2𝑥+1 𝑦−3
3
− 2 = 2
Quando a equação de 2º grau for incompleta sua resolução é bastante simples, veja:
Exemplo: 3𝑥 2 = 0 → 𝑥 2 = 0 → 𝑥 = 0 → 𝑆 = {0}
Exemplo: 3𝑥 2 − 12𝑥 = 0
−𝑏 ± √∆
𝑥= 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 ∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
2𝑎
Soma e Produto
Soma e produto é um método prático para encontrar as raízes de equações do 2º grau do tipo
x2 - Sx + P e é indicado quando as raízes são números inteiros.
𝑏
𝑆 = 𝑥1 + 𝑥2 = −
𝑎
𝑐
𝑃 = 𝑥1 . 𝑥2 =
𝑎
Sendo,
Exemplos:
● Componha a equação do 2º grau cujas raízes são -2 e 7.
Solução:
A soma das raízes corresponde a:
S= x1 + x2 = -2 + 7 = 5
Dados os conjuntos 𝐴 = {0, 5, 10} 𝑒 𝐵 = {0, 5, 10, 15, 20, 25}, seja a relação de 𝐴 em 𝐵
expressa pela fórmula 𝑦 = 𝑥 + 5 com 𝑥 ∈ 𝐴, 𝑦 ∈ 𝐵.
DEFINIÇÃO: Sendo A e B dois conjuntos não vazios e uma relação f de A em B, essa relação f é
uma função de A em B quando a cada elemento x do conjunto A está associado a um e
somente um elemento y de B.
Pode-se escrever:
Observação: Podemos usar a seguinte notação para a lei de associação que define uma
função: 𝑦 = 𝑥 + 5 ou 𝑓(𝑥) = 𝑥 + 5
A lei da função pode ser indicada de uma forma ou de outra, pois 𝑦 e 𝑓 (𝑥) significam o
mesmo na linguagem matemática.
EXEMPLO
Quando definimos uma função, o domínio 𝐷, que é o conjunto de todos os valores possíveis da
variável 𝑥, pode ser dado explícita ou implicitamente. Assim:
Logo, quando o domínio de uma função não está explícito, devemos considerar para este
domínio todos os valores reais em x que tornam possíveis em R as operações indicadas na
fórmula matemática que define a função.
Veja o Exemplo:
𝑗) 𝑓(𝑥) = √𝑥 − 2
Função Sobrejetora, Função Injetora, Função Bijetora
Função Composta
Dados os conjuntos 𝐴 = {0,1,2}, 𝐵 = {0,1,2,3,4}, 𝐶 = {0,1,4,9,16} e as funções:
𝑓: 𝐴 → 𝐵; 𝑓(𝑥) = 2𝑥
𝑔: 𝐵 → 𝐶; 𝑔(𝑥) = 𝑥 2 .
Então podemos afirmar que vai existir uma função ℎ de 𝐴 em 𝐶 definida por ℎ(𝑥) = 4𝑥 2que
indicamos por 𝑔 ∘ 𝑓 ou 𝑔(𝑓(𝑥))(Lemos “𝑔 de 𝑓 de 𝑥”).
Logo: ℎ(𝑥) = 𝑔(𝑓(𝑥)) = 4𝑥 2
A função ℎ(𝑥) chama-se composta de 𝑔 com 𝑓.
EXEMPLOS
1) Sendo 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 + 2 e 𝑔(𝑥) = 3𝑥, calcular 𝑔( 𝑓 (𝑥)) e 𝑓 (𝑔(𝑥))
2) Dadas as funções 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 5𝑥 + 6; 𝑔(𝑥) = 𝑥 + 1, pede-se:
a) Calcular 𝑓 (𝑔(𝑥))
b) Achar 𝑥 de modo que 𝑓 (𝑔(𝑥)) = 0
3) Dados 𝑓(𝑥) = 3𝑥 − 1; 𝑓 (𝑔(𝑥)) = 6𝑥 + 8 calcular 𝑔(𝑥).
Função inversa
Consideremos os conjuntos 𝐴 = {0,2,4,6,8} e 𝐵 = {1,3,5,7,9} e a função 𝑓: 𝐴 → 𝐵 definida por
𝑦 = 𝑥 + 1. A função 𝑓 está representada no diagrama abaixo:
A função 𝑓 é bijetora. A cada elemento 𝑥 de 𝐴 está associado um único elemento 𝑦 de 𝐵, de
modo que 𝑦 = 𝑥 + 1. Porém, como 𝑓 é bijetora, a cada elemento 𝑦 de 𝐵 está associado um
único elemento 𝑥 de 𝐴, de modo que 𝑥 = 𝑦 − 1; portanto temos uma outra função 𝑔: 𝐵 → 𝐴,
de modo que 𝑥 = 𝑦 − 1 ou 𝑔(𝑦) = 𝑦 − 1. Essa função está representada no diagrama abaixo:
1º) fato de ser usual a letra 𝑥 como símbolo da variável independente, trocamos 𝑥 por 𝑦 e 𝑦
por 𝑥.
Observação: Para que uma função f admita a inversa 𝑓 −1 é necessário que ela seja bijetora. Se
𝑓 não for bijetora, ela não possuirá inversa.
Exemplo:
Exercícios
2𝑥−3
8. Qual é a função inversa da função bijetora definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥+4
, (𝑥 ≠ −4).
𝑥−1
9. Determine a função inversa de 𝑓(𝑥) = 𝑥
.
10. Parte do gráfico de uma função real f, do 1º grau, está representada na figura a seguir.
√𝑥−2
11. O domínio da função 𝑔(𝑥) = é:
√𝑥−7
𝑎) {𝑥 ∈ 𝑅 / 𝑥 > 7} 𝑏) {𝑥 ∈ 𝑅 / 𝑥 ≤ 2} 𝑐) {𝑥 ∈ 𝑅 / 2 ≤ 𝑥 < 7}
𝑑) {𝑥 ∈ 𝑅 / 𝑥 ≤ 2 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 7} 𝑒) {𝑥 ∈ 𝑅 / 𝑥 ≤ 7}
11. FUNÇÃO do 1º GRAU OU AFIM
Definição:
𝑓(𝑥) = 5𝑥 − 3, onde 𝑎 = 5 e 𝑏 = − 3
Uma função possui pontos considerados essenciais para a composição correta de seu gráfico, e
um desses pontos é dado pelo coeficiente linear da reta representado na função pela letra b,
que indica por qual ponto numérico a reta intercepta o eixo das ordenadas (𝑦). Na função a
seguir, observe o valor numérico do coeficiente linear e o gráfico representativo da função:
Função Constante
Exemplo: 𝑓(𝑥) = 2
O gráfico da função 𝑓(𝑥) = 2 é uma reta paralela ao eixo x que intercepta o eixo y no ponto
(0, 2).
Raiz da Função
As funções do tipo 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 ou 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏, onde a e b assumem valores reais e 𝑎 ≠
0 são consideradas funções do 1º grau. Esse modelo de função possui como representação
geométrica a figura de uma RETA, sendo a posição dessa reta dependente do valor do
coeficiente angular a.
Calcular o valor da raiz da função é determinar o valor em que a reta cruza o eixo x, para isso
consideremos o valor de 𝑦 = 0, pois no momento em que a reta intersecta o eixo x, 𝑦 = 0.
Observe a representação gráfica a seguir:
Para encontrar o valor da raiz da função, basta fazer 𝑦 = 0 e isolando o valor de x (raiz da
função). Veja:
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏
𝑦 = 0
𝑎𝑥 + 𝑏 = 0
𝑎𝑥 = – 𝑏
𝑏
𝑥 =–
𝑎
Portanto, para calcularmos a raiz de uma função do 1º grau, basta utilizar a 𝑒𝑥𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑥 =
𝑏
– .
𝑎
O coeficiente angular (𝑎) representa a inclinação da reta em relação ao eixo das abscissas (𝑥)
e o coeficiente linear (𝑏) representa o valor numérico por onde a reta passa no eixo das
ordenadas (𝑦).
Podemos encontrar uma equação da reta 𝑟 conhecendo a sua inclinação (direção), ou seja o
valor do ângulo θ que a reta apresenta em relação ao eixo x.
Para isso associamos um número 𝑎, que é chamado de coeficiente angular da reta, tal que:
𝑎 = 𝑡𝑔 𝜃
O coeficiente angular 𝑎 também pode ser encontrado conhecendo-se dois pontos
pertencentes a reta sendo 𝐴(𝑥1 , 𝑦1 ) e 𝐵(𝑥2 , 𝑦2 ).
Como 𝑎 = 𝑡𝑔 𝜃, então:
∆𝑦 𝑦2 − 𝑦1
𝑎= =
∆𝑥 𝑥2 − 𝑥1
Conhecendo o coeficiente angular da reta 𝑎 e um ponto 𝑃1 (𝑥1 , 𝑦1 ) pertencente a ela,
podemos definir sua equação.
Para isso vamos substituir na fórmula do coeficiente angular o ponto conhecido 𝑃1 e um ponto
𝑃(𝑥, 𝑦) genérico, também pertencente a reta:
𝑦 − 𝑦1
𝑎=
𝑥 − 𝑥1
Outra maneira de se obter a equação da reta é resolver o sistema de equação formados pelos
pontos A e B.
Exemplo:
Determine uma equação da reta que passa pelos pontos 𝐴(1,4) e 𝐵(2,3).
Resolução:
Sendo,
𝐴 → 𝑥1 = 1 𝑒 𝑦1 = 4
𝐵 → 𝑥2 = 2 𝑒 𝑦2 = 3
𝑦2 − 𝑦1 3 − 4 −1
𝑎= = = = −1
𝑥2 − 𝑥1 2 − 1 1
Conhecendo o coeficiente angular da reta 𝑎 e um ponto pertencente a ela, podemos definir
sua equação.
