✓ Geografia

✓ Apostila 2
✓ Frente 2
✓ Região Nordeste
Identifique os estados da Região Nordeste

1. Maranhão
______________________
2. Piauí
______________________
3. Ceará
______________________
4. Rio Grande do Norte
______________________
5. Paraíba
______________________
6. Pernambuco
______________________
7. Alagoas
______________________
8. Sergipe
______________________
9. Bahia
______________________

2
ÁREA DE ATUAÇÃO DA SUDENE

3
 SUDENE
Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste

Industrialização

Principal complexo industrial

Bahia
✓Pólo petroquímico de Camaçari
✓Distrito industrial de Aratu

4
5
 Subregiões Nordestinas ou Regiões Geoeconômicas
➢Zona da Mata
✓ condições ecológicas favoráveis ao plantio de cana
✓ solo fértil de massapê: 500 anos de cana
✓ clima tropical úmido com curta estiagem
✓ latifúndio monocultor canavieiro
✓ agroindústria sucro-alcooleira
✓ seis capitais estaduais
✓ cacau no sul da Bahia
✓ maior concentração demográfica e industrial
✓ maior dinamismo econômico

6
POR QUÊ A ZONA DA MATA É A SUBREGIÃO DE
MAIOR DINAMISMO ECONÔMICO DA REGIÃO
NORDESTE?
✓ É A REGIÃO:
• MAIS POPULOSA
• MAIS URBANIZADA
• MAIS INDUSTRIALIZADA
✓ TEM APRESENTADO CRESCIMENTO ECONÔMICO
DEVIDO A INVESTIMENTOS NOS SETORES:
• PORTUÁRIO
• HOTELEIRO
• USINAS SUCRO-ALCOOLEIRAS
• COMÉRCIO E SERVIÇOS URBANOS
• REFINARIAS DE PETRÓLEO

7
 ONDINA - SALVADOR - BA
Fonte: INMET - Normal Climatológica do Brasil 1981-2010
480 32
420 28
360 24
300 20
240 16
180 12
120 8
60 4
- 0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
precipitações (mm) temperatura (°C)
✓ Total de chuvas do ano: 1871 mm
✓ Temperatura média anual: 25,6 °C
✓ Clima: tropical litorâneo úmido
8
 Subregiões Nordestinas ou Regiões Geoeconômicas
➢ Agreste
✓ área de transição ecológica entre o litoral úmido e o
interior seco
✓ policultura alimentar realizada em pequenas e médias
propriedades agrícolas
✓ tradicional produtor de alimentos para a Zona da Mata
✓ gado leiteiro/de corte
✓ centros comerciais (cidades-feira): Arapiraca (AL), Feira de
Santana (BA), Caruaru (PE), Campina Grande (PB)

9
 Subregiões Nordestinas ou Regiões Geoeconômicas
➢ Sertão
✓ também chamado de Polígono das secas
✓ clima semi-árido (precipitações abaixo de 800 mm)
✓ chuvas irregulares com estiagem prolongada
✓ domínio morfoclimático da caatinga
✓ vegetação xerófila (arbustos de folhas pequenas caducas e
cactos)
✓ déficit hídrico: rios temporários
✓ latifúndio algodoeiro-pecuarista
✓ fruticultura irrigada do agronegócio (Juazeiro-Petrolina)
10
 PAULO AFONSO – BA
Fonte: INMET – Normal Climatológica do Brasil 1981-2010
480,0 32,00
420,0 28,00
360,0 24,00
300,0 20,00
240,0 16,00
180,0 12,00
120,0 8,00
60,0 4,00
0,0 0,00
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
precipitações (mm) temperatura (°C)
✓ Total de chuvas do ano: 513 mm
✓ Temperatura média anual: 26,2 °C
✓ Clima: semiárido
11
 Descarga Fluvial

✓Rio temporário, que atravessa o sertão nordestino, de clima

semi-árido.
12
Domínio morfoclimático ou paisagem da Caatinga no Sertão

13
14
 Subregiões Nordestinas ou Regiões Geoeconômicas
➢ Meio-Norte
✓ área de transição ecológica entre o interior e a
Amazônia
✓ mata dos cocais (babaçu, carnaúba e buritis)
✓ extrativismo vegetal da árvore da providência
(carnaúba)
✓ pecuária extensiva
✓ avanço da cultura de soja (MAPITOBA)