𝑦 − 𝑦1
𝑎=
𝑥 − 𝑥1
𝑦−4
−1 =
𝑥−1
𝑦 − 4 = −𝑥 + 1
𝑦 = −𝑥 + 5
Podemos obter a equação da reta resolvendo o sistema de equação formado pelos pontos
dados.
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏
𝐴(1,4) → 4 = 𝑎. 1 + 𝑏 𝑜𝑢 𝑎 + 𝑏 = 4
𝐵(2,3) → 3 = 𝑎. 2 + 𝑏 𝑜𝑢 2𝑎 + 𝑏 = 3
Temos então o seguinte sistema de equações a ser resolvido
𝑎+𝑏 =4
{
2𝑎 + 𝑏 = 3
Resolvendo o sistema temos 𝑎 = −1 e 𝑏 = 5 e a equação da reta fica 𝑦 = −𝑥 + 5
Resumindo:
Para 𝑎 > 0
Para 𝑎 < 0
𝑏 𝑏
Observe que, para 𝑥 > − 𝑎 a função tem o mesmo sinal de 𝑎; e para 𝑥 < − 𝑎 a função tem
sinal contrário ao de 𝑎.
Inequações do 1° Grau
A equação é caracterizada pelo sinal da igualdade (=). A inequação é caracterizada pelos
sinais de maior (>), menor (<), maior ou igual (≥) e menor ou igual (≤).
3𝑥 − 𝑥 < −4 − 8
2𝑥 < −12
−12
𝑥<
2
𝑥 < −6
𝑆 = {𝑥 ∈ 𝑅/ 𝑥 < −6}
A solução também pode ser escrita na notação de intervalos reais ou representado na reta real
como:
𝑆 =] − ∞, −6[
Exemplo 2) Agora, note a solução da equação 3𝑥 + 4 ≤ 7𝑥 − 8:
3𝑥 − 7𝑥 ≤ −4 − 8
−4𝑥 ≤ −12
Perceba que neste ponto, ambos os lados da desigualdade estão negativos.
Convenientemente, podemos trocar o sinal de ambos os lados da igualdade multiplicando toda
a expressão por (-1). Mas, numa desigualdade, quando invertemos o sinal de toda a expressão,
também invertemos a desigualdade, o que nos leva a:
4𝑥 ≥ 12
12
𝑥≥
4
𝑥≥3
Escrevendo então o conjunto solução desta equação nas três possíveis representações temos:
𝑆 = {𝑥 ∈ 𝑅/ 𝑥 ≥ 3}
𝑆 = [3, +∞[
Inequações Produto
Verificando o sinal da inequação produto (2𝑥 + 6)(– 3𝑥 + 12) > 0. Observe que a
inequação produto exige a seguinte condição: os possíveis valores devem ser maiores que
zero, isto é, positivo.
𝑆 = {𝑥 ∈ 𝑅 − 3 < 𝑥 < 4}
𝑆 =] − 3,4[
Inequações Quociente
Exercícios
1. Para comemorar o aniversário de uma cidade, um artista projetou uma escultura
transparente e oca, cujo formato foi inspirado em uma ampulheta. Ela é formada por
três partes de mesma altura: duas são troncos de cone iguais e a outra é um cilindro. A
figura é a vista frontal dessa escultura.
No topo da escultura foi ligada uma torneira que verte água, para dentro dela, com
vazão constante. O gráfico que expressa a altura (h) da água na escultura em função do
tempo (t) decorrido é:
√𝑥−2
2. O domínio da função 𝑔(𝑥) = é:
√𝑥−7
𝑎) {𝑥 ∈ 𝑅 / 𝑥 > 7}
𝑏) {𝑥 ∈ 𝑅 / 𝑥 ≤ 2}
𝑐) {𝑥 ∈ 𝑅 / 2 ≤ 𝑥 < 7}
𝑑) {𝑥 ∈ 𝑅 / 𝑥 ≤ 2 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 7}
𝑒) {𝑥 ∈ 𝑅 / 𝑥 ≥ 7}
𝑏) 𝑓(𝑥) = 12 – 0,70𝑥
𝑐) 𝑓(𝑥) = 12 + 0,70𝑥
𝑒) 𝑓(𝑥) = 12 · 0,70𝑥
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
a) v é diretamente proporcional a p.
b) v é inversamente proporcional a p.
𝑒) 𝐻(𝑡) = 4𝑡³, 0 ≤ 𝑡 ≤ 10
Aos 60 e aos 80 anos, as mulheres têm, respectivamente, 90% e 70% da massa óssea
que tinham aos 30 anos. O percentual de massa óssea que as mulheres já perderam
aos 76 anos, em relação à massa aos 30 anos, é igual a:
a) 14 b) 18 c) 22 d) 26
11. Pesquisas mostram que, em modalidades que exigem bom condicionamento aeróbico,
o coração do atleta dilata, pois precisa trabalhar com grande volume de sangue.
Em um esforço rápido e súbito, como um saque no tênis, uma pessoa normal pode ter
o pulso elevado de 70 a 100 batimentos por minuto; para um atleta, pode se elevar de
60 a 120 bpm, como mostra o gráfico abaixo.
Com base nesses dados, é correto afirmar que, ao final de
a) 1 segundo, o bpm de um atleta é 80.
b) 1 segundo, o bpm de uma pessoa normal é 80.
c) 2 segundos, o bpm de uma pessoa normal é 90.
d) 3 segundos, o bpm de um atleta é 108.
e) 3 segundos, o bpm de uma pessoa normal é 95
Usando essas informações, um atleta de ossatura grande, pesando 63kg e com altura
igual a 1,59m, que tenha corrido uma meia-maratona, pode estimar que, em
condições de peso ideal, teria melhorado seu tempo na prova em
A) 0,32 minutos. D) 2,68 minutos.
B) 0,67 minutos. E) 3,35 minutos.
C) 1,60 minutos.
14. Em uma partida, GALO e MARIA levaram ao Mineirão 90.000 torcedores. Três portões
foram abertos às 12 horas e até as 15 horas entrou um número constante de pessoas
por minuto. A partir desse horário, abriram-se mais 3 portões e o fluxo constante de
pessoas aumentou. Os pontos que definem o número de pessoas dentro do estádio
em função do horário de entrada estão contidos no gráfico abaixo:
3𝑥 − 2
𝑏) ≤ −3
1−𝑥
𝑥+2
𝑐) ≥2
1−𝑥
12. FUNÇÃO QUADRÁTICA
Definição:
1 - 𝑓(𝑥) = 3𝑥 2 − 4𝑥 + 1, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎 = 3, 𝑏 = − 4 𝑒 𝑐 = 1.
2 - 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 1, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎 = 1, 𝑏 = 0 𝑒 𝑐 = −1.
3 - 𝑓(𝑥) = −𝑥² + 8𝑥, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎 = −1, 𝑏 = 8 𝑒 𝑐 = 0.
4 - 𝑓(𝑥) = −4𝑥², 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎 = − 4, 𝑏 = 0 𝑒 𝑐 = 0
Gráfico da função
Uma função do 2º grau é definida pela seguinte lei de formação 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥² + 𝑏𝑥 + 𝑐 ou
𝑦 = 𝑎𝑥² + 𝑏𝑥 + 𝑐, onde 𝑎, 𝑏 e 𝑐 são números reais e 𝑎 ≠ 0. Sua representação no plano
cartesiano é uma PARÁBOLA que, de acordo com o valor do coeficiente a, possui concavidade
voltada para cima ou para baixo.
Raiz da função
A função do 2º grau assume três possibilidades de resultados ou raízes, que são determinadas
quando fazemos 𝑓(𝑥) ou 𝑦 = 0, transformando a função numa equação do 2º grau, que
pode vir a ser resolvida por Bháskara.
−𝑏 ± √∆
𝑥= 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 ∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
2𝑎
13. MATEMÁTICA FINANCEIRA
onde a escala horizontal representa o tempo (em meses, trimestres, semestres, anos, etc.); as
flechas para baixo correspondem a saídas de caixa ou despesas e terão sinais negativos; as
flechas para cima representam entradas de caixa ou receitas e terão sinais positivos.
Capital e o Juro
Denomina-se capital a qualquer quantidade de moeda ou dinheiro que uma pessoa, física ou
jurídica, aplica ou empresta para outra durante certo tempo. O juro pode ser definido como a
compensação financeira conseguida por um aplicador durante certo tempo ou ainda o custo
do capital para uma pessoa, que durante certo tempo, usa o capital de outra. O juro é cobrado
em função de um coeficiente, chamado taxa de juro, que é dado geralmente em termos
percentuais e sempre referido a um intervalo de tempo, tomado como unidade, denominado
período financeiro. A taxa de juro é a razão entre os juros recebidos (ou pagos) no fim de um
período financeiro e o capital aplicado.
Regimes de Capitalização
Do ponto de vista da Matemática Financeira, R$ 10.000,00 hoje não são iguais a R$ 10.000,00
em uma outra data qualquer, pois o dinheiro cresce no tempo ao longo dos períodos, devido à
presença da taxa de juros.
a) os valores presentes em uma mesma data são grandezas que podem ser comparadas e
somadas algebricamente;
b) os valores presentes em datas diferentes são grandezas que só podem ser comparadas e
somadas algebricamente após serem movimentadas para uma mesma data, com a devida
aplicação de uma taxa de juros.
CLASSIFICAÇÃO DOS JUROS
Suponhamos que um indivíduo tenha feito, hoje, uma aplicação no valor de R$ 100,00, em um
banco que remunera suas aplicações a juros simples, à razão de 20% ao ano. Qual será seu
saldo credor no final de cada um dos próximos cinco anos?
É importante observar, que neste caso, o banco sempre aplica a taxa de juros de 20%a.a. sobre
o capital inicial de R$ 100,00, e não permite que o indivíduo retire os juros produzidos em cada
período. Assim, apesar dos juros estarem sempre à disposição do banco, eles não são
remunerados por parte da Instituição.
Vamos supor, agora, que a aplicação do exemplo anterior, tenha sido feita a juros compostos.
Qual seria o saldo credor do indivíduo ao final de cada um dos próximos cinco anos?
É importante observar, que neste caso, o banco sempre aplicou a taxa de juros de 20%a.a.
sobre o saldo existente no início de cada período financeiro. Assim, após cada período, os juros
são incorporados ao saldo anterior e passam, por sua vez, a render juros no período seguinte.
Exercícios propostos
01) Um investidor aplicou R$ 2.000,00 numa instituição financeira que remunera seus
depósitos a uma taxa de 6% ao trimestre, no regime de juros simples. Mostrar o crescimento
desse capital no final de cada trimestre, a contar da data da aplicação dos recursos, e informar
o montante que poderá ser retirado pelo investidor no final do quinto trimestre, após a
efetivação do depósito. Resposta: R$ 2.600,00
02) Um investidor aplicou R$ 2.000,00 numa instituição financeira que remunera seus
depósitos a uma taxa de 6% ao trimestre, no regime de juros compostos. Mostrar o
crescimento desse capital no final de cada trimestre, a contar da data da aplicação dos
recursos, e informar o montante que poderá ser retirado pelo investidor no final do quinto
trimestre, após a efetivação do depósito. Resposta: R$ 2.676,45
C = principal, valor presente, valor atual, ou seja, valor do capital no dia de hoje;
𝑀 =𝐶+𝐽
Os juros simples incidem unicamente sobre o Capital inicial e geram rentabilidade ou custo,
que são diretamente proporcionais ao capital e ao prazo da operação.
Sobre os juros gerados a cada período não incidirão novos juros.
Assim, o valor dos juros no final do primeiro período é dado por 𝐶. 𝑖, no final do segundo
período por 2. 𝐶. 𝑖, no final do terceiro período por 3. 𝐶. 𝑖 e assim, sucessivamente. O total de
juros acumulados no final de n períodos será dado, portanto, pela fórmula:
𝐽 = 𝐶. 𝑖. 𝑛
𝑀 = 𝐶. (1 + 𝑖. 𝑛)
Exemplo 2: Qual o valor que se deve aplicar hoje para se obter o montante de R$ 8.000,00,
daqui a 6 meses, a uma taxa de juros de 4% ao mês.
Exemplo 3: Um capital de R$ 10.000,00 foi aplicado a juros simples, durante 5 meses, gerando
um, montante de R$ 10.750,00.
a) Determine a taxa de juros do período da aplicação;
b) Determine a taxa mensal de juros da aplicação.
Juros Comerciais:
São os juros obtidos quando se considera o ano com 360 dias (ano comercial) e o mês com 30
dias (mês comercial).
Juros Exatos:
São os juros obtidos quando se considera o ano com 365 dias ou 366 dias (ano bissexto).
Exemplo: Um capital de R$ 15.000,00 esteve aplicado durante 45 dias à taxa de juros simples
de 30% a.a. Determinar os juros comerciais e os juros exatos dessa aplicação.
Conceitos
● Duas ou mais taxas de juros são proporcionais quando os seus valores e os períodos a
que elas se referem estão na mesma razão.
20 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
Assim, 20% ao ano e 5% ao trimestre são taxas proporcionais, pois 5 = 3 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
● Duas ou mais taxas de juros são equivalentes quando ao serem aplicadas a um mesmo
principal, durante um mesmo intervalo de tempo, produzem o mesmo montante.
Observação: É importante notar, que no regime de juros simples as taxas proporcionais são,
também, equivalentes.
1 - Que capital deverá ser aplicado à taxa de 10% ao trimestre, para produzir ao final de 2
anos, o montante de R$ 14.400,00, no regime de capitalização simples?
2 - A que taxa mensal de juros simples deve-se aplicar o capital de R$ 15.000,00 para que em 3
meses e 15 dias, produza o montante de R$ 17.100,00?
3 - Durante quanto tempo o capital de R$ 28.000,00 deve ser empregado, a juros simples, à
taxa de 54% ao ano, para produzir o montante de R$ 38.080,00?
4 - Um título, cujo valor de resgate, daqui a 3 meses, é R$ 8.000,00, foi adquirido hoje, por um
fundo, pelo valor de R$ 7.561,44. Qual a taxa de rendimento do papel no período?
5 - Uma aplicação financeira com prazo de 6 meses, rende juros simples à taxa de 30% ao ano.
Sabendo-se que o imposto de renda, pago no resgate, é igual a 20% do juro produzido,
pergunta-se:
a) Qual o montante líquido de uma aplicação de R$ 10.000,00?
b) Qual o capital que deve ser aplicado para produzir um montante líquido de R$ 8.750,00?
Conceitos
● desconto deve ser entendido como sendo o abatimento que o devedor faz jus quando
antecipa o pagamento de um título.
● título é um documento usado para formalizar uma dívida que não pode ser paga
imediatamente, mas que deverá ser liquidada dentro de um determinado prazo
previamente estipulado
●
Descontos e Acréscimos
Exemplo: Uma bolsa custa R$ 150,00, porém a loja está oferecendo um desconto de 20%. Qual
seria o valor dessa bolsa com o devido desconto?
Exemplo Numérico:
Assim, se o cliente desejar realizar uma operação de R$10.000,00, deverá assinar uma Nota
Promissória nesse valor, com vencimento dentro de 45 dias. O total dos juros a ser pago
antecipadamente é:
45
𝐽 = 𝐶. 𝑖. 𝑛 = 10000𝑥0,06𝑥 → 𝐽 = 𝑅$ 900,00
30
Os dados dessa operação podem, então, ser assim resumidos:
● Capital 𝐶 liberado pelo banco: R$ 9.100,00
● prazo 𝑛 da operação: 45 dias
● montante 𝑀 a ser pago no final de 45 dias: R$ 10.000,00
Esses valores podem ser relacionados pela expressão 𝑀 = 𝐶(1 + 𝑖. 𝑛), isto é:
45
10000 = 9100. (1 + 𝑖. ) → 𝑖 = 0,06593 𝑜𝑢 𝑖 = 6,5934% 𝑎. 𝑚.
30
Exemplo: Uma empresa desconta, num banco, um título no valor de R$ 60.000,00, no dia
10/06/2017, com vencimento para 15/07/2017. A taxa de desconto simples cobrada pelo
banco é de 6 % ao mês. Sabendo-se que a taxa de IOF é de 0,0041% ao dia, determinar o custo
efetivo desse empréstimo, em termos de taxa mensal.
JUROS COMPOSTOS
O valor dos juros em cada período financeiro, no regime de juros compostos, é obtido pela
aplicação da taxa de juros sobre o saldo existente no início do período correspondente. Assim,
considerando-se Capital inicial 𝐶 aplicado a juros compostos à taxa 𝑖 durante 𝑛 períodos,
segue-se que: o valor dos juros no fim do primeiro período é dado por:
𝐽1 = 𝐶. 𝑖
O valor do montante 𝑀 no fim desse período será:
𝑀1 = 𝐶 + 𝐽1
𝑀1 = 𝐶 + 𝐶. 𝑖
𝑀1 = 𝐶(1 + 𝑖)
No final do segundo período os juros acumulados serão representados por:
𝐽2 = 𝑀1 . 𝑖
𝐽2 = 𝐶(1 + 𝑖). 𝑖
O montante no final do segundo período será, portanto, representado por:
𝑀2 = 𝑀1 + 𝐽2 =
𝑀2 = 𝐶(1 + 𝑖) + 𝐶(1 + 𝑖). 𝑖
𝑀2 = 𝐶 + 𝐶. 𝑖 + 𝐶. 𝑖 + 𝐶. 𝑖 2
𝑀2 = 𝐶. (1 + 𝑖 + 𝑖 + 𝑖 2 )
𝑀2 = 𝐶. (1 + 2𝑖 + 𝑖 2 )
𝑀2 = 𝐶. (𝑖 2 + 2𝑖 + 1)
𝑀2 = 𝐶. (1 + 𝑖)²
Por indução, podemos concluir que a expressão genérica para o cálculo do montante 𝑀, à taxa
𝑖 de juros compostos, no fim do período 𝑛 será representada por:
𝑀 = 𝐶. (1 + 𝑖)𝑛
𝑀
𝐶=
(1 + 𝑖)𝑛
Exemplos:
1 - Um investidor aplicou R$ 50.000,00 por 8 meses, à taxa de 6% ao mês, no regime de juros
compostos. Calcular o montante ao fim desse prazo.
3 - Você recebe uma proposta para investir hoje a importância de R$ 300.000,00 para receber
R$ 440.798,42 ao fim de 5 meses. Qual a taxa de rentabilidade mensal desse investimento?
Exercícios:
1 - Qual o valor dos juros acumulados ao longo de 5 meses em uma aplicação financeira de R$
5.000, sabendo-se que a taxa remuneratória é 1,0% ao mês?
a) Juros Compostos
b) Juros Simples
3. Você compra um móvel para sua casa no valor de R$ 400, a ser pago em uma única parcela
datada para dois meses após a compra. A operação corre com juros de 1,6% a.m.
a) Qual o valor a ser pago – Juros Simples?
b) Qual o valor a ser pago – Juros Compostos?
4. Considere que você tomou emprestado R$ 1.000 e pagou, ao final, R$ 1218,40 e que a taxa
de juros da operação empregada foi 2,5% a.m.
a) Qual o prazo dessa operação – Juros Simples?
b) Qual o prazo dessa operação – Juros Compostos?
5. Quanto tempo é necessário para se triplicar um capital aplicado a uma taxa de 0,5% ao mês?
a) Juros Simples?
b) Juros Compostos?