15
 MA
PI
TO
BA

16
✓ O interior nordestino é considerado como o lugar da
seca, da terra inóspita e da miséria.
✓ Porém, surge, nesta sub-região, em áreas de cerrado,
uma área que, no cenário brasileiro atual, está sendo
apresentada como uma das maiores potências do
agronegócio.
✓ Nesta área, ocorreu nos últimos 25 anos, a expansão
da fronteira agrícola, já sendo responsável por 10% da
produção brasileira de soja.
✓ Esta nova região produtiva é denominada MAPITOBA.

17
Mata dos Cocais no Meio Norte

babaçú

18
Mata dos Cocais no Meio Norte

19
 Mata dos Cocais no Meio Norte

carnaúba

Carnaúba: Árvore da Providência

✓ Tudo dela se aproveita: do côco se extrai excelente
óleo, das folhas se faz cera e cordas, as raízes são
medicamentosas, a madeira é de excelente qualidade
para construção de casas.
✓ O extrativismo da carnaúba gera renda a muitas
famílias. 20
21
➢ Bacia do São Francisco
✓ O Rio São Francisco, com 2.700 quilômetros de
extensão, nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais,
a mais de 1.000 metros de altitude, e deságua no
Oceano Atlântico, marcando a divisa dos estados de
Alagoas e Sergipe.
✓ Por ser um rio de planalto, seu curso apresenta várias
quedas-d’água, muitas delas aproveitadas para a
produção de energia elétrica. Ao longo de seu curso
estão instaladas as usinas hidrelétricas de Paulo Afonso,
Itaparica, Sobradinho e Xingó.
✓ O Rio São Francisco apresenta um longo trecho
encaixado na Depressão Sertaneja, sem quedas d’água,
sendo então navegável da cidade de Pirapora (MG) até
Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), onde serve como divisa
dessas duas cidades.
22
➢ Bacia do São Francisco
✓ O Rio São Francisco tem sido secularmente alterado pela
ação humana. Além da poluição de suas águas por
resíduos industriais, domésticos e de garimpo, o
desmatamento de suas margens tem causado o seu
assoreamento.
✓ Apelidos do rio São Francisco:
• “Rio da unidade nacional”, ou da “Integração
Nacional” por ligar Minas Gerais ao Nordeste;
• “Rio dos currais”, pela sua importância na criação de
gado no período colonial.
• “Rio Nilo Brasileiro”, pois assim como o rio Nilo que
atravessa o deserto do Saara e mesmo assim nunca
seca, o rio São Francisco atravessa o semi-árido e
também não seca.
• “Velho Chico”, assim denominado carinhosamente
pelos moradores do seu vale. 23
Tipos de Chuva

Planalto
da Borborema
800 a 1000 m
de altitude

Chuva orográfica
Chuva de relevo

24
 Chuva orográfica ou Chuva de relevo

sotavento

✓ O planalto da Borborema barra os ventos alísios de sudeste

(úmidos), retendo a umidade na escarpa de barlavento,
produzindo chuvas orográficas.
✓ Os ventos que chegam no sertão já perderam a umidade.
✓ Este é um dos fatores da semiaridez do interior do nordeste.
✓ O planalto da Borborema é um exemplo da interferência do relevo
no clima e embora no Brasil as altitudes sejam modestas, o relevo
serrano do litoral barra uma parte da umidade. 25
Polígono das Secas
✓ A área de 950 mil km2 que
abrange mais da metade da
Região Nordeste e parte do
território de Minas Gerais é
denominada de Polígono
das Secas.
✓ Nessa área conjugam-se:
• longos períodos de seca.
• as piores condições de
vida.
• e os mais baixos Índices
de Desenvolvimento
Humano (IDH).

26
Considerando essas características, apresente e explique
a) dois elementos do meio físico que caracterizam o
Polígono das Secas.
• A baixa umidade atmosférica, embora a
proximidade do mar e a latitude favoreçam a
formação das massas de ar úmidas;
• A baixa precipitação, com índices inferiores a 750
mm anuais;
• O relevo que dificulta a entrada das massas de ar
do tipo Tropical Atlântica (Planalto da
Borborema);
• A vegetação de caatinga, arbustiva e resistente
aos longos períodos de seca, como as cactáceas;
• A hidrografia marcada por rios intermitentes.