7. (CEF) Um capital de R$ 500,00 foi aplicado a juro simples por 3 meses, à taxa de 4% ao mês.
O montante obtido nessa aplicação foi aplicado a juros compostos por 2 meses à taxa de 5%ao
mês. Ao final da segunda aplicação, o montante obtido era de:
a) R$ 560,00
b) R$ 585,70
c) R$ 593,20
d) R$ 616,00
e) R$ 617,40
9. Antônio fez uma aplicação a prazo fixo de dois anos. Decorridos o prazo, o montante que
era de R$ 224.000,00 foi reaplicado por mais um ano a uma taxa de juros igual a 115% da
primeira. Sendo o montante final de R$ 275.520,00, calcule o capital inicialmente depositado.
a) Juros Simples
b) Juros Compostos
Aplicações Com Períodos Fracionários
No regime de capitalização composta, quando o período é fracionário podem ser usadas duas
convenções:
1 - Convenção Exponencial
Neste caso, remunera-se a aplicação, com juros compostos, durante todo o período (inteiro +
fração). O montante cresce segundo uma curva exponencial.
Exemplo: O capital de R$ 12.000,00 foi aplicado a juros compostos, à taxa de 60% ao ano,
capitalizada trimestralmente, pelo prazo de 8 meses. Determine o montante.
2- Convenção linear
Neste caso, a parte inteira do período é remunerada a juros compostos. O montante assim
obtido é, então, remunerado a juros simples, no período correspondente à parte fracionária.
Exemplo: O capital de R$ 12.000,00 foi aplicado a juros compostos à taxa de 60% ao ano,
capitalizada trimestralmente, durante 8 meses. Determine o montante.
Taxas Equivalentes:
Duas ou mais taxas são ditas equivalentes quando, ao serem aplicadas a um mesmo capital
inicial durante um mesmo prazo, produzem um mesmo montante acumulado no final desse
prazo, no regime de juros compostos.
O conceito de taxas equivalentes está, portanto, diretamente ligado ao regime de juros
compostos.
Exemplo: Sejam as taxas de juros compostos de 69,58814 % ao ano e 4,5 % ao mês.
Considerando-se uma aplicação de R$ 5.000,00 pelo prazo de dois anos, no regime de juros
compostos, temos:
a)
b)
Logo, no regime de capitalização composta, 69,58814 % a.a. e 4,5 % a.m. são taxas
equivalentes.
Aplicações:
1) Determine a taxa anual equivalente a 8% ao mês, no regime de juros compostos.
2) Determine a taxa mensal equivalente a 48% a.a., no regime de juros compostos.
No problema acima, supomos uma taxa constante de 8% ao mês ao longo dos 12 meses do
ano.
Contudo, buscamos determinar o montante quando a taxa de juros varia em cada período.
Seja calcular o montante de um capital C, aplicado a juros compostos, com as seguintes taxas
por período de capitalização:
𝑖1 no 1º período
𝑖2 no 2º período
𝑖3 no 3º período
𝑀1 = 𝐶. (1 + 𝑖1 )
𝑀2 = 𝑀1 . (1 + 𝑖2 ) = 𝐶. (1 + 𝑖1 ). (1 + 𝑖2 )
𝑀3 = 𝑀2 . (1 + 𝑖3 ) = 𝐶. (1 + 𝑖1 ). (1 + 𝑖2 ). (1 + 𝑖3 )
𝑀 = 𝐶. (1 + 𝑖1 ). (1 + 𝑖2 ). (1 + 𝑖3 ) … (1 + 𝑖𝑛 )
1
𝑖𝑚 = [(1 + 𝑖𝐴𝐶 )𝑛 − 1] 𝑥100
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
01- Seja, por exemplo, calcular o montante resultante da aplicação do capital de R$ 18.000,00
que esteve aplicado durante 3 meses, no regime de juros compostos, às taxas de 3,45%, 2,28%
e 4,32%, respectivamente.
02- Em quatro meses sucessivos um fundo de investimentos rendeu 1,6%, 1,8%, 1,5% e 2%,
respectivamente. Qual a taxa de rentabilidade acumulada no período? Qual a taxa média
mensal de rendimento do fundo?
03- O capital de R$ 5.000,00 esteve aplicado durante dois meses e quinze dias a juros
compostos de 2% a.m. Calcular o montante:
b. utilizando a convenção exponencial;
c. utilizando a convenção linear
02- Você vai adquirir dois títulos, o primeiro tem valor de resgate de R$ 50.000,00 e prazo de
resgate 6 meses; o segundo tem valor de resgate de R$ 30.000,00 e prazo de resgate de 9
meses. Qual o valor da aplicação, se a instituição financeira está oferecendo uma taxa de 6% ao
mês, no regime de juros compostos? Resposta: R$ 53.004,98
03- Quantos períodos serão necessários para triplicar um capital, a juros compostos, à taxa de
10% ao período? Resposta: 11,53.
04- Qual a taxa mensal de juros compostos que transforma um capital de R$ 30.000,00 em R$
212.537,21 em dois anos? Resposta: 8,5% a.m.
24
Dado: √7,0846 = 1,085
06- Determinar o prazo necessário para que uma aplicação no valor de R$ 20.000,00 se
transforme em R$ 35.246,83, à taxa de 12% ao mês, no regime de juros compostos. Resposta: 5
meses.
07- Ricardo fez uma aplicação de R$ 15.000,00 por 15 meses à taxa de 45% a.a., no regime
de juros compostos. Determine o montante recebido, utilizando as convenções linear e
exponencial. Resposta: R$ 24.196,88 pela convenção linear; R$ 23.867,19 pela convenção
exponencial.
08- O rendimento das cadernetas de poupança atingiu no período de abril a agosto de 1989 os
seguintes percentuais: Abril 11,52%; Maio 10,48%; Junho 29,40%; Julho 25,45%; Agosto
29,99%.
a) Determine o percentual de rendimento acumulado nesse período nas cadernetas de
poupança. Resposta: 159,9868%.
b) Determine a taxa média mensal de rendimento das cadernetas de popança nesse período.
Resposta: 21,06% a.m.
09- Em quatro meses sucessivos um fundo de renda fixa rendeu 1,2%, 1,4%, 1,5% e 1,6%. Qual
a taxa de rentabilidade acumulada deste fundo no período? Resposta.: 5,8225%.
14. ESTATÍSTICA BÁSICA
2. Fornecer métodos para inferir conclusões sobre um universo maior a partir das
observações de um fenômeno particular.
• Para inferir conclusões – deve-se fazer observações repetidas sobre um dado fenômeno,
mantendo-se as mesmas condições.
• Grau de Incerteza - Como não é possível controlar todos os fatores que influem a
observação de um fenômeno estatístico há sempre um grau de incerteza na avaliação
dos resultados.
• Teoria da Probabilidade – Estatística é uma teoria sobre a incerteza. Por isso se baseia
inteiramente na Teoria da Probabilidade (de ocorrência de um fenômeno).
• Probabilidade Estatística – são afirmações sobre a possibilidade ou a probabilidade de
ocorrência de um fenômeno, desde que satisfeitas um conjunto de condições teóricas.
• Fenômenos aleatórios – são o objeto de estudo da estatística, e se referem a todos
fenômenos observáveis na natureza.
1.4. Amostragem
• Seleção da Amostra – as amostras devem se escolhidas de modo a poder aplicar a elas
os cálculos de probabilidades.
• Amostra Representativa – é aquela que tem as mesmas características da população de
onde foi retirada
• Amostra Probabilística – É aquela cujo processo de amostragem permite atribuir a cada
elemento da amostra uma probabilidade semelhante à da população.
• Amostragem Aleatória – É aquela em que cada um dos elementos da população tem a
mesma chance de ser selecionado no levantamento dos dados.
• Mediana – Medida de posição central. A mediana é o valor que ocupa a posição central
(meio) da distribuição.
Série de valores com nº impar de termos
Mediana = (n + 1 )/2
Nº de termos 7
Md = 7+1 = 8 / 2 = 4 (mediana é o 4º termo)
Ex: 5, 7, 8, 11, 12, 13, 14 (7 termos) → Md = 11
• Moda – Valor dominante de uma distribuição. Aquele que numa série de valores se
apresenta com a maior frequência. Um conjunto de valores pode apresentar mais de
uma moda: plurimodal.
Ex I: 48, 49, 50, 50, 50, 55, 58, 59, 60 → M = 50
Ex II: 4, 5, 6, 4, 5, 7, 4, 8, 5, 10 → M = 4 e 5 (plurimodal)
• Amplitude Total (Intervalo Total) - É a diferença entre o maior e o menor valor de uma
série.
Ex: 48, 49, 50, 50 50, 55, 58, 59, 60 → A = 60 - 48 = 12
• Desvio Médio – Média aritmética dos afastamentos (ou desvios), tomados em valor
absoluto, entre cada valor e a média aritmética.
∑ 𝑑𝑖 . 𝑓𝑖
𝐷𝑀 =
𝑛
Sendo 𝑑𝑖 = |𝑥𝑖 − 𝑎| 𝑒 𝑎 = 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑎𝑟𝑖𝑡𝑚é𝑡𝑖𝑐𝑎
(48 − 54,4)𝑥2 + (51 − 54,4)𝑥3 + (55 − 54,4)𝑥5 + (58 − 54,4)𝑥4 + (60 − 54,4)𝑥1
𝐷𝑀 =
15
12,8 + 10,2 + 3,0 + 14,4 + 5,6
𝐷𝑀 = = 3,07
15
Utilização: Indica o quanto, em média, os valores se afastam do ponto central (média)
numa distribuição do tipo Curva de Gauss.