27
Considerando essas características, apresente e explique
b) dois fatores socioeconômicos que se relacionam com a
problemática da seca.
• Alta concentração fundiária desde o período da
colonização, agravando-se no início do século XX,
quando foi criada a Inspetoria Federal de Obras
Contra as Secas (IFOCS), posteriormente
transformada em Departamento Nacional de Obras
Contra as Secas (DNOCS), e exclusão e expulsão dos
trabalhadores rurais.
• A "indústria da seca", a construção de açudes para
captar água visando beneficiar os grandes
latifundiários, pelos incentivos e pelas verbas
federais.
• A economia agroexportadora e a disseminação da
pobreza pela implantação de polos industriais
voltados para os mercados extra-regionais. 28
(DDR 2014) Leia o texto abaixo:
“O Governo Federal criou o Departamento Nacional de Obras
contra a seca (DNOCS) para atuar no combate à seca. Este
órgão federal implementou uma política hidráulica baseada na
construção de açudes e barragens para retenção de águas
pluviais, poços e estradas, obras que funcionaram como meios
de valorização das grandes propriedades, onde em geral foram
construídas. As obras e frentes de trabalho geraram fantásticas
oportunidades para a corrupção e a manutenção do poder
político coronelístico. Manipuladas pelos governadores e
prefeitos, as verbas destinadas às obras engordaram o
patrimônio de particulares e compravam votos para a eleição
dos poderosos locais. No rastro dos escândalos, sobravam
açudes inacabados, barragens fantasmas, hospitais imaginários
e estradas ilusórias.”
Extraído de: MAGNOLI, D. Projeto de Ensino de Geografia. SP,
Moderna, 2004, página 348.
29
O Texto se refere a um conjunto de procedimentos políticos e
econômicos que, ao longo das últimas décadas, não resolveram o
problema do acesso à água por parte dos moradores pobres do
Sertão, que são mantidos na pobreza, apesar de recursos federais
terem sido investidos nas obras citadas. Essa situação dramática,
que mostra o sertanejo submetido ao mandonismo dos
latifundiários, é tradicionalmente conhecida como
A. Mortalidade infantil.
B. Polígono das Secas.
C. Guerra de Canudos.
D. Reforma Agrária.
E. Indústria da Seca.

30
ÓRGÃOS FEDERAIS DE PLANEJAMENTO REGIONAL

✓ SUDENE – Superintendência de Desenvolvimento

do Nordeste
✓ DNOCS – Departamento Nacional de Obras
Contra as Secas
✓ CODEVASF – Companhia do Desenvolvimento do
Vale do São Francisco
✓ CHESF – Centrais Hidrelétricas do São Francisco
✓ Banco do Nordeste
✓ FINOR (Fundo de Investimentos do Nordeste)
SUDENE
✓ Objetivo principal:
• Diminuir a desigualdade sócio-econômica
verificada entre as regiões brasileiras.
• O Nordeste apresentava e apresenta ainda os
piores indicadores sócio-econômicos.

✓ Estratégias iniciais:
• Incentivos fiscais
• Investimentos industriais
• Reforma agrária na Zona da Mata
• Modernização da agropecuária do semiárido
• Incorporação produtiva da fronteira agrícola
maranhense
32
SUDENE
➢ O que foi feito:
✓ FINOR (Fundo de Investimentos do Nordeste)
✓ Incentivos fiscais e financiamentos para implantação
de grandes grupos industriais no Nordeste:
• Transnacionais: Nestle, Gessy Lever e Alcoa.
• Nacionais: Votorantim, Gerdau, Samello,
Grendene, Vicunha, Brahma, Antarctica, Azulejos
Eliane, CVRD, Pólo de Alumínio no Maranhão,
Pólo Petroquímico de Camaçari BA, Distrito
Industrial de Aratu BA, Distrito industrial de Cabo
e Jaboatão PE, Complexo Industrial de Pecém-CE,
Complexo Industrial de Suape-PE, Turismo:
empreendimentos hoteleiros, Pólo de fruticultura
irrigada de Juazeiro-Petrolina. 33
SUDENE
➢ O que foi feito:
✓ Projetos de infraestrutura:
• companhias telefônicas
• empresas elétricas
• saneamento
• abastecimento de água

34
 Características sócio-econômicas do Nordeste

A região Nordeste apresenta o menor índice de urbanização

entre todas as regiões brasileiras.

35
 Características sócio-econômicas do Nordeste

➢ A região Nordeste apresenta a maior taxa de analfabetismo entre

todas as regiões brasileiras.
✓ Dificuldades econômicas:
• baixa escolaridade →desemprego
• mão de obra sem qualificação → dificuldade de atrair indústrias
36
 Características sócio-econômicas do Nordeste

A região Nordeste apresenta a maior taxa de mortalidade

infantil entre todas as regiões brasileiras.

37
Características sócio-econômicas do Nordeste

A região Nordeste apresenta a maior taxa de pobreza

entre todas as regiões brasileiras.

38
Características sócio-econômicas do Nordeste

A região Nordeste apresenta o menor

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
entre todas as regiões brasileiras.
39
40
Compare as condições sócio-econômicas da
região Nordeste com as demais regiões.
➢ O Nordeste apresenta os piores indicadores
sócio-econômicos:
• Maior população rural
• Maior mortalidade infantil
• Maior analfabetismo
• Menor índice de renda
• Maior índice de pobreza
• Pior IDH
41
✓ Portanto, a região Nordeste precisa de
mais investimentos públicos e privados,
precisa de uma maior atenção do poder
público para se estabelecer políticas de
desenvolvimento que diminua essa
desigualdade regional.

42
43
Fruticultura Irrigada – Pólo Juazeiro / Petrolina

44
45
 Transposição de águas do Rio São Francisco
Essa obra, dentro da tradição da engenharia hidráulica que nunca
resolveu os problemas da seca, é mais uma que consome grande
quantidade de dinheiro público, está atrasada, com vários
trechos paralisados ou abandonados. Envolve duas grandes
polêmicas:
✓ Polêmica Ambiental: o rio São Francisco está muito assoreado
devido ao processo erosivo causado pelo desmatamento da
mata galeria em suas margens. Ele terá água suficiente para
abastecer outras bacias hidrográficas? Os técnicos do
governo dizem que sim, pois apenas 4% da vazão mínima do
rio será desviada. Aziz Ab’Saber, grande geógrafo brasileiro,
dizia que não, pois o rio não tem volume de água suficiente.
✓ Polêmica sócio-econômica: depois de pronta, quem
realmente terá acesso à água? Será o sertanejo pobre ou as
empresas do agronegócio capitalizado que produzem para
exportação?
46
 Transposição de águas do Rio São Francisco

O primeiro curso da Transposição de águas do rio São Francisco ficou

pronto e foi inaugurado, com a água sendo lançada pela Estação de
Bombeamento de Floresta (PE) até Monteiro (PB), no Eixo Leste, num
percurso de 217 km. A foto da esquerda mostra a água chegando ao
leito do rio Paraíba, antes seco. Mas a foto ao lado direito mostra a
obra parada no canal do Eixo Norte de transposição na cidade de
Salgueiro (PE), trecho de responsabilidade da construtora Mendes
Júnior, envolvida nas investigações da Lava Jato. 47
 Migrações de nordestinos
Intraregionais
✓ Transumância
▪ Sertão ou Agreste → Zona da Mata (corumbás)
▪ Nordeste → SP: corte de cana

Extraregional
✓ Nordeste: região de repulsão populacional
▪ Fluxo migratório do ciclo da borracha
▪ Fluxo migratório para o Centro-Oeste
▪ Fluxo migratório para o Sudeste
Identifique os fluxos migratórios de nordestinos para outras
regiões brasileiras:

Fluxo da borracha 1870-1920

1. ______________________________________________
Fluxo para o Centro-Oeste (Brasília) 1956-1961
2. ______________________________________________
Fluxo para o Sudeste (Industrialização) Décadas de
3. ______________________________________________
1960-1980
Em função das diferentes características que apresenta, a região
Nordeste encontra-se dividida em subregiões. Identifique-as de
acordo com o mapa abaixo.