• Variância – Considerando-se uma amostra de dados, cada dado isolado pode ter um
desvio (dispersão) em relação à média da amostra. Essa dispersão é a diferença entre o
valor individual e a média da amostra de dados. Para se avaliar o grau de dispersão de
toda a amostra de dados utiliza-se a variância que é a soma dos quadrados dos desvios
dividido pelo tamanho da amostra, menos 1.
∑ (𝑥𝑖 − 𝑎)2 . 𝑓𝑖
𝑉(𝑋) =
𝑛−1
Exemplo.
81,92+34,68+1,8+51,84+31,36
𝑉(𝑋) = 14
= 14,4
σ = + √𝑉 (𝑋 )
2. NOÇÕES DE PROBABILIDADE
Ex.1: Qual a probabilidade de se obter cara (ou coroa) em um único lance de uma moeda?
Ex. 2: Avalie a probabilidade de se obter cara (ao menos uma vez) em dois lances consecutivos.
f: coroa/coroa = 1
3 3
𝑃(𝑠) = =
3+1 4
Para mais lances ...
Uma variável aleatória pode ser discreta (no. discretos de estados ou no. contável de valores)
ou contínua (no. infinito de estados ou no. incontável de valores). Exemplos: o lance de um
dado tem 6 estados possíveis, já uma corrente elétrica que pode assumir qualquer valor entre
5 e 10 ampères, tem um número infinito de estados possíveis.
A escala relativa à freqüência de ocorrência pode ser dividida pelo tamanho da amostra (20
medidas), tornando-se uma escala de probabilidades. Como todos os resultados possíveis do
espaço amostral considerado foram incluídos, a soma das probabilidades deve ser igual a 1:
𝑛 𝑛
∑ 𝑃(𝑋𝑖 ) = ∑ 𝑝𝑖 = 1
𝑖=1 𝑖=1
Este tipo de distribuição fornece a probabilidade de uma va ser menor ou igual a algum valor
predefinido. Ex.: a probabilidade do comprimento do vergalhão de aço ser menor ou igual a 5,99
é 0,5. A função de distribuição de uma va X é definida por: FX(x) = P{X ≤ x}.
Na prática a maioria das variáveis aleatórias se comporta de acordo com um certo no. de
distribuições bastante conhecidas. Funções típicas de distribuições discretas: binomial e
Poisson. Funções típicas de distribuições contínuas: normal (Gaussiana), uniforme, lognormal,
exponencial, Weibull e Gamma.
Valor Esperado: Na prática é útil descrever o comportamento aleatório de um sistema ou
conjunto de dados por um ou mais parâmetros. Estes parâmetros são conhecidos
matematicamente como momentos de uma distribuição. O mais importante deles é o valor
esperado (expectância ou esperança matemática, valor médio ou simplesmente média),
primeiro momento de uma distribuição.
𝑛 𝑛
𝐸(𝑥) = ∑ 𝑥𝑖 𝑝𝑖 … 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 ∑ 𝑝𝑖 = 1
𝑖=1 𝑖=1
Variância: A dispersão dos resultados de uma va X em torno de seu valor esperado é medida
pelo segundo momento central de sua distribuição de probabilidade, o qual é denominado
variância V(X).
𝑛
𝑉(𝑋) = ∑ 𝑥𝑖 2 𝑝𝑖 − 𝐸 2 (𝑋)
𝑖=1
Desvio padrão: σ = + √𝑉 (𝑋 )
𝑉(𝑋) = 5,972 𝑥0,10 + 5,982 𝑥0,15 + 5,992 𝑥0,25 + 6,002 𝑥0,25 + 6,012 𝑥0,10 + 6,022 𝑥0,15
− 5,99552 = 2,248𝑥10−4 𝑚²
𝜎𝑥 = +√𝑉 (𝑋 ) ≈ 1,499𝑥10−2
Estes valores devem ser calculados com certo cuidado para evitar problemas de precisão.
MATEMÁTICA APLICADA À INFORMÁTICA
No final dos anos 1930, Claude Shannon mostrou que com o uso de interruptores (switches)
fechados, para verdadeiro, e abertos, para falso, é possível efetuar operações lógicas
associando o número 1 para 'verdadeiro' e 0 para 'falso'. Esta codificação da informação é
chamada de base binária e é com ela que funcionam os computadores. Ela consiste em utilizar
dois status (representados pelos números 0 e 1) para codificar as informações.
O termo bit (com ‘b’ minúsculo) significa binary digit, ou seja, 0 ou 1 em codificação binária.
Trata-se da menor unidade de informação manipulável por uma máquina digital. É possível
representar fisicamente esta informação binária por um sinal elétrico ou magnético, que, além
de certo patamar, corresponde ao valor 1, por asperezas geométricas em uma superfície e
graças aos bits estáveis, ou seja, componentes eletrônicos que têm dois estados estáveis (um
corresponde ao estado 1 e o outro ao 0).
Com um bit, também é possível obter dois estados: seja 1, seja 0. Graças a 2 bits, é possível
obter quatro estados diferentes (22 = 4):
Existem vários sistemas numéricos, dentre os quais se destacam: o sistema decimal, o binário,
o octal e o hexadecimal.
O sistema decimal é utilizado por nós no dia a dia e é sem dúvida, o mais importante dos
sistemas numéricos. Trata-se de um sistema que possui dez algarismos, com os quais podemos
formar qualquer número através da lei de formação.
Os outros sistemas, em especial o binário e o hexadecimal, são muito importantes nas áreas de
técnicas digitais e informática. No decorrer do estudo perceber-se-á a ligação existente entre
circuitos lógicos e estes sistemas de numeração.
Base
É o número de caracteres diferentes utilizados para compor o sistema.
No sistema binário de numeração existem apenas dois algarismos: 0 e 1. Cada posição digital
representará uma potência de 2.
DECIMAL BINÁRIO
0 0
1 1
2 10
3 11
4 100
5 101
6 110
7 111
8 1000
9 1001
Cada dígito binário recebe a denominação de bit (binary digit), o conjunto de 4 bits é
denominado nibble e o de 8 bits de byte. Temos os múltiplos de bits, como kilobyte,
megabyte.
Bit é a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida. É geralmente
usada na computação e teoria da informação.
Para explicar a conversão vamos utilizar um número decimal qualquer, por exemplo, o número
594. Este número significa:
Daqui por diante, para melhor identificação do número, colocaremos como índice a base do
sistema ao qual o número pertence. Assim sendo, para o exemplo podemos escrever 510 =
1012
Exemplo: Conversão do número 1100102 para sistema decimal.
Utilizando o mesmo processo temos
1100102 = 1𝑥25 +1𝑥24 + 0𝑥23 + 0𝑥22 + 1𝑥21 + 0𝑥20 = 32 + 16 + 0 + 0 + 2 + 0 = 5010
Exercícios:
1 – Converta o número 011102 em decimal.
2 – Converta o número 10102 em decimal.
3 – Converta o número 11001100012 em decimal.
O último quociente será o algarismo mais significativo e ficará colocado à esquerda. Os outros
algarismos seguem-se na ordem até o 1º resto.
∴ 1011112 = 4710
Na prática, o bit menos significativo de um número binário recebe a notação de LSB ( em
inglês: Least Significant Bit) e o mais significativo de MSB ( Most Significant Bit).
Como outro exemplo, vamos transformar o número de 40010 em binário.
Pelo método prático, temos:
Assim sendo, podemos escrever: 1100100002 = 40010
De posse do resultado, pode-se efetuar a conversão inversa para conferir se a operação foi
efetuada corretamente.
Exercícios:
1 – Converta o número 2110 em binário.
2 – Converta o número 55210 em binário.
3 – Converta o número 102910 em binário.
Vamos recordar primeiro como se procede no sistema decimal. Utilizaremos por exemplo o
número 10,5. Aplicando a regra de formação de um número, verificamos o que ele significa:
∴ 101,1012 = 5,62510
Exercícios:
Como exemplo, vamos transformar o número 8,375 em binário. Este número significa:
8+0,375=8,375.
Quando atingirmos o número 1, e a parte do número após a vírgula não for nula, separamos
esta última e reiniciamos o processo:
0,500
x 2
terceiro algarismo ← 1,000 → processo para aqui, pois a parte do número depois da
vírgula é nula.
Assim sendo, podemos escrever: ∴ 0,0112 = 0,37510
Para completarmos a conversão, efetuamos a composição da parte inteira com a parte
fracionária.
∴ 8,37510 = 1000,0112
Exercícios:
1 – Converta o número 4,810 em binário.
2 – Converta o número 3,3810 em binário.
O sistema octal de numeração.
DECIMAL OCTAL
0 0
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 10
9 11
10 12
11 13
12 14
13 15
14 16
15 17
16 20
∴ 1448 = 10010
Exercícios:
1 – Converta o número 778 em decimal.
2 – Converta o número 4768 em decimal.
O processo é análogo à conversão do sistema decimal para binário, somente neste caso,
utilizaremos a divisão por 8, pois sendo o sistema octal, sua base é igual a 8.
Para exemplificar, vamos converter o número 9210 para o sistema octal.
∴ 9210 = 1348
Exercícios:
1 – Converta o número 51210 em octal.
2 – Converta o número 71910 em octal.
Para exemplificar, vamos converter o número 278 em binário. A regra consiste em transformar
cada algarismo diretamente no correspondente em binário, respeitando-se o número padrão
de bits do sistema, sendo para o sistema octal igual a três (23 = 8 → base do sistema octal).
Assim sendo, temos:
2 7
∴ 278 = 101112
↓ 010 ↓ 111
Convém observar que a regra só é válida entre sistemas numéricos de base múltipla de 2𝑁 ,
sendo N um número inteiro.
Exercícios:
1 – Converta o número 348 em binário.
2 – Converta o número 446758 em binário.
Para efetuar esta conversão, vamos aplicar o processo inverso ao utilizado na conversão de
octal para binário. Como exemplo, vamos utilizar o número 1100102 .
110 010
∴ 1100102 = 628
↓ 6 ↓ 2
No caso do último grupo se formar incompleto, adicionamos zeros à esquerda, até completá-lo
com 3 bits.
Exercícios:
1 – Converta o número 101112 em octal.
2 – Converta o número 10001100112 em octal.
O sistema hexadecimal possui 16 algarismos, sendo sua base igual a 16. Os algarismos são
assim enumerados: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E e F.
DECIMAL HEXADECIMAL
0 0
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 A
11 B
12 C
13 D
14 E
15 F
16 10
17 11
18 12
19 13
20 14
A regra de conversão é análoga à de outros sistemas, somente que neste caso, a base é 16.
Como exemplo, vamos utilizar o número 3𝐹16 convertê-lo em decimal.
3𝑥161 + 𝐹𝑥160 =
𝐹16 = 1510 , substituindo temos:
3𝑥161 + 15𝑥160 = 3𝑥16 + 15𝑥1 = 6310
∴ 3𝐹16 = 6310
Exercícios:
1 – Converta o número 1𝐶316 em decimal.
2 – Converta o número 1𝐹𝐶916 em decimal.
Da mesma forma que nos casos anteriores, esta conversão se faz através de divisões
sucessivas pela base do sistema a ser convertido. Para exemplificar transformar o número
100010 em hexadecimal.
Exercícios:
1 – Converta o número 13410 em hexadecimal.
2 – Converta o número 388210 em hexadecimal.
É análoga a conversão do sistema octal pra o sistema binário, somente que, neste caso,
necessita-se de 4 bits para representar cada algarismo hexadecimal.
Como exemplo, vamos converter o número 𝐶1316 para o sistema binário.
𝐶 1 3
→ 𝐶16 = 1210
↓ 1100 ↓ 0001 ↓ 0011
∴ 𝐶1316 = 1100000100112
Exercícios:
1 – Converta o número 6𝐶𝐹916 em binário.
2 – Converta o número 1𝐸𝐷16 em binário.
3 – Converta o número 3𝐴716 em octal.
É análoga à conversão do sistema binário para o octal, somente que neste caso, agrupamos de
4 em 4 bits da direita para esquerda. A título de exemplo, vamos transformar o número
100110002 em hexadecimal.
1001 1000
∴ 100110002 = 9816
↓ 9 ↓ 8
Exercícios:
1 – Converta o número 11000112 em hexadecimal.
2 – Converta o número 110001111000111002 em hexadecimal.
Nas áreas da Eletrônica Digital e dos Microprocessadores, o estudo das operações aritméticas
no sistema binário é muito importante, pois estas serão utilizadas em circuitos aritméticos.
0 0 1 1
+ 0_ +1 +0 +1
0 1 1 10
Exercícios:
1 – Efetue as operações no sistema binário.
a) 110012 + 10112 =
b) 1011012 + 111000112 =
c) 111112 + 1111112 =
d) 1001112 + 11102 + 10112 =
Observamos que para o caso 0-1, o resultado será igual a 1, porém haverá um transporte para
a coluna seguinte que deve ser acumulado no subtraendo e, obviamente, subtraído do
minuendo.
Exercícios:
1 – Efetue as operações no sistema binário.
a) 10102 − 10002 =
b) 100102 − 100012 =
c) 10002 − 1112 =
d) 100102 − 1112 =
0𝑥0 = 0
0𝑥1 = 0
1𝑥0 = 0
1𝑥1 = 0
1100
X 11
1100
+ 1100_
100100
Exercícios:
1 – Efetue as operações no sistema binário.
a) 110102 𝑥 1012 =
b) 1001012 𝑥 10012 =
c) 110102 𝑥 1112 =
NOTA: A divisão de números binários é a mais complexa das operações binárias, pois abrange
operações de multiplicação e subtração. Não vamos abordá-lo neste capítulo, pois não
utilizaremos no estudo de lógica combinacional.
Exercícios
15 – Efetue as operações:
a) 10002 + 10012 =
b) 100012 + 111102 =
c) 1012 + 1001012 =
d) 11102 + 10010112 + 111012 =
e) 1101012 + 10110012 + 11111102 =
16 – Multiplique:
a) 101012 𝑥 112 =
b) 110012 𝑥 1012 =
c) 1101102 𝑥 1112 =
d) 111102 𝑥 1102 =
e) 1001102 𝑥 10102 =
Neste capítulo será fornecida uma introdução ao sistema matemático de análise de funções
lógicas, conhecida como álgebra de Boole. Serão vistos os blocos básicos e suas equivalências.
Histórico
Nos primórdios da eletrônica, todos os problemas eram solucionados por meio de sistemas
analógicos. Com o avanço da tecnologia, os problemas passaram a ser solucionados pela
eletrônica digital.
Com a utilização adequadas dessas portas é possível implementar todas as expressões geradas
pela álgebra de Boole
Álgebra de Boole
● Estado 0 (zero)
● Estado 1 (um)
Em geral, estado zero representa não, falso, aparelho desligado, ausência de tensão, chave
elétrica desligada etc.
O estado um representa sim, verdadeiro, aparelho ligado, presença de tensão, chave ligada
etc.
● E (AND)
● OU (OR)
● NÃO (NOT)
● NÃO E (NAND)
● NÃO OU (NOR)
● OU EXCLUSIVO (XOR)
Após, veremos a correspondência entre expressões, circuitos e tabelas verdade e por último,
veremos a equivalência entre blocos lógicos.
FUNÇÃO E (AND)
Executa a multiplicação (conjunção) booleana de duas ou mais variáveis binárias. Sua
representação algébrica para 2 variáveis é 𝑆 = 𝐴. 𝐵, onde se lê 𝑆 = 𝐴𝑒𝐵.
● 𝑆 = 𝐴&𝐵
● 𝑆 = 𝐴, 𝐵
● 𝑆 =𝐴∧𝐵
Para melhor compreensão, vamos utilizar e analisar o circuito representativo da função E visto
na figura a seguir:
1º) Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B aberta (B=0), não haverá circulação de energia
no circuito, logo a lâmpada fica apagada (S=0): 𝐴 = 0, 𝐵 = 0 ⇒ 𝑆 = 𝐴. 𝐵 = 0
2º) Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B aberta (B=0), não haverá circulação de
energia no circuito, logo a lâmpada fica apagada (S=0): 𝐴 = 1, 𝐵 = 0 ⇒ 𝑆 = 𝐴. 𝐵 = 0
3º) Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B fechada(B=1), não haverá circulação de
energia no circuito, logo a lâmpada fica apagada (S=0): 𝐴 = 0, 𝐵 = 1 ⇒ 𝑆 = 𝐴. 𝐵 = 0
4º) Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B fechada(B=1), haverá circulação de energia
no circuito, logo a lâmpada fica acesa (S=1): 𝐴 = 1, 𝐵 = 1 ⇒ 𝑆 = 𝐴. 𝐵 = 1
A tabela verdade é um mapa onde são colocadas todas as possíveis interpretações (situações),
com seus respectivos resultados para uma expressão booleana qualquer. Como visto no
exemplo anterior, para 2 variáveis booleanas (A e B), há 4 interpretações possíveis. Em geral,
para N variáveis booleanas de entrada, há 2𝑁 interpretações possíveis.
A seguir, iremos apresentar a tabela verdade de uma função E ou AND para 2 variáveis de
entrada.
A B S=A.B
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Como já dissemos, a porta E executa a tabela verdade da função E, ou seja, teremos, a saída no
estado 1 se, e somente se, as entradas forem iguais a 1; nos demais casos, a saída será 0.
Para exemplificar mostraremos uma porta E de 3 variáveis de entrada, sua tabela verdade, e
ainda, sua expressão booleana.
S= A.B.C
A B C S=A.B.C
0 0 0 0
0 0 1 0
0 1 0 0
0 1 1 0
1 0 0 0
1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 1
FUNÇÃO OU (OR)
Executa a soma (disjunção) booleana de duas ou mais variáveis binárias. Sua representação
algébrica para 2 variáveis é 𝑆 = 𝐴 + 𝐵, onde se lê 𝑆 = 𝐴 𝑜𝑢 𝐵.
● 𝑆 = 𝐴|𝐵
● 𝑆 = 𝐴; 𝐵
● 𝑆 =𝐴∨𝐵
Para entendermos melhor a função OU, vamos representá-la através do circuito a seguir e
analisar as situações possíveis.
Situações possíveis:
1º) Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B aberta (B=0), não haverá circulação de energia
no circuito, logo a lâmpada fica apagada (S=0): 𝐴 = 0, 𝐵 = 0 ⇒ 𝑆 = 𝐴 + 𝐵 = 0
2º) Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B aberta (B=0), haverá circulação de energia
no circuito, logo a lâmpada fica acesa (S=1): 𝐴 = 1, 𝐵 = 0 ⇒ 𝑆 = 𝐴 + 𝐵 = 1
3º) Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B fechada(B=1), haverá circulação de energia
no circuito, logo a lâmpada fica acesa (S=1): 𝐴 = 0, 𝐵 = 1 ⇒ 𝑆 = 𝐴 + 𝐵 = 1
4º) Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B fechada(B=1), haverá circulação de energia
no circuito, logo a lâmpada fica acesa (S=1): 𝐴 = 1, 𝐵 = 1 ⇒ 𝑆 = 𝐴 + 𝐵 = 1
Para o caso A=1 e B=1, a soma A+B=1, a princípio estranha, é verdadeira, pois, como veremos
mais a frente, trata-se de uma soma booleana derivada do postulado da adição da álgebra de
Boole.
Notamos que a lâmpada fica acesa quando a chaves A ou B ou ambas estiverem fechadas.
Nesta tabela da verdade, teremos todas as situações possíveis com os respectivos valores que
a função ou assume. A tabela a seguir representa a tabela verdade de uma função OU ou OR
para 2 variáveis de entrada.