Meio Norte
1. ______________________________
1
Sertão
2. ______________________________
2 3 Agreste
3. ______________________________

4 Zona da Mata
4. ______________________________
Em função das diferentes características que apresenta, a região
Nordeste encontra-se dividida em subregiões. Apresente
características de cada subregião de acordo com o mapa abaixo.

Transição ecológica;
Meio Norte:___________________________
extrativismo vegetal; Mapitoba
_____________________________________
Clima semiárido; caatinga;
Sertão:_______________________________
Sertão
Latifúndio pecuarista; fruticultura irrigada
_____________________________________
Transição ecológica;
Agreste: ______________________________

Policultura alimentar; cidades-feira.

_____________________________________

Subregião mais dinâmica

Zona da Mata__________________________

Latifúndio monocultor canavieiro

_____________________________________
Solo de massapê, 6 capitais estaduais
LENÇÓIS MARANHENSES
Leia o fragmento abaixo.
“Paraíso escondido no Nordeste do Brasil, os Lençóis Maranhenses
são um dos principais destinos turísticos do Maranhão. Criado em
1981, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses – com área total
de mil hectares – integra a Rota das Emoções. As dunas – comuns
nessa região do país – são formadas pela força dos ventos, que
criam uma paisagem única e alteram constantemente sua
aparência. Nesse ‘deserto gigante’ é possível encontrar lagoas
formadas pelo acúmulo de água das chuvas do primeiro semestre.
(...) Até o mês de setembro, os visitantes podem contemplar dunas
e se banhar nas lagoas formadas pela combinação da água das
chuvas e da elevação dos lençóis freáticos. No auge da estação de
seca no Maranhão – no segundo semestre –, as lagoas ficam muito
baixas, o que prejudica o banho”.
http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2015/07/lencois-
maranhenses-ma-quando-ir-como-chegar-o-que-visitar.html.
Lençóis Maranhenses, MA: quando ir, como chegar, o que visitar.
→Quanto aos Lençóis Maranhenses, cite qual o clima da região e
explique como esse contribui para a formação, ao mesmo tempo,
de dunas transportadas pelos ventos e de lagoas entre essas
dunas.

✓ A porção do litoral onde está localizado os Lençóis

Maranhenses tem clima tropical.
✓ A região é repleta de dunas (fixas e móveis), cujo processo de
acumulação de areia e movimentação é conduzido pela ação
do vento.
✓ No verão chuvoso, as lagoas ganham maior volume de água.
✓ No inverno seco, as lagoas perdem água e algumas secam.
→Apresente dois recursos energéticos passíveis de serem
explorados nessa região dos Lençóis Maranhenses.

Entre os recursos energéticos com grande potencialidade na

região, podemos citar:
✓ a energia eólica devido à elevada velocidade e frequência dos
ventos
✓ a energia solar em decorrência de acentuada insolação.
✓ a energia maré motriz também tem potencialidade no
Maranhão devido à expressiva diferença entre maré alta e
baixa em vários pontos do litoral.
A Região Nordeste se destaca em termos energéticos no Brasil. Cite fontes
energéticas que tem bom potencial de aproveitamento nesta região
brasileira. Justifique.
✓ eólica, pois os ventos são muito abundantes no litoral do Ceará e do
Rio Grande do Norte, e apresentam desempenho superior à média do
Brasil (velocidade e constância).
✓ solar, devido a essa região receber uma grande quantidade de
radiação solar durante todo o ano, principalmente no Sertão.
✓ maremotriz, pois a região nordestina apresenta as mais altas
diferenças de marés, prea-mar (maré alta) e baixa-mar (maré baixa).
✓ hidráulica, com ótimo potencial já bem aproveitado no rio São
Francisco (usinas hidrelétricas).
✓ biomassa:
• cana de açúcar: a partir da queima do bagaço desse vegetal que é
muito cultivado em plantações na Zona da Mata de vários estados
nordestinos para produção de biocombustíveis (etanol).
• soja e mamona: com grande produção na Bahia e outros estados
nordestinos, são utilizados para produzir biocombustíveis
(biodiesel). 56
 Fim da aula!
Todos felizes pois desenvolveram
competências e habilidades! Parabéns!

57