A B S=A+B
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
É a porta que executa a função OU, sendo representada, através do símbolo visto a seguir:
Como exemplo, vamos mostrar uma porta OU de 4 variáveis de entrada, sua tabela verdade, e
ainda, sua expressão booleana.
S= A+B+C+D
A B C D S=A+B+C+D
0 0 0 0 0
0 0 0 1 1
0 0 1 0 1
0 0 1 1 1
0 1 0 0 1
0 1 0 1 1
0 1 1 0 1
0 1 1 1 1
1 0 0 0 1
1 0 0 1 1
1 0 1 0 1
1 0 1 1 1
1 1 0 0 1
1 1 0 1 1
1 1 1 0 1
1 1 1 1 1
● 𝑆 = 𝐴′
● 𝑆 =¬𝐴
● 𝑆=Ã
Para entendermos melhor a função NOT, vamos representá-la através do circuito a seguir e
analisar utilizando as mesmas convenções dos casos anteriores.
Situações possíveis:
1º) Quando a chave A está aberta (A=0), passará corrente pela lâmpada e ela acenderá (S=1)
2º) Quando a chave A está fechada (A=1), a lâmpada estará em curto-circuito e não passará
corrente por ela, ficando apagada (S=0)
A porta lógica NÃO, ou inversor, é o circuito que executa a função NÃO. O inversor executa a
tabela verdade da função NÃO, ou seja, se a entrada for 0, a saída será 1; se a entrada for 1, a
saída será 0. Sua representação simbólica é vista a seguir:
Notações alternativas:
𝑆 = (𝐴. 𝐵)
𝑆 = (𝐴. 𝐵)′
𝑆 = ¬(𝐴. 𝐵)
Tabela verdade da função NE ou NAND
A B 𝑆 = 𝐴. 𝐵
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
A porta NÃO E (NE) é o bloco lógico que executa a função NÃO E, ou seja, sua tabela verdade.
Representação:
Como a porta E, a porta NÃO E pode ter duas ou mais entradas, nesse caso, temos uma porta
NÃO E com N entradas e somente uma saída.
A saída será 0 se, e somente se, as N entradas forem iguais a 1; nos demais casos, a saída será
1
Analogamente à função NE, função NOU é a composição da função NÃO com a função OU, ou
seja, a função NOU será o inverso da função OU. É representada da seguinte forma:
Notações alternativas:
𝑆 = (𝐴 + 𝐵)
𝑆 = (𝐴 + 𝐵)′
𝑆 = ¬(𝐴 + 𝐵)
Tabela verdade da função NOU ou NOR
A B 𝑆 =𝐴+𝐵
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
Representação:
Como a porta OU, a porta NÃO OU pode ter duas ou mais entradas. Nesse caso, temos uma
A saída será 1 se, e somente se, as N entradas forem iguais a 0; nos demais casos, a saída
será 0
Todo circuito lógico executa uma expressão booleana, um circuito, por mais complexo que
seja, é composto pela interligação dos blocos lógicos básicos. Veremos, a seguir, como obter as
expressões booleanas geradas por um circuito lógico.
Para mostrar o procedimento, vamos obter a expressão que o circuito abaixo executa.
No circuito (1), a saída 𝑆1 contém o produto 𝐴. 𝐵, já que o bloco é uma porta E, portanto, 𝑆1 =
𝐴. 𝐵. Como 𝑆1 é injetada em uma das entradas da porta OU pertencente à segunda parte do
circuito e na outra entrada está a varável C, a expressão de saída será: 𝑆 = 𝑆1 + 𝐶.
𝑆 = 𝐴. 𝐵 + 𝐶
Exercícios:
Para exemplificar, vamos obter o circuito que executa a expressão 𝑆 = (𝐴 + 𝐵). 𝐶. (𝐵 + 𝐷).
Dentro do primeiro parêntese temos a soma booleana S1=(A+B), portanto o circuito que
executa esse parêntese será uma porta OU. Dentro do segundo parêntese temos a soma
booleana S2=(B+D). Novamente, o circuito que executa esse parêntese será uma porta OU
Portanto, temos: 𝑆 = 𝑆1 . 𝐶 . 𝑆2
Agora temos uma multiplicação booleana e o circuito que a executa é uma porta E
O circuito completo é:
Exercícios
1 - Desenhe o circuito lógico que executa a seguinte expressão booleana S = (A.B.C) + (A+B).C
Uma maneira de se fazer o estudo de uma função booleana é a utilização da tabela verdade,
que, como vimos anteriormente, é um mapa onde se colocam todas as possibilidades possíveis
de uma dada expressão, juntamente com o valor por esta assumido.
Vamos, a seguir, montar o quadro de possibilidades com 4 variáveis de entrada, três colunas
auxiliares, sendo uma para cada membro da expressão, e uma coluna para o resultado final
(S):
A B C D 𝐴. 𝐵. 𝐶 𝐴. 𝐷 𝐴. 𝐵. 𝐷 S
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0 0 0
0 0 1 0 0 0 0 0
0 0 1 1 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0
0 1 0 1 0 0 1 1
0 1 1 0 0 0 0 0
0 1 1 1 0 0 1 1
1 0 0 0 0 1 0 1
1 0 0 1 0 0 0 0
1 0 1 0 1 1 0 1
1 0 1 1 1 0 0 1
1 1 0 0 0 1 0 1
1 1 0 1 0 0 0 0
1 1 1 0 0 1 0 1
1 1 1 1 0 0 0 0
Exercícios
a) 𝐴. 𝐵 ≠ 𝐴. 𝐵
b) 𝐴 + 𝐵 ≠ 𝐴 + 𝐵
c) 𝐴. 𝐵 = 𝐴 + 𝐵
d) 𝐴 + 𝐵 = 𝐴. 𝐵
a) 𝐴. (𝐴 + 𝐵) = 𝐴
b) 𝐴. (𝐵 + 𝐶) = 𝐴. 𝐵 + 𝐴. 𝐶
c) 𝐴 + (𝐵. 𝐶) = (𝐴 + 𝐵). (𝐴 + 𝐶)
Expressões Booleanas Obtidas de Tabelas da Verdade
Este é o caso mais comum em projetos práticos, pois, geralmente, necessitamos representar
situações através de tabelas verdade e a partir destas, obter a expressão booleana e
consequentemente, o circuito lógico.
A B S
0 0 1
0 1 0
1 0 1
1 1 1
Para obter a expressão, basta montar os termos relativos aos casos onde a expressão for
verdadeira e somá-los:
A B S
0 0 1 → 𝐴. 𝐵
0 1 0
1 0 1 → 𝐴. 𝐵
1 1 1 → 𝐴. 𝐵
∴ 𝑆 = 𝐴. 𝐵 + 𝐴. 𝐵 + 𝐴. 𝐵
Notamos que o método permite obter, qualquer que seja a tabela, uma expressão padrão
formada sempre pela soma de produtos. Utilizando conceitos da álgebra de Boole, podemos
simplificar as expressões obtidas e consequentemente os circuitos.
Exercícios:
A B C S
0 0 0 1
0 0 1 0
0 1 0 1
0 1 1 0
1 0 0 0
1 0 1 0
1 1 0 1
1 1 1 1
A B C D S
0 0 0 0 0
0 0 0 1 0
0 0 1 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 1
0 1 0 1 0
0 1 1 0 1
0 1 1 1 0
1 0 0 0 1
1 0 0 1 0
1 0 1 0 0
1 0 1 1 1
1 1 0 0 0
1 1 0 1 0
1 1 1 0 0
1 1 1 1 0
FUNÇÃO OU EXCLUSIVO (EXOR)
A função que ele executa, como o próprio nome diz, consiste em fornecer 1 à saída quando as
variáveis de entrada forem diferentes entre si.
A B 𝑆
0 0 0
0 1 1 → 𝐴. 𝐵
1 0 1 → 𝐴. 𝐵
1 1 0
𝑆 = 𝐴. 𝐵 + 𝐴. 𝐵
Simbologia adotada:
Uma importante observação é que, ao contrário de outros blocos lógicos básicos, o circuito OU
Exclusivo só pode ter 2 variáveis de entrada, fato este devido à sua definição básica.
FUNÇÃO COINCIDÊNCIA
A função que ele executa como o próprio nome diz, é fornecer 1 à saída quando houver uma
coincidência nos valores das variáveis de entrada.
A B 𝑆
0 0 1 → 𝐴. 𝐵
0 1 0
1 0 0
1 1 1 → 𝐴. 𝐵
Simbologia adotada:
Se compararmos a tabela verdade dos blocos OU Exclusivo e Coincidência, iremos concluir que
estes blocos são complementares, ou seja, teremos a saída de um, invertida em relação à saída
do outro. Assim sendo, podemos escrever:
𝐴⊕𝐵 = 𝐴⊙𝐵
Da mesma forma que o OU Exclusivo, o bloco Coincidência é definido apenas para 2 variáveis
de entrada.
Exercícios
1- A partir dos sinais aplicados às entradas da porta da figura abaixo, desenhe a forma de
onda na saída S.
Qualquer bloco lógico básico pode ser obtido utilizando outro bloco qualquer e inversores, por
exemplo, inversores podem ser obtidos a partir de portas NAND e NOR. Veremos a seguir
essas equivalências entre determinados blocos.
A B 𝑆 = 𝐴. 𝐵
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Podemos notar que no caso de A=0 e B=0, a saída assume valor 1, e no caso A=1 e B=1, a saída
assume valor 0. Interligar as entradas de uma porta NAND, obtém-se um inversor.
A B 𝑆=𝐴
0 0 1
1 1 0
Analogamente ao caso anterior, vamos analisar a tabela da verdade de uma porta NOU:
A B 𝑆 =𝐴+𝐵
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
A B 𝑆=𝐴
0 0 1
1 1 0
● Porta NOU:
A B 𝑆 =𝐴+𝐵
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
● Porta E e inversores
A B 𝐴 𝐵 S
0 0 1 1 1
0 1 1 0 0
1 0 0 1 0
1 1 0 0 0
De maneira similar, a equivalência entre os blocos mostrados a seguir pode ser verificada.
Exercício:
1 - Prove, usando tabela verdade, que os seguintes blocos lógicos são equivalentes.
Uma variável booleana é representada por letra e pode assumir apenas dois valores (0 ou 1).
Denominamos expressão booleana à expressão matemática envolvendo constantes e/ou
variáveis booleanas e seu resultado assume apenas dois valores (0 ou 1).
Postulados
● Postulado da Complementação
1º) Se 𝐴 = 0 → 𝐴 = 1
2º) Se 𝐴 = 1 → 𝐴 = 0
𝐴=𝐴
Se 𝐴 = 0 então 𝐴 = 1 e se 𝐴 = 1 → 𝐴 = 0
Se 𝐴 = 1 então 𝐴 = 0 e se 𝐴 = 0 → 𝐴 = 1
● Postulado da Adição
1º) 0 + 0 = 0
2º) 0 + 1 = 1
3º) 1 + 0 = 1
4°) 1 + 1 = 1
𝐴+0=𝐴
𝐴+1=1
𝐴+𝐴 =𝐴
𝐴+𝐴 =1
● Postulado da Multiplicação
1º) 0 . 0 = 0
2º) 0 . 1 = 0
3º) 1 . 0 = 0
4°) 1 . 1 = 1
Propriedades
● Propriedade Comutativa
Adição: 𝐴 + 𝐵 = 𝐵 + 𝐴
Multiplicação: 𝐴. 𝐵 = 𝐵. 𝐴
● Propriedade Associativa
Adição: 𝐴 + (𝐵 + 𝐶) = (𝐴 + 𝐵) + 𝐶 = 𝐴 + 𝐵 + 𝐶
● Propriedade Distributiva
𝐴. (𝐵 + 𝐶) = 𝐴. 𝐵 + 𝐴. 𝐶
Pode-se verificar através da tabela verdade.
Teoremas de De Morgan
● 1º Teorema de De Morgan
𝐴. 𝐵 = 𝐴 + 𝐵
𝐴. 𝐵. 𝐶. … . 𝑁 = 𝐴 + 𝐵 + 𝐶 + … + 𝑁
● 2º Teorema de De Morgan
𝐴 + 𝐵 = 𝐴 .𝐵
𝐴 + 𝐵 + 𝐶 + … + 𝑁 = 𝐴. 𝐵. 𝐶 . … . 𝑁
Identidades Auxiliares
● 𝐴 + 𝐴. 𝐵 = 𝐴
Vamos agora provar esta identidade:
𝐴. (1 + 𝐵) = 𝐴
𝐴. 1 = 𝐴
𝐴=𝐴
● (𝐴 + 𝐵). (𝐴 + 𝐶) = 𝐴 + 𝐵. 𝐶
Vamos agora provar esta identidade:
(𝐴 + 𝐵). (𝐴 + 𝐶)
𝐴. 𝐴 + 𝐴. 𝐶 + 𝐵. 𝐴 + 𝐵. 𝐶 → 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑟𝑖𝑒𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑡𝑖𝑣𝑎
𝐴 + 𝐴. 𝐶 + 𝐴. 𝐵 + 𝐵. 𝐶 → 𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴. 𝐴 = 𝐴
𝐴. (1 + 𝐶 + 𝐵) + 𝐵. 𝐶 → 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑟𝑖𝑒𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑡𝑖𝑣𝑎
𝐴. 1 + 𝐵. 𝐶 → 𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 1. 𝑋 = 1 𝑒 𝐴. 1 = 𝐴
∴ (𝐴 + 𝐵). (𝐴 + 𝐶) = 𝐴 + 𝐵. 𝐶
● 𝐴 + 𝐴𝐵 = 𝐴 + 𝐵
Vamos agora provar esta identidade:
𝐴 + 𝐴𝐵 = 𝐴 + 𝐴. 𝐵 → 𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑋 = 𝑋
𝐴. ( 𝐴. 𝐵) → 2º 𝑇𝑒𝑜𝑟𝑒𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝐷𝑒 𝑀𝑜𝑟𝑔𝑎𝑛 𝑋 + 𝑌 = 𝑋 . 𝑌
𝐴. ( 𝐴 + 𝐵) → 1º 𝑇𝑒𝑜𝑟𝑒𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝐷𝑒 𝑀𝑜𝑟𝑔𝑎𝑛 𝑋. 𝑌 = 𝑋 + 𝑌
𝐴. 𝐵
QUADRO RESUMO
POSTULADOS
𝐴=0→𝐴=1 0+0=0 0 .0 = 0
𝐴=1→𝐴=0 0+1=1 0 .1 = 0
1+0=1 1 .0 = 0
1+1=1 1 .1 = 1
IDENTIDADES
𝐴+0=𝐴 𝐴 .0 = 0
𝐴=𝐴 𝐴+1 = 1 𝐴 .1 = 𝐴
𝐴+𝐴 =𝐴 𝐴 .𝐴 = 𝐴
𝐴+𝐴 =1 𝐴 .𝐴 = 0
PROPRIEDADES
Comutativa: 𝐴+𝐵 =𝐵+𝐴
𝐴. 𝐵 = 𝐵. 𝐴
Associativa: 𝐴 + (𝐵 + 𝐶) = (𝐴 + 𝐵) + 𝐶 = 𝐴 + 𝐵 + 𝐶
Distributiva: 𝐴. (𝐵 + 𝐶) = 𝐴. 𝐵 + 𝐴. 𝐶
TEOREMAS DE MORGAN
𝐴. 𝐵 = 𝐴 + 𝐵
𝐴 + 𝐵 = 𝐴 .𝐵
IDENTIDADES AUXILIARES
𝐴 + 𝐴. 𝐵 = 𝐴
(𝐴 + 𝐵). (𝐴 + 𝐶) = 𝐴 + 𝐵. 𝐶
𝐴 + 𝐴𝐵 = 𝐴 + 𝐵
● Fatoração;
● Mapas de Veitch-Karnaugh.
Exemplo 1: 𝑆 = 𝐴. 𝐵. 𝐶 + 𝐴. 𝐶 + 𝐴. 𝐵
= 𝐴. (1) = 𝐴 𝑋+𝑋 = 1
∴𝑆=𝐴
Essa expressão mostra a importância da simplificação de expressões e consequentemente
minimização do circuito, sendo resultado final igual ao da variável A.
Exercícios:
1- Simplifique as expressões
a. 𝑆 = 𝐴. 𝐵. 𝐶 + 𝐴. 𝐵. 𝐶+𝐴. 𝐵. 𝐶
𝑆 = 𝐴. 𝐶. (𝐵 + 𝐵) + 𝐴. 𝐵. 𝐶
𝑆 = 𝐴. 𝐶 + 𝐴. 𝐵. 𝐶
b. 𝑆 = 𝐴. 𝐵 + 𝐴. 𝐵
𝑆 = 𝐴. (𝐵 + 𝐵)
𝑆 = 𝐴. 1
𝑆=𝐴
c. 𝑆 = 𝐵 + 𝐵. 𝐶
𝑆 = 𝐵 + 𝐵. 𝐶
𝑆 = 𝐵. ( 𝐵. 𝐶)
𝑆 = 𝐵. ( 𝐵 + 𝐶)
𝑆 = 𝐵. 𝐵 + 𝐵. 𝐶
𝑆 = 𝐵. 𝐶
𝑆 =𝐵+𝐶
d. 𝑆 = 𝐴. 𝐵. 𝐶 + 𝐴. 𝐵. 𝐶 + 𝐴. 𝐵. 𝐶 + 𝐴. 𝐵. 𝐶 + 𝐴. 𝐵. 𝐶
𝑆 = 𝐴. 𝐵. 𝐶 + 𝐴. 𝐵. (𝐶 + 𝐶) + 𝐴. 𝐶. (𝐵 + 𝐵)
𝑆 = 𝐴. 𝐵. 𝐶 + 𝐴. 𝐵 + 𝐴. 𝐶
𝑆 = 𝐴. (𝐵 + 𝐵. 𝐶) + 𝐴. 𝐶 → 𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴 + 𝐴𝐵 = 𝐴 + 𝐵
𝑆 = 𝐴. (𝐵 + 𝐶) + 𝐴. 𝐶
𝑆 = 𝐴. 𝐵 + 𝐴. 𝐶 + 𝐴. 𝐶
𝑆 = 𝐴. 𝐵 + 𝐶. (𝐴 + 𝐴)
𝑆 = 𝐴. 𝐵 + 𝐶
e. 𝑆 = (𝐴 + 𝐵 + 𝐶). (𝐴 + 𝐵 + 𝐶)
𝑆 = 𝐴. 𝐴 + 𝐴. 𝐵 + 𝐴. 𝐶 + 𝐵. 𝐴 + 𝐵. 𝐵 + 𝐵. 𝐶 + 𝐶. 𝐴 + 𝐶. 𝐵 + 𝐶. 𝐶
𝑆 = 𝐴. 𝐵 + 𝐴. 𝐶 + 𝐵. 𝐴 + 𝐵. 𝐶 + 𝐶. 𝐴 + 𝐶. 𝐵 + 𝐶
𝑆 = 𝐴. 𝐵 + 𝐵. 𝐴 + 𝐶. (𝐴 + 𝐵 + 𝐴 + 𝐵 + 1)
𝑆 = 𝐴. 𝐵 + 𝐴. 𝐵 + 𝐶. (1)
𝑆 = 𝐴. 𝐵 + 𝐴. 𝐵 + 𝐶